Miguel Relvas demite-se do Conselho Leonino

  • ECO
  • 18 Maio 2018

O antigo ministro fala numa situação que "não é mais suportável" e apresentou a demissão do Conselho Leonino a Jaime Marta Soares, avançou a TSF.

Miguel Relvas demitiu-se do Conselho Leonino, avançou a TSF esta sexta-feira. O pedido foi remetido ao presidente da mesa da assembleia-geral do Sporting, Jaime Marta Soares, também ele demissionário.

Na carta de demissão, o ex-ministro aponta para a “instabilidade que hoje se verifica em torno do Sporting” e que “não é mais suportável”. “É precisamente no sentido de contribuir, simbolicamente, para uma clarificação que promova a estabilidade e a normalidade desportiva e institucional que venho por este meio apresentar a vossa excelência o meu pedido de demissão do Conselho Leonino”, lê-se na carta a que a TSF teve acesso.

O antigo ministro acrescenta ainda que vai estar “sempre disponível” para ajudar o Sporting, numa altura em que o clube enfrenta uma crise sem precedentes.

Depois das polémicas que envolveram o presidente do clube e do ataque levado a cabo contra jogadores e equipa técnica, na Academia do Sporting em Alcochete, Álvaro Sobrinho, que é o segundo maior acionista do Sporting, pediu a demissão do presidente. Bruno de Carvalho rejeitou a demissão na quinta-feira.

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Da Nos à Telepizza. Quais são os patrocinadores do Sporting?

Em nove meses, o Sporting contabilizou 9,6 milhões de euros com patrocínios e publicidade. São mais de 40 as marcas que suportam o clube, mas a crise dos leões pode fazer este número emagrecer.

Da Nos à Telepizza, são mais de quatro dezenas as empresas que patrocinam o Sporting. Nos primeiros nove meses do ano fiscal (de julho de 2017 a março de 2018), o clube contabilizou 9,6 milhões de euros com este tipo de apoios e com publicidade, o que representa um aumento homólogo de quase 1,3 milhões de euros. As contas foram apresentadas esta sexta-feira.

No âmbito da operação Cash Ball e na sequência do episódio de violência de terça-feira, os verdes e brancos estão agora a atravessar uma fase difícil. O especialista em marketing desportivo e diretor do IPMA, Daniel Sá, prevê mesmo que, nas próximas semanas, sejam várias as marcas que decidam afastar-se dos leões e retirar os seus apoios.

Esta quarta-feira, o jornal O Jogo adiantou que a Nos (a principal patrocinadora dos leões) estava a estudar a rescisão dos contratos mantidos com o clube liderado por Bruno de Carvalho. A gigante acabou por desmentir a notícia, mantendo o acordo milionário. O patrocínio foi fechado, juntamente com a PPTV, em 2015, e abrange a transmissão e distribuição do canal do Sporting, bem como a gestão da publicidade no estádio de Alvalade.

Diferente decisão tomou, esta sexta-feira, a exportadora de bens alimentares Grupovarius, que escolheu “desencadear os mecanismos legais de forma a desvincular-se” dos leões. A parceira tecnológica do clube, a Inforphone, também já anunciou que irá afastar-se, porque, diz, a imagem dos verdes e brancos está a “prejudicar o bom nome” da empresa.

Entre os principais parceiros do Sporting, estão ainda a Caixa Geral de Depósitos, a Macron e a Super Bock, não se conhecendo, contudo, os valores desses contratos.

O ECO juntou todos os patrocinadores num vídeo. Conheça-os.

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Manuel Pinho: “Não sou político. Exerci um cargo político temporariamente”

  • ECO
  • 18 Maio 2018

O ex-ministro da Economia, Manuel Pinho, garante, em entrevista ao Expresso, que "não é" político, mas apenas exerceu um cargo político de forma temporária. E não tenciona voltar.

Manuel Pinho rejeita a ideia de voltar à vida política ativa. No dia em que o antigo governante do tempo de José Sócrates deixou de ser arguido no caso EDP, por decisão do juiz Ivo Rosa, o jornal Expresso [acesso pago] publica trechos de uma entrevista ao ex-ministro da Economia que foi acusado de ter recebido dinheiro do “saco azul” do GES enquanto exerceu o cargo.

Questionado sobre se admite voltar à vida política ativa, o antigo governante rejeitou a hipótese de forma perentória. “Nem pensar, porque não sou político. Exerci um cargo político temporariamente para servir o meu país, porque tive uma vida muito privilegiada relativamente à média e achei que devia contribuir para a causa pública”, garante, citado pelo Expresso.

Manuel Pinho encontra-se em Pequim, China, e revela também que é residente fiscal nos Estados Unidos. Quanto à ligação que ainda tem a Portugal, revela que só costuma ir a Lisboa “passar o Natal” com a família.

Esta sexta-feira foi conhecida a decisão do juiz Ivo Rosa, que considerou que existem irregularidades na constituição de Manuel Pinho com arguido. O magistrado declarou ainda a extinção do termo de identidade e residência. Em causa, o facto de ainda não ter sido ouvido no âmbito do processo em que se encontra envolvido, embora mantenha disponibilidade para tal.

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Imobiliária Vanguard Properties investe 18 milhões em edifício residencial em Lisboa

A Vanguard Properties comprou à Gesfimo o imóvel onde vai investir 18 milhões. Imobiliária que já tem investimentos em Lisboa, Comporta e Algarve deve expandir-se para o Porto ainda este ano.

A imobiliária Vanguard Properties e o empresário Paulo Guilherme vão investir 18 milhões de euros num projeto residencial em Lisboa, perto do El Corte Inglês.

A imobiliária que tem interesses em Lisboa, Algarve e Comporta, com um volume de investimento superior a 680 milhões de euros, comprou ao Investfundo IV Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, da Gesfimo, o imóvel onde agora vão realizar este investimento. A operação teve como parceiro financiador o Novo Banco pelo lado da Gesfimo, enquanto que o comprador foi assessorado pela Vieira de Almeida & Associados.

O edifício, projetado pela Saraiva+Associados, contará com 24 apartamentos e 50 lugares de estacionamento.

O managing director da Vanguard Properties, José Cardoso Botelho, refere em comunicado que o projeto Tomás Ribeiro 79 “é um empreendimento de elevada qualidade arquitetónica, implantado numa artéria em acelerada reabilitação, beneficiando de uma excelente oferta de serviços”.

No mesmo comunicado pode ver-se que o “lançamento comercial do projeto deverá acontecer durante o terceiro trimestre de 2018”.

A Vanguard Properties, adianta ainda que, em 2018, “deverá continuar com a sua estratégia de expansão, acrescentado a cidade do Porto e outras localizações ao seu portefólio”.

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Chineses da Dagong melhoram o rating do Novo Banco

A agência chinesa Dagong melhorou a notação atribuída ao Novo Banco, mas manteve-a num patamar considerado de investimento especulativo. Segue os passos dados pela DBRS no início do mês.

A agência de notação financeira chinesa Dagong melhorou o rating do Novo Banco, passando-o de um patamar de alto risco para um nível superior com perspetiva estável, ainda assim considerado de investimento especulativo.

A justificar a decisão estão as injeções de capital dos norte-americanos do Lone Star e do Fundo de Resolução, de acordo com uma nota enviada pelo Novo Banco à CMVM. A Dagong considera que o banco liderado por António Ramalho tem agora “um elevado nível de capital”.

Nesse sentido, o rating de crédito de longo prazo do Novo Banco passou para “B” com perspetiva “estável”, enquanto antes era de “CCC”. Já o rating de crédito de curto prazo passou de “C” para a categoria “B”. A Dagong já não tomava decisões sobre a notação do Novo Banco desde outubro do ano passado.

“A decisão de rating reflete o facto de o Novo Banco já não ser um banco de transição e das injeções de capital efetuadas pela Lone Star e da contribuição pelo Fundo de Resolução terem permitido ao banco manter um elevado nível de capital, apesar de ter registado elevadas perdas em NPLs [imparidades] em 2017″, lê-se na nota.

A decisão da agência chinesa surge poucas semanas depois de a agência canadiana DBRS ter tomado uma decisão semelhante, melhorando a classificação atribuída ao Novo Banco, mas mantendo-a num nível considerado “lixo”.

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#royalwedding: Quem vai ganhar mais com o casamento de Harry e Meghan?

  • Juliana Nogueira Santos
  • 18 Maio 2018

Este sábado é um dia muito especial para Harry e Meghan mas, também, para muitos negócios no Reino Unido. E ainda mais para a economia do país.

Há poucos eventos que levem os britânicos a celebrar com tanta efusividade como um casamento real. À semelhança do que aconteceu em 2011 com o príncipe William e Kate Middleton e, em 1981, com o príncipe Charles e Diana, tanto o país como o mundo vão parar para assistir à cerimónia que vai unir Harry e Meghan.

Este sábado, os sinos vão tocar para anunciar mais uma união na realeza britânica, uma das doze que ainda se mantêm em território europeu. E o eco vai-se alastrar às ruas de Londres, onde milhões de pessoas vão estar à espera do novo casal Real — muitas delas já foram guardar o seu lugar há mais de dois dias –, às casas um pouco por todo o mundo e, principalmente, à economia do país.

Os britânicos já guardam o seu lugar nas ruas para ver o desfile dos recém casados.se71/Flickr

Se ainda não sabe do que se trata esta união, é muito fácil resumi-la. O neto mais novo da Rainha Elizabeth II, Henry, vai casar-se com Meghan Markle, uma atriz norte-americana, dando ainda mais esperança a todas as mulheres que sonham um dia tornar-se princesas. Para além do burburinho habitual em torno de um evento desta magnitude, o passado da norte-americana tem feito muitas manchetes, quer estejam relacionadas com a sua família ou as suas relações passadas.

À margem disso tudo, Harry e Meghan não vão ter uma celebração mais modesta do que o normal. Os preparativos já se arrastam há meses e tudo tem de estar perfeito para receber os 600 convidados pessoais do casal. E quanto é que isso vai custar à Casa Real? Cerca de 32 milhões de libras. Ou, por outras palavras, muito menos que o retorno que vai gerar.

Um bolo de 50 mil libras e uma lua-de-mel de 120 mil

Por entre flores, catering e trompetes, a fatura final ficará nos 31.989.873 libras. As contas, cêntimo a cêntimo, foram feitas pela empresa de organização de casamentos britânica Bride Book, que analisou detalhe a detalhe as alíneas do orçamento.

A lista começa no local do evento. Ainda que, ao contrário da maioria dos noivos, Harry e Meghan não tenham de se preocupar muito com o aluguer da igreja, visto que será na capela de São Jorge, no Castelo de Windsor — cujos serviços custarão a módica quantia de 175 libras — a festa vai decorrer num espaço ao ar livre, pelo que é preciso uma cobertura. E vai custar 350 mil libras.

E como um espaço vazio não é uma opção num casamento, vão ser investidas 110 mil libras em flores, 130 mil libras em decoração e produção e 300 mil libras em música, tanto na missa como na festa. Para deixar tudo bem registado, serão gastos 17 mil libras com fotografia e vídeo, tanto para a multimédia tradicional como para alguns drones.

Já na festa, é preciso alimentar todos os convidados de honra e ainda oferecer um lanchinho aos 2.640 britânicos que foram convidados para estar em Windsor — que será um chá quente e um canapé — vão ser gastos 286 mil libras. Junta-se ainda um bolo de noiva de 50 mil libras — e que tem de ter oito andares para que todos possam provar. Para matar a sede a toda a gente, e mesmo que a Família Real tenha uma cave de vinhos muito rica, vão ser investidas 193 mil libras.

O investimento nos noivos vai ser ainda maior. Só as alianças rondarão as seis mil libras, enquanto os fatos do noivo — visto que, provavelmente este não se vai ficar apenas por um uniforme da Força Aérea — vão custar oito mil libras. Já a noiva vai subir ao altar com um vestido que irá rondar as 300 mil libras, ainda que não se saiba oficialmente qual é o designer, e 10 mil libras em maquilhagem e cabeleireiro.

Depois da festa, vem a lua-de-mel. Como é tradição, os recém-casado deverão ir para um país da Commonwealth nos dias a seguir à cerimónia. Mas mesmo que fiquem “em casa”, poderão pagar até 120 mil libras.

A fechar esta lista estão as despesas mais insólitas. Com esta a ser uma cerimónia de risco, o investimento em segurança vai ser muito alto, como quem diz 30 milhões de libras. Mas é nos detalhes que está a graça. Para além das técnicas habituais, vai estar ao serviço um “destruidor de drones”, uma arma para neutralizar os aparelhos voadores indesejados. Esta custa 1 milhão de libras.

E para que seja uma cerimónia como se vê nos filmes, é preciso que os militares da armada anunciem a entrada dos noivos. O ministério da Defesa encomendou 20 clarins especiais para este dia, banhados a prata, com a inscrição da armada e uma bandeira do reino pendurada. Tudo isto por 90 mil libras.

1,4 mil milhões para a economia britânica

Ainda que 30 milhões de libras pareça um número exorbitante, em nada se assemelha à quantidade de dinheiro que poderá entrar para a economia britânica. Parece até que não podemos falar em despesa, quando do outro lado temos um impacto económico de 1,4 mil milhões de libras.

Segundo a consultora Brand Finance, o turismo vai ganhar 300 milhões de libras, sendo que o casamento acaba por se tornar numa atração para os visitantes, enquanto a hotelaria e restauração receberá 250 milhões de libras. Já a indústria da moda, que ganha com a influência do estilo na nova princesa, irá receber um estímulo de 150 milhões de libras.

Já em termos de reputação e marca, ou seja, do valor do Reino Unido como marca a ser vendida e publicitada, este acontecimento vai acrescer em 300 milhões de libras ao valor atual. Isto porque o evento vai ser visto e revisto por todo o mundo, enchendo televisões, páginas de revistas, jornais e sites de conteúdo que vai para além do dia da cerimónia.

Ainda assim, o impacto mais fora da caixa — mesmo que seja o mais baixo — é o do merchandising. Esta indústria irá arrecadar mais de 50 milhões de libras, desde os objetos mais tradicionais aos mais inusitados.

Na página oficial da Família Real é possível comprar os brindes habituais que vão desde os pratos às peças decorativas. Há até uma moeda comemorativa. No entanto os brindes mais caricatos podem ser encontrados um pouco por toda a internet. Há bandeiras, recortes dos príncipes em tamanho real, individuais de mesa, meias, colheres de pau, cervejas, avental, brindes, acessórios para animais, preservativos e, até, brinquedos sexuais.

Assim, quer acompanhe o evento nas ruas de Londres, pela televisão, pelas redes sociais ou através da compra de um brinde comemorativo, o eco dos sinos vai chegar aos seus ouvidos. Mas por entre tantos milhões de libras, só será o leitor a ganhar mais com esta celebração se investir nas casas de apostas.

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Avião despenhou-se pouco depois de descolar no aeroporto de Havana. Há três sobreviventes

  • Lusa e ECO
  • 18 Maio 2018

Avião da companhia aérea Cubana despenhou-se momentos depois de descolar, no aeroporto Internacional José Martí. Os meios de comunicação social cubanos avançam que sobreviveram três pessoas.

Um avião da companhia aérea Cubana despenhou-se hoje, momentos depois de descolar, no aeroporto Internacional José Martí, em Havana, segundo a agência oficial de Cuba, citada por agências noticiosas internacionais.

A agência Prensa Latina referiu que houve “um acidente” no aeroporto José Marti, e outros órgãos de comunicação referem que um Boeing 737 se despenhou pouco depois de descolar, dando ainda conta de uma espessa coluna de fumo.

A bordo seguiam 104 passageiros. Os meios de comunicação social cubanos avançam que sobreviveram três pessoas.

(Notícia atualizada às 19h50)

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A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

O Juiz de Instrução Criminal, Ivo Rosa, considera que há irregularidades na constituição de Manuel Pinho como arguido e declarou, esta tarde, a extinção do termo de identidade e residência do ex-ministro. A SAD do Sporting fechou os primeiros três meses do ano com prejuízos de 8,973 milhões de euros. No acumulado dos primeiros nove meses do ano, a SAD teve um lucro de um milhão de euros.

Manuel Pinho já não é arguido no caso EDP. Em comunicado, o advogado Ricardo Sá Fernandes indica que foi considerada “sem efeito” a constituição do ex-ministro como arguido. O Juiz de Instrução Criminal considera que há irregularidades e determinou a extinção do termo de identidade e residência.

A SAD do Sporting fechou os primeiros três do ano com prejuízos de 8,973 milhões de euros. No acumulado dos primeiros nove meses do ano, a Sociedade teve um lucro de um milhão de euros.

O BCP fechou a semana com uma queda em bolsa como já não se via desde setembro de 2017. Os títulos do banco caíram mais de 4%, numa sessão em que apenas cinco cotadas ficaram acima da linha de água. O PSI-20 perdeu quase 1%.

O Novo Banco fechou 2017 com os maiores prejuízos da sua breve história, contabilizando perdas de 1,4 mil milhões de euros. Este valor recorde levou a instituição a acionar o mecanismo de capital contingente no valor de 792 milhões. Uma injeção que ficará concluída nos próximos dias, garantiu o secretário de Estado Adjunto e das Finanças na conferência Banca e Seguros: O Futuro do Dinheiro, que decorreu esta manhã em Lisboa.

Cinco meses após ter ficado em segundo lugar nas eleições italianas com mais de 30% dos votos, o Movimento 5 Estrelas conseguiu chegar a um princípio acordo com a coligação de direita da Liga para formar Governo. Foram várias as sessões de negociação, os acordos e os compromissos, e, no final, estamos a poucas horas de saber quem será o próximo líder da república italiana.

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Costa anuncia redução “substancial” do IRC para empresas do interior

  • Lusa
  • 18 Maio 2018

Redução de impostos pode atingir uma "coleta zero" em função do número de postos de trabalho criados, anunciou o primeiro-ministro esta sexta-feira.

O primeiro-ministro anunciou hoje a intenção do Governo de baixar substancialmente o IRC para empresas instaladas no interior do país, podendo atingir uma “coleta zero” em função do número de postos de trabalho criados.

“Iremos rever o quadro fiscal aplicável, reforçando a discriminação positiva do interior. Entre outras medidas, tencionamos que as empresas dos territórios de mais baixa densidade populacional possam beneficiar de reduções substanciais do IRC, podendo chegar até a uma coleta zero, em função do número de postos de trabalho”, declarou o líder do executivo.

António Costa falava na cerimónia de apresentação do relatório do Movimento pelo Interior, no antigo Museu dos Coches, tendo a escutá-lo na primeira fila da plateia o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, e o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.

Na sua intervenção, o primeiro-ministro voltou a criticar a intenção da Comissão Europeia de cortar verbas ao fundo de coesão, salientou a abertura do Governo para ponderar as propostas do Movimento pelo Interior, mas avançou ainda com outras medidas que o seu executivo tenciona adotar a curto prazo.

“Vamos lançar uma linha de crédito no montante de 100 milhões de euros, destinada exclusivamente a pequenas e microempresas situadas no interior, para financiamento de projetos de criação, expansão ou modernização de unidades produtivas”, declarou também o primeiro-ministro.

Na primeira fila da plateia estavam ainda a ouvir as palavras do primeiro-ministro os líderes do PSD, Rui Rio, e do CDS-PP, Assunção Cristas, o presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), Manuel Machado, assim como os ministros da Presidência (Maria Manuel Leitão Marques), das Infraestruturas e Planeamento (Pedro Marques), Adjunto (Pedro Siza Vieira) e da Administração Interna (Eduardo Cabrita).

Após breves discursos proferidos pelos presidentes das Câmaras de Vila Real, o socialista Rui Santos, e da Guarda, o social-democrata Álvaro Amaro, o primeiro-ministro fez um balanço da atividade até agora desenvolvida pela Unidade de Missão para o Interior nomeada pelo seu executivo em dezembro de 2015.

No que respeita ao processo de revisão do Programa Nacional para a Coesão Territorial, que se concretizará na próxima semana, António Costa referiu que uma das linhas centrais passará pela continuação da aposta “na atração de investimento criador de emprego, para assim fixar população nos territórios do interior”.

“Na reprogramação do Portugal 2020 – e no âmbito dos sistemas de incentivos ao investimento empresarial exclusivamente dirigidos aos territórios do interior – teremos um programa para apoiar investimentos de 1700 milhões de euros no período de 2019 a 2021. Para além de incentivos ao investimento em capital fixo, como no atual modelo, este programa apoiará igualmente a criação de postos de trabalho, por forma a apoiar não apenas indústrias de capital intensivo, mas também atividades mais associadas à criação de emprego qualificado no interior”, adiantou ainda o primeiro-ministro.

Na sua intervenção, António Costa sustentou que, desde que o seu executivo iniciou funções, os sistemas de incentivos ao investimento empresarial em territórios de baixa densidade já atraíram 1840 milhões de euros de investimento privado para os territórios do interior, criadores de 8500 postos de trabalho.

“Apostámos na atração de investimento estrangeiro, com programas específicos dirigidos ao interior, que já captaram 375 milhões de euros”, disse, antes de traçar uma linha de demarcação face ao anterior Governo, apontando que nos últimos anos foram reabertos 20 tribunais.

“Criámos 43 juízos de proximidade, beneficiando mais de 800 mil pessoas, criámos um programa de atração de médicos para territórios carenciados, mantivemos abertas 400 turmas com menos de 21 alunos, aumentámos a oferta de vagas no Ensino Superior no interior. Criámos dez lojas do cidadão e 215 espaços do Cidadão no interior”, acrescentou.

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Ações do BES, obrigações do Banif, fundos de investimento. Gestores da TAP mostram património

As declarações de Miguel Frasquilho, Diogo Lacerda Machado, Esmeralda Dourado, Bernardo Trindade, Ana Leite de Pinho e António Gomes de Menezes já deram todas entrada no Tribunal Constitucional.

Os seis gestores da TAP que foram designados pelo Estado já entregaram as suas declarações de rendimentos e de património ao Tribunal Constitucional (TC). As declarações de Miguel Frasquilho, Diogo Lacerda Machado, Esmeralda Dourado, Bernardo Trindade, Ana Leite de Pinho e António Gomes de Menezes deram todas entrada este mês e mostram os rendimentos anuais, as participações no capital de outras empresas, o património detido e os cargos administrativos que os gestores da TAP exercem ou já exerceram noutras empresas.

A indicação de que teriam de declarar os rendimentos e património foi transmitida a 5 de abril pelo TC, que justificou que, tendo sido designados pelo Estado, os seis gestores estavam obrigados a este dever. Os seis foram indicados pelo Estado em meados do ano passado e reconduzidos na assembleia-geral de 31 de janeiro deste ano, tendo assumido funções no dia 1 de fevereiro.

Nos documentos consultados pelo ECO, vários dos gestores declararam deter quotas, ações ou participações no capital de sociedades civis ou comerciais. É o caso de Miguel Frasquilho, chairman da TAP, que até junho de 2014 deteve ações do Banco Espírito Santo (BES), resolvido em agosto de 2014. Nesse ano, o gestor já só detinha 5.000 ações do banco falido, títulos que vendeu na totalidade precisamente em junho, conforme revelou quando foi ouvido na comissão parlamentar de inquérito à queda do BES. Nessa altura, Frasquilho disse que teve ações do banco, “em diversos momentos”, durante os 18 anos em que lá trabalhou. Acabou por vender as ações porque “a instabilidade era muita”, justificou então, assegurando que nunca teve acesso a qualquer informação privilegiada do banco e que não participou no aumento de capital realizado pelo BES em 2014.

As declarações de rendimentos que entregou ao Constitucional em anos anteriores, enquanto secretário de Estado do Tesouro e Finanças, deputado ou presidente da AICEP, mostram que foi acionista do BES desde, pelo menos, 2002. Em 2009, ano em que era deputado e diretor-geral da Espírito Santo Research, Miguel Frasquilho chegou a deter 11.164 ações do banco falido, a maior participação que consta das várias declarações.

Estas datas cruzam-se com o período em que os pais e o irmão de Miguel Frasquilho receberam dinheiro através da Espírito Santo Enterprises, o chamado “saco azul” do Grupo Espírito Santo. Esta offshore pagou um total de 97.950 euros aos familiares do ex-deputado do PSD, entre julho de 2006 e outubro de 2011, segundo avançou o Observador em janeiro deste ano.

Miguel Frasquilho confirmou estes pagamentos, garantindo que correspondiam a rendimentos seus e não dos seus familiares. “A circunstância de esses pagamentos terem sido efetuados em contas de familiares meus deve-se apenas ao facto de eu ter pedido isso mesmo à minha entidade patronal, uma vez que tinha dívidas para saldar com os meus familiares diretos referidos”, disse em declarações ao Expresso. Já o Ministério Público, conforme escreveu o Observador, acredita que o pagamento de remunerações ou prémios a familiares de altos funcionários do BES seria uma prática comum, que funcionaria como “dissimulação de fluxos para determinados beneficiários”.

Para além do BES, o chairman da TAP foi ainda pequeno acionista da EDP, da antiga Portugal Telecom (PT), da Efacec, da Mota-Engil, da EDP Renováveis, e da Martifer, para além de várias empresas internacionais, como a espanhola Telefónica, ou as norte-americanas do setor das telecomunicações Liberty Global e Discovery Communications.

Também Diogo Lacerda Machado detém pequenas participações em grandes empresas portuguesas: BCP (9.760 ações), Galp (500 ações) e EDP (260 ações). Isto para além de aplicações em fundos da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e no “Capital Certo” da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), o produto vendido aos balcões da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), que está na mira dos reguladores e cuja comercialização foi congelada por Carlos Tavares, que lidera a administração do banco.

António Gomes de Menezes, antigo administrador da Euroatlantic Airways e da Privatair, é o único gestor da TAP que não declara qualquer participação no capital de uma empresa. De resto, Esmeralda Dourado é acionista das imobiliárias ESD Consulting e Imocrafe, Ana Leite de Pinho é acionista da A.P. Invest e da ROE, e Bernardo Trindade detém ações do Santander no valor de 11.989 euros e obrigações do Banif no valor de 90 mil euros, com maturidade em 2025 e 2026. O antigo secretário de Estado do Turismo tem ainda aplicados mais de 175 mil euros em fundos de investimento.

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Minipreço quer levar “charters” de clientes à Rússia

  • Rita Frade
  • 18 Maio 2018

O ex-futebolista português, Paulo Futre, quer levar clientes do Minipreço à Rússia, na nova campanha promocional da marca.

Paulo Futre, antigo futebolista português, é o rosto da nova campanha promocional do Minipreço, que irá habilitar os clientes daquele supermercado a ganhar uma série de prémios, incluindo viagens à Rússia.

Em comunicado, o Diretor de Marketing, Comunicação e Digital da DIA Portugal, Bruno Monteiro, diz ter “muito orgulho na participação de Paulo Futre na campanha, dado que é um ídolo de gerações e uma personalidade ímpar, com uma grande notoriedade, que vai tornar as nossas lojas ainda mais concorridas“.

De acordo com o mesmo comunicado, a campanha “Rumo à Rússia” pretende reforçar “os eixos promocionais da marca, aliando variedade e proximidade aos preços mais baixos do mercado, com o toque inconfundível do astro português”.

A campanha, que conta com a criatividade da agência de publicidade NOSSA, irá ser divulgada em televisão, rádio, digital e nos próprios canais da marca.

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BCP afunda mais de 4%, a maior queda em oito meses. Energéticas resistem

  • Juliana Nogueira Santos
  • 18 Maio 2018

Os títulos do banco caíram mais de 4%, numa sessão em que apenas três cotadas ficaram acima da linha de água.

O BCP fechou a semana com uma queda em bolsa como já não se via desde setembro de 2017. Os títulos do banco caíram mais de 4%, numa sessão em que apenas cinco cotadas ficaram acima da linha de água. O PSI-20 perdeu quase 1%.

Com 11 cotadas em terreno negativo, o principal índice bolsista nacional perdeu 0,67% para 5.715,42 pontos. Nem a resistência da REN, da EDP e da Galp Energia foram suficientes para equilibrar a balança.

A pesar mais esteve o banco liderado por Nuno Amado, que caiu 4,16% para 27,40 cêntimos, a maior queda em oito meses. Os títulos do banco acabaram por ser contagiados pelas quedas europeias do setor bancário, num dia em que os juros da dívida soberana dos países do sul — Portugal, Espanha, Itália e Grécia — estão a subir.

Esta queda acontece no mesmo dia em que o futuro CEO do BCP, Miguel Maya, afirmou que a banca está preocupada com a situação do Sporting, querendo vê-la resolvida o mais depressa possível. O banco é um dos maiores acionistas da SAD leonina.

BCP regista maior queda em oito meses

A juntar-se ao banco nas quedas esteve ainda a Nos, que deslizou 1,18% para 4,87 euros, a Jerónimo Martins, que desvalorizou 0,86% para 13,80 euros, e a EDP Renováveis, que perdeu 0,49% para 8,18 euros.

No outro prato da balança ficaram as energéticas EDP, com uma subida de 1,68% para 3,45 euros, REN, que avançou 0,15%, e Galp Energia, que valorizou 0,30%. Juntou-se ainda a Sonae, que apresentou esta quinta-feira os resultados do primeiro trimestre. Com os lucros a passarem de oito para os 20 milhões de euros, as ações seguiram a tendência e ganharam 1,13% para 1,16 euros.

Fora do PSI-20, os títulos da SAD do Sporting subiram 4,76%, para os 66 cêntimos na primeira chamada a negociação desta sexta-feira — as ações da SAD são negociadas por chamada, não em contínuo, apenas duas vezes por dia. Esses ganhos, entretanto, intensificaram-se na segunda chamada a negociação dos títulos que fecharam a valorizar 13,49%, para os 71,5 cêntimos. As ações recuperam quase a totalidade da desvalorização de 17,11% registada na última sessão.

(Notícia atualizada às 17h03 com mais informação)

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