TAP já cancelou um voo. easyJet faz paragens técnicas e regista seis atrasos. Aeroportos de Lisboa e Faro sem combustível

Com a greve dos motoristas, abastecimento de 'jet fuel' aos aeroportos regista perturbações. Voo da TAP já foi cancelado e easyJet optou por paragens técnicas adicionais em voos, levando a 6 atrasos.

A TAP já foi obrigada a cancelar um voo (Lisboa-Faro) à conta da paralisação dos motoristas de mercadorias perigosas, greve que acabou também por provocar seis atrasos em ligações da easyJet. A paragem destes motoristas provocou a suspensão da entrega de combustível para aviões nos aeroportos portugueses.

Contactada, fonte oficial da TAP referiu ao ECO que até às 14h30 desta terça-feira, “a operação ainda decorre com normalidade, tendo a TAP apenas cancelado um voo (TP1907 Lisboa–Faro), devido à impossibilidade de abastecimento em Faro”.

A transportadora referiu que “apesar de ser alheia à greve dos transportes de mercadorias perigosas”, já “elaborou um plano de contingência para, dentro das suas possibilidades, limitar ao máximo o impacto desta greve nos voos e nos clientes”. Ainda assim, a companhia pediu que os intervenientes neste dossiê o resolvam de forma rápida. “A TAP aguarda que esta situação se resolva com a maior celeridade possível por parte dos intervenientes.”

Além da TAP, também a easyJet registou ligeiras perturbações na sua operação em Portugal, ainda que não tenha tido necessidade de cancelar qualquer voo. “Apesar de esta ser uma situação fora do nosso controlo, não tivemos que cancelar qualquer voo. Ainda assim, a easyJet teve que realizar algumas paragens técnicas adicionais para reabastecer em aeroportos alternativos, resultando no atraso de 6 voos”, explicou fonte oficial da empresa ao ECO.

Questionada sobre eventuais custos destas paragens técnicas adicionais, a mesma fonte salientou que a perturbação na operação da easyJet tem sido muito baixa, pelo que acabou por não ter qualquer expressão na operação da empresa.

No Aeroporto de Faro o fornecimento de combustível foi “suspenso, pelas empresas petrolíferas, desde segunda-feira à noite”, indicou a ANA. Já em Lisboa, no Aeroporto Humberto Delgado “prevê-se a mesma interrupção de abastecimento de combustível, pelas empresas petrolíferas, a partir de hoje às 12h00“, apontou a ANA. A autoridade dos aeroportos de Portugal diz que não foram assegurados os serviços mínimos.

Na manhã desta terça-feira, o Governo aprovou uma resolução do Conselho de Ministros que reconhece a necessidade de uma requisição civil dos motoristas de matérias perigosas em situação de greve para “assegurar a satisfação de necessidades sociais”, segundo explicam em comunicado. Na sequência desta requisição civil, as empresas petrolíferas estarão a preparar um comboio de camiões-cisterna para restabelecer o abastecimento de forma célere.

A resolução do governo destaca que “a greve em curso afeta o abastecimento de combustíveis aos aeroportos, bombeiros e portos, bem como o abastecimento de combustíveis às empresas de transportes públicos e aos postos de abastecimento da grande Lisboa e do grande Porto”.

Ainda em relação ao setor da aviação, fonte oficial da ANA adiantou ao ECO ao longo desta manhã que a falta de combustível disponível nos aeroportos não significa automaticamente que todos os voos sejam cancelados. Segundo a gestora destas infraestruturas, as companhias aéreas podem planear as suas rotas de modo a que cheguem a Lisboa ou Faro com os tanques cheios de combustível, ou abastecer a outros sítios, tal como foi o caso da easyJet, nomeadamente ao Aeroporto Sá Carneiro, no Porto, que “é abastecido por pipeline desde Leça da Palmeira”, indica.

Os passageiros com voos nos aeroportos de Lisboa e Faro devem informar-se junto das companhias aéreas, alerta a gestora dos aeroportos no seu site. “A ANA, sendo totalmente alheia a esta situação, lamenta o transtorno causado aos passageiros e espera que a situação seja resolvida com a máxima urgência pelas autoridades competentes”, concluem em comunicado.

(Notícias em atualização)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Taxa de emprego sobe na OCDE e desce em Portugal no quarto trimestre de 2018

  • Lusa
  • 16 Abril 2019

A taxa de emprego no quarto trimestre de 2018 subiu para 68,6% no conjunto da OCDE, uma décima superior face ao trimestre anterior, e desceu em Portugal para 69,9%, menos uma décima.

A taxa de emprego no quarto trimestre de 2018 subiu para 68,6% no conjunto da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), uma décima superior face ao trimestre anterior, e desceu em Portugal para 69,9%, menos uma décima, foi esta terça-feira anunciado.

Segundo dados divulgados pela OCDE, as referidas taxas de emprego traduziam-se em 571 milhões de pessoas com emprego nos 36 países da OCDE e em 4,630 milhões de empregados em Portugal.

No último trimestre de 2018 a taxa de emprego subiu em 26 dos 36 países da organização. Na zona euro, a taxa de emprego continuou a aumentar no quarto trimestre de 2018, designadamente 0,2 pontos percentuais para 67,6%, e apenas desceu em três países, incluindo Portugal.

Além de Portugal, a taxa de emprego desceu seis décimas na Letónia e na Lituânia. Em sentido contrário, a taxa de emprego subiu pelo menos seis décimas na Estónia, Luxemburgo, Finlândia e Eslovénia.

Fora da zona euro, a taxa de emprego subiu quatro décimas no Reino Unido e três décimas no Canadá, República Checa, Hungria, Japão, Noruega, Suécia e Estados Unidos e desceu um ponto percentual na Nova Zelândia e seis décimas de pontos percentuais na Turquia.

Em termos homólogos, a taxa de emprego na OCDE subiu seis décimas no último trimestre de 2018, refletindo maiores taxas de participação da força laboral e em menor medida uma descida da taxa de desemprego, sublinha a OCDE.

Na zona euro, a subida da taxa de emprego, de oito décimas face ao último trimestre de 2017, está sobretudo relacionada com uma queda do desemprego, mas com diferenças significativas entre os 18 Estados membros, refere a OCDE.

Os fortes aumentos das taxas de emprego na Lituânia e Luxemburgo refletem taxas de participação da força laboral mais elevadas, enquanto os verificados na Finlândia, Grécia e República Eslovaca estão predominantemente relacionados com níveis mais baixos de desemprego.

No Japão e nos Estados Unidos, o aumento da taxa de emprego reflete um aumento da taxa de participação da força de trabalho, enquanto no Reino Unido, as contribuições do desemprego e da participação da força de trabalho são praticamente iguais, precisa a OCDE.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BBVA desce previsão de crescimento do PIB português para 1,5% em 2019

  • Lusa
  • 16 Abril 2019

"O BBVA Research prevê que o PIB português irá moderar o ritmo de crescimento até se situar em cerca de 1,5% em 2019", anunciou a instituição, numa nota publicada esta segunda-feira.

O BBVA reviu em baixa a previsão de crescimento para a economia portuguesa em 2019, esperando que modere o ritmo de crescimento para “cerca de 1,5%” este ano, 0,3 pontos percentuais abaixo do previsto em janeiro.

“Após uma evolução média de 2,1% ao longo de 2018 [face ao ano anterior], o BBVA Research prevê que o PIB português irá moderar o ritmo de crescimento até se situar em cerca de 1,5% em 2019 (menos 3,0 décimas do que anteriormente previsto)”, indica o BBVA numa nota de análise divulgada esta terça-feira e assinada por Angie Suárez, economista do BBVA para Espanha e Portugal.

Em janeiro, o BBVA Research tinha antecipado que a economia portuguesa crescesse 1,8% em 2019, 0,3 pontos percentuais acima da previsão hoje divulgada. O BBVA explica que “este cenário apresenta-se num contexto de desaceleração da economia global, em particular da europeia, somada à existência de riscos ainda numerosos”.

Para o primeiro trimestre de 2019, o BBVA Research prevê que a economia portuguesa tenha crescido cerca de 0,3% face aos três meses anteriores. “Com base nos dados mais recentes, o BBVA Research prevê que o crescimento intertrimestral médio da economia portuguesa no primeiro trimestre de 2019 se situe em cerca de 0,3% t/t [face ao trimestre anterior]”, lê-se na nota de análise.

O BBVA Research justifica que “os sinais extraídos dos indicadores da despesa e do mercado de trabalho correspondentes a 2019 sugerem que o consumo privado terá mantido a sua evolução ao longo do primeiro trimestre do ano”.

A nota de análise indica também que “o investimento na habitação mantém o bom andamento”, com os dados de janeiro a refletirem um aumento de licenças de construção de 42,5% face ao mesmo período do ano anterior, após a estagnação de dezembro de 2018. “Em linha com o dinamismo do mercado residencial, os empréstimos hipotecários às famílias voltaram a aumentar em janeiro” (+17,8%) face ao período homólogo, indica ainda o BBVA Research.

Relativamente ao setor externo, a nota de análise refere que as exportações nominais de bens em termos homólogos continuaram a crescer durante os dois primeiros meses do ano, em 4,4% em média, enquanto que o aumento das importações acelerou para 14,7% em média também face ao mesmo período do ano anterior.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Multitempo organiza Open Day para preencher 250 vagas na indústria

  • Ricardo Vieira
  • 16 Abril 2019

Para estes recrutadores, ações deste tipo permitem uma integração mais rápida de colaboradores, além de serem mais eficazes na angariação e candidaturas.

A Multitempo, empresa de trabalho temporário, vai organizar na Maia e na Trofa o Open Industry Day, uma iniciativa para divulgar e recrutar para 250 vagas de emprego no setor industrial.

“As ações de recrutamento em formato Open Day permitem-nos abreviar algumas fases do processo de recrutamento, resultando numa mais rápida resposta ao cliente na integração de colaboradores”, explica Magda Gomes, diretora técnica da empresa, acrescentando que “para os candidatos estas iniciativas, quando comparadas com um processo normal de recrutamento individual, possibilitam uma maior taxa de sucesso na candidatura pelo elevado número de vagas disponibilizadas”.

Os trabalhos disponíveis são sobretudo nas áreas de produção, manutenção, qualidade, e procuram-se profissionais com habilitações académicas ajustadas à função, mas que reúnam competências como capacidade de resolução de problemas, organização e de trabalho em equipa.

Este ano, e exclusivamente através de ações semelhantes, a Multitempo colocou mais de 130 pessoas em vários postos de trabalho.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo cancela barragem do Fridão. Não há indemnização para a EDP

A barragem do Fridão não vai ser construída. Ministro do Ambiente assegura que EDP não tem direito a rever prémio pago há dez anos.

O Ministro do Ambiente revelou que o projeto da EDP para a construção da barragem do Fridão não vai avançar. Apesar da decisão, Matos Fernandes considera que “não há razões para a restituição de qualquer montante” do prémio pago há dez anos pela EDP para poder construir Fridão. A elétrica pagou, à data, 218 milhões de euros.

“A decisão relativamente à barragem do Fridão está tomada. Ela não irá ser construída“, afirmou o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, na Comissão do Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação. Para o mesmo responsável apesar da necessidade de reserva de água a nível nacional, não é ali que ela se coloca, além de que “existem outras formas de poder gerar essa mesma eletricidade com investimentos muito menores e impactos ambientais menores“.

Estas mesmas razões foram invocadas pela própria EDP que “por duas vezes escreveu [ao Executivo] manifestando o desinteresse na construção”, alegando “a possibilidade real” de produzir muito mais barato por via eólica ou solar, “que o risco do investimento, até com as alterações que se foram produzindo, é demasiado grande,” e que a Declaração de Impacto Ambiental é “demasiado exigente”.

"A decisão relativamente à barragem do Fridão está tomada. Ela não irá ser construída.”

Matos Fernandes

Ministro do Ambiente

Neste cenário, Matos Fernandes diz que o Executivo “avaliou e teve mesmo que avaliar, sob proposta da própria EDP, a possibilidade de construir o empreendimento com menor dimensão”, o que acabou por ser travado pelo próprio código de contratação pública que impede alterações ao projeto inicial.

Confrontado pelo deputado socialista Renato Sampaio se a EDP abdica de qualquer indemnização, o ministro do Ambiente esclarece: “Houve de facto uma manifestação de desinteresse por parte da EDP que o Estado não contraria. Mentiria se dissesse que existe um acordo já hoje” sobre a desistência da obra.

Matos Fernandes considera, no entanto, que à luz de anteriores situações, “o Estado cumprirá sempre o contrato”, mas acredita que “não há razão para qualquer restituição da verba entregue há dez anos pela EDP ao Estado“. A EDP pagou, na altura, 218 milhões de euros.

A barragem de Fridão, situada no rio Tâmega, faz parte há vários anos do Plano Nacional de Barragens, afetando vários concelhos (Amarante, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto e Mondim de Basto).

(Notícia atualizada às 11h23 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Alemanha sem paciência. Reino Unido “tem de decidir o que quer até outubro”

Apesar de estar decidido a não permitir um novo adiamento do Brexit, o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão ainda tem esperanças que o Parlamento aprove o acordo de May até às eleições europeias.

A saída do Reino Unido da União Europeia (UE) está a levar muitos países a ficarem sem paciência. Em entrevista ao Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês), o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão avisou os britânicos de que não haverá mais nenhum adiamento do Brexit para depois de outubro, sublinhando que a paciência da Alemanha está a começar a esgotar-se.

“Eles [Reino Unido] terão que decidir o que querem até outubro”, disse o ministro Heiko Maas, referindo que “não se pode arrastar o Brexit durante uma década”.

Estas declarações surgem depois de, na semana passada, Angela Merkel ter defendido um adiamento de seis meses na saída da UE contra a insistência francesa de que o Reino Unido deveria “divorciar-se” no máximo até ao final de junho, de forma a garantir uma saída ordenada da UE.

Agora, esta mensagem de Maas dá a entender que a Alemanha ficará do lado de França se, a aproximar-se o novo prazo do Brexit — 31 de outubro –, não houver progressos do lado dos britânicos. “Outro adiamento poderia dar a entender que eles [Reino Unido] pretendem continuar na UE depois de tudo”, continuou o ministro alemão.

Heiko Maas ainda não perdeu a esperança de que o Parlamento britânico apoie o acordo proposto por Theresa May antes das eleições europeias do próximo mês, sublinhando o “absurdo” da situação britânica. “Pense nisso: você diz que quer sair da UE e depois realiza uma eleição para o Parlamento Europeu”, rematou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estreia de Game of Thrones bate recorde de audiências. Foram mais de 17 milhões

O primeiro episódio da oitava e última temporada de Game of Thrones atingiu 17,1 milhões de espetadores na estreia, um recorde para a HBO.

A oitava temporada de Game of Thrones chegou na madrugada de segunda-feira para saciar a fome de milhões de espetadores em todo o mundo, depois de um longo período de 20 meses de jejum. E a estreia bateu um recorde de audiências.

O primeiro episódio desta (que é a) última temporada da saga atraiu 17,4 milhões de espetadores, número que também inclui as visualizações através dos canais digitais da HBO. Supera o recorde anterior, que era detido pelo último episódio da sétima temporada, visto na estreia, em agosto de 2017, por 16,9 milhões de espetadores.

Do total, cerca de 11,8 milhões de visualizações viram o mais recente episódio de Game of Thrones através da televisão linear, de acordo com o The New York Times (acesso condicionado), que cita dados divulgados pela empresa. Ainda assim, o número fica abaixo das estimativas dos analistas, que previam uma audiência na ordem dos 12,1 milhões de espetadores.

Em Portugal, o episódio foi transmitido em simultâneo com a estreia norte-americana pelo canal SyFy no cabo, por volta das 2h00. O canal, disponível por subscrição, abriu o acesso ao público de propósito para a estreia. O episódio também foi disponibilizado na recém-lançada plataforma de streaming HBO Portugal, mas com uma hora de atraso: o serviço esteve inacessível no momento da estreia, tendo alegadamente sucumbido ao número elevado de acessos.

O ECO contactou a HBO Portugal para obter dados de audiências em Portugal, mas não teve resposta. A empresa também não reagiu às falhas técnicas registadas no momento da estreia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

GEOTA interpõe ação popular em tribunal para travar barragem de Fridão

  • Lusa
  • 16 Abril 2019

Termina quinta-feira o prazo para o Executivo reavaliar o procedimento de construção da barragem do Fridão, no rio Tâmega.

A associação de defesa do ambiente GEOTA anunciou esta terça-feira que entregou no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboauma ação popular subscrita por 403 pessoas contra a construção da barragem de Fridão.

A organização esclareceu, em comunicado, que a ação popular foi subscrita por habitantes, comerciantes e empresários locais diretamente afetados, caso o empreendimento avance.

A ação conta com 365 subscrições e 38 declarações e visa ainda colocar em causa “a legitimidade” da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) que devia ser válida por dois anos, mas foi “sucessivas vezes prorrogada”.

“Esta ação serve dois propósitos: um político, como fator que evidencia a necessidade de cancelar [a barragem de] Fridão, outro preventivo, pois caso seja autorizado o empreendimento não admitimos que avance sem que sejam cumpridas escrupulosamente todas as regras que defendem os cidadãos, o território e o ambiente”, afirmou Ana Brazão, coordenadora do projeto Rios Livres, do GEOTA.

No início da atual legislatura, o Governo decidiu suspender a construção do empreendimento, para proceder à sua reavaliação, período que termina na quinta-feira.

A barragem de Fridão, no rio Tâmega, consta há vários anos do Plano Nacional de Barragens, mas uma decisão definitiva sobre a construção daquele empreendimento hidroelétrico, que afeta vários concelhos (Amarante, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto e Mondim de Basto), tem sido sucessivamente adiada, num processo com avanços e recuos ao longo dos anos e vários governos.

Os subscritores da ação popular alegam “razões de natureza ambiental, mas também perdas socioeconómicas, culturais, turísticas e de lazer, bem como a ameaça de viverem sob o risco de chegada de uma onda gigante, que atingiria o centro de Amarante em 13 minutos, decorrente de um potencial colapso”.

Ana Brazão considerou que “uma DIA com quase 10 anos é totalmente contrária ao espírito da lei”.

“À data da aprovação, a validade do estudo era de dois anos. E as várias prorrogações, algumas feitas após vencimento dos prazos de caducidade, parecem-nos um atropelo grave que põe em causa todo o processo”, salientou.

A ativista explicou ainda que “o novo regime que define os critérios obrigatoriamente estudados, aprovado em 2013, é mais exigente do que o anterior, nomeadamente nas questões de segurança”.

“Os quais, nesta barragem, planeada seis quilómetros a montante de uma cidade com 12.000 habitantes, numa zona de suscetibilidade sísmica, são da maior premência”, sustentou.

E, de acordo com Ana Brazão, “caso o Governo decida permitir a construção da barragem, a única forma de garantir a transparência e a defesa do interesse público é com um novo estudo”.

O GEOTA referiu que “o desfecho” deste processo “está dependente da negociação com a EDP, que pode exigir a devolução dos 218 milhões pagos em 2009 pelo direito de implementação”.

A associação disse ainda já ter enviado ao ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, “uma carta com argumentos sobre como evitar esta devolução e possível indemnização, bem como um parecer jurídico do centro de investigação da Universidade de Coimbra (CEDOUA), que os corroboram”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Parlamento Europeu pede que eurodeputados doem um dia de salário para a reconstrução da catedral de Notre-Dame

O Parlamento Europeu pediu a todos os eurodeputados que deixassem numa caixa no exterior do plenário a quantia equivalente a um dia de salário para ajudar na reconstrução do monumento.

O Parlamento Europeu (PE) pediu esta terça-feira aos eurodeputados que doassem o salário que recebem num dia para ajudar na reconstrução da catedral de Notre-Dame, em Paris, depois do incêndio que destruiu uma parte daquele monumento.

Num debate que decorreu esta terça-feira no PE, em Estrasburgo, para debater os resultados da cimeira de líderes da União Europeia (UE) na semana passada, os líderes das principais instituições europeias já tinham manifestado a sua solidariedade com os franceses e disponibilidade em ajudar na reconstrução da catedral. “É uma ferida que não vai passar rapidamente” e, por isso, “todos se devem empenhar”, defendeu António Tajani, presidente do PE.

Vamos pôr uma caixa no exterior do plenário, podemos pôr o que ganhamos hoje, para enviar uma mensagem de solidariedade (…) Conto convosco. Penso que essa mensagem do PE vai fazer bem à França, aos franceses e a todos os europeus”, continuou, convidando, então, todos os eurodeputados a doarem o salário de um dia de trabalho para ajudar na recuperação do monumento.

A apelar a esta ajuda esteve também Donald Tusk, que começou por deixar “palavras de conforto e solidariedade” aos franceses. “Vocês também irão reconstruir a vossa catedral. De Estrasburgo, a capital francesa da UE, apelo aos 28 Estados-membros a participarem nesta tarefa. Eu sei que França poderia fazê-lo sozinha, mas o que está aqui em jogo é mais do que ajuda material”, referiu o presidente do Conselho Europeu.

“O incêndio da catedral de Notre-Dame fez-nos voltar a ter noção de que aquilo que nos liga é algo mais importante e mais profundo do que os Tratados. Hoje entendemos melhor o quanto podemos perder, e queremos defendê-lo, juntos”, acrescentou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Juncker quer discutir futuro da UE sem Reino Unido na sala

  • Lusa
  • 16 Abril 2019

O presidente da Comissão Europeia defendeu em Estrasburgo que os 27 Estados-membros da União Europeia devem poder discutir o futuro sem a presença do Reino Unido, que está de saída do bloco.

O presidente da Comissão Europeia disse em Estrasburgo que “não há Estados-membros de segunda categoria”, mas defendeu que os 27 têm direito a reunir-se sem o Reino Unido para discutir os desafios futuros, apontando o Eurogrupo como exemplo.

Num debate no Parlamento Europeu sobre os resultados do Conselho Europeu extraordinário de 10 de abril, no qual foi decidida uma extensão flexível da data de saída do Reino Unido do bloco europeu até 31 de outubro, Jean-Claude Juncker sublinhou que “o Brexit não pode e não vai entravar o trabalho” da União Europeia, que tem pela frente, nos próximos meses, “desafios estratégicos”, que deve discutir sem o Reino Unido na sala.

Apontando que o Reino Unido, enquanto permanecer no bloco europeu, deve à União Europeia uma “cooperação construtiva, responsável e leal”, tal com está consagrado nos Tratados, o presidente do executivo comunitário realçou, por outro lado, o direito dos 27 a trabalharem sem o envolvimento dos britânicos em questões sobre o futuro.

“Não há Estados-membros de segunda categoria, mas se um Estado-membro decide deixar a UE, os 27 outros devem ter o direito de se reunir separadamente sobre as questões futuras. Isto não é uma novidade: em 1997, enquanto presidente do Conselho (enquanto primeiro-ministro do Luxemburgo), lancei o Eurogrupo, contra a opinião dos britânicos, dinamarqueses, suecos, entre outros”, apontou.

Argumentando que o fórum informal de ministros das Finanças da zona euro, hoje presidido pelo ministro português Mário Centeno, foi criado para que aqueles que estavam diretamente envolvidos na construção da moeda única pudessem discutir entre si, Juncker comentou que “os resultados foram apreciáveis”.

No mesmo sentido, disse, os 27 devem poder discutir entre si — sem o Reino Unido, em vias de abandonar o bloco europeu — os desafios estratégicos, e, entre as prioridades para os próximos meses, destacou a cimeira informal de Sibiu (Roménia), em 9 de maio, para discutir uma “orientação estratégica para os anos seguintes”, assim como as negociações sobre o próximo orçamento comunitário plurianual, acordos comerciais com os grandes parceiros internacional, além da eleição dos futuros dirigentes da União na sequência das eleições europeias.

“Tudo isso é mas importante que as peripécias que gravitam em torno do Brexit. A Europa continua”, concluiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O incêndio de Notre-Dame nas primeiras páginas de todo o mundo

  • ECO
  • 16 Abril 2019

É uma das maiores perdas patrimoniais da Humanidade. O incêndio que destruiu uma parte da catedral Notre-Dame, em Paris, está a marcar a atualidade e, claro, as manchetes de todo o mundo.

É o tema do momento: a catedral de Notre-Dame ficou parcialmente destruída esta segunda-feira depois de incêndio que terá ocorrido de forma “acidental”. O Governo francês já garantiu que o monumento será reconstruído, mas o mundo continua a lamentar esta tragédia. O dia acordou com as capas dos jornais pintadas com as chamas da catedral.

A tragédia não afetou só os franceses, deixando o resto do mundo sensibilizado e solidário. “Coração em cinzas”, escreveu o La Croix, enquanto o Libération transformou o nome da catedral em “Notre Drame [nosso drama]”.

No país vizinho, os espanhóis falam no símbolo da cultura europeia.

Quem não deixou de fazer uma homenagem foram também os jornais britânicos. “O inferno devastou Notre-Dame”, refere o The Guardian, enquanto o Daily Mail escreve que “nove séculos de história são destruídos num inferno profano”.

Nem os Estados Unidos ficaram indiferentes. “Labaredas de chamas em Notre-Dame”, escreveu o The Wall Street Journal.

Assim como os italianos: “Assassinato da catedral”, referiu o il Fatto Quotidiano. Ou o “11 de setembro da Europa”, escreveu o il Giornale.

Na Bélgica fala-se na “tristeza de França”, escreve o Gazet Van Antwerpen.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

5G: Huawei defende criação de organismo independente global para cibersegurança

  • Lusa e ECO
  • 16 Abril 2019

Gigante de telecomunicações chinês diz estar a redobrar esforços na melhoria da segurança, mas que "o correto" seria a criação de um organismo independente global.

O diretor-executivo da Huawei defendeu esta terça-feira a criação de um organismo independente global para as questões de cibersegurança, advertindo que a politização da questão vai reduzir a inovação e aumentar os custos das soluções.

Ken Hu garantiu que o gigante de telecomunicações chinês está a redobrar esforços e a investir na melhoria da segurança, mas que “o correto” seria a criação de um organismo independente global, que servisse os fabricantes, a indústria e os reguladores.

O executivo advertiu que a politização da questão da cibersegurança vai reduzir a inovação e aumentar os custos das soluções, numa altura em que Washington está a pressionar vários países a proibirem a empresa.

“Se esta questão for politizada, serão discutidos sentimentos ou perceções e não os factos. Devemos concentrar-nos em criar uma tecnologia que proteja os utilizadores”, defendeu Hu, durante a 16ª edição da Cimeira de Analistas da Huawei.

O evento, que se realiza em Shenzhen, zona económica especial adjacente a Hong Kong no sul da China, conta com a participação de analistas de todo o mundo, e serve para a empresa divulgar as suas soluções para um mundo mais inteligente e conetado.

Os Estados Unidos têm pressionado vários países, incluindo Portugal, a excluírem a Huawei da construção de infraestruturas para redes de Quinta Geração (5G), a Internet do futuro, acusando a empresa de estar sujeita a cooperar com os serviços de informações chineses.

Austrália, Nova Zelândia e Japão aderiram já aos apelos de Washington e restringiram a participação da Huawei. Já na Europa, empresas e governos tendem a posicionar-se em sentido contrário.

Hu considerou que a politização de questões de segurança está a “afetar todos os fabricantes” e a “fragmentar a tecnologia”, o que representa “um desafio” para o mundo, “porque reduzirá a inovação e aumentará o custo das soluções”.

“O debate não se deve focar numa empresa, mas incluir os fabricantes numa escala global”, disse.

Apesar da campanha lançada por Washington, a empresa chinesa afirmou ter garantidos já 40 contratos com operadoras em todo o mundo, para desenvolver redes 5G, o que torna a Huawei no maior investidor na tecnologia.

“O ano de 2018 foi bastante agitado e frutífero para nós”, disse Hu.

“Alcançámos um crescimento significativo nos nossos negócios e continuamos a promover a inovação. Precisamos de manter esta tendência, enquanto lidamos com problemas de curto prazo”, acrescentou.

O responsável anunciou que a empresa vendeu já 45 mil estações para 5G e espera que, até 2025, 6,5 milhões de estações tenham sido implantadas em todo o mundo para abranger 2,8 mil milhões de utilizadores.

“O 5G não é apenas mais rápido do que o 4G: é uma revolução na conetividade, que tornará tudo possível ‘online’, em qualquer altura, proporcionando uma conetividade verdadeiramente omnipresente”, disse.

As redes sem fio 5G destinam-se a ligar carros autónomos, fábricas automatizadas, equipamento médico e centrais elétricas, pelo que vários governos passaram a olhar para as redes de telecomunicações como ativos estratégicos para a segurança nacional.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.