Pequenos acionistas dos CTT apelam a “participação reforçada” na próxima assembleia-geral

A Maxyield, que representa os pequenos acionistas dos CTT, está insatisfeita com o desempenho operacional e financeiro da empresa. Apela à mobilização dos investidores na próxima assembleia-geral.

A Maxyield apela à “participação reforçada” destes investidores na próxima assembleia-geral dos CTT, marcada para 23 de abril. A recém-criada associação de pequenos acionistas dos correios, cujos associados detêm “algumas dezenas de milhares” de ações da empresa, alerta para “o falhanço das alavancas de crescimento” e acusa a administração liderada por Francisco de Lacerda de cometer “um pesado erro de gestão”.

Em comunicado, a Maxyield considera que os resultados de 2018 “confirmam a tendência negativa do desempenho comercial e financeiro” dos CTT e mostra-se dececionada com a evolução dos negócios das encomendas e do banco. A 20 de fevereiro, a empresa revelou ter registado lucros de 19,6 milhões de euros no ano passado, uma queda homóloga de 28%. Além disso, anunciou um corte de mais de 73% nos dividendos. Vai propor pagar 10 cêntimos por ação.

Os pequenos acionistas dos CTT também estão insatisfeitos com o desempenho da Transporta. “É uma evidência empírica que a Transporta voltou a acumular prejuízos, sendo que as sinergias com a atividade dos CTT-Expresso que justificaram a sua aquisição não estão a verificar-se”, indica a Maxyield. Ao mesmo tempo, a associação levanta dúvidas sobre como vai a empresa financiar a aquisição da 321 Crédito, uma operação avaliada em 100 milhões de euros.

No que toca ao Banco CTT, a Maxyield defende que “considerar apenas o número de contas bancárias abertas e o volume de depósitos como fator de sucesso do banco é demasiado redutor, podendo ter um custo muito elevado devido à debilidade comercial, rentabilidade negativa e novas necessidades de aumento do capital social para superar os prejuízos de 2018″.

Ao ECO, Gonçalo Sequeira Braga, presidente da assembleia-geral da Maxyield, explicou que o objetivo da associação passa por “reforçar a capacidade dos pequenos acionistas de serem ouvidos pelas entidades reguladoras” e por promover a participação destes investidores nas assembleias-gerais de cerca de uma dezena de empresas cotadas.

Nota: O artigo foi corrigido para indicar que os associados da Maxyield detêm “algumas dezenas de milhares” de ações, ao invés de 60 milhões, como fora alegado anteriormente.

CTT avança 0,71%

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Fortuna dos multimilionários encolheu. Jeff Bezos é o mais rico do mundo

Em dez anos, 2019 foi o segundo ano em que o número de multimilionários diminuiu, bem como as suas fortunas. Jeff Bezos resistiu ao contexto económico e está no primeiro lugar do pódio.

Na lista dos mais ricos do mundo, é sempre a somar. Mas, este ano, as fortunas dos multimilionários encolheram. Em dez anos, este foi o segundo ano em que as fortunas diminuíram, tal como o número de multimilionários, provando que nem mesmos os mais ricos estão imunes ao contexto económico.

De acordo com a lista “Billionaires 2019” elaborada pela Forbes (acesso livre), atualmente há 2.153 multimilionários do mundo, menos 55 do que no ano passado. Cerca de 46% dos “resistentes” está, agora, mais pobre, comparativamente ao ano anterior. Somando o património de todos, encontra-se um produto total de 8,7 biliões de dólares, o que representa um decréscimo de 400 mil milhões de dólares face a 2018.

Mesmo assim, há quem persista aos ventos contrários. Jeff Bezos, fundador e CEO Amazon, é, mais uma vez, o homem que lidera a lista dos mais ricos, com uma fortuna avaliada em 131 mil milhões de dólares. Só nos últimos 12 meses, o empresário de 55 anos e a sua família faturaram 19 milhões de dólares.

Jeff Bezos, além da posição na Amazon (que acaba por ser a sua galinha dos ovos de ouro), é, ainda, dono do jornal norte-americano The Washington Post e da empresa aeroespacial Blue Origin, que está a desenvolver um foguetão para voos comerciais.

Segue-se, no segundo lugar do pódio, Bill Gates, fundador da Microsoft, que tem uma fortuna de 96,5 mil milhões de dólares e o investidor Warren Buffet, com 82,5 mil dólares. Ambos já foram considerados os mais ricos, Bill Gates inúmeras vezes (sendo que te 2014 a 2017 foi consecutivamente o homem mais rico do mundo) e Warren Buffet em 2008.

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Abreu Advogados em destaque na segunda edição do Advertising Law Book

Abreu Advogados está em destaque na segunda edição do Advertising Law Book, a publicação da Global Advertising Lawyers Alliance (GALA) que ajuda a compreender o enquadramento da área de publicidade.

A Abreu Advogados está em destaque na segunda edição do Advertising Law Book, a publicação da Global Advertising Lawyers Alliance (GALA) que ajuda a compreender o enquadramento legal da área de publicidade em mais de 60 países.

Ricardo Henriques, sócio, e César Bessa Monteiro, consultor, formaram a equipa de advogados da Abreu Advogados responsável pelo capítulo sobre Portugal incluído na edição de 2019 do Advertising Law Book.

A Global Advertising Lawyers Alliance (GALA) é a principal rede de advogados da área de publicidade em todo o mundo. Com membros de sociedades de mais de 90 países, a GALA apresenta recursos únicos para as agências de publicidade e anunciantes que procuram soluções para os complexos problemas legais que surgem diariamente no mercado global.

O livro, com mais de 1000 páginas distribuídas por dois volumes, integra uma visão geral das leis que regem a publicidade e o marketing para mais de 65 países, da Argentina ao Zimbábue. Cada capítulo apresenta um país e partilha informação detalhada para questões-chave para a legislação específica aplicada ao sector, integrando matérias como são, entre outros as regras de apresentação do preço, o conteúdo patrocinado, as redes sociais e os limites da publicidade.

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Entre os mais ricos do mundo há uma portuguesa. Fernanda Amorim subiu na lista

A viúva de Américo Amorim continua a ser a única entrada de Portugal na lista dos mais ricos da Forbes. A sua riqueza chega aos 4,8 mil milhões de dólares.

A lista dos mais ricos do mundo está a encolher, tanto em riqueza como em número. Tal como no ano passado, só há um português no ranking global. É Maria Fernanda Amorim, viúva de Américo Amorim, que até conquistou algumas posições, apesar de ter registado uma quebra na fortuna.

Maria Fernanda Amorim está na posição 379 da lista dos multimilionários da Forbes (acesso livre/conteúdo em inglês), quando no ano passado figurava no 382.º lugar do ranking.

Apesar da subida, a portuguesa, em conjunto com a sua família, apresenta uma fortuna de 4,8 mil milhões de dólares, um valor que compara negativamente com os 5,1 mil milhões do ranking do ano anterior.

O maior ativo da viúva do empresário português que liderava a Corticeira Amorim é uma participação de 18% na Galp Energia. A petrolífera, que tem atualmente como chairman a filha, Paula Amorim, contribuiu também para a fortuna de Isabel dos Santos que figura na posição 1.008 do ranking, com uma fortuna de 2,3 mil milhões. Perdeu 300 milhões num ano, caindo da posição 924.

É o segundo ano consecutivo em que Portugal conta apenas com um representante no ranking dos mais ricos. Nos anos anteriores, tinha três, juntando-se Alexandre Soares dos Santos e Belmiro de Azevedo a Américo Amorim. Tanto Belmiro como Américo Amorim faleceram em 2017.

Fernanda Amorim é uma entre os multimilionários da Forbes. O número de pessoas a figurar nesta lista caiu para 2.153 em 2019, menos 55 do que no ano anterior. Quase metade daqueles que conseguiram um lugar no ranking, cerca de 46%, viram a sua fortuna diminuir.

Jeff Bezos continua a liderar a lista, depois de ter ultrapassado o fundador da Microsoft Bill Gates, com uma riqueza de 131 mil milhões de dólares.

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Advogado da Sérvulo assina capítulo na “Cartels and Leniency Review – 2019”

Alberto Saavedra analisa as principais tendências do panorama da concorrência em Portugal.

Advogado da Sérvulo assina capítulo na “Cartels and Leniency Review – 2019”. Alberto Saavedra analisa as principais tendências do panorama da concorrência em Portugal. As prioridades da Autoridade da Concorrência para o ano de 2019, as investigações em curso nos setores dos seguros, manutenção ferroviária, retalho e telecomunicações, o foco na contratação pública ou o novo regime do private enforcement são alguns dos tópicos abordados.

Alberto Saavedra é advogado da Sérvulo no departamento de Europeu e Concorrência, onde presta aconselhamento especializado a empresas e entidades públicas, designadamente na área das práticas restritivas da concorrência, desenvolvimento de programas de compliance e contencioso.

Publicada pela editora britânica Law Business Research a “The Cartels and Leniency Review é uma revista anual especializada em direito da concorrência que tem como objetivo ser a primeira referência para qualquer especialista ou advogado interno de uma empresa sobre a aplicação do enforcement contra os cartéis pelas principais autoridades da concorrência mundiais, em 28 diferentes jurisdições, através de contributos de especialistas locais que são convidados para o efeito”.

 

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Igualdade salarial? Google concluiu que há discriminação contra os homens

Um inquérito interno divulgado pela Google concluiu que os homens que trabalham na empresa ganharam menos do que as mulheres, desempenhando, contudo, as mesmas tarefas.

“A remuneração deve basear-se no que tu fazes, não em quem és”. A frase é da Google, que todos os anos avalia a remuneração de cada um dos seus colaboradores, de modo a compensá-los pelo seu desempenho e, ao mesmo tempo, dissolvendo as discrepâncias salariais, sobretudo em grupos minoritários. O que concluiu no último inquérito foi, no entanto, que são os homens que sofrem de discriminação salarial.

De acordo com a informação publicada no blog oficial da própria tecnológica, em 2018, em alguns cargos, os homens estavam a ganhar menos do que as mulheres e a desempenhar, contudo, as mesmas funções. Lauren Barbato, responsável da Google para a igualdade salarial, escreve que, no inquérito, foi encontrada uma categoria profissional que é “particularmente” afetada, a dos engenheiros de software de nível 4, na qual os homens estavam a receber menos do que as mulheres.

No ano passado, no total, a Google distribuiu 9,7 milhões de dólares (o equivalente a 8,6 milhões de euros) por 10.677 dos seus funcionários, com o objetivo de compensar os que receberam menos dinheiro do que os colegas devido ao seu género ou raça. Contudo, a empresa com sede em Mountain View (Califórnia) não precisou quantos desses colaboradores eram homens ou engenheiros de software de nível 4.

Já em 2017, segundo o inquérito referente a esse ano, a tecnológica compensou 228 funcionários com 270 mil dólares. Na altura, a empresa explicou que se tratava de uma compensação aos colaboradores que tinham recebido menos do que os seus pares, mas não especificou o sexo.

A diferença entre os montantes referentes a 2017 e a 2018 é justificada através da discrepância encontrada na categoria dos engenheiros de software de nível 4 e, também, pela inclusão, no último inquérito da empresa, de um novo fator. “Realizámos uma nova análise para procurar discrepâncias nas ofertas para novos funcionários, o que representou 49% do total de dólares gastos para ajustes”, explica a tecnológica.

“A nossa análise de igualdade salarial assegura que a remuneração é justa para funcionários que cumprem as mesmas funções, ao mesmo nível, na mesma localização e com a mesma prestação. Mas sabemos que isso é apenas parte da história”, afirma Lauren Barbato.

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Filipe Santos Barata leciona no MBA do ISEG

Filipe Santos Barata, Of Counsel das áreas de Comercial e Societário, Banca, Mercado de Capitais e Seguros da GA_P, leciona, pelo 2.º ano consecutivo.

Filipe Santos Barata, Of Counsel das áreas de Comercial e Societário, Banca, Mercado de Capitais e Seguros da GA_P, leciona, pelo segundo ano consecutivo, na unidade curricular Company Law no Master in Business Administration (MBA) do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).
Com 35 anos de história, o MBA do ISEG/IDEF é um dos mais antigos do país. É o único programa do género na Universidade de Lisboa, contando já com mais de 900 formandos. Acreditado internacionalmente pela Association of MBAs (AMBA), é Tier One do ranking MBA da CEO Magazine.

Filipe Santos Barata, assistente convidado do ISEG, é Mestre em Direito (Direito Bancário – “As Obrigações Hipotecárias”) pela Universidade de Lisboa (2009) e pós-graduado em Direito dos Seguros (2016), Direito Empresarial pela Universidade Católica Portuguesa (2005) e em Valores Imobiliários pela Universidade de Lisboa (2001). É orador convidado, docente e autor de variados livros e publicações dentro das suas áreas de prática.

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OCDE corta previsões. Zona Euro só vai crescer 1%

  • Lusa
  • 6 Março 2019

A OCDE cortou para 1% a previsão de crescimento para a Zona Euro este ano. Refere ainda que a expansão global continua a perder força e cortou também a previsão de crescimento do PIB mundial.

A OCDE desceu para 1% a previsão de crescimento para a Zona Euro em 2019, uma queda de 0,8 pontos percentuais face à anterior estimativa, e apelou para reformas coordenadas para reforçar as perspetivas de crescimento na Europa.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) desceu em 0,8 pontos percentuais (p.p.) a sua previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) da Zona Euro este ano, face à anterior estimativa de novembro, tendo também revisto em forte baixa as projeções para as economias da Alemanha (-0,9 p.p.) e de Itália (-1,1 p.p.).

Na atualização intercalar das suas previsões económicas (Interim Economic Outlook), a OCDE antecipa agora um crescimento de 0,7% do PIB alemão e uma contração de 0,2% do PIB italiano este ano. Já para a França, a OCDE desceu em 0,3 p.p. a sua previsão, prevendo agora uma expansão de 1,3% em 2019. Para 2020, a OCDE também desceu para 1,2% a previsão de crescimento da Zona Euro, menos 0,4 p.p. do que em novembro.

“Uma ação coordenada, envolvendo apoio orçamental e renovados esforços de reformas estruturais, juntamente com baixas taxas de juro, oferece as melhores perspetivas para restaurar o crescimento e melhorar os padrões de vida ao longo do tempo”, recomenda a OCDE, num destaque com recomendações para a Europa.

A instituição com sede em Paris acrescenta que “um pacote bem concebido de medidas orçamentais e estruturais, que se apoiem mutuamente, acompanhado de uma política monetária que mantenha as taxas de juros baixas por um período mais longo de tempo, pode reforçar os benefícios de cada medida política e mitigar os efeitos colaterais de curto prazo de outras, para benefício da Zona Euro como um todo”.

A instituição com sede em Paris acrescenta que “reformas estruturais adicionais são necessárias em todos os Estados-membros para melhorar a produtividade de médio prazo e os níveis de vida”.

Expansão global continua a perder força

Além disso, a OCDE reviu em baixa a sua previsão de crescimento para a economia mundial este ano e em 2020, devido à elevada incerteza política, às tensões comerciais e à queda da confiança de empresários e consumidores. “A expansão global continua a perder força. O crescimento global deve descer para 3,3% em 2019 e 3,4% em 2020, com os riscos negativos a continuarem a crescer”, indicou.

A OCDE desce assim em 0,2 pontos percentuais (p.p.) e em 0,1 p.p. as suas anteriores previsões divulgadas em novembro para o crescimento do PIB mundial para 2019 e 2020, respetivamente, depois do crescimento de 3,6% em 2018. A instituição liderada por Angel Gurria adianta que reviu em baixa a previsão de crescimento para quase todas as economias do G20, “com revisões particularmente acentuadas na zona euro para 2019 e 2020”.

A explicar o abrandamento económico, a OCDE aponta a elevada incerteza política, as tensões comerciais em curso e uma maior erosão da confiança de empresários e consumidores. “O comércio global diminuiu acentuadamente”, refere a OCDE, frisando que “as restrições comerciais introduzidas no ano passado são um obstáculo ao crescimento, ao investimento e aos níveis de vida, sobretudo para as famílias com baixos rendimentos”.

A instituição recorda também que “o crescimento global desacelerou mais rapidamente do que o previsto no segundo semestre de 2018, para cerca de 3% numa base trimestral”, naquele que foi “o ritmo mais fraco desde meados de 2016”.

Para a China, a OCDE prevê um crescimento de 6,2% em 2019, 0,1 p.p. abaixo da estimativa anterior, mantendo a previsão de uma expansão de 6% em 2020. “Uma desaceleração muito mais acentuada no crescimento do PIB chinês do que nas previsões atuais teria consequências adversas significativas para o crescimento e comércio globais, devido às fortes ligações que a China agora tem por todo o mundo”, indica a instituição.

Nos Estados Unidos, a OCDE antecipa um crescimento de 2,6% para 2019 e de 2,2% em 2020, menos 0,1 p.p. em ambos os casos face às previsões de novembro. A OCDE indica também que permanece uma “substancial incerteza política na Europa, inclusivamente sobre o ‘Brexit’”, acrescentando que “uma saída desordenada do Reino Unido da União Europeia aumentaria substancialmente os custos para as economias europeias”.

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PLMJ parceira da 5a edição do Launch in Lisbon

PLMJ volta a ser parceira da iniciativa Launch in Lisbon, juntando-se a um grupo de Expertise Partners que inclui a Moss&Cooper, Deloitte, Hays e JLL. A 5ª edição realiza-se até dia 8.

A PLMJ volta a ser parceira da iniciativa Launch in Lisbon, juntando-se a um grupo de Expertise Partners que inclui a Moss&Cooper, Deloitte, Hays e JLL. A 5ª edição do Launch in Lisbon realiza-se de 4 a 8 de Março e foi organizada pela incubadora Startup Lisboa para ajudar empreendedores e freelancers estrangeiros que pretendam instalar um negócio em Portugal ou alargar a sua carteira de clientes, nos casos de empresas já implementadas no mercado nacional.

Para além das formações nos temas de Corporate, Laboral e Imigração, os advogados PLMJ irão também participar de ações de networking, como o Welcome Dinner e o Networking Dinner, nos quais Diogo Orvalho, Joana Schmidt Moura, Nuno Serrão Faria e Pedro Menezes Cardoso irão marcar presença.

Startups, investidores e outras empresas estarão em contacto com os advogados da PLMJ para analisarem o funcionamento do ecossistema empreendedor português e receberem informações práticas sobre a entrada no mercado português.

O Launch in Lisbon é um programa que já se tornou uma iniciativa de referência na atividade da Startup Lisboa, tendo conseguido atrair talento e investimento e criado projetos de alto valor acrescentado para a sociedade, contribuindo para uma Lisboa mais inovadora e criativa.

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Portugal entre países da UE com mais deputadas e mulheres no Governo

Portugal está entre os países da UE com mais deputadas no Parlamento e mais mulheres no Governo. Em nenhum país europeu, há mais mulheres do que homens nesses órgãos.

Ainda que o número de deputados se mantenha superior ao número deputadas nos vários parlamentos dos Estados-membros da União Europeia, desde 2003 que a fatia de mulheres a ocupar estes cargos tem vindo a aumentar. De acordo com o Eurostat, no último ano, 30% dos assentos parlamentares eram ocupados por deputadas, valor que compara com os 21% registados em 2003. Na tabela dos países com mais mulheres no Parlamento, Portugal aparece em quinto lugar.

“As mulheres ocuparam 30% dos assentos nos parlamentos nacionais na União Europeia em 2018. Esta percentagem aumentou desde 2003, altura em que as deputadas eram cerca de um quinto (21%) dos membros dos parlamentos nacionais”, explica o Gabinete de Estatísticas da União Europeia, referindo ainda que atualmente nenhum Estado-membro tem mais deputadas do que deputados.

No pódio dos países europeus com uma distribuição mais equilibrada, aparecem a Suécia (com 47% dos assentos parlamentos ocupados por mulheres), a Finlândia (42%), a Bélgica e a Espanha, que partilham o terceiro lugar com 40%. O Eurostat realça também que um “número significativo” de assentos são ocupados por deputadas na Áustria (37%), na Dinamarca e em Portugal (36%) e em Itália (35%).

“No polo oposto desse espetro, as mulheres constituem menos de um quinto dos membros dos parlamentos nacionais da Hungria (13%), Malta (15%), Chipre e Grécia (18%) e Roménia (20%)”, realça ainda o gabinete de estatísticas.

Portugal entre os países com mais mulheres no Governo

Tomada de posse dos novos elementos do XXI Governo Constitucional - 18FEV19
Da esquerda para a direita: Ana Pinho, Alberto de Sousa, Jorge Delgado, Maria do Céu Albuquerque, Rosa Monteiro, Luís Pinheiro, Tiago Antunes, Duarte Cordeiro, Pedro Nuno Santos, Nelson de Souza e Mariana Vieira da Silva.Hugo Amaral/ECO

Também no que diz respeito aos membros do Executivo, Portugal está entre os países que têm uma distribuição mais equilibrada com 36,1% dos cargos governamentais a serem assumidos por mulheres.

No total da União Europeia, as mulheres ocupavam em média, no ano passado, 30% desses lugares, valor que compara com os 23% registados em 2003. “Em 2018, a maior percentagem de membros do Governo mulheres foi registada em Espanha e na Suécia (52%), seguidos de França (49%), Holanda (42%) e Dinamarca (41%)”, explica o Eurostat, esta quarta-feira. Portugal aparece um pouco mais abaixo, na nona posição da tabela.

Na base desse ranking, estão mais uma vez a Hungria (7%), Malta (12%) e Chipre (17%), bem como Itália e Polónia (17%).

“O número de presidentes mulheres e primeiras-ministras nos países da UE aumentou entre 2003 e 2018. Em 2018, havia três chefes de Governo mulheres (11%) enquanto em 2003 não havia nenhuma“, remata o gabinete de estatísticas.

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Ana Coimbra Trigo assume mandato na rede Young ICCA

Ana Coimbra Trigo, Associada de PLMJ Arbitragem, assumiu recentemente funções como Events Coordinator para a Europa junto da instituição Young ICCA.

Ana Coimbra Trigo, Associada de PLMJ Arbitragem, assumiu recentemente funções como Events Coordinator para a Europa junto da instituição Young ICCA e irá ser responsável por planear e organizar eventos de formação sobre prática arbitral internacional, no âmbito desta que é uma rede de conhecimento de referência na área da Arbitragem para jovens profissionais – criada sob a égide da ICCA – International Council for Commercial Arbitration.

“É com grande satisfação que inicio funções como Events Coordinator no âmbito desta organização, que promove a arbitragem internacional pelo mundo, junto de estudantes e de jovens profissionais, podendo assim também levar o nome de PLMJ além fronteiras”, afirma a advogada.

A Young ICCA visa promover a partilha de ideias sobre arbitragem internacional entre estudantes e jovens profissionais, assim como o uso deste meio alternativo de resolução de litígios por diversos países e jurisdições.

“Esta nomeação reforça a posição de liderança de PLMJ na área da Arbitragem em Portugal, assim como em diferentes jurisdições. O trabalho desenvolvido pela equipa de PLMJ Arbitragem, permitiu que PLMJ tivesse sido considerada uma das 100 melhores sociedades mundiais de advogados em arbitragem, pela reputada Global Arbitration Review, tendo sido a primeira firma portuguesa com esse estatuto”, segundo comunicado do escritório.

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Shoppings vão passar a ter carregadores para carros elétricos

  • ECO
  • 6 Março 2019

Medida anunciada por José Mendes dá resposta aos pedidos dos privados que podem, a partir de abril, começar a instalar os postos de carregamento para veículos elétricos.

Se tem um carro elétrico, ou pensa vir a ter, vai passar a ter mais facilidade em carregar a bateria. É que a partir de abril vai passar a ser possível encontrar carregadores em espaços privados de acesso público, como sejam os parques de estacionamento dos centros comerciais.

José Mendes, secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, explica que a partir do próximo mês, as “intenções de investimentos que operadores privados têm manifestado vão poder concretizar-se”. Isto porque, esclarece à TSF, a legislação passa a permitir que estes possam “começar a cobrar a eletricidade do carregamento”.

Com a abertura do mercado a operadores privados, o responsável acredita que poderá “multiplicar exponencialmente a escala e a cobertura da rede de carregamento de acesso público”, sendo a instalação destes apoiada em 50%, até um máximo de 15 mil euros, cada. O teto do apoio é de um valor global 1,5 milhões, através do Fundo Ambiental.

O secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade antecipa um forte aumento do número de postos rápidos, procurando acompanhar o forte crescimento das vendas de carros elétricos. Há 61, mas podem nascer mais 100, ou seja, “praticamente triplicar” o total destes postos em que a energia já é paga. Até ao final do ano, diz, também os postos de carregamento normal será cobrada.

Sobre os preços pedidos pelos carregamentos, José Mendes “acredita que, havendo concorrência de vários operadores de pontos de carregamento e de comercializadores de eletricidade para mobilidade elétrica, os preços resultantes, em determinado local e momento, são aqueles que são melhores e mais interessantes para as pessoas”.

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