Edward Snowden é o convidado surpresa do Web Summit. Fala na sessão de abertura, a partir de Moscovo

A viver em Moscovo, na Rússia, o whistleblower que desafiou o sistema de segurança da NSA vai estar em direto no palco principal do Web Summit, no arranque da edição deste ano.

O whistleblower Edward Snowden vai ser orador na edição de 2019 do Web Summit. No palco principal da conferência e, a falar a partir de Moscovo para uma audiência de mais de 70 mil pessoas, anunciou esta manhã Paddy Cosgrave, o analista de sistemas será o cabeça de cartaz da quarta edição do maior evento de tecnologia e empreendedorismo em Lisboa, revelou a organização do evento.

Esta terça-feira, Paddy Cosgrave, CEO do Web Summit, anunciava no Twitter que “a pessoa mais importante na área da tecnologia, no planeta”, estaria no evento, questionando os seus seguidores sobre o nome do convidado em causa. Pouco mais de 24 horas depois sabe-se, agora, que Edward Snowden estará na sessão de abertura do maior evento de tecnologia e empreendedorismo do mundo, no dia 4 de novembro, a partir de Moscovo.

Edward Joseph Snowden foi administrador de sistemas da CIA e ex-contratado da National Security Agency (NSA). Em 2013, com 29 anos, tornou-se conhecido depois de ter divulgado informações secretas recolhidas a partir do seu trabalho na NSA, quebrando o sistema de segurança secreto estabelecidos nos Estados Unidos. A revelação aconteceu através dos jornais The Guardian e The Washington Post.

Snowden falará, em direto, a partir da capital russa e a transmissão da sua talk poderá ser vista, ao vivo, no Altice Arena, em Lisboa. De acordo com a organização do evento, Snowden falará, pela primeira vez, sobre a forma como ajudou a construir o sistema de segurança e sobre as razões que o levaram a revelar informação confidencial.

Snowden junta-se assim a uma lista de convidados que já conta com nomes repetentes, como o caso da Comissária Europeia da Concorrência, Margrethe Vestager. “O Web Summit dá as boas-vindas a ativistas de segurança e privacidade (…) como Werner Vogels, CTO da Amazon, Garry Kasparov, campeão do mundo de xadrez e embaixador de segurança da Avast, e Natalia Oropeza, diretora de cyber segurança da Siemens”, entre outros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banksy abre loja de artigos de decoração. Chama-se “PIB”

O artista de rua Banksy decidiu lançar uma linha de merchandise, para responder a tentativas de uma empresa de cartões comemorativos que está a tentar usar a sua marca.

Banksy abriu uma loja de artigos de decoração na Inglaterra que, apesar de ter instalações físicas, só vai fazer vendas online. A decisão de “abrir” este espaço comercial resulta de um diferendo legal com uma empresa de cartões comemorativos que quer passar a usar a sua marca registada uma vez que Banksy não o faz.

Apelidada de “Gross Domestic Product” (ou “Produto Interno Bruto”, em português), a loja localiza-se em Croydon, uma cidade no sul de Londres, adianta o The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

“Uma empresa de cartões comemorativos está a contestar a marca registada que tenho para a minha arte e a tentar assumir o controlo do meu nome para que possam vender mercadorias falsas Banksy legalmente”, explicou o artista, em comunicado. As marcas registadas poderão ser transferidas quando não estão a ser utilizadas, daí a iniciativa de Banksy de lançar produtos próprios.

A loja em Croydon vai funcionar durante duas semanas, mas nunca irá abrir portas. Os artigos à venda são merchandise, “pouco práticos e ofensivos”, de acordo com Banksy. Entre as peças à venda encontra-se uma bola de espelhos feita a partir de um capacete de polícia de choque, uma mala feita a partir de um tijolo e um brinquedo infantil com figuras de madeira, a representar migrantes, a entrar num camião.

As receitas resultantes da venda destes artigos serão utilizadas para comprar um novo barco de resgate de migrantes, para substituir um que foi confiscado pelas autoridades italianas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mutualista Montepio marca para 4 novembro assembleia-geral de revisão de estatutos

  • Lusa
  • 2 Outubro 2019

à reunião magna dos associados da mutualista Montepio está marcada para 4 de novembro às 21h00, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Vai discutir a votar os novos estatutos.

A Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) marcou para 4 de novembro a assembleia-geral de discussão e votação da proposta de alteração dos estatutos, para que os seus estatutos fiquem em linha com o novo código mutualista.

Segundo o anúncio da assembleia-geral publicado na imprensa, a reunião magna dos associados da mutualista Montepio – marcada para 4 de novembro às 21h00, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa – tem dois pontos na ordem de trabalhos, sendo o primeiro “discutir e votar o projeto de alteração parcial dos estatutos do Montepio Geral – Associação Mutualista”.

Esta proposta foi elaborada pela comissão de revisão de estatutos, eleita em março, e esteve já em análise pelo Ministério do Trabalho, pelo que a convocatória da assembleia-geral significa que o Governo deu luz verde à proposta, que terá agora de ser obrigatoriamente analisada e votada pelos associados.

A ordem de trabalhos tem ainda um segundo ponto, votando a assembleia-geral a nomeação de uma “comissão especial para a elaboração de um regulamento eleitoral dedicado à regulamentação do processo eleitoral dos órgãos e cargos associativos”.

No ano passado, foi aprovado e publicado o novo Código das Associações Mutualistas, que prevê, para as mutualistas maiores, como a Montepio, desde logo a alteração do modelo de governação, com existência de quatro órgãos, eventualmente cinco: mesa da assembleia-geral, Conselho Fiscal, Conselho de Administração (três já existentes), Conselho Geral (atualmente existe, mas pode desaparecer) e Assembleia de Representantes (terá de ser criada).

A Assembleia de Representantes (obrigatória para mutualistas com mais de 100 mil associados) terá de ser eleita por método proporcional.

Este órgão será muito importante, uma vez que é uma espécie de parlamento que será responsável por decidir sobre muitas das questões que, atualmente, vão a assembleia-geral, como as contas de cada ano e o programa de ação e o orçamento do ano seguinte.

Uma vez que a Assembleia de Representantes atualmente não existe na Mutualista Montepio terá de ser eleita.

A AMMG, com mais de 600 mil associados, é o topo do grupo Montepio e tem como principal empresa subsidiária o Banco Montepio, que desenvolve o negócio bancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tem carro elétrico? Não pode deduzir IVA da luz

  • Lusa
  • 2 Outubro 2019

IVA contido na aquisição da eletricidade que abastece as viaturas, enquanto despesa de utilização das mesmas, está excluído do direito à dedução, diz o Fisco.

O IVA contido na aquisição de eletricidade que abastece as viaturas elétricas, enquanto despesa de utilização desses veículos, está excluído do direito à dedução, esclarece o Fisco numa informação vinculativa publicada na sua página de internet.

A dedução do IVA dos carregamentos de eletricidade para as viaturas elétricas e híbridas, que passaram a ser pagos a partir de 1 de novembros de 2018, são o motivo do esclarecimento a um empresário com viaturas elétricas e/ou híbridas afetas a exploração, essenciais à realização de prestações de serviços sujeitas ao imposto.

O Fisco explica que, apesar de ser apenas dedutível o IVA suportado em aquisições de bens e serviços adquiridos ou utilizados para a realização de operações sujeitas ao imposto, ou seja operações tributáveis, há uma exceção no que respeita ao imposto contido nas aquisições de determinados bens ou serviços cujas características os tornam não essenciais à atividade produtiva, ou facilmente desviáveis para consumos particulares, como é o caso do imposto contido nas despesas relativas à aquisição, utilização, transformação e reparação das viaturas.

Mas, para que seja possível deduzir o IVA nestes casos, o Fisco diz não ser suficiente que os bens sejam utilizados para a realização de operações tributáveis.

“Ainda que estes bens sejam utilizados e indispensáveis à prossecução da atividade do sujeito passivo, o direito à dedução apenas pode ser exercido nas situações em que o objeto da atividade é a venda ou a exploração desses bens, como por exemplo, a venda e/ou a locação de automóveis, o ensino da condução, ou a atividade de transporte de passageiros”, esclarece.

Quando a exploração de “viatura de turismo” constituir objeto da atividade empresarial do sujeito passivo, as respetivas despesas de aquisição, conservação e manutenção podem ser deduzidas, mas desde que conste do respetivo registo a indicação do exercício da atividade acessória de transporte de passageiros, e que a sua utilização em regime de exclusividade afaste, de forma inequívoca, uma eventual utilização particular (privada).

“Tem sido entendimento desta Direção de Serviços que, quando a exploração de uma viatura, ainda que de turismo, se esgota no objeto social da empresa, o IVA suportado na respetiva aquisição, locação, utilização e reparação da mesma, é dedutível“, afirma.

Mas o IVA contido na aquisição da eletricidade que abastece as viaturas, enquanto despesa de utilização das mesmas, está excluído do direito à dedução.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Corticeira Amorim faz mira a 800 milhões em receitas

António Rios de Amorim revela que as exportações em 2018 atingiram um valor recorde. Este ano, há "um ligeiro crescimento" nas receitas, antecipando um valor de 800 milhões de euros.

Depois de alcançar um recorde nas exportações no ano passado, a Corticeira Amorim está confiante quanto aos resultados que obterá no final deste ano. Aponta para “um ligeiro aumento” do volume de negócios que deverá permitir à empresa liderada por António Rios de Amorim quer chegar aos 800 milhões de euros em receitas.

A confirmarem-se os valores esperados pela Corticeira Amorim, estes resultados representam um aumento de 4,85% face a 2018, período em que a corticeira atingiu os 763 milhões de euros em receitas.

Entre os fatores destacados por António Rios de Amorim para justificar este desempenho está “a valorização do dólar que ajudou a aumentar as exportações” e o “ajustamento nos preços das matérias-primas”. Por outro lado, entre as “coisas menos positivas”, o destaque vai para a “fraca campanha dos vinhos da vindima de 2017, que são engarrafados dois anos depois e que impactaram os números, sobretudo até ao mês de julho”.

Nos primeiros seis meses deste ano, a Corticeira Amorim viu os lucros atingirem os 40 milhões de euros, um valor ligeiramente inferior ao registado no mesmo período do ano passado. As receitas cresceram, no entanto, os custos tiveram um peso expressivo, acabando por afetar o resultado líquido da empresa.

Muitas das receitas da Corticeira Amorim vêm do estrangeiro. E, no ano passado, as exportações da corticeira atingiram mesmo um valor recorde, revelou o CEO à margem da apresentação do projeto City Cortex, em Lisboa. Ultrapassaram os mil milhões de euros em 2018, confirmando a informação que já tinha sido aventada no relatório Anual Consolidado 2018. Este é um “número recorde de exportações“, disse António Rios de Amorim.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

UE avisa que vai retaliar se EUA impuserem novas tarifas

  • Lusa
  • 2 Outubro 2019

Caso a Administração Trump imponha tarifas aos produtos europeus, a UE está preparada para responder na mesma moeda, garantiu a porta-voz do executivo comunitário, Mina Andreeva.

A União Europeia (UE) avisou que, caso a administração norte-americana avance com a imposição de tarifas aos produtos europeus, como retaliação à ajuda pública europeia dada à Airbus, irá “fazer o mesmo”.

“Temos dito, consistentemente, aos Estados Unidos que estamos prontos para trabalhar com eles numa solução justa e equilibrada para as respetivas indústrias aeronáuticas. Estamos prontos e dispostos a encontrar um acordo justo, mas se os Estados Unidos decidirem impor medidas de retaliação, a UE irá fazer o mesmo”, declarou a porta-voz do executivo comunitário, Mina Andreeva.

A responsável falava em conferência de imprensa em Bruxelas após a reunião do colégio de comissários, na qual foi abordada a disputa entre a UE e os Estados Unidos relativas aos apoios públicos às respetivas fabricantes aeronáuticas, Airbus (francesa) e Boeing (norte-americana).

Mina Andreeva recordou que “uma decisão da OMC [Organização Mundial do Comércio] sobre o caso da Airbus está iminente e a Comissão irá reagir logo a seguir a ser conhecida”. “A posição da UE sobre esta matéria é clara e coordenada com os Estados-membros: devemos evitar impor tarifas um ao outro porque isso será prejudicial às nossas economias, ao comércio mundial e ao setor aeronáutico”, adiantou a responsável.

A OMC tem sido palco de uma disputa, há vários anos, entre a Boeing e a Airbus, devido às subvenções e ajudas concedidas, respetivamente pelos Estados Unidos e pela UE, à sua indústria aeronáutica.

No final de março deste ano, a OMC concluiu que os Estados Unidos violaram regras comerciais com apoios ilegais à fabricante Boeing, prejudicando a Airbus, decisão que deu “vitória final” à UE numa disputa com 14 anos. Na altura, a OMC considerou ilegal o apoio dos Estados Unidos à Boeing, violando uma decisão imposta em 2012 pelo regulador dos diferendos comerciais, a qual o país disse que iria respeitar.

Em reação a essa decisão, Washington ameaçou impor aumentos nas tarifas de produtos europeus, incluindo à Airbus, uma retaliação à ajuda pública europeia recebida pelo fabricante europeu. Espera-se agora que a OMC decida sobre a imposição destas tarifas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Boris Johnson: “Em circunstância alguma” haverá fronteira física na Irlanda do Norte

O primeiro-ministro britânico voltou a recusar qualquer hipótese de existir uma fronteira física com a Irlanda do Norte após o Brexit. Garantiu que o país está preparado para sair da UE sem acordo.

Boris Johnson, primeiro-ministro britânico e líder do Partido Conservador.EPA/NEIL HALL

O Governo do Reino Unido está preparado para um Brexit sem acordo e rejeita todas as hipóteses de vir a aceitar uma fronteira física com a Irlanda do Norte. As duas posições foram assumidas pelo primeiro-ministro britânico num discurso na convenção do Partido Conservador, onde apresentou as linhas gerais do novo plano para o divórcio com a União Europeia (UE).

“Em circunstância alguma teremos controlos na — ou perto da — fronteira com a Irlanda do Norte. Nós respeitamos o processo de paz”, assumiu o líder conservador, que herdou o cargo anteriormente ocupado por Theresa May. É uma das linhas vermelhas do Reino Unido na negociação para o Brexit e um dos pontos de fricção que poderá levar a uma saída desordenada do bloco.

No entanto, Boris Johnson garantiu que o Governo está preparado para a eventualidade de esse cenário vir a tornar-se realidade. “[O Brexit sem acordo] não é um cenário que queiramos. Não é sequer um cenário que procuremos. Mas, deixem-me dizer-vos, é um cenário para o qual estamos preparados”, garantiu, mantendo a promessa de que o Brexit vai mesmo acontecer até ao fim deste mês, independentemente de haver ou não um acordo assinado com Bruxelas. “Vamos ter o Brexit a 31 de outubro”, voltou a prometer aos cidadãos.

De qualquer forma, Boris Johnson não desiste já. Falou em “compromissos” que serão assumidos pelo país, mas que terão de ser complementados com outros assumidos por Bruxelas para que haja um acordo para o Brexit. Mas alertou: “Se falharmos em alcançar um acordo por causa de algo que é essencialmente uma questão técnica, sobre a natureza exata dos futuros controlos aduaneiros, quando a tecnologia nessa área está a melhorar todos os dias, então não tenham dúvidas de que a alternativa é [um Brexit] sem acordo”, frisou o primeiro-ministro.

[O Brexit sem acordo] não é um cenário que queiramos. […] Mas é um cenário para o qual estamos preparados.

Boris Johnson

Primeiro-ministro do Reino Unido

O discurso do primeiro-ministro também serviu para atacar a oposição. Disse que se Jeremy Corbyn for capaz de adiar o Brexit, 2020 vai ser um ano de “caos”. “Corbyn quer transformar o ano de 2020 — que deve de ser um ótimo ano para este país — num caos e na cacofonia de mais dois referendos. Um segundo referendo sobre a independência da Escócia, mesmo quando foi prometido aos escoceses que o de 2014 seria único numa geração; e um segundo referendo sobre a [saída da UE], mesmo quando foi prometido que o de 2016 seria único numa geração”, argumentou.

“Conseguem imaginar mais três anos disto?”, interrogou o primeiro-ministro. Com base nestas justificações e premissas, Boris Johnson reiterou a determinação em abandonar a UE a todo o custo. “Vamos fazer o Brexit a 31 de outubro para que o nosso país possa seguir em frente em 2020”, concluiu.

(Notícia atualizada às 12h44 com mais informações)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Parlamento só discute Tancos depois das eleições. Nova comissão de inquérito à vista na próxima legislatura

A conferência de líderes esteve reunida esta manhã no Parlamento. Em cima da mesa esteve a possibilidade da marcação de uma reunião para discutir Tancos, por iniciativa do PSD.

O líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, anunciou esta quarta-feira que a maioria PS, Bloco de Esquerda, PCP e Verdes decidiram que o debate na comissão permanente sobre Tancos só se realiza depois das eleições de domingo. “A lucidez” do debate esta semana seria maior, defendeu. CDS, BE e PS defendem nova comissão de inquérito na próxima legislatura.

A reunião da comissão permanente ficou marcada para a próxima quarta-feira. “O Parlamento vai ficar cego, surdo e mudo na campanha eleitoral”, disse Fernando Negrão, que rejeitou aproveitamento político por parte dos sociais-democratas para forçar este debate em cima da campanha.

O CDS esteve ao lado do PSD e à saída da reunião dos líderes parlamentares Nuno Magalhães disse que o Parlamento não sai dignificado com esta decisão de apenas discutir o tema na próxima semana, já depois das legislativas. O que Ferro Rodrigues defendeu esta quarta-feira foi que “a verdade pode esperar uns dias”, argumentou Nuno Magalhães.

João Oliveira, do PCP, acusou o PSD de “eleitoralismo” e disse que o tema Tancos não desaparece depois da ida às urnas de domingo. Foi por isso que os comunistas aceitaram a marcação da mesma para a próxima quarta-feira.

Pedro Filipe Soares considera que este tema não deve ser o centro da campanha eleitoral. O Bloco de Esquerda vai defender na próxima legislatura a criação de uma nova comissão parlamentar de inquérito. Por considerar que este debate é mais profundo, argumenta que as respostas que são necessárias não seriam dadas numa reunião da comissão permanente. Daí não ver a urgência de ser já esta semana.

O líder parlamentar do PS, Carlos César, admitiu que “tudo o que se passou [no caso Tancos] foi desprestigiante. Há que fazer com que as Forças Armadas e as instituições estejam reabilitadas de forma a evitar estes casos”. ”

“A Assembleia da República pode e deve continuar a debater este caso”, disse, mas “esse debate devia ter lugar evidentemente fora do contexto da campanha eleitoral”, argumentou Carlos César, acrescentando que se assim não fosse o debate “não contribuiria para a lucidez”.

Tal como CDS e o Bloco de Esquerda, o PS declarou apoio à formação de uma comissão de inquérito sobre o tema. “Apoiamos a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito nesta matéria”, porque “existindo dúvidas sobre declarações que foram carreadas neste processo” é preciso que sejam esclarecidas, justificou.

O líder parlamentar não vê problema em que o debate seja feito na próxima semana, não considerando que os deputados possam estar diminuídos. “A legislatura só se conclui quando tomarem posse os novos deputados”, afirmou Carlos César.

O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares foi o último a falar aos jornalistas depois da reunião da conferência de líderes. “O Governo não se opôs à realização da comissão permanente. O presidente da Assembleia da República fez uma proposta sensata [para que se realizasse na próxima semana]” que foi aceite, disse Duarte Cordeiro.

“Nunca houve uma comissão permanente no período eleitoral”, lembrou, acrescentando que com esta decisão “evitou-se instrumentalizar o Parlamento”.

O PSD pediu ao presidente do Parlamento uma reunião urgente na Assembleia da República por causa do caso de Tancos, cuja acusação do Ministério Público foi conhecida na semana passada. O ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes, foi um dos 23 acusados, num processo que envolve o roubo de armas em Tancos e uma operação de encobrimento da devolução das mesmas.

O Presidente da Assembleia da República decidiu marcar uma conferência de líderes para 2 de outubro. Na última semana da campanha eleitoral para as legislativas de 6 de outubro. A conferência serve para decidir se se vai marcar uma comissão permanente extraordinária, que funciona mesmo quando os trabalhos no Parlamento estão suspensos, ara discutir Tancos. Antes da reunião, o Bloco e o PCP não mostraram oposição. Já o PS mostrou-se contra o pedido do PSD.

No início da reunião da conferência de líderes, Ferro Rodrigues respondeu a Assunção Cristas, garantindo que as declarações do primeiro-ministro e do antigo ministro da Defesa sobre Tancos são públicas e estão no Diário da AR. Uma nota distribuída aos jornalistas informa ainda que o presidente do Parlamento afirmou ainda que tudo o que o Ministério Público pediu à comissão de inquérito foi enviado. Ferro considerou “inapropriada, incorreta e injustificada” a forma como Cristas se referiu a este assunto.

Já esta tarde, o líder do PSD desvalorizou o facto de o debate ter sido marcado para depois das eleições. “Se fosse discutido esta com elevação” esta semana teria sido bom, disse Rui Rio. O presidente laranja admitiu, em declarações transmitidas pela RTP3, que “o PS se afasta do Bloco e do PCP por razões meramente eleitorais mas se for necessário fará a geringonça outra vez”.

A presidente do CDS-PP acusou esta quarta-feira o presidente da Assembleia da República de “proteger o PS” ao ter recusado enviar, ao Ministério Público, as declarações do primeiro-ministro e do ex-ministro Azeredo Lopes a propósito de Tancos.

“Estou a referir-me, em concreto, à inação do presidente da Assembleia da República no que respeita às declarações, em vários momentos, ao parlamento, e que, no entender do CDS, deveriam ter sido remetidas para o Ministério Público. O senhor presidente da Assembleia ficou muito incomodado com o pedido do CDS, mas o CDS fica muito incomodado com presidente da Assembleia, que mostrou e mostra que está mais preocupado em proteger o PS, em proteger o Governo, do que proteger o parlamento enquanto instituição democrática”, disse Assunção Cristas citada pela Lusa.

(Notícia atualizada às 14:34 com reações de Rui Rio e Assunção Cristas)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pagamentos com cartões atingem recorde. Foram mais de 25 mil milhões de euros no verão

Em julho e agosto foram movimentados mais de 25 mil milhões de euros com cartões bancários, 7% acima do ano anterior. Já os débitos diretos ascenderam a 5 mil milhões de euros, um aumento de 14,3%.

A utilização do “dinheiro de plástico” ganha cada vez mais espaço nas operações do dia-a-dia em Portugal. E isso foi particularmente notório no verão, período em que foi movimentado um valor recorde com cartões bancários em Portugal. As operações com este meio de pagamento ascenderam a mais de 25 mil milhões de euros.

De acordo com o Banco de Portugal, nos meses de julho e agosto de 2019, os cartões bancários foram utilizados em 464,2 milhões de operações no valor global de 25.327 milhões de euros, o que representa um aumento de 9,2% em quantidade e de 7% em valor relativamente ao verão de 2018.

A contribuir para este crescimento esteve a presença de estrangeiros em Portugal naquele período. As compras realizadas em Portugal com cartões de pagamento estrangeiros e processadas no SICOI registaram novos máximos em julho e agosto deste ano.

Estes cartões foram utilizados em 25,6 milhões de operações, no valor total de 1.476 milhões de euros. Nestes meses, por cada compra realizada em Portugal com cartões estrangeiros foram gastos 58 euros, em média, valor que ainda assim fica abaixo dos 63 euros verificados em igual período do ano anterior.

De acordo com os dados recentemente divulgados sobre o turismo em Portugal, em julho de 2019, o setor do alojamento turístico registou 5,7 milhões de dormidas de hóspedes estrangeiros (mais 13% que no mês anterior e mais 5% que no período homólogo).

Franceses são os que mais passam cartão

A maioria das compras com cartões estrangeiros foram efetuadas com cartões emitidos em França (6,7 milhões de operações, no valor total de 330 milhões de euros). “Estes números revelam um crescimento homólogo de 11,9% em quantidade e de 5,2% em valor, acompanhando um incremento de 2% no número de hóspedes desta nacionalidade“, contextualiza o Banco de Portugal.

Também as compras efetuadas no estrangeiro com cartões portugueses voltaram a atingir recordes nos meses de verão: 11,9 milhões de operações, no valor total de 559,4 milhões de euros. Tal corresponde a uma subida de 29,3% em quantidade e de 23,1% em valor, face ao período homólogo.

Compras com cartões estrangeiros em Portugal

O Reino Unido foi o país onde os portugueses efetuaram mais compras com cartões: 3 milhões de compras num valor global de 128 milhões de euros. Tal corresponde a uma subida de 40,4% em quantidade e de 41,4% em valor, em termos homólogos. O segundo destino com maior utilização de cartões foi Espanha, com 2 milhões de compras no valor de 141 milhões de euros e uma subida homóloga de 23,2% em quantidade e de 20,4% em valor.

Em média, os portugueses gastaram 47 euros por cada compra efetuada no estrangeiro, valor ainda assim aquém face aos 49 euros registados no verão de 2018.

Débitos diretos também em máximos

Os débitos diretos também registaram um máximo histórico entre julho e agosto. Ascenderam a um total de 35,1 milhões de operações, no valor total de 5.043 milhões de euros. Face ao período homólogo, trata-se de um aumento de 18,3% em quantidade e de 14,3% em valor.

Evolução dos débitos diretos

“Esta subida reflete uma crescente confiança na utilização deste instrumento em pagamentos regulares (por exemplo, as contas da água, da luz, do gás, despesas de telecomunicações, seguros, quotas, prestações e rendas), pela sua comodidade e segurança”, explica a entidade liderada por Carlos Costa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Norges Bank vai vender 5,6 mil milhões em ações de petrolíferas. Participação na Galp de fora da lista

ConocoPhillips, EOG Resources, Occidental Petroleum e CNOOC deverão estar ser alvo de desinvestimento por parte do fundo soberano, que quer apostar em ativos mais verdes.

O fundo soberano da Noruega vai lançar cerca de 5,6 mil milhões de euros em ações de petrolíferas no mercado. O plano de desinvestir no setor já era conhecido, mas vai afinal ser menor do que o previsto e limita-se a empresas classificadas como produtoras. Com este critério, a participação no capital da Galp não deverá estar em risco.

Ao longo dos próximos dois anos, o processo de redução do fundo de pensões da Noruega — que foi criado e enriqueceu com receitas petrolíferas — vai livrar-se de 5,6 mil milhões em ações de petrolíferas, segundo clarificou o Ministério das Finanças norueguês, esta terça-feira à noite.

O plano representa uma forte redução em comparação com o anunciado em 2017, quando o fundo recebeu autorização do Governo norueguês para vender 37 mil milhões de euros em ações do setor. Em março, já tinha sido feito um ajuste, que indicava que o montante seria muito mais pequeno.

Afinal, serão apenas empresas classificadas como produtoras de petróleo pelo índice FTSE Russell. Segundo dados divulgados pela Bloomberg, havia 95 cotadas com esta categoria. Apesar de o Ministério das Finanças norueguês não ter divulgado os desinvestimentos previstos, a agência noticiosa aponta para a ConocoPhillips, a EOG Resources, a Occidental Petroleum e a CNOOC.

As três primeiras negoceiam na bolsa de Nova Iorque, que ainda estava aberta quando foi feito o anúncio e as ações afundaram, com a ConocoPhillips e a EOG Resources a caírem mais de 3% e a Occidental Petroleum a perder 1,6%. Já a chinesa CNOOC também desvalorizou em Hong Kong, mas menos de 1%.

De fora desta classificação fica a petrolífera portuguesa Galp Energia. O fundo soberano da Noruega detinha uma posição de 1,33% (avaliada em 152 milhões de euros) na empresa por Carlos Gomes da Silva, no final do ano passado. Apesar de estar a salvo do desinvestimento do Norges Bank, as ações da Galp estão igualmente a ser penalizadas na bolsa de Lisboa.

A Galp desvaloriza 1% devido às incertezas no setor. O petróleo valorizou durante a noite, após divulgação de inventários de crude nos EUA abaixo do esperado e da notícia de que o Equador vai abandonar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Os preços seguem, no entanto, sem tendência definida. Já esta quarta-feira, o ministro do Petróleo do Irão tentou acalmar os conflitos dizendo que a Arábia Saudita é um “amigo”. E foi a Rússia a relançar as tensões, garantindo que poderá a qualquer momento abandonar o acordo de cortes produção alinhado com a OPEP, se este deixar de cumprir os interesses russos.

Ações da Galp desvalorizam no PSI-20

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

DBRS prevê desempenho económico “fraco” da Zona Euro até ao final de 2019

  • Lusa
  • 2 Outubro 2019

A incerteza em torno do Brexit e a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, que também afeta a União Europeia, levam a agência de rating a antecipar dificuldades na Zona Euro este ano.

A DBRS prevê que o crescimento económico na Zona Euro “continue fraco” até final do ano, com o setor industrial e o comércio global a serem penalizados pela incerteza em torno do ‘Brexit’ e pelo abrandamento da economia chinesa.

Segundo o relatório macroeconómico para a Europa divulgado esta quarta-feira pela agência de notação financeira, a evolução das exportações da Zona Euro enfrenta “riscos adicionais” relacionados com a possibilidade de um ‘Brexit’ sem acordo e a imposição pelos EUA de tarifas sobre o setor automóvel europeu.

A DBRS reporta ainda uma “deterioração adicional” da produção industrial na Zona Euro, atribuindo esta contração ao declínio da produção na Alemanha, “que está a sofrer os efeitos do enfraquecimento do mercado automóvel global, particularmente no mercado chinês”.

Em quebra continua também a produção industrial em Itália e na Holanda, em parte devido à exposição à Alemanha.

“A Alemanha e a Itália penalizaram, sem dúvida, o crescimento da Zona Euro na primeira metade de 2019. Países com menor exposição ao comércio global, como a França e Espanha, ou os que adotaram estímulos fiscais, como a França e a Holanda, registaram melhores desempenhos”, refere.

Relativamente à atuação do Banco Central Europeu (BCE), a agência de notação considera que a recente decisão de flexibilização da política monetária “deverá beneficiar a economia da Zona Euro, mas não será suficiente para motivar uma aceleração no curto prazo, dado as incertezas externas que prevalecem”.

“A mais longo prazo, uma potencialmente maior expansão fiscal na Zona Euro pode acabar por vir a ter efeitos positivos na perspetiva económica da Zona Euro”, acrescenta.

No Reino Unido, a DBRS continua a destacar o impacto das incertezas ligadas ao ‘Brexit’ que, “somadas a um ambiente económico externo mais enfraquecido, continuarão a penalizar o crescimento da economia britânica até ao final de 2019”.

“Refletindo estas incertezas, o comité de politica monetária do Banco de Inglaterra informou que a resposta monetária ao ‘Brexit’ pode ser em qualquer sentido, sendo que, por enquanto, uma flexibilização da política monetária, combinada com uma política fiscal menos restritiva no futuro, poderão prevenir que a economia entre em recessão técnica, apesar de os riscos permanecerem”, sustenta a agência.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estas são as melhores multinacionais para trabalhar em Portugal. Seis estão no ranking mundial

No ranking compilado pela Great Places to Work, seis multinacionais em Portugal destacam-se como alguns dos melhores sítios para trabalhar no mundo.

Já pensou em trabalhar na Cisco Portugal, na Mars (Mars Ibéria e Royal Canin), na EY, no SAS Institute Software, na AbbVie ou no Banco Santander? Estas são as seis multinacionais em Portugal a figurar na lista dos melhores sítios para trabalhar no mundo de 2019, compilada pela Great Place To Work.

“Criar uma cultura de alta confiança que seja transversal a todas as suas localizações, é um desafio do tamanho do próprio”, diz o CEO e Country Manager do Great Place to Work Portugal, citado em comunicado. As empresas representadas em Portugal distinguidas são assim reconhecidas por aplicar “a cultura externa adaptada à realidade nacional.”

Há alguns requisitos para figurar neste ranking, sendo que “a empresa tem que estar presente em 5 ou mais listas nacionais do Great Place to Work, ter 5.000 colaboradores ou mais no mundo e pelo menos 40% da força de trabalho (ou 5.000 colaboradores) deve estar fora do país de origem”.

Já no ranking nacional, que contempla apenas as multinacionais em Portugal, o primeiro lugar cabe à Mars. Segue-se a SAS Institute Software, e o pódio fica completo com a farmacêutica Mundipharma.

Existem também prémios sociais, que distinguem práticas específicas nas empresas em solo nacional. Na igualdade de género é a Mars que se destaca, enquanto a Teleperformance é campeã na atração de jovens talentos. No que diz respeito à responsabilidade social das organizações e sustentabilidade, é a farmacêutica AbbVie que fica em primeiro lugar.

Veja o top 10 do ranking nacional dos melhores lugares para trabalhar:

  1. Mars (Mars Ibéria e Royal Canin)
  2. SAS Institute Software
  3. Mundipharma
  4. Mind Source
  5. Janssen Farmacêutica Portugal
  6. Cisco Portugal
  7. OnRising
  8. AbbVie
  9. Estoril Sol Digital
  10. Medtronic Portugal

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.