Trabalhadores dos registos e notariado vão estar em greve duas semanas. Paralisação arranca dia 23

Os trabalhadores dos registos e dos notariados vão voltar à greve. A paralisação vai arrancar a 23 de setembro e durar duas semanas. A revisão do estatuto remuneratório está na origem do protesto.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e Notariado (STRN) e a Associação Sindical dos Conservadores dos Registos (ASCR) decidiram avançar com uma nova greve nacional, que deverá durar duas semanas. A paralisação deverá arrancar a 23 de setembro e terminar a 4 de outubro.

“Com este protesto, o STRN e o ASCR, os dois sindicatos mais representativos do setor dos registos, afirmam-se de uma forma concertada e musculada contra as propostas do Governo para setor“, explica o STRN, em comunicado.

Esta greve (que deverá ser a maior até agora convocada neste setor) será levada a cabo em protesto por melhores remunerações, mas também pela abertura de concursos internos e externos e por melhorias na progressão nas carreiras.

No final de julho, o Governo aprovou a revisão do estatuto remuneratório dos trabalhadores das carreiras especiais de conservador de registos e oficial de registos, o que foi muito criticado pelas estruturas sindicais do setor. Na altura, o STRN considerou estas mudanças um “ataque” ao sistema registal português, salientando que estão em causa “cortes nos salários”.

Esta revisão já tinha, de resto, motivado uma paralisação dos trabalhadores dos registos e notariado afetos ao STRN em agosto, altura em que se registou uma adesão de 90% em todo o território nacional, informou o sindicato. Os trabalhadores lutavam também pela reforma dos serviços de registo e por progressões na carreira.

Em agosto, o STRN tinha também deixado claro que, se o Governo não encetasse conversações “de forma séria e justa”, poderia estar em cima da mesa uma nova greve e outras formas de protesto, o que se irá concretizar na próxima semana.

Além do STRN, o Sindicato Nacional dos Registos (SNR) também está contra esta revisão, tendo convocado, a 9 de setembro, uma greve de 24 horas, em defesa de melhores salários, promoções e abertura de concursos. Estão marcadas paralisações deste sindicato também para 23 e 30 de setembro.

O STRN — sindicato que acaba de convocar a greve que deverá durar duas semanas até dois dias antes das legislativas — é o maior sindicato do setor, representando cerca de 4.000 trabalhadores, isto é, mais de 80% da totalidade dos trabalhadores que exercem funções nas Conservatórias e outros serviços dos Registos e Notariado.

(Notícia atualizada às 16h00)

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Caixa financia compra de casas de luxo portuguesas em leilão no Brasil

Mais de 40 imóveis em Portugal, avaliados em 50 milhões de euros, sobem à praça esta quinta-feira em São Paulo. Entre os atrativos está um financiamento da Caixa a 30 anos.

Um, dois, três, quatro, cinco, seis milhões… Mais de quatro dezenas de imóveis, incluindo casas, lojas e quintas avaliadas em milhões de euros vão a leilão esta quinta-feira em São Paulo, no Brasil, com a leiloeira a fazer mira aos investidores mais ricos, acenando-lhes com descontos de 20%, a possibilidade de obterem cidadania portuguesa através dos vistos Gold e ainda “as melhores condições de pagamento” com um banco português: a Caixa Geral de Depósitos (CGD).

São, ao todo, 44 imóveis que a leiloeira Leilão VIP leva à praça, com os valores iniciais de licitação a variarem entre os 150 mil euros (um apartamento em Fátima, Santarém) e os seis milhões de euros (uma quinta em Avis, Portalegre). Mas a grande maioria são apartamentos de luxo localizados em Lisboa e também Cascais, incluindo moradias e apartamentos de luxo com preços acima do milhão de euros em muitos casos.

“Chegou a sua hora de investir em Portugal, aproveite o melhor da Europa”, acena a leiloeira brasileira no catálogo de apresentação dos imóveis que vão subir à praça. “Portugal é o terceiro país mais seguro do mundo, Lisboa é a segunda melhor cidade do mundo para investir, a educação é de alta qualidade e os sistemas de transporte e saúde são eficientes”, garante.

Se as características do país não são suficientemente atrativas, a Leilão VIP elenca mais um conjunto de vantagens: vão a leilão “imóveis de luxo em localizações privilegiadas, com preços até 20% abaixo do valor de mercado”, o investimento abre a “possibilidade de adquirir a cidadania portuguesa após a compra“, através do programa Golden Visa, e a melhor “equipa de especialistas para esclarecer qualquer dúvida sobre os imóveis, processo de compra, pagamento e documentação”.

Outro fator diferenciador evidenciado pela leiloeira são “as melhores condições de pagamento”, com financiamento direto de um banco em Portugal com juros reduzidos. “As propostas de financiamento são analisadas e pré-aprovadas pela CGD nos seguintes termos: 30% de entrada paga pelos clientes, 70% financiado pela instrução de crédito, pelo prazo de 30 anos (360 meses)”, diz ao ECO Hugo da Costa, diretor de Expansão Internacional da Leilão VIP, explicando que “os imóveis são de privados e de construtoras”.

Porquê a CGD para financiar? Pelo “bom relacionamento comercial de vários anos”

Hugo da Costa é português e sócio da Windvip – International Consulting, juntamente com Jorge Capelo, da Odeon Properties, empresa que adquiriu o edifício do antigo cinema Odeon, na Avenida da Liberdade. A oportunidade de começar a leiloar imóveis de Portugal no Brasil surgiu em 2016, com ativos de bancos, contou ao ECO.

E, há cerca de três ou quatro meses, “houve a oportunidade de trazer uma oferta que consideramos que era importante trazer para o Brasil”, diz. “Obtivemos a aprovação de financiamento [da CGD] e estamos a oferecer a assessoria jurídica aos clientes que quiserem comprar o imóvel”, assessoria essa que fica a cargo da portuguesa Abreu Advogados e da brasileira Advogados Velloza.

Já a “escolha” da CGD para oferecer financiamento deveu-se ao “bom relacionamento comercial de vários anos com a instituição”. “Conseguimos esse apoio do banco [CGD] e lançámo-nos nesta nova proposta de vender imóveis pela procura de estrangeiros por Portugal, principalmente brasileiros“.

O primeiro “pacote” de imóveis está localizado, essencialmente, em Lisboa, Cascais, Sintra, Estoril, sendo que cerca de 14 estão em construção e são propriedade do sócio Jorge Capelo. “Daqui para a frente”, referiu o diretor de Expansão Internacional da Leilão Vip, o objetivo é “começar a fazer leilões regularmente, colocando em leilão imóveis no Algarve, Porto, Braga e outras cidades que foram solicitadas por potenciais clientes”.

O ECO contactou a Caixa Geral de Depósitos, mas não obteve uma resposta a tempo da publicação do artigo.

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Presidente da Proteção Civil nega envolvimento no caso das golas antifumo

  • Lusa
  • 19 Setembro 2019

Mourato Nunes, diz que "não concede nas imputações invocadas quanto ao seu envolvimento" no processo das golas antifumo que já levou à demissão do secretário de Estado da Proteção Civil.

O presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Mourato Nunes, negou esta quinta-feira ter qualquer envolvimento no caso sobre o programa “Aldeia Segura, Pessoas Seguras”, no qual foi constituído arguido.

Numa nota enviada à comunicação social enviada pela ANEPC, o tenente-general confirma que na manhã de quarta-feira foi constituído arguido, num inquérito que investiga suspeitas de fraude na obtenção de subsídio, de participação económica em negócio e de corrupção, nos contratos dos programas “Aldeia Segura, Pessoas Seguras”, nos quais foram distribuídos cerca de 70 mil ´kits´ com as golas antifumo, e “Rede Automática de Avisos à População” (SMS).

“Como teve oportunidade de transmitir a toda a estrutura da ANEPC, [Mourato Nunes] não concede nas imputações invocadas quanto ao seu envolvimento em quaisquer que possam ser os factos deste processo”, lê-se na nota, não referindo, contudo, se vai permanecer no cargo.

O antigo comandante-geral da GNR acrescenta que continuará a “colaborar ativamente com a justiça”, mas não deixará de “exercer todos os direitos que o referido estatuto [de arguido] lhe confere, em sua defesa e no sentido do apuramento da verdade”.

Mourato Nunes e o secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, que se demitiu na quarta-feira, foram constituídos arguidos na investigação ao negócio das golas antifumo.

O Ministério Público (MP) está a investigar suspeitas de fraude na obtenção de subsídio, de participação económica em negócio e de corrupção, tendo sido realizadas na quarta-feira oito buscas domiciliárias e 46 não domiciliárias.

As buscas decorreram em vários locais, incluindo o Ministério da Administração Interna, a Secretaria de Estado da Proteção Civil, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e Comandos Distritais de Operações de Socorro e empresas que realizaram contratos com o Estado.

O caso das golas antifumo (golas que fazem parte do ‘kit’ distribuído à população no âmbito do programa “Aldeia Segura”, Pessoas seguras”) levou o ministro da Administração Interna a pedir, a 27 de julho, um “inquérito urgente” à Inspeção-Geral da Administração Interna sobre a contratação de “material de sensibilização para incêndios”.

Dois dias depois da decisão do ministro, o adjunto do secretário de Estado da Proteção Civil, Francisco Ferreira, demitiu-se, depois de ter sido noticiado o seu envolvimento na escolha das empresas que produziram os ‘kits’ de emergência.

A Lusa questionou hoje a Procuradoria-Geral da República sobre o número de arguidos constituídos no inquérito, mas não obteve resposta.

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O trabalho remoto pode torná-lo um melhor comunicador?

A tecnologia veio mudar o trabalho convencional, dando a possibilidade de trabalhar fora do escritório e ter mais flexibilidade. Esta nova forma de trabalhar gera solidão ou pode ajudá-lo a comunicar?

Estima-se que, a nível global, cerca de 70% dos trabalhadores já tenham adotado o trabalho remoto, ou seja, não estão fisicamente no local de trabalho. Com a ajuda da tecnologia, o dia de trabalho mudou e, claro, os hábitos e as relações laborais também sofreram alterações. A flexibilidade e uma maior conciliação entre a vida pessoal e profissional são, cada vez mais, uma exigência dos trabalhadores.

Há quem defenda que o trabalho remoto pode aumentar o isolamento e levar à solidão. Por outro lado, o trabalho remoto implica que esteja sempre conectado aos seus colegas e à chefia, em qualquer parte do mundo, por isso existem especialistas que defendem que também poderá ajudá-lo a tornar-se um melhor comunicador.

A revista norte-americana de tecnologia Fast Company apresenta algumas razões que fazem com que o trabalho remoto contribua para o tornar um comunicador mais habilidoso.

  • “Back to basics”

Segundo a publicação, o trabalho remoto vai obrigá-lo a ser mais proativo para comunicar com os colegas e com a chefia e manter-se a par de todas as tarefas que tem de fazer. Os telefonemas poderão ser mais longos e, por isso, podem dar-lhe a oportunidade de conhecer um pouco melhor os seus colegas, melhorando a relação profissional e desenvolvendo as suas capacidades de comunicação. É possível até que comunique mais do que dentro do escritório, defendem.

  • Assertividade e Clareza

Se não está presente no escritório, significa que não poderá comunicar com a linguagem corporal. Assim, será obrigado a melhorar a linguagem verbal e a comunicar com clareza. Também tem de ser assertivo, para que os seus colegas e chefia consigam perceber os seus objetivos e necessidades, e assim tornar-se um membro eficiente da equipa.

  • Necessidade de comunicar mais

Além da assertividade e da clareza, o trabalho remoto vai forçá-lo a comunicar mais, para que não se sinta perdido do ritmo natural do trabalho que acontece no escritório. Esta necessidade de comunicar mais, dar e pedir feedback mais frequentemente, vai fazer com que saia mais vezes da zona de conforto, melhorando a sua comunicação.

  • Desenvolvimento da autoconfiança

Sendo um trabalhador remoto, a comunicação será feita na maioria através de telefonemas, por isso deverá garantir que a sua voz transmite confiança e presença.

  • Tirar proveito da tecnologia

Aplicações como o Slack têm ajudado os trabalhadores a manter-se conectados um pouco por todo o mundo. Para quem trabalha remotamente, estas ferramentas podem ser a ajuda perfeita para incluir na equipa os trabalhadores que não estão fisicamente no escritório. Interagir e trocar ideias com os colegas nestas aplicações vai ajudá-lo a melhorar a sua capacidade de comunicação.

  • Capacidade de entender os colegas pelo tom de voz…e conhecê-los melhor

Quando trabalha fora do escritório é provável que telefone mais vezes aos colegas e chefia, para se manter atualizado sobre as tarefas, para dar e receber feedback do trabalho. Quanto mais vezes falar com os seus colegas, mais capacidade vai desenvolver para entender as emoções de cada um, através do tom de voz. Utilize essa capacidade a seu favor e aproveite para desenvolver melhores relações laborais e a sua capacidade de comunicação.

O trabalho remoto é um dos grandes fatores quando se pensa no “trabalho do futuro”. Esta possibilidade permite ter mais flexibilidade e conciliar a vida pessoal e profissional, que é hoje uma das maiores preocupações dos trabalhadores.

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Fed corta juros pela segunda vez e faz Wall Street avançar

As bolsas norte-americanas iniciaram a sessão a valorizar. Os ganhos são, contudo, ligeiros, refletindo a sinalização de riscos da Reserva Federal norte-americana.

O novo corte na taxa de juro de referência dos Estados Unidos da América (EUA) está a potenciar os ganhos nas bolsas norte-americanas. Os investidores estão a reagir positivamente, ainda que continuem atentos aos riscos que foram, aliás, sinalizados pela Reserva Federal (Fed).

Esta quarta-feira, o banco central os EUA voltou a cortar os juros. Foi a segunda descida nas taxas de juro dos EUA desde 2008, sendo que o corte de 25 pontos base colocou o intervalo entre 1,75% e 2%. “À luz das implicações dos desenvolvimentos globais para o outlook económico, bem como das pressões inflacionistas moderadas, o comité decidiu baixar o intervalo da federal funds rate”, anunciou a Fed, acrescentando, no entanto, que “as incertezas quanto ao outlook mantêm-se”.

Recorde-se que, na última reunião, a 31 de julho, a Fed realizou a primeira descida desde dezembro de 2008, sinalizando que se irá manter atenta às condições económicas e que poderá agir novamente caso os objetivos não se concretizem. Desta vez, a Fed admitiu que os riscos são ainda demasiado elevados para conseguir estabelecer o rumo que os juros de referência nos EUA vão tomar nos próximos meses.

“Hoje decidimos descer as taxas de juro. Tomámos esta decisão para ajudar a manter a robustez dos EUA, à luz dos notáveis desenvolvimentos e dar segurança contra os riscos futuros”, afirmou o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, na conferência de imprensa após a reunião, deixando em aberto o que acontecerá nas próximas reuniões.

A notícia não agradou ao presidente Donald Trump, que depressa criticou a decisão da Fed.Jay Powell e a Reserva Federal falharam novamente. Sem coragem, sem noção, sem visão! Um comunicador terrível!”, escreveu no Twitter.

A decisão da Fed já era, contudo, antecipada pelos mercados, pelo que a reação está a ser moderada. Neste contexto, o S&P 500 está a subir 0,15% para os 3.011,24 pontos, enquanto o industrial Dow Jones avança 0,12% para os 27.179,76 pontos e o tecnológico Nasdaq soma 0,22% para os 8.195,52 pontos.

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CGTP manifesta “repulsa” por novo apoio às empresas que ponham contratados no quadro

  • Lusa
  • 19 Setembro 2019

CGTP considera que novo apoio financeiro às empresas que convertam contratos a prazo em contratos permanentes é apenas "pagar para que cumpram a lei".

O líder da CGTP manifestou, esta quinta-feira, “repulsa” pelo novo apoio financeiro aos empregadores que convertam contratos a prazo em permanentes e considerou que a medida do Governo serve apenas para pagar às empresas para que cumpram a lei.

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, falava à margem de um encontro sindical sobre as alterações à lei laboral promovido pela intersindical, na sua sede, em Lisboa. “O que está em marcha neste momento é pagar às empresas para que cumpram com as suas obrigações legais perante o Estado e a sociedade, que é terem empregos fixos”, afirmou o líder da CGTP.

Para Arménio Carlos, a nova medida do Governo publicada esta quinta-feira em Diário da República que consiste num apoio até 3.050 euros por cada trabalhador a prazo que entre nos quadros “em vez de combater a precariedade, acaba por facilitar as entidades patronais a contratarem trabalhadores a prazo e depois a serem financiadas para, ao fim de 24 meses, os poderem passar ao quadro”.

“A CGTP já enviou o seu parecer ao Governo manifestando a sua repulsa por esta medida”, acrescentou o secretário-geral da intersindical. “Este subsídio é pago durante 24 meses, logo as empresas durante 24 meses podem ter aquele trabalhador com vínculos precários e, findos os 24 meses, então passarem ao quadro de efetivos, ora isto não faz sentido”, disse ainda o dirigente sindical.

De acordo com a portaria publicada esta manhã, têm direito ao apoio as empresas que convertam contratos de trabalho a prazo em contratos permanentes após a entrada em vigor da medida, designada de Converte+.

As candidaturas ao apoio vão abrir ainda este mês e deverão decorrer até ao final do ano, com uma dotação de 30 milhões de euros, que poderá ser reforçada caso haja uma procura elevada por parte das empresas, disse fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social à Lusa.

O apoio financeiro tem valor equivalente a quatro vezes a remuneração base mensal prevista no contrato de trabalho sem termo até um limite de sete vezes o valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), ou seja, até um montante máximo de 3.050,32 euros.

Este apoio poderá ser aumentado em 10% em alguns casos, como quando se trate de trabalhador com deficiência e incapacidade, que integre família monoparental, cujo cônjuge se encontre desempregado ou quando se trate de um posto de trabalho em território economicamente desfavorecido, entre outras situações.

Pode ainda ser majorado em 30% ao abrigo da promoção de igualdade de género prevista na lei, quando se trate de conversão de contrato com trabalhador do sexo sub-representado em determinada profissão (em que não se verifique uma representatividade de 33,3% em relação a um dos sexos).

De acordo com a portaria, pode candidatar-se à medida “pessoa singular ou coletiva de direito privado” que reúna vários requisitos, nomeadamente ter a situação tributária e contributiva regularizada, não ter pagamentos de salários em atraso ou não ter sido condenada em processo-crime ou contraordenacional por violação de legislação do trabalho nos últimos três anos.

O período de abertura de candidaturas é definido pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), que decidirá em 30 dias a concessão do apoio. O pagamento é depois feito em três prestações: 50% no prazo de 30 dias úteis após a aceitação do apoio por parte do IEFP, 25% no 13.º mês e no 25.º mês de vigência do último contrato convertido.

As conversões podem ser apoiadas independentemente de o contrato a termo já ter sido renovado, já que a medida “tem como objetivo promover o emprego permanente e favorecer condições de maior estabilidade aos trabalhadores”, destaca o Ministério.

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Elisa Ferreira vai vender ações da Sonae ainda hoje

  • Lusa
  • 19 Setembro 2019

A comissária europeia indigitada decidiu “dar ordem de venda” às ações, após as questões levantadas pela comissão de Assuntos Jurídicos do PE quanto a um eventual conflito de interesses.

A comissária europeia indigitada Elisa Ferreira decidiu “dar ordem de venda” às ações que detém no grupo Sonae, após as questões levantadas pela comissão de Assuntos Jurídicos do Parlamento Europeu quanto a um eventual conflito de interesses. Em causa deverão esta 15 mil ações da retalhista, avaliadas em 12.750 euros, segundo cálculos do ECO.

“Perante questões levantadas sobre a detenção de ações da Sonae SGPS, a comissária indigitada decidiu hoje [quinta-feira] dar ordem de venda, o que deverá ser concretizado durante o dia”, indicou a equipa de Elisa Ferreira, em comunicado enviado à agência Lusa.

A comissão de Assuntos Jurídicos do Parlamento Europeu levantou questões sobre Elisa Ferreira, por a anterior vice-governadora do Banco de Portugal deter ações no grupo Sonae, pedindo esclarecimentos adicionais à comissária indigitada por Portugal.

A comissão parlamentar não encontrou, contudo, um conflito de interesses entre a pasta que a comissária designada por Portugal irá tutelar — a da Coesão e Reformas — e o cargo ocupado pelo marido, Fernando Freire de Sousa, que é presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), uma entidade responsável pela aplicação de fundos comunitários.

Na nota enviada à Lusa, a equipa da política portuense indica que Elisa Ferreira, “consciente da existência de uma proximidade operacional entre o pelouro para o qual foi indicada pela presidente eleita da Comissão e o cargo exercido em Portugal pelo seu marido, funcionário público”, solicitou “aconselhamento aos serviços da Comissão Europeia sobre a matéria e sobre possíveis medidas adequadas”, uma informação que já tinha sido avançada hoje pela porta-voz do executivo comunitário, Mina Andreeva.

“A comissária indigitada está totalmente consciente das regras estritas sobre conflitos de interesses existentes para os membros do Colégio de Comissários e do Regulamento Financeiro da União Europeia, as quais encara com a maior seriedade”, sublinha.

O comunicado recorda que, em todos os cargos públicos desempenhados ao longo da sua carreira”, Elisa Ferreira pautou “sempre a sua ação pelo respeito dos mais elevados padrões éticos e deontológicos e tenciona aplicar os mesmos princípios no desempenho do cargo para o qual foi indigitada na Comissão Europeia”.

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12.750 euros em ações da Sonae separam Elisa Ferreira da Comissão. Futura comissária vai vender os títulos

Não foram as dúvidas em relação ao cargo do marido mas sim cerca de 12.750 euros em ações da Sonae a separarem Elisa Ferreira da pasta na Comissão Europeia. Futura comissária diz que vai vender.

Elisa Ferreira ainda não tem luz verde do Parlamento Europeu para seguir para a sua audição e eventual aprovação para integrar a Comissão de Ursula von der Leyen. A Comissão de Assuntos Jurídicos do Parlamento Europeu avaliou as declarações de interesses, mas também as declarações financeiras da comissária portuguesa, levantando questões sobre as ações que detém da Sonae.

O património de Elisa Ferreira, que foi apontada para comissária da Coesão e Reformas, esteve a ser analisado à lupa e, apesar das dúvidas em torno de um possível conflito de interesses por causa do marido, acabou por ser o portefólio de ações da dona do Continente a travar a aprovação do seu nome. Contudo, já depois da publicação deste artigo, Elisa Ferreira disse à Lusa que já deu ordem para a venda dos títulos e que a operação deverá ficar concluída ainda esta quinta-feira.

A declaração entregue, que suscitou dúvidas da própria ainda vice-governadora do Banco de Portugal quanto a um potencial conflito de interesses, não foi tornada pública. Não é, por isso, possível saber ao certo quantas ações da Sonae tem a comissária portuguesa em carteira, mas é possível ter uma ideia do valor aplicado com base na declaração de património revelada aquando da entrada no supervisor da banca nacional.

Em março deste ano, o ECO consultou as declarações entregues pelos membros do BdP no Tribunal Constitucional (TC) aquando do início de funções. Na declaração da antiga eurodeputada portuguesa constavam 15 mil ações da retalhista liderada por Cláudia Azevedo.

Ora, partindo do princípio que Elisa Ferreira não alienou qualquer destas ações da Sonae no mercado de capitais, estará em causa um portefólio avaliado em 12.750 euros. Isto tendo em conta o preço de 85 cêntimos a que estão a cotar os títulos da Sonae SGPS esta quinta-feira, na bolsa de Lisboa.

A par das ações da Sonae, que a futura comissária vai alienar esta quinta-feira, Elisa Ferreira também declarou 28 imóveis, entre habitações, garagens, lojas, armazéns e uma propriedade agrícola, espalhados por Lisboa, Porto, Santo Tirso, Vila do Conde e até Bruxelas, onde detém um apartamento na Rua Godecharle, no bairro de Ixelles. Vários destes apartamentos encontram-se arrendados e a futura comissária portuguesa tem ainda um trator com reboque, uma carrinha Toyota, um Audi A2 e um Mercedes C220 CDI.

Apesar das ações, a nomeação de Elisa Ferreira já tinha levantado dúvidas à eurodeputada Marie Toussaint em torno de um possível conflito de interesses. Em causa, o facto de Elisa Ferreira ir tutelar a pasta dos fundos comunitários ao mesmo tempo que o marido, Fernando Freire de Sousa, é presidente da CCDR-Norte, que é das entidades em Portugal com mais relação com o dinheiro vindo da Europa, nomeadamente a sua distribuição no terreno.

(Notícia atualizada às 14h17 com informação de que Elisa Ferreira vai vender os títulos)

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BCE empresta 3.396 milhões de euros a 28 bancos. Taxa é de 0%

  • Lusa
  • 19 Setembro 2019

A primeira da nova série de operações de liquidez de longo prazo do Banco Central Europeu será liquidada em 25 de setembro e vence em 28 de setembro de 2022.

O Banco Central Europeu (BCE) vai emprestar a 28 bancos da zona euro 3.396,25 milhões de euros a três anos a uma taxa fixa de 0% na primeira da nova série de operações de liquidez de longo prazo.

O BCE informou esta quinta-feira que a operação será liquidada em 25 de setembro e vence em 28 de setembro de 2022, apesar dos bancos poderem devolver o dinheiro antes da data de vencimento. O conselho de governadores do BCE decidiu na última quinta-feira modificar alguns dos parâmetros da terceira série de operações de financiamento a prazo mais longo com objetivos específicos.

O custo do financiamento das novas operações de liquidez a longo prazo será igual à taxa de juro média aplicada às operações principais de financiamento do Eurosistema, os leilões semanais, a longo do período de vigência da operação a longo prazo correspondente. Atualmente o BCE empresta aos bancos semanalmente a uma taxa de 0%.

Em junho o BCE estabeleceu que o custo das novas operações de liquidez a longo prazo seria de 0,10% (o diferencial de uma décima acima da taxa de juro média das operações principais de financiamento).

No caso dos bancos emprestarem grandes quantidades, a taxa de juro aplicada aos empréstimos a longo prazo poderá ser tão baixa como a taxa de juro média da facilidade de depósito ao largo do período de vigência da operação correspondente. A taxa de juro dos depósitos bancários é atualmente de -0,50%.

Inicialmente o BCE tinha decidido que estas novas operações de liquidez a longo prazo venceriam a dois anos, mas na semana passada ampliou o prazo de vencimento para três anos.

“Esta ampliação ajusta-se melhor ao prazo que costumam ter os empréstimos bancários destinados a financiar projetos de investimento e, portanto, amplia o apoio que proporcionarão as operações ao financiamento da economia real, tendo em conta a deterioração das perspetivas económicas observada desde que o prazo de vencimento se anunciou pela primeira vez, em março de 2019″, segundo o BCE.

Os bancos poderão reembolsar os fundos obtidos antes da data de vencimento final, com periocidade trimestral passados dois anos desde a liquidação de cada operação. Estas mudanças aplicam-se a partir da primeira operação que hoje se formalizou.

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Liberty vai pagar aos colaboradores para trocarem o carro pela bicicleta

  • ECO Seguros
  • 19 Setembro 2019

A seguradora quer promover a bicicleta como forma alternativa de transporte e vai incentivar os colaboradores a deslocarem-se de e para o trabalho de bicicleta. E paga por isso.

A Liberty Seguros quer pôr os colaboradores a contribuírem para a sustentabilidade do planeta, propondo-se a pagar-lhes por cada quilómetro que percorrerem de bicicleta entre casa e o trabalho. Uma iniciativa, pioneira em Portugal, lançada no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade e que segue o exemplo da Liberty Seguros Espanha, que já beneficia desta iniciativa desde 2016.

Aos colaboradores que aderirem à iniciativa, a Liberty irá pagar 0,37 euros por cada quilómetro percorrido. Estes terão ainda direito a uma sessão teórica sobre segurança rodoviária e uma prática, onde um monitor especializado fará o acompanhamento da primeira viagem de bicicleta do colaborador para o local de trabalho, ensinando-o a circular em segurança. Durante o horário de trabalho, as bicicletas poderão ficar estacionadas num parque próprio para o efeito.

Beatriz Ortega, responsável pela área de Employee Experience da Liberty Seguros, destaca: “Promover a deslocação de bicicleta para o trabalho é uma consequência do nosso compromisso com a saúde, bem-estar e experiência dos nossos colaboradores e surge também no âmbito da nossa área de Responsabilidade Social”, acrescentando “esperamos que a iniciativa motive e incentive os nossos colaboradores a deixarem os seus carros estacionados e a andarem de bicicleta. São só vantagens”, diz, “é saudável, sustentável e também muito económico”, conclui.

Com a implementação desta prática, a Liberty Seguros estende aos seus colaboradores em Portugal um dos benefícios mais valorizados que já está a ser implementado nos escritórios de Espanha. Adoptada em 2016, a iniciativa soma, segundo informação da companhia, “mais de 116 mil quilómetros percorridos, o que já permitiu reduzir a emissão de CO2 em 31,6%”.

A Liberty Seguros faz parte do LMIG, uma das maiores seguradoras mundiais, que em 2012 completou cem anos de existência e conta atualmente com mais de 50 mil colaboradores num total de 800 escritórios, com operações em 30 países. É o terceiro maior segurador Não Vida nos Estados Unidos, segundo dados de 2017 da National Association of Insurance Commissioners e foi eleita a 68ª maior empresa dos Estados Unidos na lista “Fortune 1000”, com base nos resultados de 2017.

A Liberty Portugal foi recentemente agregada às filiais espanhola e irlandesa.

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Sérvulo celebra 20 anos de atividade com quatro conferências

Nas comemorações do 20.º aniversário, a Sérvulo promove quatro conferências sobre o futuro de quatro grandes áreas relacionadas com o desenvolvimento económico, financeiro e da justiça em Portugal.

A sociedade de advogados Sérvulo & Associados comemora 20 anos de atividade. Para marcar o 20.º aniversário, a sociedade organiza quatro conferências sobre o futuro de quatro grandes áreas relacionadas com o desenvolvimento económico, financeiro e da justiça em Portugal. As conferências realizar-se-ão nos dias 25 e 26 de setembro, no Palácio da Rocha Conde d’Óbidos, em Lisboa.

Contratação pública, arbitragem, investimento e sistema financeiro serão os temas em destaque, debatidos e moderados por figuras de relevo nas mais diversas áreas de intervenção.

“A Sérvulo escolheu celebrar os 20 anos de atividade através de uma reflexão aberta com a sociedade civil e voltada para o futuro. Procurou-se organizar um debate que analise as transformações mais recentemente ocorridas na contratação pública, na arbitragem, no investimento estrangeiro e no sistema financeiro e antecipar adicionais alterações futuras, se possível através de propostas que possam contribuir para o afinamento das políticas públicas nestas áreas”, refere em comunicado Paulo Câmara, managing partner da Sérvulo.

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Kennedys vence prémio no FT Innovative Lawyers Europe 2019

A sociedade Kennedys venceu um prémio do Financial Times, em Londres. "Esta distinção é o reconhecimento da competência da equipa de pesquisa & desenvolvimento da Kennedys", afirma a sociedade.

A sociedade de advogados Kennedys venceu a categoria de “Innovation in the business of law: New products and services” na edição deste ano dos prémios FT Innovative Lawyers Europe, promovidos pelo Financial Times, em Londres.

“Esta distinção é o reconhecimento da competência da equipa de pesquisa & desenvolvimento da Kennedys, no que toca à criação de mecanismos de automatização de processos, quer ao nível dos seguros, quer ao nível das impugnações judiciais, e a sua replicação a nível digital, com vista ao desenvolvimento de novas ferramentas que, no futuro, possibilitarão gerir grandes quantidades de pedidos de indemnização, tarefa até agora impossível, face aos métodos utilizados”, refere a sociedade em comunicado.

A sociedade, que recentemente integrou o escritório português N. Maldonado Sousa & Associados, foi ainda considerada Standout”, nas categorias de “Managing and developing talentIdeas Lab e “Strategy and changing behavioursUsing lawyers less, e “Highly Commended”, nas categorias de “Data, Knowledge and Intelligence – Ki and Client Reporting and Insights” e “New business and service delivery models – Kase”.

A sociedade de advogados Kennedys surge no 12.º lugar da lista de “Most Innovative Law Firms” do “Top 50 of the Financials Times’ Innovative Lawyers 2019 Report”.

O Financial Times Innovative Lawyers publica anualmente há 14 anos um relatório, ranking e prémios sobre a inovação na advocacia de negócios e a assessoria jurídica a empresas radicadas na Europa. Um júri independente encarrega-se de avaliar as candidaturas apresentadas e verificar a informação através de pessoas que são dadas como referência.

A cerimónia de entrega dos prémios teve lugar no passado dia 12 de setembro, no Museu de História Natural, em Londres.

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