Hill + Knowlton eleita Melhor Agência de Comunicação

  • BRANDS' ECO
  • 4 Junho 2019

A Hill + Knowlton Strategies venceu o prémio de melhor Agência de Comunicação, nos “Prémios Marketeer 2019”.

A Hill + Knowlton Strategies venceu o prémio de melhor Agência de Comunicação, nos “Prémios Marketeer 2019”. Estes prémios, contaram com votação online de vários milhares de profissionais ligados à Comunicação e Marcas.


Para o CEO da H+K Strategies Portugal, Francisco Teixeira, “este prémio é o reconhecimento da qualidade dos nossos clientes, porque não existem agências vencedoras sem clientes vencedores. É também o reconhecimento do nosso talento e dos nossos parceiros, onde se destacam, naturalmente, as restantes empresas do Grupo WPP”.

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Vale tudo, até tirar bancos. Empresas de transporte respondem ao aumento da procura

Com passes mais baratos disparou o número de passageiros dos transportes públicos. Para fazer face a este aumento, e sem conseguir crescer, empresas adaptam a oferta.

As transportadoras da zona de Lisboa registaram um grande aumento do número de passageiros após a entrada em vigor dos novos tarifários para os passes e revelaram ter adotado medidas para reduzir este impacto, ainda que as críticas vindas dos passageiros não o demonstrem. É que as medidas adotadas não se traduzem necessariamente num aumento da oferta disponível e, até agora, a maioria das transportadoras tem simplesmente adaptado a oferta atual, mais do que aumentar as frequências.

Fertagus com mais 48 lugares em cada comboio

Segundo as empresas de transporte ouvidas pela Lusa, o crescimento na procura tem sido sentido por todos os meios. A Fertagus, responsável pela travessia ferroviária da ponte 25 de Abril, apontou que “o número de passageiros transportados, medidos através de uma contagem a um dia útil de maio, cresceu 19,2% face às contagens realizadas em 2018, sendo que os períodos de ponta cresceram 16% e fora das pontas 26%”.

Para fazer face à procura, a empresa está a adaptar um novo horário para os comboios e a estudar a possibilidade técnica de comboios com uma quinta carruagem, para aumentar a capacidade do material circulante existente, uma medida que “implicará alterações no tamanho das plataformas de algumas estações e que nunca poderá ser operacionalizada em menos de dois anos”, sublinham.

No imediato, o volume de passageiros levou a Fertagus a começar a circular “uma UQE (Unidade Quádrupla Elétrica) com um layout interno reformulado” que permite ganhar 48 lugares no comboio. Na prática, foram retirados bancos para caberem mais passageiros, um sistema “aprovado pelas entidades competentes”, que está a circular em regime experimental, mas que, “caso responda positivamente”, será alargada a mais comboios.

Metro de Lisboa reduz lugares sentados

O mesmo está a fazer a Metro de Lisboa. Tal como o ECO escreveu esta terça-feira, a redução do número de lugares sentados é uma opção que está também a avançar gradualmente no Metro de Lisboa, que já em abril tinha decido “aumentar a velocidade de circulação na hora de ponta” para os 60 quilómetros/hora, para aumentar as frequências, subindo a oferta de comboios e reduzindo tempos de espera. Esta oferta será reduzida no período de verão nas linhas Azul e Amarela, mantendo-se nas linhas Verde e Vermelha, que dão acesso ao Aeroporto. Em meados de setembro, o Metro prevê “um aumento de oferta nas linhas Amarela e Azul na hora de ponta da manhã aos dias úteis”, afirmou a empresa.

Também a Metro de Lisboa tem verificado um aumento de passageiros face aos mesmos períodos do ano passado: comparando o mês de abril de 2019 com o de 2018, a procura do Metro cresceu 4,4%, de mais de 13,3 para 13,9 milhões de passageiros transportados.

Carris encomenda 200 autocarros

Setembro será um mês fundamental para perceber como irá evoluir a procura e a oferta. Isso mesmo admitiu ao ECO o presidente da Carris. Resultados ainda provisórios dos primeiros quatro meses deste ano revelam um aumento global de passageiros com títulos válidos de 5,6%, de 41,5 milhões para 43,8 milhões. A Carris realçou à Lusa que em abril foram reforçadas algumas carreiras, o que continuará a acontecer “quando o aumento de procura não [for] satisfeito pela oferta atual”.

A empresa de transportes rodoviários de Lisboa surge, no entanto, um pouco como caso à parte em relação ao panorama enfrentado pelas restantes transportadoras. Ao ter passado para a esfera municipal, em 2017, a transportadora rodoviária lisboeta libertou-se de alguns constrangimentos impostos ao Setor Empresarial do Estado, conseguindo retomar a contratação de trabalhadores em 2018 e comprar novos veículos para reforçar e melhorar a oferta. Neste momento tem encomendados mais de 200 novos autocarros.

TST com 17 novas frequências

Na margem sul, fonte TST também realçou que a empresa já “procedeu ao reforço de oferta nalgumas carreiras, com particular expressão na zona da Moita”, onde foram acrescentadas 17 novas circulações diárias em hora de ponta, com cadências de 10 em 10 minutos.

Nas ligações interurbanas, os Transportes Sul do Tejo dizem ter verificado um aumento da procura nalgumas linhas específicas de autocarros, sem, no entanto, avançar números. Sem meios para aumentar muito a oferta, a empresa avançou com “adaptações” em carreiras específicas, com particular expressão na zona da Moita, referiu a empresa à Lusa.

Falta de pessoal na Transtejo/Soflusa condiciona oferta

Já a Transtejo/Soflusa (ligações fluviais no rio Tejo) diz que em abril de 2019 foi registado um aumento de 8,3% na procura, face ao mês homólogo do ano de 2018. A empresa admite que, apesar “do crescimento da procura, os atuais constrangimentos operacionais e de recursos humanos inviabilizam o reforço da oferta do serviço público de transporte fluvial, em especial nos horários de ponta”.

Entre críticas e pedidos de desculpas

Este aumento súbito de passageiros provocado pela revolução tarifária que arrancou em abril levou as empresas a adotarem medidas que consideram adequadas, apesar das críticas públicas dos utentes, que as consideram insuficientes. Primeiro pensou-se na redução do custo de utilizar transportes públicos, deixando-se para depois pensar na oferta dos transportes públicos, que foram sujeitos a apertados programas de ajustamentos aquando da chegada da troika a Portugal, programas esses que só muito lentamente têm sido amenizados.

Isto mesmo ficou aparente no debate tido no final de março no Parlamento, a pedido do Partido Socialista, sobre os novos tarifários. Nessa ocasião, e apesar de todos os partidos terem saudado a medida e criticado a falta de investimento no reforço da oferta e na capacidade de resposta dos operadores de transportes, os socialistas evitaram falar dos problemas do lado da oferta.

“Isso é um outro debate para o qual estamos disponíveis, mas hoje queremos falar sobre este programa de redução de tarifas”, defendeu Carlos Pereira, que deu a cara pelo Partido Socialista. “Hoje queremos falar sobre este programa e este é um debate de que querem fugir”, sentenciou.

Curiosamente, passados dois meses e umas eleições, foi o próprio primeiro-ministro quem veio reconhecer o óbvio e aquilo que o PS não quis debater antes: “Fora do âmbito legislativo há um conjunto de responsabilidades que não podemos deixar de assumir como prioritárias, dando respostas a um conjunto de serviços cujo funcionamento deficiente não é aceitável. , seja quanto à prestação de serviços básicos como a emissão de cartões de cidadão e passaportes”, salientou.

Um dia depois, também Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e Habitação, pediu desculpa aos utentes pelos constrangimentos sentidos nos transportes públicos.

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Trump elogia Theresa May. Mas diz que teria negociado o Brexit de maneira diferente

  • Lusa
  • 4 Junho 2019

"Eu gostei muito de trabalhar consigo", disse Donald Trump à primeira-ministra britânica. Contudo, afirmou que, no lugar de Theresa May, teria "processado" a UE para forçar o Brexit.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, foi esta terça-feira brando nas críticas à primeira-ministra britânica, com quem se reuniu no segundo dia da visita de Estado ao Reino Unido, mas mesmo assim disse que teria negociado de forma diferente o Brexit.

“Eu gostei muito de trabalhar consigo. Você é uma grande profissional e uma pessoa que ama muito o seu país”, elogiou Trump, dirigindo-se a Theresa May, numa conferência de imprensa conjunta em Londres, onde se encontra desde segunda-feira. Porém, não resistiu e disse que, no lugar dela, teria “processado” a União Europeia (UE) para forçar a saída do Reino Unido, adiada da data prevista de 29 de março devido ao impasse existente no Parlamento sobre o acordo negociado com Bruxelas. “Mas nunca se sabe. Ela é provavelmente uma melhor negociadora do que eu”, ironizou.

A primeira-ministra britânica, que deverá formalizar a demissão de líder do partido Conservador na sexta-feira, abrindo caminho também para a sua sucessão à frente do Governo, reiterou ser do interesse do país sair da UE com um acordo. “Obviamente, caberá a quem me suceder como primeiro-ministro levar este processo para a frente”, vincou.

Sobre este tema, Donald Trump, mais uma vez, ignorou a tradição de líderes estrangeiros não comentarem política interna dos outros países e enalteceu o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Boris Johnson, bem como o atual chefe da diplomacia britânica, Jeremy Hunt, ambos candidatos a primeiro-ministro.

“Eu conheço o Boris. Eu gosto dele. Eu gosto dele há muito tempo, acho que ele faz um ótimo trabalho. Eu conheço o Jeremy, acho que ele faz um ótimo trabalho”, afirmou, alegando não conhecer o ministro do Ambiente, Michael Gove, apesar de este o ter entrevistado para o jornal The Times pouco depois de ter sido eleito Presidente dos EUA.

Trump revelou também ter recusado uma reunião com o líder do partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, o qual participou o discursou numa manifestação popular com milhares de pessoas perto do local da conferência de imprensa.

A conferência de imprensa com Theresa May aconteceu no segundo dia de uma visita de Estado do presidente norte-americano ao Reino Unido, que hoje começou por um pequeno-almoço com empresários dos dois países. À noite, o chefe de Estado oferece um jantar de agradecimento na residência do Embaixador dos EUA, no qual o príncipe Carlos vai participar em nome da rainha.

Na quarta-feira, Trump, a rainha o príncipe Carlos e outros chefes de Estado ou de Governo participam num evento comemorativo em Portsmouth, no sul de Inglaterra do 75.º aniversário do desembarque do Dia D das forças aliadas que contribuiu para a derrota da invasão nazi na II Guerra Mundial.

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Amorim vai vender 3,46% do capital da Corticeira. Quer aumentar liquidez em bolsa

Operação de dispersão deverá acontecer esta quarta-feira. Esta é a segunda vez que é usada pelo grupo para aumentar a liquidez dos títulos já que em 2016 tinha sido realizada uma operação semelhante.

A Investmark Holdings, sociedade de direito holandesa ligada ao Grupo Amorim e segundo maior acionista da Corticeira Amorim, vai alienar até 3,46% do capital da empresa. A operação que será realizada através de uma venda privada a investidores institucionais e tem como objetivo libertar free float da empresa.

A Investmark Holdings, detentora de 18.325.157 ações representativas de 13,78% do capital social da Corticeira Amorim “informa ter decidido lançar uma Oferta Particular de Venda de ações representativas de capital social da Corticeira Amorim nos termos da qual admite vender até 4.600.000 ações representativas de até 3,46% do capital social da Corticeira Amorim”, anunciou a cotada, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A participação na Corticeira Amorim é o único investimento da sociedade Investmark Holdings, que é detido de forma indireta pelo grupo. Esta é a segunda vez que é usada pelo grupo para aumentar a liquidez dos títulos já que em 2016 tinha sido realizada uma operação semelhante.

“Com a oferta, a oferente visa contribuir para o reforço do nível de dispersão do capital social da Corticeira Amorim, indo de encontro ao crescente interesse manifestado por investidores, nacionais e internacionais, assim potenciando a liquidez do título e fomentando uma maior representatividade do título no PSI-20, em linha com a contribuição dada pela referida sociedade à economia portuguesa”, acrescenta o comunicado.

As ações da corticeira fecharam esta terça-feira a valer 10,18 euros no PSI-20, com uma desvalorização de 0,78% face à sessão anterior. A operação de dispersão deverá acontecer esta quarta-feira e os resultados serão conhecidos posteriormente. A JB Capital Markets vai atuar como sole bookrunner.

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Descentralização está na agenda e regionalização será debatida até outubro, diz ministro

  • Lusa
  • 4 Junho 2019

O ministro da Administração Interna disse que o Governo colocou a descentralização "na agenda" e que a regionalização "estará em debate até outubro".

O ministro da Administração Interna (MAI) disse esta terça-feira que o Governo colocou a descentralização “na agenda” e que o arranque, na próxima legislatura, da regionalização “estará em debate até outubro“, cabendo aos portugueses “tomar as suas decisões”.

Questionado aos jornalistas, Eduardo Cabrita, que falava na Câmara de Viana do Castelo, no final de uma reunião de cerca de quatro horas no âmbito do Roteiro MAI, disse que o Governo fez, nesta legislatura, “o caminho que era indispensável para pôr a descentralização na agenda”. “Passos mais alargados do programa de descentralização, designadamente a um nível supramunicipal, estarão em debate, certamente, até outubro e os portugueses tomarão as suas decisões”, sustentou.

Eduardo Cabrita disse tido um retorno de “profunda confiança na importância processo de descentralização, admitindo “níveis diferentes de concretização, de acordo com as opções democráticas de cada município”. “Temos um processo que é gradual, que vai até 2021. Houve municípios que assumiram já exercer, este ano, praticamente todas as competências de descentralização. Outros estão a preparar a assunção dessas competências para 2020 ou 2021. Fundamentalmente trocamos impressões sobre aspetos concretos, duvidas que são legítimas num processo exigente”, explicou.

O ministro da Administração Interna adiantou que, “dos 23 diplomas setoriais que concretizam a Lei Quadro, 21 deles já foram publicados em Diário da República”. “É o maior processo legislativo desta legislatura. É hoje possível dizê-lo. Uma Lei-quadro, uma Lei de Finanças Locais renovada, que aumenta os recursos das autarquias, e 23 diplomas dos quais 21 estão já, neste momento, publicados. Este processo é gradual e é indispensável para que se vá mais além em domínios em que a relação de proximidade é essencial para a boa gestão dos recursos públicos“, adiantou.

Os dez concelhos que integram a CIM do Alto Minho aceitaram a transferência de duas competências relativas à “promoção turística interna sub-regional, em articulação com as Entidades regionais de Turismo” e a “projetos financiados por fundos europeus e dos programas de captação de investimento”.

Hoje, no final da reunião com Eduardo Cabrita, o presidente da CIM do Alto Minho, José Maria Costa, adiantou que aquela estrutura aceitou a descentralização de competências em mais duas áreas, da saúde e da educação. O socialista, que preside à Câmara de Viana do Castelo, defensor da regionalização, disse tratar-se de “um debate para o futuro”.

É um processo que tem a ver com outras dinâmicas, nacionais. A regionalização pode ser muito útil para melhorar as condições de desenvolvimento em todas as áreas do país, mas será um debate para o futuro. O processo de descentralização, em curso, permite prestar melhor um serviço aos cidadãos, fazendo melhor e com menos dinheiro”, referiu.

O Governo aprovou 22 diplomas setoriais da descentralização — num processo gradual entre 2019 e 2021, ano em que as competências se consideram transferidas –, encontrando-se 17 publicados em Diário da República. O Presidente da República promulgou, em 21 de maio, o “diploma que concretiza o quadro de transferência de competências para os órgãos municipais no domínio das áreas portuário-marítimas e áreas urbanas de desenvolvimento turístico e económico não afetas à atividade portuária”.

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EUA impõem novas sanções contra Cuba proibindo viagens culturais e educacionais

  • Lusa
  • 4 Junho 2019

Acusando Havana de ter um "papel desestabilizador" na América Latina, os Estados Unidos proibiram viagens culturais e educacionais em grupo para a ilha e exportações de barcos e aviões privados.

Os Estados Unidos impuseram esta terça-feira novas sanções contra Cuba, proibindo viagens culturais e educacionais em grupo para a ilha assim como a exportação de barcos e aviões privados e comerciais.

Washington, que acusa Havana de ter um “papel desestabilizador” na América Latina, proibiu a exportação de barcos e aviões, segundo um comunicado do Departamento do Tesouro. A proibição de exportação aplica-se a cruzeiros e barcos pessoais, assim como aviões privados e comerciais.

“Esses atos vão ajudar a manter os dólares norte-americanos fora do alcance dos serviços militares, secretos e de segurança cubanos”, indicou o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, em comunicado.

Segundo o Departamento do Tesouro, os EUA não vão permitir viagens culturais e educacionais em grupo para Cuba. Essas viagens foram usadas por milhares de cidadãos americanos para visitar a ilha antes de os EUA restabelecerem relações diplomáticas completas com o Governo comunista em dezembro de 2014.

“Cuba continua a ser comunista e os Estados Unidos, sob Governos anteriores, fizeram concessões demais a um de nossos adversários históricos mais agressivos”, salientou o secretário do Comércio, Wilbur Ross, em comunicado.

Os Estados Unidos, que acusam as autoridades cubanas de apoiar os regimes de Nicolás Maduro na Venezuela e Daniel Ortega na Nicarágua, aumentaram em abril a sua lista negra de empresas cubanas que não podem beneficiar de transações financeiras diretas dos EUA, incluindo um ramo do exército cubano dedicado ao turismo, chamado Gaviota.

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México acredita em conciliação com EUA. Mas Trump insiste em sanções tarifárias

  • Lusa
  • 4 Junho 2019

O Governo mexicano acredita que há hipóteses de um entendimento com os EUA, mas o Presidente Donald Trump respondeu que é provável que as tarifas aumentem.

O Governo mexicano acredita que há 80% de hipóteses de um entendimento com os EUA, para resolver o diferendo sobre migração que levará a sanções económicas, mas o Presidente Donald Trump respondeu que é provável que as tarifas aumentem.

O ministro dos Negócios Estrangeiros mexicano, Marcelo Ebrard, numa entrada na sua página na rede social Twitter, disse hoje acreditar que os Estados Unidos perceberão o esforço que o México está a fazer para travar o fluxo de imigração ilegal que atravessa a fronteira entre os dois países, travando assim as tarifas de importação como retaliação. “Vamos esforçar-nos por conseguir compreensão. É viável e desejável. Temos 80 para 20 de hipóteses de a alcançar”, disse Ebrard.

Mas o Presidente norte-americano reagiu de seguida, dizendo que espera que o aumento das tarifas às importações de produtos mexicanos comece já na próxima semana. “Vamos ver se podemos fazer alguma coisa. Mas acho que é mais provável que as tarifas prossigam”, disse Trump, a partir de Londres, no segundo dia de uma visita oficial ao Reino Unido.

Na passada semana, Donald Trump acusou o México de nada fazer para impedir o fluxo de imigração ilegal através das suas fronteiras e anunciou a imposição de tarifas adicionais de 5% às importações de produtos mexicanos, que poderão aumentar progressivamente até 25%.

Hoje, minutos antes de uma conferência de imprensa na embaixada mexicana em Washington, onde quarta-feira reunirá com representantes do Governo dos EUA, o ministro dos Negócios Estrangeiros do México usou o Twitter para mostrar sinais de otimismo, na resolução do diferendo. “Na reunião de amanhã (quarta-feira), que esperamos que seja uma longa reunião, partindo da base de que o México já está a fazer um grande esforço e compartilhando a preocupação, achamos que o relevante aumento no fluxo migratório tem uma solução“, disse Ebrard na rede social digital.

O chefe da diplomacia mexicana irá reunir com o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, prevendo que nessa reunião poderá ser atingido “um ponto de encontro”. Ebrard está em Washington desde sábado, acompanhado de uma delegação que inclui vários membros do Governo da área económica, numa missão que pretende travar as intenções norte-americanas de impor sanções que já foram consideradas, pelo Presidente do México, Lopez Obrador, “prejudiciais” para os interesses mexicanos.

O Presidente dos EUA deu até 10 de junho para serem encontradas soluções eficazes para o problema da imigração ilegal a partir do México, data a partir da qual entrará em vigor o regime de sanções tarifárias.

Na véspera da partida para Londres, Trump disse que quer “ações, não palavras” por parte do Governo mexicano, dizendo que há negociações sobre o assunto há 25 anos, sem resultados práticos. “Eles podem resolver a crise na fronteira num dia, se quisessem”, explicou Trump, numa mensagem na sua página da rede social Twitter, acrescentando que se nada for feito as empresas norte-americanas regressarão desde o México para os EUA.

Atualmente, os Estados Unidos são o principal parceiro comercial do México. O México exportou 328 mil milhões de dólares (cerca de 300 mil milhões de euros) em produtos para os Estados Unidos, entre janeiro e novembro de 2018, representando 80% do total das exportações.

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Câmara do Porto aprova reforço de orçamento para 2019 em 39,7 milhões de euros

  • Lusa
  • 4 Junho 2019

A Câmara do Porto aprovou a primeira revisão ao orçamento de 2019, que foi reforçado 39,7 milhões de euros, passando para um total de 333,6 milhões de euros.

A Câmara do Porto aprovou esta terça-feira a primeira revisão ao orçamento de 2019, que foi reforçado 39,7 milhões de euros, passando para um total de 333,6 milhões de euros, devido à incorporação do saldo de gerência de 2018.

Com cinco votos contra — do PS e do PSD — e a abstenção da CDU, o executivo aprovou na reunião desta terça-feira a revisão orçamental para a “inscrição de 85,7 milhões de euros relativos à incorporação do saldo de gerência de 2018” e “ajustamento da receita”, traduzindo-se “num reforço de 39,7 milhões de euros”, escreve-se no documento a que a Lusa teve acesso.

O vereador do PS, Manuel Pizarro, defendeu a possibilidade de incorporar o saldo de gerência nesta altura do ano em vez o fazer em outubro, quando se aprova o orçamento do ano seguinte, porque “a inscrição de verbas nesta fase tem como consequência a impossibilidade de execução de alguns investimentos”. “É preciso resolver isto de forma estrutural. É um aumento de 40 milhões de euros na execução orçamental o que estamos a discutir”, alertou.

Considerando que a revisão “não é qualitativamente diferente do orçamento inicial”, o PS decidiu manter o sentido de voto que tinha dado ao orçamento.

Ilda Figueiredo, da CDU, alertou para o “saldo significativo” que gostaria que “tivesse sido menor”, correspondendo “a investimento para melhorar as condições de vida das populações”. A comunista pediu que a incorporação do saldo de 2018 sirva para atual ao nível das “carências na área do desporto, da reabilitação dos espaços públicos, da limpeza urbana e ambiente e no cumprimento mais acelerado da reabilitação dos bairros”.

Álvaro Almeida, do PSD, alertou para o aumento de 17 milhões de euros de “despesa corrente” a somar ao “aumento de 11 milhões que já existia no orçamento inicial”, levando a questionar a “sustentabilidade” das contas.

Na sessão camarária desta terça-feira, o executivo aprovou ainda, com as abstenções do PS e do PSD e o voto contra da CDU, o Relatório de Contas Consolidadas de 2018 do Grupo Município do Porto, onde se incluem as empresas municipais e onde o município apresenta “uma representatividade superior a 95%”, sendo “como tal, responsável pelas principais variações” financeiras.

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Câmara do Porto vai iniciar elaboração de regulamento do Alojamento Local

  • Lusa
  • 4 Junho 2019

A Câmara do Porto aprovou por unanimidade iniciar a elaboração do regulamento do Alojamento Local, chumbando a proposta comunista para suspender novos pedidos onde o AL for super

A Câmara do Porto aprovou esta terça-feira por unanimidade iniciar a elaboração do regulamento do Alojamento Local (AL), chumbando a proposta comunista para suspender novos pedidos onde o AL for superior a 30 por cento da habitação permanente.

A proposta da maioria do independente Rui Moreira de iniciar o regulamento, fixando 15 dias para a “auscultação de interessados e apresentação de contributos”, foi a 31.ª da agenda da reunião camarária de hoje e recebeu o voto favorável de todas as forças políticas do executivo.

Quanto à proposta da CDU de suspender novos pedidos nas ruas com maior concentração de AL até que o regulamento esteja pronto, foi reprovado com os votos contra dos independentes e de três vereadores socialistas, ao passo que a vereadora do PS Fernanda Rodrigues e o vereador do PSD Álvaro Almeida se abstiveram.

Manuel Pizarro, primeiro eleito do PS na Câmara do Porto, discordou da proposta de proibir novos AL em ruas onde ele represente mais do que 30 por cento da habitação permanente por considerar que a medida não teria efeito “se não morar lá ninguém”.

Custa-me a perspetiva de que é com medidas de contenção de AL que vamos resolver os problemas de habitação. Temos de analisar isto com o maior cuidado. O que defendo é o investimento público para o acesso à habitação. A propriedade publica é a solução para o alojamento na cidade. Este é um assunto cuja dimensão exige uma reunião dedicada ao tema”, observou Pizarro.

Para o socialista, “uma medida de contenção” como a proposta pela CDU podia “levar os proprietários a parar reabilitação à espera que câmara mude de ideias”. “O que queremos verdadeiramente é casas para as pessoas que precisam delas”, destacou.

O presidente da autarquia, Rui Moreira, disse estar “absolutamente de acordo”, defendendo que a “procura crescente” de habitação e a crise no setor reside “apenas nos centros das áreas metropolitanas”. “Em Portugal há muitas casas vazias. Queremos que cidade tenha mais atratividade, seja mais atraente e tenha mais procura. O problema resolve-se com políticas integradas, em que o recurso público é fundamental”, afirmou.

O autor da proposta de iniciar o regulamento, o vereador da Economia e Turismo Ricardo Valente lamentou que se “diabolize os turistas em relação aos locais” e se identifique o turismo como “o inimigo para tudo o que falhou em política de habitação”. “Quando olhamos para os Census de 2011, vemos que 84% dos imóveis do centro histórico precisavam de reabilitação e 35% estava abandonado. Disso não se fala. Fala-se de expulsão de pessoas que não existiam, porque o património estava abandonado”, observou. O vereador acrescentou que a autarquia vai “iniciar o processo de discussão pública” do regulamento do AL, esperando “receber ideias e propostas de toda a gente”.

Ilda Figueiredo, da CDU, justificou a proposta de suspender os pedidos para “tomar alguma medida já”, pois “o procedimento [do regulamento] implica alguns meses até a aprovação”. “O nosso receio prende-se com relatos de pressões em zonas onde o AL já está instalado ou se pretende instalar. Moradores da cidade estão a ser importunados devido à especulação imobiliária”, lamentou a comunista.

O social-democrata Álvaro Almeida notou que a autarquia já tem “um estudo que identifica zonas onde a pressão sobre os residentes é considerada pelos autores preocupante” e que aquelas “áreas vermelhas merecem que câmara intervenha para que a pressão não aumente”.

“O processo de criação de regulamento é moroso e não o teremos, na melhor das hipóteses, até ao fim do ano. O que significa que a situação corre o risco de se agravar. A câmara devia refletir se precisa, ou não, de intervir nessas zonas particularmente pressionadas. Se concordarmos que precisam, devemos fazer alguma coisa desde já e não esperar que a situação piore”, sustentou Álvaro Almeida.

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BCP acelera 3,7% e dá segunda melhor sessão do ano à bolsa de Lisboa

Foi uma sessão de retoma na bolsa de Lisboa depois da queda acentuada da última sessão. As ações do BCP aceleraram mais de 3% e deram gás a Lisboa rumo à segunda melhor sessão do ano.

O BCP acelerou quase 4% e ajudou a bolsa de Lisboa a registar esta terça-feira a segunda melhor sessão do ano, tratando-se em ambos os casos de recuperações face às quedas acentuadas verificadas na sessão anterior.

O PSI-20, o principal índice português, somou 1,75% para 5.072,78 pontos. Melhor sessão do que esta, em 2019, só a do dia 4 de janeiro, quando a praça nacional somou mais de 2,8%.

Para este desempenho positivo contribuíram 15 cotadas portuguesas. Brilharam mais umas do que outras. Por exemplo, as ações do banco liderado por Miguel Maya fecharam com um avanço de 3,69% para euros. Foi uma das melhores performances por cá, com o BCP a ser superado apenas pela operadora de telecomunicações Nos que somou 3,75% para 5,675 euros.

Nota positiva também para a família EDP. A elétrica liderada por António Mexia ganhou 1,55% para 3,324 euros, no dia em que a Bloomberg adiantou que a China Three Gorges pretende avançar com uma fusão dos ativos no Brasil. A EDP Renováveis também foi à boleia e ganhou 1,01% para redondos 9,00 euros por ação.

“O BCP refletiu o bom desempenho do setor na Europa, nomeadamente das instituições financeiras italianas cuja performance beneficiou do facto do primeiro-ministro italiano ter afirmado que o seu país irá cumprir com as normas orçamentais europeias”, adiantaram os analistas do BPI no comentário de fecho.

Refletindo o bom momento no setor financeiro, o índice Stoxx Europe 600 Banks, que agrega os principais bancos no Velho Continente, ganhou quase 2%. Em Itália, com o principal índice de Milão a fechar com ganhos 1,79%, os bancos Unicredit e Intesa Sanpaolo somaram mais de 2%.

Noutras praças principais, o alemã Dax-30 ganhou 1,51% e o Cac-40 somou 0,51%.

(Notícia atualizada às 17h16)

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Quanto tempo dura uma nota? De 5 a 50 euros, duram pouco

  • ECO
  • 4 Junho 2019

A duração das notas de euro depende de muitos fatores. Um deles tem a ver com o simples valor da nota, esclarece o BdP num descodificador onde revela ainda os segredos para aumentar a sua duração.

Já lhe deram troco em notas e recebeu uma nota estragada? Tal não é de estranhar tendo em conta que a duração das notas de euro não é muito alargada. O tempo médio de vida das notas de euro é bem inferior ao número de anos que passaram desde o primeiro dia em que a moeda única começou a ser distribuída nos 11 países fundadores do euro, a 1 de janeiro de 2002. Ou seja, há 17 anos.

O tempo de “vida” varia consoante o valor da nota, mas há outros fatores, diz o Banco de Portugal. Em três pontos, fique a conhecer mais pormenores sobre a duração e os meios utilizados para prolongar o tempo de vida das notas da moeda única.

Qual o tempo de vida do euro?

As notas de valor mais baixo são as que apresentam menor tempo de vida. Em média, na área do euro, as denominações de 5, 10, 20 e 50 euros duram entre dois a três anos. Mas porquê? Deve-se ao simples facto de serem utilizadas sobretudo como meio de troco, apresentando uma elevada frequência de utilização.

“Como são mais rodadas, as notas de valor mais baixo estão também mais expostas ao desgaste e deterioração que decorre do seu manuseamento. Quanto mais frequente é a utilização de uma nota, mais provável é que a sua qualidade e integridade sejam postas em causa”, esclarece a entidade liderada por Carlos Costa.

Já as notas de valor mais alto são menos utilizadas no dia-a-dia, sendo, com frequência, usadas como reserva de valor. É por isso que as notas de 100, 200 e 500 euros têm maior durabilidade. Na área do euro, o tempo médio de vida das denominações de 100 e 200 euros varia entre 8 e 10 anos e a nota de 500 euros tem uma duração próxima de 12 anos. De salientar que a nota de 500 euro deixou de ser fabricada devido ao entendimento de que está ligada ao financiamento de atividades criminais.

Que fatores afetam a duração das notas?

Há diversos fatores que condicionam o tempo de vida das notas. Nomeadamente, as características específicas de cada nota, o seu ciclo de vida, a velocidade de circulação na economia e o circuito de recolha, explica ainda o BdP.

No que respeita ao impacto dos atributos específicos das notas sobre a sua durabilidade, este tem a ver com os materiais usados na sua produção que condicionam a sua resistência. Também o percurso que as notas fazem desde a sua produção e colocação em circulação até à recirculação afeta o tempo médio de vida. A velocidade de circulação na economia, ou seja, o número de vezes que uma nota é transferida de mão em mão, é outro dos fatores que influencia o seu tempo de vida, tal como o seu circuito de recolha, avaliação e posterior disponibilização por parte dos bancos centrais.

“Até a forma como as notas são guardadas, desde o momento em que são produzidas até serem colocadas em circulação, e o clima da região em que circulam afetam a sua durabilidade”, acrescenta a instituição liderada por Carlos Costa.

Como se aumenta a resistência das notas?

A durabilidade é uma das preocupações que os bancos centrais têm em conta no momento de conceber uma nota. “Tornar as notas de euros mais resistentes e mais seguras foi, aliás, o objetivo do lançamento da segunda série das notas de euros, a série Europa, introduzida em 2013”, adianta o BdP.

Para aumentar a sua resistência, o papel em que as notas são impressas é composto por fibras de algodão. Nas notas de 5 e 10 euros da série Europa é também aplicada uma camada protetora após a impressão, para reforçar a durabilidade destas denominações que têm uma alta rotação de circulação.

A aposta na qualidade das notas é feita, contudo, com a preocupação de permitir o equilíbrio com os custos da sua substituição. As notas têm de ter qualidade para garantir a confiança do público no numerário – o que depende da perceção da legitimidade das notas, ou seja, da capacidade de detetar com facilidade os seus elementos de segurança – e permitir a verificação automática da sua legitimidade, de que o Banco de Portugal é responsável. “Contudo, no seu processo de conceção e produção, assim como na política de escolha de notas adotada pelos bancos centrais, são também tidos em conta os custos financeiros de fabricação, os encargos de segurança e o impacto ambiental“, diz a esse propósito o banco central português.

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BCE deve detalhar cedência de liquidez à banca na quinta-feira

  • Lusa
  • 4 Junho 2019

O Banco Central Europeu vai lançar uma nova série de empréstimos de prazo alargado para os bancos em setembro, cujos detalhes devem ser conhecidos nesta semana.

O Banco Central Europeu (BCE) deverá detalhar na quinta-feira a nova série de empréstimos de prazo alargado para os bancos que vai lançar em setembro, numa altura que persistem as incertezas sobre o crescimento e a inflação.

O banco central, que realiza na quinta-feira em Vilnius, na Lituânia, uma reunião de política monetária, anunciou em março que lançaria uma nova vaga de empréstimos de prazo alargado destinada aos bancos da zona euro para preservar “as condições favoráveis de crédito”.

O objetivo destas novas operações de refinanciamento, a decorrer entre setembro de 2019 e março de 2021, é também estimular a economia, numa altura em que o crescimento não mostra grande vigor, o mesmo acontecendo com a inflação. A economia da zona euro registou um crescimento de 0,4% no primeiro trimestre deste ano.

Mas, a tensão comercial entre os Estados Unidos e os seus principais parceiros – China, União Europeia e México – continua a ensombrar o clima económico com a indústria europeia sob a ameaça de pesadas taxas alfandegárias.

Dois países da zona euro enfrentam, entretanto, riscos acrescidos: a Itália, envolvida de novo numa disputa com Bruxelas sobre a deterioração das finanças públicas e a Grécia, onde vão decorrer eleições antecipadas. No Reino Unido, a perspetiva de um primeiro-ministro eurocético suceder a Theresa May reforça o receio de um Brexit sem acordo.

Com estes riscos, “parecem necessárias medidas monetárias audaciosas”, considera Erik Nielsen, economista-chefe do UniCredit, citado pela AFP. O BCE deve, por isso, deixar as taxas de juro inalteradas em níveis mínimos e explicar as condições financeiras da nova operação de empréstimos de prazo alargado, conhecidos como “TLTRO”.

Numa altura em que o mandato de Mario Draghi como presidente do BCE se aproxima do fim, devendo ceder o lugar no final de outubro, o economista italiano deve lembrar de novo que a instituição pode recorrer a outros instrumentos se a situação piorar. O BCE vai também apresentar na quinta-feira novas previsões trimestrais de crescimento e inflação, devendo, segundo os analistas, mostrar-se prudente.

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