EDP entrega hoje 691 milhões em dividendos. Mais de um quarto ruma à China

Elétrica liderada por António Mexia remunera esta quarta-feira os acionistas. A CTG e a CNIC recebem quase 30% do total de 691 milhões de euros a distribuir.

A EDP vai distribuir, a partir desta quarta-feira, 691 milhões de euros em dividendos aos acionistas, sendo mais de um quarto do total vai rumar à China. Entre a China Three Gorges (CTG), que acabou de falhar a OPA sobre a empresa liderada por António Mexia, e a CNIC, ambas detidas pelo Estado chinês, serão entregues 196 milhões de euros pela elétrica portuguesa.

A CTG é detentora de mais de 850 milhões de ações da EDP, que correspondem a 23,27% do capital da empresa, enquanto os 182 milhões de ações detidas pela CNIC representam 4,98% do capital. No total, os dois acionistas acumulam mais de um mil milhões de ações ou 28,25% dos direitos. Como a EDP irá pagar um dividendo bruto de 0,19 euros por ação, o cheque passado à República Popular da China ascende a 196.243.065,60 euros.

Apesar da queda de 53% nos lucros (para 519 milhões de euros) em 2018, a EDP decidiu manter o valor do dividendo inalterado face ao ano anterior. A estratégia deverá agradar à CTG, que em maio do ano passado, no lançamento da oferta pública de aquisição — que acabou por morrer em abril — defendia que a política de dividendos se mantivesse “estável, não abaixo do que foi divulgado no último plano de negócios da sociedade.

Dividendos não mexem há três anos

Fonte: EDP

Desde que entrou no capital da EDP, em outubro de 2011, a CTG já recebeu 1,2 mil milhões de euros em dividendos, ou seja, está já próximo de metade do investimento feito na altura pelo acionista: 2,69 mil milhões de euros. O restante deverá ser mais rápido de alcançar já que a elétrica definiu no plano estratégico 2019-2022 que os atuais 19 cêntimos será o valor mínimo entregue aos acionistas.

Nos próximos quatro anos, a EDP quer distribuir três mil milhões de euros aos acionistas e que o rácio de payout dos lucros — que antecipa cresçam a um ritmo anual de 7% e superem os mil milhões de euros em 2022 — seja de 75% e 85%.

A CTG não é o único acionista que se tem manifestado sobre os dividendos da elétrica. O fundo norte-americano Elliott, de Paul Singer, — que é conhecido pelo ativismo nas empresas em que tem participações — entrou no capital da EDP em novembro do ano passado e em fevereiro manifestou-se sobre a gestão da empresa.

Além da forte oposição à OPA, o fundo Elliott queria também que a remuneração acionista crescesse até aos 0,24 euros por ação até 2021. Detentor de 89.650.554 ações (2,45% do capital), Paul Singer irá receber 17 milhões de euros em dividendos referentes ao exercício de 2018.

Já os pequenos acionistas que detêm mais de 1,5 mil milhões ações, que transacionam na bolsa de Lisboa, irão receber, na totalidade, mais de 292 milhões de euros. Os valores são ilíquidos, sendo que acionistas corporativos estão sujeitos a retenção na fonte à taxa de 25% e acionistas individuais à taxa de 28%.

Pequenos investidores vão receber mais de 292 milhões

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Fala muito para o estrangeiro? Chamadas e SMS ficam mais baratos na UE

Os preços das chamadas e mensagens na UE têm um novo limite. Eis o que tem de saber sobre as novas regras que entraram em vigor esta quarta-feira.

Os preços das chamadas e dos SMS na União Europeia estão agora sujeitos a novos limites. Bruxelas promete poupanças aos cidadãos que tenham por hábito comunicar por telefone com outros cidadãos europeus em países estrangeiros.Pixabay

As mensagens de texto (SMS) e as chamadas internacionais na União Europeia (UE) vão ficar mais acessíveis a partir desta quarta-feira. As novas regras definem que os preços passam a estar limitados a 19 cêntimos por minuto no caso das chamadas fixas ou móveis e a seis cêntimos no caso das SMS. A estes valores acresce o IVA.

Esta medida surge depois da implementação de outro regulamento que pôs fim às taxas de roaming na UE. Conhecido por roam like at home, o regulamento entrou em vigor a 15 de junho de 2017 e possibilitou aos cidadãos europeus em viagem comunicarem aos mesmos preços praticados no país de origem, ainda que com alguns limites.

Por isso, as novas regras vêm complementar o fim do roaming e permitir aos cidadãos de um determinado país da UE comunicarem com cidadãos de outros países do bloco a preços mais baixos. Ou seja, desta vez, o alvo são as chamadas telefónicas e as SMS originadas a partir do país em que o cliente vive e com destino num número sediado noutro país.

Num comunicado, a Comissão Europeia promete que as novas regras permitem pagar “quatro vezes menos” por algumas chamadas “do que antes”.

Por exemplo: “A Maria vive em Itália e a sua filha trabalha na Bélgica. Normalmente, ela telefona à sua filha e as chamadas demoram cerca de duas horas por mês. As chamadas a partir de linhas fixas e com um plano nacional italiano custariam 89 cêntimos por minuto, o que significa que a Maria gastaria mensalmente cerca de 105 euros para telefonar à sua filha.”

A conclusão? “Com as novas regras, pagaria um máximo de 23 cêntimos (incluindo IVA) por minuto, ou seja, um máximo de 27 euros para chamadas com a mesma duração”, aponta a Comissão Europeia. Contas feitas, a poupança é de 78 euros por mês.

Há exceções à regra?

Sim, há. Uma das exceções são “os consumidores que tiverem um pacote que inclua um volume fixo de chamadas e/ou mensagens SMS internacionais na UE por um determinado preço”. Neste caso, “o limite máximo de preços não é aplicável”, indica Bruxelas.

Esta exceção, por si só, exclui muitos portugueses desta medida, uma vez que os tarifários com volumes fixos de minutos de chamadas e de SMS são populares no país. Ainda assim, a Comissão Europeia recomenda aos clientes que façam as contas.

“Se os consumidores considerarem que o seu pacote já não oferece a melhor relação qualidade-preço após a entrada em vigor deste limite de preços, podem sempre mudar para uma tarifa por minuto para chamadas e mensagens SMS intra-UE”, explica o comunicado.

Outra exceção são os clientes empresariais. As novas regras só se aplicam a clientes particulares. “Os clientes empresariais estão excluídos do presente regulamento relativo aos preços, uma vez que vários fornecedores têm ofertas especiais particularmente atrativas para estes clientes”, justifica a Comissão Europeia.

Estas novas regras não estão sujeitas a políticas de utilização responsável, ou seja, os novos limites aos preços são fixos e estão fechados, variando apenas na taxa de IVA aplicável em cada país. As operadoras terão agora de notificar os clientes das novas tarifas, o que pode acontecer via email ou SMS.

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Comissões mais caras na CGD a partir de hoje. Saiba quanto vai pagar

A “conta pacote” mais barata da instituição, as contas de estudantes universitários com mais de 26 anos, mas também os levantamentos de dinheiro ao balcão são os alvos da subida de comissões.

É cliente da Caixa Geral de Depósitos? Então esteja atento porque o banco público implementa hoje alterações ao seu preçário que vão encarecer um conjunto de comissões. Entre os principais alvos estão os clientes com a “conta pacote” mais barata da instituição, as contas de estudantes universitários com mais de 26 anos, mas também os levantamentos de dinheiro ao balcão com caderneta que quase triplicam de preço, tal como o ECO avançou há dois meses. Veja se é um dos clientes da Caixa que vai passar a pagar mais.

Universitários com mais de 26 anos perdem isenção na conta

O universo universitário também é visados nas mexidas de preçário do banco liderado por Paulo Macedo. Mais em específico os estudantes universitários com 26 anos ou mais anos que perdem a isenção da manutenção de conta, sendo que o mesmo acontece com as contas de docentes e funcionários universitários.

Às “contas à ordem uni-tituladas por estudantes com idade =/> 26 com cartão Caixa IU-Institutos e Universidades” passa a ser aplicada uma comissão mensal de dois euros (mais IS), o que em termos anuais representa um custo de 24 euros.

Já no caso das “contas à ordem uni-tituladas por docentes ou funcionários universitários com cartão Caixa IU-Institutos e Universidades”, passam a ser-lhes cobrados mensalmente 2,8 euros (mais IS), ou o correspondente a 33,60 euros anuais (mais IS).

“Contas à ordem uni-tituladas por docentes ou funcionários universitários com cartão Caixa IU-Institutos e Universidades e cartão Caixa Classic (sem programa de lealdade) ou Caixa ITIC” passam a ver-lhes aplicada uma comissão de manutenção de quatro euros por mês (mais IS) e 48 euros (mais IS) por ano.

Apenas os estudantes universitários com menos de 26 anos de idade vão manter a isenção da manutenção de conta.

Conta Caixa S mais cara, mas só para alguns

A partir deste dia 15 de maio, os clientes da Caixa que disponham da conta Caixa S — a “conta pacote” mais barata da instituição — e que beneficiem da mensalidade com bonificação passam a pagar mais. Com a entrada em vigor do novo preçário, os clientes nessas condições passam a ter de desembolsar mensalmente 2,80 euros (2,91 euros com Imposto do Selo) por esse serviço, o que corresponde a uma subida de 12% face aos 2,50 euros (2,60 euros após IS) que vigoravam até agora.

A conta Caixa S dá acesso a partir de um custo único à manutenção de conta, um cartão de débito e duas transferências a crédito por mês. O preço base deste serviço é de quatro euros por mês, mais IS, sendo que este valor se mantém. A subida de custo afeta apenas os clientes que tenham associada à sua conta S a domiciliação de rendimentos ou um património financeiro igual ou superior a cinco mil euros, condições necessárias para ter bonificação na mensalidade. Nas contas pacote mais completas — a M e a L — a CGD não ocorre qualquer alteração de custos.

Levantar dinheiro com caderneta ao balcão passa a custar quase o triplo

Outra das alterações na atualização do preçário da CGD incide sobre a utilização da caderneta para fazer levantamentos ao balcão. Pouco mais de um ano depois de ter passado a cobrar por esse serviço, a instituição liderada por Paulo Macedo passa quase a triplicar o respetivo custo.

Os clientes que até agora se deslocavam a um balcão da CGD para proceder um levantamento de dinheiro recorrendo à caderneta pagavam um euro por essa operação (1,04 euros com IS). A partir de hoje, esse serviço vai passar a custar 2,75 euros, valor que após aplicado o IS ascende a 2,86 euros. Ou seja, 175% acima do valor que vigorava até agora.

Esta mexida insere-se num contexto em que os bancos procuram desincentivar os clientes de irem ao banco para realizarem operações que podem fazer com o recurso a outros meios, como é o caso das caixas multibanco.

Ainda assim, mantêm-se em vigor algumas isenções, sendo que há pequenas nuances. Segundo a CGD esta comissão continua a não ser aplicada no caso de a máquina da rede Caixa não existir ou se estiver avariada, se houver “manifesta incapacidade do cliente para a atualização de dispositivos automáticos”.

Mas também se o levantamento for feito numa conta à ordem cujo somatório dos rendimentos domiciliados seja de valor inferior a uma vez e meia o salário mínimo nacional, em que o primeiro titular tenha uma idade igual ou superior a 65 anos e um dos titulares tenha património financeiro com saldo médio igual ou inferior a 20 mil euros, mas a isenção só se aplica até dois levantamentos por mês. Antes o limite eram três levantamentos por mês.

Até dois levantamentos em conta base caderneta também são isentos deste encargo. Antes também eram três levantamentos. Contas de serviços mínimos bancários com suporte em caderneta também mantêm isenção.

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Custos com cibersegurança aumentam 20%

  • ECO Seguros
  • 15 Maio 2019

Os custos com a cibersegurança disparam, atingindo 7,9 mil milhões de dólares este ano, revela o relatório Hiscox’s 2019 Cyber Readiness.

Os custos com segurança cibernética aumentaram significativamente em relação ao ano anterior, com as despesas totais das 5.400 organizações interpeladas no relatório Hiscox’s 2019 Cyber Readiness a alcançar 7,9 mil milhões de dólares, um acréscimo de 20%.

O número é divulgado no boletim da Federação Global de Associações de Seguros (GFIA, na sigla em inglês). A GFIA é uma associação sem fins lucrativos criada para representar as associações de seguros nacionais e regionais que reflectem os interesses gerais das empresas de seguro de Vida, Saúde, Seguros Gerais e Resseguro. A instituição tem como objetivo fazer representar o mercado segurador mundial junto de governos nacionais, reguladores internacionais e outras entidades.

Como o ECO noticiou, no primeiro trimestre deste ano aumentaram tanto os ataques informáticos a clientes como o valor dos pedidos de resgate, de acordo com o relatório da seguradora especializada Beazley. A Beazley Breach Response (BBR) revela que os ataques de ‘ransomware’ a brokers aumentaram, nos três primeiros meses do ano, 105% relativamente a igual período de 2018. O ‘ransomware’ é um tipo de malware muito perigoso que infeta todo o computador, impedindo o utilizador de aceder aos dados e ficheiros pessoais. É-lhe exigido o pagamento de um resgate, feito através de cartão de crédito ou mesmo de criptomoedas, para voltar a ter controlo sobre o seu computador.

André Azevedo, chief technology officer (CTO) da Microsoft Portugal, afirmou recentemente, durante o painel “Cibersegurança e Gestão de Risco Reputacional” da Advocatus Summit 2019, que as pequenas e médias empresas não são capazes de garantir a cibersegurança sozinhas. “É nesse sentido que dizemos que, neste momento, o tema da cibersegurança é tão complexo que não está ao alcance de uma pequena organização fazê-lo por si própria”.

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LOGO lança campanha

  • ECO Seguros
  • 15 Maio 2019

O seguro do carro sai pelo preço de um corte de cabelo por mês e é fácil e rápido escolher um produto da LOGO. Estas são ideias centrais da nova campanha da marca.

A LOGO apresentou a sua mais recente campanha publicitária, a qual vai passar em diferentes plataformas: televisão, exterior, digital e cinema. A seguradora acentua, fazendo jus à sua assinatura (“Simples. Rápido. Feito”), a facilidade em escolher um dos seus produtos, entre as várias opções que oferece às diferentes necessidades dos segurados.
«Quisemos lançar uma campanha distintiva com uma garantia: Feito Logo em poucos minutos no site ou na app. E um desafio: Quando vai fazer o seu?» afirma João Madureira Pinto, diretor de Negócio Directo da marca.
Dois dos canais de venda sugeridos são digitais (site e app), sendo também o terceiro um canal de grande mobilidade. Além de evidenciar a simplicidade de contratar um seguro, a campanha faz também propostas de valor: “seguro do carro pelo preço de um corte de cabelo por mês”. A campanha foi desenhada pela agência Kayak.
A Logo é uma marca da Seguradoras Unidas, a qual resulta da resultante da fusão por incorporação na Companhia de Seguros Tranquilidade, das companhias de seguros por esta detidas a 100%, a T-Vida, Companhia de Seguros (constituída em julho de 2006), a Seguros LOGO (constituída em dezembro de 2007) e a Açoreana Seguros (adquirida em 5 de agosto de 2016). Ao mesmo tempo a Tranquilidade alterou a sua designação para Seguradoras Unidas, tendo a seguradora decidido manter ativas as marcas Tranquilidade, Açoreana e LOGO.
No último exercício a Seguradora Unidas tinha uma carteira de prémios brutos emitidos no Ramo Vida no valor de 53,4 milhões de euros, um ligeiro decréscimo face ao final do exercício anterior. No Ramo Não Vida, o valor dos prémios brutos emitidos ascende a perto de 751 milhões de euros. A seguradora passou de um resultado líquido negativo de 41,7 milhões de euros em 2017 para um lucro de 50,6 milhões de euros.
A Seguradoras Unidas é detida pelo Fundo Apollo, que comprou o grupo Tranquilidade ao Novo Banco em 2015, um negócio que terá envolvido 215 milhões de euros, dos quais 50 milhões em dinheiro e 150 milhões para reforçar os capitais da instituição.
Entretanto, o fundo norte-americano dispõe-se a vender a Tranquilidade, havendo já contactos com potenciais investidores, podendo a venda concretizar-se no próximo ano.

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Allianz premeia melhor longa metragem

  • ECO Seguros
  • 15 Maio 2019

O prémio Allianz, que distingue a melhor longa metragem portuguesa do festival de cinema IndieLisboa, foi atribuído a Catarina Ruivo, pela sua bela homenagem a uma avó.

Já se conhecem os prémios da 16ª edição do Indie Lisboa, festival de cinema patrocinado pela seguradora Allianz.
“A Minha Avó Trelotótó”, de Catarina Ruivo, venceu o Prémio Allianz para Melhor Longa Metragem Portuguesa, “uma das mais belas homenagens que se pode fazer a uma avó”.
Segundo o júri, este foi “o melhor filme que vimos entre as longas-metragens da Competição Nacional é o filme que nos provoca emoções mais fortes. Como um retrato de uma vida vivida, partilha generosamente uma abordagem a uma pessoa próxima tanto quanto é uma jornada ao passado e através de continentes. O filme usa de várias estratégias formais, todas elas uma indicação feroz de empatia e de amor.”
O documentário espanhol “De los nombres de las cabras”, de Silvia Navarro e Miguel G. Morales, venceu o Grande Prémio de Longa Metragem Cidade de Lisboa. Um filme ensaio integralmente composto por imagens de arquivo, parte dos registos sonoros de um arqueólogo que, nos anos 1980, recolheu testemunhos junto dos pastores locais com o desejo de conhecer melhor o povo das Ilhas das Canárias.

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Ex-titulares da pasta da Cultura defendem compra da Coleção Berardo pelo Estado

Joe Berardo está nas bocas do mundo depois da audição parlamentar onde assegurou que não tem dívidas, apesar dos 900 milhões que deve a três bancos. O valor da coleção continua a ser reconhecido.

O país está chocado com as declarações de Joe Berardo na comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) onde defendeu que não tem dívidas à banca nem património em seu nome, apesar da extensa coleção de arte. A condenação da posição do empresário madeirense é unânime, mas não retira valor à coleção de 861 obras que estão em exposição no Centro Cultural de Belém. E, por isso, ex-responsáveis da pasta da Cultura são unânimes a defender, em declarações ao ECO, que o Estado deve exercer o direito de compra quando terminar o acordo de comodato.

“Valia a pena ficar com a coleção”, disse ao ECO o ex-ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, antecessor de Graça Fonseca, no Governo de António Costa. Mas “há que avaliar os recursos que o Estado tem”, sublinha o socialista que sucedeu na pasta a João Soares, depois de este se ter demitido em 2016.

E o mesmo defende Jorge Barreto Xavier. O secretário de Estado da Cultura de Pedro Passos Coelho (que não teve ministro da Cultura) disse ao ECO que se trata de “um conjunto de obras relevantes no contexto internacional, uma coleção única com aqueles elementos em território nacional e que, por isso, é importante que se encontre uma forma de a manter em Portugal”.

O ECO tentou ainda obter uma reação da ex-ministra da Cultura social-democrata, Teresa Morais, que exerceu o cargo entre outubro e novembro de 2015 e do seu sucessor, João Soares, o primeiro ministro da Cultura de Costa, mas ambos declinaram fazer comentários. No entanto, João Soares reconheceu que a coleção Berardo “é interessantíssima”. “Quem tem de fazer alguma coisa que faça”, diz.

"Trata-se de um conjunto de obras relevantes no contexto internacional, uma coleção única com aqueles elementos em território nacional e que, por isso, é importante que se encontre uma forma de a manter em Portugal.”

Jorge Barreto Xavier

Secretário de Estado da Cultura do Governo de Passos Coelho

A opção de compra deverá colocar-se em 2022, data em que cessa o segundo acordo que o Estado fez com Joe Berardo. Ou seja, até 2022 o empresário está impedido de vender qualquer elemento da coleção. Uma situação que se colocou em 2018, quando este pediu a expedição temporária de 16 obras para o Reino Unido, mas que admitia uma “eventual venda”.

A saída foi travada porque “enquanto vigorar o contrato de comodato, a Associação Coleção Berardo não pode dispor dos bens culturais”, disse o Ministério da Cultura ao Expresso (acesso pago) que avançou a história. “Enquanto ministro impedi que as obras que ele queria vender saíssem do país”, sublinha Luís Filipe Castro Mendes.

Agora, não está em causa a venda das obras de arte por parte de Joe Berardo, mas sim um processo judicial em que os três bancos — Caixa Geral de Depósitos, BCP e Novo Banco — a quem Berardo deve cerca de 900 milhões de euros estão, em conjunto, a tentar penhorar a coleção dada como garantia para os empréstimos contraídos.

Aos bancos, Berardo não “entregou” as obras que compõem a coleção, antes títulos da Associação Coleção Berardo que é detentora das obras, mas que é controlada pelo empresário. Para Luís Filipe Castro Mendes “a questão jurídica é muito complicada” e se “os bancos estão a avançar para a penhora é porque a via negocial não resultou”. Mas também reconhece que todo este dossiê está “armadilhado juridicamente”.

Jorge Barreto Xavier, que assumiu os destinos da Cultura em Portugal entre outubro de 2012 e outubro de 2015, admite que não tem estado a seguir de perto a polémica porque não esteve em Portugal na última semana, mas “atendendo ao facto de a coleção ter sido dada como contraparte de um empréstimo junto de um conjunto de bancos”, trata-se de “um ativo quase dinheiro”, por isso, caso as obras venham a passar para os bancos — “um exercício de futurologia”, reconhece Barreto Xavier — então “caberia ao Estado encontrar uma solução de acordo com o bancos para que esse ativo fosse disponibilizado à sociedade portuguesa”. Uma solução preferível aos “bancos venderem simplesmente as obras”, acrescenta.

O secretário de Estado da Cultura de Passos Coelho explica que a ideia seria o Estado chegar a acordo com os bancos para que as obras, uma vez integradas no capital dos bancos, não fossem vendidas e pudessem continuar a ser expostas ao público, isto porque “o Estado não tem capacidade” financeira para aumentar de forma tão significativa a despesa. A primeira avaliação colocava o valor da coleção em 316 milhões de euros “muito acima do Orçamento da Cultura que ronda os 200 milhões”, sublinha Barreto Xavier, lembrando que este ano é mais porque a RTP passou a estar sob a alçada da Cultura “se assim não fosse o valor seria o mesmo”. O responsável reconhece que “será preciso vontade dos bancos e do Estado” para que esta “solução funcionasse”, mas é aí o “peso político do Estado” seria determinante na negociação, tendo em conta que “está em causa o interesse público”.

E se o Estado vier a adquirir as obras, o ex-secretário de Estado admite que “não tem de comprar todas as obras”. “Há que fazer um trabalho crítico” de escolha das obras, em função do valor das mesmas.

No debate quinzenal, Catarina Martins interpelou o primeiro-ministro sobre a razão pela qual o Governo abdicou da opção de compra sobre a Coleção Berardo. “Não temos qualquer informação sobre a penhora. O protocolo mantém que o Estado mantém a opção de compra“, garantiu-lhe António Costa. A alteração foi que, no primeiro acordo entre o Estado português e Joe Berardo, que terminava em 2006, era fixado o valor de 316 milhões para a aquisição da coleção. Mas na renovação do acordo, dez anos depois, em 2016, caiu a cláusula que estabelecia o preço do exercício de compra, e Joe Berardo pode agora pedir o dinheiro que quiser pela coleção, acusou a coordenadora do Bloco. “Agora estamos nas mãos de Berardo”, atirou.

O primeiro-ministro lembrou que é preciso separar a relação entre Joe Berardo e a CGD e a relação entre Estado português e a Associação Coleção Berardo (dona das obras de arte). E frisou que “se o titular das obras deixar de ser esta associação, porque a CGD ou qualquer outra entidade credora conseguir demonstrar que aqueles bens não são bens da Associação, mas são bens que devem estar afetos à garantia do cumprimento das obrigações e houver uma alteração da titularidade, este contrato transmite-se também e o diálogo deixa de ser com o senhor Joe Berardo e passa a ser com quem tiver executado e tiver transferido para o seu próprio património essas ações”.

(Notícia atualizada às 10h08 com novas declarações)

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Ano letivo 2019/20. Orientar? Agarre a sua vocação

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  • 15 Maio 2019

PG Coaching e Mentoring: Desenvolvimento do Potencial Humano e Mestrado em Gestão e Administração da Educação

PG Coaching e Mentoring

Este curso aprofunda conhecimentos relativos aos processos psicológicos e sociais que sustentam mudanças significativas de atitudes e de comportamentos, focalizando-se, sobretudo, na dinâmica da motivação pessoal e do desenvolvimento humano positivo.

A formação pretende ser pertinente para diversos contextos de ação ou ecologias de desenvolvimento, destacando-se os contextos empresarial, educativo (escolar ou não-escolar), médico, cívico-político, desportivo e familiar/parental enquanto domínios específicos para treino e aplicação de competências adquiridas no Curso

Para mais informações consulte aqui

Testemunho de ex alunos:

“Como treinador de futebol procurava ferramentas e teoria da área do coaching de forma a potenciar os meus jogadores e a melhorar o meu conhecimento entender do sobre o comportamento humano nos diferentes cenários. Com a pós-graduação vão questionar o seu próprio eu, pois um coach deve começar por conhecer, refletir e explorar-se a si mesmo antes de poder ajudar o próximo. Irão ter acesso a muitos materiais interessantes para a prática futura do coaching mas acima de tudo irão ter acesso a uma equipa de docentes que estão sempre prontos a ajudar, de uma simpatia extrema, havendo também variados convidados que estão na da área de forma a se obter uma experiência rica ao longo do ano.”

Mário Araújo

“Pela experiência multidisciplinar dos docentes, pela qualidade cientifica dos conteúdos e pela original abordagem ao tema, esta Pós graduação é um instrumento ÚNICO e obrigatório para os profissionais do Coaching e Mentoring.”

Tiago Mello

Mestrado em Gestão e Administração da Educação

Para efeitos previstos no Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, o presente curso releva como curso de formação especializada para Educadores de Infância e Professores do Ensino Básico e Secundário, profissionalizados, que à data de entrada no curso tenham pelo menos cinco anos de serviço docente.

Destaca-se a acreditação do curso de formação especializada em Administração e Gestão Educacional pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua (registo de acreditação: CCPFC/CFE-3130/17), conferindo a parte curricular de mestrado 12 créditos para efeitos de formação contínua.

Para mais informações consulte aqui

Testemunho de Ex alunos:

“A qualidade é de primeira grandeza em Portugal. Não tenho quaisquer dúvidas em afirmar que, neste segmento do saber, é a melhor e a mais qualificada oferta do País. A aproveitar positivamente, quer pelos graduados pós-Bolonha, quer pelos graduados pré-Bolonha. E em benefício de mais e melhor Educação em Portugal.

José Nóbrega Ascenso

Sindicalista. Ex-Diretor Pedagógico da Escola da Criança “Fernando Sylvan”, Díli, Timor-Leste.

“O curso é uma excelente oportunidade de formação especializada para os professores, agregados aos diferentes agrupamentos escolares, sobretudo aqueles que exercem funções de liderança seja ela, enquanto direção de um agrupamento de escolas, ou enquanto coordenação intermédia. Acresce a oportunidade dos alunos aprenderem com docentes experientes, motivadores e disponíveis, permitindo ao aluno uma maior segurança e à vontade na prossecução dos seus trabalhos.

Manuela Unas

Professora e Coordenadora do Dep. Educação Especial, no Agrupamento de Escolas D. Sancho I – Vila Nova de Famalicão.

Coordenadora da Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI)

Para mais informações contactar [email protected]

http://www.upt.pt

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Sócio da SRS nomeado árbitro internacional da OHADA

José Carlos Soares Machado, Sócio da SRS Advogados é o responsável pelo departamento de Contencioso e Arbitragem.

José Carlos Soares Machado, Sócio da SRS Advogados responsável pelo departamento de Contencioso e Arbitragem, foi nomeado Árbitro internacional da OHADA – Organização para a harmonização em África do Direito dos Negócios).

O sócio da SRS Advogados é o primeiro (e por enquanto o único) árbitro da lista de nacionalidade portuguesa a ser nomeado como árbitro desta organização.

Os árbitros nomeados desempenham funções no Tribunal Comum de Justiça e Arbitragem, criado em 2015, e que tem sede em Abidjan, na Costa do Marfim.

A OHADA foi criada por um tratado internacional datado de 1993, e que contém 17 países africanos, tendo por finalidade a simplificação e harmonização do direito dos negócios, e que desempenha ainda funções de resolução alternativa de litígios.

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Presidente da República defende empresários e elogia iniciativa privada

O Chefe de Estado elogiou a iniciativa privada e atribuiu a Grande Cruz da Ordem do Mérito Empresarial ao presidente da Associação Empresarial de Portugal.

Marcelo Rebelo de Sousa distinguiu, esta terça-feira, a iniciativa privada e elogiou os empresários no decorrer do jantar comemorativo do 170.º aniversário da Associação Empresarial de Portugal (AEP). Num momento em que o caso Berardo domina as discussões políticas, o Presidente da República aproveitou o aniversário da AEP para reforçar que é a iniciativa privada que cria riqueza em Portugal. “São os empresários privados os fatores de crescimento e de justiça social. São eles o fator decisivo do progresso do país. Foi assim, é assim e será sempre assim”, refere Marcelo.

Para além de exaltar a iniciativa privada, o Presidente da República elogia o norte de Portugal e salienta que “não há como ignorar o peso decisivo do norte, o espírito do norte e o peso especifico do Porto em termos de desenvolvimento económico, justiça social, criatividade, inovação, capacidade de saber antecipar os desafios e projetar os sonhos legítimos do futuro. Os 170 anos da AEP são o exemplo desse espírito e do serviço desse espírito a Portugal”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República atribuiu a Grande Cruz da Ordem do Mérito Empresarial ao presidente da AEP, Paulo Nunes de Almeida. “Pela sua dedicação à atividade empresarial e agora à liderança desta associação, não apenas uma visão da região, mas uma visão nacional, o Estado português não podia deixar de o homenagear a si”, concluiu Marcelo Rebelo de Sousa enquanto discursava no jantar comemorativo dos 170 anos da AEP.

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Resultados do grupo dos benefícios fiscais conhecidos nas próximas semanas, diz o Governo

  • Lusa e ECO
  • 14 Maio 2019

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais disse que já tem uma proposta preliminar do grupo de trabalho sobre benefícios fiscais e que o Governo apresentará nas próximas semanas as conclusões.

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais disse esta terça-feira que nas próximas semanas serão apresentados os resultados do grupo de trabalho para a revisão dos benefícios fiscais.

À margem da inauguração da exposição “Memória Seguro”, na Associação Portuguesa de Seguradores (APS), em Lisboa, António Mendonça Mendes disse à Lusa que já foi entregue ao Governo a versão preliminar e que “há alguns aspetos que ainda estão para ser ultimados”, pelo que os resultados serão apresentados nas próximas semanas.

Já sobre se o executivo apresentará ainda nesta legislatura uma proposta de lei decorrente desses trabalhos, o governante não respondeu diretamente, afirmando apenas que o tempo disponível da Assembleia da República é curto, numa alusão à redução dos trabalhos parlamentares nas eleições (as europeias são em 26 de maio e as legislativas em 06 de outubro) e nas férias de verão.

“Neste momento a Assembleia da República tem um calendário um bocado limitado. Já temos a versão preliminar, a versão final será entregue nos próximos dias e iremos fazer a apresentação nas próximas semanas”, declarou.

Nesta legislatura foi criado um grupo de trabalho para a revisão dos benefícios fiscais que tinha até 31 de março deste ano para entregar um relatório ao Governo.

Segundo o Programa de Estabilidade que o Governo entregou em 15 de abril no parlamento, a revisão dos benefícios fiscais vai reduzir a despesa fiscal em 90 milhões de euros por ano entre 2020 e 2022.

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Trump desvaloriza tensões comerciais com a China e Wall Street fecha a subir

Donald Trump desvalorizou contenda com a China, que por sua vez garantiu que as negociações com os EUA vão continuar, e os mercados subiram. Petróleo sobe com ataque de drones à Aramco.

Depois de uma semana complicada e um início de semana ainda pior, o bolsa de Nova Iorque fechou a recuperar algumas das perdas, com as garantias de Donald Trump e do Governo chinês de que as negociações vão continuar tendo em vista um acordo comercial a afastarem os receios de uma guerra comercial prolongada entre as duas maiores economias do mundo, que poderia destabilizar a economia mundial.

O índice industrial Dow Jones fechou com ganhos de 0,82%, o tecnológico Nasdaq a subir 1,14% e o índice alargado S&P 500 a valorizar 0,80%.

A decisão de Donald Trump de aumentar de 10% para 25% as taxas sobre 200 mil milhões de dólares de importações oriundas da China, e a promessa da China de retaliar com mais taxas e restrições ao comércio com a maior economia do mundo, levaram a uma queda do mercado que já não se via desde o início do ano.

No entanto, esta terça-feira, o Presidente dos Estados Unidos desvalorizou a contenda e disse que se tratava apenas de um “pequeno arrufo” e que as negociações não tinham colapsado. Um porta-voz do Ministro dos Negócios Estrangeiros da China também deixou garantias que as negociações vão continuar.

Nos mercados destaque ainda para os preços do petróleo, que subiram depois de a Arábia Saudita ter dito que uma das instalações da petrolífera estatal Aramco, uma das maiores empresas do mundo, foi atacada por um drone com explosivos lançado por um movimento armado do Iémen, alegadamente alinhado com o Irão.

Na Europa, o euro desvalorizou face ao dólar e os juros sobre as obrigações italianas aumentaram depois de o governo italiano ter dito que pode violar as regras de Bruxelas se for necessário para estimular o emprego, um desfecho já esperado pela Comissão Europeia que nas suas mais recentes previsões avançava que Itália não iria fazer o esforço orçamental com que se comprometeu nas negociações com Bruxelas.

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