Universidades e escolas de negócios em Espanha apostam em soluções inovadoras de avaliação online

  • Servimedia
  • 22 Setembro 2020

O objetivo é combater a fraude académica, ajudar os estudantes a desenvolver todas as capacidades, facilitando ao mesmo tempo a equidade nos processos de avaliação.

Garantir a autoria das obras dos estudantes, ensinando-lhes a importância do pensamento original e de citar corretamente e, por consequência, combater a fraude académica numa perspetiva que encoraje a aprendizagem e não apenas a punição, é um dos desafios enfrentados pelas universidades e escolas de negócios na formação online.

Este é um aspeto chave para manter a reputação das instituições de ensino que se está a tornar agora mais importante do que nunca. Isto numa altura em que o sector em Espanha está a sofrer uma mudança de paradigma acelerada pela pandemia de Covid-19, e a chamada “nova normalidade” que tem impulsionado a transformação digital no sector da educação.

A fraude académica em Espanha tem vindo a adquirir interesse nacional desde há alguns anos, com casos mediáticos como o mestrado da ex-presidente da Comunidade de Madrid, Cristina Cifuentes, o trabalho final de mestrado da ex-ministra da saúde, Carmen Montón, e a tese de doutoramento do presidente do governo, Pedro Sánchez.

Em todos eles, o papel do software anti-plágio Turnitin foi fundamental, pois determinou a percentagem de plágio de cada documento, colocando o índice de similaridade do trabalho da Ministra Montón, pela qual se demitiu, em 58%, e o da tese de doutoramento do Presidente Sánchez em 13%.

No novo cenário, salvaguardar a integridade académica e assegurar uma comunicação eficaz entre professores e estudantes num ambiente online torna-se um desafio ainda maior. Por este motivo, as instituições educativas estão cada vez mais empenhadas em soluções inovadoras que as ajudem a desenvolver todas as capacidades dos estudantes, facilitando ao mesmo tempo a equidade nos processos de avaliação.

A Confederação de Reitores de Universidades Espanholas (CRUE) tem vindo a promover e a recomendar a utilização deste tipo de ferramenta desde 2015 para garantir a qualidade e autenticidade do seu trabalho.

Desde então, as universidades e escolas de negócios em Espanha voltaram-se para empresas com soluções educativas tecnológicas que encorajam a adaptação de estudantes e professores a um cenário cada vez mais digital, onde novos métodos de fraude, como a contratação de terceiros para realizar trabalhos ou plágio por código, ameaçam a sua integridade.

Os avanços mais disruptivos nas tecnologias da educação mostram o caminho para a comunidade educativa não só detectar a fraude 2.0, mas também chegar à raiz do problema, encorajando novos processos de avaliação onde a natureza punitiva do feedback é convertida em aprendizagem positiva para o estudante.

Em Espanha, as soluções mais difundidas entre a comunidade educativa são as da empresa Turnitin, que possui a maior base de dados, e é utilizada por 65% das universidades espanholas, incluindo 11 das 500 melhores universidades do mundo, de acordo com o Ranking Académico Mundial de Universidades (ARWU), levado a cabo pela Shanghai Ranking Consultancy. Entre estas instituições encontram-se a Universidade Nebrija, a Universidade Pompeu Fabra, a Universidade de Salamanca, a Universidade de Granada ou a Universidade Autónoma de Madrid, para citar algumas.

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França contra regresso às regras orçamentais da UE pré-crise Covid-19

  • Lusa
  • 22 Setembro 2020

Secretário de Estado dos Assuntos Europeus francês opõe-se a um regresso às regras de disciplina orçamental que vigoravam na União Europeia.

O secretário de Estado dos Assuntos Europeus francês, Clément Beaune, disse esta terça-feira que se opõe a um regresso às regras de disciplina orçamental que vigoravam na União Europeia até serem suspensas devido à crise provocada pela covid-19.

“Não podemos imaginar que seja restabelecido o mesmo Pacto [de Estabilidade e Crescimento (PEC), que consagra essas regras]. São precisas regras orçamentais? Sem dúvida. É preciso revê-las? Sem dúvida, também”, disse o governante em entrevista à AFP.

A União Europeia (UE) suspendeu em março a aplicação das regras do PEC, que define entre outras a obrigação de os Estados-membros manterem o défice público abaixo de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) e a dívida pública abaixo dos 60% do mesmo indicador.

Depois da suspensão, os governos europeus anunciaram milhares de milhões de despesa pública para reforçar os respetivos sistemas de saúde ou para apoiar a atividade económica, as empresas e o emprego, face ao impacto económico da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Na reunião de ministros das Finanças da zona euro de 11 de setembro, o comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, escusou-se a apontar uma data para uma reposição das regras orçamentais, advertindo contra um restabelecimento prematuro, que pode ter um impacto negativo na recuperação económica da UE.

“Não poderemos voltar a aplicar o PEC tal como era antes, porque a crise aconteceu, porque estamos numa fase em que vai ser preciso, ainda mais do que antes da crise, investir nas nossas economias”, insistiu o secretário de Estado francês, citando a transição digital e ambiental, apontadas como prioridade pela UE.

“No fim da crise teremos, por toda a Europa, níveis de défice, mas ainda mais de dívida, que serão muito diferentes dos que o mundo conheceu nos últimos anos”, afirmou.

A Comissão Europeia prometeu manter a suspensão das regras orçamentais até 2021, prevendo uma reavaliação da situação “na primavera de 2021” e tendo em conta a atualização das projeções macroeconómicas.

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Bolsas europeias recuperam, mas Lisboa não. PSI-20 recua quase 1%

O BCP continuou sob forte pressão, castigado pelo sentimento em relação aos bancos no seguimento dos FinCEN Files. O banco liderado por Miguel Maya caiu 2% e está cada vez mais próximo de mínimos.

As bolsas europeias e norte-americanas recuperaram esta terça-feira das perdas da última sessão. O sentimento foi positivo na generalidade dos índices, mas Lisboa não acompanhou a tendência. O português PSI-20 recuou 0,87% para 4.121,94 pontos, no valor mais baixo desde 15 de maio.

Apenas três cotadas portuguesas escaparam ao vermelho, incluindo a Galp Energia, que avançou 1,42%. Em sentido contrário, a Mota-Engil liderou as perdas no índice com um tombo de 4% para 1,15 euros por ação. A quebra acontece apesar de a empresa ter começado a ser alvo de avaliação da JB Capital Markets, que atribuiu um preço-alvo de dois euros por ação, o que representa um potencial de valorização de 57,5% face à cotação dos títulos na sexta-feira.

Os CTT perderam 2,24% e a Semapa tombou 2,05%. Entre os pesos-pesados do índice destacaram-se ainda as perdas da Nos (-1,62%), EDP (-1,4%), EDP Renováveis (-1%) e Jerónimo Martins (0,51%).

Também o BCP continuou sob forte pressão, castigado pelo sentimento em relação aos bancos no seguimento dos FinCEN Files. O banco liderado por Miguel Maya tombou 1,95% para 0,0853 euros por ação, ficando muito próximo do mínimo histórico de 0,0846 tocado a 14 de maio.

Lisboa ficou assim à margem da recuperação nas bolsas. Os investidores aplaudiram as declarações da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, que afirmou que a Europa precisa de mais estímulos para recuperar da crise pandémica. Do outro lado do Atlântico, Jerome Powell, presidente da Fed, vai dizer no Senado dos EUA que será necessário estímulos diretos às pequenas e médias empresas americanas.

Com os dois banqueiros centrais a pedirem mais dinheiro para apoiar a recuperação económica, o Stoxx 600 avançou 0,54%. Tanto o alemão DAX como o britânico FTSE 100 ganharam 0,8%, enquanto o espanhol IBEX 35 valorizou 0,4% e o francês CAC 40 fechou flat.

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Adaptar 2.0 vai apoiar investimento, não custos de funcionamento das empresas

Apoios para pequenas e médias empresas se adaptarem à Covid-19 esgotaram em semanas. Nova versão promete mais 50 milhões de euros, mas não é para tesouraria, revela ao ECO o Ministério da Economia.

Os apoios para pequenas e médias empresas se adaptarem à Covid-19 esgotaram-se em poucas semanas. O Programa Adaptar financiava a compra de equipamentos de proteção individual para trabalhadores e utentes, equipamentos de higienização, contratos e atividades de desinfestação, mas também a criação de serviços de entregas ao domicílio ou de facilitação de mecanismos de teletrabalho. Gastos os 100 milhões de euros inicialmente propostos, as empresas ficaram na expectativa de uma reedição. O Adaptar 2.0 vai contar com uma dotação de 50 milhões de euros, mas o dinheiro será para investimento.

“Será um instrumento de apoio ao investimento e não destinado a apoiar custos correntes de funcionamento”, avançou ao ECO fonte oficial do Ministério da Economia. “Este instrumento terá, em breve, a sua regulamentação definida”, precisou a mesma fonte.

Foram vários os sinais de que o programa, que ajuda as empresas a comprar máscaras ou álcool gel, não se iria repetir. Por exemplo, o presidente do IAPMEI, Nuno Mangas, disse no Parlamento, no final de maio: “Não tenho informação que vá haver reforço da componente das microempresas”, isto depois de o concurso ter sido suspenso, uma semana e meia após o lançamento. Já as PME levaram só mais algumas semanas para esgotar o seu plafond de 50 milhões de euros. O ministro do Planeamento, Nelson de Souza, também no Parlamento, atirava para o fim do processo de avaliação das mais de 17 mil candidaturas de microempresas uma reavaliação se abriria, ou não, um novo concurso para atribuir apoios a este tipo de empresas.

No Programa de Estabilização Económica e Social, com um horizonte temporal até ao fim de 2020, o programa Adaptar voltou a ser inscrito, mas desta vez com uma dotação inferior: 50 milhões de euros. As microempresas e PME dos setores secundário e terciário teriam novamente um apoio para as auxiliar e estimular a atualizar e remodelar os seus estabelecimentos e unidades de produção, modernizando-os e adaptando-os no atual contexto. “O programa incidirá, por exemplo, em investimentos na adaptação ao contexto Covid-19, assim como em frentes de loja, áreas de acesso ao público, áreas de apoio à atividade ou layouts das unidades de produção, estimulando atividades económicas interdependentes entre si, numa lógica de capilaridade e de valorização de cadeias de valor com escalas geográficas curtas”, pode ler-se no programa.

A semana passada, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) apelou “à disponibilização urgente” do Programa Adaptar 2.0, por ser “uma medida fulcral no apoio à tesouraria das empresas, seja para aquisição dos vários equipamentos de proteção individual (EPI’s), de soluções desinfetantes, bem como da adaptação dos espaços às restrições de funcionamento a que as nossas empresas estão sujeitas”. A associação recordava ainda que o programa, já disponível nos Açores, e que por isso era fundamental a sua “aplicação imediata no restante território nacional”.

Mas o Ministério da Economia vem agora precisar que o programa Adaptar “foi uma intervenção de emergência, visando melhorar as condições de resposta das empresas face às fortes restrições decorrentes das profundas alterações de regras de funcionamento de diferentes atividades económicas”. Por isso, o programa que lhe sucede visa uma “adaptação mais estrutural das empresas às condições de funcionamento, nomeadamente as decorrentes da pandemia da Covid-19, envolvendo alterações de lay out produtivo ou de funcionamento ao público, tanto nos setores do comércio e serviços, como da indústria, modernizando as empresas com vista à melhoria da sua capacidade concorrencial futura”.

Portanto, o Adaptar 2.0 “será um instrumento de apoio ao investimento e não destinado a apoiar custos correntes de funcionamento“, precisa fonte oficial do Ministério liderado por Siza Vieira. Isto porque, “para apoiar de forma específica a tesouraria das empresas existem outros instrumentos, designadamente linhas de crédito, com garantia pública.

O Ministério da Economia recorda que ainda que se encontra disponível a Linha de Apoio a Microempresas do Turismo, abrangendo, nomeadamente, as atividades de alojamento turístico, de restauração e bebidas, da animação turística, das agências de viagens e da organização de eventos. Esta Linha passou a ter uma dotação orçamental de 90 milhões de euros e é gerida diretamente pelo Turismo de Portugal.

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Lucros da Sonangol caem para 106 milhões em 2019. É metade do ano anterior

  • Lusa
  • 22 Setembro 2020

O ano de 2019 foi o último em que a petrolífera angolana registou vendas como concessionária nacional. A Sonangol realizou investimentos de 1.478 milhões de dólares.

Os lucros da Sonangol recuaram em 2019 para 125 milhões de dólares (106 milhões de euros), cerca de metade do valor registado em 2018, segundo o relatório e contas da petrolífera estatal angolana divulgado esta terça-feira.

Num comunicado divulgado esta terça-feira, a Sonangol adianta ainda que os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA, na sigla em inglês) se fixaram em 4.779 milhões de dólares (4.067 milhões de euros), mais 10% do que no exercício anterior “fruto da estabilização das receitas e da forte redução dos custos”.

Em 2019, a Sonangol produziu cerca de 232 mil barris de petróleo/dia “praticamente em linha com o período homólogo”, enquanto a produção de gás aumentou 6% para 417 toneladas métricas e a de LNG (gás natural liquefeito) teve um acréscimo de 8%, atingindo um milhão de toneladas métricas.

A produção de produtos refinados cresceu 37%, num total de 2,4 milhões de toneladas métricas, após o reinício das operações da refinaria de Luanda. Foram também importados 2,9 milhões de toneladas métricas de produtos refinados, mais 6% do que em 2018. As vendas totalizaram 10.231 milhões de dólares (8.702 milhões de euros), o que representa uma redução de 4% face ao período homólogo.

O ano de 2019 foi o último em que a petrolífera angolana registou vendas como concessionária nacional, bem como os custos referentes a essas transações, ocorridas entre janeiro e abril desse ano.

Em maio de 2019, a Sonangol deixou de exercer a função de concessionária, que passou a ser atribuída à Agência Nacional de Petróleo, Gás e Combustível (ANPG) “com o sentido de permitir que a empresa fique focada na sua cadeia primária de valor”, refere a nota.

Os custos operacionais desceram cerca de 11%, atingindo 5.550 milhões de dólares (4.677 milhões de euros), enquanto o serviço de dívida representou 1.851 milhões de dólares (1.574 milhões de euros), tendo a empresa fechado o ano com um ‘stock’ de 5.034 milhões de dólares (4.282 milhões de euros), mais 13% do que no período homólogo. A Sonangol realizou também investimentos de 1.478 milhões de dólares (1.257 milhões de euros).

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Trump pede à ONU para responsabilizar a China pela expansão da pandemia

  • Lusa
  • 22 Setembro 2020

Presidente dos EUA quer que Nações Unidas responsabilizem a China pela sua atuação na fase inicial da expansão da pandemia. Trump acusa o país de não ter alertado para os riscos reais da propagação.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, exortou esta terça-feira as Nações Unidas a “pedirem responsabilidades à China” pela sua atuação na fase inicial da expansão da pandemia de Covid-19.

Na sua intervenção durante o debate geral da 75.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, Trump fez uma dura crítica da atuação da China perante a pandemia, acusando o país asiático, com quem está envolvido em várias frentes de conflito, de não ter alertado para os riscos reais da propagação do novo coronavírus e de ter “ocultado factos relevantes” sobre a crise sanitária.

O Presidente norte-americano incitou ainda as Nações Unidas a sancionarem a China pela sua atuação durante a pandemia, antes de lançar vários outros ataques a Pequim, nomeadamente na área ambiental, acusando o Governo chinês de ser o principal poluidor dos oceanos, depositando muitas toneladas de plástico nas águas.

Donald Trump aproveitou a sua intervenção para fazer um elogio ao papel dos Estados Unidos na “restauração da paz mundial”, lembrando a mediação nos acordos entre Israel e o Bahrein e os Emirados Árabes Unidos.

“Estamos a criar um novo Médio Oriente”, disse Trump, alegando que os acordos israelo-árabes são igualmente positivos para a paz no planeta e que vai lutar para que surjam novos tratados.

“Somos líderes na defesa dos direitos humanos”, disse Trump, invocando os tratados com vários países da América central, na defesa dos interesses dos migrantes que cruzam fronteiras, fugindo de atrocidades de outros países.

Trump falou ainda da retirada de tropas norte-americanas do Afeganistão, como uma prova de que os Estados Unidos estão envolvidos em soluções de pacificação de conflitos, apesar do seu poderio militar.

“Somos a maior potência militar. (…) Temos as mais poderosas e avançadas armas. Esperamos nunca ter de as usar”, disse Trump, invocando o enorme investimento que os EUA têm feito no desenvolvimento militar.

Trump disse ainda que os EUA foram responsáveis pela “eliminação a 100%” do Estado Islâmico e pelo endurecimento no combate ao terrorismo em várias partes do mundo.

“A prosperidade dos Estados Unidos é a base da prosperidade do mundo”, concluiu o Presidente norte-americano, prometendo continuar a lutar pela paz e pelo desenvolvimento, acrescentando que acredita que o próximo ano trará um “desenvolvimento sem precedentes”, passada a fase da pandemia.

“Vamos eliminar o vírus. Vamos vencer a pandemia”, disse Trump, dizendo que os EUA estão na busca de uma vacina para a Covid-19, que será aplicada em massa logo que esteja disponível.

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Charles Michel entra em quarentena e leva ao adiamento do Conselho Europeu

O presidente do Conselho Europeu entrou esta terça-feira em quarentena, o que forçou o adiamento do Conselho Europeu por uma semana.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, soube esta terça-feira que um segurança, com o qual teve um contacto próximo no início da semana passada, testou positivo para a Covid-19. Apesar de ter um teste negativo desta segunda-feira, Michel entrou em quarentena, o que obrigou-o a adiar por uma semana a reunião extraordinário do Conselho Europeu marcada para esta semana.

O anúncio foi feito pelo porta-voz do presidente do Conselho Europeu, Barend Leyts, no Twitter. Após explicar o sucedido, Leyts revelou que Charles Michel é testado regularmente e que tem um teste negativo desta segunda-feira. Contudo, “respeitando as regras belgas, ele foi para quarentena hoje”.

Dado que terá de ficar afastado e as reuniões do Conselho Europeu são presenciais, Charles Michel “decidiu adiar o encontro especial do Conselho Europeu que estava planeado para 24 e 25 de setembro para 1 e 2 de outubro”.

O objetivo desta reunião do Conselho Europeu é debater questões relacionadas com o mercado único, a política industrial e a transformação digital, bem como com as relações externas, nomeadamente as relações com a Turquia e com a China. “A cimeira constituirá igualmente uma oportunidade para fazer o balanço da situação da pandemia de COVID-19”, lê-se na agenda do Conselho Europeu.

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Terminou o mestrado? Já estão abertas as inscrições para o programa de trainees da EDP

O EDP Trainee Program procura jovens com mestrado concluído há menos de dois anos ou a terminar, fluentes em inglês e que tenham interesse em integrar a empresa. Pode candidatar-se até 18 de outubro.

A 5.ª edição do EDP Trainee Program arrancou esta terça-feira e dirige-se a finalistas de mestrado ou jovens que tenham completado o mestrado há menos de dois anos. As candidaturas estão abertas a jovens recém-formados de qualquer área de formação, que sejam fluentes na língua inglesa. Durante sete meses, os jovens passam por várias fases de seleção e os candidatos selecionados podem ter a oportunidade de integrar os quadros da empresa, em setembro do próximo ano.

Durante o programa, os participantes podem ter contacto com as atividades diárias do negócio. O programa de trainees começa com o processo de onboarding em fevereiro de 2021, que dura um mês, e vai focar-se no desenvolvimento pessoal e profissional. No total, o programa inclui duas rotações de trabalho de seis meses cada uma, para que os candidatos possam ter contacto com várias culturas e uma experiência internacional.

“Procura-se, ao longo deste programa, desafiar os trainees a contribuírem, ativamente, para soluções inovadoras que darão resposta aos atuais desafios do setor energético, como a digitalização e a descarbonização. Em contrapartida, estes jovens terão a oportunidade de acelerar o seu desenvolvimento pessoal e profissional”, explica a EDP em comunicado.

 

Se tem mais dúvidas sobre o programa, a EDP disponibiliza um documento de esclarecimento sobre o programa no site oficial. As candidaturas estão abertas até 18 de outubro e podem ser submetidas aqui.

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Portuguesa Isabel Guerreiro é a nova responsável digital do Santander na Europa

  • Trabalho
  • 22 Setembro 2020

Isabel Guerreio é atualmente administradora do Santander Polónia. Vai manter o seu cargo na Comissão Executiva do Santander Portugal, onde tem sido responsável pela transformação digital e inovação.

Isabel Guerreiro é a nova responsável digital da Europa do Grupo Santander.

Isabel Guerreiro é a nova responsável digital da Europa do Grupo Santander. A atual administradora executiva do Santander Portugal vai liderar a agenda digital de todos os bancos do Santander na Europa. A nomeação faz parte da estruturação do novo modelo organizacional One Europe, que engloba os vários bancos do grupo na Europa.

Isabel Guerreiro faz parte dos quadros do Santander desde abril de 2005 e atualmente é administradora do Santander Polónia. Apesar da nova nomeação, vai manter o seu cargo na Comissão Executiva do Santander Portugal, onde tem sido responsável pela transformação digital e inovação, com vista à melhoria de processos internos e externos, maior eficácia e eficiência no contacto do cliente com o banco utilizando as novas tecnologias.

“A atual administradora executiva do Santander Portugal vai liderar a agenda digital de todos os bancos do Santander na Europa, assegurando a convergência e evitando a duplicação de investimentos, aproveitando ao máximo as suas capacidades e sinergias“, refere o banco em comunicado.

 

Em Portugal, o número de clientes digitais do Santander cresceu para 866 mil em final de junho, registando um crescimento anual de 14,5%. O banco tem vindo a simplificar a oferta e a modernizar os processos através de ferramentas digitais – como uma nova plataforma de crédito à habitação – ou da automação de tarefas utilizando a robótica, explica a empresa.

Isabel Guerreiro é licenciada em engenharia informática e de computadores pelo Instituto Superior Técnico, tem um MBA pelo Insead, tendo ainda frequentado outras escolas de negócios como Stanford, Harvard e Wharton.

Em agosto, o banco anunciou a nomeação da portuguesa Alexandra Brandão para ser a nova responsável global de recursos humanos do Grupo Santander. Já em maio, o banco nomeou ainda o português António Simões, que deixou o cargo no HSBC, para ser o novo responsável regional do Santander para a Europa.

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Confiança dos consumidores sobe em setembro na Zona Euro e UE

  • Lusa
  • 22 Setembro 2020

Apesar da recuperação registada em setembro, a confiança dos consumidores na ZE e UE continua muito aquém da média de longo prazo.

A confiança dos consumidores subiu em setembro na Zona Euro e na União Europeia (UE), face a agosto, mas continua muito aquém da média de longo prazo em ambas as áreas, segundo a Comissão Europeia.

De acordo com uma estimativa da Direção-geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, em setembro, a confiança dos consumidores subiu 0,8 pontos na Zona Euro, para os -13,9, e aumentou 0,6 pontos na UE, para os -14,9.

Em ambas as zonas, o indicador regista níveis muito abaixo das respetivas médias de longo prazo: −11,1 na zona euro e −10,5 na UE.

Em março e abril, o indicador apresentou quedas históricas devido à pandemia da covid-19.

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Como viver isolado? Astronautas dão lições a partir do Espaço

  • Trabalho
  • 22 Setembro 2020

Liderar, comunicar, trabalhar em equipa e garantir o bem-estar individual, ser positivo e saber relativizar os problemas são algumas das lições dos astronautas que podem servir em tempos de pandemia.

Em março, enquanto milhões de pessoas ficavam, por tempo indeterminado, confinadas em suas casas, a NASA decidiu partilhar as estratégias utilizadas pelos astronautas para sobreviver em espaços confinados e totalmente isolados. No Espaço é fundamental saber comunicar, liderar e ser liderado, de cuidar do bem-estar individual, saber cooperar e garantir a vivência em grupo.

“Para praticar uma boa liderança, aceite a responsabilidade. Ajuste o seu estilo de liderança ao seu ambiente. Aceite tarefas e defina objetivos. Lidere através do exemplo. Dê direções, informação, feedback, coaching e encorajamento. Garanta que as suas equipas têm recursos. Fale quando algo não estiver bem. Faça perguntas. Ofereça soluções, não apenas problemas“, explica a NASA, no comunicado oficial.

Num vídeo publicado no Youtube, a astronauta da NASA Anne McClain explica cada uma das cinco competências fundamentais para o sucesso das equipas no Espaço.

Já o ex-austronauta canadiano Chris Hadfield, destaca as sete estratégias fundamentais para os astronautas manterem o equilíbrio e garantirem um bom desempenho, enquanto estão isolados a milhares de quilómetros da Terra.

Numa estação espacial não é possível fugir. Aceitar a realidade é o primeiro passo, revela Chris Hadfield. Além disso, em momentos de maior tensão, o astronauta ficava sozinho durante 30 minutos e repunha a sua energia para conservar um estado de espírito positivo.

Não esquecer a comunicação. Chris Hadfield tirou partido da internet para comunicar através de redes como o LinkedIn, o Twitter e até o Youtube onde, em 2013, publicou um vídeo que conta com mais de 46 milhões de visualizações. Garante que foi essencial para o bem-estar psicológico.

Nos momentos em que a nave perdia a comunicação com a missão de controlo em Terra, conta Hadfield, os astronautas aproveitavam para fazer uma pausa. Ou seja, mesmo numa cultura de teletrabalho “always on”, é importante fazer pausas e recarregar energias.

Por fim, a possibilidade dos astronautas fazerem zoom-out em relação ao planeta Terra e aos problemas do mundo ajuda-os a relativizar e a entender que, enquanto seres humanos, afinal não existem assim tantas diferenças. Neste caso, é fundamental colocar os problemas e as situações do dia-a-dia em perspetiva e ser otimista, sublinha.

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Wall Street de volta aos ganhos. Tecnológicas impulsionam

As subidas das gigantes tecnológicas animam Wall Street, quebrando o ciclo de perdas registadas nas últimas sessões.

Os principais índices de referência norte-americanos recuperam, depois de receios com novos confinamentos e expectativas em relação a um novo pacote de estímulos terem levado a quedas nesta segunda-feira. As cotadas do setor tecnológico destacam-se nos ganhos na sessão desta terça-feira, impulsionando Wall Street.

Além do empurrão dado pelas tecnológicas, os investidores também seguem animados por declarações do presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powel, que garante que o banco central irá apoiar a economia do país enquanto seja necessário, segundo a CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

Neste contexto, o industrial Dow Jones avança 0,08% na abertura desta sessão para 27.169,32 pontos, enquanto o S&P 500 sobe 0,47% para 3.296,58 pontos. O tecnológico ​Nasdaq lidera os ganhos ao valorizar 0,84% para 10.869,61 pontos. A Microsoft sobe 0,64%, a Apple avança 1,27%, cotando nos 111,48 dólares depois do stock split, a Amazon ganha 1,60% para os 3.007,80 dólares, e o Facebook valoriza 1,06% para os 250,77 dólares.

Por outro lado, a fugir à tendência, encontra-se a Tesla. Os títulos da fabricante de carros elétrica recuam 3,82% depois de o CEO Elon Musk alertar para as dificuldades de acelerar a produção.

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