Disney dispara 10% e puxa por Wall Street

Os mercados norte-americanos arrancaram a sessão acima da linha de água. Os resultados "animadores" da Disney e das empresas do setor dos cuidados de saúde estão a animar Wall Street.

Wall Street abriu a terceira sessão da semana em “terreno” positivo, estando as praças animadas face aos resultados trimestrais das empresas dedicadas aos cuidados de saúde e da Disney. A gigante do entretenimento infantil surpreendeu os investidores com números melhores do que os esperados, face à pandemia de coronavírus, e anunciou que irá lançar uma nova plataforma de streaming no próximo ano.

O índice de referência nos mercados norte-americanos, o S&P 500, sobe 0,42% para 3.320,26 pontos. Também o tecnológico Nasdaq e o industrial Dow Jones valorizam, esta tarde. Sobem 0,25% para 10.968,32 pontos e 0,61% para 26.992,18 pontos, respetivamente.

Na sessão desta quarta-feira, destaque para os títulos da Disney, que somam 10,01% para 129,03 dólares. Ainda que tenha perdido mais de 4,2 mil milhões de dólares por ter fechado os parques de diversão, a gigante do entretenimento infantil conseguiu surpreender os investidores com resultados melhores do que os esperados e com o anúncio do lançamento do novo filme “Mulan” na sua plataforma de streaming, o Disney+, por um preço adicional.

O CEO da Disney também avançou que, em 2021, será lançado um novo serviço de streaming com conteúdo mais generalista, nomeadamente da ABC Studios, da Fox, da FX, Freeform, da 20th Century Studios e da Searchlight.

A dar gás a Wall Street estão também as cotadas do setor dos cuidados de saúde. Os títulos da CVS Health Corp sobe 0,48% para 65,29 dólares, depois de ter revisto em alta as previsões de lucro para este ano. Também as ações da Humana Inc e da farmacêutica Regeneron Pharmaceuticals Inc valorizam, depois de terem ultrapassado os resultados estimados para o trimestre mais recente. Sobem 1,96% para 398,86 dólares e 0,58% para 652,16 dólares, respetivamente.

Na energia, as ações da Exon Mobil Corp sobem 1,49% para 44,13 dólares e as da Chevron Corp valorizam 1,71% para 87,97 dólares, numa sessão em que os preços do petróleo estão em máximos de março.

Os investidores têm, de resto, os olhos postos na economia norte-americana e aos sinais de estagnação face à pandemia de coronavírus, o que deverá reforçar a necessidade dos novos estímulos que estão a ser negociados, atualmente, no Congresso dos Estados Unidos. Esta quarta-feira, foi adiantado, além disso, que foram criados 167 mil empregos, nos Estados Unidos, em julho, número bastante inferior ao esperado.

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É oficial: Facebook lança Instagram Reels, uma nova plataforma para concorrer com o TikTok

O Facebook acaba de anunciar oficialmente a chegada do Instagram Reels, uma plataforma inserida no Instagram para concorrer com o TikTok.

É oficial. O Facebook acaba de lançar uma plataforma integrada no Instagram para concorrer diretamente com a popular aplicação TikTok. “Hoje estamos a anunciar o Instagram Reels, uma nova forma de criar e descobrir vídeos curtos e engraçados no Instagram”, revelou a empresa em comunicado.

Nesta plataforma será possível gravar e editar vídeos com vários clipes de 15 segundos, com “áudio, efeitos e novas ferramentas criativas”, explica o Facebook. Estes poderão depois ser partilhados com os seguidores no Feed ou numa história e, se tiver uma conta pública, será possível disponibilizar os vídeos para a comunidade do Instagram através de um novo espaço no separador da Pesquisa.

As primeiras imagens do interface do Instagram Reels.Facebook

Esta opção estará presente na parte inferior da câmara do Instagram, de onde será possível aceder a várias ferramentas de edição no lado esquerdo do ecrã. Entre estas encontram-se efeitos de Inteligência Artificial, semelhantes aqueles que já se podem utilizar nas Stories, bem como um temporizador ou formas de alterar a velocidade do vídeo ou de criar transições entre vídeos.

Existe também uma ferramenta de áudio, sendo que se pode pesquisar na biblioteca de músicas do Instagram ou usar o próprio áudio original. Quando partilhar um Reel, que também pode ser feito a partir dos vídeos na galeria do telemóvel, com um áudio original, esse “passa a ser atribuído à sua conta e se esta conta for pública, qualquer pessoa pode selecionar “Use Áudio” e criar Reels com esse áudio original”, explica a rede social.

Antes do anúncio formal, a rede social quis garantir que a nova plataforma seria atrativa, propondo acordos que terão chegado a alcançar, alegadamente, as centenas de milhares de dólares a alguns dos utilizadores mais populares do TikTok, no sentido de os convencer a mudarem para a app concorrente, segundo reportou o The Wall Street Journal, na altura.

O TikTok, que conquistou centenas de milhões de utilizadores nos EUA e na Europa em poucos meses e será concorrência direta desta nova plataforma, está neste momento para ser vendido. A Microsoft está em negociações para adquirir a aplicação, sendo que o presidente dos EUA já deu “aprovação informal” ao negócio. Donald Trump reiterou que o TikTok terá de encerrar as operações nos EUA a 15 de setembro, a não ser que a empresa chinesa ByteDance decida, até lá, vender a aplicação à Microsoft ou a outra empresa.

(Notícia atualizada às 15h25)

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Há mais uma morte e 167 novos casos de Covid-19

  • ECO
  • 5 Agosto 2020

Nas últimas 24 horas, foram identificados 167 novos casos do novo coronavírus em Portugal. Número total de pessoas infetadas sobe para 51.848.

A Direção-Geral de Saúde (DGS) identificou 167 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 51.848 o número total de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma subida de 0,32% face ao dia anterior. Nas últimas 24 horas morreu mais uma pessoa com a doença, elevando para 1.740 o número total, de acordo com a última atualização das autoridades de saúde.

No seguimento do que se tem observado ao longo das últimas semanas, a maioria das novas infeções foram na região de Lisboa e Vale do Tejo. Foram identificados 116 novos casos nesta região, o que representa 69% do total e um aumento face ao dia anterior.

O balanço divulgado esta quarta-feira pela Direção Geral de Saúde (DGS) dá ainda conta de que o número de pacientes internados desceu em 17, para 384. Já o número de pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos é de 41, menos três do que há 24 horas.

Boletim epidemiológico de 5 de agosto:

Os dados da DGS mostram ainda que entre ontem e hoje foram registadas 247 recuperações, elevando para 37.565 o número total de pessoas que já recuperaram do Covid-19 em Portugal.

A nível regional, em termos absolutos, a região de Lisboa e Vale do Tejo mantém a liderança em termos do número de infetados com 26.573 casos confirmados e 607 mortes (uma nas últimas 34 horas), seguida da região Norte (com 18.854 casos e 829 mortes) e da região Centro (4.478 casos e 252 mortes). Segue-se o Algarve (902 casos e 15 mortes) e o Alentejo (753 casos e 22 morte). Nas ilhas, os Açores registam 170 casos e 15 falecimentos, enquanto a Madeira tem 118 pessoas infetadas.

Desde 1 de janeiro, as autoridades de saúde já registaram 450.524 casos suspeitos de Covid-19, sendo que 397.239 casos não se confirmaram. Entretanto, um total de 1.437 pessoas aguardam resultados laboratoriais e 37.369 pessoas estão sob vigilância das autoridades de saúde, por terem estado em contacto com pessoas infetadas.

Recorde de testes a Covid-19 em julho. Foram mais de 13 mil por dia

Na conferência de imprensa desta quarta-feira, a secretária de Estado Adjunta e da Saúde voltou a fazer uma atualização quanto ao número de testes a Covid-19, salientando que “o mês de julho foi aquele com maior número de testes realizados desde o inicio da pandemia”, em Portugal.

Foram 431.178 testes, o que significa uma média diária de 13. 909 testes, a mais alta taxa de testes já realizada“, disse Jamila Madeira, em declarações transmitidas pelas televisões, acrescentado que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) já representa “cerca de 50% dos testes feitos no país”, entre público, privados e universidades.

Um dia depois de o Presidente da República ter promulgado o diploma que aprova a aplicação para telemóvel “Stayaway Covid”, o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde apelou à utilização da app, adiantando que a sua aprovação estará “por dias. “É fundamental que descarreguem a aplicação, que a mantenham ligada, que a usem durante o seu dia-a-dia e que caso venham a ser diagnosticados com a Covid-19 solicitem ao seu medico que lhes forneçam o código para inserir na aplicação“, afirmou Luís Goes Pinheiro.

Quanto a questões relacionadas com a proteção de dados, o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde lembra que esta app é “voluntária”, acrescentando que “a informação será guardada apenas durante 14 dias”, sendo que após os quais “será eliminada”.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h54)

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BE mantém “disponibilidade para negociar” com Costa, mas concentrando-se no OE2021

  • Lusa
  • 5 Agosto 2020

A líder do BE, Catarina Martins, assumiu manter “toda a disponibilidade para negociar” com o Governo socialista um eventual acordo formal, mas quer concentrar-se em medidas imediatas e no OE2021.

A coordenadora do BE, Catarina Martins, assumiu esta quarta-feira manter “toda a disponibilidade para negociar” com o Governo socialista um eventual acordo formal, mas quer concentrar-se em medidas imediatas e no Orçamento do Estado para 2021 (OE2021).

Em entrevista à revista Visão por videoconferência, conduzida pelo jornalista Pedro Rainho, Catarina Martins reiterou que o BE foi o primeiro a querer chegar a um entendimento com o PS, logo no início da legislatura (outubro de 2019), mas que o executivo de António Costa recusou e não fez sequer uma “contraproposta”.

O BE propôs esse acordo ao PS no princípio da legislatura. O PS não quis, foi recusando várias vezes e não apresentou contraproposta. Estar agora a dizer que se quer pensar o que se vai fazer em 2022 ou 2023 sem discutir o que vamos fazer já, que é tão urgente, parece-nos que não tem sentido. Temos toda a disponibilidade para negociar, mas não para negociar no abstrato, tem de ser no concreto”, afirmou.

No debate parlamentar sobre o estado da Nação, em 24 de julho, o primeiro-ministro dirigiu-se aos parceiros da denominada “geringonça” (BE, PCP e “Os Verdes”) e pediu “uma base de entendimento sólida e duradoura”, afirmando ser condição indispensável face à crise pandémica, rejeitando “competições de descolagem” entre partidos e “calculismos” eleitorais.

“Nós estamos em agosto, as conversas começaram em julho. O Governo só quis conversar sobre o futuro no final de julho quando nós temos um orçamento (OE2021) que deve entrar no parlamento no início de outubro e temos uma enorme crise neste momento. O que o BE tem defendido é que para termos uma solução para o país devemos concentrar esforços a pensar o que deve ser este OE2021, como responde à crise de uma forma muito concreta”, descreveu.

Para Catarina Martins, “se o PS quiser negociar políticas de esquerda, sabe que encontra no BE a disponibilidade e a vontade de o fazer”.

“Agora, se o PS não quiser negociar à esquerda e construir políticas de esquerda, claro que não o vai fazer com o BE. Seria tonto. Não tem nenhum sentido. Portanto, fará com o PSD”, previu.

Segundo a líder bloquista, se o PS “quiser acordo à esquerda, terá de ter políticas de esquerda: tão básico como defender quem vive do seu trabalho”, pois para o BE é claro: “entre o Novo Banco ou apoiar quem perdeu tudo, vamos escolher apoiar quem perdeu tudo com a crise”.

Se o PS tiver a disponibilidade e der os passos concretos para alterar a legislação do trabalho, para que os salários sejam protegidos e a precariedade seja efetivamente combatida e a chantagem não seja o quotidiano de quem trabalha, claro que o BE está aqui para fazer uma maioria na defesa de quem trabalha. Se o PS tiver a vontade de cumprir com o que já acordámos sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e contratar os profissionais que já devia ter contratado, claro que estaremos cá para essa maioria, mas é preciso que o PS o faça”, continuou.

A coordenadora do BE resumiu o seu ponto de vista sobre a atual situação: “as pessoas estão a perder emprego e salário agora, com dificuldade em manter a sua habitação agora, o SNS está com problemas agora, o ano letivo está quase a começar. Portanto, é preciso agir agora”.

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Competições de Surf vão realizar-se todas até final de outubro por causa da pandemia

Face à possibilidade de uma eventual segunda vaga da pandemia, a Federação Portuguesa de Surf decidiu redesenhar o calendário competitivo. Competições vão realizar-se todas até ao final de outubro.

A pandemia levou ao cancelamento ou adiamento de vários desportivos a nível mundial. E se, entretanto, várias competições foram retomadas, a ameaça de uma eventual segunda vaga tem levado as organizações a adaptarem-se aos “novos tempos”. A Federação Portuguesa de Surf (FPS) não é exceção e redesenhou o calendário competitivo para este ano, com as provas a terminarem todas até ao final de outubro.

A FPS, em conjunto com as várias entidades associadas, estipulou um calendário competitivo “ambicioso” que concentra a “esmagadora maioria das provas das modalidades e todos os escalões etários” até finais de outubro, informa o organismo em comunicado.

De acordo com a organização, o calendário passa “quase incólume”, com exceção feita à Taça de Portugal de Surfing, que deveria ser disputada entre 7 a 11 de abril. Pelo “timing e logística envolvidos, com centenas de atletas concentrados num só local”, foi cancelada por razões de segurança. Entre outras alterações estão as modalidades de promoção e de categorias não Open (Esperanças) que “terão os títulos atribuídos em provas únicas”, explica a FPS.

A título de exemplo, a primeira etapa do Circuito Nacional de Bodyboard arranca a 22 de agosto em Santa Cruz, Torres Vedras, com a quarta e última etapa a disputar-se entre os dias 24 e 25 de outubro, na Póvoa de Varzim. Todo o calendário pode ser consultado aqui.

Para o presidente da direção da FPS, João Aranha, esta alteração “é um esforço sobre-humano”, uma vez que se trata de “um plano ambicioso, montado sobre os ombros dos nossos clubes, associações e, no fundo, de todos os federados”, contudo, ressalva que as modalidades têm “um papel importantíssimo” no desenvolvimento “dos nossos jovens atletas”, bem como “na promoção da costa portuguesa”, conclui.

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IMT suspende circulação de veículos como o que provocou acidente ferroviário em Soure

O IMT exige que sejam tomadas medidas com "urgência" para prevenir acidentes ferroviários. Para já, está suspensa a circulação de veículos como o que provocou o acidente com um Alfa Pendular em Soure.

O Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), que assegura as funções de Autoridade Nacional de Segurança Ferroviária (ANSF), considera que o acidente à saída da estação de Soure veio “demonstrar a urgência da prossecução das ações iniciadas e em curso no âmbito das recomendações” feitas num relatório de 2018, referente a um incidente dois anos antes na estação de metro Roma-Areeiro. Para acelerar o processo, definiu uma série de ações e solicitações a entidades como a Infraestruturas Portugal (IP).

Uma das recomendações prendia-se com a implementação de medidas de mitigação de risco de ultrapassagem indevida de um sinal na posição de fechado, pela inexistência do sistema CONVEL. Estando em análise uma solução, a ANSF “exige” à IP que, até que o sistema de proteção automática seja implementado, “sejam adotadas medidas adicionais e complementares mitigadoras de risco que permitam a circulação destes veículos não equipados” com o sistema. Para além disso, dita que, até à implementação destas medidas, “a circulação destes veículos encontra-se suspensa”.

Quanto aos recursos humanos, o IMT diz que “tem havido recrutamento ativo dentro da administração pública”, mas aponta que estão ainda em cursos procedimentos concursais e recrutamentos para técnicos superiores. Existem atualmente seis técnicos afetos às funções relativas à ANSF, na área dos Equipamentos e Infraestruturas de Transportes e da Formação e Certificação, mais um outro técnico afeto aos modos ligeiro e por cabo.

Para reforçar os recursos humanos do IMT, enquanto ANSF, “foi delineada uma estratégia conjunta entre este Instituto e o Ministério das Infraestruturas e Habitação”, adiantam. Foi também preparado um plano de formação inicial específico para os novos colaboradores que integram a ANSF.

O acidente em Soure, na semana passada, que envolveu o descarrilamento de um comboio Alfa Pendular após colisão com um veículo de manutenção, provocou dois mortos, oito feridos graves e 36 feridos ligeiros e está a ser investigado pelo Ministério Público. A IP também já tinha revelado que abriu uma investigação interna ao acidente.

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Zonas de contenção do alojamento local em Lisboa baixaram preços das casas. T2 ficaram 20% mais baratos

  • ECO
  • 5 Agosto 2020

A criação de zonas de contenção do alojamento local na capital portuguesa fez os preços dos imóveis caírem 8%, aumentando para 20% no caso dos imóveis T2, concluiu o Ministério da Economia.

A criação de zonas de contenção de alojamento local em Lisboa causou polémica no setor, mas terá cumprido o propósito esperado pela autarquia. Segundo um estudo do Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia, citado pelo Dinheiro Vivo, a medida fez baixar em 8% o preço dos imóveis que eram destinados ao alojamento local na capital, tendo a subida sido ainda maior, em 20%, no caso dos imóveis com tipologia T2.

Desde que estas zonas de contenção foram criadas no final de 2018, as vendas de casas na Baixa de Lisboa caíram de forma acentuada (cerca de 20%), o que compreende as zonas da Madragoa, Bairro Alto, Bica, Príncipe Real, Santa Catarina, São Paulo, Boavista, Conde Barão, Alfama, Mouraria e Sé. O estudo conclui, assim, que ter licença para funcionar como alojamento local é um fator importante no mercado na hora de procurar casas nestas zonas.

Em termos de preços, o impacto direto foi uma quebra de 8% no preços dos imóveis, sendo ainda maior no caso dos imóveis T2. O estudo concluiu que as casas com esta tipologia, que são mais suscetíveis de serem destinadas ao arrendamento de curta duração, foram aquelas em que os preços mais recuaram: ficaram 20% mais baratas depois da aprovação da medida que criou as zonas de contenção.

Desde a aprovação da lei até à entrada em vigor das restrições, os registos de alojamento local no centro histórico de Lisboa aumentaram 31%, afirma o mesmo estudo, que acredita que isso possa ser explicado pelo facto de os proprietários terem avançado com uma corrida aos registos antes de as limitações entrarem em vigor.

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PJ e Ministério Público fazem buscas no âmbito do processo das golas antifumo

  • ECO e Lusa
  • 5 Agosto 2020

Estão a ser feitas buscas domiciliárias e não domiciliárias no âmbito do processo que constituiu já sete arguidos, entre os quais o ex-secretário de Estado da Proteção Civil.

A Polícia Judiciária (PJ) está a fazer buscas domiciliárias e não domiciliárias no âmbito do processo das golas antifumo, avança o Correio da Manhã. Constituídos arguidos neste processo estão, entre outros, o ex-secretário de Estado da Proteção Civil e o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Uma nota do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), citada pela Lusa, adianta que as quatro buscas domiciliárias e seis não domiciliárias decorrem em diversos locais do país e inserem-se no inquérito “que investiga factos suscetíveis de integrarem fraude na obtenção de subsídio, corrupção passiva, participação económica em negócio ou abuso de poderes e branqueamento de capitais”.

“Em causa estão práticas levadas a cabo no contexto de uma operação cofinanciada pelo Fundo de Coesão da União Europeia e pelo Orçamento do Estado, de que é beneficiária a ANEPC e que envolve a Secretaria de Estado da Proteção Civil”, refere a nota. As buscas estão a ser realizadas pela PJ, especialistas do Núcleo de Assessoria Técnica (NAT) junto da Procuradoria-Geral da República com a participação da procuradora titular do inquérito.

Este processo arrancou no ano passado, na sequência da distribuição de golas pela Proteção Civil à população, no âmbito do programa Aldeia Segura/Pessoas Seguras, que supostamente eram antifumo mas, quando expostas ao calor, libertavam substâncias que podiam desencadear crises respiratórias agudas devido ao facto de serem feitas de um material inflamável.

Em causa está o crime de fraude na obtenção de um subsídio superior a 125.000 euros em fundos comunitários, tendo sido constituídos sete arguidos, entre os quais o ex-secretário de Estado da Proteção Civil, Artur Neves e o presidente da ANEPC, Mourato Nunes. Poucos dias depois, o adjunto do secretário de Estado da Proteção Civil, Francisco Ferreira, demitiu-se do cargo, após ter sido noticiado o seu envolvimento na escolha das empresas que produziram os kits de emergência que incluíam as golas.

As comparticipações financeiras europeia e do Orçamento do Estado investigadas destinavam-se à realização de “Ações de Sensibilização e Implementação de Sistemas de Aviso às Populações para Prevenção do Risco de Incêndios Florestais”, enquadradas nos Programas “Aldeia Segura, Pessoas Seguras” e “Rede Automática de Avisos à População”.

(Notícia atualizada às 12h58 com mais informação)

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Governo abre 435 vagas para contratar médicos de família

  • Lusa
  • 5 Agosto 2020

O Ministério da Saúde abriu 435 vagas para Medicina Geral e Familiar, 216 das quais na região de Lisboa e Vale do Tejo, 86 no Norte, 64 no Centro, 34 no Alentejo e 35 no Algarve.

O Ministério da Saúde abriu 435 vagas para a contratação de recém-especialistas em Medicina Geral e Familiar, metade das quais na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Segundo um despacho publicado em Diário da República, estão autorizadas 435 vagas para Medicina Geral e Familiar, 216 das quais na região de Lisboa e Vale do Tejo, 86 no Norte, 64 no Centro, 34 no Alentejo e 35 no Algarve.

“Nunca como hoje foi tão necessário que o SNS estivesse à altura dos desafios assistenciais como nesta época em que vivemos sob a ameaça da covid-19. Têm sido várias as medidas, designadamente de reforço dos recursos humanos, que têm vindo a ser tomadas para fazer face a esta pandemia, às quais se deve, em grande medida, o sucesso alcançado, até aqui, no seu combate”, destaca o despacho conjunto dos ministérios da Saúde, Finanças e da Modernização do Estado e da Administração Pública.

Foi igualmente publicado em Diário da República o despacho que fixa os postos de trabalho médico (185 vagas) nas zonas geográficas do país e especialidades definidas como carenciadas. O documento apresenta a distribuição das vagas e as maiores necessidades estão identificadas em zonas como o Algarve, Alentejo, nordeste transmontano e as beiras alta e interior.

Das vagas que dão direito a incentivos aos clínicos que se fixem nestas unidades com maiores necessidades de determinadas especialidades, 41 referem-se a Medicina Geral e Familiar, 140 a especialidades hospitalares e quatro a Saúde Pública.

Em relação à distribuição destas vagas, no caso de Medicina Geral e Familiar, 14 vão para a região de Lisboa e Vale do Tejo, oito para o Alentejo, sete para o Algarve, seis para o Norte e cinco para o Centro.

Na área da Saúde Pública, os postos de trabalho com direito a incentivos são todos para o Alentejo: Unidade Local de Saúde Baixo Alentejo, Unidade Local de Saúde Norte Alentejano, Administração Regional de Saúde do Alentejo e Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Central (uma vaga cada unidade).

Na área hospitalar, o Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira é o que mais postos de trabalho (vagas) com incentivo pecuniário apresenta (10).

Com nove vagas cada aparecem o Centro Hospitalar de Trás-os -Montes e Alto Douro, o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, o Hospital do Espírito Santo de Évora, e as unidades locais de saúde do Baixo Alentejo, Castelo Branco, Guarda, Litoral Alentejano, Nordeste e Norte Alentejano.

Com oito vagas com direito a incentivo surge o Centro Hospitalar de Leiria, com sete aparece o Hospital Distrital de Santarém e o Centro Hospitalar do Oeste, com cinco o Centro Hospitalar Barreiro Montijo, com quatro o Centro Hospitalar de Setúbal, o Centro Hospitalar Tondela-Viseu e o Hospital Garcia de Orta e, com apenas uma vaga o Hospital Distrital da Figueira da Foz e o Centro Hospitalar do Baixo Vouga.

No total, estas 140 vagas para a área hospitalar com direito a incentivos estão distribuídas por dezenas de entidades de saúde e 31 especialidades. Entre elas estão, por exemplo, anestesiologia, ginecologia/obstetrícia, gastrenterologia, cardiologia, cirurgia geral, medicina física e de reabilitação, neurologia, oftalmologia, oncologia médica, ortopedia, otorrinolaringologia e pediatria.

Estas necessidades foram identificadas “de acordo com os critérios definidos na lei – níveis de desempenho assistencial, número de médicos face à densidade populacional da área abrangida pela unidade de saúde, a distância geográfica relativamente a outras unidades de saúde e a capacidade formativa dos serviços e estabelecimentos de saúde”, refere o Ministério da Saúde, em comunicado.

Reconhecendo a assimetria geográfica na distribuição do pessoal médico, o Governo atribui um conjunto de incentivos aos profissionais que se candidatem a estes postos de trabalho, quer pela via da mobilidade, quer através da celebração de novos contratos, como o “acréscimo da remuneração base de 40%, um reforço de dois dias de férias, a possibilidade de participação em atividades de investigação clínica e maior facilidade de mobilidade também para os cônjuges”, sublinha.

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Commerzbank passa de lucros a prejuízos de 96 milhões até junho

  • Lusa
  • 5 Agosto 2020

O Commerzbank, segundo maior banco comercial privado da Alemanha, passou de lucros a um prejuízo de 96 milhões de euros até junho deste ano, devido às provisões para crédito malparado.

O Commerzbank anunciou esta quarta-feira um prejuízo de 96 milhões de euros no primeiro semestre, contra lucros líquidos de 401 milhões de euros um ano antes, devido a provisões para crédito malparado no âmbito da pandemia.

No entanto, o Commerzbank, segundo maior banco comercial privado da Alemanha, também informou esta quarta-feira que no segundo trimestre alcançou um lucro líquido atribuível de 220 milhões de euros, menos 21,1% do que no ano anterior.

O Commerzbank, que acaba de nomear Hans-Jörg Vetter para presidente do conselho fiscal, apesar de não ser do agrado do investidor norte-americano Cerberus, aumentou as receitas líquidas com juros para quase 2,6 mil milhões de euros (+3,7%). As receitas de comissões subiram 10,7% para quase 1,67 mil milhões de euros.

“No segundo trimestre, conseguimos um resultado positivo apesar da Covid-19 e apoiar os nossos clientes a ultrapassar as consequências da pandemia”, disse o presidente cessante do Commerzbank, Martin Zielke, que se demitiu há um mês e deixará o cargo antes do final do ano.

O segundo maior banco comercial privado da Alemanha criou provisões para crédito malparado no valor de 795 milhões de euros no primeiro semestre, contra 256 milhões de euros um ano antes, antecipando que clientes possam não ser capazes de reembolsar os empréstimos devido à pandemia. Do total das provisões, 175 milhões de euros dizem respeito a um único crédito.

Os efeitos da pandemia também tiveram um impacto negativo de 131 milhões no segundo trimestre, segundo os cálculos provisórios. A qualidade da carteira de empréstimos permanece elevada, devido à grande redução dos riscos nos últimos anos, e a taxa de créditos problemáticos é de apenas 0,8%, refere o banco.

O Commerzbank tem um rácio capital sobre os ativos ponderados pelo risco (TEC 1) de 13,4%, contra 12,9% um ano antes. O banco alemão também teve uma perda operacional de 74 milhões de euros no primeiro semestre, em comparação com um lucro de 555 milhões de euros um ano antes.

O rácio de eficiência no negócio operacional incluindo contribuições obrigatórias foi de 82,5%, contra 81,1% um ano antes. O banco reduziu os custos operacionais para 3,03 mil milhões de euros, menos 3,7% que no mesmo período de 2019.

Desde o início da crise da covid-19, o Commerzbank recebeu 21.000 pedidos de financiamento para um volume de 20 mil milhões de euros e aprovou empréstimos do banco estatal de crédito para a reconstrução e o desenvolvimento (KfW) no valor de sete mil milhões de euros.

O Commerzbank considera que está a fazer progressos na digitalização e que os utilizadores do seu portal bancário na Internet e da sua aplicação móvel atingiram um recorde de 2,7 milhões em junho.

O banco espera que as receitas da divisão da banca privada e de pequenas empresas se mantenham se não houver um segundo confinamento, as atividades económicas recuperarem gradualmente e os programas de apoio governamental sejam eficazes.

Mas o Commerzbank prevê um maior impacto da pandemia da covid-19 nas grandes empresas. Devido às provisões e possíveis custos de reestruturação, o Commerzbank prevê fechar 2020 com prejuízos.

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Pedro Proença quer que a época 2020/21 comece com adeptos nas bancadas

  • Lusa
  • 5 Agosto 2020

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional adiantou que o organismo está "em conversações" com a Direção-Geral de Saúde e com o Governo para que a próxima época comece com público.

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, disse esta quarta-feira que o organismo está a trabalhar para que a época 2020/21 comece, em setembro, com público nas bancadas.

Na conferência “Futebol Profissional e Economia Pós COVID-19”, promovida pela LPFP, em Oeiras, Pedro Proença sublinhou que os adeptos são parte do futebol e indispensáveis ao espetáculo.

É para os adeptos que estamos a lutar e a trabalhar, e tudo faremos para que a próxima época comece com eles. Sem eles, o futebol não existe, e estamos em conversações com a Direção-Geral de Saúde (DGS) e com o Governo”, revelou o presidente da LPFP.

Em resposta, na sua intervenção na conferência, o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto (SEJD), João Paulo Rebelo, admitiu que o futebol só tem toda a sua essência quando os “artistas” podem ser vistos ao vivo pelo público.

João Paulo Rebelo sublinhou também que tudo está a ser feito para que os adeptos voltem rapidamente às bancadas, mas advertiu que essa decisão não pode colocar em causa a saúde pública e os avanços conseguidos no combate à pandemia de covid-19.

“É evidente que os nossos artistas, os atletas, merecem a presença do público. Sabemos que o comportamento do público num anfiteatro é distinto do público num jogo de futebol, o que não quer dizer que não estejamos envolvidos na busca de uma solução, o mais breve possível”, disse.

O governante, que esteve presente no sábado na final da Taça de Portugal – o FC Porto conquistou o troféu, ao bater o Benfica por 2-1, em Coimbra – e reconheceu um “cenário desolador” face às bancadas vazias, não se comprometeu, porém, com prazos.

“Não consigo dizer a partir de quando, mas é preciso trabalharmos com a DGS, e quero que saibam que o SEJD e o Governo estão comprometidos para que isso possa acontecer o mais rapidamente possível, mas sem comprometer o equilíbrio que é difícil de conseguir, e de forma a que uma abertura excessiva não comprometa o trabalho todo que estamos a fazer”, explicou.

A edição 2020/21 da I Liga portuguesa de futebol arranca no fim de semana de 20 de setembro, uma semana depois do começo da II Liga, e o sorteio das duas competições está agendado para 28 de agosto.

Governo está a “criar condições” para adeptos regressarem aos estádios

O Ministro da Economia e Transição Digital assumiu hoje que o Governo “não sabe” quando os adeptos vão poder regressar aos estádios de futebol, mas garantiu que “estão a ser criadas condições para um contexto que será difícil”.

Na conferência ‘Futebol Profissional e Economia Pós COVID-19’, Pedro Siza Vieira disse entender as pretensões da Liga e dos clubes para que as bancadas possam ter público, mas sublinhou que ainda “não há resposta” para essa ambição.

“Esse é um processo que está dependente da evolução das condições sanitárias. Estamos focados em dar passos seguros que permitam controlar o contágio e de forma a que o sistema de saúde esteja sempre à altura de poder dar uma resposta eficaz”, disse.

De acordo com o governante, “é muito importante” que não se tomem decisões em que depois haja a “necessidade de voltar atrás”.

Queremos que o próximo campeonato se inicie e decorra até ao fim sem interrupções. O pior que podia acontecer seria tomarmos uma decisão de maior liberdade e mais tarde termos de voltar atrás”, disse, admitindo que a ausência de adeptos nos estádios de futebol traz “consequências económicas graves” para o setor.

Pese embora as dificuldades económicas do futebol, Pedro Siza Vieira deixou elogios ao percurso feito e à resposta que o setor deu aos desafios colocados pela pandemia de covid-19.

“Tal como fez a economia em geral nas últimas décadas, também o futebol apostou na qualificação dos recursos humanos, no apuramento de talento, numa aposta muito maior no conhecimento e inovação, o que lhe permitiu crescer em competitividade e trouxe uma melhoria muito significativa do desempenho”, adiantou o ministro da Economia e Transição Digital.

(Notícia atualizada às 13h35)

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É oficial: Futebol contribuiu com 549 milhões de euros para o PIB português

O Anuário do futebol português da época 2018/2019 mostra que a indústria futebolística apresentou melhorias significativas em relação ao volume de negócios e às contribuições para o PIB nacional.

O futebol profissional nacional gerou 851 milhões de euros, contribuindo assim com 549 milhões de euros para o PIB português em 2018/19, tal como o ECO já tinha noticiado. Os valores do anuário 2018/2019 foram oficialmente apresentados esta quarta-feira na conferência “Futebol Profissional e Economia Pós-COVID19”.

“A Liga Portugal e as Sociedades desportivas geraram cerca de 851 milhões de euros em volume de negócios, que contribuiu com cerca de 549 milhões de euros para o PIB português (0,3%) em 2018/2019“, lê-se no anuário elaborado pela EY. A consultadora salienta ainda que o peso do futebol sobre o PIB poderia ser mais expressivo “se tivessem sido somados os impactos indiretos e induzidos na economia”.

Com um volume de negócios expressivo, a indústria do futebol produziu mais de 150 milhões de euros para o Estado em impostos, representado um aumento de 20,3% nas componentes comparáveis em 2018/2019. Números, que de acordo com a EY, demonstram “uma contribuição mais acentuada em impostos indexados a remunerações, o que constitui uma ameaça à atratividade de talento profissional.”

É também reforçado no relatório o aumento da empregabilidade para 2.621 postos de trabalho “em época de redução de quadro competitivo”, em que, como era esperado, a I Liga foi a maior empregadora das competições profissionais.

“A maior parte dos postos de trabalho provêm das Sociedades Desportivas da Liga NOS, que empregam 1.913 trabalhadores, dos quais 1.099 são jogadores, 196 são treinadores e 618 são funcionários afetos às áreas de suporte“, assinalou a consultora EY no estudo.

Todavia, as melhorias económicas que se verificaram na época anterior sofreram um grande revés com o surgimento da pandemia de Covid-19 em março. De recordar que no passado mês de abril, o organismo que tutela as competições profissionais estimava uma queda entre 350 e 400 milhões de euros nas receitas previsionais imediatas devido à paragem do futebol nacional.

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