Hoje nas notícias: magistrados, estudos e Natal

  • ECO
  • 7 Janeiro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Num dia em que as capas dos jornais estão dominadas pelo funeral do general iraniano Qasem Soleimani, os gastos do Estado e dos portugueses são o destaque no panorama nacional. Por um lado, o Público noticia que a fatura dos aumentos dos magistrados deverá ser de pelo menos 11 milhões de euros. Já o Correio da Manhã dá conta que os gastos do Governo com estudos e pareceres será de quase 120 milhões de euros. Por outro lado, os portugueses gastaram 500 milhões nas compras, durante o período de Natal. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Aumentos dos magistrados custam pelo menos 11 milhões ao Estado

Independentemente da categoria profissional e da experiência, todos os juízes e procuradores serão aumentados no subsídio de compensação, que vai passar para 875 euros mensais, pagos 14 vezes por ano, ao invés de 775 euros, 12 vezes por ano, como atualmente. Estes 100 euros de diferença e os dois meses extra significam, pelo menos, 11 milhões de euros no aumento da despesa do Estado, uma vez que abrange mais de 3.000 magistrados existentes no país.

Governo gasta 119 milhões de euros em estudos e pareceres

O Governo estima gastos superiores a 119 milhões de euros em 2020 com estudos, pareceres, projetos e consultadoria de escritórios de advogados e outros especialistas. Este valor compara com os 97,5 milhões de euros orçamentados para 2019, traduzindo-se num aumento da despesa em 22%, acima da taxa de inflação prevista.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Portugueses gastam mais 500 milhões em compras no Natal

A época natalícia foi sinónima de muitas compras no ano que passou. Os portugueses gastaram mais 500 milhões de euros, sendo que os produtos com maior procura foram os típicos presentes de Natal. Jogos e brinquedos, perfumaria, cosmética e objetos para o lar foram o que mais frequentemente se encontrava no saco dos portugueses. Durante o mês de dezembro, com todas estas compras, bateram-se todos os recordes de utilização do Multibanco.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Licença obrigatória do pai só sobe com novo Orçamento

O aumento da licença obrigatória do pai de 15 para 20 dias úteis, aprovada em março do ano passado, só vai entrar em vigor com o novo Orçamento, sendo que até lá é facultativa a hipótese de uma licença mais longa. Para além deste aumento, irá também entrar em vigor a sua contrapartida, uma redução da licença facultativa de dez para cinco dias úteis, totalizando os 25 dias.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Proteção de Dados chumba pedidos da PSP para videovigilância com inteligência artificial

Os pedidos da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Leiria e Portimão para instalar sistemas de videovigilância com inteligência artificial foram rejeitados pela Comissão Nacional Nacional de Proteção de Dados. A PSP destes municípios queria câmaras de vídeo com a capacidade de procurar pessoas por características físicas, sexo, cores das roupas ou do cabelo.

Leia a notícia completa na TSF (acesso livre).

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Aumentos dos magistrados custam pelo menos 11 milhões ao Estado

  • ECO
  • 7 Janeiro 2020

O aumento de 100 euros no subsídio de compensação e duas mensalidades extras vai abranger cerca de 3.000 magistrados, o que vai custar ao Estado, pelo menos, 11 milhões de euros.

Independentemente da categoria profissional e da experiência, todos os juízes e procuradores serão aumentados no subsídio de compensação, que vai ser aumentado em 100 euros e ao qual serão acrescentadas duas mensalidades extras. Esta medida, que vai abranger cerca de 3.000 magistrados no país, vai custar ao Estado, pelo menos, 11 milhões de euros, avança o Público (acesso condicionado).

Se até agora estes profissionais recebiam 775 euros mensais, em 12 prestações, a partir do próximo mês verão um aumento para 875 euros mensais, pagos 14 vezes por ano. Este subsídio, que agora faz parte integrante da remuneração, passa a ser alvo de descontos para a Caixa Geral de Aposentações, mas ficou isento de IRS.

Este aumento de 100 euros e de duas prestações extras vai abranger os cerca de 3.000 magistrados do país e, de acordo com as contas feitas pelo Público, vai custar aos cofres do Estado, pelo menos, 11 milhões de euros.

No caso dos procuradores dos tribunais comuns de primeira instância, estima-se uma despesa de 17,6 milhões de euros. Já nos tribunais superiores, como por exemplo no Tribunal da Relação do Porto, calcula-se que a despesa seja superior a um milhão de euros, enquanto no Tribunal da Relação de Lisboa a estimativa é inferior, apontando para cerca de 425 mil euros.

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Ferro promete usar Constituição e regimento para travar populismos contra o Parlamento

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2020

"Compete ao presidente da Assembleia da República utilizar a Constituição e o regimento para que essas manifestações nunca tenham lugar no Parlamento de forma sustentada", disse Ferro.

O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, prometeu esta segunda-feira usar a Constituição e o regimento do Parlamento para travar manifestações de populismo na instituição parlamentar, advertindo que estes fenómenos não podem ser menosprezados pelos democratas.

Ferro Rodrigues, que foi secretário-geral do PS entre 2002 e 2004, falava no jantar de Natal e de Ano Novo da bancada socialista, em Lisboa, na única intervenção da noite que não teve a questão do Orçamento como tema central, mas sim os fenómenos do nacionalismo e populismo.

“Não podemos deixar passar. Tenho a certeza de que o Grupo Parlamentar do PS será o primeiro a bater-se contra o populismo na Assembleia da República e fora dela. Compete ao presidente da Assembleia da República utilizar a Constituição e o regimento para que essas manifestações nunca tenham lugar no Parlamento de forma sustentada”, disse.

Na sua breve intervenção, o presidente da Assembleia da República começou por manifestar preocupação face ao clima de tensão entre os Estados Unidos e o Irão, mas, logo depois, referiu-se ao teor de uma recente entrevista dada pelo norte-americano Steve Bannon, ao semanário Expresso (acesso pago).

“Diz que também em Portugal haverá uma revolução de caráter populista e nacionalista. Eu não levo estas coisas a brincar. O nacionalismo conduziu-nos à guerra colonial, já o experimentámos muitos anos e temos de saber responder a este desafio”, sustentou.

Diz que também em Portugal haverá uma revolução de caráter populista e nacionalista. Eu não levo estas coisas a brincar. O nacionalismo conduziu-nos à guerra colonial, já o experimentámos muitos anos e temos de saber responder a este desafio.

Ferro Rodrigues

Presidente da Assembleia da República

Ferro Rodrigues considerou depois que o populismo tem como principais armas “a calúnia, a mentira o medo e as atuações de claques de futebol”.

“O populismo incita manifestações de arruaça permanentes e de provocação e desafio à ordem democrática”, acrescentou.

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Japão emite mandado de captura de mulher de ex-presidente da Nissan

  • Lusa e ECO
  • 7 Janeiro 2020

Carole Ghosn, mulher do ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn, é suspeita de falso testemunho no processo que envolve o marido.

A justiça japonesa emitiu um mandado de prisão para Carole Ghosn, mulher do ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn, suspeita de falso testemunho no processo que envolve o marido, avançaram esta terça-feira as agências de notícias japonesas.

A ação contra Carole Ghosn, que não está no Japão, surge na sequência da fuga do marido para o Líbano há uma semana após ser libertado sob fiança, enquanto aguardava julgamento por suposta má conduta financeira. Detalhes sobre as alegações contra Carole Ghosn não foram divulgados.

Carole Ghosn foi proibida de se encontrar com marido porque as autoridades suspeitavam de que poderia ajudar o marido a fugir. O Líbano e o Japão não possuem um tratado de extradição. A Interpol emitiu um mandado de prisão de Carlos Ghosn e há uma semana este fugiu para o Líbano sem autorização do tribunal, em violação com as condições de libertação sob fiança.

O empresário tinha que se apresentar, nos próximos meses, perante os tribunais de Tóquio para responder às irregularidades financeiras de que é acusado durante a gestão da Nissan Motor.

Ghosn está acusado de ter alegadamente ocultado às autoridades japonesas remunerações negociadas com a Nissan e de ter usado os fundos da companhia para cobrir gastos pessoais e perdas financeiras.

Detido pela primeira vez em 19 de novembro de 2018 e em 25 de abril passado, Ghosn ficou em liberdade sob fiança, após a segunda detenção, com comunicações e movimentos limitados e proibido de sair do país. As autoridades japonesas pediram à Interpol que detenha preventivamente Ghosn até que seja extraditado para responder perante os tribunais do país.

Na segunda-feira, o chefe do Gabinete e ministro porta-voz do Governo, Yoshihide Suga, garantiu que Tóquio desenvolverá todos os esforços diplomáticos para conseguir que o Líbano entregue o ex-presidente da Nissan às autoridades japonesas.

Nissan considera que fuga de Ghosn “desafia sistema judicial” do Japão

A construtora automóvel japonesa Nissan considerou esta terça-feira a fuga do ex-presidente da empresa Carlos Ghosn para o Líbano “um ato que desafia o sistema judicial” do país.

“A fuga do ex-presidente Carlos Ghosn para o Líbano sem autorização do tribunal, em violação das condições da libertação sob fiança, é um ato que desafia o sistema judicial do Japão”, indicou a empresa num comunicado, divulgado uma semana depois de Ghosn, de 65 anos, se encontrar no Líbano. “A Nissan considera isto extremamente lamentável”, acrescentou.

O empresário tinha que se apresentar, nos próximos meses, perante os tribunais de Tóquio para responder às irregularidades financeiras de que é acusado durante a gestão da Nissan Motor.

Ghosn está acusado de ter alegadamente ocultado às autoridades japonesas remunerações negociadas com a Nissan e de ter usado os fundos da companhia para cobrir gastos pessoais e perdas financeiras.

Detido pela primeira vez em 19 de novembro de 2018 e em 25 de abril passado, Ghosn ficou em liberdade sob fiança, após a segunda detenção, com comunicações e movimentos limitados e proibido de sair do país.

As autoridades japonesas pediram à Interpol que detenha preventivamente Ghosn até que seja extraditado para responder perante os tribunais do país.

Na segunda-feira, o chefe do Gabinete e ministro porta-voz do Governo, Yoshihide Suga, garantiu que Tóquio desenvolverá todos os esforços diplomáticos para conseguir que o Líbano entregue o ex-presidente da Nissan às autoridades japonesas.

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5 coisas que vão marcar o dia

Rio revelará qual o voto do PSD no Orçamento do Estado para 2020, isto ao mesmo tempo que Sánchez tenta a investidura em Espanha. No Reino Unido, o Brexit volta ao parlamento.

O PSD realiza esta terça-feira um dia de jornadas parlamentares dedicadas à proposta de Orçamento do Estado para 2020, estando as atenções viradas para a sessão de encerramento em que Rui Rio vai revelar qual o voto do PSD. Em destaque estará também a reunião da ADSE com Alexandra Leitão, bem com dados da inflação na Zona Euro. Espanha, com a investidura de Sánchez, e Reino Unido, com o retomar do Brexit no parlamento, também vão estar em foco.

PSD revela voto no Orçamento do Estado

Esta terça-feira realizam-se as jornadas parlamentares do PSD, que contam com a presença do líder parlamentar e presidente do PSD, Rui Rio. Estas jornadas são dedicadas ao Orçamento do Estado para 2020 e será na sessão de encerramento que Rui Rio vai revelar qual o voto do PSD em relação à proposta do Governo. Estas jornadas vão contar com Manuela Ferreira Leite, Joaquim Sarmento, João Duque e Tiago Caiado Guerreiro.

CGS apresenta principais preocupações com situação da ADSE

A Delegação do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, a seu pedido, reúne esta terça-feira às 17H30 com a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, em Lisboa. O CGS, nesta primeira reunião com a nova tutela, que substitui a tutela da Saúde, apresentará as suas principais preocupações com a situação da ADSE. Uma das recentes preocupações prende-se com a falta de recursos humanos, como já veio expressar Eugénio Rosa, membro do conselho diretivo da ADSE. “São precisos mais de 70 trabalhadores para os serviços funcionarem regularmente”, alerta.

Como evoluiu a inflação na União Europeia?

O Eurostat, o gabinete de estatísticas da União Europeia (UE), vai divulgar a estimativa da inflação na Zona Euro relativamente a dezembro do ano passado. A taxa de inflação anual avançou em novembro para 1,0% na Zona Euro e 1,3% na União Europeia (UE), tendo Portugal registado a mais baixa entre os países do euro, juntamente com Itália (0,2%).

Parlamento britânico inicia debate na especialidade da nova lei do Brexit

Depois de o parlamento britânico ter aprovado o plano de Boris Johnson para a saída do Reino Unido da UE, a 31 de janeiro, a Câmara dos Comuns retoma o processo legislativo sobre o Acordo de Saída do país da União Europeia por volta das 14h30. Os trabalhos são retomados um dia antes de Ursula von der Leyen e Michel Barnier se reunirem com Boris Johnson para discutir o acordo de saída do Reino Unido da União Europeia.

Sánchez tenta investidura como primeiro-ministro

Após vários meses de impasse político, Pedro Sánchez deverá ser, finalmente, investido como primeiro-ministro de Espanha. Depois de falhar o primeiro teste, nesta segunda votação, o líder do PSOE necessita apenas de uma maioria simples no parlamento, isto é, de ter mais votos a favor do que votos contra. Deverá consegui-la graças a votos a favor do PSOE e Unidas Podemos, além do apoio do PNV, Más País, Compromís, Nueva Canarias, BNG e Teruel Existe.

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657 dias depois, Montepio tem CEO. Pedro Leitão começa hoje após vários “chumbos”

Gosta de cozinha, pratica yoga e ginástica com regularidade e desde 2016 que se dedica também à agricultura. Pedro Leitão é o novo CEO do Banco Montepio que se prepara para iniciar funções.

Quase dois anos depois, o Banco Montepio tem finalmente um novo CEO. Tal como o ECO avançou em primeira mão, Pedro Leitão é o nome escolhido para assumir a liderança executiva de um banco à procura de estabilidade. É que o caminho para chegar até aqui foi tudo menos tranquilo para a instituição controlada pela Associação Mutualista Montepio Geral.

O anterior CEO, José Félix Morgado, deixou o banco no dia 21 de março de 2018, ou seja, há precisamente 657 dias, em rota de colisão com o então presidente da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), Tomás Correia. Na altura, para substituir Félix Morgado, foi indicado o Nuno Mota Pinto, mas o nome acabou por não avançar. Carlos Tavares foi entretanto nomeado para o cargo de CEO, mas passou a assumir o cargo de chairman por acumulação após Francisco Fonseca da Silva também ter sido rejeitado para liderar o conselho de administração.

Desde então, foram apontados vários nomes para chairman — Álvaro Nascimento e João Ermida — e também CEO — Dulce Mota (CEO interina desde fevereiro do ano passado) e Pedro Alves durante este tempo. Por uma razão ou por outra, nenhum destes nomes acabou verdadeiramente por vingar.

Pedro Leitão deixa o Banco Atlântico Europa onde estava desde 2015. Era responsável pela transformação digital do banco, onde assumia também os “pelouros” do marketing, da tecnologia e ainda os negócios de private banking. É esta visão mais tecnológica de um setor em rápida mudança que Pedro Leitão poderá trazer agora a um banco tradicional e que conta com uma grande expressão no mercado de retalho.

Há mais dossiês que Pedro Leitão vai encontrar na sua secretária: fechar a venda do Finibanco Angola, por exemplo, que se encontra em processo de fusão com o banco BNI Angola; definir o papel do Montepio Crédito e Montepio Valor; ou concluir o plano de transformação iniciado por Carlos Tavares.

Nas palavras do próprio Carlos Tavares, “as qualidades pessoais e profissionais e o seu espírito de missão” de Pedro Leitão vão dar “confiança neste novo ciclo” e trarão estabilidade ao banco que vai contar com três novas caras na administração: José Nunes Pereira (do Banco de Portugal), António Egídio Reis (da ASF) e Paulo Pedroso (antigo governante), como não executivos.

Antes do Banco Atlântico Europa, Pedro Leitão foi administrador do Banco Millennium Atlântico (antigo Banco Privado Atlântico), em Angola, entre 2011 e 2015, onde foi Chief Operations & Marketing Officer, responsável pela implementação, entre outros da rede de retalho. Foi ainda partner da Deloitte, durante quase uma década, entre 2001 e 2011, contando ainda passagens anteriores pelo BBVA e BPI.

Pedro Leitão tem um MBA do ISEG e frequentou diversos cursos e programas de gestão executiva e de transformação digital em várias universidades de renome: London Business School, INSEAD, Stanford ou IMD Business School. Foi professor em várias universidades portuguesas.

Para lá da dimensão profissional e académica, Pedro Leitão gosta de cozinhar e é praticante regular de yoga, ginástica e jogging. Tornou-se agricultor em 2016.

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EuroBic corta spread da casa para 1,1%. Iguala BCP e Banco CTT

O banco liderado por Teixeira dos Santos cortou a margem mínima que se dispõe a cobrar aos clientes no financiamento da compra de casa. Apenas o Bankinter oferece uma margem mínima inferior.

O ano começa com um novo episódio na “guerra dos spreads” do crédito da casa. Desta vez, cabe ao EuroBic o papel de protagonista. O banco liderado por Teixeira dos Santos cortou, para 1,1%, a margem mínima que se dispõe a cobrar aos clientes para financiar a compra de casa. O EuroBic iguala assim o spread mínimo exigido pelo BCP e pelo Banco CTT, ficando apenas atrás do Bankinter, o banco com a margem mínima mais competitiva do mercado.

O valor do novo spread mínimo surge na atualização de preçário publicada pelo EuroBic nesta segunda-feira, 6 de janeiro, no respetivo site. A nova taxa mínima de 1,1% compara com os 1,2% que vigoravam desde abril do ano passado.

Com este corte, o EuroBic deixa para trás as propostas mais competitivas da maioria dos grandes bancos. Nomeadamente do Santander e do BPI cujos spreads mínimos mantêm-se nos 1,2%, valor que também vigora no Crédito Agrícola. Fica também mais distante dos 1,23% exigidos pela Caixa Geral de depósitos e dos 1,25% em vigor no Novo Banco, a instituição com a margem mínima mais elevada do mercado.

EuroBic aproxima-se dos 1% no spread da casa

Fonte: Preçários dos bancos

Com esse movimento, o EuroBic ultrapassa ainda os 1,175% em vigor no Montepio, passando a igualar o BCP que em setembro de 2019 também já tinha colocado o seu spread mínimo nos 1,1%. O mesmo valor que também é exigido pelo Banco CTT.

No quadro atual, apenas o Bankinter oferece uma margem mínima mais baixa do que a desses três bancos. Desde setembro de 2018, que o banco espanhol mantém o seu spread mínimo nos 1%.

Os spreads mínimos dos dez bancos mais representativos no mercado de crédito à habitação em Portugal distam no limite 0,23 pontos percentuais entre si, com estes a lutarem entre si no sentido de conseguir os maiores níveis de concessão possível.

Tal insere-se num quadro de juros historicamente baixos, mesmo negativos, onde há todo o incentivo à libertação de liquidez no mercado por parte dos bancos. Os últimos dados disponíveis mostram que a disponibilização de novo crédito para a compra de casa continua a acelerar. Em outubro, os bancos concederam 943 milhões de euros em empréstimos com esse fim, elevando para 8,5 mil milhões de euros o total do novo crédito à habitação concedido desde o início do ano passado.

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Défice do SNS até novembro é sete vezes superior à meta prevista para 2019

Marcelo e Costa fixaram a saúde como a prioridade para 2020. Contas do SNS revelam derrapagem face à meta cada vez maior. Ministério da Saúde explica agravamento com investimento no setor.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) acumulou até novembro do ano passado um défice de 654 milhões de euros, um agravamento de quase 100 milhões de euros face ao saldo registado até outubro. Em abril, as contas da saúde começaram a afastar-se da meta traçada pelo Governo para o conjunto do ano. Neste momento, o défice do SNS é sete vezes superior ao previsto para 2019. Ao ECO, o Ministério da Saúde justifica o agravamento das contas com o investimento no setor.

Os novos dados sobre as contas da saúde constam do boletim de execução orçamental que a Direção-Geral do Orçamento (DGO) publicou no final de dezembro. O documento mostra que, depois de até outubro o saldo negativo nas contas da saúde ter atingido os 559,6 milhões de euros, o défice continuou a agravar-se em novembro.

Assim, em 11 meses, o défice do SNS já está em 654 milhões de euros, afastando-se ainda mais dos objetivos traçados para o conjunto do ano e quando já só falta conhecer as contas do mês de dezembro para fechar as contas de 2019 — o Ministério da Saúde não revela qual a estimativa que tem para o total do ano. Quando fez o Orçamento do Estado para 2019, o Governo assumiu que as contas fechariam 2019 com um défice de 90 milhões de euros.

Ao ECO, o Ministério da Saúde explica as causas desta evolução. “O agravamento do saldo do SNS é explicado essencialmente pelo aumento das despesas com pessoal, decorrente da contratação de novos profissionais (no caso de novembro é justificado também com o processamento do subsídio de Natal), e do aumento com gastos em medicamentos, seja ao nível hospitalar (devido à introdução de novos medicamentos inovadores), seja ao nível das farmácias de ambulatório, que registaram um acréscimo do consumo de medicamentos. Neste caso, convém referir que o aumento dos encargos do SNS não correspondeu a um aumento dos gastos dos utentes”, justifica o ministério liderado por Marta Temido.

"O agravamento do saldo do SNS é explicado essencialmente pelo aumento das despesas com pessoal, decorrente da contratação de novos profissionais (no caso de novembro é justificado também com o processamento do subsídio de Natal).”

Ministério da Saúde

Em dezembro, o Governo reconheceu a suborçamentação da saúde no ano passado, apesar do reforço de mais de 600 milhões de euros com que arrancou o orçamento do setor no início do ano. Cinco dias antes de entregar no Parlamento o Orçamento do Estado para 2020, o Governo anunciou um Plano de Melhoria da Resposta do SNS que para o ano passado prevê um reforço orçamental de 550 milhões de euros para pagamento de dívidas a fornecedores.

Em novembro, as dívidas dos hospitais a fornecedores tinham chegado a 813,1 milhões de euros, revelando de novo um acréscimo de 77,9 milhões em relação aos pagamentos em atraso acumulados até outubro. E um valor cerca de 300 milhões superior ao registado no início do ano passado.

Além do reforço de verbas para pagar a fornecedores, o Governo anunciou também a contratação de 8.400 profissionais de saúde em 2020 e 2021 e um reforço adicional de 800 milhões de euros para este ano.

A situação do SNS levou o primeiro-ministro a escolher a saúde como o tema exclusivo da habitual mensagem de Natal. “A proposta de Orçamento do Estado para 2020 (…) contempla o maior reforço de sempre no orçamento inicial da Saúde e confere maior autonomia aos hospitais para garantir uma maior eficiência e responsabilidade na gestão do seu dia-a-dia”, disse António Costa, reforçando que o SNS é um “poderoso instrumento de igualdade e progresso social ao serviço de todos”.

Também o Presidente da República deixou bem claro que a saúde está no topo das prioridades para 2020 que considera dão esperança a Portugal.

Apesar da mensagem do Executivo, 2019 foi um ano marcado por notícias que dão conta de falhas no SNS na prestação de serviços, ao mesmo tempo que os indicadores de atividade – como o número de consultas – mostram crescimentos e as contas do SNS registam um buraco cada vez maior.

Evolução do saldo do SNS em 2018 e em 2019

Fonte: DGO; Valores em milhões de euros

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Toyota e MIT melhoram segurança de carros autónomos em cruzamentos

  • ECO Seguros
  • 6 Janeiro 2020

A Toyota está a colaborar com o MIT no desenvolvimento de uma solução que ajuda os carros sem condutor a avançarem em segurança nos cruzamentos mais perigosos.

A colaboração com o Massachusetts Institute of Technology (MIT) permitiu desenvolver um sistema que ajuda os veículos autónomos a avançarem em segurança nos cruzamentos em que a visão está obstruída por obstáculos como edificações e outros veículos.

O projeto está a ser trabalhado no Computer Science and Artificial Intelligence Laboratory (CSAIL), um centro conjunto criado para desenvolver soluções tecnológicas focadas nas novas formas de mobilidade. Os investigadores criaram um modelo, já testado, que reduz ao máximo o fator de incerteza nas decisões (dos carros autónomos) nos cruzamentos mais perigosos.

O sistema desenvolvido permite estimar o risco de possíveis colisões ou outras interrupções do tráfego nos cruzamentos, pesando vários fatores críticos, como as obstruções visuais próximas, ruídos e erros no sensor, a velocidade de outros carros e até a atenção de outros automobilistas.

Com base na avaliação dos riscos, o algoritmo de decisão pode aconselhar o carro a parar no trânsito ou avançar o suficiente para recolher mais dados.

Com a ambição de superar as limitações já encontradas noutros sistemas de uso semelhante, o projeto tem o objetivo concreto de aumentar a segurança nos cruzamentos. A solução foi testada em mais de 100 situações diferentes com veículos controlados remotamente em cenários citadinos. As experiências envolveram carros totalmente autónomos e outros dirigidos por pessoas, mas assistidos pela tecnologia do MIT.

A taxa de sucesso alcançado nos ensaios do projeto tem variado entre 70% e 100%, um dado animador face a soluções concorrentes em que os veículos envolvidos não fazem uma única travessia sem colidirem.

De acordo com informação disponível na web do CSAIL, o modelo também poderá ser potencialmente implementado em certos «sistemas avançados de assistência ao motorista» (ADAS), onde os humanos mantêm o controlo compartilhado do veículo.

Numa fase posterior do projeto, os investigadores pretendem incluir outros fatores de risco desafiantes, como a presença de peões movimentando-se nas imediações dos cruzamentos e entroncamentos.

A fabricante japonesa, através do seu próprio instituto de investigação, tem vários projetos de desenvolvimento tecnológico nos EUA. No Laboratório de Inteligência Artificial da Universidade de Stanford (SAIL), a Toyota está envolvida em projetos que incluem interações homem-computador e homem-robô.

Na Universidade do Michigan, as pesquisas estão focadas na inteligência artificial, robótica e também na condução autónoma.

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Catástrofes penalizam desempenho financeiro da Lloyd´s

  • ECO Seguros
  • 6 Janeiro 2020

O incremento de perdas por elevados custos para cobrir danos de desastres naturais determinou dois anos consecutivos de resultados negativos para a Lloyd´s of London.

O mercado Lloyd´s, plataforma da city que agrupa cerca de uma centena de sindicatos de seguro e resseguro e várias dezenas de agentes e corretores, registou um volume de prémios relativamente estável entre 2013 e 2018 (31,1 mil milhões de dólares, na média do período). Porém, por causa da recorrência de catástrofes naturais em vários pontos do planeta, alguns indicadores da gestão de negócio deterioraram-se, em particular nos balanços de 2017 e 2018.

Comparativamente a 2013, ano em que o resultado líquido da entidade se situou em 5,3 mil milhões de dólares, os exercícios de 2017 e 2018 fecharam com perdas equivalentes a 2,7 mil milhões e 1,3 mil milhões de dólares.

O peso crescente dos custos relacionados com catástrofes naturais, de maior incidência e dimensão em 2017, colocou a eficiência de gestão da Lloyd´s em situação negativa. As despesas com indemnizações somaram 4,6 mil milhões de libras em 2017 e 2,9 mil milhões de libras esterlinas em 2018.

O rácio combinado (indicador de rentabilidade técnica típico do setor) superou o limiar dos 100%, agravando-se até 114%, em 2017, e a aliviar para os 104,5% no ano seguinte, contra 97,9% em 2016 e 90% no ano precedente. Sempre que este rácio técnico for superior a 100, significa que o prémio cobrado é insuficiente para cobrir os pagamentos ou indemnizações devidas ao segurado e as despesas diretas de funcionamento da companhia.

Em outros indicadores, embora os valores médios dos cinco anos considerados tenham sido positivos, – e mesmo melhores do que os dos quatro maiores grupos seguradores da UE -, a rendibilidade dos capitais próprios (RoE, ou ‘return-on-equity’) caiu para -7,3% e -3,7% no mercado londrino, em 2017 e 2018, respetivamente. Em 2013, a Lloyd´s exibia um retorno acima de 16%.

Apesar das perdas contabilizadas naqueles dois exercícios, as contas reportadas mostram que a Lloyd´s mantém uma posição financeira forte, com recursos líquidos (de capital) a crescerem 2%, em 2018 face a 2017, para os 28,2 mil milhões de libras esterlinas.

Em Portugal, os managing agents da Lloyd’s têm licença para subscrever seguros do ramo não-Vida, seguros e resseguros diretos através da Lloyd’s Brussels (delegação que foi estabelecida em 2016 com vista a assegurar a continuidade da atividade na UE no contexto do ‘Brexit’), oferecendo soluções à medida em diferentes linhas de seguros e resseguro.

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ACT notifica Kyaia a devolver corte salarial a trabalhadores

  • Lusa
  • 6 Janeiro 2020

Segundo o secretário de Estado, os inspetores da ACT visitaram os locais da empresa em Guimarães e em Paredes de Coura e concluiu que havia necessidade de notificar a empresa para proceder à correção.

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) notificou o fabricante de calçado nacional Kyaia para que proceda ao pagamento dos valores devidos aos trabalhadores com retroativos, disse esta segunda-feira o secretário de Estado Adjunto, do Trabalho e da Formação Profissional.

“A ACT fez intervenções e já notificou a empresa e o que está em causa é uma tentativa unilateral de alteração de horários de trabalho e das regras da sua contabilização em termos salariais”, afirmou à Lusa Miguel Cabrita, no parlamento, em Lisboa.

Segundo o secretário de Estado, os inspetores da ACT visitaram os locais da empresa Kyaia em Guimarães e em Paredes de Coura, e “tanto a verificação no local como os documentos que foram apresentados levaram a ACT a concluir que havia necessidade de notificar a empresa para proceder à correção da situação, exigindo os retroativos, os valores devidos aos trabalhadores”.

“Essa notificação foi feita, há ainda prazos que estão a decorrer e, no caso de não haver uma notificação de cariz voluntário, a ACT avançará para um procedimento coercivo que poderá implicar contraordenações ou outro tipo de atuação”, explicou Miguel Cabrita.

Os partidos voltaram esta segunda-feira a questionar o Governo no Parlamento sobre o conflito laboral na Kyaia, durante uma audição à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, no âmbito da discussão na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2020.

A administração da empresa de calçado, sediada em Guimarães, mas com unidade de produção em Paredes de Coura há 31 anos, introduziu unilateralmente, em 8 de outubro, duas pausas de 10 minutos e exigiu aos trabalhadores que compensassem esses 20 minutos no final do turno, sendo que quem não cumprisse teria reduções no salário.

O sindicato tem reunião marcada no Ministério do Trabalho esta terça-feira. O grupo Kyaia foi fundado em 1984 por Fortunato Frederico e Amílcar Monteiro, emprega cerca de 600 trabalhadores entre Guimarães, distrito de Braga, e a unidade de fabrico de Paredes de Coura, Viana do Castelo.

Segundo informações do grupo, o volume de negócios é de 55 milhões de euros, sendo que o modelo de negócio se estende, além da produção de calçado, às áreas da distribuição e do retalho, mas também ao ramo imobiliário e das tecnologias de informação.

Em meados de novembro, o PCP e o Bloco de Esquerda criticaram a decisão “prepotente e ilegal” do grupo Kyaia de “aumentar o horário de trabalho diário em 20 minutos” e perguntaram ao Governo, liderado pelo PS, que medidas iria tomar para repor a legalidade.

Em requerimentos dirigidos ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, aqueles dois partidos queriam saber, desde logo, se a ACT já tinha interveio. Os partidos referem que o grupo decidiu, numa “clara violação” do contrato coletivo de trabalho e da lei laboral, “aumentar o horário de trabalho diário em 20 minutos”.

Acrescentam que, face à recusa da maioria dos trabalhadores em aceitar este “aumento” de horário de trabalho e à “indisponibilidade” da administração em dialogar com o sindicato que os representa, a empresa, em outubro, descontou aos trabalhadores “ilegalmente” 20 minutos diários.

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Energia e tecnologia levam Wall Street a esquecer o Irão

Tensão entre Estados Unidos e Irão penalizou as ações norte-americanos ao longo de duas sessões, mas o fim da sessão foi de recuperação, com a ajuda da Alphabet e do preço do petróleo.

Wall Street respirou de alívio após duas sessões condicionadas pela tensão no Médio Oriente. Apesar de não ter havido nenhum recuo no conflito entre Estados Unidos e Irão, os investidores parecem esperar para ver avanços. Após um dia praticamente todo no vermelho, as principais praças norte-americanas recuperaram no fim da sessão e fecharam no verde.

O índice S&P 500 avançou 0,32% para 3.245,14 pontos, enquanto o Nasdaq ganhou 0,54% para 9.069,69 pontos e o Dow Jones subiu 0,19% para 28.688,47 pontos. A impulsionar esteve a energia, com a forte subida do preço do petróleo a dar ganhos às ações do setor.

Também a tecnologia ajudou ao sentimento, com a Alphabet a beneficiar de uma revisão em alta da recomendação da corretora Pivotal Research, que recomenda aos clientes a “compra” da ação. A dona da Google subiu 2,67% e trouxe otimismo a todo o setor. A Amazon ganhou 1,5%, o Facebook 1,9% e a Netflix 3%.

As tecnológicas e as petrolíferas ajudaram, assim, Wall Street a regressar a terreno positivo e a esquecer o conflito no Médio Oriente. As relações — já tensas — entre os dois países azedaram com o ataque aéreo norte-americano que matou o general iraniano Qassem Soleimani. A decisão diretamente tomada pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump gerou forte revolta do Irão, cujo líder supremo prometeu vingança.

Durante o fim de semana, o Presidente dos Estados Unidos advertiu o Teerão que as forças militares norte-americanas identificaram 52 locais no Irão e que os atacarão “muito rapidamente e duramente” se a República Islâmica atacar pessoal ou alvos americanos. Por seu turno, o Irão decidiu abandonar o acordo nuclear com as principais economias ocidentais, incluindo os EUA.

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