Hotéis NAU estão a recrutar. Há mais de 300 de vagas para o Algarve, Alentejo e Lisboa

O grupo hoteleiro quer reforçar as unidades de Montargil, Albufeira e Lisboa. Há vagas para os vários departamentos do grupo e as candidaturas estão abertas até 16 de fevereiro.

O grupo NAU Hotels & Resorts quer recrutar mais de 300 pessoas para as unidades do Algarve, Alentejo e Lisboa. Procura profissionais de cozinha, economato, housekeeping, manutenção, receção, restauração e para o spa. As ofertas podem ser encontradas no site oficial do grupo hoteleiro e as candidaturas devem ser submetidas até 16 de fevereiro. Os interessados devem fazer o registo através do formulário de candidatura espontânea ou indicando a referência da vaga a que se candidatam.

As vagas em aberto têm como objetivo dar resposta às necessidades de recrutamento das unidades da Herdade dos Salgados e em São Rafael, em Albufeira, do empreendimento turístico Salema Beach Village, na praia de Salema, do Lago Montargil & Villas, na vila de Montargil e do Palácio do Governador, em Lisboa.

NAU Hotels & ResortsD.R.

“Ao ingressarem no grupo, os colaboradores selecionados encontram um ambiente atrativo, motivador e desafiante, assim como planos de aquisição de competências e desenvolvimento individual e progressão de carreira, com vista à atração e à fidelização de talentos à empresa e à marca”, garante o grupo em comunicado.

Com as novas contratações, o grupo NAU Hotels & Resorts quer reforçar os níveis de qualidade e satisfação de serviço ao cliente e apostar na valorização dos colaboradores.

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Decathlon vai partilhar mais de 15% dos lucros com os trabalhadores

A empresa vai partilhar com os trabalhadores os bons resultados comerciais e económicos alcançados em 2019. Cada trabalhador vai receber o equivalente a 8,80% ao seu salário bruto anual.

A Decathlon Portugal quer partilhar os bons resultados da empresa, alcançados em 2019, e vai partilhar mais de 15 % dos lucros com os seus trabalhadores. Para isso, cada trabalhador vai receber, em média, 8,80% da sua remuneração bruta anual. Desde 2010, ano em que chegou a Portugal, a empresa partilha uma percentagem dos seus lucros com todos os efetivos, em forma de ações, transformando cada um dos trabalhadores em coproprietários da empresa.

“O objetivo desta partilha é que cada colaborador seja vencedor do valor criado em conjunto e, também, um incentivo à poupança”, sublinha o diretor de recursos humanos da Decathlon Portugal, João Rodrigues. A prática já dura há cerca de 25 anos, e todos os trabalhadores têm a oportunidade de serem acionistas da empresa e beneficiarem todos os anos da valorização das suas ações.

Para anunciar a distribuição de lucros, a Decathlon Portugal juntou mais de 750 colaboradores de todo o país, numa ação que decorreu no Centro de Congressos de Lisboa. “Queremos agradecer o empenho e a dedicação que os nossos colaboradores partilham diariamente em cada uma das funções ao serviço dos nossos clientes”, destacou José Fonseca, diretor-geral da Decathlon Portugal.

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Centeno escolhe Rocha Andrade para liderar grupo de trabalho que reavalia lei de enquadramento orçamental

Durante o debate do OE2020, Centeno queixou-se do processo orçamental. Agora escolheu o ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais para propor uma reavaliação da legislação sobre o tema.

Mário Centeno escolheu o seu ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais para liderar o grupo de trabalho que vai reavaliar a Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), a legislação que define passo a passo os calendários e processos para fazer um Orçamento do Estado. O grupo de trabalho tem de entregar o relatório até 4 de maio.

A informação foi prestada pelo Ministério das Finanças, através de um comunicado enviado às redações. “A LEO constitui um instrumento fundamental para a organização, apresentação, debate, aprovação, execução, fiscalização e controlo do Orçamento do Estado. No âmbito do processo de reforma das finanças públicas, através da implementação da nova LEO, que promove melhorias no processo de elaboração, acompanhamento e reporte orçamental, foi criado o ‘Grupo de Trabalho para a Reavaliação da Lei de Enquadramento Orçamental’.”

A LEO está em vigor desde 2015, mas tem sofrido um conjunto de atrasos na sua implementação que era faseada. A lei deveria estar completa e no terreno no prazo de três anos — terminava em 2018 —, mas o Governo foi ao Parlamento pedir o seu adiamento por dois anos, argumentando que esta reforma é complexa e necessitava de mais tempo para ser realizada. Passados dois anos, o secretário de Estado do Orçamento, João Leão, voltou ao Parlamento (em maio de 2019) para repetir que a lei é exigente, mas deixando a garantia que o Governo tem trabalhado para cumprir a meta de 2021.

No entanto, uma auditoria publicada em dezembro do ano passado pelo Tribunal de Contas sobre o processo de implementação da nova lei permitia perceber que o Governo se arrisca a não conseguir implementar na totalidade a nova LEO no prazo previsto de cinco anos. A instituição presidida por Vítor Caldeira alertava que não houve progressos significativos na implementação desta lei, que falta uma orientação da mesma e notava ainda que em 21 projetos previstos só dois tinham sido concluídos.

As queixas de Centeno. Ministro quer propostas até 4 de maio

No comunicado enviado pelo Ministério das Finanças são deixadas as diretrizes mais gerais sobre o que se pretende deste grupo de trabalho.

A coordenação fica a cargo de Fernando Rocha Andrade, que foi o primeiro secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de Mário Centeno no Terreiro do Paço, de onde saiu julho de 2017, depois de ter sido constituído arguido por ter aceitado viagens oferecidas pela Galp para assistir a jogos de futebol do Euro 2016.

A 9 de janeiro foi conhecido o desfecho deste processo. Os ex-governantes (houve mais membros do Executivo nesta situação) e a petrolífera resolvem processo com pagamento de 125 mil euros em multas.

Ao professor universitário da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra junta-se ainda Susana Peralta, professora universitária da Nova School of Business and Economics, Cláudia Braz, economista do Departamento de Estudos Económicos do Banco de Portugal, Tiago Melo, vogal do Conselho Diretivo da ESPAP (a Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública) e Coordenador da UNILEO (a unidade que trata da implementação da LEO), e Sofia Batalha, subdiretora-Geral da Direção-Geral do Orçamento.

“O grupo de trabalho elaborará um relatório que deverá ser apresentado ao Governo até ao dia 4 de maio de 2020“, diz ainda o comunicado.

No final do debate do Orçamento do Estado para 2020, o ministro das Finanças deixou algumas queixas sobre o processo orçamental. “Que qualidade pode ter um processo em que nas duas últimas horas de submissão [de propostas de alteração ao OE] entram mais de 600 propostas, a maioria das quais nunca foi discutida ao longo das dezenas de horas de debate orçamental? Muito menos avaliada e quantificada”, disse Mário Centeno.

Poucas foram mesmo referenciadas, a não ser pelo respetivo número, e em média teriam 20 segundos de atenção antes de serem votadas“, acrescentou, perguntando ainda “que qualidade pode ter o processo orçamental se, estando a decorrer um debate em plenário, o líder do maior partido do arco da oposição apresenta fora do plenário uma nova proposta? À margem do plenário. Para não ser debatida?”.

O ministro das Finanças referia-se à reformulação que o PSD fez à sua proposta para baixar o IVA da eletricidade, em cima da votação. E citou Fernando Rocha Andrade, que dias antes tinha publicado um artigo de opinião no Jornal de Negócios onde se referia aos 20 segundos de debate por proposta e à apresentação de propostas sem medir os seus impactos, referindo que esta é “a farsa e a tragédia no debate orçamental”. “Houve medidas aprovadas no OE que mereceram zero segundos de debate”.

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Marcas portuguesas continuam a ser as mais reputadas

  • ECO
  • 11 Fevereiro 2020

No ranking das marcas mais conceituadas em Portugal, as portuguesas continuam a estar entre as melhores. No topo estão a Olá (marca para Portugal da Unilever) e a Delta.

Os consumidores portugueses veem as marcas nacionais como sinónimos de confiança. Das 2.700 marcas a operar no país, e das sete marcas com mais reputação entre os consumidores, três são portuguesas — Olá (marca da Unilever para Portugal), Delta e Luso.

Este ano, das sete marcas que obtiveram um índice de reputação de excelência, três são nacionais e duas delas estão no topo da tabela, conclui um estudo da consultora OnStrategy. No topo da tabela está a Olá (que apesar de pertencer à britânica Unilever, é uma marca nacional), destronando a Delta que liderava há dois anos consecutivos. O top 3 fica fechado com uma marca suíça, a Nestlé, que se mantém na mesma posição do ano anterior.

A quarta posição é ocupada pela dinamarquesa Lego, seguida pelas norte-americanas Google e Disney, refere o estudo. A marca nacional Luso surge em sétimo lugar, “mantendo-se nos níveis de excelência”, refere o comunicado. Este ano, apesar de o ranking com índice de excelência (mais de 80 pontos) ser mais curto, observou um “aumento significativo de marcas que alcançaram o índice reputacional de robustez (entre 70 e 80 pontos)”.

Para Pedro Tavares, partner e CEO da OnStrategy, este crescimento de reputação deveu-se, essencialmente, ao “trabalho consistente e sustentado das marcas”. “Cada vez mais o desafio está na correta identificação dos stakeholders mais influentes, auditoria de posicionamento e reputação, seleção dos touchpoints mais eficientes e gestão dos impactos financeiro”, diz, citado no documento.

Setor alimentar no topo com Olá a liderar

Em termos de setores analisados, o estudo conclui que o setor da alimentação “é o que se encontra mais bem posicionado”. No top 5 deste universo, quatro são marcas de excelência — Olá, Delta, Nestlé e Luso.

E enquanto os setores alimentares, tecnologia e soluções para crianças são os que registam maiores indicadores reputacionais, os setores mais expostos às dimensões de serviço e Governo societário (utilities, energia, banca, seguros e construção) são os que apresentam os índices de reputação mais baixos.

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Compra do EuroBic pelo Abanca resolve “instabilidade” no sistema, diz presidente do Bankinter Portugal

Alberto Ramos, responsável pelo Bankinter em Portugal, diz que aquisição do EuroBic pelo Abanca resolve a "instabilidade" que se gerou no sistema financeiro nacional com o Luanda Leaks.

O presidente do Bankinter Portugal considera que a compra do EuroBic por parte dos espanhóis do Abanca é “positiva” porque resolve “o problema de alguma instabilidade” que se criou no sistema financeiro em Portugal com o caso dos Luanda Leaks.

Num encontro com jornalistas, em Lisboa, Alberto Ramos não revelou se esteve interessado no banco português de Isabel dos Santos. Mas não exclui essa possibilidade, nem a de, no futuro, o Bankinter avançar para a compra do Novo Banco.

A aquisição do EuroBic pelo Abanca “permite resolver o problema de alguma instabilidade que existia, é positiva do ponto de vista do sistema financeiro”, declarou Alberto Ramos. O responsável falava durante uma apresentação dos resultados na sede sucursal portuguesa do Bankinter, no Marquês do Pombal. O Bankinter Portugal registou lucros antes de impostos 65,6 milhões em 2019, mais 9% do que no ano anterior.

Sem se alongar nos comentários ao negócio conhecido esta segunda-feira, Alberto Ramos apenas disse que analisou “várias opções nos últimos tempos” e que o facto de o banco galego assumir agora uma posição relevante em Portugal com a compra do EuroBic não vai alterar “os propósitos” do Bankinter no país. “O facto de a concorrência ser mais forte ou menos forte não importa no nosso caminho. O nosso caminho é de diferenciação no mercado. Não altera os nossos propósitos”, comentou.

Reforçou de seguida que o negócio entre Abanca e EuroBic “traz mais estabilidade” ao mercado, isto depois de o Luanda Leaks ter pressionado Isabel dos Santos a sair da estrutura acionista do banco português. Para Alberto Ramos, as “notícias menos positivas” que surgiram nas últimas semanas sobre este tema “são más para o setor”. “A banca é um negócio de confiança e ter este tipo de notícias não nos satisfaz”, referiu.

Atentos ao Novo Banco

Em relação ao Novo Banco, Alberto Ramos diz que o Bankinter estará atento a essa oportunidade quando surgir. “Se acharmos que faz sentido, concretizamos, senão não concretizamos”, disse o presidente do Bankinter Portugal quando questionado sobre a possibilidade de avançar para a compra de uma operação.

“O Novo Banco é natural que venha a estar no mercado e portanto estaremos atentos a essa oportunidade”, referiu, acrescentando que do lado do Bankinter não haverá interferência política no tema. “Do nosso lado, será sempre uma decisão financeira, serão critérios financeiros na decisão”.

Alberto Ramos recusou ainda qualquer desvantagem o aumento do peso da banca espanhola em Portugal. “Instituições que tragam mais qualidade são bem-vindas. E o Bankinter é um bom exemplo”, sublinhou Alberto Ramos.

Em Portugal, o Bankinter fechou 2019 com uma margem bruta de negócio (margem financeira+comissões) a subir 17% para 129,1 milhões de euros, que resultou sobretudo do aumento do volume de negócio (+12,2% para 14,7 mil milhões). O crédito somou 12,1% para 6,5 mil milhões e os depósitos subiam 6,8% para 4,7 mil milhões. Já os recursos fora do balanço (fundos de investimento) subiram 16,7% para 3,5 mil milhões.

O banco destaca que tem margem para progredir ainda mais em Portugal de forma orgânica, incluindo na eficiência: o rácio baixou 12 pontos percentuais em 2019 para 73% (quanto mais baixo, maior é a eficiência), o que é um caminho “satisfatório”, mas com margem de progressão, sublinharam os responsáveis portugueses

(Notícia atualizada às 13h16)

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Galp pode descontar pausas para café e cigarros durante horário de trabalho em Espanha

Justiça espanhola considera que trabalhadores da Galp Energia em Espanha têm de compensar pausas não programadas que fazem durante o horário de trabalho.

Justiça espanhola considera que trabalhadores terão de compensar período de pausas não programadas durante o horário de trabalho.Pixabay

A justiça espanhola decidiu que a Galp Energia em Espanha descontar na jornada diária de trabalho período em que fazem pausas não programadas durante o horário. A decisão, tomada pela Audiencia Nacional — um tribunal de Madrid com jurisdição sobre todo o país — prevê que a empresa possa descontar o tempo que os trabalhadores param o que estão a fazer para beber um café, fumar ou tomar o pequeno-almoço para contabilizar as horas efetivamente trabalhadas no final do dia.

A decisão surge na sequência de uma queixa da confederação de sindicatos Comisiones Obreras que contestava as novas regras comunicadas pela petrolífera a 26 de setembro de 2019, conta o jornal espanhol Cinco Días. A justiça considera que as mudanças implementadas pela empresa não supõem uma mudança substancial das condições de trabalho dos empregados.

Segundo o tribunal, não existia na empresa um “efetivo controlo e seguimento do dia de trabalho desenvolvido por cada trabalhador”, contando a Galp Energia apenas com um “controlo de acesso, mediante turnos, que unicamente se utilizava para efeitos de segurança”. Agora, aos trabalhadores será pedido que identifiquem o tipo de pausas nas saídas com o recurso a um código, sendo que nos casos de cafés, tabaco ou pequeno-almoço, por exemplo, este tempo não será considerado para efeitos de contagem da jornada laboral.

Contactada pela revista Pessoas, fonte da Galp diz que a decisão versa um ponto “específico da legislação espanhola” pelo que se trata de respeitar o cumprimento da lei nesse mercado.

Em estudo feito pela Adecco concluiu, em junho de 2019, que as pausas para beber café, comer uma sanduíche, conversar, fumar um cigarro ou aceder às redes sociais têm um custo anual para as empresas espanholas de 3.300 milhões de euros.

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41% da energia utilizada para aquecer casas em Portugal já é renovável

Entre os 28 Estados-membros da UE, Portugal está na sétima posição no que toca utilização de energias renováveis para aquecimento e arrefecimento dos espaços. Suécia é a líder da Europa.

Portugal é o sétimo país da União Europeia (UE) que mais utiliza as energias renováveis para aquecimento ou arrefecimento dos espaços. País destaca-se no recurso às energias “limpas”, registando uma percentagem que é quase o dobro da média europeia.

Em 2018, as energias renováveis em Portugal representaram 41% do total de energia utilizada para aquecimento e arrefecimento, segundo os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat. Dez anos antes, em 2008, a percentagem era de 37%.

Entre os 28 Estados-membros da União Europeia — ainda a contar com o Reino Unido –, foram utilizadas apenas 21% do total de energia proveniente de fontes renováveis. Assim, Portugal tem quase o dobro da percentagem registada em toda a UE.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, também a nível europeu registam-se aumentos significativos — passando de 12% em 2004 para 21% em 2018 –, sendo que os setores da indústria, serviços e as famílias são os que mais contribuíram para este feito.

Dados relativamente à utilização de energia renovável para aquecimento e arrefecimento dos espaços em 2018.Fonte. Eurostat

A Suécia é o país que lidera na utilização destas energias “verdes”, com quase dois terços da energia (65%) utilizada para aquecimento e arrefecimento a ser proveniente de fontes renováveis. Há ainda três países onde mais de metade da energia renovável é utilizada com esse fim, são eles a Letónia (56%), Finlândia (55%) e Estónia (54%).

No polo oposto, isto é, onde ainda não há grande dependência de energia “amiga do ambiente” estão a Irlanda e a Holanda, ambas com apenas 6% desta energia a ser utilizada para aquecimento e arrefecimento dos espaços, seguida pela Bélgica (6%) e Luxemburgo (9%).

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Emirates está a recrutar tripulação de cabine no Porto, Braga e Faro

Entre 15 e 20 de fevereiro, a Emirates volta a recrutar tripulação de cabine no Porto, Braga e Faro. Os candidatos têm de ter pelo menos 21 anos e um alcance de braço de 212 centímetros.

A Emirates continua a recrutar em Portugal e, desta vez, as cidades escolhidas são Porto, Braga e Faro. Os open days decorrem a 15 de fevereiro no Hotel Vila Porto Mare, a 17 de fevereiro no Hotel Faro e, a 20 de fevereiro no Melia Hotel & Spa. Todos têm início marcado para as 9h00.

A companhia aérea, com sede no Dubai, procura homens e mulheres open minded, com uma atitude prestável, amigável e orientada para o trabalho. Os candidatos devem ter pelo menos 21 anos no momento de inscrição e um alcance de braço de 212 centímetros quando estão em ponta dos pés.

Os candidatos devem comparecer com currículo em inglês atualizado e uma fotografia recente. Embora não seja obrigatório, os candidatos são aconselhados a preencher um formulário online no site de carreiras do Emirates Group, antes de participarem no dia aberto da companhia aérea.

De acordo com a empresa, a tripulação de cabine beneficia de uma série de vantagens que compõem o pacote salarial, desde um rendimento livre de impostos, uma casa moderna gratuita no Dubai para partilhar, transporte gratuito de ida e volta para o trabalho e cuidados de saúde assegurados.

Atualmente, a Emirates voa para 158 destinos em todo o mundo e opera com uma frota de 271 aviões. A companhia aérea conta com uma equipa internacional composta por mais de 130 nacionalidades.

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Crédito para a casa em máximos desde 2008. Foram 10,6 mil milhões no ano passado

Os bancos disponibilizaram 10,6 mil milhões de euros em empréstimos para a aquisição de casa no ano passado. É necessário recuar até 2008 para assistir a um valor superior.

O recurso ao crédito para comprar casa não pára de aumentar em Portugal. No ano passado, foram concedidos mais de 10,6 mil milhões de euros em empréstimos para a compra de casa, o que corresponde a um máximo desde 2008.

Dados divulgados pelo Banco de Portugal, nesta terça-feira, mostram que os bancos disponibilizaram 1.117 milhões de euros em empréstimos para a aquisição de habitação, em dezembro. Trata-se do valor mensal mais elevado desde julho de 2008.

Para além desse marco, o valor registado no último mês do ano passado permite elevar para 10.630 milhões de euros o montante de crédito à habitação disponibilizado na totalidade de 2019. Será necessário recuar 11 anos, também até 2008, para ver um valor anual de concessão de financiamento para a aquisição de casa mais elevado.

Evolução da concessão de crédito à habitação

Fonte: Banco de Portugal

O valor do crédito à habitação concedido na totalidade do ano passado representa um aumento de 8,08% face aos 9.835 milhões de euros que foram disponibilizados em 2018, e que correspondiam a um máximo desde 2010.

O aumento da concessão de crédito para a compra de casa acompanha a maior disponibilidade das famílias para recorrerem ao financiamento bancário perante a melhoria das perspetivas económicas, mas também do ambiente favorável por parte das condições de acesso ao crédito. Os juros estão em mínimos históricos, com as Euribor a assumirem mesmo valores negativos, enquanto os spreads dos empréstimos para a compra de casa também estão cada vez mais baixos.

Crédito ao consumo em máximos de 2005

À semelhança da habitação, as restantes finalidades de crédito às famílias também voltaram a sinalizar novos máximos no ano passado.

No caso do crédito ao consumo, em dezembro, foram disponibilizados 501 milhões de euros, elevando para 5.245 milhões de euros o volume de concessão na totalidade do ano. Esse montante corresponde um aumento de 12,55% face ao verificado em 2018, e é ainda um novo máximo desde 2005.

Nos empréstimos às famílias com outros fins, os 238 milhões de euros disponibilizados em dezembro, permitem elevar para 2.340 milhões de euros o total do ano. Este valor corresponde a uma subida de 28,36% face a 2018 e é ainda a quantia mais alta desde 2014.

Somando todas as finalidades, os bancos concederam 18.216 milhões de euros em empréstimos às famílias no ano passado. Ou seja, 11,65% acima da concessão registada no ano anterior. É também a quantia mais elevada desde 2008.

(Notícia atualizada às 11h37 com mais informação)

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Consultora tecnológica Noesis quer recrutar 100 pessoas em 2020

A consultora tecnológica procura candidatos curiosos e que sejam flexíveis. Há vagas para developers, tech leads, project managers, business analysts, testers, devOps e infrastructure specialists.

A consultora tecnológica internacional Noesis quer reforçar a força de trabalho em Portugal, contratando entre 80 a 100 pessoas durante este ano. Procura candidatos dedicados e com disponibilidade para viajar, que estejam disponíveis para integrar os projetos internacionais da empresa. Há vagas para developers, tech leads, project managers, business analysts, testers, devOps e infrastructure specialists. As oportunidades podem ser encontradas aqui.

A Noesis quer reforçar a equipa para conseguir “responder aos desafios de uma economia cada vez mais exigente e competitiva”, no ano em que celebra este ano 25 anos de atividade. Para isso, procura candidatos que “evidenciem um forte espírito de equipa, curiosos e audazes e que sejam movidos pela inovação“, informa a consultora em comunicado.

“Procuramos que as nossas pessoas participem ativamente na vida da organização, movidas pela audácia e pelo conhecimento, de forma a que possam evoluir e contribuir para a evolução de todos os colegas e da marca Noesis”, refere Alexandre Rosa, CEO da Noesis.

Com as pessoas como um dos pontos-chave na organização, sabemos que a política de recursos humanos é decisiva para o sucesso das equipas, parcerias e projetos. Gostamos de dizer que o nosso sucesso é o sucesso de cada um dos nossos talentos e que são eles que escrevem a história da Noesis diariamente”, acrescenta o CEO.

Atualmente, a Noesis conta com 860 colaboradores, a atuar em três escritórios em Portugal – Lisboa, Porto e Coimbra – e quatro no Brasil, Irlanda, Holanda e EUA.

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Bonfim, no Porto, entre os 10 bairros mais in da Europa, diz o The Guardian

Segundo o "The Guardian", o bairro do Bonfim surge na quarta posição na lista dos dez bairros mais "cool" da Europa.

A cidade do Porto está na bocas do mundo pelos melhores motivos. Para além da Invicta já ter sido classificada como melhor destino europeu, e estar entre as melhores cidades europeias para investir este ano, está agora na lista das das dez zonas urbanas mais interessantes da Europa, de acordo com o jornal britânico The Guardian.

Na lista com os dez bairros mais cool, a zona do Bonfim, no Porto, surge na quarta posição, à frente de bairros de cidades como Berlim, Varsóvia, Praga, Roma, Belgrado e Paris. O Bonfim situa-se a 20 minutos do centro do Porto e segundo o jornal é “uma zona procurada cada vez mais por jovens criativos”, ora não fosse a zona da Faculdade de Belas Artes.

No topo da lista do jornal britânico aparece o bairro de Järntorget e Långgatorna, em Gothenburg (Suécia), seguido do bairro universitário de Bruxelas (Bélgica) e do bairro El Cabanyal, em Valência (Espanha).

Lista dos dez bairros mais in da Europa

  1. Järntorget e Långgatorna, Gothenburg (Suécia)
  2. Bairro Universitário de Bruxelas (Bélgica)
  3. Bairro El Cabanyal em Valência (Espanha)
  4. Bonfim, Porto (Portugal)
  5. Neukölln, Berlin (Alemanha)
  6. Powiśle, Varsóvia (Polónia)
  7. Holešovice, Praga (República Checa)
  8. Ostiense, Roma (Itália)
  9. Dorćol, Belgrado (Sérvia)
  10. Quartier de la Réunion, Paris (França)

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PGR suspende diretiva dos poderes hierárquicos. Pede novo parecer

A PGR pediu um parecer complementar ao conselho consultivo sobre os regimes de acesso ao registo escrito de decisões proferidas do interior da relação de subordinação hierárquica.

A procuradora-geral da República pediu um novo parecer para decidir se a intervenção de um superior hierárquico de um magistrado do Ministério Público (MP) num processo fica registada por escrito, segundo avançou em comunicado. Até lá, pede a suspensão da publicação em Diário da República da diretiva que gerou reações críticas nos últimos dias.

A PGR “decidiu solicitar parecer complementar ao Conselho Consultivo versando o regime de acesso ao registo escrito de decisões proferidas no interior da relação de subordinação hierárquica”, refere a nota emitida esta terça-feira.

Enquanto não for obtido este parecer, Lucília Gago não avança com a diretiva que previa a subordinação hierárquica de um magistrado do Ministério Púbico ao seu superior. Em comunicado, explica que “decidiu suspender a publicação em Diário da República a Diretiva 1/2020” até ter em sua posse o novo parecer.

A polémica em torno desta orientação de Lucília Gago remonta a outubro de 2019, quando o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) levantou a questão se a autonomia do Ministério Público (MP) absorve a hierarquia do Ministério Público? Ou seja, se os magistrados do MP são subordinados à hierarquia do diretor do DCIAP, dos DIAP’s ou, da PGR.

Deste modo, o CSMP propôs a Lucília Gago pedir um parecer ao Conselho Consultivo sobre o conflito entre esta autonomia e hierarquia dos magistrados do MP. A procuradora seguiu a proposta do Conselho Superior e pediu o parecer.

E o que disse então esse parecer, conhecido na semana passada e validado dias depois pela titular da investigação criminal? Os superiores hierárquicos do MP (PGR, diretor do DCIAP e dos DIAP’s) têm o direito de “emitir diretivas, ordens e instruções” concretas sobre determinadas diligências processuais. E os procuradores titulares do processo apenas podem negar-se a cumprir essa ordem, caso seja uma “ordem ilegal” ou seja “uma grave violação da consciência jurídica”, que deverá ser devidamente fundamentada pelo magistrado, Caso contrário, pode vir a ser alvo de uma sanção disciplinar. O parecer — que foi divulgado no próprio site da PGR — não tem assinatura nem data.

Esse parecer foi a semana passada validado pela procuradoria através da diretiva, que agora Lucília Gago pede para ser suspensa.

A posição da PGR não agradou ao Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), que acabou por impugnar judicialmente a diretiva sobre a intervenção da hierarquia em processos judiciais. Perante esta impugnação, a titular da investigação criminal veio esclarecer que o parecer do Conselho Consultivo “não atribui ao Procurador poderes acrescidos de intervenção direta em processos”.

Porém, esta terça-feira, Lucília Gago acabou a recuar, ponderando a hipótese de, pelo menos, a intervenção de um superior hierárquico ficar registada por escrito no processo.

(Notícia atualizada às 11h12)

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