BPI funcionará “à porta fechada” e atende “em caso de absoluta necessidade”

  • Lusa
  • 14 Março 2020

Banco BPI anunciou que vai passar a funcionar "à porta fechada" a partir de segunda-feira e só vai atender clientes "em caso de absoluta necessidade", caso assinalem presença.

O BPI vai funcionar “à porta fechada” a partir de segunda-feira devido ao Covid-19, e vai atender clientes “em caso de absoluta necessidade”, caso estes assinalem a sua presença, diss fonte do banco à Lusa.

O BPI decidiu que todas as suas unidades comerciais – balcões, centros premier, balcão móvel e centros de empresas – estarão a funcionar à porta fechada a partir de segunda-feira, dia 16 de março. Em caso de absoluta necessidade de atendimento presencial, os clientes podem assinalar a sua presença e serão devidamente atendidos”, pode ler-se numa resposta do banco enviada à Lusa.

O banco informou ainda que “dispõe da tecnologia e dos equipamentos necessários para o teletrabalho, já devidamente testados, e tem neste momento um número reduzido de colaboradores nessa situação”.

Também a Caixa Geral de Depósitos (CGD) assegurou estar a reforçar a “limpeza dos espaços e desinfeção dos mesmos, aquisição de material de proteção e limitação de viagens, nomeadamente para locais classificados como de maior risco pela DGS [Direção-Geral da Saúde] e a possibilidade de ter colaboradores a trabalhar à distância”.

“Adicionalmente, a Caixa está a tomar as medidas necessárias para manter a continuidade do funcionamento dos diversos serviços, processos de negócio e relações com os seus clientes e outros stakeholders dentro dos níveis de serviço normais“, bem como se mostrou “disponível para estudar e apoiar os seus clientes a ultrapassar eventuais constrangimentos que advenham do Covid-19”, de acordo com a resposta enviada à Lusa por fonte oficial do banco público.

Já fonte oficial BCP afirmou que “as viagens ao estrangeiro e as viagens com recurso a transporte aéreo estão condicionadas”, e que, “como já é prática no banco, sempre que possível privilegiam-se as reuniões por videoconferência”.

O banco liderado por Miguel Maya adiantou ainda que “vai disponibilizar um conjunto alargado de soluções de apoio a empresas condicionadas direta e indiretamente com o Covid-19”, com foco “nos empréstimos de tesouraria/fundo de maneio às empresas, apoio nas exportações e importações” ou “créditos a colaboradores das empresa”.

O Novo Banco e a CGD também já lançaram medidas de apoio à tesouraria das empresas.

Todos os banco afirmaram que estão a operar tendo em conta as recomendações das autoridades de saúde competentes.

A Lusa também contactou o Santander e o Novo Banco sobre mudanças nas práticas internas face ao surto de Covid-19, mas até agora não obteve resposta sobre medidas adotadas internamente.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.500 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 143 mil pessoas, com casos registados em mais de 135 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 169 casos confirmados.

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Jack Ma vai doar dois milhões de máscaras à Europa

  • ECO
  • 14 Março 2020

Meio milhão de máscaras de proteção com destino a Itália chegou à Bélgica esta sexta-feira. Fundador da Alibaba também vai doar material médico aos EUA.

O bilionário chinês e co-fundador da Alibaba Jack Ma prometeu doar dois milhões de máscaras de proteção contra o coronavírus para distribuição em toda a Europa, tendo o primeiro carregamento chegado à Bélgica ao final desta sexta-feira.

Um avião de carga com 500 mil máscaras e outros dispositivos médicos como kits de teste aterrou no Aeroporto de Liége. O material tem como destino a Itália, o principal foco da preocupação das autoridades com o surto do Covid-19.

Mais voos vão chegar àquele aeroporto nos próximos dias. Liége será a base europeia da Alibaba para o envio de encomendas do gigante chinês do comércio online.

Jack Ma também anunciou que vai doar 500 mil kits de teste do coronavírus e um milhão de máscaras aos EUA, enquanto apela a um reforço da cooperação internacional para travar a pandemia do novo coronavírus.

O número de pessoas infetadas desde dezembro pelo novo coronavírus no mundo aumentou para 143.400 e o número de mortes subiu para 5.402, de acordo com o último balanço. Em Portugal, são já 169 casos confirmados.

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Centeno: Manutenção da perspetiva do ‘rating’ reflete robustez das contas públicas

  • Lusa
  • 14 Março 2020

Para o ministro de Estado e das Finanças, a avaliação pela Standard & Poor’s reflete a trajetória de crescimento e robustez das contas públicas que o país conseguiu alcançar.

O ministro de Estado e das Finanças considerou que a manutenção da perspetiva positiva sobre o ‘rating’ de Portugal pela Standard & Poor’s reflete a trajetória de crescimento e robustez das contas públicas que o país conseguiu alcançar.

“É uma notícia que, num contexto difícil do ponto de vista económico e financeiro que hoje enfrentamos, reflete aquilo que foi a trajetória de crescimento e de robustecimento das contas públicas que Portugal conseguiu concretizar”, afirmou em declarações à Lusa o ministro Mário Centeno.

O governante sublinhou que entre 2016 e 2019 o crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) foi de 2,6%, sendo “um dos mais altos da União Europeia.

“É uma perspetiva positiva que continua a deixar-nos com confiança de que no futuro essa notação possa vir a ser melhorada”, afirmou Centeno, frisando, porém, que há “desafios novos” a enfrentar, referindo-se em particular ao impacto na economia e nos mercados da pandemia do Covid-19.

A agência de ‘rating’ Standard and Poor’s manteve a notação da dívida de longo prazo em ‘BBB’, em nível de investimento, e a perspetiva positiva, o que reflete “a capacidade de assumir” os compromissos externos, refere.

“A perspetiva positiva reflete a nossa visão de que a capacidade de Portugal assumir o seu alto ‘stock’ de compromissos externos continua a aumentar, apesar dos mercados financeiros globais incertos”, pode ler-se numa nota de análise da agência a que a Lusa teve acesso.

Segundo a agência, a perspetiva positiva “também reflete o crescimento médio real do PIB, que, nos 2,6% desde 2016, iguala o de Espanha e coloca Portugal uma das economias em mais rápido crescimento na Europa ocidental – apesar de agudamente vulnerável a choques externos, particularmente através do turismo“.

A agência de notação financeira considera que os riscos para Portugal do surto do novo coronavírus são “consideráveis”, dada a exposição da economia ao setor do turismo, e prevê um défice em 2020.

“Os riscos económicos do coronavírus são consideráveis, dado que mais de um quinto das receitas externas (e cerca de 8% do valor acrescentado bruto) vêm do turismo”, pode ler-se numa nota de análise à economia portuguesa.

A S&P prevê ainda um “crescimento em U” da economia portuguesa começando no segundo trimestre, “à medida que a situação externa se desenvolve”.

Mário Centeno disse à Lusa que vai rever em baixa a estimativa de crescimento do PIB para este ano, não adiantando um valor, mas sublinhou que os portugueses devem estar confiantes na capacidade da economia para enfrentar as dificuldades devido ao Covid-19.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.500 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 143 mil pessoas, com casos registados em mais de 135 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 169 casos confirmados.

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Cidade do Porto quer consumir energia só de fontes 100% renováveis

Câmara Municipal do Porto anunciou que vai lançar um concurso público brevemente. Energia de origem 100% renovável é a principal exigência da autarquia.

A cidade do Porto quer ser mais ecológica e amiga do ambiente. Vai lançar brevemente um concurso público, após votação unânime do executivo autárquico, para que toda a energia consumida pelo município do Porto e pela maior parte das empresas municipais seja de origem 100% renovável. A decisão foi tomada tendo em conta que se aproxima o fim da vigência dos atuais contratos de energia elétrica.

O município do Porto vai exigir que os concorrentes garantam que o fornecimento da energia provenha somente de fontes renováveis“, adianta a autarquia.

Além da autarquia do Porto, o agrupamento do concurso inclui as empresas Ágora – Cultura e Desporto do Porto, Empresa Municipal do Ambiente do Porto (EMAP), Gestão e Obras do Porto (GO Porto) e Empresa de Águas do Porto (CMPEA).

Um dos objetivos da cidade do Porto é a “redução de emissões de gases com efeito de estufa em 50% até 2030”. Para isso, assinou no ano passado em Génova o compromisso de reduzir pelo menos em 40% as emissões de carbono até 2030, em consonância com os objetivos climáticos da União Europeia e integrando um grupo de 12 cidades europeias. No entanto, o Porto decidiu ir ainda mais longe e determinou que quer alcançar os 50% de redução da pegada carbónica.

Para além deste concurso, a autarquia tem ainda em curso outros projetos como o Porto Solar, que consiste na instalação de sistemas fotovoltaicos em 29 coberturas de edifícios municipais, com potencial de redução anual de 500 toneladas de CO2 e gases equivalentes, ou até mesmo a substituição integral da iluminação pública por luzes LED. Somam-se outros projetos, como o FUN Porto – Florestas Urbanas Nativas do Porto que promove a expansão do arvoredo na cidade, e ainda a substituição da frota municipal por veículos elétricos ou híbridos plug-in.

Refere a autarquia que esta decisão de eletrificar 70% da frota já reverteu numa poupança financeira de 600 mil euros por ano em combustível, estimando uma redução da emissão de 2,3 mil toneladas de CO2 para a atmosfera, em quatro anos.

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Governo da Madeira declara quarentena obrigatória para quem chega à região

  • Lusa
  • 14 Março 2020

Quem viajar para a região da Madeira terá de ficar em quarentena e isolamento social. Ilha ainda não registou qualquer caso e quer continuar assim.

O Governo Regional da Madeira decretou este sábado que todos os passageiros que aterrem nos aeroportos da Madeira e Porto Santo ficam em situação de quarentena e isolamento social obrigatório a partir das 00h00 de domingo.

Esta foi uma das medidas anunciadas em conferência de imprensa pelo presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, que salientou que “a Madeira não pode estar à espera do Governo da República” para impedir aterragem de voos provenientes de países que estão em situação mais problemática.

Vamos decretar quarentena e isolamento social obrigatórios a qualquer passageiro que desembarque nos aeroportos do Porto Santo e da Madeira – Cristiano Ronaldo”, declarou, sublinhando: “Isto é para cumprir”.

O governante insular falava depois de ter reunido este sábado com representantes das várias forças de segurança, designadamente Proteção Civil, policiais, guarda Nacional Republicana e militares.

O responsável mencionou que havia contactado o Governo da República para tomar medidas no sentido da suspensão por sete dias das operações aéreas com países de transmissão ativa da doença, nomeadamente Dinamarca, a França, a Alemanha, a Suíça e Espanha, mas não obteve até ao momento qualquer resposta da República

Destacando que a Madeira é uma região que ainda não registou qualquer caso do novo coronavírus, Miguel Albuquerque argumentou ser necessário “tomar medidas radicais”.

O chefe do executivo madeirense reforçou que como “a decisão nacional relativamente aos países que tem transmissão ativa ainda não está tomada”, teve de contornar a situação.

“Eu tomo outra decisão que é no sentido de salvaguardar, que é meter tudo em quarentena e assim é também uma forma de dissuadir os estrangeiros de virem à Madeira”, afirmou, opinando que neste momento não se trata de uma “questão de custo”.

Realçando que se regista neste momento um “aumento de 57 casos” a nível nacional, defendeu ser necessário “salvaguardar uma zona do país que não tem nenhum caso é uma questão efetiva”.

Sobre a forma como será efetivada a medida, o governante informou que os passageiros serão “fiscalizados” pelas autoridades regionais, nomeadamente as policiais.

“Vamos fiscalizar. As pessoas preenchem o boletim [à chegada] e depois as autoridades fiscalizam não tenham dúvidas sobre isso. Ficam nos hotéis e em casa”, enfatizou.

Questionado sobre o facto de estarem previstas 35 chegadas de aviões só durante este sábado, Miguel Albuquerque reforçou que “vai ter que haver forma de fiscalizar” se estão a cumprir a quarentena.

Para colmatar as perdas económicas no setor hoteleiro, mencionou que vai reunir segunda-feira com os elementos do setor “no sentido de começar a aplicar e regular a aplicação dos primeiros 50 ME de ajuda.

Ainda recordou ter a anuência do primeiro-ministro para a região realizar uma operação de financiamento excecional de cerca de 200 ME “para o apoio à economia regional, designadamente às empresas e aos agentes económicos”.

O número de casos confirmados em Portugal de infeção pelo novo coronavírus, que causa a doença Covid-19, subiu hoje para 169, mais 57 do que os contabilizados na sexta-feira, e os casos suspeitos são agora 1.704.

Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), dos 1.704 casos suspeitos, 126 aguardam resultado laboratorial. Há ainda 5.011 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde, menos do que na sexta-feira (5.674).

O novo coronavírus 19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.500 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 143 mil pessoas, com casos registados em mais de 135 países e territórios.

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Estes negócios resistem melhor à pandemia do coronavírus

O coronavírus está a provocar uma razia nas bolsas, mas nem todas as empresas perdem tanto com o flagelo. Até dada medida, empresas como Netflix, Clorox e Purell estão a resistir melhor à pandemia.

A pandemia do coronavírus está a romper com a economia mundial e a generalidade das empresas enfrenta um período de dificuldades, esperando-se quebras acentuadas nas vendas. Mas o surto não está a afetar todos os negócios e setores da mesma forma. Enquanto as empresas de viagens são das mais castigadas, outras têm-se mostrado resistentes ao flagelo.

Vários países estão a aplicar restrições nas deslocações e a implementar quarentenas. As populações estão a ser aconselhadas a evitarem saídas desnecessárias e a optarem pelo trabalho remoto, de forma a evitar a transmissão do vírus ou a serem contagiadas por alguém que já esteja doente.

Posto isto, a perspetiva de que mais gente opte ou seja forçada a ficar vários dias em casa, ou a de que as pessoas lavem mais as mãos e tenham de recorrer a mais produtos de limpeza, está a beneficiar algumas marcas e empresas, pelo menos até certa medida.

O ECO reuniu alguns desses casos:

  • Netflix: Tem sido apontada como uma das marcas mais “imunes” à pandemia, pelo facto de mais gente ter de ficar em casa e poder vir a subscrever a plataforma de streaming. Não é totalmente verdade: as ações da empresa não escaparam à pressão vendedora que se instalou nas bolsas mundiais nas últimas semanas. Mas, desde 24 de fevereiro, os títulos da Netflix perderam “apenas” cerca de 5%, enquanto, por exemplo, a Lufthansa afundou 30% no mesmo período. Ainda assim, a escala do problema poderá dar um impulso às subscrições.
  • Clorox: Fabrica produtos de limpeza que estão a “voar” das prateleiras nos EUA. À Vox, fonte oficial confirmou que o grupo canadiano viu-se forçado a aumentar a produção de desinfetantes em plena pandemia, sobretudo toalhetes. Desde 24 de fevereiro, os títulos da Clorox estão a ganhar 1,32%.
  • Purell: É uma conhecida marca de álcool-gel com etanol que ajuda a desinfetar rapidamente as mãos. Este tipo de produto tem sido recomendado pelas autoridades de saúde por poder neutralizar o coronavírus com alguma eficácia, prevenindo o contágio. Fonte oficial da Purell também confirmou à Vox que regista um aumento expressivo na procura e que registou outros aumentos do mesmo género em epidemias no passado.
  • Uber Eats: As plataformas de entregas de refeições ao domicílio ainda não tiveram de suspender as operações. Até essa possibilidade, estes negócios da economia da partilha têm registado aumentos nas vendas, noticiou o The Guardian. Dados do British Retail Consortium e da KPMG apontam para um aumento de 3,6% nas vendas das empresas de refeições ao domicílio, comparativamente com uma queda de 1,8% nas vendas em loja física. Contactada, a Uber não quis responder às perguntas do ECO. Já a concorrente Glovo disse que a atividade “tem decorrido dentro dos padrões habituais”.
  • Moderna: É uma pequena farmacêutica que está a trabalhar no desenvolvimento de uma vacina para o coronavírus. Os primeiros testes em humanos poderão arrancar já em abril. Desde o começo do sell-off nas bolsas, as ações da Moderna acumulam um ganho de 27%.
  • Zoom: Gere uma plataforma de videoconferências que serve de alternativa ao Skype e tem vindo a ganhar popularidade. Com a perspetiva de que mais gente fique a trabalhar remotamente a partir de casa, os investidores estão a apostar nesta empresa, que soma um ganho de quase 1% em bolsa desde 24 de fevereiro.

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Presidente da TAP diz que surto do Covid-19 provocou “crise sem paralelo”

  • Lusa
  • 14 Março 2020

TAP completa este sábado 75 anos. "Deveria ser dia de júbilo e festa" mas é, afinal, "um momento de preocupação e incerteza causados pela Covid-19", disse Antonoaldo Neves, presidente da companhia.

O presidente executivo da TAP assinalou este sábado os 75 anos da empresa, aludindo à crise “sem paralelo” causada pela pandemia de Covid-19, afirmando que as consequências negativas na saúde financeira da indústria se repercutirão por muito tempo.

O dia em que se assinalam os 75 anos da TAP “deveria ser de júbilo e festa” mas é, afinal, “um momento de preocupação e incerteza causados pela Covid-19”, pandemia que gerou “uma crise sem paralelo”, afirmou o presidente executivo (CEO) da companhia, Antonoaldo Neves, numa mensagem aos trabalhadores, a que a agência Lusa teve acesso.

Na missiva, Antonoaldo Neves sublinha que, “além das profundas consequências na aviação e no turismo”, o novo coronavírus provocou “a nível global uma crise com forte impacto na saúde dos povos e na sua economia”.

A reprogramação da operação da companhia, face às indicações das autoridades de saúde nacionais e dos países onde opera, tem obrigado todos a um esforço adicional, reconhece o presidente executivo da TAP, considerando a “união de todos” fundamental para vencer as dificuldades e regressar à normalidade.

Porém, alerta para que o desafio que a TAP tem pela frente “é enorme”, pois tão importante como salvaguardar o interesse dos acionistas, públicos ou privados, e dos trabalhadores, a companhia assume-se como “a mais importante empresa nacional” convocada “para defender os interesses de Portugal”.

Antonoaldo Neves afirma estar consciente de que “os sacrifícios não acabam no momento do regresso à normalidade sanitária global” e que “será ainda necessário que haja um regresso aos níveis de procura normais, sem esquecer que as consequências negativas na saúde financeira da indústria se repercutirão por muito tempo”.

Ainda assim, a empresa diz-se empenhada em, logo que possível, retomar o caminho que tem trilhado com “renovação e crescimento da frota, reforço da rede, crescimento do número de destinos (…) e reforço do número de trabalhadores”, visando a melhoria do serviço.

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Crash nos mercados? Abanca diz-se “comprometido” com compra do EuroBic

Apesar da turbulência no mercado, que já levou a Cofina a abortar a compra da TVI, por exemplo, o Abanca mantém firme o interesse na aquisição do EuroBic.

Uma tempestade perfeita abateu-se nos últimos dias sobre os mercados financeiros e levou a que muitas operações fossem canceladas, como a oferta pública de aquisição da Cofina sobre a TVI. Neste momento, há uma operação sensível em curso na banca portuguesa: a aquisição do EuroBic por parte do Abanca, num negócio avaliado em 250 milhões. Se havia alguma dúvida de que os galegos poderiam deixar cair o negócio, por causa do momento de tensão nas bolsas mundiais, fonte oficial do Abanca reitera ao ECO o interesse na aquisição do banco de Isabel dos Santos.

“A operação decorre de acordo com o planeado e o Abanca está comprometido com esta aquisição”, adiantou fonte oficial do Abanca, isto depois de questionada pelo ECO sobre se mantinha o interesse no EuroBic apesar de todas as circunstâncias de mercado se terem invertido nas últimas semanas por causa do coronavírus.

A mesma fonte adiantou que o processo de due diligence (análise aprofundada da situação financeira do EuroBic) prossegue e que os trabalhos ficarão concluídos no mês de abril. Só depois disso, é que se decidirá tudo.

"A operação decorre de acordo com o planeado e o Abanca está comprometido com esta aquisição.”

Abanca

Fonte oficial

Foi há um mês que EuroBic e Abanca anunciaram o negócio que vai permitir resolver o impasse acionista que se gerou depois de a empresária angolana Isabel dos Santos ter anunciado que estava de saída do banco onde detém uma participação de 42,5% na sequência da polémica em torno do Luanda Leaks.

Esse anúncio teve até direito a um registo fotográfico do momento em que Teixeira dos Santos, CEO do EuroBic, Juan Carlos Escotet, chairman do Abanca, e Francisco Botas, CEO do Abanca, assinaram o memorando de entendimento com vista

Juan Carlos Escotet (dono do Abanca), Teixeira dos Santos (CEO do EuroBic) e Francisco Botas (CEO do Abanca) fechando o negócio.

Desde esse momento o Abanca desencadeou uma análise exaustiva relativamente à situação do EuroBic, sobretudo para perceber eventuais impactos do caso Luanda Leaks no banco. Os trabalhos estão em curso. E, ao que apurou o ECO, o Abanca tem encontrado sinais positivos que só vieram reforçar o interesse no banco português.

Concluída a due diligence, se os galegos avançarem para a aquisição do EuroBic, os reguladores serão depois informados da operação, à qual terão de dar o seu aval. À partida, o Abanca não deverá contar com a oposição do Banco de Portugal nem do Banco Central Europeu (BCE). Carlos Costa afirmou na semana passada, no Parlamento, que o banco espanhol é “credível e com interesse”.

Mais: o Abanca não é propriamente uma “entidade desconhecida”, prosseguiu o governador do Banco de Portugal, explicando que os espanhóis compraram recentemente a rede de balcões da Caixa Geral de Depósitos em Espanha e a rede do Deutsche Bank em Portugal e que “em todos estes momentos foi submetida a critério de idoneidade”.

“A menos que acontecesse alguma coisa surpresa que eu estranharia”, o Abanca será autorizado pelo BCE e pelo Banco de Portugal a adquirir o EuroBic, sublinhou Carlos Costa.

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“É provável” que Portugal tenha défice de 0,3% em 2020 por causa do vírus, diz agência S&P

  • Lusa
  • 14 Março 2020

Tendo em conta o cenário de crescimento incerto, "é provável" que Portugal volte a registar um défice orçamental de 0,3% este ano, antes de regressar a um excedente em 2021, considera a S&P.

A agência de notação financeira Standard and Poor’s (S&P) considera que os riscos para Portugal do surto do novo coronavírus são “consideráveis”, dada a exposição da economia ao setor do turismo, e prevê um défice em 2020.

Os riscos económicos do coronavírus são consideráveis, dado que mais de um quinto das receitas externas (e cerca de 8% do valor acrescentado bruto) vêm do turismo“, pode ler-se numa nota de análise à economia portuguesa a que a Lusa teve acesso, depois da S&P ter decidido manter o rating e perspetiva de Portugal (manutenção em BBB e positiva, respetivamente).

A S&P prevê ainda um “crescimento em U” da economia portuguesa começando no segundo trimestre, “à medida que a situação externa se desenvolve”.

“Tendo um pano de fundo de crescimento incerto, é provável que o orçamento volte a um défice [de 0,3%] este ano, antes de regressar a um excedente [de 0,2%] em 2021″, refere a S&P, que prevê que em 2019 se tenha registado um saldo orçamental positivo de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

Tendo um pano de fundo de crescimento incerto, é provável que o orçamento volte a um défice [de 0,3%] este ano, antes de regressar a um excedente [de 0,2%] em 2021.

Standard & Poor's

Em 2019, “um mercado de trabalho a fervilhar subiu as contribuições para a Segurança Social, os rendimentos pessoais, o IVA e os impostos corporativos, à medida que o gasto com juros baixou para perto de 0,2% do PIB”, justifica a S&P.

Em termos de crescimento económico, a agência norte-americana estima um crescimento do PIB de 1,3% em 2020 e de 1,9% em 2021.

Em termos de rácio da dívida pública face ao PIB, a S&P prevê que baixe dos 100% em 2023, “assumindo que a economia acelera novamente na segunda metade de 2020 e que o Governo regressa a um saldo primário acima de 3% do PIB em 2021”.

“Na assunção de que um abrandamento global não persiste para além de 2020, temos a expectativa que as dinâmicas orçamentais e económicas de Portugal continuem a melhorar”, pode ler-se na nota.

Face ao Covid-19, a S&P prevê uma descida no excedente da balança de serviços e no défice da balança de bens, neste último “em particular à medida que caem [as importações] de aviões e de bens duráveis”, com o petróleo a contribuir também para a descida nas importações.

“Esta é uma espada de dois gumes, pois baixos preços no petróleo significam menor procura externa, para além de uma volatilidade considerável nos mercados financeiros globais. A balança comercial a encolher (juntamente com menos crescimento) será, para além disso, marcada particularmente por menos exportações automóveis”, assinala a agência.

O impacto na despesa orçamental das medidas relacionadas com o novo coronavírus anunciadas são da ordem dos 300 milhões de euros, disse o ministro de Estado e das Finanças, Mário Centeno, à Lusa, na quinta-feira.

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Bancos vão condicionar atendimento de clientes nos balcões

Bancos vão limitar o número de clientes dentro dos seus balcões a fim de garantir a segurança dos trabalhadores e clientes. Recomendação mantém-se: usar canais digitais.

Os bancos vão condicionar o número de clientes no interior dos balcões ao número de bancários disponíveis a cada momento na parte do atendimento ao público, disse fonte do setor ao ECO.

Trata-se de uma medida sanitária e de saúde pública que visa minimizar o risco de contágio do novo coronavírus tanto para os trabalhadores das instituições financeiras como para os próprios clientes, ao limitar o número de pessoas dentro de espaços fechados como são as agências.

Está garantida a prestação de todos os serviços bancários. Porém, no caso de haver um fluxo maior face à disponibilidade dos funcionários no atendimento, muitos clientes terão de aguardar do lado de fora da agência para ser atendido. A medida vai começar a ser aplicada durante a próxima semana pelos vários bancos.

Mantém-se a recomendação de privilegiar os canais digitais homebanking ou aplicações dos bancos — na realização de operações quotidianas, como pagamentos, consultas de extratos bancários ou transferências. Adicionalmente, em vez da deslocação a uma agência, poderá usar a rede de ATM.

Como nos restantes setores, também os bancos estão a adotar várias medidas de contingência para fazer face ao surto, nomeadamente colocar os trabalhadores em regime de teletrabalho. Não foram anunciados encerramentos de agências entre os grandes bancos.

Do que chegou ao conhecimento do ECO, apenas o banco BiG anunciou esta sexta-feira aos seus clientes o encerramento temporário das suas 15 agências pelo menos até ao dia 10 de abril.

Além dos bancos, também o acesso a restaurantes, centros comerciais ou serviços públicos vai estar condicionado nas próximas semanas, em virtude das restrições impostas pelo Governo na última semana.

De acordo com o último balanço oficial, Portugal regista 169 casos confirmados de infeção por coronavírus.

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Recibos verdes que fiquem sem trabalho por causa do coronavírus recebem apoio até 438 euros

Os trabalhadores independentes que fiquem sem trabalho algum e não sejam pensionistas têm direito a um apoio até 438,81 euros. Se pedirem este mês, começam a receber a prestação a partir de abril.

Os trabalhadores independentes que fiquem totalmente sem trabalho por causa da pandemia de coronavírus vão receber da Segurança Social um apoio extraordinário que pode chegar aos 438,81 euros mensais. Isto de acordo com o decreto-lei publicado pelo Governo face ao surto e que determina que quem passa recibos verdes e esteja nas referidas condições verá as suas contribuições adiadas durante o período em que estiver a beneficiar desta proteção social.

Este apoio destina-se aos trabalhadores independentes que não sejam pensionistas e que tenham feito descontos para a Segurança Social em, pelo menos, três meses consecutivos dos últimos 12. De notar que, desde janeiro de 2019, os trabalhadores independentes estão sujeitos a uma contribuição mensal mínima (20 euros) mesmo nos trimestres em que não recebem qualquer rendimento.

Para aceder a esta prestação, o trabalhador tem de estar em “situação comprovada de paragem total da sua atividade ou da atividade do respetivo setor“, em consequência do surto de coronavírus. Tal deve ser atestado “mediante declaração do próprio, sob compromisso de honra, ou do contabilista certificado no caso de trabalhadores independentes no regime de contabilidade organizada”.

Em causa está, portanto, um apoio financeiro com duração de um mês — renovável mensalmente até um máximo de seis meses — que corresponde ao valor da remuneração registada como base de incidência contributiva (70% do rendimento médio do último trimestre, no caso dos prestadores de serviço sem contabilidade organizada e 70% do rendimento médio do último ano, no caso dos prestadores de serviços com contabilidade organizada).

Este apoio extraordinário tem, contudo, como limite o valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), isto é, 438,81 euros. A prestação começa a ser paga, de resto, a partir do mês seguinte ao da apresentação do requerimento, isto é, se pedir ainda em março, por exemplo, só a receberá em abril.

Por outro lado, apesar de as contribuições ficarem diferidas durante o período em que o trabalhadores estiver a receber este apoio, mantém-se a obrigação da entrega da declaração trimestral à Segurança Social. A próxima deve ser apresentada até ao final de abril.

A propósito, as contribuições diferidas terão, depois, de ser pagas à Segurança Social “a partir do segundo mês posterior ao da cessação do apoio”, podendo o acerto “ser efetuado num prazo máximo de 12 meses, em prestações mensais e iguais”. Ou seja, se o trabalhador deixar de receber o apoio em junho, terá de acertar os descontos a partir de agosto.

O decreto-lei nota, além disso, que este apoio não é cumulável com a proteção social prevista para os pais que tenham de ficar em casa para acompanhar os filhos, cujas escolas tenham sido encerradas. Em causa está um apoio equivalente a um terço do valor da “base de incidência contributiva mensualizada referente ao primeiro trimestre de 2020”.

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Espanha decreta quarentena obrigatória para travar surto

Espanhóis apenas podem sair à rua para se deslocarem para o trabalho, irem à farmácia ou ao supermercado, tendo de regressar diretamente a casa.

O Governo espanhol decretou quarentena obrigatória para travar o surto do coronavírus. Os espanhóis apenas podem sair à rua em situações de urgência ou força maior, para se deslocarem para o trabalho, irem à farmácia ou supermercado ou dar assistência a idosos, tendo de regressar diretamente a casa.

Pela segunda vez em democracia, um Executivo espanhol decretou o estado de alerta para combater a propagação do Covid-19. Depois de Itália, Espanha registo o maior número de casos de infeção na Europa. O primeiro-ministro português, António Costa, vai reunir-se com Pedro Sánchez este domingo para discutir estratégias concertadas e o controlo de fronteiras.

Segundo o documento que vai ser aprovado este sábado em conselho de ministros extraordinário, a partir da próxima segunda-feira todos os espanhóis terão de ficar nos respetivos domicílios, exceto em casos concretos como deslocações para o trabalho ou saídas para comprar medicamentos, alimentos ou outros bens de primeira necessidade. Terão de recolher imediatamente a casa.

Também está autorizado a sair à rua quem vá prestar assistência a idosos, menores, a pessoas dependentes ou com algum tipo de incapacidade ou especialmente vulnerável. Outras situações terão de ser devidamente justificadas e autorizadas.

Desta maneira, o Governo espanhol pretende que os cidadãos apenas façam as deslocações estritamente necessárias, estando proibido qualquer saída por motivo de lazer.

A circulação de veículos particulares nas vias públicas também está limitada à realização daquelas atividades ou para reabastecimento do depósito de combustível.

Com o estado de alerta, todas as forças de segurança espanholas estão de prevenção, incluindo polícias locais, ficando sob alçada direta do Ministério do Interior espanhol.

São medidas semelhantes às que Itália também adotou para combater o vírus. Espanha regista já mais de 120 mortes e 4.231 casos, sendo que o principal foco de propagação se situa na capital Madrid.

(Notícia em atualizada às 13h53)

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