Sonae desfaz parceria com Isabel dos Santos e passa a deter 33,45% da Nos

A Sonae e a empresária angolana chegaram a um acordo para desfazer a parceria na Nos, na sequência do caso Luanda Leaks. Em simultâneo, o grupo português reforçou a posição na telecom.

A Sonae, através da Sonaecom, e Isabel dos Santos chegaram a um acordo para desfazer a parceria na Nos, na sequência do caso Luanda Leaks. Minutos depois de anunciar a separação da empresária angolana, a Sonae comunicou ao mercado a aquisição da posição de 7,38% do BPI na operadora portuguesa, passando a deter uma “participação de controlo” de 33,45% que lhe permite assegurar a estabilidade acionista na Nos.

Em causa está o veículo através do qual a Sonaecom, a operadora angolana Unitel e a Kento Holding, esta última detida a 100% por Isabel dos Santos, controlam 52,15% da telecom portuguesa, a Zopt.

Em comunicado enviado esta quarta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonaecom informou que a Zopt vai ser dissolvida “de modo a que os respetivos ativos, incluindo a participação na Nos, sejam repartidos proporcionalmente pelos acionistas da dita Zopt“.

“Uma vez concretizada a referida partilha, a Nos deixará de estar sob o controlo conjunto da Sonaecom e da Eng.ª Isabel dos Santos (enquanto acionista de controlo da Unitel International Holdings, BV e da Kento Holding Limited)”, acrescenta a empresa portuguesa em comunicado.

A Sonaecom detém 50% do capital da Zopt, controlando assim, de forma indireta, 26,075% do capital da Nos. Seria esta a participação com que ficaria após a dissolução da Zopt, mas a Sonae, num outro comunicado divulgados minutos depois, adiantou que adquiriu 7,38% detidos pelo BPI. A preço de mercado, terá investido cerca de 137 milhões de euros para comprar a posição ao banco.

Ou seja, com este reforço, “à data da concretização da dissolução da Zopt, como anunciado ao mercado pela Sonaecom, à Sonae continuará a ser imputada uma participação de controlo na Nos representativa de 33,45%“, segundo esclareceu a Sonae.

A Nos apresenta uma capitalização bolsista de 1,86 mil milhões de euros, tendo como CEO Miguel Almeida. A Sonaecom sublinhou ainda pretender “assegurar um quadro de estabilidade acionista favorável ao desenvolvimento do seu importante projeto empresarial no setor das telecomunicações”.

Quanto a Isabel dos Santos, a empresária angolana detém 100% do capital da Kento Holding (sediada em Malta) e 25% da Unitel, através da Vidatel. Devido à disputa que mantém com o Estado angolano, as suas empresas e contas bancárias em Angola e em Portugal foram arrestadas.

A Zopt foi criada em 2012, agregando os interesses da Sonaecom e de Isabel dos Santos no telecomunicações, no sentido de promover uma consolidação do setor, com a fusão da Zon e Optimus.

Esta separação surge depois da polémica criada em torno de Isabel dos Santos por causa do Luanda Leaks, que expôs os esquemas financeiros da empresária angolana em Portugal e que terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano utilizando paraísos fiscais.

(Notícia atualizada às 20h30)

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Fed alerta para “forte peso” do vírus na economia dos EUA e atira Wall Street ao tapete

Minutas da última reunião da Reserva Federal norte-americana indicam que os decisores de política monetária quiseram manter as taxas de juro próximas de zero devido ao impacto da pandemia.

A Reserva Federal norte-americana (Fed) espera um forte impacto da pandemia na economia dos EUA. O alerta, que é agora conhecido com a divulgação das minutas da última reunião de política monetária, foi feito na mesma altura em que foi conhecido que o PIB do país contraiu 32,9% em termos homólogos no segundo trimestre.

A queda histórica no PIB dos EUA — a mais elevada desde o início da série em 1947 — revelou o primeiro impacto do coronavírus, que os membros do comité de política monetária da Fed consideram ser razão para manter os baixos níveis das taxas de juro.

Os decisores políticos “concordaram que a atual crise de saúde pública vai ter um forte peso na atividade económica, emprego e inflação de curto prazo e representa um risco considerável para o outlook económico de médio prazo“, revelam as minutas divulgadas esta quarta-feira.

Os relatos dizem respeito à reunião de 28 e 29 de julho, em que decidiram manter os juros no intervalo entre 0% e 0,25%, no nível mais baixo desde a anterior crise financeira.

A decisão de manter a taxa próxima de zero foi unânime, com os membros do comité a garantir que assim vão ficar até estarem “confiantes que a economia ultrapassou os recentes eventos e que está no caminho de atingir os objetivos do comité de pleno emprego e estabilidade dos preços”, diz.

A par das preocupações com o crescimento, os membros do comité também alertaram para o impacto da pandemia na estabilidade do sistema financeiro. O presidente da Fed, Jerome Powell, tem defendido que os bancos estão em boa forte para resistir à crise, mas os participantes da reunião temem que a persistência do vírus possa causar cenários “mais adversos”.

Após a divulgação das minutas, Wall Street inverteu a tendência que vivia há várias sessões e começou a negociar em terreno negativo. O Nasdaq e o S&P 500, índices que renovaram recentemente máximos históricos, cedem cerca 0,10%, enquanto o industrial Dow Jones mantém-se na linha de água, apesar de desacelerar os ganhos.

(Notícia atualizada às 19h50)

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Johnson & Johnson compra farmacêutica por 6,5 mil milhões

  • ECO
  • 19 Agosto 2020

As ações da Momenta Pharmaceuticals estão a disparar 70% em Wall Street, depois do anúncio de aquisição por parte da Johnson & Johnson por 6,5 mil milhões de dólares.

A Johnson & Johnson chegou a um acordo para a compra da Momenta Pharmaceuticals por 6,5 mil milhões de dólares, num negócio que permitirá expandir o portefólio de tratamentos de doenças autoimunes.

Com este acordo, a unidade Janssen da Johnson & Johnson garantirá o acesso à terapia experimental da Momenta, nipocalimabe, que está a ser testada para miastenia grave, uma doença neuromuscular que causa fraqueza nos músculos, e outras doenças em que o sistema imunológico ataca o corpo.

A Johnson & Johnson espera obter a aprovação do medicamento para o tratamento de várias doenças e que possa gerar vendas significativas, numa altura em que a empresa está a alargar a sua unidade farmacêutica, que representa o seu maior negócio.

Este é mais um negócio num setor que tem tido elevado dinamismo. Há dias, foi a francesa Sanofi a anunciar a aquisição da Principia Biopharma por 3,7 mil milhões para reforçar a sua área de tratamentos de doenças autoimunes.

Com o anúncio do negócio, as ações da Momenta estão a disparar em Wall Street, somando 69,25% para 52,15 dólares. A Johnson & Johnson também se apresenta em alta, mas moderada: ganha 0,60% para 150,99 dólares.

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Quanto valem os dois biliões da Apple? O mesmo que oito anos de PIB português

A viver um forte "rally", a fabricante do iPhone deixou as outras big tech para trás em capitalização bolsista. Comparando com a escala portuguesa, a diferença transforma-se num gigante fosso.

Nunca nenhuma empresa valeu tanto como a Apple: são 2.000.000.000.000,00 (ou seja, dois biliões) de dólares. Mas afinal quanto é isso? À escala nacional, não há qualquer empresa na bolsa de Lisboa que sequer se aproxime e, olhando para o produto interno bruto (PIB) do país, seriam precisos oito anos para Portugal inteiro gerar tanta riqueza.

A tecnológica tornou-se esta quarta-feira a primeira empresa cotada nos EUA com uma capitalização bolsista de dois biliões de dólares. A dona do iPhone tem vindo a valorizar de forma consistente desde o sell-off causado pela pandemia que atirou a cotação de cada ação para 212,61 dólares por ação no final de março. Desde então já ganhou cerca de 120% para o máximo histórico de 468,63 dólares por ação tocado no início da sessão.

Foi esta a cotação que lhe deu temporariamente a capitalização de dois biliões de dólares, o equivalente a cerca de 1,7 biliões de euros. Em termos comparativos, é 15 vezes superior à capitalização de mercado de todo o PSI-20, que acumula 114,6 mil milhões de euros. Em comparação com a única empresa do setor tecnológico no índice de referência nacional, a Novabase — uma das cotadas mais pequenas da bolsa, que vale apenas 102,5 milhões de euros — são mais… 16.390 vezes.

Fonte: Reuters | Nota: valores em euros

Como se chega aqui? A Apple tem aproveitado o rally acionista que tem sido especialmente expressivo no setor tecnológico, graças ao reforço da confiança na recuperação económica após a pandemia. Em simultâneo, depois da apresentação de resultados, os investidores têm aplaudido a diversificação do negócio, nomeadamente a diminuição da dependência da empresa nas vendas de iPhones a par de uma maior oferta de serviços.

Foi assim que conseguiu o que nenhuma outra empresa cotada tinha atingido. Se à escala nacional, parece a um fosso de distância, a nível internacional nem tanto. Até julho, havia outra empresa mais valiosa: a SaudiAramco. Penalizada pela instabilidade no setor, que tem vivido a tendência contrária à tecnologia, a petrolífera saudita vale agora 1,8 biliões de dólares, ou seja, menos 10% que a Apple.

E foi também assim que se afastou igualmente das restantes big tech, depois de, no início do ano, quatro das principais empresas do setor terem atingido o marco de valerem mais de um bilião de dólares. A Amazon vale 1,66 biliões, seguida de perto pela Microsoft com 1,6 biliões e pela Alphabet (empresa-mãe da Google) com 1,06 biliões. Das FAANG, só o Facebook e a Netflix não chegam a este limiar.

Criada na garagem de Steve Jobs em 1976, a tecnológica começou a negociar em Wall Street a 12 de dezembro de 1980 a 22,00 dólares por ação. Desde então, passou pela crise das dotcom, quando a cotação caiu abaixo da barreira dos cinco dólares, mas recuperou, tendo-se tornado uma das mais importantes tecnológicas do mundo e valorizado 2.028% em bolsa.

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Falhas de 24 horas vão dar borla na mensalidade das telecoms

Se ficar sem serviço de telecomunicações por 24 horas, contínuas ou em acumulado durante o mês, vai ter o direito a ser reembolsado. Falhas com mais de 15 dias dão direito a rescisão sem penalização.

Os clientes de telecomunicações que ficarem sem serviço por mais de 24 horas, contínuas ou em acumulado num dado período de faturação, podem vir a ter o direito ao desconto automático correspondente na fatura seguinte. Falhas por mais de 15 dias, por sua vez, darão o direito a rescindir unilateralmente o contrato, sem qualquer penalização

Estas propostas fazem parte do anteprojeto de lei que transpõe para a legislação nacional o novo Código Europeu das Comunicações Eletrónicas. O documento foi elaborado pela Anacom e entregue no início do mês ao Governo e à Assembleia da República.

Sobre a indisponibilidade do serviço, o anteprojeto de lei é claro. Caso haja uma falha de serviço que não seja da culpa do cliente, este tem o direito a “não pagar os serviços contratados”. O documento prevê ainda o reembolso aos clientes “dos custos em que tenham incorrido com a participação da indisponibilidade dos serviços”. É o caso, por exemplo, das chamadas para as linhas de apoio ao cliente, que, em várias operadoras, são cobradas mesmo aos clientes dessa operadora.

Apesar de o Executivo ter a última palavra a dizer neste processo, é assim o enquadramento em cima da mesa para substituir a atual Lei das Comunicações Eletrónicas. A transposição terá de ser concluída até ao fim do ano.

Proposta prevê reembolso mesmo sem pedir

A lei estabelece ainda, com mais detalhe, a forma de desconto e reembolso dos clientes que tenham ficado sem serviço devido a falhas que não sejam da sua responsabilidade. O reembolso deve ser automático, mesmo que não tenha sido pedido pelo consumidor.

“Sempre que, por motivo não imputável ao utilizador final, qualquer dos serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público […], que tenham sido por este contratados, se mantiverem indisponíveis por um período superior a 24 horas, consecutivas ou acumuladas por período de faturação, a empresa que oferece os serviços deve, independentemente do pedido do utilizador final nesse sentido, proceder ao crédito do valor equivalente ao preço que seria por este devido pela prestação do serviço durante o período em que o mesmo permaneceu indisponível”, lê-se no documento.

A forma de reembolso prevista é o “crédito na fatura seguinte a emitir pela empresa”, ou “crédito no saldo do utilizador final, no caso dos serviços pré-pagos”. Nos casos em que o contrato tenha terminado e esse reembolso não tenha sido processado, as operadoras deverão reembolsar o mesmo por “transferência bancária ou envio de cheque” num prazo máximo de 30 dias após a cessação do contrato.

A lei define ainda que “o período de 24 horas […] é contado a partir do momento em que a situação de indisponibilidade seja do conhecimento” da operadora. Está ainda prevista a possibilidade de serem reembolsados de qualquer custo em que tenham incorrido para participar a indisponibilidade à empresa, por exemplo, o custo da chamada para o apoio ao cliente.

Nos casos mais graves, em que haja indisponibilidade de serviço não imputável ao cliente final por mais de 15 dias, a proposta da Anacom prevê que o direito a “resolver o contrato sem qualquer custo”, mesmo que esteja sujeito a um período de fidelização.

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Certezza já mudou 6500 seguros de vida de crédito habitação

  • ECO Seguros
  • 19 Agosto 2020

Com propostas de redução de até 60% nos prémios de seguros de vida associados a créditos à habitação, a mediadora açoriana garante que a mudança compensa, mesmo com maior spread bancário.

Mais de 6500 famílias portuguesas efetuaram a mudança do seguro de vida do crédito habitação através da Certezza desde que em 2017 a mediadora açoriana adotou esta estratégia de abordagem ao mercado, afirma a empresa em comunicado que acentua ser resultado de apostar em soluções “que tenham impacto na poupança dos portugueses, numa altura em que é fundamental o equilíbrio dos encargos familiares e a diminuição dos seus custos fixos”, afirma.

Por isso a proposta é contratar seguro de vida fora da entidade bancária onde está o empréstimo à habitação. Segundo a Certezza a mudança pode significar uma redução de até 60% no prémio de seguro de vida associado ao financiamento bancário, ou seja, “uma poupança que pode significar 600 euros por ano, neste tipo de seguros”, informa o comunicado.

“Há a ideia errada que retirar o seguro de vida de crédito habitação do banco implica um enorme aumento da prestação mensal por causa do aumento do spread”, refere a Certezza acrescentando que “a verdade é que a poupança obtida com a alteração do seguro de vida é muito superior a esse aumento de spread”.

A empresa adianta que também não é real “a perceção de que é altamente desgastante e burocrático o processo de procura e alteração de um seguro de vida fora da entidade bancária” e, para agilizar o processo de mudança de seguro do crédito habitação lançou, este ano no seu site, um comparador de seguros de vida “onde em poucos minutos, qualquer pessoa poderá perceber se existem melhores alternativas ao seu atual seguro de vida e pedir à Certezza para tratar da mudança de seguro e assim reduzir os encargos mensais”.

A Certezza é uma mediadora com base nos Açores que se está a expandir a todo o território nacional prevendo este ano atingir uma carteira de 7 milhões de euros em prémios.

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Ganhos do BCP e recuo da Galp deixam Lisboa na linha de água

A energia penalizou o índice nacional, que fechou a sessão na linha de água, com uma subida de 0,01%. No Velho Continente, o dia foi de ganhos.

A bolsa nacional fechou o dia pouco alterado, com ganhos ligeiros, evitando a quinta sessão consecutiva de perdas. A REN e o BCP ajudaram a impulsionar a praça lisboeta, enquanto a Galp Energia e a EDP pesaram no outro prato da balança. Pela Europa, o dia foi positivo, com a generalidade das praças a valorizar, nesta que é a terceira sessão da semana.

O PSI-20 subiu 0,01%, para os 4.407,71 pontos. Entre as 18 cotadas do índice de referência nacional, sete encerraram a sessão a valorizar, dez registaram perdas e uma – a Mota-Engil – ficou inalterada.

Nos ganhos, destaque para a REN, que avançou 1,02%, para os 2,47 euros, bem como para o BCP, que subiu 0,96% para os 0,1052 euros. A ajudar o índice encontra-se também a EDP Renováveis, que somou 0,43% para os 13,86 euros.

Em contrapartida, a Galp Energia pesou no PSI-20, com uma queda de 1,06%, para os 9,32 euros. Também a EDP penalizou, ao perder 0,60%, para os 4,30 euros. Em “terreno” vermelho encontra-se também os CTT, cujos títulos caíram 0,88%, e a Corticeira Amorim, que recuou 0,57%.

Na Europa, o dia foi de ganhos, depois dos recordes nos EUA. O europeu Stoxx 600 subiu 0,6%, bem como o britânico FTSE 100, enquanto o francês CAC-40 valorizou 0,7% e o alemão DAX avançou 0,8%.

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Futuro do trabalho é remoto e a FoW também. Conferência arranca online a 3 de setembro

Dias 3 e 4 de setembro, a FoW - Future of Work Portugal quer ajudar profissionais e empresas a dar os primeiros passos no mundo do trabalho remoto em Portugal. Conferência é gratuita e 100% virtual.

A segunda edição da FoW Portugal, anteriormente designada por Nómada Digital Summit, vai decorrer a 3 e 4 de setembro, em parceria com a Startup Madeira, num ambiente 100% digital. A conferência acontecerá no site oficial da iniciativa, onde os participantes poderão encontrar salas virtuais onde estarão a decorrer os vários painéis, dedicados à liderança e gestão de equipas remotas.

Durante dois dias, os participantes podem aprender mais sobre como transitar para o trabalho remoto, como implementar uma estratégia para trabalho remoto, liderar equipas no digital e como contratar remotamente, ou ainda saber mais sobre qual será o futuro das startups e da inovação.

Entre os convidados, estarão representantes de empresas como a Gitlab, Doist, Zapier, Talkdesk, Remote, Red Angels, Workana, Landing Jobs, Fujitsu, Startup Madeira, Infraspeak ou a Bold by Devoteam, distribuídos em 16 painéis. Pode consultar a programação completa aqui.

“Desde a Madeira para o mundo, vamos ter na conferência os maiores especialistas em Portugal de empresas 100% remotas ou que se encontram no processo transição, bem como líderes de diferentes equipas que vão ensinar e partilhar as melhores práticas de gestão do trabalho remoto adequadas ao mercado português”, refere a organização, no site oficial.

Rui Barreto, secretário regional da Economia da e anfitrião do evento, elogia a iniciativa e lembra “que este também é o momento de olharmos para a formação, que deve ser contínua, e perceber que muito vai nascer após esta pandemia. Perceber que hoje a transição digital, a inovação e novas tecnologias, a possibilidade de atrair recursos e pessoas para, por exemplo, poderem viver nesta ilha e a partir dela desenvolverem a sua atividade profissional em diversas geografias, deve constituir um desafio”.

“A Madeira tem excelentes condições para acolher nómadas digitais. O desafio das nossas startups, dos empreendedores, tanto na Madeira como no Continente, passa por continuar a procurar novas oportunidades de negócio e soluções face à quarta revolução industrial e tecnológica. Na Startup Madeira, valorizamos e incentivamos a capacidade de concretizar e desenvolver soluções que venham acrescentar valor ao ecossistema regional”, sublinha Carlos Soares Lopes, presidente da Startup Madeira, citado em comunicado.

Além das conferências, o evento contará também com salas virtuais de networking, às quais podem aceder através da aplicação da FoW Portugal.

A FoW – Future of Work nasceu da vontade de três nómadas digitais portugueses Diogo Reffóios Cunha, João Mendes e Gonçalo Hall, em partilhar a sua experiência e inspirar outros profissionais e empresas sobre as potencialidades do trabalho remoto. A participação na FoW – Future of Work é gratuita, mediante reserva no site da organização.

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Costa sugere que desempregados do turismo passem para o setor social

O primeiro-ministro sugeriu esta quarta-feira que os desempregados do setor do turismo, um dos mais afetados pela crise pandémica, podem converter-se em profissionais do setor social.

António Costa considera que os milhares de profissionais do setor do turismo que estão no desemprego por causa da crise pandémica podem ser convertidos em profissionais do setor social. A opinião foi deixada pelo primeiro-ministro num evento sobre o Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), onde o Governo anunciou a contratação de mais 15 mil trabalhadores até ao final deste ano para as IPSS, mutualidades, misericórdias ou cooperativas.

“Permitam-me uma palavra final sobre o emprego: como todos sabemos, um dos setores mais atingidos por esta crise económica e que de forma mais duradoura vai ser atingido é, por exemplo, o setor do turismo. Ora, muitas das milhares de pessoas que estão neste momento a perder o emprego no turismo são pessoas que já têm uma formação de base e uma experiência de cuidado pessoal e relacionamento pessoal que são um recurso fundamental para, com formação naturalmente, serem facilmente convertidas para continuar a trabalhar com pessoas agora nas instituições [do setor social]“, afirmou o primeiro-ministro num evento no Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, em declarações transmitidas pela RTP3.

O evento teve como objetivo lançar a terceira geração do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) com um investimento de mais 110 milhões de euros para o “alargamento da rede de equipamentos, requalificação e melhoria da nossa capacidade coletiva de resposta social, dando prioridade a respostas sociais de apoio a idosos, creches e apoio à deficiência“, segundo a ministra Ana Mendes Godinho. Mais tarde, Costa disse ser preciso mais creches por causa do equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, e mais cuidados domiciliários para diminuir o nível de institucionalização dos idosos, cuja população vai crescer.

Durante a realização do evento, foi publicada em Diário da República a portaria que criar essa terceira geração do PARES, um programa que é financiado com verbas provenientes dos resultados líquidos da exploração dos jogos sociais. O PARES já colocou 6.200 desempregados, trabalhadores em lay-off e outras pessoas elegíveis a desempenhar trabalho social em mais de mil instituições, segundo a Lusa. Mendes Godinho fez questão de assinalar que esta medida “não esgota” o horizonte da ação do Governo no setor.

Neste reforço da ajuda do Estado junto do setor social, António Costa revelou também que irá canalizar os futuros fundos comunitários, seja do Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027 seja do Fundo de Recuperação europeu, para as instituições do setor social. “Temos de utilizar com inteligência o pouco dinheiro que temos“, disse, assinalando que a prioridade é reativar a economia e recuperar o emprego.

“Temos de fazer das tripas corações” para aplicar dinheiro que vem da Europa, assumindo, referindo que Portugal terá de executar em quatro anos aquilo que normalmente executa numa década. Uma tarefa que “implica muitos mais braços” e, por isso, o Governo espera ter a colaboração destas instituições “para utilizar o poder de fogo da bazuca europeia” e para que este dinheiro “não fique só pelos centros urbanos”, descentralizando-o.

Numa declaração indireta, António Costa voltou também a falar da polémica à volta da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho. “Há falhas? Não é possível que não haja falhas. Em cada falha aprendemos e temos que ter uma vontade acrescida de as superar, prevenir, evitar”, disse, após ontem ter defendido a ministra que admitiu que não tinha lido um relatório sobre a situação do lar de Reguengos de Monsaraz.

“Como cidadão, e não como primeiro-ministro, não posso aceitar esta forma como têm vindo a ser crucificados na praça publica, de uma forma tão injusta, aqueles que dão o melhor do ponto de vista solidário, para responder às necessidades, seja das crianças, seja dos idosos, seja dos deficientes, seja de todos aqueles que estão a cargo das IPSS”, acrescentou o chefe de Governo, sem se referir diretamente a Mendes Godinho.

(Notícia atualizada às 17h12 com mais declarações)

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Américo Pinheiro é o novo CEO da Castelbel

Américo Pinheiro, que geriu marcas de luxo como Louis Vuitton Moët Hennessy e Givenchy, é o novo CEO da Castelbel.

A Castelbel, icónica marca portuguesa de artigos perfumados, escolheu Américo Pinheiro para ocupar o cargo de presidente da comissão executiva. O gestor foi diretor de marcas como Louis Vuitton Moët Hennessy e Givenchy.

“Américo Pinheiro tem colaborado com algumas das mais ilustres marcas no setor do luxo e possui um historial de sucesso no que toca a crescimento e rentabilidade, o que faz dele a escolha acertada para liderar a Castelbel nesta nova etapa”, afirmou Pedro Gonçalves, presidente do conselho de administração da Castelbel, em comunicado.

Com um percurso sólido na indústria do luxo e uma vasta experiência no ramo em que a empresa opera, o novo CEO irá contribuir para o fortalecimento da presença das marcas da Castelbel nos mercados internacional e nacional.

No currículo de Américo Pinheiro destaca-se ainda o seu papel enquanto diretor das subsidiárias europeias e latino-americanas da Louis Vuitton Moët Hennessy Fragrance Brands, sediada em Paris, bem como a sua passagem pelo cargo de diretor geral da Givenchy Parfums em Espanha, com sede em Madrid.

Marta Araújo, que ocupada o cargo de CEO desde 2018, permanecerá na empresa enquanto diretora de marketing, comunicação e vendas, passando a administradora não executiva. O presidente do conselho de administração da Castelbel, agradece o contributo da ex CEO no “crescimento substancial da Castelbel nos últimos anos, tanto no mercado nacional como no internacional”.

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Portuguesa Vortal vendida a fundo britânico

A Vortal, empresa portuguesa de contratação eletrónica, foi comprada pelo fundo Stirling Square Capital Partners.

A Vortal, empresa portuguesa de contratação eletrónica, foi vendida à DOCU Nordic, que é detida pela Stirling Square Capital Partners, anunciou a Vallis Capital Partners em comunicado.

“Estamos entusiasmados em fazer parte da DOCU Nordic e ter o apoio da Stirling Square, sendo uma oportunidade para conduzir a empresa ao próximo nível, combinando o crescimento orgânico através de uma proposta de valor ampliada e liderando a consolidação do mercado de eTendering público na Europa”, explica em comunicado Miguel Sobral, presidente executivo da Vortal, empresa detida pelo Fundo Vallis Sustainable Investments I, Netcorp, Pathena e Meo.

O CEO da DOCU Nordic partilha a mesma emoção e destaca que estão “entusiasmados para trabalhar com a equipa da Vortal e continuar o crescimento do negócio como parte do nosso grupo. Vemos um grande potencial na expansão geográfica de nossos dois modelos de negócios complementares, apresentando a oferta da Vortal na região Nórdica e levando a nossa oferta para os mercados domésticos da Vortal”, conta Stefan Lindqvist, líder da DOCU Nordic, em comunicado.

Nos últimos cinco anos a Vortal duplicou a sua atividade, tendo expandido as suas operações a nível internacional com especial enfoque na Europa e América Latina. Conta com escritórios em Portugal, Espanha, Alemanha, Itália e América Latina.

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Apple é a primeira a superar a fasquia dos dois biliões de dólares em Wall Street

Com cada ação a tocar os 468,63 dólares, a Apple atingiu uma capitalização de mercado nunca vista em Wall Street.

A Apple tornou-se esta quarta-feira a primeira empresa cotada nos EUA com uma capitalização bolsista de dois biliões de dólares. O marco foi alcançado de forma temporária numa altura em que os investidores de Wall Street estão a afastar com a recessão económica no país.

A dona do iPhone tem vindo a valorizar de forma consistente desde o sell-off causado pela pandemia que atirou a cotação de cada ação para 212,61 dólares por ação no final de março. Desde então já ganhou cerca de 120% para o máximo histórico de 468,63 dólares por ação tocado na sessão desta quarta-feira.

A Apple tem aproveitado o rally acionista que tem sido especialmente expressivo no setor tecnológico, graças ao reforço da confiança na recuperação económica após a pandemia. Em simultâneo, depois da apresentação de resultados, os investidores têm aplaudido a diversificação do negócio, nomeadamente a diminuição da dependência da empresa nas vendas de iPhones a par de maior oferta de serviços.

Graças aos fortes ganhos dos últimos meses, a Apple destronou mesmo, em julho, a Saudi Aramco como cotada mais valiosa do mundo. A petrolífera saudita, que entrou no ano passado em bolsa com a maior capitalização de mercado de sempre, tem sido penalizada pela instabilidade no mercado petrolífero e vale agora “apenas” 1,8 biliões de dólares.

Criada na garagem de Steve Jobs em 1976, a tecnológica começou a negociar em Wall Street a 12 de dezembro de 1980 a 22,00 dólares por ação. Desde então, passou pela crise das dotcom, quando a cotação caiu abaixo da barreira dos cinco dólares, mas recuperou, tendo-se tornado uma das mais importantes tecnológicas do mundo e valorizado 2.028% em bolsa.

Na crise das dotcom, ação valia menos de cinco dólares

Fonte: Reuters

(Notícia atualizada às 16h30)

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