Montepio arranca com rescisões por mútuo acordo. Plano inclui SAMS vitalício, computador e apoio para procurar emprego

Programa de rescisões por mútuo acordo arranca hoje. Banco oferece pacote de benefícios, desde SAMS vitalício e apoio na procura de emprego, além da compensação de 1,3 salários por ano de casa.

O Banco Montepio arranca esta quinta-feira com o programa de rescisões por mútuo acordo. O banco está a oferecer um pacote de benefícios que inclui, entre outros, o acesso vitalício ao SAMS (sistema de saúde dos bancários) para quem tem mais de 55 anos, a atribuição de computador e o apoio na procura de um novo posto de trabalho, além da compensação financeira correspondente a 1,3 salários por ano de antiguidade, apurou o ECO.

Como o ECO avançou, o banco liderado por Pedro Leitão tem em curso um plano de reestruturação que passará pela saída de entre 600 a 900 trabalhadores, através de reformas antecipadas (que já arrancaram) ou por via de rescisões mediante acordo entre as duas partes. Este ajustamento é considerado fulcral para o regresso aos lucros.

Quem quiser aderir à modalidade de rescisões por mútuo acordo poderá fazê-lo a partir de agora, sendo que este programa se estenderá ao longo do próximo mês e terminando no dia 4 de dezembro. Todos os trabalhadores são considerados elegíveis.

Para convencer os trabalhadores a aderirem ao plano, o banco está a oferecer uma compensação financeira equivalente a 1,3 salários (corresponde ao valor de um subsídio de Natal ou de férias) por ano de casa. Há um extra para as adesões recebidas até 20 de novembro correspondente a mais um salário. Mas pacote de benefícios não fica por aqui.

SAMS vitalício, carro e computador

Os colaboradores com mais de 55 anos não perderão o acesso ao SAMS após a rescisão, dado que o banco assegurará que estes trabalhadores terão acesso vitalício ao sistema de saúde dos bancários. A quem tem menos de 55 anos é oferecido um seguro de saúde por três anos, sem período de carência, incluindo preexistências e extensível ao agregado familiar existente à data da rescisão (cônjuge e filhos até 18 anos).

Adicionalmente, o banco garante que quem rescindir por mútuo acordo terá acesso ao subsídio de desemprego, sendo que também disponibilizará, se o trabalhador quiser, apoio na procura de novo emprego ou noutro tipo de iniciativa pessoal.

Os colaboradores com viatura funcional poderão usufruir do carro por mais três meses de forma gratuita, havendo a possibilidade de aquisição. O banco oferecerá ainda o computador portátil aos trabalhadores com portátil atribuído.

O Banco Montepio também atribui vantagens no acesso ao crédito ou nos produtos de poupança.

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Nas notícias lá fora: Espanha, Airbus e Louis Vuitton

  • ECO
  • 29 Outubro 2020

Espanha prepara-se para congelar o salário mínimo depois do aumento de 29% em dois anos. Airbus com milhares de milhões de euros em prejuízos. Tiffany baixa preço de venda à Louis Vuitton.

Ao longo dos últimos dois anos, o salário mínimo em Espanha subiu 29%. Mas vai agora ser congelado em plena pandemia do coronavírus. No Reino Unido, os anunciantes estão mais austeros nas despesas e planeiam cortar os orçamentos de marketing para o Natal. A Airbus registou prejuízos multimilionários, que comparam com os lucros multimilionários do ano passado. No setor do luxo, Tiffany e Louis Vuitton finalmente declararam tréguas: esta última acabou por conseguir uma poupança expressiva na compra da joalharia norte-americana.

Cinco Días

Espanha congela salário mínimo após subida de 29% em dois anos

O salário mínimo em Espanha aumentou 29% nos dois últimos anos, de 733 euros para 950 euros mensais em 14 prestações ao longo do ano. Mas a escalada chegou ao fim. O Orçamento do Estado aprovado em Conselho de Ministros na terça-feira prevê o congelamento do salário mínimo no próximo ano. Em contrapartida, a proposta que foi entregue ao Parlamento contempla uma subida de 0,9% nos salários da Função Pública espanhola, em linha com a taxa de inflação. Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre/conteúdo em espanhol).

The Guardian

Anunciantes deverão gastar menos 800 milhões do que no Natal passado

A pandemia deverá travar os gastos com publicidade na época natalícia. Os anunciantes no Reino Unido estão já a cortar em cerca de 725 milhões de libras (cerca de 800 milhões de euros) os orçamentos de marketing dedicados ao Natal. Ainda assim, estima-se que será gasto um total de 6,2 mil milhões de libras (quase 6,9 mil milhões de euros), no último trimestre do ano, esperando-se uma batalha de publicidade entre as marcas e as empresas mais agressiva do que nunca. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Tiffany aceita baixar preço de venda à Louis Vuitton

O grupo Moët Hennessy Louis Vuitton (LVMH) vai poupar cerca de 430 milhões de dólares na compra da joalharia Tiffany. Esta última terá aceitado uma redução no preço por ação, que passou de 135 dólares para 131,5 dólares cada título. Os novos termos da operação já foram assinados pelo Conselho de Administração da empresa, que põe fim à litigância entre as duas marcas de bens de luxo. Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

MarketWatch

Airbus com prejuízo de 2.686 milhões após dificuldades em entregar aparelhos

A Airbus anunciou um prejuízo de 2.686 milhões de euros entre janeiro e setembro, em comparação com os 2.186 milhões de lucros que obteve no período homólogo. O agravamento dos resultados da empresa de aviação europeia reflete a situação difícil no setor, por causa da pandemia, que tornou difícil a entrega de novas aeronaves, além de outras razões relacionadas com a atividade da empresa. A empresa assumiu também um encargo de 1,2 mil milhões de euros para custos de reestruturação, que, tal como anunciado em junho, implicará uma redução da mão-de-obra em 15.000 efetivos, de um total de 130.000 trabalhadores. Leia a notícia completa no MarketWatch (acesso livre/conteúdo em inglês).

Expansión

Lucros da Telefónica caem para metade

A multinacional de telecomunicações espanhola Telefónica teve um lucro de 671 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2020, menos 50,1% do que um ano antes, devido à deterioração dos seus ativos na Argentina. Na informação enviada à CNMV, a empresa explica que a queda dos benefícios também é devida à pandemia covid-19 e ao efeito negativo das taxas de câmbio, que afetaram as receitas do período, com uma caída de 10,7%, para 32.167 milhões de euros. A Telefónica destaca a redução da dívida em 525 milhões de euros, no terceiro trimestre, que agora ascende a 36.676 milhões de euros. Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre/conteúdo em espanhol).

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Novas restrições contra a Covid-19 serão circunscritas a territórios

  • Lusa
  • 29 Outubro 2020

António Lacerda Sales defendeu que as novas restrições para combater a pandemia no país serão a nível territorial e mais circunscritas, num modelo que ainda terá que ser estabilizado.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde defendeu esta quinta-feira que as novas restrições para combater a pandemia no país serão a nível territorial e mais circunscritas, num modelo que ainda terá que ser estabilizado.

A dois dias de se realizar um Conselho de Ministros extraordinário (sábado) para definir as medidas de controlo da pandemia, o governante afirmou que “todos os países vão começar a adotar medidas de restrições ao nível territorial, mais circunscrito”.

“Essas restrições serão com certeza ao nível mais dos territórios, para que outros territórios que não estão tanto sob pressão possam respirar do ponto de vista económico e social”, admitiu António Lacerda Sales numa entrevista ao podcast Política com Palavra do PS.

Questionado se o Governo optará por ações localizadas ou se admite restrições nacionais como um novo confinamento geral, Lacerda Sales disse que “todos os países da Europa estão neste momento a tentar estabilizar num determinado modelo que pode comportar muitas variáveis”.

Enumerando que essas variáveis são a incidência de casos nos últimos 14 dias, os novos casos confirmados por 100 mil habitantes, as faixas etárias mais atingidas ou a pressão sobre os hospitais, defendeu que o que é preciso é “estabilizar num determinado modelo e obviamente que quanto mais uniforme conseguir ser esse modelo (…) maior segurança e maior confiança será dada às populações”.

Confrontado se esse modelo será de base concelhia ou distrital, o secretário de Estado disse apenas que deve ter “o consenso da grande maioria dos intervenientes” das áreas da saúde, proteção civil, das autarquias ou segurança social.

É preciso “estabilizar e uniformizar o modelo”

Na quarta-feira, o presidente da Área Metropolitana do Porto pediu ao Governo que decrete o Estado de Emergência, generalizando as medidas a todo o país e o presidente da Comissão Distrital da Proteção Civil do Porto propôs o recolher obrigatório no distrito.

Confrontado com estes pedidos, Lacerda Sales reiterou a necessidade de “estabilizar o modelo e uniformizar o modelo para que não haja grandes discrepâncias, quer entre concelhos quer entre distritos”.

Pediu, no entanto, que “não se façam sobreavaliações de determinadas situações e por outro lado subavaliações noutras situações”. “Penso que as medidas têm que se adaptar aquilo que é em cada região a própria evolução e os próprios dados epidemiológicos”, resumiu.

Penso que as medidas têm que se adaptar aquilo que é em cada região a própria evolução e os próprios dados epidemiológicos.

António Lacerda Sales

Secretário de Estado Adjunto e da Saúde

Além do Conselho de Ministros extraordinário de sábado, o primeiro-ministro marcou para sexta-feira reuniões com os partidos.

No final do dia de quarta-feira, uma nota do gabinete da ministra de Estado e da Presidência adiantava que Mariana Vieira da Silva e a ministra da Saúde, Marta Temido, iriam realizar uma audiência com os peritos habitualmente auscultados nas chamadas “reuniões do Infarmed” seguida de uma reunião com médicos especialistas em infecciologia e medicina intensiva.

Fonte do Governo tinha anteriormente adiantado à agência Lusa que, perante a evolução da pandemia em Portugal nas últimas semanas, a ministra da Saúde, Marta Temido, e a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, estavam já a ouvir um conjunto de epidemiologistas.

O ministro de Estado da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, esteve a ouvir parceiros sociais.

Ainda no âmbito do combate à Covid-19, o primeiro-ministro participará esta quinta-feira num Conselho Europeu extraordinário, por videoconferência.

Na quarta-feira, foi atingido um novo máximo diário de casos de infeção em Portugal – 3.960 – e o número de pessoas hospitalizadas continua a subir há mais de uma semana, sendo agora 1.794 pessoas, mais 47 do que na terça-feira, e destas 262 (mais nove) estão em Unidades de Cuidados Intensivos.

De acordo com o último boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde, Portugal já contabilizou 128.392 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus e 2.395 óbitos.

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EDP Renováveis e Galp valorizam 2% e puxam por Lisboa

No dia em que apresentou os resultados dos primeiros nove meses do ano, a EDP Renováveis vê os seus títulos subirem mais de 2%. E depois do trambolhão, Galp está a recuperar.

As cotadas do setor da energia estão a brilhar, no arranque da penúltima sessão da semana. A EDP Renováveis e a Galp Energia abriram a valorizar cerca de 2%, dando gás à praça lisboeta. No vermelho, destaque para o BCP, que perde mais de 1%.

O índice de referência nacional, o PSI-20, avança 0,47% para 3.907,02 pontos. Nas demais praças do Velho Continente, a sessão também é de ganhos, com o Stoxx 600 a subir 0,39%, o alemão Dax a valorizar igualmente 0,39% e o francês CAC-40 a somar 0,2%.

No arranque da sessão, a EDP Renováveis chegou a registar ganhos acima dos 2,5%. Os títulos da energética verificam agora uma subida mais ligeira: 1,42% para 15,68 euros. Isto no dia em que a EDP Renováveis apresentou os resultados dos primeiros nove meses do ano, período em que registou uma quebra de 7% dos lucros para 319 milhões de euros.

Também a Galp Energia chegou a valorizar cerca de 2%, no início da sessão desta quinta-feira. Os títulos da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva passaram, entretanto, para o outro lado da linha de água, recuando 0,15% para 6,852 euros. A Galp Energia tem verificado perdas consideráveis, desde que apresentou os seus resultados. Na sessão de quarta-feira, deu um trambolhão de 7% e tocou em mínimos de 31 de outubro de 2008.

Ainda na energia, as ações da EDP valorizam 0,91% para 4,205 euros. E no retalho, os títulos da Jerónimo Martins sobem 2,17% para 14,345 euros, e protagonizam agora os ganhos mais expressivos da sessão. A dona do Pingo Doce revelou, na quarta-feira, que os seus lucros desceram 18% até setembro para 219 milhões de euros.

Do outro lado da linha de água, destaque para o BCP, cujas ações desvalorizam 1,14% para 0,0695 euros. E os títulos da Navigator registam as perdas mais significativas da sessão: 1,3% para 1,899 euros.

(Notícia atualizada às 8h33)

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Lucros da EDP Renováveis caem 7% até setembro

  • ECO e Lusa
  • 29 Outubro 2020

A EDP Renováveis viu os lucros até setembro caírem 7%, para 319 milhões de euros. Vendas no Brasil e Espanha penalizaram os resultados.

A EDP Renováveis lucrou 319 milhões de euros entre janeiro e setembro deste ano, uma redução de 7% face ao mesmo período do ano anterior. A informação faz parte de um relatório remetido à CMVM.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da elétrica atingiu 1.074 milhões de euros, uma quebra homóloga de 12% que penalizou o resultado líquido. Essa quebra é justificada com “transações de sell-down” que ocorreram no período.

As receitas diminuíram para 1.259 milhões de euros, uma queda de 8%, “com o impacto da capacidade, do recurso eólico e de forex a não ser compensado pelos “preços de venda mais elevados”.

No final do terceiro trimestre, a EDP Renováveis tinha um portfólio de ativos operacionais de 11,5 GW (gigawatts) com vida média de nove anos e no último ano construiu 875 MW (megawatts), incluindo uma participação de 50% num portfólio solar de 278 MW nos EUA.

Durante esse período, seguindo a sua estratégia de vendas (sell-down), a empresa desfez-se de toda a sua participação no parque eólico de 137 MW Babilonia no Brasil e desmantelou 18 MW em Espanha, para “re-potenciação” desse mesmo parque eólico. No total, a variação líquida anual consolidada do portfólio foi de +712 MW até 30 de setembro último.

Nesse mês, a EDP Renováveis tinha 2,2 GW de nova capacidade em construção, dos quais 1.693 MW relacionados com a energia eólica onshore, 200 MW com energia solar e 269 MW com participações consolidadas por equity em projetos eólicos offshore.

A empresa produziu nos primeiros nove meses do ano 20,4 TWh (terawatts) de energia limpa (-7% do que um ano antes), evitando 13 megatoneladas em emissões de CO2.

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“Promova”: CIP lança 2.ª edição do programa de formação para mulheres executivas

A CIP, com o apoio da Nova SBE, lança mais uma edição do "Promova", um programa de formação executiva para ajudar mulheres a chegar à liderança nas organizações e promover a igualdade de género.

A CIP – Confederação Empresarial de Portugal, em parceria com a Nova SBE, apresenta esta quinta-feira a segunda edição do Programa Promova, um programa de formação executiva para mulheres. O objetivo é identificar e desenvolver talentos femininos com potencial de liderança, promovendo o acesso a cargos de gestão de topo e, ainda, promover a cultura de igualdade de género nas empresas. O programa dura um ano, terá início em março de 2021 e, tal como na edição do ano passado, será limitado a 30 vagas.

O programa destina-se a empresas que queiram promover a igualdade de género e a mulheres em cargos de liderança — com experiência profissional mínima de 10 anos — e que contem com o apoio da empresa onde trabalham.

A importância da transformação pessoal

Propósito, transformação e impacto são as linhas orientadoras do programa de formação. No primeiro módulo, os conteúdos têm por base o autoconhecimento, personal branding, comunicação e storytelling, com recurso a técnicas como o coaching e o mindfulness, que será reforçada nesta edição como uma atividade paralela.

Numa segunda fase, as participantes têm acesso a sessões de transformação que as desafiam a repensar o seu papel nas organizações e partilhar experiências com executivas de outras empresas. Inclui ainda formação em temas como a política, macroeconomia e sociedade, transformação digital e corporate governance feminina.

Sessão de formação na Nova SBE durante a 1.ª edição do programa “Promova”.D.R.

“Na generalidade há uma partilha e percebe-se que a maioria das participantes têm semelhanças nas suas preocupações e os desafios que no dia-a-dia atravessam nas empresas são bastante semelhantes. Sente-se que a transformação cultural é necessária“, realça à Pessoas Carla Sequeira, secretária-geral da CIP e coordenadora do projeto.

Paula Panarra, diretora-geral da Microsoft, Isabel Vaz, CEO do grupo Luz Saúde e Isabel Barros, administradora executiva da Sonae, foram algumas das convidadas a partilhar experiências neste módulo durante a primeira edição do programa.

No terceiro e último módulos, as participantes focam-se em estratégia e novos modelos de negócio, desempenho e progresso sustentável e na construção de um mindset de mudança. “No final deste percurso, estas líderes serão não só capazes de criar impacto na sua empresa, como também na própria sociedade, com vista à criação de um futuro sustentável (do ponto de vista económico, social e ambiental)”, refere a CIP em comunicado.

Construir um “mindset” de diversidade

Desde 2005, Portugal subiu dez lugares para o 16.º lugar no ranking do Instituto Europeu para a Igualdade de Género, mas ainda há passos para dar. Em 2016, só 28,6% das lideranças nas empresas eram femininas e, no caso das empresas cotadas, a percentagem desce para os 11,9%, lembra Carla Sequeira.

Carla Sequeira lembra que a cada vez maior expressão de mulheres nas lideranças em cargos públicos, como na política, também contribui para um “mindset de diversidade”. No contexto da pandemia, a promoção da liderança feminina ganha ainda mais importância.

“Ainda ficou mais visível a necessidade de as empresas serem inovadoras, serem flexíveis e de se adaptarem ao enquadramento sempre mutável. São equipas diversas que trazem a inovação e a criatividade e permitem responder aos vários desafios que vão ocorrendo e são cada vez mais diferentes no dia-a-dia. Mesmo do lado das mulheres, o facto de terem tido necessidade de se adaptar e muitas terem trabalhado em casa, também as levou a pensar que é possível conciliar tudo isto“, sublinha a coordenadora.

Em 2019, o projeto “Promova” recebeu 50 candidaturas e integraram o programa 32 candidatas de 27 empresas. A primeira edição do programa ainda está a decorrer e deverá terminar em junho do próximo ano.

As candidaturas para a edição deste ano ficam disponíveis esta tarde, a partir das 18h00, até 1 de fevereiro de 2021. As empresas e as candidatas interessadas podem fazer a candidatura online na página oficial do projeto, que deve incluir o CV atualizado, uma candidatura online, uma carta de apoio da empresa e um certificado de inglês.

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Microempresas do turismo do Norte são as que recebem mais apoios

  • ECO
  • 29 Outubro 2020

Até a momento já foram pagos 52,5 milhões de euros a microempresas do setor do turismo, indicam os dados do Turismo de Portugal.

As microempresas de turismo do Norte foram as que mais dinheiro receberam da linha de apoio à tesouraria criada em resposta ao impacto da pandemia de coronavírus nesse setor. Segundo avança esta quinta-feira o Público (acesso condicionado), as empresas nortenhas ficaram com 29,3% (15,3 milhões de euros) do bolo total.

A Área Metropolitana de Lisboa ficou, por sua vez, com 25,4% do bolo total (13,3 milhões de euros), a região centro com 19,3% (10,3 milhões de euros) e o Algarve com 11,7% (6,1 milhões de euros). Até a momento, já foram pagos 52,5 milhões de euros a empresas do setor em causa, indicam os dados do Turismo de Portugal.

Estão ainda disponíveis 37,8 milhões de euros para financiamento de microempresas de turismo, já que a verba inicial da linha (60 milhões de euros) foi reforçada em 30 milhões há dois meses, no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social. O setor do turismo foi um dos mais afetados pela pandemia de coronavírus.

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Portugueses querem recolher obrigatório mas não confinamento

  • ECO
  • 29 Outubro 2020

81% dos inquiridos numa sondagem defendem a instituição do recolher obrigatório à noite para tentar travar a pandemia. Novo confinamento é bem menos consensual.

Vários países europeus estão a adotar o recolher obrigatório à noite para ajudar a controlar a pandemia e a medida merece o apoio da maioria dos portugueses. Uma sondagem de opinião da Aximagepara o Jornal de Notícias (acesso pago) e TSF (acesso livre) concluiu que 81% dos inquiridos é a favor de regras que obrigam a ficar em casa à noite. (acesso pago)

Em sentido inverso, um novo confinamento como o de março e abril é menos consensual e não granjeia apoio dos portugueses: 50% dos portugueses mostram-se contra a medida, sobretudo aqueles que têm mais de 65 anos.

Perante o aumento acentuado no número de novas infeções, o Conselho de Ministros tem reunião extraordinária marcada para sábado, onde serão discutidas novas medidas de controlo da pandemia. O Governo tem ouvido epidemiologistas, parceiros sociais e partidos, estando ainda marcado um Conselho Europeu para esta quinta-feira, por videoconferência, para avaliar a situação pandémica no continente.

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Pandemia dita reduções nos custos dos seguros dos carros

  • ECO
  • 29 Outubro 2020

Face à redução da sinistralidade por causa da pandemia, algumas seguradoras estão a aumentar a bonificação e a reduzir o prémio futuro, ou a devolver já parte dos prémios deste ano.

Os seguros dos carros poderão baixar por causa da pandemia. Com as restrições à circulação aplicadas este ano e a adoção do teletrabalho por muitas empresas, verificou-se uma queda da sinistralidade na estrada. Por isso, algumas seguradoras estão a aumentar a bonificação na renovação das anuidades, reduzindo o prémio futuro.

A informação foi transmitida ao Jornal de Negócios (acesso pago) pelo presidente da Associação Portuguesa de Seguradoras. Segundo José Galamba de Oliveira, algumas seguradoras “já anunciaram iniciativas para, na renovação da anuidade, aumentarem a bonificação”, resultando num “prémio mais baixo para a frente”, havendo ainda casos em que devolvem “já uma parte do prémio deste ano”.

Segundo a associação, os custos do setor com sinistros do ramo automóvel foram de 863,5 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma queda de 7,9% face ao mesmo período do ano passado.

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Hoje nas notícias: Microempresas, seguros, confinamento

  • ECO
  • 29 Outubro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

É no Norte que as microempresas do turismo recebem mais dinheiro da linha de apoio à tesouraria criada em resposta à Covid-19. E por falar em pandemia, a maioria dos portugueses defender o recolher obrigatório, revela uma sondagem. As capas dos jornais esta quinta-feira estão marcadas pela aprovação do Orçamento do Estado na generalidade, mas dão conta também de que os seguros dos carros vão baixar por causa da crise pandémica e que o PS, nos Açores, quer falar “à esquerda e à direita” para garantir o Governo. Deputado da Iniciativa Liberal a Belém critica Marcelo.

Microempresas do turismo do Norte recebem mais apoios

A região norte do país foi a que recebeu mais dinheiro (15,3 milhões de euros, isto é, 29,3% do total) da linha de apoio à tesouraria criada para as microempresas do turismo. A Área Metropolitana de Lisboa ficou, por sua vez, com 25,4% do bolo total (13,3 milhões de euros), a região centro com 19,3% (10,3 milhões de euros) e o Algarve com 11,7% (6,1 milhões de euros). Até a momento já foram pagos 52,5 milhões de euros a empresas do setor em causa, indicam os dados do Turismo de Portugal. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

 

Seguros dos carros vão baixar por causa da pandemia

Algumas seguradoras estão a aumentar a bonificação na renovação dos seguros dos carros, reduzindo assim o prémio futuro. Outras estão a devolver já parte dos prémios deste ano. Em causa está a redução da sinistralidade na estrada, que pode ditar uma revisão em baixa dos prémios dos seguros automóvel, avança o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), José Galamba de Oliveira. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Portugueses querem recolher obrigatório

O Conselho de Ministros tem reunião extraordinária marcada para este sábado, onde serão discutidas novas medidas de controlo da pandemia. Num contexto de aumento dos números diários de novas infeções, a maioria dos portugueses defende a implementação de um recolher obrigatório noturno, tal como já foi implementado noutros países da Europa. Em causa estão 81% dos inquiridos numa sondagem da Aximage para o Jornal de Notícias e TSF. Metade dos inquiridos rejeitam um novo confinamento completo, como o de março e abril, sobretudo as pessoas com mais de 65 anos. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível).

Contam-se espingardas nos Açores. PS quer falar à “esquerda e à direita”

Nada está definido no quadro político da região autónoma dos Açores. Depois de o PS ter perdido a maioria absoluta, nas eleições deste fim de semana, há agora conversões intensas entre os partidos. O PSD já está a tentar criar uma geringonça alternativa ao Executivo de Vasco Cordeiro e o PS admite falar “à esquerda e à direita”. PS e PSD estão, assim, a disputar o apoio do CDS e do PAN também. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Candidato da Iniciativa Liberal a Belém critica “submissão” de Marcelo

O candidato da Iniciativa Liberal à Presidência da República, Tiago Mayan Rodrigues, critica o que considera ser uma “submissão” de Marcelo Rebelo de Sousa em relação ao primeiro-ministro, António Costa. ” Desde o início do seu mandato, tem tido uma atitude de colaboração e de submissão ao Governo. Penso que o faz por uma razão tática e narcisista de querer ser reeleito”, afirmou o candidato dos liberais. Afirma ainda que António Costa “gosta de ser autoritário” e oferece apoio jurídico contra restrições de circulação que considera serem ilegais: “Um Presidente tem de garantir que o Governo não está a meter a mão onde não deve”, diz. Leia a entrevista completa na Rádio Renascença (acesso livre).

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Vodafone critica “inexistência” de verbas públicas para redes. Governo “esquece por completo” a conectividade

A Vodafone reconhece que o Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal contém "verbas expressivas" para a transição digital, mas "esquece por completo" a conectividade do país.

A Vodafone Portugal está preocupada com a “inexistência de quaisquer verbas” públicas no Plano de Recuperação e Resiliência para investimentos na expansão das redes de comunicações eletrónicas em Portugal. Na perspetiva da operadora de telecomunicações, o documento pressupõe que os mesmos “serão da integral responsabilidade de investimento privado”.

O grupo liderado por Mário Vaz recorda que “um dos pilares do plano de recuperação da Europa” é o da “conectividade e digitalização”. E não deixa de reconhecer que o plano de Portugal, entregue a Bruxelas este mês, aloca “verbas expressivas ao incentivo da digitalização da sociedade e da economia”.

Porém, na ótica da empresa, o plano “esquece por completo a alocação de fundos para a vertente da conectividade”. “A confirmar-se este plano de ação, Portugal irá perder inevitavelmente a posição de destaque que hoje ocupa no ranking dos países europeus mais desenvolvidos em termos de redes de telecomunicações de nova geração”.

A Vodafone assegura que “há outros países europeus que, alinhados com a estratégia europeia de garantir uma aceleração da conectividade digital, e conscientes das condicionantes que os operadores de telecomunicações atualmente enfrentam, preveem nos seus planos de recuperação a alocação de fundos públicos” comunitários para a expansão das redes. “Portugal, infelizmente, parece querer seguir outro caminho”, atira a operadora.

A empresa alega ainda que, “sem garantia de retorno financeiro dos investimentos, e sem apoio de fundos públicos, o resultado será a inevitável perda de competitividade nacional, motivada pelo atraso no desenvolvimento da economia e sociedade digitais”.

“Esperamos ainda ter tempo e condições para garantir uma estratégia que assegure o desenvolvimento acelerado da digitalização da nossa economia e da infraestrutura tecnológica de suporte a esse desígnio nacional”, frisa a Vodafone.

A posição foi transmitida ao ECO no início do mês, pouco antes de o Governo ter enviado a versão preliminar da proposta à Comissão Europeia. O documento prevê um investimento de quase 2,9 mil milhões de euros para a transição digital da economia e sociedade portuguesas.

A Vodafone não é a única operadora portuguesa a apelar a investimentos públicos no desenvolvimento das redes de comunicações eletrónicas no país, que se tornaram críticas para permitir o teletrabalho em período de pandemia. A Altice Portugal, dona da Meo, também tem apelado a coinvestimentos ou incentivos públicos ao investimento em redes nas zonas não concorrenciais do país, em que os investimentos privados não terão retorno por si só.

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BCP tem de acompanhar “um conjunto de riscos ambientais”

Paulo Neves, responsável de Sustentabilidade do Millennium bcp, diz que "há ativos dos bancos que podem ser postos em causa pelas alterações climáticas".

Cada vez mais a sustentabilidade é um imperativo para o sistema bancário, sob pena de, se não for incorporada nas avaliações de risco, ter impactos muito negativos nas contas e no balanço financeiro dos bancos. “A sustentabilidade vai impactar na nossa oferta e na forma como os clientes se relacionam connosco. Há ativos dos bancos que podem ser postos em causa pelas alterações climáticas, por exemplo, quer por via de riscos físicos diretos — como por exemplo habitações sujeitas a inundações pelo aumento do nível das águas — ou indiretos, de transição, como no caso das empresas que podem perder os seus mercados ou sejam obrigadas a alterar profundamente os processos produtivos”, considerou Paulo Neves, responsável de Sustentabilidade do Millennium bcp.

Em mais uma edição das Capital Verde Web Talks, uma série de conversas online com os Parceiros Fundadores e Agentes de Mudança da primeira plataforma online especializada em Finanças Sustentáveis e Green Economy em Portugal, o responsável garante que “há todo um conjunto de riscos ambientais que o banco tem de acompanhar, por isso é que a incorporação dos critérios ESG [ambientais, sociais e de governance] na avaliação dos riscos dará garantias de que os projetos que estamos a financiar são de futuro e sustentáveis”, frisou.

http://videos.sapo.pt/psqhv4bnVtKBCkbFgT7Z

Paulo Neves explica que as transições em curso vão “trazer riscos mas também muitas oportunidades e vão exigir grandes investimentos, 80% dos quais do setor privado. Temos aqui um conjunto de oportunidades para sermos viabilizadores destes investimentos. A banca tem um papel que não é só de ator, mas sim de protagonista”.

Sobre a recuperação verde da economia, o responsável do Millennium bcp prevê que “os modelos de desenvolvimento económico vão ter de ser repensados e a pandemia de Covid-19 é uma disrupção que importa aproveitar. Temos de olhar para este momento como adverso, mas também como uma oportunidade para lançar modelos de desenvolvimento descarbonizados, que protegem o clima e a biodiversidade”.

Em 2019 o Millennium bcp ouviu todos os seus stakeholders e desenhou um novo Plano Diretor de Sustentabilidade. Nos próximos meses, o banco vai vamos aprofundar a incorporação dos critérios ESG na sua política de risco, que já tem cerca de 60 riscos, onde se incluem os ambientais e sociais. Além disso, está a ser desenvolvida uma nova oferta ESG e o banco terá de começar a reportar o impacto ambiental do seu portfólio de crédito.

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