SATA quer investir em rotas existentes e “não repetir erros do passado”

  • Lusa
  • 12 Julho 2021

O presidente da companhia aérea afirmou que “há muito mais valor” em fazer “muito bem” o que a companhia já faz, em vez de investir em novas rotas e “repetir erros do passado”.

O presidente da SATA afirmou esta segunda-feira que “há muito mais valor” em fazer “muito bem” o que a companhia já faz, em vez de investir em novas rotas e “repetir erros do passado”.

“Há muito mais valor a extrair agora em fazer muito bem aquilo que já fazemos, nomeadamente os mercados norte-americano, canadiano e alguns na Europa, do que estar a inventar sítios e a repetir erros do passado onde não podemos voltar a cair”, disse Luís Rodrigues, presidente do conselho de administração da SATA, em declarações aos jornalistas em Ponta Delgada.

O administrador detalhou que “uma nova rota, seja lá qual for, demora tempo a ser viabilizada, a ser rentabilizada, e as circunstâncias onde a SATA – e outras companhias – estão neste momento, não permitem essa aventura”, pelo que se deve apostar em “oportunidades consolidadas, de risco mínimo”.

Luís Rodrigues falava à comunicação social depois de ter reunido com a secretária de Estado do Turismo, o secretário regional dos Transportes, Turismo e Energia e o presidente do Turismo de Portugal, para conhecer o plano “Reativar o Turismo. Construir o Futuro”.

Este encontro serviu para perceber como é que todos se podem “ajudar uns aos outros”, destacou o responsável pela companhia aérea açoriana.

“Há muita coisa que morre porque acontece no ‘timing’ errado e nós, até agora, estávamos num plano de sobrevivência. Acho que começamos cada vez mais a ir para um plano de ‘vivência’, que foi o termo utilizado, e que faz todo o sentido”, destacou o gestor.

O administrador referiu ainda que a presença do presidente do Turismo de Portugal e da secretária de Estado do Turismo nos Açores serviu para “validar que, de facto, há muito valor, há muita oportunidade, há muito para fazer” na região. “É bom saber que todos partilhamos dessa opinião”, vincou. A promoção do destino é “fundamental”, defendeu. “Não podemos entrar numa lógica de pôr os aviões a voar que depois os passageiros aparecem. Tem de ser ao contrário, primeiro a procura tem de lá estar”, sustentou.

A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, afirmou que é importante que o plano de ação hoje apresentado “seja conhecido, mas, sobretudo, é importante que seja executado”.

“Para ser executado temos de estar em perfeita simbiose, os parceiros públicos, e os privados, naturalmente. Estou convencida de que a SATA, como outros operadores aéreos, poderão encontrar no plano uma resposta, não a todos os desafios que enfrentam, naturalmente, mas a parte dos desafios, particularmente aqueles relacionados com a viabilização de modelos de negócio associados a rotas já existente e, naturalmente, a novas rotas, também”, prosseguiu.

O secretário regional dos Transportes, Turismo e Energia, Mário Mota Borges, frisou que “o plano está desenhado de uma forma bastante abrangente” e, por isso, espera “que tenha elasticidade suficiente para se ajustar às várias circunstâncias que existem, quer nos Açores, quer no continente”.

O plano “Reativar o Turismo. Construir o Futuro” é um programa superior a seis mil milhões de euros, cerca de metade dos quais destinam-se a apoiar empresas.

Para além do apoio empresarial, o plano tem outros três eixos – Construir o Futuro, Gerar Negócio e Fomentar Segurança, sendo a criação de futuro o segundo eixo com maior dotação orçamental – 2,5 mil milhões de euros.

Com a implementação deste plano, está previsto que a receita do turismo português atinja os 27 mil milhões de euros em 2027 e que o setor retome valores de 2019, o último ano de subida, antes da pandemia de Covid-19, em 2023.

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EDP Renováveis acelera 4% e põe bolsa em máximos de um mês

Com apenas cinco cotadas abaixo da linha de água, o PSI-20 iniciou a semana com o pé direito. A EDP Renováveis acelerou mais de 4% e a EDP ganhou quase 3%.

A bolsa nacional subiu esta segunda-feira quase 1%, para máximos de quase um mês, impulsionada sobretudo pelas ações da família EDP. A EDP Renováveis somou mais de 4% e a casa-mãe EDP também esteve em destaque no arranque da semana.

Com apenas cinco cotadas abaixo da linha de água, o PSI-20, o principal índice português, avançou 0,89%, para 5.219,22 pontos, atingindo a cotação mais elevada desde 16 de junho.

Para este desfecho positivo em Lisboa muito contribuíram os desempenhos da EDP Renováveis e EDP, cujas ações valorizaram 4,10%, para 21,32 euros, e 2,87%, para 4,769 euros, respetivamente.

EDP Renováveis acelera

Entre os pesos pesados nacionais, a Jerónimo Martins avançou 0,87%, para 16,78 euros, num dia em que os jornais do outro lado do Atlântico falam numa possível compra de uma cadeia de supermercados na Colômbia, mercado onde a retalhista portuguesa já está presente com a Ara.

A travar uma maior subida por cá estiveram o BCP (-1,78%) e Galp (-1,11%). A petrolífera nacional perdeu força num dia em que as cotações do petróleo também estão sob pressão nos mercados internacionais. De manhã, a Galp anunciou ao mercado que a produção de petróleo caiu 3% no último trimestre, embora as vendas de produtos petrolíferos tenham subido com o desconfinamento no país.

Fora do principal índice português, as ações do Benfica ganharam 4,17%, para 3,00 euros, num dia em que a negociação esteve temporariamente suspensa com o regulador a pedir a divulgação de informações sobre a estrutura acionista da SAD encarnada. José António dos Santos terá mais de 20% da sociedade e um acordo para vender a sua posição a um investidor americano, que já confirmou o interesse.

Lisboa acompanhou as principais praças europeias, onde os ganhos situaram-se entre 0,40% e 1,00%. O Stoxx 600 somou 0,73%, para 461,00 pontos.

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AHRESP propõe ao Governo dez medidas para salvar restauração e alojamento

Medidas propostas ao Governo são "essenciais para que as empresas consigam sobreviver até se iniciar a retoma da atividade económica", diz a AHRESP.

Numa altura de novas restrições para os restaurantes e alojamentos turísticos, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) apresentou ao Governo um conjunto de dez medidas para salvar as empresas deste setor. Trata-se de uma “derradeira tentativa” de salvar estes empresários, numa altura em que “as perspetivas de recuperação para o verão [estão] em baixa”.

“Mais de um ano depois do início da crise pandémica (…) e com as perspetivas de recuperação para o verão em baixa, a AHRESP tem vindo a defender, de forma reiterada, a necessidade urgente para que mais e melhores apoios cheguem urgentemente às empresas“, refere a associação, em comunicado enviado esta segunda-feira, sublinhando o que Ana Jacinto referiu há dias, em entrevista ao ECO.

Referindo que a situação atual dos restaurantes e alojamentos turísticos é ainda pior do que o estimado inicialmente, a AHRESP cita os dados do relatório “Combate à Fraude e Evasão Fiscais e Aduaneiras 2020”, que aponta para quebras de 41% nas empresas destes setores, equivalente a uma perda de mais de 6,5 mil milhões de euros. “Os apoios são fundamentais e urgentes para garantir a sobrevivência das empresas”, lê-se.

Assim, a associação apresentou ao Governo um conjunto de dez medidas que considera “essenciais para que as empresas consigam sobreviver até se iniciar a retoma da atividade económica”. São elas:

  • Com certificados digitais e testes, restrições devem ser levantadas;
  • Mais medidas de incentivo ao consumo;
  • Reforço do programa Apoiar.PT;
  • Planos de amortização de longo prazo;
  • Conversão de 20% a fundo perdido das linhas COVID;
  • Aplicação temporária da taxa reduzida de IVA;
  • Moratórias fiscais e contributivas;
  • Novo programa do lay-off simplificado;
  • Mecanismos de contratação controlada e de valorização das profissões;
  • Plano integrado para incremento de competências.

“Só com medidas robustas, ágeis e céleres, é que será possível alcançar o equilíbrio entre economia e saúde, que nunca foi verdadeiramente conseguido desde o início da crise pandémica”, remata a associação.

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Maiores de 23 anos já podem agendar vacina contra Covid-19

Arrancou esta segunda-feira o auto-agendamento para os portugueses com idade igual ou superior a 23 anos. Esta plataforma permite escolher a data, bem como o local onde pretendem ser vacinados.

Já abriu o auto-agendamento da vacinação contra a Covid-19 para os portugueses com idade igual ou superior a 23 anos. Esta ferramenta, que tem vindo a estar disponível por faixas etárias por ordem decrescente, permite escolher a data, bem como o local onde os utentes pretendem ser inoculados com a vacinados.

Esta indicação já consta na página do Governo dedicada à Covid-19. O alargamento vai permitir que as pessoas entre os 23 e os 25 anos, inclusive, possam também agendar a vacina contra a Covid-19, já que até então esta plataforma estava apenas disponível para os utentes com idade igual ou superior a 25 anos.

A partir desta segunda-feira, os utentes entre os 23 e os 25 anos, inclusive, também já podem agendar a vacina contra a Covid-19Fonte: Portal do Governo dedicado à Covid-19

Foi a 4 de julho que arrancou a vacinação dos maiores de 18 anos, por ordem decrescente, e numa fase inicial por agendamento central. Este alargamento acontece numa altura em que se estão a acelerar os esforços de vacinação, tendo em conta a rápida disseminação da variante Delta, considerada 60% mais contagiosa que o coronavírus detetado em 2019 em Whuan, na China.

Nesse sentido, e dado os sucessivos recordes batidos nos últimos dias no que toca ao ritmo de vacinação, Portugal atingiu na sexta-feira passada a meta de ter 70% da população adulta vacinada contra a Covid-19. Trata-se, portanto, de uma antecipação, dado que o compromisso estava estipulado para o final do verão. “Este marco está em linha com o anúncio de hoje [sábado] da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, de que a União Europeia (UE) atinge, este fim de semana, o seu objetivo de ter doses suficientes para vacinar 70% da sua população adulta”, lê-se no comunicado enviado pelo gabinete da ministra da Saúde, Marta Temido.

A meta dos 85%, apontando como a que permite a imunidade de grupo à luz das novas variantes do vírus, pode ser alcançada em “meados de setembro”, de acordo com as estimativas mais recentes apontadas pela task force. A plataforma de agendamento, que foi lançada a 23 de abril, permite que as pessoas possam escolher o local em que pretendem ser vacinadas. Além disso, podem também escolher as datas que lhes são sugeridas e, caso não exista vaga, optar por ficarem na lista de espera ou escolherem outro ponto de vacinação.

Em Portugal, há já mais de 5,7 milhões de portugueses vacinados com pelo menos uma dose da vacina (o que representa 56% da população), dos quais mais de 3,7 milhões de cidadãos já completaram o processo de vacinação (36% da população), de acordo com o último relatório divulgado pela Direção-Geral da Saúde, na terça-feira passada.

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Crise dos chips reduz em quase um terço a produção de automóveis em Portugal

A produção automóvel em Portugal caiu 29,5% em junho deste ano, face ao mês homólogo, mas a queda é ainda maior quando comparado com junho de 2019.

A crise de chips, que está a afetar o mundo inteiro, também está a ter consequências em Portugal. A produção automóvel caiu 29,5% em junho, face ao mês homólogo, revelou a Associação Automóvel de Portugal (ACAP). Reduziu-se em quase um terço face ao ano passado, sendo que a queda é ainda maior (43,6%) quando comparada com junho de 2019, antes da pandemia.

Em junho de 2021, foram produzidos em Portugal 16.170 veículos automóveis, menos 29,5% face ao mesmo mês de 2020. Porém, a queda é mais acentuada (43,6%) quando se compara com junho de 2019, pois como relembra a ACAP, assim é possível “ter uma ideia mais exata do impacto da pandemia na produção automóvel”. De recordar que a pandemia se iniciou no final de 2019 e o primeiro caso foi confirmado em Portugal em março de 2020.

No entanto, “para o resultado negativo registado em junho terá contribuído essencialmente a atual crise no fornecimento de semicondutores [chips] que afeta a indústria automóvel a nível mundial”, indica a associação.

“Em termos acumulados, no primeiro semestre de 2021, saíram das fábricas instaladas em Portugal 152.267 veículos, ou seja, mais 29,8% do que nos primeiros seis meses de 2020, mas menos 17,3% do que em igual período de 2019″ revela ainda a ACAP.

São os ligeiros de passageiros que lideram em número total, tendo sido produzidos em Portugal mais de 11 mil destes veículos em junho (-35% face a junho de 2020) e mais de 122 mil no primeiro semestre do ano (+29% face ao primeiro semestre de 2020).

Apesar de os ligeiros de passageiros serem os mais produzidos, o destaque vai para o crescimento percentual dos veículos pesados. Foram produzidos 518 em junho, o que corresponde a mais 105% face ao mês homólogo e mais 89% quando comparado com junho de 2019. No total do primeiro semestre foram produzidos 2.180 veículos pesados, ou seja, mais 49,2% face ao primeiro semestre de 2020, mas ainda assim menos 24% face aos primeiros seis meses de 2019.

Segundo a ACAP, “a Europa continua a ser o mercado líder nas exportações dos veículos fabricados em território nacional – com 87,3% – com a Alemanha (15,8%), França (14,7%), Itália (13,6%), Espanha (12,0%) e Reino Unido (7,2%) no topo do ranking”.

Quanto à montagem de veículos pesados em Portugal, “em junho de 2021 foram montados 18 veículos
pesados, tendo representado um decréscimo de 83,6% face a igual mês do ano de 2020”. No primeiro semestre do ano foram montados 124 veículos pesados, uma queda de 70,8%. Destes 124, 35 (28,2%) foram exportados, todos eles para a Alemanha.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h16)

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Depois da suspensão, ações do Benfica disparam mais de 4%

  • ECO
  • 12 Julho 2021

Sessão atípica para a SAD do Benfica: negociação esteve suspensa de manhã, regulador dos mercados libertou suspensão após nova informação e títulos fecharam a valorizar mais de 4% em sessão animada.

A negociação de ações da SAD do Benfica esteve suspensa durante cerca de duas horas durante a manhã. O regulador dos mercados levantou a suspensão após nova informação ao mercado, e os títulos fecharam a disparar mais de 4% numa sessão mais animada do que habitualmente, recuperando das quedas registadas na semana passada.

As ações da SAD encarnada somaram 4,17% para 3,00 euros, numa sessão com maior intensidade do que geralmente acontece: foram trocados quase 20 mil papéis na sessão desta segunda-feira, seis vezes mais do que a média diária de 3.200 títulos dos últimos três meses.

Ações do Benfica ganham mais de 5% em bolsa

Foi uma sessão atípica para a SAD das águias. De manhã, o “conselho de Administração da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários deliberou (…) a suspensão da negociação das ações Sport Lisboa e Benfica – Futebol SAD, para a incorporação de informação”, revelou o regulador liderado por Gabriela Figueiredo Dias.

Entretanto, a suspensão já foi levantada esta suspensão, depois de a CMVM clarificar o mercado de que o acionista José António dos Santos pode ter já mais de 20% das ações da SAD do Benfica e que terá um acordo para vender a sua posição ao investidor americano John Textor — confirmado, posteriormente, pelo próprio. Eram 9h47 quando os títulos da SAD do Benfica voltaram a negociar, registando uma ligeira descida. Começaram, depois, a recuperar.

A decisão de suspender a negociação teve por base o facto de terem sido divulgados, nos últimos dias, “indícios de irregularidades diversas, suscetíveis de afetar a Sport Lisboa e Benfica – Futebol SAD, de impactar o seu governo societário e de criar opacidade sobre a composição da sua estrutura acionista”, referindo-se ao processo “Cartão Vermelho”.

A CMVM adiantou que “tem estado a proceder a averiguações no sentido de assegurar a disponibilização ao mercado de toda a informação relevante relativamente à governação e à estrutura acionista atual da Benfica SAD“, sendo esse pedido de esclarecimentos adicionais “a Luis Filipe Vieira, José António dos Santos, John Textor, José Guilherme, Quinta de Jugais e ao Sport Lisboa e Benfica”.

Esta averiguação acontece depois de, na semana passada, terem sido registados avanços na operação “Cartão Vermelho” levaram à detenção de Luís Filipe Vieira, na semana passada, numa investigação que envolve negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros, com prejuízos para o Estado e algumas sociedades, em que estão indiciados de “crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento”.

Entretanto, Vieira foi colocado em prisão domiciliária, até prestar a caução de três milhões de euros. O dirigente desportivo suspendeu as funções enquanto presidente do Benfica, que foram assumidas por Rui Costa.

(Notícia atualizada às 16h52 com valores de fecho)

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Estas são as “meme stocks” que mais valorizaram este ano

Muitas ações têm sido apelidadas de "meme stocks" este ano, mas há duas que se destacam por apresentarem valorizações percentuais de quatro dígitos na primeira metade de 2021.

A pandemia afundou as bolsas em março de 2020. Ninguém diria que, no final do ano, a recuperação seria expressiva. Os ativos de risco entraram no novo ano a desafiarem as leis da física e algumas ações subiram sem parar, apesar de o coronavírus continuar a prejudicar gravemente a economia mundial.

Se não contarmos com o mercado das criptomoedas, que também renovou sucessivos máximos históricos, uma das características mais marcantes deste bull market tem sido, sem dúvida, a emergência das chamadas meme stocks — ações muito apreciadas pelos pequenos investidores.

Concertados em fóruns na internet (entre os quais o famigerado r/WallStreetBets, no Reddit), milhões de anónimos ocuparam o tempo livre a negociarem opções, um arriscado instrumento financeiro que dá exposição a um ativo sem a necessidade de o deter. Deste modo, deram gás a ações de empresas escolhidas de forma arbitrária, ignorando todos os fundamentais.

GameStop: +1.037%

Fonte: Investing.com

Não é possível falar de meme stocks sem falar da GameStop. Trata-se de uma cadeia de lojas físicas de videojogos que esteve perto da falência com a chegada da Covid-19.

A GameStop não foi a meme stock original — essa foi a Hertz, uma empresa de aluguer de automóveis que já não está na bolsa –, mas tem sido a aposta recorrente dos pequenos investidores.

Entre 31 de dezembro de 2020 e 30 de junho de 2021 (primeiro semestre do ano), os títulos da “GME” valorizaram 1.036,62%: de 18,84 a 214,14 dólares.

AMC: +2.574%

Fonte: Investing.com

Mais surpreendente do que a GameStop foi a valorização da cadeia de cinemas AMC, outra empresa que esteve em dificuldades por causa das restrições para controlar a Covid-19.

É certo que o levantar de algumas restrições está a ajudar a empresa nesta fase de retoma. Mas é difícil de explicar a lógica por detrás da subida estratosférica de 2.573,58% das ações da AMC no primeiro semestre.

Um título comprado a 31 de dezembro teria custado em torno de 2,12 dólares. No final da sessão de 30 de junho, o mesmo título valia 56,68 dólares.

BB, CLOV, SPCE…

A “GME” e a “AMC” foram as duas meme stocks de referência que mais valorizaram no primeiro semestre de 2021. Mas, alargando o espetro e alterando o período de análise, é possível encontrar outros disparos dignos de nota.

  • Lembra-se dos telemóveis BlackBerry? Entre 6 de janeiro e 27 de janeiro, a empresa (ticker: “BB”) viu as suas ações dispararem mais de 274%.
  • Entre 19 de maio e 8 de junho, as ações da Clover Health Investments (ticker: “CLOV”) valorizaram 223,83%. A empresa opera no setor dos seguros médicos nos EUA.
  • Na reta final de 2019, a empresa de turismo espacial Virgin Galactic entrou na bolsa e assumiu o mesmo ticker do veículo financeiro usado na operação: “SPCE”. Entre 4 de janeiro e 11 de fevereiro, as ações mais do que duplicaram, valorizando 155,97%.

Quais são os hotéis mais caros do país? Quem são as personalidades mais influentes no TikTok? E os gestores mais bem pagos da nossa bolsa? De segunda a sexta-feira, todos os dias há um ranking para ver aqui no ECO.

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Encarregado de dados da CML acusa Medina de o exonerar por causa das eleições

  • ECO
  • 12 Julho 2021

Exonerado por Fernando Medina na sequência do "russiagate", o encarregado de proteção de dados da Câmara de Lisboa considera que a decisão do autarca teve motivação política.

Luís Feliciano, o encarregado de proteção de dados (DPO) da Câmara Municipal de Lisboa (CML) que foi exonerado por Fernando Medina, depois do caso da partilha de dados pessoais de ativistas russos (conhecido vulgarmente por “russiagate”), acredita que a decisão teve motivações políticas.

Num comunicado enviado ao Expresso (acesso condicionado), Feliciano explica que só teve conhecimento de que dados pessoais de manifestantes eram transferidos para as embaixadas visadas depois da queixa dos referidos ativistas russos, porque o Gabinete de Apoio à Presidência, responsável pelo envio, nunca terá comunicado essa prática à sua equipa. “Nem na fase de diagnóstico realizada em 2018 [por altura da entrada em vigor do Regulamento Geral de Proteção de Dados], com o apoio de uma empresa externa, nem posteriormente”, afirma.

“Creio ser evidente que esta atuação, com uma equipa bastante reduzida e nas condições que foram criadas pela Edilidade, não justifica a destituição do DPO”, atira Luís Feliciano, que acrescenta: “Só se compreenderá esta destituição em face do atual contexto político e pré-eleitoral, sendo minha convicção que, tanto as averiguações em curso pela CNPD [Comissão Nacional de Proteção de Dados] como a auditoria externa anunciada pela CML, revelarão a adequação dos meus procedimentos e o cumprimento rigoroso das minhas funções.”

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Wall Street em alta, mas Virgin Galactic afunda 10%

A Virgin Galactic foi ao espaço, mas vê agora um recuo de 10% no valor das ações. Ainda assim, o Nasdaq e o S&P 500 atingem novos máximos.

Wall Street iniciou a semana com dois dos três principais índices a registarem novos recordes. Os investidores estão à espera do início da época de resultados do segundo trimestre e de vários dados económicos. Mas o destaque vai para a Virgin Galactic, que, apesar de ter concluído com sucesso o primeiro voo ao espaço, as ações não levantaram voo no início da sessão.

Os investidores estão a preparar-se para a época de resultados, que arranca no início desta semana com a divulgação de números por parte dos grandes bancos estadunidenses: JPMorgan Chase, Goldman Sachs e Bank of America. Na pré-abertura do mercado, as cotadas da banca caíam entre 0,5% e 0,6%, tendo agravado as perdas para entre 0,8% e 1,1%.

No geral o S&P 500, índice financeiro, sobe 0,07%, para 4.372,41 pontos, um novo máximo, continuando a sucessão de recordes da semana anterior. Já o Dow Jones caiu na abertura da sessão, registando perdas de 0,19% para 34.802,82 pontos.

Já o índice tecnológico Nasdaq também bateu novo recorde no início da sessão, avançando 0,29%, para 14.744,76 pontos.

A ajudar ao novo recorde encontra-se, em parte, a Tesla, que valoriza mais de 2,3%. Também as grandes empresas de tecnologia estão a puxar pelo Nasdaq, com a Amazon a avançar 0,74%, a Alphabet (dona da Google) 0,27% e o Facebook 0,11%.

Destaque ainda para a Virgin Galactic, mas por maus motivos. Depois de ter estado a negociar com ganhos antes da abertura das bolsas, devido ao sucesso do primeiro voo de teste tripulado para o espaço, no qual também participou o fundador Richard Branson, a empresa de turismo espacial está agora a cair 10%, depois de ter anunciado um plano para a vender quase 500 milhões de dólares em ações próprias.

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Foram dadas um milhão de vacinas contra a Covid-19 em apenas semana

A vacinação contra a Covid-19 está a acelerar e só na última semana foram administradas um milhão de vacinas em Portugal Continental, revelou fonte oficial da task force esta segunda-feira.

Foram administradas um milhão de vacinas em Portugal Continental na última semana, fasquia que supera as 850 mil estimadas, revelou fonte oficial da task force.

Na semana de 5 a 11 de julho, foram administradas um milhão de vacinas contra a Covid-19 aos residentes em Portugal continental, um resultado que superou a estimativa inicial de 850 mil inoculações”, revelou fonte oficial da task force, em comunicado.

Neste contexto, a task force enaltece o marco, referindo que o aumento do ritmo de vacinação se deveu à “grande disponibilidade de vacinas” e à “decisão de antecipar para oito semanas o intervalo entre doses da vacina da AstraZeneca”.

Face à rápida disseminação da variante Delta, a entidade liderada por Henrique Gouveia e Melo decidiu acelerar o processo de vacinação contra a Covid-19. Assim, a task force agradece o “esforço adicional feito para reforçar a segurança de todos“, rematando com um agradecimento especial ” à entrega de todos os envolvidos neste complexo processo”.

Portugal atingiu na sexta-feira passada a meta de ter 70% da população adulta vacinada contra a Covid-19. Trata-se, portanto, de uma antecipação dado que o compromisso estava estipulado para o final do verão. Já a meta dos 85%, apontada como a que permite a imunidade de grupo à luz das novas variantes do vírus, pode ser alcançada em “meados de setembro”, de acordo com as estimativas mais recentes apontadas pela task force.

Em Portugal, há já mais de 5,7 milhões de portugueses vacinados com pelo menos uma dose da vacina (o que representa 56% da população), dos quais mais de 3,7 milhões de cidadãos já completaram o processo de vacinação (36% da população), de acordo com o último relatório divulgado pela Direção-Geral da Saúde, na terça-feira passada.

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JM em silêncio sobre potencial compra de cadeia de super na Colômbia

Imprensa colombiana dá como certa negociações entre a Jerónimo Martins e a cadeia de hard discount Justo & Bueno, em processo de reestruturação.

A Jerónimo Martins estará em negociações para a compra da cadeia Justo & Bueno na Colômbia, mercado onde o grupo português está presente com a cadeia de supermercados Ara. O retalhista alimentar não comenta uma eventual operação.

“O Grupo não comenta potenciais operações de M&A (fusões e aquisições)”, reagiu fonte oficial do grupo Jerónimo Martins ao ECO, mas na imprensa local a negociação entre o retalhista alimentar português para a compra/fusão com a Justo & Bueno é dada como certa, num momento em que a cadeia de hard discount colombiana atravessa um processo de reorganização empresarial, com vista à proteção dos colaboradores, credores e parceiros, face à difícil conjuntura colocada pelo impacto da pandemia.

A Justo & Bueno – um dos principais operadores do país no retalho alimentar de hard discount – tem 1.300 lojas na Colômbia em 310 municípios, operando ainda cerca de 100 espaços no Panamá e outros 30 no Chile, depois da compra da rede Erbi no início do ano passado.

A presença em outros mercados da Justo & Bueno é, de resto, apontada na imprensa local como sendo uma dos atrativos para a Jerónimo Martins avançar numa eventual aquisição.

As duas empresas não comentam esta informação. “Por questões de confidencialidade não podemos revelar informação”, disse fonte oficial da Justo & Bueno citada pela publicação de economia Portafolio, embora reconhecendo que as alternativas para a empresa passam pela reestruturação,” pela capitalização até à venda total ou parcial da empresa com vários candidatos.”

Na Colômbia desde 2013, a Jerónimo Martins tem atuado neste mercado latino-americano através da cadeia Ara, onde detinha até ao final do ano passado 663 lojas.

Até março, a Ara tinha registado 237 milhões de euros de vendas (+0,6%), tendo reforçado a rede de lojas com 26 novos espaços. Na Colômbia o grupo português investiu 12 milhões de euros, de um total de 78 milhões investidos até março nos três mercados onde a Jerónimo Martins atua.

Neste ano, o grupo conta investir cerca de 700 milhões de euros – dos quais 60% serão absorvidos pela operação na Polónia – prevendo a adição de 100 nova localizações à rede de lojas Ara, na Colômbia.

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Cinemas perderam dois terços de receitas no 1.º semestre deste ano face a 2020

  • Lusa
  • 12 Julho 2021

As salas portuguesas de cinema registaram menos dois terços de espectadores e de receitas durante o primeiro semestre deste ano face ao mesmo período de 2020, de acordo com dados do ICA.

As salas portuguesas de cinema registaram menos dois terços de espetadores e de receitas durante o primeiro semestre deste ano face ao mesmo período de 2020, revelou esta segunda-feira o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

De 01 de janeiro a 30 de junho deste ano, os cinemas portugueses tiveram “um decréscimo acentuado de receita bruta e do número de espetadores, de 64,7% e de 65,7%, respetivamente”, face ao período homólogo de 2020, com um total de 4,9 milhões de euros recebidos pelas 881.262 entradas registadas nas salas.

O ICA destaca, no entanto, “o crescimento destes indicadores, desde a abertura das salas de cinema”, em abril, depois do encerramento verificado durante o segundo período de confinamento para conter a Covid-19, de 15 de janeiro a 18 de abril deste ano.

Este facto faz com que o maior volume de receitas e de audiência em sala se tenha verificado sobretudo em maio e junho, numa tendência de subida, com 319.448 espetadores e 1,8 milhões de euros de bilheteira, de 01 a 31 de maio, e com perto de 475 mil espetadores, e cerca de 2,7 milhões de euros de bilheteira, de 01 a 30 de junho.

Os dados acumulados do primeiro semestre deste ano continuam, no entanto, a revelar uma quebra acentuada em relação ao mesmo período do ano passado, quando o número de espetadores se aproximava dos 2,6 milhões e as receitas de bilheteira rondavam os 13,9 milhões de euros, beneficiando do movimento dos dois primeiros meses e meio, anteriores à declaração da pandemia da Covid-19 e ao confinamento que levou a zero a atividade nos meses de abril e maio.

Este ano, até ao final de junho, o filme mais visto pelos portugueses nos cinemas foi “Velocidade Furiosa 9”, de Justin Lin, com 118.224 espectadores, acumulados em apenas uma semana, desde a estreia, em 24 de junho, até ao final do mês.

Seguiam-se “The Conjuring 3: A Obra do Diabo”, de Michael Chaves, com 75.330 espetadores, desde a estreia, a 03 de junho, e “Cruella”, de Craig Gillespie, com 62.978 espetadores, estreado em 27 de maio.

O premiado “Nomadland – Sobreviver na América”, de Chloe Zhao, que liderava o ‘ranking’ no mês passado, desceu para a quarta posição, com 55.666 espetadores, no final de junho, contra os 51.229 que somava em maio.

O filme português mais visto, até ao final de junho, foi “Prazer, camaradas!”, de José Filipe Costa, estreado em 27 de maio, com 2.521 espetadores, seguido de “Listen”, de Ana Rocha de Sousa, cuja estreia já tinha acontecido em outubro de 2020, com um total de 1.147 espetadores este ano.

Em terceiro lugar, no ranking nacional, está “O Movimento das Coisas”, de Manuela Serra, estreado em 17 de junho, que, na segunda quinzena do mês, mobilizou 1.053 espetadores. O documentário, concluído em 1985 e premiado na altura em festivais como o de Mannheim, na Alemanha, só agora chegou às salas portuguesas de cinema.

Durante o primeiro semestre, as exibidoras, na generalidade, acusaram quebras em redor e acima dos 50%, tanto nas receitas como em espetadores, com exceção da Medeia Filmes, que gere o cinema Nimas (Lisboa), e da Nitrato Filmes, que gere o cinema Trindade (Porto), cujas perdas se situaram entre os 30% e os 40%, face ao período homólogo de 2020.

No âmbito da distribuição cinematográfica, NOS Lusomundo, Cinemundo e Big Picture 2 continuam a responder por 87,7% do mercado, num universo em que opera mais de uma dezena de empresas.

Os filmes destas três distribuidoras representam cerca de 4,3 milhões de euros do total de 4,9 milhões de receitas do primeiro semestre, sendo 3,1 milhões de euros da NOS Lusomundo.

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