Nos lança tarifário para smartwatch. Custa 4,99 euros por mês

A operadora Nos vai lançar esta sexta-feira um novo tarifário especialmente desenhado a pensar nos relógios inteligentes. Usa o eSIM para dispensar os cartões físicos.

A Nos NOS 0,26% vai lançar um tarifário para smartwatches com base no cartão virtual eSIM. Trata-se de uma tecnologia que a empresa adotou em abril e que dispensa os cartões SIM físicos.

O tarifário, que estará disponível a partir desta sexta-feira, vai permitir aceder à internet no relógio, com um plafond de 500 MB de dados móveis e de 50 minutos de chamadas e SMS gratuitos. Nesta fase de lançamento, a mensalidade tem um custo “promocional” de 4,99 euros, anunciou a empresa.

O débito da mensalidade pode ser feito via carregamento ou fatura, sendo que a operadora está a lançar esta nova oferta comercial em parceria com a Samsung. “A Nos lança o primeiro tarifário para smartwatch do mercado português e coloca à venda um dos modelos mais recentes da Samsung: o Galaxy Watch 4G com eSIM”, aponta, em comunicado.

“Este novo tarifário funciona com um número de telemóvel próprio, que pode ser ativado com o eSIM da Nos ou num cartão SIM físico, caso o cliente já tenha um modelo de smartwatch com slot para cartão”, explica a empresa liderada por Miguel Almeida.

“Com este novo número e plano de dados para conectividade autónoma, é possível ter o smartwatch sempre ligado à rede móvel, com benefícios óbvios nas situações em que o smartphone pode ficar por casa, como por exemplo nas atividades desportivas outdoor“, conclui a empresa.

Com esta oferta inovadora no mercado, a Nos espera atrair o nicho de mercado dos wearables, ao mesmo tempo que se junta à Samsung numa ação que pode impulsionar as vendas do relógio Galaxy Watch.

O eSIM é uma tecnologia que dispensa os cartões físicos e tem sido adotada pelas fabricantes de equipamentos porque permite eliminar este componente dos aparelhos. É o caso da Apple, que disponibiliza suporte ao eSIM nos novos iPhones, o que permite ter dois números de telefone com apenas um cartão físico inserido no equipamento.

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Meo substitui a Nos na gestão da rede informática do SNS

A Altice Portugal, através da Meo, venceu um concurso público para ficar a cargo da rede informática do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A Meo, detida pela Altice Portugal, venceu o concurso público para a manutenção da rede que liga as diversas instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS). O contrato terá a duração de dois anos e permitirá à Meo substituir o atual prestador, que é a concorrente Nos.

“A PT Empresas, marca da Altice Portugal para o segmento empresarial, conquista a Rede Informática da Saúde (RIS) 2020, via concurso público”, anunciou a empresa liderada por Alexandre Fonseca, num comunicado. Segundo a empresa, a RIS é “uma componente fulcral do ecossistema de informação da saúde” e opera “24 horas por dia, todos os dias do ano”.

Entre os serviços que vão ter de ser garantidos pela Meo está a manutenção de uma “rede privada e exclusiva” para as entidades ligadas ao Ministério da Saúde e, “especialmente, para as unidades funcionais nos cuidados de saúde primários”. A Altice Portugal garante que a rede tem em conta a cibersegurança, com “melhorias relevantes” face à rede atual.

A Meo terá ainda de proporcionar uma “cobertura de acesso de Wi-Fi à internet para todos os utentes que visitem as entidades do SNS e do Ministério da Saúde, assegurando acesso livre e de qualidade a serviços digitais cedidos na internet nestas entidades de saúde”. Outro aspeto é o fornecimento de “uma gama personalizada de serviços de comunicações de voz fixa e móvel, tanto para as entidades dos cuidados de saúde primários, como para as entidades hospitalares”.

“A nova RIS 2020 revela uma infraestrutura mais resiliente e com capacidades internas que garantem uma mais eficaz monitorização, possibilitando um melhor controlo e análise do tráfego e, esta forma, uma melhor segurança de toda a informação que circula” na rede, conclui a empresa.

A Altice Portugal prepara-se, assim, para ter sob sua responsabilidade mais uma infraestrutura crítica do Estado, um contrato público que é ganho poucas semanas depois de o Estado ter chegado a um acordo para comprar à Altice a totalidade do capital da SIRESP S.A., a empresa que detém a rede de comunicações de emergência do Estado. A Altice e a Motorola, no entanto, vão continuar a ter sob sua alçada a manutenção dessa rede.

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Fibroglobal responde às acusações da NOS. Diz que cumpre a lei

  • ECO
  • 21 Junho 2019

Miguel Almeida, CEO da NOS, acusou Fibroglobal de atuar à margem da lei. "Tais declarações não têm qualquer correspondência com a realidade", responde a Fibroglobal.

A Fibroglobal não gostou das declarações de Miguel Almeida, presidente da NOS, que em declarações, por escrito, ao ECO, acusou a empresa de obter “benefício exclusivo” na utilização das redes de nova geração nas regiões Centro e Açores. Recusou ainda estar a funcionar à margem das regras, como acusou Miguel Almeida.

Tais declarações visam ofender o bom nome e reputação da Fibroglobal“, responde o conselho de administração da empresa em comunicado à imprensa, manifestando “estranheza” pelo facto de Miguel Almeida ter mencionado “ainda que de forma sub-reptícia” a Fibroglobal, a gestora das redes de nova geração nas regiões Centro e Açores, “no âmbito de uma notícia que nada tem a ver” com a sua atividade.

Acrescenta que “tais declarações não têm qualquer correspondência com a realidade, sendo completamente falso que as redes de nova geração na região Centro e Açores estejam a funcionar à margem das regras e princípios estabelecidos”. “Pelo contrário, a Fibroglobal sempre cumpriu e procura cumprir as regras e princípios que regem a sua atividade”, referiu a empresa.

Na mensagem por escrito, em jeito de resposta à Altice, Miguel Almeida afirmou que, por ocasião dos incêndios de Pedrógão Grande, e “os danos na rede móvel da NOS foram de imediato reparados, não tendo nunca a rede móvel da Nos deixado de funcionar”. Mais: “Não é responsabilidade da NOS fazer cumprir a lei, nomeadamente no diz respeito à utilização das chamadas RNG rurais, que como é sabido, na região Centro e Açores continuam a funcionar à margem das regras e princípios estabelecidos e em benefício exclusivo da política comercial de um operador“.

“Sublinha-se a forma velada ou mesmo insidiosa através da qual se tenta associar esta empresa a outros operadores ou situações menos claras”, nota a Fibroglobal. “É importante reafirmar que esta empresa sempre se pautou por um comportamento ético e transparente, algo que ainda recentemente ficou confirmado pelas notícias vindas a público sobre uma investigação de uma autoridade nacional que não terá encontrado sinais de quaisquer situações menos claras”, frisou ainda.

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Nos quer estar “à frente do pelotão” na corrida ao 5G

  • Lusa
  • 12 Junho 2019

A operadora liderada por Miguel Almeida estará "garantidamente à frente do pelotão" na corrida ao 5G, a quinta geração de rede móvel. Mas não se conhecem datas para o leilão das frequências.

O administrador da Nos NOS 0,26% com o pelouro da tecnologia e informação (CTIO), Jorge Graça, disse à Lusa que a operadora de telecomunicações tem “ambição” e estará “garantidamente à frente do pelotão” do 5G em Portugal.

“Estamos no caminho de nos capacitarmos tecnologicamente para entregar aquilo que o 5G [quinta geração móvel] exige, é uma tecnologia móvel, mas exige uma transformação muito grande”, afirmou o CTIO (chief technology and information officer). “Existe um caminho gigantesco no qual temos vindo a trabalhar nos últimos dois anos”, que passa por “transformar toda a nossa rede de forma a conseguir efetivamente entregar o 5G com a performance que se pretende”, acrescentou Jorge Graça.

Por isso, “estamos muito confiantes, temos como ambição ser líderes do 5G”, quer em “‘performance'”, quer em “disponibilização do serviço”, sublinhou o administrador da Nos, no dia em que a operadora de telecomunicações marca presença no congresso 5G World, em Londres. “Estaremos garantidamente à frente do pelotão do 5G”, sublinhou o gestor.

Sobre a presença da Nos na conferência 5G World, em Londres, Jorge Graça destacou que este ano o evento tem “um particular interesse” e destaca-se dos demais porque vai apresentar casos “concretos” do impacto da tecnologia para os consumidores. Neste evento “já vemos o 5G entregar de forma concreta aquilo que a tecnologia, no seu sentido mais lato, vinha a prometer”, salientou, manifestando “orgulho” por a Nos participar e partilhar alguns dos projetos que está a trabalhar.

A Nos assume o compromisso de “estar no pelotão da frente” do 5G, embora se desconheça até ao momento o processo de como serão atribuídas as licenças de 5G em Portugal. Da parte da Nos, referiu Jorge Graça, está tudo em andamento para o advento da tecnologia, que vai permitir uma maior velocidade da transmissão de dados e conectividade, o que irá impulsionar, por exemplo, os veículos autónomos.

Com o 5G, os operadores vão deixar de ser “meros prestadores de conectividade” e passar a ser parceiros de transformação das empresas. “Queremos claramente trabalhar de forma mais próxima com as empresas portuguesas nessa lógica de transformação”, afirmou Jorge Graça, referindo que o 5G é um desafio tecnológico, mas também um “desafio gigante” na forma como as operadoras se posicionam junto das empresas.

As potencialidades do 5G trazem grandes desafios à indústria pela forma como vão revolucionar o mercado. “Há uma expectativa por parte da indústria de que irá existir um standard fechado no final do ano”, disse. Este standard tem de ser definido entre os fabricantes de chips, os fornecedores de equipamentos de telecomunicações e os operadores.

Questionado sobre se tinha alguma preocupação, no sentido lato, no que respeita à questão do 5G, Jorge Graça afirmou: “A nossa preocupação prende-se com tudo aquilo que faz disrupção naquilo que se quer num ecossistema colaborativo, que tem sido aquilo que tem pautado a indústria mundial das telecomunicações”. Ou seja, tudo o que interfira com aquilo que era “uma coexistência saudável da economia livre” poderá ter impacto com o setor.

Por exemplo, o processo que envolve a chinesa Huawei, que foi banida pelos Estados Unidos por alegada espionagem, terá reflexos na indústria, nomeadamente com o 5G.

A 8 de março, na conferência de imprensa de apresentação de resultados da Nos, o presidente da operadora, Miguel Almeida, tinha afirmado que uma eventual decisão da Europa no sentido de não permitir o desenvolvimento do 5G com base nas redes Huawei levaria a um “atraso de pelo menos dois anos” nesta matéria.

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Nos testa “regularmente” os equipamentos e confia na Huawei

  • Lusa
  • 21 Maio 2019

A operadora Nos garante que faz "regularmente" testes aos aparelhos da Huawei e não tem razões para desconfiar da empresa chinesa. Huawei é parceira da Nos no 5G.

A diretora de comunicação corporativa da Nos NOS 0,26% , Isabel Borga, afirmou que a Huawei é um dos “parceiros tecnológicos” da operadora portuguesa, escusando-se a comentar as notícias que envolvem a fabricante chinesa. A empresa garante ainda que testa periodicamente os equipamentos da Huawei e não tem razão para suspeitar de que não sejam seguros.

“A Huawei é um dos nossos parceiros tecnológicos e não vamos comentar” o tema, afirmou a responsável, que falava aos jornalistas na FIL, em Lisboa, no âmbito de uma demonstração em 5G (quinta geração móvel), em tempo real, que materializa a condução remota de veículos, simulando uma situação de segurança e emergência.

Os Estados Unidos têm pressionado a Europa a não fazer parcerias com a Huawei, no âmbito do 5G, alegando espionagem e questões de segurança. No passado dia 15 de maio, Trump declarou emergência nacional para proibir as empresas norte-americanas, entre as quais a Google, de fazer negócios com entidades que alegadamente tentam espiar Washington, ou usar os seus equipamentos de telecomunicações, num ataque claro contra a Huawei.

“Fazemos regularmente testes” e “não há nenhum indício” de falhas de segurança na rede da Huawei, adiantou Isabel Borga, remetendo qualquer posição da Nos para as declarações feitas pelo presidente executivo da operadora, Miguel Almeida, na apresentação de resultados de 08 de março.

A Nos adiantou ainda que os parceiros tecnológicos 5G ainda não estão fechados, já que aguardam decisão do regulador Anacom sobre a atribuição de licenças.

Também o administrador da Nos Manuel Ramalho Eanes remeteu para as declarações feitas pelo presidente executivo. Na altura, Miguel Almeida disse que não tinha detetado “qualquer evidência que exista problemas de segurança” nas redes da empresa chinesa Huawei”.

“A Nos rege-se e cumpre escrupulosamente as leis portuguesas, europeias e recomendações nacionais. Não creio que estejamos ao abrigo da legislação norte-americana”, afirmou, em março, Miguel Almeida, salientando que o não desenvolvimento das redes 5G da Huawei levará a um atraso da Europa nesta matéria.

Ainda falta libertar faixas do 5G

A demonstração do 5G feita esta terça-feira pela Nos teve como parceira a Huawei.

“Estamos a testar com os parceiros atuais”, que são a Huawei e a Nokia, disse aos jornalistas Luís Santo, responsável pelo programa 5G da Nos. O 5G é uma tecnologia “cinco vezes mais rápida” do que a atual, vai permitir uma maior “interatividade” e “densidade”, acrescentou.

Questionado sobre quando é que haverá um teste real com veículos autónomos, Luís Santo afirmou: “Quando tivermos espetro”. De acordo com Isabel Borga, tal acontecerá “muito em breve”.

Relativamente à primeira cidade portuguesa ligada em 5G, a diretora de comunicação corporativa disse que a NOS não tem decisão tomada ainda. “Temos uma parceria com Matosinhos, uma cidade zona livre tecnológica”, acrescentou, mas nada está fechado.

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Nos lucra 42,5 milhões de euros no trimestre. Receitas estabilizam

A Nos aumentou o lucro trimestral em 21,5%, para 42,5 milhões de euros. Quebra no negócio do cinema levou à estabilização das receitas da empresa.

A Nos fechou o primeiro trimestre com lucros de 42,5 milhões de euros, um crescimento de 21,5% face ao mesmo período de 2018. O resultado foi alcançado num contexto de estabilização das receitas e de melhoria do cash flow operacional da companhia.

Neste período, o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) subiu 2,1%, para 160,7 milhões de euros. O crescimento deste indicador foi, sobretudo, sustentado pelo aumento do EBITDA do negócio das telecomunicações da Nos.

A empresa destaca o resultado positivo “apesar do contexto bastante desafiante”, sobretudo para o negócio do cinema. “As receitas no negócio de audiovisuais e cinema registaram uma quebra de 5% para 25,8 milhões de euros, motivada essencialmente pela redução de blockbusters durante o período em análise”, justifica a Nos, em comunicado.

Ainda assim, as receitas de exploração estabilizaram em 385,3 milhões de euros, uma subida marginal de 0,6% face ao primeiro trimestre do ano passado. “As receitas no negócio de telecomunicações registaram um aumento de 1,1%, para 369,8 milhões de euros face ao exercício anterior, permitindo compensar a quebra verificada neste primeiro trimestre no negócio de audiovisuais e cinema”, explica a companhia.

Neste período, o número de serviços prestados pela Nos subiu em 116 mil, para 9.556 milhões de serviços. Foram registadas adições de clientes em todos os segmentos, desde o mobile à TV por subscrição. Este último segmento e a banda larga foram os que renderam mais clientes novos à empresa liderada por Miguel Almeida, ofuscando a quebra na venda de bilhetes de cinema.

A dívida líquida da operadora desceu para 1.003 milhões de euros, uma queda de 1,4% face ao final de março de 2018. Representa um rácio de dívida face ao EBITDA de 1,8 vezes.

Evolução das ações da Nos em Lisboa

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Canal Zap Viva, de Isabel dos Santos, a caminho da grelha da Nos

O canal angolano de entretenimento Zap Viva vai estrear a 11 de maio na grelha de TV da Nos. Isabel dos Santos inaugurou recentemente os estúdios da Zap em Luanda.

O canal angolano Zap Viva, da empresária Isabel dos Santos, está a caminho de Portugal. A partir de 11 de maio, este canal de entretenimento da rede Zap vai estar disponível em exclusivo na grelha da Nos NOS 0,26% , em alta definição, na posição 125, anunciou a operadora liderada por Miguel Almeida. A estreia será “marcada pela transmissão do espetáculo Team de Sonho III“, em direto do Campo Pequeno, Lisboa.

“Com o objetivo de reforçar a sua oferta de conteúdos de entretenimento internacional e promover uma maior proximidade, não só com a comunidade angolana residente em Portugal mas também com todos os portugueses que se interessam por Angola e pela sua cultura, música e desporto, a Nos lança o Zap Viva, o canal angolano líder de audiências”, informou a Nos, em comunicado.

Nos últimos dias, a empresária angolana tem virado os holofotes para este projeto, inaugurando os estúdios da Zap em Talatona, município da província de Luanda. “Hoje voltamos a fazer história em Angola. Trabalhar o que é nosso, com os nossos recursos, as nossas pessoas. Do sonho vem a conquista e com a nossa Zap Estúdios assim foi”, escreveu Isabel dos Santos no Instagram.

Isabel dos Santos anunciou o lançamento dos estúdios da Zap no Instagram.D.R.

“Quando sonhei em produzir os nossos próprios programas e partilhá-los com todos os angolanos, juntou-se uma grande equipa, que é mais uma família para falar verdade. Investimos em infraestrutura, em recursos, material, formação e conhecimento. E hoje inauguramos os estúdios da Zap em Talatona e assim levamos Angola ao mundo”, frisou a empresária.

A estreia do canal Zap Viva na grelha da Nos não é inocente. Apesar de ser maioritariamente controlada por Isabel dos Santos através da holding SOCIP, a operadora Nos conta com uma participação de 30% na operadora angolana.

Evolução das ações da Nos em Lisboa

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Nos aumenta lucros em 16% e propõe aumentar dividendos para 35 cêntimos. Receitas crescem “apesar da continuada queda dos preços”

A operadora liderada por Miguel Almeida apresentou um crescimento de 15,8% nos resultados líquidos. Apesar da queda dos preços, as receitas ascenderam a 1.576 milhões de euros.

A Nos aumentou os lucros. A empresa liderada por Miguel Almeida registou um crescimento de mais de 15% nos resultados líquidos, num ano em que as receitas ascenderam a mais de 1.500 milhões de euros e por isso propõe pagar um dividendo de 35 cêntimos por ação. Houve um incremento, “apesar da continuada queda dos preços” num “mercado que atingiu a sua maturidade”.

O resultado consolidado líquido atingiu 141,4 milhões, um crescimento de 15,8% face aos 122,1 milhões alcançados em 2017. “O EBITDA consolidado apresentou uma variação positiva de 2,8%, para 591,8 milhões de euros, com a margem EBITDA a atingir 37,5%, mais 0,6 pp que em 2017″, nota a Nos.

As “receitas cresceram, neste período, 1,1%, face a 2017, atingindo 1.576 milhões de euros“, refere a empresa, salientando este feito num “num mercado que atingiu a sua maturidade”. Miguel Almeida destaca o crescimento das “suas receitas, apesar da continuada queda dos preços e melhorando os seus resultados, fruto do processo de digitalização das suas operações que leva a melhorias de eficiência”.

AS perspetivas operacionais e financeiras levaram o Conselho de Administração a aprovar uma proposta de dividendo ordinário de 35 cêntimos de euro por ação, que representa um acréscimo de 16,7% face ao dividendo pago no ano anterior. A proposta deve agora ser votada em assembleia geral de acionistas.

“Sendo a Nos a única empresa portuguesa a atuar no setor das comunicações, estes resultados são o testemunho da qualidade e dedicação de todos os nossos colaboradores”, diz o CEO da Nos, rematando que o sucesso da empresa de telecomunicações “a eles se deve”.

Mais clientes, alguns “muito importantes”

Miguel Almeida agradece aos colaboradores, especialmente pela capacidade de continuarem a fazer crescer a “base de clientes e a incrementar o número serviços” comercializados. Estes serviços aumentaram “2,1% ou 193 mil, contando com 9,605 milhões de serviços prestados no final de 2018”.

A Nos nota “um aumento do número de clientes de TV por subscrição atingindo 1,623 milhões. “O número de serviços de televisão através de acesso fixo aumentou 2,5% para 1,325 milhões”, diz.

Em termos de serviços móveis houve um crescimento de 2,3% para 4,779 milhões, já na “internet fixa de banda larga e nos serviços de voz fixa, registou igualmente crescimentos de 4,2% e de 1,3%, respetivamente”. Conta com 1,389 e 1,781 milhões de clientes, respetivamente.

A Nos destaca o crescimento entre os clientes empresariais. “Nos serviços empresariais, a Nos continua a conquistar clientes muito importantes no segmento corporate, quer no setor público quer no setor privado. O número de serviços empresariais atingiu 1,507 milhões, face aos 1,459 verificados no final de 2017″, nota.

Investimento estável. Dívida também

Este crescimento do negócio aconteceu num ano em que a Nos continuou a investir centenas de milhões de euros. “O investimento (CAPEX total) manteve-se ao nível do ano anterior atingindo 375,7 milhões de euros“, refere a empresa, salientando que este dinheiro foi gasto no sentido de “melhorar e levar as suas redes de nova geração a todo o país”.

Mesmo com mais investimento, tendo em conta o crescimento dos resultados, a dívida da Nos manteve-se reduzida. “No final do período em análise, a dívida financeira líquida situou-se nos 1.066 milhões de euros“, valor que compara com os 1.085 milhões um ano antes. Esta dívida representa “1,8x o EBITDA, um rácio conservador face às congéneres do setor”, remata.

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Nos já não é líder de mercado no triple play. Foi ultrapassada pela Meo

A Meo e a Vodafone ganharam clientes no primeiro semestre do ano. Mas, nesse período, a Nos deixou de ser líder de mercado dos pacotes "triple play".

A Nos NOS 0,26% já não é líder de mercado nas ofertas convergentes em triple play (“3P”, ou seja, televisão, internet e telefone, por exemplo). A quota de subscritores da operadora ao nível dos pacotes de telecomunicações encolheu no primeiro semestre do ano, num período em que a Meo ganhou mais vantagem sobre a concorrente Nos e a quota da Vodafone cresceu ao mesmo ritmo da quota da Meo, revela um relatório publicado esta segunda-feira pela Anacom. Já a quota da Nowo também encolheu na primeira metade do ano, sem contar ainda com o efeito da exclusividade da Liga dos Campeões.

“Durante o primeiro semestre de 2018, a Meo ultrapassou a Nos no 3P”, lê-se no relatório semestral do regulador, que analisa as quotas de subscritores das operadoras que oferecem serviços em pacote — as chamadas ofertas convergentes. Concretamente, no que toca ao triple play, a quota de subscritores da Meo fixou-se em 34,5%, enquanto a da Nos se cifrou em 34%.

Analisando as ofertas de forma detalhada, a Meo consegue assim o feito de liderar o mercado das ofertas convergentes em todas as modalidades. “No primeiro semestre de 2018, o nível de concentração aumentou. (…) De acordo com a informação disponível, e atendendo à quota de subscritores, a Meo liderava em todos os tipos de oferta”, sublinha a Anacom no mesmo relatório. Foi, neste período, “o prestador que captou mais subscritores em termos líquidos”, conseguindo 111 mil novos clientes.

Quotas de subscritores de serviços em pacote, por modalidade

Fonte: AnacomFonte: Anacom

Meo e Vodafone “roubam” mercado à Nos

No geral, tendo em conta todas as modalidades (do “2P” ao “5P”), a Meo e a Vodafone “roubaram” quota de mercado à Nos durante o primeiro semestre. As duas operadoras melhoraram as respetivas quotas de subscritores de serviços prestados em pacote, enquanto a quota da Nos encolheu no mesmo período, quando comparada com o período homólogo.

Neste período, a Meo distanciou-se da concorrente Nos e viu a quota de mercado melhorar 0,9 pontos percentuais em termos homólogos, tendo fechado o mês de junho com uma quota de subscritores de ofertas em pacote de 40,5%. Em contrapartida, a quota de mercado da Nos encolheu 1,4 pontos percentuais face ao mesmo semestre de 2017, para 37,7%.

A quota de mercado da Vodafone também cresceu ao mesmo ritmo da quota da Meo: os clientes de ofertas em pacote da operadora liderada por Miguel Almeida aumentaram 0,9 pontos percentuais em termos homólogos, com a empresa a registar uma quota de mercado de 17,3%.

Já o grupo Apax, que detém a operadora Nowo, também perdeu clientes na primeira metade de 2018: a quota recuou 0,5 pontos percentuais, para 4,5%. Apesar de a Nowo estar na ribalta por ter a exclusividade da ElevenSports — é a única plataforma de TV por subscrição a transmitir os jogos da Liga dos Campeões –, os resultados deste primeiro semestre ainda não incorporam os efeitos que esta exclusividade poderá ter tido na adição de clientes para o portefólio da empresa presidida por Miguel Venâncio.

Quotas de subscritores de serviços prestados em pacote

Fonte: Anacom

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17 anos depois, Meo paga dívida de 27 milhões de euros à Nos

A Meo já pagou à Nos a dívida de 27,3 milhões de euros que ainda vem do tempo da TMN. Na mesma semana de julho, processou a Nos e exige 26,8 milhões por alegadas portabilidades irregulares.

A Meo teve de pagar 27,3 milhões de euros à Nos no início de julho, na sequência de um processo em tribunal que ainda vem do tempo da TMN. A decisão tornou-se efetiva em abril, depois de a Meo ter esgotado todas as formas de apresentar recurso nos tribunais, incluindo o Tribunal Constitucional. Encerrado este processo, agora é a vez de a Meo pedir 26,7 milhões de euros à operadora liderada por Miguel Almeida.

Há vários anos que ambas as operadoras estão envolvidas em litígios. Outrora chamadas TMN e Optimus, estas, que são as maiores empresas de telecomunicações do país, têm alguns processos que se arrastam há anos nos tribunais portugueses. Um deles conheceu um desfecho no mês passado, quando a Nos acabou por receber o pagamento de mais de 27 milhões de euros por parte da Meo, na sequência de um processo que teve início em 2001.

Há 17 anos, as duas empresas não chegaram a um acordo quanto a preço que tinham de cobrar uma à outra por receberem chamadas de clientes da outra empresa. O problema escalou à Anacom e à Justiça, com a PT Comunicações a recorrer a um suposto crédito de 12 milhões de euros que dizia ter para com a Optimus para compensar uma dívida. A Nos não reconheceu legitimidade nesta compensação unilateral e recorreu à Justiça para travar estas compensações e exigir o pagamento do montante, com juros.

O dossiê tramitou na Justiça, sempre em sentido desfavorável à Meo, ao ponto de a empresa recorrer ao Tribunal Constitucional, que também deu razão à Nos. Já sem forma de interpor recurso, a Meo viu-se obrigada a pagar 27,3 milhões de euros, um montante com juros de mora que “foi recebido a 3 de julho de 2018” pela Nos, de acordo com o relatório e contas da operadora relativo ao primeiro semestre.

Meo lança contra-ataque

O ponto final do processo da Nos contra a Meo coincide com o arranque de um outro. Na mesma semana em que a Nos recebeu o dinheiro da Meo, a operadora liderada por Alexandre Fonseca fez avançar um processo contra a Nos, em que exige o pagamento de uma indemnização de 26,8 milhões de euros.

A informação está patente no relatório divulgado esta semana pela Nos. “No início de julho de 2018, a Nos foi citada da instauração pela Meo de uma ação judicial relativa a compensações de portabilidade em que a Meo reclama da Nos o direito, a esse título, a aproximadamente 26,8 milhões de euros”, lê-se nas contas da operadora.

Segundo o documento, o processo dá seguimento a uma notificação judicial avulsa enviada pela Meo à Nos em julho de 2015. Mas, apesar de não dar mais detalhes, o Jornal Económico noticiou em meados de julho deste ano que, em causa, estarão 136.000 casos de alegadas portabilidades irregulares — isto é, de clientes da Meo que terão transitado irregularmente para o portefólio da Nos. Atualmente, segundo a Nos, “encontra-se a decorrer o prazo de contestação”, que vai terminar já em setembro.

Há um terceiro processo em curso

As portabilidades, através das quais um cliente pode mudar de prestador de serviço e levar com ele o mesmo número de telefone, é motivo para um terceiro processo citado no relatório e contas da Nos. Como o primeiro, opõe a Nos à Meo, com a empresa encabeçada por Miguel Almeida a exigir 22,4 milhões de euros à operadora da Altice, por “danos sofridos” decorrentes da “violação do Regulamento da Portabilidade”.

Concretamente, a Nos queixa-se “do avultado número de recusas injustificadas de pedidos de portabilidade pela Meo no período entre fevereiro de 2008 a fevereiro de 2011”. A Justiça já decretou uma “prova pericial de índole técnica”, que já foi realizada e que produziu um relatório já apresentado às partes envolvidas. Em simultâneo, foi solicitada pela Nos e aceite pelo tribunal uma “perícia económico-financeira” que “deverá estar terminada nos primeiros meses” deste segundo semestre.

Sobre este processo de 22,4 milhões de euros contra a Meo, a administração da Nos está confiante de que tem argumentos suficientemente convincentes para conquistar uma vitória. “É entendimento do Conselho de Administração, corroborado pelos advogados que acompanham o processo, de que existem, em termos substantivos, boas probabilidades de a Nos poder obter vencimento na ação”, sublinha a empresa.

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Nos já fez “proposta” à Eleven Sports para distribuição da Liga dos Campeões. Mas ainda não há acordo

  • Lusa
  • 23 Julho 2018

A Nos confirmou que fez uma "proposta comercial" aos britânicos da Eleven Sports para a transmissão de conteúdos desportivos, mas ainda não há novidades. A Eleven Sports tem os direitos da Champions.

O presidente executivo da Nos NOS 0,26% , Miguel Almeida, disse que ainda “não há novidades” sobre um acordo com a Eleven Sports para a distribuição de conteúdos desportivos, adiantando que a operadora de telecomunicações fez “uma proposta comercial”. A Eleven Sports tem os direitos de transmissão da Liga dos Campeões da UEFA, como também da dos campeonatos de Espanha (LaLiga) e França (Ligue 1), entre outros.

“Não chegámos a nenhum acordo com a Eleven, não há nada de novo nessa frente”, afirmou Miguel Almeida na conferência telefónica com analistas na sequência da divulgação dos resultados do primeiro semestre da Nos, esta segunda-feira. “Fizemos uma proposta comercial, o que vem em linha com o facto de estarmos obviamente interessados em distribuir” os conteúdos do canal, mas até ao momento não há novidades, acrescentou o gestor.

Relativamente à Sport TV, o administrador financeiro, José Pedro Pereira da Costa, adiantou que estão a “renegociar os contratos de distribuição, tal como os outros operadores” de televisão paga. O negócio de distribuição da Sport TV — que tem entre os seus acionistas a Nos, Vodafone e Altice — tem uma componente fixa e outra variável. “A componente fixa está relacionada com os custos da Sport TV”, adiantou o administrador financeiro, admitindo que a “perda relevante de conteúdos” poderá ser traduzida numa “redução da componente fixa” que a Sport TV “cobra aos operadores”.

O lucro da Nos subiu 9,2% nos primeiros seis meses do ano, face a igual período de 2017, para 78,9 milhões de euros, anunciou hoje a operadora de telecomunicações em comunicado ao mercado.

Evolução das ações da Nos na bolsa de Lisboa

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Nos lucra mais. Investimento acelera com o 5G

Os resultados líquidos aumentaram quase 10% nos primeiros seis meses do ano. Ascenderam a 80 milhões de euros, enquanto o investimento chegou perto dos 100 milhões à boleia do 5G.

A Nos conquistou mais clientes. As receitas cresceram, fazendo aumentar também os resultados líquidos. O crescimento dos lucros acelerou na segunda metade do semestre, levando-os para quase 80 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano. Neste período, a fatura com o investimento foi de quase 100 milhões.

Com a base de clientes a crescer, a operadora liderada por Miguel Almeida revela que o número serviços prestados voltou a aumentar. Cresceu “2,6% face ao período homólogo de 2017, contando com 9,499 milhões no final dos primeiros seis meses de 2018. Este aumento reflete o crescimento de 3,9% no móvel, para 4.728 milhões, 3,8% na banda larga fixa, 0,8% na voz fixa e 1,5% nos serviços fixos de televisão”.

As “receitas de exploração apresentaram um crescimento de 0,5% para 389,3 milhões de euros, com as receitas de telecomunicações a crescerem 1,8%, motivadas pelo crescimento de 2,6% do número de serviços”. Isto só no segundo trimestre, sendo que no acumulado da primeira metade do ano as receitas aumentaram em 0,6% para 772 milhões de euros. O EBITDA cifrou-se em 305 milhões, um aumento de 2,6%.

"Na rede móvel o esforço de investimento foi canalizado sobretudo para o reforço da sua infraestrutura preparando-a para o desígnio do 5G.”

Nos

Perante estes números, o resultado líquido consolidado atingiu 45,1 milhões de euros no segundo trimestre, representando uma evolução de 14,3% face ao período homólogo de 2017. No acumulado do ano, o crescimento foi, no entanto, menor: 9,2% para 78,9 milhões de euros, de acordo com o comunicado enviado à CMVM.

Mais investimento. Vem aí o 5G

“Este trimestre [o segundo trimestre do ano] fica marcado pelo reforço significativo de investimento em redes e tecnologia, de modo a preparar a empresa para os desafios futuros, quer do ponto de vista tecnológico quer de serviço”, refere a empresa liderada por Miguel Almeida.

“Na rede móvel o esforço de investimento foi canalizado sobretudo para o reforço da sua infraestrutura preparando-a para o desígnio do 5G”, refere a empresa, salientando que “na rede fixa, a Nos foi a primeira operadora a disponibilizar uma rede integralmente Gigabit”.

O investimento tecnológico aumentou para 51,7 milhões de euros, sendo o investimento total de 91,7 milhões de euros (um aumento de 7,3%), superior aos resultados líquidos obtidos no semestre. “No final do período em análise, a dívida financeira líquida situou-se nos 1.150 milhões de euros, mais 3,2% que no ano passado”, nota a empresa. É duas vezes o EBITDA, “um rácio bastante conservador face às congéneres do setor”, remata.

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