Pelo menos 20 autarcas vão tentar governar em minoria

  • ECO
  • 14 Novembro 2017

Das últimas eleições autárquicas saíram 32 autarcas sem maioria absoluta. Doze já conseguiram acordos de governação, os outros esperam conseguir governar sozinhos.

Mais de um mês após as eleições autárquicas, a maior parte das equipas estão formadas e os autarcas tomaram já posse. Ainda assim, dos 32 autarcas que não conseguiram atingir a maioria absoluta, 20 ainda não conseguiram uma acordo de governação para atingir essa meta.

As contas são do jornal Público, que esta terça-feira apresenta como exemplo Bernardino Soares eleito pela CDU para o distrito de Loures. Tomou posse e está a governar em minoria, pois manteve a sua promessa de não se unir ao PSD de André Ventura e recebeu um não redondo dos socialistas. “Responderam que quem ganha deve governar e é assim que vai ser. Não temos medo nem do exercício de competências nem da capacidade de negociação”, afirmou o autarca ao diário.

Ainda assim, Soares não teme, com a discussão do orçamento da autarquia a aproximar-se. “Não há dramatismo. Vamos analisar as propostas da oposição e conversar antes dos documentos formais. Vamos ouvir, ver no que podemos fazer cedências e procurar consensos”, concluiu o autarca. O mesmo acontece com os restantes.

Dos 20 que não conseguem estabelecer nenhum acordo, nove são do PS, cinco do PSD, três da CDU, dois independentes e um do CDS. Nos restantes 12 casos, por entre alianças mais prováveis e ouras mais improváveis, o mais comum é ver PS com PSD ou PSD/CDS e só depois PS com as esquerdas. Mas é em Portalegre que os dois opostos se unem, com independentes, CDU e PSD a constituir a maior “geringonça”.

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Uso de dados móveis no verão ajudam a potenciar receitas da Vodafone

  • Lusa
  • 14 Novembro 2017

A Vodafone Portugal revelou, em comunicado, que as receitas totais subiram 4,2% no primeiro semestre fiscal terminado em setembro para os 513 milhões de euros.

As receitas totais da Vodafone Portugal subiram 4,2% no primeiro semestre fiscal terminado em setembro, face a igual período do ano passado, para 513 milhões de euros, anunciou esta terça-feira a operadora de telecomunicações.

Em igual período, as receitas de serviços progrediram 5,7% até final de setembro, para 482 milhões de euros.

“Durante o primeiro semestre (de abril a setembro), a Vodafone Portugal prossegue a aceleração do ritmo de crescimento das receitas de serviços, o principal indicador de negócio que completa dois anos com sinal positivo”, refere a Vodafone Portugal, em comunicado.

No segundo trimestre terminado em setembro, as receitas totais subiram 3,9%, para 266,9 milhões de euros, em termos homólogos, e as de serviços cresceram 6,1%, para 250 milhões de euros. “O desempenho do último trimestre (de julho a setembro) reflete a estabilidade do segmento móvel, impulsionado pela sazonalidade associada ao período de verão e pelo incremento na utilização de dados móveis, bem como pelo forte dinamismo do segmento fixo”, prossegue a operadora liderada por Mário Vaz.

A Vodafone Portugal salienta que o negócio fixo “regista uma vez mais um forte crescimento, com a base de clientes a aumentar 15,2%” em termos anuais, ultrapassando os 629 mil.

“Esta evolução mostra o sucesso, num ambiente de plena convergência, da estratégia de investimento e de diversificação do negócio”, acrescenta, salientando que na televisão por subscrição a operadora “é o operador que mais cresce há 15 trimestres consecutivos, de acordo com os últimos dados disponibilizados pela Anacom [Autoridade Nacional de Comunicações] relativos a junho deste ano”.

No segmento móvel, “o destaque recai no acrescido peso dos clientes 4G [quarta geração móvel] que, no final do trimestre em análise, cresceu 43,6%” em termos anuais, “para 1,55 milhões”. O número total de clientes móveis fixou-se nos 4,7 milhões de euros, sendo que o desempenho desta área “beneficia dos meses de verão, em que as subscrições móveis são sazonalmente mais elevadas”.

A Vodafone Portugal refere que a utilização dos dados móveis acelerou 70,9% em termos anuais, impulsionado pela “forte penetração” dos ‘smartphones’ [telemóveis inteligentes], que atinge 68,5% de equipamentos.

Os resultados do primeiro semestre “mostram o sucesso da estratégia da Vodafone de enfoque no cliente e na qualidade de serviço”, refere o presidente executivo da Vodafone Portugal, Mário Vaz, citado no comunicado. “Nos últimos quatro anos aumentámos a nossa rede de fibra de última geração em cerca de sete vezes, atingindo hoje 2,7 milhões de casas e empresas, ao longo de mais de 40 mil quilómetros, o suficiente para uma volta completa da circunferência da Terra”, salientou.

Nos últimos quatro anos aumentámos a nossa rede de fibra de última geração em cerca de sete vezes, atingindo hoje 2,7 milhões de casas e empresas, ao longo de mais de 40 mil quilómetros, o suficiente para uma volta completa da circunferência da Terra.

Mário Vaz

CEO da Vodafone Portugal

“Mas não queremos ficar por aqui e o acordo recente [com a NOS] garante que a Vodafone irá chegar a quatro milhões de casas e empresas, multiplicando assim por dez vezes a capilaridade da sua rede de fibra de última geração”, concluiu Mário Vaz.

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Oi regista lucro de 56,8 milhões de euros no Brasil, no terceiro trimestre

  • Lusa
  • 14 Novembro 2017

No terceiro trimestre deste ano, a Oi acumulou, 56, 8 milhões de euros em lucro, só no Brasil. Desvalorização do dólar face a real e cortes os custos justificam evolução.

A operadora de telecomunicações Oi atingiu um lucro de 217,5 milhões de reais (56,8 milhões de euros) no Brasil no terceiro trimestre deste ano, primeiro resultado positivo registado no país da empresa desde igual período de 2015.

Num balanço divulgado na noite de segunda-feira, a Oi informou que incluindo as operações internacionais, obteve um lucro de oito milhões de reais (dois milhões de euros) no mesmo período.

Segundo a empresa, os resultados positivos decorrem do corte de custos de 337 milhões de reais (88 milhões de euros) no trimestre e de 1,5 mil milhões de reais (390 milhões de euros) nos nove primeiros meses do ano. Outro fator determinante foi a desvalorização do dólar face a moeda brasileira.

Já o EBITDA (sigla em inglês para denominar o lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) da Oi somou 1,6 mil milhões de reais (420 milhões de euros) no terceiro trimestre, um aumento de 4,1% em relação ao mesmo período de 2016.

“Nos nove meses acumulados do ano, o total de investimentos atingiu 3,8 mil milhões de reais (993 milhões de euros), com crescimento de 11,6% em relação ao mesmo período de 2016″, destacou a empresa no balanço.

A dívida consolidada da Oi somou 51,8 mil milhões de reais (13,5 mil milhões de euros), redução de 0,2% no trimestre e elevação de 7,3% na comparação com 2016.

A operadora brasileira acrescentou que desde que iniciou um processo de recuperação judicial, em junho do ano passado, as suas operações geraram 2,6 mil milhões de reais (680 milhões de euros) em caixa.

Sobre o processo de recuperação judicial, a Oi informou no balanço que “mantém evolução no processo de Recuperação Judicial e segue negociando com os credores buscando a melhor proposta de plano de recuperação judicial, para ser submetida à aprovação na Assembleia Geral de Credores no dia 7 de dezembro”.

A Bratel, subsidiária da portuguesa Pharol, é acionista minoritária de referência com 22% das ações da Oi.

A operadora de telecomunicações brasileira entrou com um pedido de recuperação judicial por não conseguir negociar as dívidas, que na época somavam 65 mil milhões de reais (17,1 mil milhões de euros na cotação de hoje).

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Ganhos tímidos em Lisboa para terminar com pior ciclo em três semanas

Após fechar em baixa nas últimas quatro sessões, a bolsa nacional arranca em terreno positivo, com BCP, REN e EDP em grande plano. Lá por fora o sentimento também é favorável.

A bolsa de Lisboa abriu com ganhos tímidos esta terça-feira, isto depois de ter registado o pior ciclo em três semanas ao fechar em baixa por quatro sessões consecutivas. Ajudam o BCP, REN e a EDP, no dia em que são revelados os números do PIB nacional.

O principal índice português, o PSI-20, abriu a subir ligeiros 0,04% para 5.260,40 pontos, isto no dia em os investidores vão estar atentos à divulgação da estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) para a evolução da economia no terceiro trimestre do ano. Os economistas antecipam que o crescimento económico tenha abrandado face ao trimestre anterior.

No plano empresarial, destaque para as ações do BCP, REN e EDP. O banco liderado por Nuno Amado apresentou esta segunda-feira um lucro de 133 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, após prejuízos de 250 milhões no mesmo período de 2016 — as ações valorizam 1,19% para 0,2553 euros.

Na REN, depois de anunciar o preço do aumento de capital, as ações estiveram ontem sob pressão, mas estão agora a recuperar fôlego: avançam 0,43% para 2,59 euros. A gestora da rede elétrica vai vender as novas ações a 1,877 euros, colocando o preço teórico da ação após o aumento de capital de 250 milhões nos 2,5 euros.

Por fim, na EDP, António Mexia adiantou ao Jornal de Negócios que a elétrica vai entrar no Peru e está a analisar uma eventual entrada no mercado colombiano. As ações da cotada têm-se apresentado em baixo de forma nas últimas semanas, mas estão hoje em alta de 0,3% para 2,97 euros.

No total, apenas quatro cotadas nacionais estão a travar maiores ganhos em Lisboa, numa sessão que está a ser francamente positiva na Europa. A bolsa de Paris evidencia-se com uma subida de 0,4%, enquanto Frankfurt, Milão, Londres e Madrid tentam acompanhar o ritmo com ganhos menos acentuados.

“Apesar do recuo de ontem, continuamos a acreditar que existe uma probabilidade bastante razoável de se assistir, a curto prazo, a uma subida generalizada das yields soberanas europeias”, dizem os analistas do BPI. “Neste contexto, de referir que hoje Mario Draghi irá estar presente num importante fórum organizado pelo BCE (…). As palavras de Draghi poderão ser um catalisador para os mercados da dívida e assim poderão ditar a tendência das yields durante o dia de hoje”, referem.

"Apesar do recuo de ontem, continuamos a acreditar que existe uma probabilidade bastante razoável de se assistir, a curto prazo, a uma subida generalizada das yields soberanas europeias. Neste contexto, de referir que hoje Mario Draghi irá estar presente num importante fórum organizado pelo BCE (…). As palavras de Draghi poderão ser um catalisador para os mercados da dívida e assim poderão ditar a tendência das yields durante o dia de hoje.”

Analistas do BPI

Diário de Bolsa

(Notícia atualizada às 8h26)

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Botton, Relvas e Oxy investem 18 milhões em nova fábrica de louça em Aveiro

  • ECO
  • 14 Novembro 2017

Mesa Ceramics junta acionistas da Logoplaste com a Oxy Capital num investimento de 18 milhões de euros. Quase 200 empregos serão criados, em Aveiro.

A indústria portuguesa da cerâmica vai contar, já no próximo ano, com um novo operador nacional. A Mesa Ceramics terá uma vocação totalmente voltada para as exportações e só nos primeiros oito meses de atividade prevê faturar quatro milhões de euros. A unidade fabril já está em construção no Eco Parque de Estarreja, em Aveiro (a obra deverá ficar concluída em março de 2018).

“Na análise do mercado internacional de cerâmica de mesa, identificámos a oportunidade de fabrico em Portugal para fornecimento de retalhistas internacionais de grande dimensão a preços globalmente competitivos”, assinala o líder executivo e acionista da empresa António Serra Rendas, no Negócios.

A Mesa Ceramics criará 180 postos de trabalho e terá uma capacidade produtiva de 12 milhões de peças (pratos, tigelas e canecas) em grés por ano. O objetivo é que todos esses produtos sejam exportados para a Europa e Estados Unidos. “No ano de cruzeiro (2019) prevemos atingir vendas de dez milhões de euros”, acrescenta Rendas.

O novo operador nacional exigiu um investimento de 18 milhões de euros. Destes, quase nove milhões de euros (8,8 milhões de euros) foram atribuídos à Mesa Ceramics pelo programa Compete (o programa operacional comunitário que financia as empresas).

Da estrutura acionista da empresa que ficará sedeada em Aveiro fazem parte, além de Rendas, José Ortigão Ramos (antigo CFO da multinacional produtora de embalagens e vasilhas plásticas, a Logoplaste), Filipe de Botton e Alexandre Relvas (ambos acionistas da mesma multinacional), e a Oxy Capital (sociedade gestora de fundos de private equity, que participa na Mesa Ceramics através do Fundo Revitalizar Centro, projeto que conta com fundos comunitários e dos principais bancos portugueses).

A unidade fabril da Mesa Ceramics contará, ainda, com sistemas tecnológicos ecológicos. Por exemplo, a iluminação será feita com aparelhos de LED, permitindo significativamente o consumo energético.

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Dívida pública reforça almofada do fundo da Segurança Social

  • ECO
  • 14 Novembro 2017

Com juros portugueses a bater mínimos, o fundo de reserva da Segurança Social vai ver a sua carteira de ativos valorizar-se em mais de dois mil milhões de euros por causa da aposta em dívida pública.

O fundo de reserva da Segurança Social deverá chegar ao final do próximo ano com uma carteira avaliada em mais de 16 mil milhões de euros, representando um saldo de dois mil milhões face a 2016. Esta valorização tem sobretudo a ver com aposta em dívida pública, depois de Vítor Gaspar, antigo ministro das Finanças, ter decidido investir fundos da Segurança Social em obrigações portuguesas para aliviar os efeitos da crise.

A carteira do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) chegará ao final deste ano com uma avaliação acima dos 15 mil milhões tendo em conta a rentabilidade e o peso da dívida pública no total dos ativos detidos pelo fundo, conta o Jornal de Negócios (acesso pago).

No próximo ano, este montante salta para um patamar bem acima dos 16 mil milhões, um reforço da posição financeira do fundo que é explicado pela valorização dos títulos de dívida pública nos últimos anos. Com os juros portugueses a bater mínimos, o valor das Obrigações do Tesouro valorizam e, consequentemente, engordam a carteira de ativos de um investidor, neste caso do fundo de reserva da Segurança Social.

Ainda assim, com cerca de 70% da carteira aplicada em títulos soberanos, o efeito positivo da descida das yields nos mercados tende a esgotar-se de forma gradual, o que condiciona por sua vez potenciais valorizações da carteira no futuro.

Por outro lado, há medidas previstas no Orçamento do Estado que dão também um contributo importante para o reforço do fundo, como a contribuição dos lucros das empresas (através do IRC) para financiar a Segurança Social.

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EDP avança para o Peru e analisa Colômbia

  • ECO
  • 14 Novembro 2017

A EDP contabiliza mais um mercado na América Latina, através da construção e concessão de uma barragem hídrica. Para Mexia, a expansão pode chegar à Colômbia.

A EDP ganhou a concessão para a construção e exploração de uma barragem hídrica no Peru, através da Hydro Global, uma parceria 50/50 com a China Three Gorges (CTG). A elétrica nacional avança assim para um novo mercado na América Latina. Mas poderá não fica por aqui.

O negócio é avançado esta terça-feira pelo Jornal de Negócios e totaliza 500 milhões de dólares de investimento. A barragem vai ser construída de raiz no rio San Gaban, na região de Puno e terá uma capacidade de 206 MW, o suficiente para fornecer cerca de 400 mil casas. A construção vai ficar a cargo da CWE, uma empresa do grupo chinês, com o contrato de concessão a durar 30 anos.

Para António Mexia, entrevistado pelo mesmo jornal, “o mercado peruano apresenta características que respeitam os critérios de investimento da EDP em termos de crescimento de mercado, estabilidade regulatória, contratos de longo prazo e mitigação do risco cambial.” Para além do Peru e do Brasil, país onde a EDP está já bem consolidada, o presidente executivo da elétrica aponta a Colômbia como “um exemplo” de país que está no radar.

“A EDP continuará a analisar oportunidades noutros mercados na América Latina que apresentem os critérios de investimento exigidos pelo grupo”, avança Mexia.” A Colômbia poderá ser um exemplo.”

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Famílias portuguesas preveem gastar menos este Natal

  • Lusa
  • 14 Novembro 2017

Os portugueses planeiam gastar, em média, 338 euros este Natal. É menos do que no ano anterior. Mais de metade do dinheiro é para presentes, revela um estudo da Deloitte.

Os portugueses preveem gastar 338 euros este Natal, repartidos entre presentes (53%), alimentação e bebidas (34%) e eventos sociais (13%), uma redução de 21 euros face a igual período de 2016, segundo um estudo da Deloitte.

“O principal destaque nesta edição é a evolução muito favorável das expectativas dos consumidores portugueses em relação à sua situação económica e poder de compra, pela primeira vez, desde que o estudo é realizado, Portugal é mais otimista de todos os países analisados e aquele onde se observou a maior evolução face ao ano passado”, refere, em comunicado, o parceiro associado de retalho e produtos da Deloitte, Pedro Miguel Silva.

De acordo com o “Estudo de Natal 2017”, entre 2009 e 2014, registou-se um decréscimo superior a 50%, no consumo dos portugueses, estimado para a época natalícia, de 620 para 270 euros por agregado. Entre 2015 e 2016, começou a registar-se uma tendência crescente. No período de referência, 39% dos inquiridos, a nível nacional, avaliam a situação atual da economia como “positiva” e 20% avaliam o estado atual como “negativo”. Já, em 2016, 15% avaliou a situação económica como “positiva” e 49% como “negativa”.

“Relativamente ao estado futuro da economia, a maioria dos países europeus, incluindo Portugal, tem uma expectativa de evolução igualmente positiva, com apenas a Grécia a apresentar um saldo desfavorável nas respostas dadas”, lê-se no estudo. Portugal lidera este indicador com 32% dos inquiridos a revelar uma expectativa “positiva”, face aos 4% verificados em 2016.

No que se refere ao Orçamento do Estado para 2018, dois terços dos portugueses inquiridos consideram que terá um impacto “positivo” ou “neutro” no seu comportamento de compra.

O estudo revela ainda que a perceção geral dos países inquiridos face à evolução do seu poder de compra “tem-se mantido, relativamente, estável desde 2009, com um saldo entre respostas que tem variado entre os 20 e 30 pontos negativos”. Em 2017, a média europeia foi de -20%, o valor mais alto registado desde 2011. Entre os inquiridos, Portugal é o único país que sente que o seu poder de compra evoluiu, favoravelmente, face ao ano anterior. “O saldo entre respostas positivas e negativas é, este ano, de +2%, o que representa uma subida de 25 pontos percentuais, face a 2016″, conclui a Deloitte.

O “Estudo de Natal 2017” abrangeu dez países e foi desenvolvido com base numa amostra representativa de consumidores europeus, num total de 8.154 inquiridos, dos quais 762 portugueses, durante o mês de outubro de 2017.

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Poupa Energia permite comparar tarifas da luz e do gás e mudar de fornecedor

  • Lusa
  • 14 Novembro 2017

O portal Poupa Energia, gerido pela ADENE, dá aos consumidores informação sobre 200 tarifários de eletricidade e de gás natural disponíveis no mercado liberalizado e permite fazer a pré-adesão.

As famílias têm a partir desta terça-feira um novo simulador com as ofertas tarifárias dos 23 comercializadores de eletricidade e de gás natural disponíveis no mercado, através do endereço poupaenergia.pt, que permite contratualizar a proposta pretendida.

O portal Poupa Energia, gerido pela ADENE- Agência para a Energia, dá aos consumidores informação disponível sobre os cerca de 200 tarifários de eletricidade e de gás natural disponíveis no mercado liberalizado e permite fazer a pré-adesão, isto é, preencher o formulário de adesão a um novo fornecedor (que depois enviará o contrato para a morada indicada para a formalização do mesmo).

Este simulador dispõe de duas versões: a simples – em que os consumidores têm apenas que indicar o número de pessoas que compõem o agregado familiar, o tipo de utilização, o ano de construção do edifício e o tipo de pagamento pretendido bem como o tipo de fatura (eletrónica ou em papel) – e a avançada, em que o simulador requer mais detalhe sobre os equipamentos utilizados e dados sobre os consumos, o que obriga o consumidor a estar na posse das faturas.

Nas duas versões, o consumidor obtém as diferentes propostas tarifárias de eletricidade, de gás natural ou combinadas, hierarquizadas por valor da poupança, que aparece quantificada. Neste caso, o consumidor obtém também a comparação com o que pagaria caso se mantivesse no mercado regulado.

Em declarações aos jornalistas, o presidente da ADENE, João Paulo Girbal, afirmou que o objetivo do Poupa Energia é conseguir captar cerca de 10% das mudanças realizadas durante um ano, isto é, entre 100 a 150 milhões de mudanças anuais. “Temos uma situação de mercado desequilibrada e este portal vai trazer equilíbrio”, declarou o responsável, referindo que o portal trará mais transparência ao mercado de energia.

Temos uma situação de mercado desequilibrada e este portal vai trazer equilíbrio.

João Paulo Girbal

Presidente da ADENE

O portal Poupa Energia, cujo lançamento chegou a ser anunciado para o verão, disponibiliza ainda informação sobre eficiência energética, perguntas frequentes e esclarecimentos e dúvidas, e de três em três meses terá novas funcionalidades, acrescentou o responsável, admitindo vir a prestar serviços às empresas, como forma de aumentar as receitas da agência.

“Neste momento, o portal não tem receitas. Está tudo a sair do orçamento da ADENE”, disse João paulo Girbal, realçando que “não terá qualquer custo para os consumidores”.

Associado ao portal, a ADENE disponibiliza um centro de atendimento telefónico, entre as 9H00 e as 18H00.

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5 coisas que vão marcar o dia

O INE divulga, esta terça-feira, os dados relativos à evolução do PIB no terceiro trimestre deste ano. No Reino Unido, arranca uma discussão de dois dias sobre a legislação do Brexit.

Esta terça-feira é dia de conhecer a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) nacional no terceiro trimestre, que, este ano, tem vindo a superar todas as expectativas. Ainda no campo das estatísticas, o Banco de Portugal divulga dados sobre a concessão de crédito e a Agência Internacional de Energia publica o relatório mensal do mercado do petróleo. Lá fora, os deputados britânicos discutem a legislação do Brexit e os governadores dos maiores bancos centrais junta-se no mesmo palco, em Frankfurt, para discutir política monetária.

INE divulga contas nacionais

O Instituto Nacional de Estatística divulga, esta manhã, a primeira estimativa rápida relativa à evolução do PIB no terceiro trimestre. No segundo trimestre, o PIB nacional cresceu 3%, o maior aumento verificado em 17 anos, impulsionado pela procura interna e pela aceleração do investimento. A evolução do PIB será determinante, entre outros aspetos, para definir qual será o aumento das pensões já a partir de janeiro. O Governo está a contar com um aumento do PIB, no mínimo, de 2,44% no terceiro trimestre, para que todas as pensões sejam aumentadas.

Banco de Portugal publica estatísticas do crédito

O Banco de Portugal divulga novos dados relativos à concessão de crédito no terceiro trimestre. Em agosto, as famílias portuguesas pediram mais de 1.200 milhões de euros de crédito à banca, o equivalente a 37% do montante total de crédito concedido. O banco central revela ainda dados sobre o incumprimento do crédito. No final do primeiro semestre deste ano, o número de famílias em situação de incumprimento tinha atingido um mínimo histórico: ao todo, havia cerca de 563 mil famílias em falha com o pagamento dos seus créditos, o valor mais baixo desde março de 2009.

Deputados britânicos discutem Brexit

A Câmara dos Comuns inicia, esta terça-feira, uma discussão da legislação do Brexit, que já tem data marcada para o dia 29 de março de 2019. Os deputados britânicos vão apresentar dezenas de propostas de alteração ao documento que visa fazer duas grandes alterações: a renúncia à Lei das Comunidades Europeias, de 1972, que tornou o Reino Unido membro das Comunidades Europeias, e a transferência da legislação comunitária para a legislação britânica. A discussão inicia-se às 12h00 e só termina na quarta-feira.

AIE lança previsões para o petróleo

A Agência Internacional de Energia divulga o relatório mensal sobre o mercado petrolífero. A agência tem apontado para um aumento da procura mundial da matéria-prima, bem como para um aumento do preço do barril, ainda que modesto. Isto numa altura em que o petróleo tem vindo a renovar máximos nos últimos dias, estando cada vez mais perto dos 65 dólares por barril, perante as perspetivas de prolongamento dos cortes de produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Draghi, Yellen, Carney e Kuroda partilham o palco em Frankfurt

Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), Janet Yellen, presidente da Reserva Federal norte-americana, Mark Carney, governador do Banco de Inglaterra, e Haruhiko Kuroda, governador do Banco do Japão, vão sentar-se no mesmo palco para discutir política monetária, numa altura em que os bancos centrais se preparam para retirar, gradualmente, os estímulos às economias. Os responsáveis estarão em Frankfurt a participar numa conferência do BCE sobre os “desafios da comunicação para uma política mais eficaz”.

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PSD propõe nove medidas no Orçamento do Estado para 2018 para apoiar empresas

O PSD vai apresentar alterações ao OE2018 nas áreas em que acha que a proposta do Governo falha. Uma das ideias passa por reduzir o IRC para as micro e pequenas empresas exportadoras.

A discussão do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) será um dos últimos momentos da atual presidência de Pedro Passos Coelho. Numa altura de transição, o PSD vai, ainda assim, apresentar propostas de alteração ao documento do Governo. Segundo uma proposta preliminar a que o ECO teve acesso, os social-democratas têm nove sugestões para apoiar as empresas. Durante esta terça-feira o partido vai anunciar mais propostas para a Segurança Social, coesão territorial e para “corrigir os erros grosseiros” do OE2018.

Depois de o Governo ter apresentado a sua proposta do OE2018, o PSD tinha deixado um aviso: não ia ao “leilão orçamental”. “Vamos apresentar apenas propostas que respondam às nossas preocupações de futuro”, tinha dito Maria Luís Albuquerque. Dias depois, nas jornadas parlamentares, Passos Coelho referiu que as propostas do PSD iam dar “atenção prioritária às empresas”. “Até eu ceder o meu lugar ao que vier a seguir a mim, não é o PSD que suporta este Governo nem os seus orçamentos errados”, rematou, anunciando que o partido vai votar contra a proposta.

Contudo, tal como no ano passado, vai apresentar propostas de alteração ao Orçamento depois de, no primeiro ano de geringonça, não ter apresentado nenhuma alteração. Anteriormente, o partido já tinha anunciado que iria fazer uma proposta que revogasse as alterações que o Executivo quer aplicar no regime simplificado dos recibos verdes. Agora as alterações têm como foco as empresas.

Na área das exportações, destaca-se uma proposta que pretende beneficiar as empresas com perfil exportador. O PSD quer alargar a aplicação da taxa reduzida de IRC às micro e pequenas empresas (volume de negócios até dois milhões de euros), cujo volume de exportações superior a 50% do volume de negócios.

Existem mais propostas para as pequenas e médias empresas. O PSD quer que o Governo desenvolva com a CMVM fichas de mercado para este tipo de empresas. A ideia é facilitar a avaliação feita pelos investidores privados. O grupo parlamentar propõe também a criação de “instrumentos de promoção da emissão conjunta de obrigações por parte de grupos/carteiras de pequenas e médias empresas, estabelecendo simultaneamente uma diversificação do risco e a responsabilidade devedora comum”.

Além disso, uma das principais preocupações das propostas está relacionada com as fusões de empresas de menor dimensão. Os social-democratas argumentam que é “importante eliminar as barreiras existentes ao aumento da escala das empresas” dado que esse processo tem um “impacto positivo em termos de produtividade e de competitividade no médio e longo prazo”. O PSD quer colmatar os custos no curto prazo dessas operações diluindo os prejuízos da fusão num período de reporte fiscal de 15 anos.

Os social-democratas recuperam ainda duas medidas da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) que constavam do Programa Capitalizar, mas que não foram incluídas na proposta. Uma das propostas passa por contemplar os sujeitos passivos de IRC no incentivo aos sócios que façam entradas de capital para sociedades que já tenham perdido metade do seu capital social. A outra medida passa pelo alargamento do regime da remuneração convencional do capital social a aumentos de capital social com recurso aos lucros gerados no próprio exercício.

As nove propostas do PSD para a economia

  1. Incentivo aos sócios que façam entradas de capital para sociedades que já tenham perdido metade do seu capital social, no sentido de contemplar também os sujeitos passivos de IRC;
  2. Alargamento do regime da remuneração convencional do capital social a aumentos de capital social com recurso aos lucros gerados no próprio exercício;
  3. Permitir que, em caso de compra ou fusão envolvendo PME com um volume de negócios até 5 milhões de euros, antes da operação de compra ou fusão, os prejuízos relacionados com a operação no ano em que esta é realizada tenham um período de reporte fiscal de 15 anos;
  4. Criar na Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) um fundo específico para o financiamento de empresas PME em operações de fusão ou aquisição de outras empresas PME (ambas de setores transacionáveis), com base num plano de desenvolvimento de negócio devidamente avaliado;
  5. Realizar, através de equipa de missão (junto do Ministério da Economia com representantes do IAPMEI, AICEP e associações empresariais), uma revisão de todas as barreiras ao crescimento das empresas de média dimensão e proponha formas de minimizar ou eliminar essas barreiras;
  6. Alargar a aplicação da taxa reduzida de IRC às micro e pequenas empresas com volume de negócios até dois milhões de euros, desde que tenham um volume de exportações superior a 50% do volume de negócios total;
  7. Estabelecer mecanismos de financiamento (sob forma de linhas de crédito ou dívida subordinada) para apoiar empresas viáveis em reestruturação durante o período de tempo em que estas têm dificuldades em financiar-se nos mercados,
  8. Desenvolver, em articulação com a Comissão de Mercado dos Valores Mobiliários, um normativo simplificado para Pequenas e Médias Empresas que inclua indicadores-chave, tipificados por dimensão da empresa e setor de atividade, que possam ser avaliados pelos investidores privados;
  9. Desenvolver instrumentos de promoção da emissão conjunta de obrigações por parte de grupos/carteiras de pequenas e médias empresas;

Os partidos têm até esta sexta-feira, às 21h, para apresentar as propostas de alteração à proposta do Orçamento do Estado para 2018.

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Bolsa americana recupera. General Electric perde 7%

  • Marta Santos Silva
  • 13 Novembro 2017

Após dois dias de queda, as bolsas norte-americanas começam esta semana no verde. A General Electric, após anunciar maus resultados e despedimentos, perdeu 7% em bolsa.

As bolsas norte-americanas quebraram uma queda de dois dias para fecharem no verde esta segunda-feira. Os principais índices mostraram ganhos, embora modestos, mas uma grande empresa dos Estados Unidos deu por si a deslizar devido a maus resultados apresentados: a General Electric perdeu mais de 7%.

O índice de referência S&P 500 ganhou 0,1% esta segunda-feira, tal como o índice tecnológico Nasdaq — os dois ficaram nos 2.584,84 pontos e 6.757,59 pontos respetivamente. Com ganhos ainda mais modestos ficou o industrial Dow Jones, que registou uma subida de 0,07%, para os 23.439,70 pontos. Ainda assim, fechar no verde pode já ser considerado bom — Nova Iorque escapou à maré vermelha que levou consigo todas as principais bolsas europeias e também algumas das praças asiáticas no primeiro dia desta semana.

O mercado norte-americano poderá, porém, não ter tudo aquilo que espera. Os investidores aguardam uma reforma fiscal que Donald Trump promete há muito, mas que parece mais improvável. “Prevemos que seja difícil ver reformas fiscais aprovadas aqui ainda em 2017”, disse o analista Dan Heckman, do US Bank Wealth Management, numa entrevista citada pela Bloomberg. “Estaríamos à espera de muito mais volatilidade [no mercado] do que a que temos visto”.

A General Electric foi uma das empresas que saiu mal deste dia, após ter apresentado resultados negativos e um projeto que envolve grandes despedimentos: a GE prevê despedir 25% dos seus 24 mil assalariados que trabalham na investigação, na área digital e na sede, indicou a nova diretora financeira, Jamie Miller. Como sinal da gravidade da situação, a GE reduz em metade o dividendo trimestral, o que é uma novidade desde 2009. Os investidores não perdoaram: a empresa caiu 7,21% em bolsa para ficar nos 16,3 dólares.

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