Haitong vende filiais de Londres e Nova Iorque. Mas vão continuar dentro do grupo chinês

Escritórios em Londres e Nova Iorque vão ser alienados ao Haitong International Limited, com sede em Hong Kong. Ficarão de fora do perímetro de consolidação do ex-BESI.

O Haitong Bank vai vender as suas filiais em Londres e Nova Iorque. Mas os escritórios internacionais do ex-BESI vão ficar dentro do grupo chinês, sendo transferidos para o Haitong International Limited, com sede em Hong Kong.

“Uma vez concluídas estas transações, as quais estão sujeitas à obtenção das competentes autorizações regulatórias, as entidades em causa deixarão de ser filiais do Haitong Bank e serão excluídas do respetivo perímetro de consolidação”, lê-se no comunicado divulgado esta sexta-feira na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em concreto, o banco de investimento vai alienar a totalidade do capital social do Haitong Securities USA LLC, da Haitong (UK) Limited e da Haitong Securities (UK) Limited, cujas operações vão deixar de contar para os resultados do Haitong em Portugal e passam a ser contabilizadas pela Haitong International Limited, entidade integralmente detida pela sociedade Haitong International Securities Group.

Esta operação ocorre numa altura em que está em curso um plano de reestruturação do Haitong Bank, que implicou a descontinuação de algumas operações e ainda a saída de trabalhadores do banco. Isto depois de os resultados se terem agravado de forma séria na primeira metade do ano, refletindo a dificuldade do antigo BESI em encontrar um modelo de negócio para gerar receitas.

Entre janeiro e junho, o Haitong Bank registou prejuízos de quase 80 milhões de euros, depois de o produto bancário ter afundando 45% e os custos operacionais terem aumentado em função do plano de reestruturação.

Aquando do regaste do Banco Espírito Santo, em agosto de 2014, o BESI foi integrado no Novo Banco, tendo sido depois vendido em setembro de 2015 ao grupo chinês Haitong por 379 milhões de euros e denominado Haitong Bank.

(Notícia atualizada às 10h20)

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Pharol afunda 20% em semana de turbulência na Oi

Acionistas da Oi vão ver as suas participações reduzidas com o novo plano de recuperação. A Pharol, principal acionista da operadora brasileira, perde mais de um quinto do seu valor esta semana.

Semana de turbulência na brasileira Oi depois de a última versão do plano de recuperação judicial ter provocado a fúria dos acionistas. Em cima da mesa está a possibilidade de os credores ficarem com 75% da operadora com a conversão de dívida em capital. Mas os atuais acionistas como o fundo de Tanure estão contra a proposta e prometem travar as intenções do atual presidente da Oi.

Em consequência desta instabilidade no seio da Oi, que se refletem no desempenho muito negativo das suas ações, também as ações da portuguesa Pharol têm observado forte pressão vendedora desde que foi anunciado o novo plano de reestruturação da operadora brasileira. Só a empresa liderada por Palha da Silva esta semana perde 21%, o pior desempenho semanal desde abril. Na sessão desta sexta-feira, novo tombo: queda de 8,9% para 0,249 euros.

Não há como não desinvestir na Pharol. Além dos 800 milhões de euros em papel comercial do BES (de onde só espera vir a receber cerca de 10%), o único ativo que possui é uma participação de 22% na problemática operadora Oi. Mas esta posição acionista está agora sob ameaça.

Em cima da mesa está um plano que visa transformar dívida da Oi em capital, o que vai dar 75% da empresa brasileira aos credores. Isto vai significar uma diluição agressiva das participações da Pharol e também o Fundo Société Mondiale, do empresário Nelson Tanure. Com o aumento de capital de mil milhões de euros, os credores poderão vir a assumir 90% da Oi.

As propostas constam da quinta versão do plano de recuperação judicial da Oi que foi apresentada esta quarta-feira pelo novo presidente, Eurico Teles. Mas se terá a aprovação dos credores na assembleia geral a realizar na próxima terça-feira, o mesmo não se pode dizer dos atuais acionistas.

De acordo com a imprensa brasileira, o Fundo Société Mondiale apresentou esta quinta-feira um pedido no tribunal para adiar esta assembleia, lançando várias críticas ao plano de recuperação. Acusa a Oi de surripiar os poderes do conselho de administração, mediante a instalação de um provisório e biónico conselho transitório, escolhido a dedo pelo presidente da companhia”.

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BP de volta à energia solar. Investe 200 milhões de dólares em empresa líder mundial

  • ECO
  • 15 Dezembro 2017

A empresa de energia BP anunciou a compra de 43% de uma empresa londrina de produção energética solar com projetos em toda a Europa.

A BP anunciou o regresso ao mercado da produção de energia solar. A empresa britânica irá comprar uma participação de 43% da Lightsource, uma companhia com sede em Londres, no valor de 200 milhões de dólares, pago ao longo de três anos. Em comunicado emitido pela BP, a empresa de energia solar, considerada a maior do setor na Europa, tomará o nome de Lightsource BP.

“A BP tem estado comprometida no desenvolvimento de energia de baixas emissões de carbono por mais de 20 anos e estamos ansiosos por voltar à energia solar, mas de uma forma diferente”, diz Bob Dudley, chefe executivo do grupo BP. Com o novo negócio, a energética pretende agora desenvolver e gerir “grandes projetos de energia solar por todo o mundo”, acrescenta.

Já Nick Boyle, CEO e fundador da Lightsource diz que o negócio “faz sentido do ponto de vista estratégico”, e que a combinação de forças “fará parte da aceleração rumo à transição para energias de baixas emissões de carbono”. “A energia solar é a fonte de maior crescimento e estamos motivados para ocupar a fila da frente deste desenvolvimento”, adiciona no comunicado.

A Lightsource, líder mundial de desenvolvimento, aquisição e gestão de longo prazo de projetos de energia solar de larga escala em todo o mundo. A compra de participação na empresa dará à BP um complemento aos seus negócios de energias alternativas, que já incluem energia eólica e biocombustíveis.

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Portugal já é menos arriscado que Itália para os investidores

No dia em que a Fitch deverá retirar Portugal do nível "lixo", as obrigações portuguesas já negoceiam a uma taxa inferior àquela que é exigida pelo mercado para comprar obrigações italianas.

A dívida portuguesa já comporta menor risco para os investidores do que a dívida italiana, com o bom momento de Portugal nos mercados a ser influenciado pelas expectativas de que a agência Fitch vai retirar o país do “lixo” esta sexta-feira.

Isto acontece depois de as obrigações portuguesas a dez anos terem passado a negociar a uma taxa inferior àquela que é exigida pelos investidores para comprar obrigações italianas no mesmo prazo, algo que o mercado já não observava desde o final de 2009, altura em que Portugal passou para os holofotes internacionais com a instabilidade das dívidas soberanas na Zona Euro.

A yield implícita na dívida portuguesa a dez anos cai esta sexta-feira mais de quatro pontos base para 1,774%. Compara com a taxa de 1,781% da dívida italiana. A diferença entre as duas taxas é agora favorável a Portugal, o que quer dizer que Portugal já é menos arriscado que Itália para o mercado.

Juros a dez anos já estão mais baixos em Portugal

Fonte: Bloomberg

“A verdade é que ambas as economias apresentam o mesmo nível de dívida face ao Produto Interno Bruto (PIB), em torno de 130%. Mas a economia portuguesa parece apresentar maior dinamismo, está a crescer um pouco mais do que a economia italiana”, diz ao ECO o economista-chefe da Schroders, Keith Wade.

“Outra coisa que têm em comum: o sistema bancário nos dois países tem problemas com os elevados montantes de crédito malparado. Há muitas semelhantes e não me surpreende que apresentem o mesmo nível de risco. Há boas razões para ambos terem o mesmo nível de risco, sim. Não estou surpreendido com esta situação“, reforçou o especialista.

"A verdade é que ambas as economias apresentam o mesmo nível de dívida face ao Produto Interno Bruto (PIB), em torno de 130%. Mas a economia portuguesa parece apresentar maior dinamismo, está a crescer um pouco mais do que a economia italiana.”

Keith Wade

Econmista-chefe da Schroders

O facto ganha maior relevância se tivermos em atenção que o rating atribuído pelas agências de notação financeira colocam Itália num patamar bem acima face a Portugal. O que parece contraditório, dado que este rating avalia o perfil de risco dos países.

Nos casos da Moody’s e da Fitch, por exemplo, há dois níveis a separar os ratings de Itália e Portugal, com vantagem para os primeiros. Em relação à Standard & Poor’s, depois de ter melhorado a notação portuguesa em setembro, retirando o país do patamar considerado “investimento especulativo”, a diferença entre o rating português e italiano esbateram-se para um nível apenas.

O que é um rating?

Tudo conjugado, isto quer dizer que os investidores confiam mais em Portugal do que em Itália, ao contrário das agências de rating, que atribuem aos portugueses uma menor capacidade de cumprir com as suas obrigações financeiras.

É um bom indicador” que, em conjunto com outros, mostram que Portugal “está num bom momento”, disse Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros, citado pela Lusa. “O que devemos fazer não é deitarmo-nos à sombra dele, mas aproveitá-lo para o transformar em mais um momento” que permita um continuado processo de crescimento, disse ainda.

Os analistas do Rabobank tentam uma explicação com base no exemplo irlandês. As obrigações irlandesas também estão a evidenciar um bom desempenho face às obrigações da Bélgica e da França, isto apesar de a Irlanda ter um rating dois níveis abaixo do que os seus pares de referência. Explicam que tal movimento no mercado de dívida se deva ao facto de a Irlanda ter um montante de dívida transacionável no mercado “relativamente pequeno” face ao total da dívida, o que é uma “característica que Portugal partilha”.

Num cenário em que admite como “provável” uma melhoria do rating português pela Fitch, o Rabobank via as taxas da dívida portuguesa a dez anos a convergirem em direção às taxas italianas. O mercado antecipou e já atribui menor risco a Portugal do que a Itália.

(Notícia atualizada às 13h30 com declarações do ministro Augusto Santos Silva)

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 15 Dezembro 2017

Os ataques a Kim não param de se multiplicar: Trump e Putin unem-se contra Coreia do Norte e Japão impõe novas sanções a Pyongyang. A neutralidade da Internet está por um fio e há salários em Bitcoin.

É o fim da “neutralidade da Internet”? Nos Estados Unidos, os especialistas, que apontaram Portugal como um exemplo de universo digital sem barreiras ao domínio das empresas de telecomunicações, vão agora sentir na pele a ausência real dessa proteção. Enquanto isso, Donald Trump faz chamadas telefónicas à noite a Vladimir Putin, estendendo ramos de oliveira, agradecimentos e uma improvável aliança contra Kim Jong-Un. Também o Japão pressiona a Coreia do Norte e, pelo caminho, revoluciona o sistema remuneratório dos trabalhadores, entregando-lhes a criptomoeda de que todos falam ultimamente.

The Guardian

É o fim da neutralidade da Internet, determina regulador americano

Apesar dos protestos, o regulador norte-americano aprovou a eliminação das regras que protegiam a “neutralidade da Internet”. Em Washington, os membros da Comissão das Comunicações Federais acordaram acabar com as barreiras que impediam que os fornecedores de acesso à Internet (ISPs) cobrassem mais a certos sites ou bloqueassem outros que competissem com os seus serviços. Os críticos consideram que este é o primeiro passo para que o universo digital seja dominado pela companhias de telecomunicações.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre / conteúdo em inglês).

Business Insider

Empresa japonesa paga salários… em Bitcoin

No próximo ano, os funcionários do japonês GMO Internet Group vão poder passar a receber os seus salários em Bitcoin. O fornecedor de acesso à Internet vai dar a opção aos seus colaboradores de receberem entre 10 mil e 100 mil ienes (entre 75 e 751 euros), nesta criptomoeda. Aqueles que decidirem aderir a esta novidade receberão ainda um aumento de 10% no seu salário. Mais de quatro mil trabalhadores terão acesso a esta oferta.

Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre / conteúdo em inglês).

Independent

Trump e Putin juntos contra Kim

Donald Trump e Vladimir Putin falaram ao telefone. Kim Jong-Un e a ameaça que constitui a Coreia do Norte foi um dos principais temas desta conversa improvável. De acordo com a Casa Branca e com o Kremlin, os líderes norte-americano e russo discutiram a possibilidade de trabalharem juntos para “resolver a situação”. O Presidente dos Estados Unidos terá, além disso, agradecido a Putin pelo reconhecimento do “forte desempenho económico” norte-americano, durante a sua conferência de imprensa anual.

Leia a notícia completa no Independent (acesso livre / conteúdo em inglês).

Financial Times

Migração divide líderes europeus

A política migratória continua a ser um dos temas que mais divide opiniões entre os líderes da União Europeia. Na cimeira que se estendeu à madrugada desta sexta-feira, a discussão sobre os planos para a gestão da próxima crise migratória tornaram evidente essa separação. As conversações em Bruxelas foram demoradas e poucos consensos geraram, com múltiplos países (nomeadamente a Alemanha) a contestarem a proposta de que as quotas para refugiados devem ser gradualmente eliminadas.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

BBC News

Japão aprova novas sanções contra Coreia do Norte

Face aos testes nucleares norte-coreanos, o Japão acaba de impor mais sanções a Pyongyang. Um representante japonês confirmou que os ativos de mais 19 entidades e indivíduos serão congelados. Na lista negra, estão bancos, comerciantes de carvão e minerais e empresas de transportes. As novas sanções foram aprovadas pouco antes da reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que acontecerá esta sexta-feira.

Leia a notícia completa na BBC News (acesso livre / conteúdo em inglês).

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Já há baixas na Airbus. CEO e COO estão de saída

  • Juliana Nogueira Santos
  • 15 Dezembro 2017

Enquanto Fabrice Bregier irá abandonar o seu cargo em fevereiro de 2018, o presidente executivo Tom Enders não irá renovar o seu mandato em 2019.

Tim Enders é o presidente executivo da Airbus.Airbus

Depois de ter sido noticiado o alegado envolvimento da empresa em escândalos de corrupção, os altos quadros da Airbus vão sofrer uma reviravolta. Num comunicado à imprensa, a empresa francesa apontou a saída do presidente executivo e do diretor de operações.

Enquanto Fabrice Bregier, diretor de operações da empresa francesa, irá abandonar o seu cargo em fevereiro de 2018, o presidente executivo Tom Enders não irá renovar o seu mandato em 2019. “Sinto-me no direito de seguir novas oportunidades fora daqui”, comentou Enders relativamente à sua saída.

“Estive totalmente dedicado à Airbus e ao seu sucesso durante estes três anos e, até à minha partida no próximo ano, manterei o foco em atingir os compromissos assumidos com os acionistas e em assegurar uma transição suave”, apontou ainda o presidente executivo da empresa.

Sabe-se já que Guillaume Faury, presidente executivo do setor de helicópteros da Airbus, vai tomar o lugar de Bregier em fevereiro. A administração comprometeu-se ainda a encontrar um substituto para Enders durante o próximo ano, para assegurar que este estará presente na assembleia geral de 2019.

As dificuldades no tecido interno da fabricante aeronáutica eram já públicos, sendo que esta reviravolta já era prevista. Já esta quarta-feira, a Airbus anunciou a sua intenção de cortar a produção do modelo A380 para seis ou sete aviões por ano. A empresa chegou a produzir três dezenas destes aviões num só ano.

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Montblanc rende homenagem aos Beatles

  • Fernando Correia de Oliveira
  • 15 Dezembro 2017

Com esta edição Beatles, a Montblanc destaca a extraordinária influência cultural de um dos nomes mais famosos de sempre no mundo da música, The Beatles.

As canetas Montblanc Great Characters The Beatles Edition são um tributo alegre, divertido e fiel ao espírito do tempo – quem as vê reporta desde logo aos fabulosos anos 1960 e aos não menos fabulosos Fab Four.

Desde 2009 que a colecção Great Characters Limited Edition presta homenagem a ícones culturais, grandes pensadores, líderes, cujas vidas e trabalho tiveram um impacto duradouro na civilização humana.

Com esta edição Beatles, a Montblanc destaca a extraordinária influência cultural de um dos nomes mais famosos de sempre no mundo da música, The Beatles. John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, a banda fundada em Liverpool, Inglaterra, é considerada como a mais influente na era do rock.

Com a sua criatividade sem limites, os Beatles trouxeram uma nova visão da música, rompendo com o status quo e encantando audiências por todo o mundo, abrangendo estilos e movimentos que vão desde o rock and roll, ao pop, baladas e música indiana, passando pelo psicadélico e pelo hard rock.

Para além de terem constantemente reinventado a sua música, os Beatles inventaram os vídeos musicais de formato longo, mudaram o formato das atuações ao vivo, e trouxeram novas ideias para o grafismo e para a moda.

A Great Characters Limited Edition dedicada aos Beatles inspira-se num dos seus primeiros álbuns conceptuais, “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, considerado como um dos mais importantes de sempre no mundo do rock and roll.

Desde logo, nas cores múltiplas e brilhantes na tampa e no corpo das canetas. Elas recordam os uniformes que os quatro membros da banda usaram para a capa do álbum. Pela primeira vez, a Montblanc usou um processo multicolorido de faixas de laca, e que envolve mais de 10 passos, desde o tratamento do metal até à meticulosa justaposição de laca de cinco cores diferentes, tudo depois coberto por laca transparente.

Lembrando os lendários estúdios de gravação de Abbey Road, a forma da tampa evoca um microfone. O clip ostenta quatro bigodes, uma referência aos bigodes que cada um dos Beatles usou em alguns dos mais famosos retratos.

O aparo de ouro maciço tem revestimento de ruténio e gravação fina.

As canetas Montblanc Great Characters Edition The Beatles incluem ainda uma tinta nova, especial “psychedelic purple”, inspirada no estilo de música de que a banda foi pioneira. O estojo evoca também as cores da pop art dos anos 1960. E o conjunto completa-se com um bloco de notas, com capa de tecido, ela também evocativa da capa do “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” e realçando as silhuetas dos quatro Beatles.

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Bolsa em queda antes da Fitch. Juros da dívida também

Agência deverá retirar a dívida portuguesa do nível "lixo" esta sexta-feira. Mas o sentimento é negativo na bolsa de Lisboa, numa altura em que os juros das obrigações também cedem terreno.

Dia de Fitch retirar a dívida portuguesa do nível “lixo”, uma expectativa partilhada por quase todos os analistas. Será o grande acontecimento do dia para os investidores e vai exercer influência ao longo do dia dos mercados. Para já, os juros da dívida portuguesa vão descendo, com o mercado a tentar antecipar-se a uma decisão positiva da agência de rating. Mas também a bolsa de Lisboa abriu em terreno negativo.

O principal índice português, o PSI-20, cede 0,50% para 5.328,18 pontos, com grande parte das cotadas em queda. No mercado obrigacionista, os juros da dívida portuguesa registam quedas nas primeiras horas do dia, sinalizando maior otimismo dos investidores. A yield implícita nas obrigações do Tesouro a dez anos, a referência do mercado, cede para os 1,824%.

“No mercado da dívida tem‐se assistido a um fluxo de ordens de compra de obrigações portuguesas. Muitos investidores têm tentado antecipar a decisão da Fitch, que muitos esperam que eleve o rating da República à categoria de investimento”, dizem os analistas do BPI no Diário de Bolsa. “A atribuição de um rating de investimento à dívida portuguesa torna‐a elegível de ser comprada por investidores institucionais conservadores como fundos de pensões ou seguradoras”, explicam.

Em Lisboa, são poucas as ações que escapam à pressão vendedora. Que é mais intensa na Pharol, cujos títulos afundam mais de 7% para 0,239 euros em nova sessão de quedas acentuadas. A empresa liderada por Palha da Silva tem sido afetada pelo recém-anunciado plano de reestruturação na brasileira Oi que vai retirar o controlo da operadora aos acionistas com a conversão de dívida em capital.

"No mercado da dívida tem‐se assistido a um fluxo de ordens de compra de obrigações portuguesas. Muitos investidores têm tentado antecipar a decisão da Fitch, que muitos esperam que eleve o rating da República à categoria de investimento.”

Analistas do BPI

Diário de Bolsa

Entre os pesos pesados, as ações do BCP (as mais sensíveis aos juros da dívida) estão em terreno negativo: caem 0,31% para 0,2592 euros.

Nos CTT, que têm estado no centro do debate político por causa da perda de qualidade do serviço, também estão em baixa de 2,85% para 3,23 euros. O regulador do setor das telecomunicações deverão tornar mais rígidas algumas regras para os Correios.

Lá por fora, o sentimento nas bolsas também negativo. Em Frankfurt, Madrid, Paris e Milão, as perdas não excedem os 0,5%.

Os analistas do BPI lembram que “um evento que hoje deverá causar alguma volatilidade adicional é o vencimento de futuros e opções. Os momentos mais críticos são o intervalo entre as 10h50 e as 11h00 (vencimento de futuros e opções sobre o Eurostoxx50) e às 12h00 (futuros e opções sobre o DAX- 30)”.

(Notícia atualizada às 8h28)

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Parlamento obrigado a discutir fim das comissões bancárias

  • ECO
  • 15 Dezembro 2017

A petição da Deco para o fim das comissões bancárias sem serviço prestado já foi assinada por 13 mil consumidores, o que implica a discussão na Assembleia da República.

As comissões bancárias sem serviço prestado vão voltar a ser discutidas no Parlamento no início do próximo ano. O avanço foi dado através de uma petição da Deco já assinada por 13 mil consumidores, o que implica a discussão na Assembleia da república.

Como noticia esta manhã de sexta-feira o Jornal de Negócios, a petição foi lançada no início de novembro e já conta com três vezes mais as assinaturas necessárias para ser discutida — 4.000 assinaturas. O objetivo é chegar às 90 mil assinaturas até ao fim do prazo, que será no final de janeiro.

“Pretendemos que haja na lei um esclarecimento cabal do que é um ‘serviço efetivamente prestado’ pelos bancos. A atual legislação permite a livre interpretação dos bancos”, disse ao jornal Nuno Rico, economista da Deco. Já tinha sido entregue uma primeira petição no Parlamento com o mesmo objetivo, mas a propostas apresentadas foram chumbadas.

Segundo contas da Deco, os consumidores pagam, por dia, cinco milhões de euros em comissões, com algumas a serem consideradas “ilegítimas” pela mesma associação. É o caso da comissão de manutenção de conta e a de processamento de prestação, que rondam os 63 euros mensais e os 30 euros anuais, respetivamente.

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Santana Lopes diz que governação do país “precisa de ser reinventada”

  • Lusa
  • 15 Dezembro 2017

Candidato à liderança do PSD assume-se como "contra-corrente" em relação a uma ortodoxia que se foca em demasia na consolidação orçamental. Santana reforçou também importância da inovação.

O candidato à liderança do PSD Pedro Santana Lopes afirmou esta sexta-feira, na Figueira da Foz, que a governação do país “precisa de ser reinventada” e assumiu-se “contra corrente” ao pensamento dominante e a uma certa ortodoxia financeira.

“Há muita maneira de gerir a coisa pública, de governar, que precisa de ser reinventada e é isso que eu quero fazer, é para isso que me candidatei, não me candidatei para gerir o que existe“, disse Pedro Santana Lopes aos jornalistas, à margem de uma sessão de esclarecimento da sua candidatura.

Em declarações precisamente 20 anos depois do dia em que venceu as eleições autárquicas na Figueira da Foz e no mesmo hotel onde celebrou a vitória em 1997, o antigo autarca e ex-primeiro-ministro lembrou essa “memória impressiva”: “Como calcula, 20 anos são 20 anos, há muitas músicas e letras sobre os 20 anos”, frisou Santana Lopes, lembrando uma campanha “extraordinária” e uma experiência “fantástica”.

Recordou que na altura, antes da campanha eleitoral, conhecia “muito pouco” da cidade e que, depois de estudar o concelho e o trabalhar, imprimiu uma gestão autárquica “contra corrente”, a mesma que agora admite definir a sua candidatura e querer para o país.

“Será contra corrente em relação a um certo pensamento dominante, uma certa ortodoxia. Que, por exemplo, em matéria de política financeira, se preocupa mais com a consolidação orçamental, olhando só para o lado do controlo da despesa e não tanto com a expansão da receita, com a criação de riqueza”, declarou.

Santana Lopes considerou que “é contra corrente uma certa estagnação de pensamento, de um centralismo bacoco em Lisboa que não olha para a generalidade do território”, referiu. “E talvez também seja contra corrente por eu puxar muito pelas políticas sociais, área que conheço bem, que são temas quase ausentes da agenda política, infelizmente”, acrescentou Santana Lopes.

O candidato à liderança do PSD defendeu a importância da inovação e da investigação e a necessidade de Portugal “puxar” para o seu território empresas, investigadores e pessoas “que possam trazer valor acrescentado”. “Quero que Portugal seja a nova Finlândia, a Finlândia que já foi o símbolo da inovação e da investigação”, disse Santana Lopes.

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Acusado de assédio sexual, grande investidor em Silicon Valley demite-se

  • Lusa
  • 15 Dezembro 2017

Shervin Pishevar, um dos investidores mais poderosos do setor tecnológico, já desmentiu as acusações, considerando-as "ataques infundados" e uma "campanha de calúnia".

Um dos investidores mais relevantes da Silicon Valley, Shervin Pishevar, demitiu-se esta sexta-feira do seu fundo de investimento, Sherpa Capital, depois de ter sido acusado de assédio e agressão sexual, o que já desmentiu. “Decidi acabar com a minha colaboração com o Sherpa Capital, uma decisão com efeitos imediatos”, divulgou Pishevar, em mensagem eletrónica enviada à agência noticiosa AFP.

Na semana passada tinha anunciado a suspensão provisória de todas as suas responsabilidades, no Sherpa, que codirigia, e na Virgin Hyperloop One, onde se desenvolve um projeto de comboio de alta velocidade. “Infelizmente, sem surpresa, os ataques infundados provenientes dos que me querem prejudicar, bem como à minha família (…), continuaram mesmo depois da minha suspensão”, escreveu para explicar a sua decisão de abandonar definitivamente o fundo.

Segundo a imprensa, Pishevar tinha sido detido pela polícia britânica na primavera, depois de uma acusação de violação, após o que foi libertado sem consequências. Depois deste episódio, Pishevar considerou-se vítima de uma “campanha de calúnia” e lançou processos judiciais.

As acusações ganharam vigor no início de dezembro, quando cinco mulheres, que mantiveram o anonimato, o acusaram na imprensa de as ter agredido ou assediadas sexualmente num contexto profissional, situação que em alguns casos remonta a 2013.

Pishevar é considerado um dos investidores mais poderosos do setor tecnológico. Entre os seus investimentos, por exemplo, está o da sociedade de reserva de viaturas com motorista Uber. O mundo de Silicon Valley, em particular os investidores em capital de risco, é desde há anos acusado de sexismo e de fechar os olhos ao assédio sexual.

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UE dá hoje “luz verde” à segunda fase de negociações do Brexit

  • Lusa
  • 15 Dezembro 2017

Comissão Europeia considerou que já foram alcançados "progressos suficientes", na primeira fase das negociações, pelo que os líderes europeus devem dar esta sexta-feira "luz verde" à segunda fase.

Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia, reunidos esta sexta-feira no Conselho Europeu em Bruxelas já só a 27, deverão aprovar a passagem à segunda fase das negociações com o Reino Unido sobre o ‘Brexit’.

Os líderes europeus — reunidos sem a presença da primeira-ministra britânica, Theresa May — deverão seguir a recomendação da Comissão Europeia, que há precisamente uma semana considerou terem sido alcançados “progressos suficientes” na primeira fase das negociações, relativas aos termos do “divórcio”, designadamente nos domínios dos direitos dos cidadãos, “fatura” a pagar por Londres no quadro dos compromissos financeiros assumidos, e a questão da ausência de fronteira entre Irlanda e Irlanda do Norte.

Na quinta-feira, o primeiro-ministro, António Costa, considerou “muito positivo que se tenha chegado a um acordo nesta primeira fase, garantindo os direitos dos cidadãos”, área que classificou como a mais importante das três negociadas, observando ainda que é “motivo de ânimo” ter-se conseguido fechar esta etapa dentro do calendário previsto.

Por seu lado, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, advertiu que a segunda fase das negociações em torno do ‘Brexit’ – as relações futuras entre UE a 27 e Reino Unido – constituirá “o verdadeiro teste à unidade” dos 27.

Paralelamente àquele que é o último Conselho Europeu do ano, realizar-se-á também esta sexta-feira uma “Cimeira do Euro”, no formato “inclusivo”, ou seja, alargada a outros Estados-membros que não apenas os 19 que formam o espaço da moeda única, com a participação do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e do ainda presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, que dentro de um mês (13 de janeiro) cederá o seu lugar ao presidente eleito, o ministro das Finanças Mário Centeno.

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