STCP investe 92 milhões na compra de veículos ecológicos

  • Lusa
  • 31 Agosto 2017

Empresa pública recorre a fundos do Portugal 2020 para renovar a frota. Vai comprar 188 veículos ecológicos: 173 movidos a gás natural e 15 elétricos.

A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) assinou esta quinta-feira contratos de aquisição de 188 veículos “totalmente ecológicos”, 173 movidos a gás natural e 15 autocarros elétricos, traduzindo-se a compra num investimento de 92 milhões de euros.

“Com estes novos autocarros a STCP vai reduzir as suas emissões de CO2 em cerca de 1.400 toneladas” anuais, disse o presidente da STCP, Jorge Delgado, nas instalações da Salvador Caetano, em Vila Nova de Gaia.

Com esta compra, a empresa de transportes irá abater também 188 autocarros mais antigos, sendo que em 2020 “mais de 80% da frota será verde e limpa. Em cada cinco autocarros da STCP, quatro serão não poluentes”, relembrando que este é “um número ímpar no país e quase único na própria Europa”, afirmou Jorge Delgado.

Do total de veículos adquiridos, 173 serão produzidos pela empresa alemã MAN, terão a capacidade de 80 passageiros e uma autonomia de 400 quilómetros e os restantes 15 veículos serão da Caetano Bus, com uma capacidade de 72 passageiros e uma autonomia de 150 quilómetros. A entrega dos autocarros MAN far-se-á de forma faseada: 35 chegam em 2018, 60 em 2019 e os restantes 78 em 2020, os restantes 15 ‘ebus’ integrarão a frota durante o próximo ano.

Durante a sessão, o presidente da Caetano Bus, José Ramos, anunciou ainda a criação de uma “nova unidade produtiva na fábrica com 80 novos colaboradores” para dar resposta “à crescente procura por autocarros amigos do ambiente”, estando previsto um investimento de 1,5 milhões de euros e o início da atividade para 2018. A empresa prevê ainda que em 2020 a frota tenha 419 autocarros: 77% movidos a gás natural comprido, 4% totalmente elétricos e 19% a gasóleo.

A aquisição, que contou com o financiamento do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR) do Portugal 2020, representa um investimento no ambiente que para o primeiro-ministro, António Costa, também presente na sessão, é um “contributo essencial” para reforçar a capacidade económica do país.

O governante defendeu que “Portugal tem condições ótimas que tem de saber aproveitar”, lembrando que “este sol (…) não é só um excelente argumento para atrair a Agência Europeia do Medicamento, é também, e sobretudo, uma enorme oportunidade para Portugal poder ser produtor e exportador de energia”.

“Nós que somos cronicamente deficitários na nossa balança de transações em matéria energética, poderemos um dia, fruto da capacidade que temos de produção de energias renováveis, e vencida a barreira da interconexão, seja com África, seja com o resto da Europa, podemos ser exportadores de energia”, realçou.

Também presente na assinatura dos contratos de aquisição dos novos veículos da STCP, o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, destacou ser “inequívoco, que no domínio da bilhética integrada a Área Metropolitana do Porto é um excelente exemplo”.

“Ou melhor, será com a desmaterialização do andante, projeto em curso, financiado pelo Fundo Ambiental” e que disponibiliza uma aplicação para telemóveis “em que é exigida a validação apenas no início de cada viagem”, sendo que “a conta chega no final de cada mês, com a combinação das tarifas mais favoráveis para o cliente”.

“Este é um projeto verdadeiramente inovador, baseado numa tecnologia nunca utilizada com esta ambição e extensão”, assinalou o ministro, segundo o qual a primeira etapa deste processo, um projeto-piloto, “está concluída”, tendo registado o “fortíssimo entusiasmo e comprometimento pelos utilizadores de teste”. “Não temos dúvidas de que no primeiro trimestre próximo ano este projeto, a que chamaremos ‘anda’, estará disponível para todo o público”, adiantou.

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A caminho do Web Summit: 12 eventos que não pode perder na rentrée

  • ECO
  • 31 Agosto 2017

Em plena rentrée e, a caminho da próxima edição do Web Summit, o ECO reúne um guia com os próximos eventos de empreendedorismo em Portugal.

A pouco mais de dois meses do Web Summit, no início de novembro, as cidade de Lisboa, Porto e Coimbra acolhem eventos para novos empreendedores em áreas tão variadas como a saúde ou a tecnologia. O ECO reúne um conjunto de 12 eventos, pagos ou gratuitos, indicados a públicos de várias idades que pretendam desenvolver as suas ideias e transformá-las em potenciais oportunidades de negócio.

Setembro

De 4 de setembro a 16 de outubro, a Associação Empresarial de Portugal vai promover uma sessão coletiva gratuita de Mentoring e Coaching no edifício central do Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC). Num total de 15 sessões, o evento cobre cinco grandes áreas: Indivíduo, Pitch, Competências, Recursos e Projeto. As sessões estão abertas a empresários e empreendedores e os projetos de negócio enquadrados na Estratégia Regional para a Especialização Inteligente do Norte poderão ser selecionados para oito prémios Norte Empreendedor, no valor de 5.000 euros cada. Mais informações sobre o evento aqui. O mesmo evento chegará até novembro a outras cidades no norte do país.

A 5 de setembro decorre a sétima edição da Canopy Lisbon Startup Series Demo Night. O evento decorre nas instalações da Microsoft, em Cabo Ruivo (Lisboa), entre as 18h e as 20h30. Prevê-se que apresentem até seis startups nas áreas da tecnologia e das ciências da vida. O formato das apresentações consiste em exposições de cinco minutos, seguidas de outros cinco minutos de perguntas e respostas. Entre as apresentações haverá espaço para momentos de networking entre os presentes.

Na área da saúde digital, a Porto Design Factory acolhe a nova edição do Startup Pirates Digital Health. De acordo com a organização, o evento “está aberto à participação de quem tiver uma ideia numa fase inicial ou a quem, sem uma ideia, queira aprender como criar um produto para a área da saúde”. De 9 a 16 de setembro, o evento oferece formação aos participantes no sentido de tornar as suas ideias de negócio em empresas competitivas. O evento conta com palestras, workshops, sessões com mentores, momentos de convívio, e um pitch final. As inscrições terminam a 31 de agosto.

A edição deste ano do Pixels Camp, que organiza pela primeira vez o Pixels Camp Launchpad, realiza-se a 25 de setembro. O Pixels Camp organiza três dias ‘non stop’ de conferências e workshops sobre tecnologias emergentes e uma maratona de programação que “tem como objetivo estimular a criatividade dos mais talentosos programadores da comunidade digital”.

No mesmo dia terá lugar a segunda edição do F3E – Feira de Emprego e Empreendedorismo para a Engenharia, no Departamento de Engenharia Eletrotécnica da Universidade de Coimbra. Tratam-se de dois dias preenchidos com com workshops, palestras e uma feira de emprego com oportunidades nas áreas ligadas à engenharia.

Entre 28 de setembro e 1 de outubro entra em ação o DIG Lisbon 2017, um encontro que conta com o apoio da portuguesa Beta-i. O evento é focado em construir melhores relações entre os meios de comunicação social e as startups. A ideia é que, durante os três dias de evento, os founders e os jornalistas e especialistas na cobertura dos temas aproveitem para dar a conhecer os respetivos trabalhos e, claro, possam potenciar as redes de contactos.

Na viragem para o mês de outubro, Coimbra recebe o Hack 4 Ageing Well. De 30 de setembro a 1 de outubro, Instituto Pedro Nunes será ocupado por um hackathlon de 24 horas. O evento, organizado pela belga AAL PROGRAMME, pretende juntar o desenvolvimento de soluções tecnológicas com a promoção de um envelhecimento ativo. As inscrições estão abertas até 15 de setembro. A organização espera 50 participantes de áreas como a engenharia, o design e o marketing. Na lista de parceiros deste envento estão a Impact Hub Lisboa, a Landing Jobs, MAkeSense Lisboa, Startup Lisboa, Startup Braga, Porto Design Factory eUptec.

Outubro

A começar o mês de outubro, no dia 3, a ETIC será palco para uma nova edição da Canopy Lisbon Startup Series Demo Night. O evento terá o mesmo formato da edição anterior.

A 9 de outubro haverá o Congresso Franchising E Empreendedorismo, organizado pela Associação Portuguesa de Franchising. O evento decorrerá no pátio central do Palácio da Bolsa, no Porto, e está aberto a estudantes universitários, empreendedores, fornecedores e interessados ligados ao franchising. Haverá tempo para palestras com especialistas nacionais e internacionais na área.

No dia 12 de outubro, o simpósio “Empreendedorismo Farmacêutico: Fazer Melhor” decorre no Centro de Congressos de Lisboa. Ao longo de todo o dia os participantes poderão assistir a quatro painéis de oradores nacionais e internacionais, com temas nas áreas da saúde e do empreendedorismo. O programa completo está disponível aqui.

No Porto, a International Coaching University de Portugal organiza a StartUP Coaching. O evento decorre na Associação Nacional de Jovens Empresários nos dias 13 e 14 de outubro. Segundo a organização, pretende-se que “os participantes possam desenvolver competências de liderança, acelerar processos de mudança e explorar eficientemente os seus skills e recursos pessoais”.

Novembro

O mês de novembro fica marcado pela próxima edição do Web Summit que, pela segunda vez, se realiza em Lisboa. A conferência nas áreas da tecnologia e da inovação decorrerá novamente em Lisboa entre os oradores confirmados recentemente encontram-se Al Gore e Garry Kasparov. É esperada a presença de mais de 60 mil participantes de 170 países num evento que ocupará 18 palcos na FIL.

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Galp paga dividendo de 25 cêntimos a 21 de setembro

O conselho de administração da petrolífera aprovou o pagamento da segunda tranche do dividendo relativo ao ano passado, no valor de 25 cêntimos por ação.

A administração da Galp Energia aprovou o pagamento de um dividendo intercalar de 25 cêntimos. A empresa vai liquidar o valor a partir de 21 de setembro, informou num comunicado enviado aos mercados. Esta é a segunda tranche do dividendo anual de cerca de 50 cêntimos por ação aprovado a 12 de maio.

“O Conselho de Administração da Galp Energia aprovou no dia 24 de agosto de 2017 o pagamento de um dividendo intercalar no valor de 0,25 euros por ação”, lê-se na nota enviada à CMVM. E acrescenta: “Avisam-se os senhores acionistas que se encontra a pagamento a partir do dia 21 de setembro de 2017”. O pagamento é feito nos seguintes termos:

De acordo com a petrolífera portuguesa, os dividendos serão pagos através da Central de Valores Mobiliários. O agente pagador é o Santander Totta. O dividendo será entregue aos detentores de ações até ao dia 19 de setembro, inclusive.

“Informamos ainda que, a partir do dia 19 de setembro de 2017 (inclusive), as ações serão transacionadas na Euronext Lisbon sem conferirem direito ao dividendo (ex-dividend) e que a record date é a 20 de setembro de 2017″, lê-se na nota.

Este é um dividendo pago sobre o exercício do ano de 2016. A empresa registou um lucro de 483 milhões de euros em 2016, uma queda de 24% comparativamente com o ano anterior. Em causa estiveram imparidades registadas em Angola.

“Os dividendos pagos aos senhores acionistas residentes e tributados em sede de IRS estão sujeitos a uma taxa liberatória de 28%, sem prejuízo da opção de englobamento dos dividendos distribuídos, desde que obtidos fora do âmbito do exercício de atividades empresariais ou profissionais”, indica ainda a empresa.

 

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Marcelo não responde a Cavaco por “respeito”

  • Lusa
  • 31 Agosto 2017

Marcelo Rebelo de Sousa escusou-se a comentar diretamente as declarações recentes de Cavaco Silva. Mas disse que Presidentes devem respeitar-se, para serem respeitados pelo povo.

O Presidente da Republica escusou-se esta quinta-feira a comentar afirmações do seu antecessor, Cavaco Silva, sobre a atuação dos chefes do Estado, alegando “respeito pela função presidencial” e a necessidade de se fazer “respeitar pelo povo”.

“Por uma questão de cortesia, bom senso, obviamente de educação, mas sobretudo por uma questão de respeito pela função presidencial, pelo prestígio da democracia [não comento as declarações de Cavaco Silva]. Porque se os sucessivos Presidentes da República não têm um respeito naquilo que dizem uns dos outros, em termos de forma e de conteúdo, acabam por não se fazer respeitar pelo povo”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, na Póvoa de Lanhoso, quando confrontado com as declarações do seu antecessor no Palácio de Belém.

Na quarta-feira, na Universidade de Verão do PSD, Cavaco Silva criticou a “verborreia frenética” da maioria dos políticos europeus, elogiando a exceção do Presidente francês, Emmanuel Macron, a quem dedicou uma parte da sua intervenção de 50 minutos a elogiar a estratégia comunicacional, dizendo ver semelhanças com a que adotou quando exerceu cargos de poder e que passa por recusar qualquer “promiscuidade com jornalistas”.

“Eu não comento nem declarações nem decisões de antigos ou futuros presidentes. Isso aplica-se ao presente, aplica-se ao futuro. Tenho dito isso desde o início do mandato. Quem é eleito Presidente da República assume um certo dever de reserva e de contenção, em particular nas relações com os seus antecessores, os que já foram Presidentes e com os seus sucessores”, acentuou.

No entanto, explicou o chefe de Estado, essa contenção “não significa não falar da vida política portuguesa” mas “ter muito cuidado no relacionamento com quem foi Presidente da República ou está a ser Presidente da República”. “É uma questão de equilíbrio e de consideração pela função presidencial, e pelo prestígio das instituições democráticas haver todo o cuidado naquilo que se diz”, concluiu.

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Metro do Porto: concurso para expansão avança na próxima semana

Concurso para a expansão do Metro do Porto avança a 6 de setembro. Projetistas têm um ano para realizar o projeto devendo o concurso para a construção avançar no final de 2018.

O lançamento do concurso para os projetos das novas linhas do Metro do Porto já tem autorização do Governo, devendo avançar na próxima semana. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, António Costa, durante a tarde desta quinta-feira na cerimónia de assinatura dos contratos de aquisição de mais 188 autocarros para a STCP, que teve lugar em Vila Nova de Gaia, no grupo Salvador Caetano.

Uma vez lançado o concurso, os projetistas terão um ano para realizar o projeto pelo que, em finais de 2018, poderão ser lançados os concursos para a construção das duas novas linhas, uma entre as estações da Casa da Música e S. Bento (linha rosa) e outra que prolongará a linha amarela entre Santo Ovídio e Vila d’Este, em Gaia. O objetivo é que as obras — serão lançados dois concursos para a construção — possam avançar em 2019 para estarem concluídas em 2022. O investimento nas novas linhas totalizar 290 milhões de euros.

A autorização para o lançamento dos concursos surge depois de, esta semana, o Ministério das Finanças ter dado o seu aval à expansão da rede do Metro do Porto. Numa fase inicial já o ministério do Ambiente se tinha mostrado favorável à realização das obras.

Fonte do Metro do Porto adiantou ao ECO que “está assegurado que o projeto de arquitetura das novas estações fica a cargo do arquiteto Souto Moura, a exemplo do que aconteceu em toda a primeira fase do Metro do Porto”.

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Haitong agrava prejuízos para 80 milhões no semestre

O Haitong Bank, antigo BESI, registou prejuízos de 80 milhões de euros no primeiro semestre do ano, depois de ter registado uma quebra das suas receitas para quase metade.

O Haitong Bank agravou os prejuízos para 79,8 milhões de euros no primeiro semestre do ano (face aos prejuízos de 20 milhões do período homólogo), depois de ter registado uma quebra de 45% no produto bancário dos 66 milhões de euros para os 36 milhões. Também os custos operacionais se agravaram em função da reestruturação que o banco de investimento têm em curso, com os custos com pessoal a subirem 24% para 60 milhões de euros. Mesmo sem o impacto da reestruturação, cuja fatura ascendeu a 35 milhões de euros, o resultado operacional do Haitong teria sido negativo em 19 milhões de euros, o que mostra a dificuldade do banco em encontrar um modelo de negócio para gerar receitas.

De facto, o segundo semestre trouxe menos negócio ao ex-BESI. Ainda que a margem financeira tenha aumentado 40% para 32 milhões de euros, o banco viu as comissões caírem 8,5% para 26,2 milhões. Mas o pior desempenho pertenceu mesmo ao segmento de atividade Mercados, onde registou perdas de 22 milhões de euros depois de ganhos de 14 milhões no mesmo período do ano passado.

O banco fala em operações que foram descontinuadas, sobretudo as que não traziam lucro, enquanto procedeu a uma reestruturação do seu modelo de negócio no sentido de melhorar a eficiência e que levou à saída de trabalhadores do grupo, sobretudo em Portugal, Espanha, Brasil e Reino Unido. “A parte mais relevante da reestruturação já foi concluída mas durante os próximos meses o Banco irá prosseguir com a implementação de algumas iniciativas de reorganização e otimização dos custos administrativos”, diz o Haitong no comunicado enviado ao mercado.

Ainda assim, não deixa de sublinhar a limitação dos recursos de balanço do banco que “não permitiram apoiar novos negócios com os clientes” e que tiveram impacto no seu negócio. Mais concretamente, o Haitong viu os recursos de outras instituições de crédito afundar 28,6% dos 1.974,1 milhões de euros para os 1.409 milhões e os recursos de clientes recuarem 10,8% para 655,9 milhões de euros.

“A capacidade de investir em novos ativos com rendimentos de rentabilidade mais elevada e de gerar comissões através do cross-selling com operações de assessoria e mercado de capitais revelou-se bastante restrita durante o período em análise”, argumenta.

Argumenta ainda que os resultados “foram também penalizados por imparidades no semestre no montante de 38 milhões de euros, acima dos três milhões de euros verificados no período homólogo de 2016”.

Ao mesmo tempo o Haitong anunciou que conclui um aumento de capital de 38,5 milhões de euros. “O capital aumentado foi subscrito e realizado na totalidade pela accionista controladora do Banco, a Haitong International Holdings Limited”, informou o banco de investimento num comunicado separado.

Os problemas do Haitong não se limitam aos resultados. Neste momento, o banco está ainda sem apresentar uma nova administração, quando o mandato terminou em dezembro de 2016. E é público que houve recusas de alguns dos convidados, como Pedro Rebelo de Sousa ou António Domingues. Além disso, sabe-se, o Banco de Portugal já comunicou ao Haitong que não aceita um nome para CEO – um chinês sem experiência necessária. Há, portanto, um impasse ainda sem fim à vista.

(Notícia atualizada às 19h01)

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easyJet com promoção em 20.000 lugares em voos de e para Portugal

  • ECO
  • 31 Agosto 2017

A companhia aérea britânica lançou uma campanha com desconto de 15% em 20.000 lugares com destino e origem em Portugal.

A easyJet lançou esta quinta-feira uma promoção de 15% em voos com origem ou destino em Portugal. Até às 00:00h do dia 5 de setembro, a companhia aérea oferece descontos em reservas entre 20 de setembro de 2017 e 13 de dezembro de 2017 efetuadas no site da empresa.

Esta semana, a easyJet foi notícia por estender a sua iniciativa de recrutamento ao estipular metade das vagas disponíveis para mulheres. A iniciativa pretende mudar um setor do mercado de trabalho britânico maioritariamente ocupado por homens.

Ainda este mês, a easyJet organizou duas sessões de recrutamento, uma em Lisboa e outra no Porto, nos dias 16 e 17, respetivamente. No total, a companhia aérea disponibilizou 450 vagas, na sua maioria para pilotos.

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Estudantes sub-23 têm desconto de 25% no passe no próximo ano letivo

  • ECO
  • 31 Agosto 2017

Atualmente, só os estudantes em situação de carência económica têm direito a descontos nos passes de transportes públicos. Os descontos serão alargados a todos os estudantes universitários.

A partir do próximo ano letivo, todos os estudantes do ensino superior que tenham até 23 anos vão ter um desconto de 25% nos passes de transportes públicos. A medida já constava do Orçamento do Estado para este ano, mas só agora vai ser publicada em Diário da República, permitindo, assim, a sua entrada em vigor. O primeiro-ministro garante que a portaria vai ser publicada esta sexta-feira, dia 1 de setembro.

“Amanhã será publicada a portaria que restabelecerá o passe sub23 que permitirá aos estudantes do ensino superior ter desconto de 25% no passe, independentemente da sua condição de recurso”, disse António Costa, em Vila Nova de Gaia, durante a cerimónia de assinatura de contratos de aquisição de autocarros elétricos e a gás pela STCP (Sociedade de Transportes Coletivos do Porto).

Atualmente, só os estudantes em situação de carência económica têm direito a estes descontos nos passes de transportes públicos.

Agora, o desconto de 25% é estendido a todos os estudantes universitários, uma medida que, em 2017, representa um custo estimado de 1,5 milhões de euros para o Estado, dependendo do número de estudantes que peçam o desconto. Nos anos seguintes, o impacto será maior, uma vez que a medida já estará em vigor desde o início do ano.

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É oficial: Evento da Apple a 12 de setembro. Novo iPhone a caminho

A Apple já enviou os convites. A data do muito aguardado evento de outono é 12 de setembro. É o dia em que se espera que a marca apresente o novo iPhone.

A Apple já enviou os convites para o habitual evento de outono, onde se espera que a empresa apresente um novo iPhone. Será a 12 de setembro, em Cupertino. A hora do evento é a habitual: 10 da manhã locais, 18 horas em Lisboa, segundo uma imagem do convite, publicada pela CNBC no Twitter.

O Steve Jobs Theatre é um auditório com capacidade para 1.000 lugares sentados. Está integrado no Apple Campus II, a nova e megalómana sede da empresa. É a primeira vez que se vai realizar um evento neste local e a Apple faz questão de sublinhar isso: “Temos encontro marcado no nosso sítio. Por favor, junta-te a nós para o primeiro evento de sempre no Steve Jobs Theatre em Cupertino”, lê-se nos convites.

A data bate certo com a avançada pelo The Wall Street Journal, bem como com os rumores que já circulavam no meio. Para uma marca da dimensão da Apple, torna-se cada vez mais complicado controlar a informação que chega a público.

É por isso que se pode afirmar, com grande grau de certeza, que a Apple marcou o evento para apresentar, entre outras coisas, um novo iPhone. Ou melhor: três novos iPhones, segundo as informações apuradas pela Bloomberg. Um deles deverá ser uma edição limitada cheia de novidades, como forma de assinalar os dez anos do produto.

(Notícia atualizada às 17h46 com mais informação)

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Prestação da casa vai baixar para quem tem crédito com Euribor a seis meses

  • Lusa
  • 31 Agosto 2017

A prestação da casa poderá baixar uma média de dois euros no caso dos créditos indexados à Euribor a seis meses.

Os clientes com crédito à habitação indexado à Euribor a seis meses vão voltar a pagar menos pela prestação da casa em setembro, enquanto o valor se mantém para quem tenha contratos com Euribor a três meses.

Segundo os cálculos feitos para a agência Lusa pela Deco/Dinheiro&Direitos, um cliente com um empréstimo no valor de 150 mil euros a 30 anos, indexado à Euribor a seis meses com um spread de 1%, vai passar a pagar 463,95 euros a partir de setembro. Este valor representa menos 2,08 euros do que o que era pago desde março, data da última revisão.

Já no caso de um empréstimo nas mesmas condições, mas indexado à Euribor a três meses, esse cliente pagará 460,13 euros, o mesmo valor da última revisão, em junho.

Desde o final de 2015, há quase dois anos, que as taxas Euribor negoceiam em valores negativos, com impacto favorável em quem tem prestações da casa indexadas a taxas de juro variáveis. Contudo, em agosto assistiu-se a uma ligeira subida das taxas Euribor tanto a três como a seis meses, mas insuficiente para fazer subir a prestação a pagar ao banco.

A média mensal da taxa Euribor a seis meses em agosto foi de -0,272%, ligeiramente acima dos -0,273% de julho, enquanto a três meses foi de -0,329%, também menos negativa de forma ligeira do que os -0,330 de julho.

Em Portugal, a grande maioria dos contratos de crédito à habitação usam taxa de juro variável, sendo a Euribor a seis meses o indexante mais usado, seguido da taxa a três meses.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de mais de 50 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário. Em Portugal, a Caixa Geral de Depósitos faz parte deste painel.

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Transferências milionárias passam fatura aos clientes de TV

Neymar no PSG por 200 milhões de euros? Dembélé no Barça por 105 milhões? Exuberância irracional ou não, os milionários negócios no futebol vão passar a fatura aos clientes de televisão.

Podemos chamar exuberância irracional ao atual momento do mercado de transferências? Depois da transferência recorde de Neymar para o PSG por 222 milhões de euros, a jovem promessa Dembélé foi vendida ao Barcelona por 105 milhões de euros e Mbappé deverá juntar-se ao brasileiro na capital francesa por valores exorbitantes. Esta quinta-feira, as principais ligas dão por encerrada mais uma janela de transferências. Foram muitos os negócios milionários entre clubes, mas quem vai pagar essa fatura são os clientes de televisão.

“É um bocadinho o fenómeno que tivemos esta semana com o combate entre Mayweather e McGregor. Todo aquele aparato está fundamentalmente sustentado nos direitos de transmissão. Estimava-se que o pay-per-view iria gerar receitas de 500 milhões de dólares. O negócio do futebol está um pouco assim”, salienta Daniel Sá, professor de marketing do IPAM (Instituto Português de Admistração de Marketing).

Em Portugal, os consumidores já começaram a assistir a um agravamento dos preços da televisão no ano passado. A culpa foi do futebol, na sequência da guerra entre as operadoras Nos e a Meo pelos direitos televisivos dos jogos de Benfica, FC Porto e Sporting. Na altura, há cerca de um ano, depois de assinado um acordo de partilha de direitos desportivos, que juntou ainda a Vodafone e a Nowo, o diretor financeiro da Altice, dona da Meo, não podia ter sido mais claro: “Vamos passar esse custo para o cliente”.

Contactadas pelo ECO, as operadoras deixaram indicações de que não iam voltar a rever os preços até final do ano. Só a Nos não respondeu. Depois de ter aumentado os preços para os clientes empresariais em 25% e para os clientes de retalho em 4,5% em 2016, fonte oficial da Sport TV também disse que “não estão previstas quaisquer alterações nos preços a médio prazo”.

"É um bocadinho o fenómeno que tivemos esta semana com o combate entre Mayweather e McGregor. Todo aquele aparato está fundamentalmente sustentado nos direitos de transmissão. Estimava-se que o pay-per-view iria gerar receitas de 500 milhões de dólares. O negócio do futebol está um pouco assim.”

Daniel Sá

Professor do IPAM

Mas não foi só a televisão privada a entrar nesta guerra pelos conteúdos de futebol. Também a RTP 1 entrou neste confronto quando em 2015 “roubou” à TVI os direitos de transmissão televisiva da Liga dos Campeões por 18 milhões de euros por época, entre 2015 e 2018. As críticas não demoraram, com acusações de distorção do mercado promovida pelo canal público, com a fatura a ir para ao bolso do contribuinte.

Inflação no futebol chega aos 60%

Os números são reveladores e mostram como o mercado de transferências está cada vez mais inflacionado. Cada jogador comprado por um clube da Premier League custou em média 5,7 milhões de euros, mais 20% do que no último verão. Nas ligas espanhola e alemã as subidas são ainda mais expressivas: em média, um jogador custou mais 43% e 56%, respetivamente, segundo o site especializado Transfermarkt.

São “taxas de inflação” que deixariam qualquer responsável do Banco Central Europeu (BCE) mais do que preocupado com a estabilidade do mercado, mas que não assustam Daniel Sá.

“Temos assistido a um aumento brutal das receitas dos clubes com direitos de transmissão televisiva um pouco por toda a Europa nos últimos anos. Há naturalmente mais dinheiro para os clubes investirem. É um ponto indiscutível”, responde docente do IPAM.

Em Portugal o valor médio pago por um jogador baixou face a 2016, mas a janela de transferências vai continuar aberta até dia 22 de setembro. E até lá tudo pode mudar.

Jogadores estão cada vez mais caros

Fonte: Transfermarkt

Contratos televisivos disparam na Europa… e em Portugal

Para o professor do IPAM, “o futebol é cada vez mais um conteúdo para televisão que concorre diretamente com o cinema e com a música”. E, nesse sentido, Daniel Sá compara Neymar, que se mudou este mês do Barcelona para o PSG pelo dobro do preço do até então jogador mais caro do mundo — Pogba, que em 2016 custou ao Manchester United 105 milhões de euros — “a uma estrela mundial ao nível dos atores de Hollywood ou das estrelas da música”.

“Além da performance que vai entregar dentro do campo, ele vai se pagar a si próprio através das receitas comerciais que vai gerar em seu torno”, explicou o professor.

Depois deste negócio milionário, o Barcelona não hesitou em avançar para a compra de Ousmane Dembélé por 105 milhões de euros e pode adquirir Phillipe Coutinho ao Liverpool por mais de 125 milhões. O francês Kylian Mbappé está a caminho do PSG num negócio que poderá ascender a 150 milhões de euros, de acordo com a imprensa francesa.

Onde é que os clubes vão buscar essa receita? “O dinheiro não está nos estádios, na venda de bilhetes. Está apenas uma parte porque os estádios têm capacidade limitada a um número de lugares. A grande fatia das receitas está fora dos estádios”, contextualiza Daniel Sá.

Basta observar o aumento “brutal” do valor dos contratos de transmissão televisiva dos jogos em campeonatos como a Premier League ou da Bundesliga alemã para perceber de que forma estes negócios estão sustentados. Na televisão.

Televisão rende cada vez mais dinheiro à Premier League

Fonte: BBC

Em 2015, as cadeias de televisão Sky e a BT acordaram pagar à liga inglesa mais de 5.000 milhões de libras pelos direitos de transmissão dos jogos até 2019. Tratou-se de uma valorização de 70% face ao anterior acordo televisivo. Na Alemanha, onde os direitos são centralizados pela federação de futebol do país, o atual contrato vai render aos clubes 5.600 milhões de euros em quatro temporadas, até 2020-2021.

Na Liga portuguesa, o braço de ferro entre as operadoras aconteceu em dezembro de 2015. Primeiro foi a Nos a adquirir os direitos de transmissão televisiva dos jogos do Benfica na Luz por 400 milhões de euros, num negócio válido por três anos com opção de mais sete anos. Dias depois, a Meo “retaliou” ao comprar os direitos de televisão dos jogos do FC Porto por dez anos, num negócio avaliado em 4457,5 milhões de euros. Mais tarde, a Nos anunciou a compra dos direitos do Sporting por 446 milhões também por dez anos e ainda a aquisição dos jogos do Sporting de Braga por 100 milhões.

São valores que não são diretamente comparáveis porque os contratos incluem direitos de patrocínio nuns casos e diferem ainda na duração do acordo. Ainda assim, colocou o mercado a mexer. Exuberância irracional? Não sabemos, mas a fatura sobra para o cliente.

"O dinheiro não está nos estádios, na venda de bilhetes. Está apenas uma parte porque os estádios têm capacidade limitada a um número de lugares. A grande fatia das receitas está fora dos estádios.”

Daniel Sá

Professor do IPAM

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BCP começa celebrações mais cedo e anima Lisboa

  • Juliana Nogueira Santos
  • 31 Agosto 2017

Na próxima segunda-feira irão celebrar-se os 30 anos do BCP em bolsa, mas a festa chegou primeiro ao mercado. O banco reverteu perdas e animou o índice nacional.

Após quatro sessões seguidas a registar desvalorizações, tendo atingido mínimos de maio deste ano, os títulos do BCP voltaram a terreno positivo com grande pompa e circunstância. O banco escalou 3% nas vésperas de celebrar o seu 30.º aniversário em bolsa. Com a maioria das cotadas pintadas de verde, o PSI-20 animou e avançou pelo segundo dia consecutivo.

Das 19 cotadas, 11 encerraram a sessão a ganhar, quatro a perder e quatro inalteradas, levando a bolsa nacional a subir 0,87% para cotar nos 5.156,67 pontos. O principal destaque vai para o banco liderado por Nuno Amado que, depois da pressão vendedora dos últimos quatro dias, chegou a avançar 4,48%. Terminou o dia a ganhar 3,10% para 0,2230 euros.

A EDP e a Jerónimo Martins também seguiram pelo caminho da valorização, com a elétrica a avançar 1,26% para 3,23 euros, e a retalhista a ganhar 0,60% para 16,76 euros. No setor energético, a Galp foi a única cotada a encerrar a sessão desta quinta-feira a perder. Caiu 0,18% para os 13,91 euros.

PSI-20 regista segunda sessão consecutiva a ganhar

Para além da petrolífera, apenas a Altri, a Semapa e a Pharol terminaram em terreno negativo, perdendo 0,68%, 0,07% e 0,62% respetivamente.

Por entre os seus pares europeus, o índice nacional foi o que mais avançou. Contudo, o otimismo dos investidores foi comum às restantes praças, com o Stoxx 600 a avançar 0,82%, o IBEX-35 a ganhar 0,56% e o DAX a subir 0,51%.

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