Sai Vera Pinto Pereira, entra Luís Fernambuco para direção da Fox Portugal

  • ECO
  • 11 Janeiro 2018

Lugar de Vera Pinto Pereira, que sai para a administração da EDP, vai ser ocupado por Luís Fernambuco, que até agora ocupava a posição de diretor de programação da Fox e National Geographic.

Com a saída de Vera Pinto Pereira para a administração da EDP, o lugar de Diretor-Geral da Fox Networks Group Portugal (FNG) vai passar a ser ocupado por Luís Fernambuco, apurou o ECO. O gestor já colaborava com a empresa, enquanto diretor de programação dos canais da Fox e do National Geographic.

Ao contrário de Vera Pinto Pereira — que acumulava ao cargo que agora deixa a posição de Vice Presidente Executiva da FNG Europa Sudoeste (tendo, por isso, sob sua tutela, além das atividades portuguesas, a espanhola e francesa) — Fernambuco será apenas responsável pelas operações nacionais. O escolhido para ocupar o lugar de Vice Presidente Executivo da FNG Europa Sudoeste será Olivier Bramly, diretor-geral da versão francesa do grupo em causa — Fernambuco reportará, assim, diretamente a Bramly.

Luís Fernambuco foi diretor-adjunto de programas da TVI, antes de entrar no universo FOX, do qual já faz parte há dois anos.

A Fox Networks Group Portugal e Espanha opera 10 marcas de Pay TV distintas, incluindo os canais Fox e National Geographic, uma gama de produtos digitais (como a Fox+ e o website natgeo.pt).

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Empresários confiantes para 2018: esperam exportar mais 5,7%

  • Margarida Peixoto
  • 11 Janeiro 2018

2018 pode voltar a ser um bom ano de exportações. Face a 2017, os empresários esperam exportar mais e a previsão é melhor quando comparada com as expectativas apuradas há um ano.

As empresas portuguesas esperam aumentar em 5,7% as exportações de bens em 2018, quando comparado com o ano passado. Descontando a venda de combustíveis e lubrificantes, o otimismo é mais acentuado, com perspetivas de uma subida na ordem dos 6,9%. Os dados foram revelados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Conforme recorda o INE, estas perspetivas são estimadas pelas empresas em termos nominais, pelo que refletem não só efeitos de variação no volume de exportações, como nos preços. Os dados reportam a novembro de 2017 e correspondem à primeira previsão para 2018. Comparando com a primeira previsão feita pelos empresários para 2017, verifica-se uma melhoria das suas perspetivas. Contudo, face à segunda previsão para 2017, o aumento esperado para as exportações é agora mais cauteloso.

Como têm evoluído as expectativas das empresas sobre exportações?

Fonte: INE

Excluindo das contas a venda de combustíveis e lubrificantes, os empresários acreditam numa subida ainda mais expressiva das exportações, mesmo quando comparado com a segunda previsão para 2017 (nessa altura os empresários apontavam para um crescimento de 6,2%).

Ou seja, mesmo depois de um ano recorde, como o ministro da Economia espera que 2017 tenha sido, 2018 poderá voltar a ser muito positivo em matéria de vendas ao exterior.

Segundo o INE, os empresários estão mais confiantes em relação à evolução das vendas para o mercado europeu (preveem uma subida de 7,2%, descontando combustíveis), do que para o extracomunitário (antecipam um crescimento de 6,1%, sem combustíveis). A puxar pelo otimismo dos empresários estão as previsões para as vendas de material de transporte e acessórios, cujo crescimento esperado é de 22,2%.

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JPAB com duas novas sócias

JPAB - José Pedro Aguiar Branco & Associados com duas novas sócias: Lourença de Sousa Rita na área de civil e imobiliário e Joana Carneiro na área de laboral.

Lourença de Sousa Rita e Joana Carneiro acabam de assumir a função de sócias da JPAB-José Pedro Aguiar-Branco Advogados. Ambas as advogadas iniciaram o seu percurso profissional na JPAB em 2003 e passaram por todas as posições de carreira até chegarem a sócias.

Lourença de Sousa Rita integra a área de prática de Civil e Imobiliário e é autora de publicações relacionadas com arrendamento, condomínios e questões imobiliárias conexas.

Joana Carneiro integra a área de Laboral e participa com regularidade como oradora em eventos científicos e académicos da área.

Para a sociedade “este momento é relevante, uma vez que concretiza uma estratégia de evolução assente no crescimento orgânico e baseado no capital humano inhouse”, segundo comunicado enviado pelo escritório.

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Preços aceleraram em 2017. Taxa de inflação subiu 1,4%

Os preços em Portugal aceleraram no ano passado. A taxa de inflação média situou-se nos 1,4% em 2017, acompanhando a melhoria da economia e dos preços da energia. Em 2016, preços subiram 0,6%.

Os preços em Portugal aceleraram no ano passado, com a taxa de inflação média a subir dos 0,6% em 2016 para 1,4% em 2017, à boleia do bom desempenho da economia e do disparo nos preços dos produtos energéticos.

“O aumento da taxa de variação do Índice de Preços no Consumidor entre 2016 e 2017 foi influenciado pelo comportamento da inflação subjacente e pela evolução positiva dos preços dos produtos energéticos, tendo registado variações médias anuais de, respetivamente, 1,1% e 3,5% (0,7% e -1,8% em 2016)”, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira.

Adianta ainda o INE que os produtos alimentares não transformados observaram uma subida média de preços de 1,8% no ano passado. Ao longo de 2017, houve ainda outro fator que deram força à inflação, sublinham os dados da autoridade de estatísticas: o turismo. Os preços na classe dos transportes e dos restaurantes e hotéis (dois dos setores que estão no coração da atividade turística) apresentaram evoluções positivas de cerca de 3% e 4%, respetivamente.

Em dezembro, a variação homóloga dos preços foi positiva em 1,5%. Retirando os preços da energia, a chamada taxa de inflação subjacente ficou nos 1,2%, acima do valor registado em novembro (1,1%)

(Notícia atualizada às 11h31)

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Fernando Pinto deixa a TAP. Antonoaldo Neves é o sucessor

  • ECO
  • 11 Janeiro 2018

Fernando Pinto vai sair da presidência executiva da TAP no final deste mês. Estava na empresa há mais de 17 anos. Antonoaldo Neves vai suceder-lhe no cargo.

Fernando Pinto deixa um legado de quase duas décadas de trabalho na companhia aérea portuguesa.Paula Nunes / ECO

Fernando Pinto vai deixar a presidência executiva da TAP, a companhia aérea portuguesa. A saída deverá acontecer no final de janeiro, de acordo com o Expresso, que avançou a notícia. Segundo o jornal, o sucessor já terá sido escolhido: Antonoaldo Neves, de 42 anos, que é o antigo presidente executivo da companhia aérea brasileira Azul e atual administrador comercial da TAP. O anúncio da saída foi confirmado numa carta dirigida aos trabalhadores da empresa, a que a Lusa teve acesso.

“Estou absolutamente seguro de que com a liderança de Antonoaldo, a TAP continuará neste incrível processo de crescimento. Assim, o meu sentimento hoje é de absoluta realização profissional e pessoal. De missão cumprida. A empresa está no bom caminho e sinto-me plenamente realizado”, lê-se na carta.

Apesar de, em outubro, Fernando Pinto ter garantido que não iria sair “em breve” da empresa, o discurso mudou na segunda metade de dezembro. Num encontro com jornalistas, disse que se sente “absolutamente realizado” com o trabalho levado a cabo na companhia durante os últimos 17 anos.

No entanto, questionado acerca da eventual saída, Fernando Pinto indicou: “Essa, obviamente, não é uma decisão minha.O gestor referia-se aos acionistas da empresa, algo que já tinha reiterado antes. Ora, em novembro, David Neeleman, um dos principais acionistas da TAP, disse, citado pelo Expresso: “Da maneira que ele quer ficar aqui, vai sempre ter um lugar. Sempre precisaremos da sabedoria e do conhecimento dele.”

Cheguei aqui com uma missão. A minha missão, foi-me dito no primeiro dia, era privatizar a TAP. Pois isso foi feito há dois anos.

Fernando Pinto

Mas a saída de Fernando Pinto da liderança da empresa acaba, assim, por se tornar realidade, na sequência do fim do mandato do gestor. Antonoaldo Neves, ex-líder da Azul, terá sido escolhido para o substituir. Os novos membros da administração deverão, até ao dia 16 de janeiro, ser propostos pela Parpública e pelos sócios privados da Atlantic Gateway, David Neeleman e Henrique Pedrosa.

Segundo o semanário, o filho deste último, David Pedrosa, irá manter-se na empresa, enquanto não deverão existir alterações nem oposição do lado do Estado. Diogo Lacerda Machado já o terá dito, sendo pragmático quando à não discordância do nome de Antonoaldo Neves para a liderança da TAP nesta nova era da companhia aérea.

Até aqui, Antonoaldo Neves era administrador comercial da TAP e já foi presidente executivo da Azul, empresa de David Neelman. É brasileiro e português, refere o mesmo jornal, que recorda também que, antes de entrar no mundo da aviação, o gestor de dupla nacionalidade era sócio da consultora McKinsey.

(Notícia atualizada às 11h34 com carta de Fernando Pinto aos funcionários da TAP, que confirma a saída)

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Numa só emissão, Portugal garantiu mais de um quinto do financiamento para 2018

IGCP obteve 4.000 milhões de euros em Obrigações à taxa mais baixa desta década. Mário Centeno frisou que apetite dos investidores permitiria cobrir as necessidades do Governo para este ano.

De uma assentada, Portugal garantiu o dinheiro suficiente para cobrir um quinto das necessidades de financiamento da República para o ano de 2018. O IGCP colocou esta quarta-feira 4.000 milhões de euros em Obrigações do Tesouro a dez anos com ajuda dos bancos. O apetite dos investidores por dívida portuguesa foi tão voraz que atirou o custo do financiamento para o valor mais baixo de sempre. Centeno sorri.

Não deixa de ser uma boa notícia para os cofres portugueses no arranque do ano. Foi para o mercado uma nova linha de referência de Obrigações a dez anos através da colocação de 4.000 milhões de euros. O montante corresponde a 21,6% do total que o IGCP espera vir a levantar ao longo do ano. Isto assumindo que o Governo vai cumprir a sua parte no que toca ao défice do Estado para este ano e que está estimado em 5,5 mil milhões.

Ao todo, a agência que faz a gestão da dívida pública espera obter 18,5 mil milhões do mercado em 2018. Uma boa parte desse percurso foi superado logo na primeira emissão do ano e a uma taxa de juro incomparável face ao histórico nacional, o que abrilhanta ainda mais o feito alcançado.

“Foi uma emissão muito boa para o Estado português, com uma procura muito forte, com uma taxa baixa para um prazo longo”, considerou Filipe Silva, especialista do Banco Carregosa. “São ótimas notícias para o país que consegue assim fazer o rollover da dívida, financiando-se a custos cada vez mais baixos. Só assim conseguiremos tornar a nossa dívida sustentável. Mas tão positivo como a taxa foi a forte procura: Portugal é dos países com um risco não muito elevado que paga melhor a quem nos empresta dinheiro”, explicou ainda o gestor de ativos do banco.

O custo deste endividamento ficou nos 2,137%, precisou o IGCP, no anúncio dos resultados da emissão em que destaca o contributo decisivo das melhorias dos ratings pela Standard & Poor’s e Fitch. Ainda há um ano, numa operação feita nos mesmos moldes, a taxa de juro cobrada pelos investidores foi superior a 4%, o dobro da registada hoje.

Taxas nas últimas emissões sindicadas de Obrigações a dez anos

Fonte: IGCP

Mas que mais impressionou Filipe Silva, e o próprio o ministro das Finanças, na emissão foi mesmo a dimensão das ordens de compra dadas pelos investidores esta manhã. Revelaram um apetite voraz por dívida portuguesa (um sinal de confiança em relação a Portugal), o que permitiu baixar o prémio de risco que os investidores acabaram por cobrar ao país. Os livros de ordens abriram esta manhã com um spread de 120 pontos base, baixando para os 114 pontos no fecho da operação, depois de terem sido enviadas ordens de compra superiores a 17 mil milhões de euros, quatro vezes mais do que aquilo que foi efetivamente “vendido”.

“A procura que tivemos serviria para garantir todo o financiamento da República em 2018”, destacou Mário Centeno aos deputados. “E com uma taxa de referência de 2,13%, a mais mais nestas aplicações nos últimos anos”, frisou ainda.

Portugal começa assim 2018 como terminou 2017: a baixar o custo da dívida. No ano passado, a nova dívida foi emitida a uma taxa de juro média de 2,6%, possibilitando uma redução do custo do total da dívida dos 3,2% para os 3%, o mais baixo da década.

Com este sindicato bancário, o Tesouro português assegurou um duplo objetivo — para lá da satisfação das necessidades de financiamento a um baixo custo. É que este tipo de operações permite colocar um maior volume de títulos de uma só vez ao preço de mercado e ainda aumentar a diversificação da base de investidores, quer a nível geográfico, quer por tipo de investidor. Cerca de 80% das obrigações foram compradas por bancos e gestores de fundos, esclareceu o IGCP.

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Revista de Imprensa Internacional

Na Europa, Bruxelas prepara impostos para reparar as perdas resultantes do Brexit. O empreendedorismo português põe-se no mapa com a Unbabel, que consegue 23 milhões de dólares em investimento.

Na União Europeia preparam-se impostos para “tapar” o buraco orçamental que o Reino Unido deixará no bloco depois do Brexit. No reino de Isabel II, o número de britânicos a requerer a cidadania francesa aumentou quase dez vezes. Mais longe, nos EUA, o assunto é a bitcoin, que vai ser discutida entre o Senado e os reguladores. Entre um destino e outro, a Lufthansa tornou-se líder europeia em 2017, à frente da Ryanair. Lá fora, também se fala de Portugal: a startup portuguesa Unbabel conseguiu um investimento de 23 milhões de dólares.

Tech Crunch

Unbabel: startup portuguesa consegue 23 milhões de dólares

A startup portuguesa Unbabel acaba de levantar 23 milhões de dólares (cerca de 19,2 milhões de euros), numa nova ronda de financiamento. A empresa dedica-se à tradução automática com recurso à inteligência artificial. O investimento foi liderado pela Scale Venture Partners e contou com a participação da Microsoft Ventures, Salesforce Ventures, Samsung Next, Notion Capital, Funders Club, bem como da Caixa Capital, da CGD.

Reuters

Senado americano discute bitcoin com reguladores

Um encontro entre o Senado dos EUA e os principais reguladores de mercado servirá para discutir a moeda digital mais badalada, a bitcoin, tendo em conta preocupações com o risco das criptomoedas para os mercados financeiros. A reunião está marcada para o próximo mês. Isto, numa altura em que a Coreia do Sul decidiu banir a negociação da bitcoin no país, o que levou este ativo a perder 14% nos mercados bolsistas, descendo aos cerca de 13 mil dólares.

Leia a notícia completa na Reuters (conteúdo em inglês/ acesso livre)

Financial Times

Brexit deixa um buraco. Bruxelas tapa-o com novos impostos

Turistas não-europeus, plástico e emissões poluentes — o que têm em comum? Todos são potenciais alvos fiscais de Bruxelas. Após o divórcio com o Reino Unido, a orçamento da União Europeia vai sofrer uma quebra de 12 a 15 mil milhões de euros por ano. O orçamento que resulte das atuais conversações deverá vigorar durante cinco anos, a partir de 2021.

Leia a notícia completa no Financial Times (conteúdo em inglês/ acesso pago)

The Guardian

Número de britânicos a pedir cidadania francesa em máximos de três anos

Em três anos, o número de britânicos a requerer a cidadania francesa aumentou quase dez vezes. Segundo o ministro do Interior de França, em 2015, 386 cidadãos do Reino Unido fizeram esse pedido; em 2016, esse número subiu para 1.363, e em 2017 atingiu o recorde com 3.173 pessoas a pedir para serem reconhecidas pelo Estado francês. O Brexit — mais precisamente a vontade de manter certos privilégios enquanto cidadãos europeus, mesmo do divórcio — terá motivado essa subida exponencial.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre / conteúdo em inglês).

 

El Mundo

Lufthansa ganha altitude e supera Ryanair. É a nova companhia líder na Europa

A Lufthansa anunciou que o conjunto de companhias aéreas do grupo alemão chegou aos 130 milhões de passageiros em 2017. Este recorde posiciona a companhia alemã à frente da Ryanair, que perde desta forma a posição cimeira que detinha em 2016. Entre 2016 e 2017, o número de passageiros da Lufthansa elevou-se 18,6%.

Leia a notícia completa no El Mundo (conteúdo em espanhol/ acesso livre)

 

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REN paga menos de 2% por 300 milhões em dívida a dez anos

A empresa liderada por Rodrigo Costa financiou-se esta quinta-feira em 300 milhões de euros em obrigações a dez anos. Pagou uma taxa de juro de 1,7%. Dinheiro vai financiar compra da EDP Gás.

A Redes Energéticas Nacionais (REN) conseguiu levantar 300 milhões de euros em obrigações, num financiamento que vai custar 1,7%. O dinheiro vai servir para financiar a compra da EDP Gás.

De acordo com o comunicado enviado ao mercado, os investidores exigiram um prémio de risco de 80 pontos, taxa à qual se somou a mid swap a 10 anos (a maturidade da emissão), que está em 0,91%. Ou seja, a emissão contou com uma taxa de juro global de 1,7%.

A REN, que conta com ratings de qualidade nas principais agências de notação financeira internacionais, o que lhe permite obter taxas mais baixas no mercado, teve o Barclays, Deutsche Bank, HSBC, BPI, BCP e o Haitong a colocarem os títulos de dívida junto dos investidores. Foram estes bancos que lançaram o roadshow que teve início a 8 de janeiro.

“Esta emissão surge no âmbito do financiamento da recente aquisição da REN, a Portgás, a segunda maior empresa de distribuição de gás natural em Portugal”, diz a REN no comunicado enviado na tarde desta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O negócio custou 530 milhões à cotada liderada por Rodrigo Costa.

Esta emissão da REN é a primeira de uma cotada portuguesa em 2018. Segue-se à emissão de dívida realizada por Portugal que foi ao mercado colocar 4.000 milhões de euros em títulos a dez anos, operação na qual conseguiu uma taxa de 2,05%. Os bons sinais da economia, bem como as recentes revisões em alta do rating do país ajudaram a baixar os custos.

(Notícia atualizada às 18h52 com comunicado da REN na CMVM)

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Portuguesa Unbabel capta 23 milhões de dólares em investimento

Startup acaba de levantar 23 milhões de dólares em investimento. Unbabel dedica-se à tradução com recurso à inteligência artificial aliada à pós-edição humana, para ajudar os negócios mundiais.

A startup portuguesa Unbabel acaba de levantar 23 milhões de dólares (cerca de 19,2 milhões de euros), numa nova ronda de financiamento (série B). A empresa dedica-se à tradução automática com recurso à inteligência artificial aliada à pós-edição humana, facilitando os negócios mundiais.

O investimento foi liderado pela Scale Venture Partners e contou com a participação da Microsoft Ventures, Salesforce Ventures, Samsung Next, Notion Capital, Funders Club, bem como da Caixa Capital, da Caixa Geral de Depósitos.

“Começámos esta empresa com a ambição de alcançar os 70% de utilizadores da Internet que não falam inglês, nem mesmo como segunda língua. No entanto, a procura das marcas globais por uma solução que lhes permita dar apoio aos seus clientes na sua língua nativa cresceu tão rapidamente que a Unbabel precisa agora de dar este passo de crescimento para ser capaz de atendê-las”, sublinhou, em comunicado, o líder executivo da Unbabel.

Unbabel foi fundada por Vasco Pedro, Sofia Pessanha, Bruno Silva, Hugo Silva e João Graça, em agosto de 2013.

Vasco Pedro refere que a língua é a última barreira a vencer pelas empresas que querem crescer a nível global. A startup avançou ainda que o capital captado será usado para expandir o negócio internacionalmente e desenvolver o produto.

De acordo com o diretor da Samsung Next, Nick Nigam, esta empresa está a permitir “uma comunicação sem fronteiras, de maneira profissional, escalável e acessível”. Já Itxaso del Palacio Aguirre, da Microsoft Ventures, realçou que a Unbabel “oferece uma solução única para ajudar empresas a alcançar mais clientes, com mais eficácia, de forma escalável”. “Nunca foi tão simples integrar a tradução num fluxo normal de trabalho, com uma tão boa relação custo-benefício“, enfatizou também Andy Vitus, da Scale Venture Partners.

Esta é a segunda ronda de financiamento bem-sucedida da Unbabel. Em outubro de 2016, a companhia tinha conseguido cinco milhões de dólares (pouco mais de 4,1 milhões de euros), numa ronda de financiamento série A, operação realizada na fase inicial destas novas empresas.

Atualmente, a Unbabel já conta com clientes bem conhecidos como a Facebook (Oculus), o Buzzfeed, a Booking.com, a Easyjet, a Under Armour, o Vimeo e o Soundcloud. A ligação que agora se cria à Microsoft, Samsung e Salesforce deverá ajudar a empresa a aprofundar o seu reconhecimento, no ecossistema empresarial.

Em setembro, a revista Wired considerou, pela segundo ano consecutivo, a Unbabel uma das startups “mais sexy” da Europa”.

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Warren Buffett: “Nunca investirei em criptomoedas”

"Posso dizer quase com certeza que as moedas virtuais terão um mau fim", disse Buffett em entrevista à CNBC. Para o conhecido investidor, a única dúvida é quando e como.

Um pouco por todo o mundo, incluindo em Portugal, a bitcoin e outras criptomoedas têm conquistado os investidores. O norte-americano Warren Buffett não se deixa contagiar, e afirma que nunca investirá em criptomoedas.

Posso dizer quase com certeza que as moedas virtuais terão um mau fim“, disse Buffett em entrevista à CNBC. “Quando é que isso vai acontecer ou como, eu não sei”, assumiu, antes de assegurar: “nunca vou ter uma posição em nenhuma delas”.

Este comentário chega depois de Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, se assumir arrependido por se referir à bitcoin como uma fraude. Ainda assim, o norte-americano continua a afirmar “não ter qualquer interesse no assunto”.

Esta quinta-feira, a bitcoin está a cotar nos 13.631 dólares — longe do pico dos 19 mil dólares, que a moeda atingiu em setembro. Afundou 14% depois das notícias de que a Coreia do Sul irá banir a negociação desta moeda digital. Em Wall Street, ainda não está claro se este é um instrumento financeiro legítimo.

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Luz verde para mais seis centrais fotovoltaicas no Algarve e Alentejo

  • Lusa e ECO
  • 11 Janeiro 2018

Algarve e Alentejo vão acolher mais seis centrais fotovoltaicas, com uma potência instalada de 229 Megawatt. Governo fala de um investimento potencial de 550 milhões de euros.

O Governo deu ‘luz verde’ a seis centrais fotovoltaicas, no Algarve e no Alentejo, com uma potência instalada de 229 Megawatt (MW). De acordo com a secretaria de Estado da Energia, em causa está um investimento potencial de 550 milhões de euros.

Questionada pela Lusa sobre projetos de produção renovável em regime de mercado, fonte oficial do gabinete de Jorge Seguro Sanches adiantou que estas seis licenças agora atribuídas elevam para 756 MW (megawatts) a potência aprovada pelo Governo sem subsídio à produção, isto é, sem tarifas bonificadas.

Entre os novos projetos, quatro centrais – em Ferreira do Alentejo, Lagos e em Moura (2) – serão promovidas pela Hyperio Energy Investments, com uma capacidade global de 132 MW. Já a maior central agora aprovada, com uma capacidade de 48,9 MW, é um projeto da Goldiport Solar e fica no concelho de Lagoa, no Algarve. O sexto projeto é a central fotovoltaica de Viçoso, da Goldnalco, com 48MW, em Alcoutim.

No total, este conjunto de projetos totaliza 229 MW de potência instalada e um investimento de cerca de 206 milhões de euros.

De acordo com fonte oficial da secretaria de Estado, estas licenças avançaram de imediato por se encontrarem em zonas de rede que não conflituam com outros pedidos, uma vez que os pedidos que se sobrepõem serão submetidos a sorteio.

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Atraso na emissão de matrículas deixa por entregar centenas de carros

  • ECO
  • 11 Janeiro 2018

Centenas de carros estão por entregar devido a uma falha na plataforma informática do novo Sistema da Fiscalidade Automóvel. Veículos não têm saído dos stands por falta de matrículas.

Centenas de automóveis não estão a ser entregues aos proprietários por falta de matrícula. A emissão das placas de identificação dos veículos está atrasada devido a uma falha na plataforma informática do novo Sistema da Fiscalidade Automóvel — que entrou em vigor a 2 de janeiro.

Segundo disse o Presidente da Associação do Comércio Automóvel de Portugal à SIC, milhares de documentos do sistema anterior foram colocados na nova plataforma, que acabou por não resistir. “Foi nessa entrada de várias declarações para conversão que houve atrasos no sistema informático, o que impediu a emissão da matrícula”, reforçou Hélder Barata Pedro.

Desde o início de 2018, foram atribuídas 2.800 matrículas, o que reflete uma queda acentuada face às dez mil placas emitidas, no mesmo período de 2017. Barata Pedro sublinhou que tanto as marcas como as concessionárias são ” completamente alheias a este problema”.

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