Gestor da CCDR Lisboa sai em rutura com o Governo

  • ECO
  • 24 Maio 2019

João Teixeira, presidente da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo, vai terminar o mandato na terça-feira em colisão com o Governo. Ministro já decidiu que gestor não será reconduzido.

Nelson de Souza, ministro do Planeamento, decidiu que não vai reconduzir João Teixeira no cargo de presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo. Segundo o semanário Expresso (acesso pago), João Teixeira sai em rutura com o Governo.

“O Ministério entende que há novos desafios que se vão colocar nos próximos cinco anos e que requerem um novo perfil à frente da CCDR Lisboa”, disse ao jornal fonte oficial do Ministério do Planeamento.

Contactado pelo Expresso, João Teixeira confirma estar em rota de colisão com o Executivo: “Sinto-me confortável em sair, porque deixo de estar sujeito ao dever de lealdade. Agora poderei exprimir publicamente as minhas opiniões, várias vezes contrárias ao que se perspetiva e se está a delinear agora”, refere.

Com o mandato a terminar já na próxima terça-feira, Teixeira tinha sido nomeado pelo anterior Governo de Pedro Passos Coelho. Tem sido o responsável por gerir os fundos comunitários no valor de 800 milhões de euros, ao abrigo do programa Lisboa 2020.

Segundo o jornal, dos presidentes das CCDR que participaram no lançamento do Portugal 2020 nas cinco regiões de Portugal continental, já só resta Ana Abrunhosa, na liderança do Centro 2020.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Theresa May demite-se do cargo de primeira-ministra do Reino Unido

A primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou a demissão esta sexta-feira. Vai deixar a liderança do Partido Conservador a 7 de junho.

Theresa May anunciou esta sexta-feira a sua demissão do cargo de primeira-ministra do Reino Unido e vai deixar a liderança do Partido Conservador a 7 de junho, cedendo à intensa pressão interna numa altura em que o Brexit está numa fase crítica.

O anúncio foi feito depois de uma reunião com Graham Brady, líder do grupo parlamentar e, segundo o The Guardian, se não aceitasse a demissão, teria de enfrentar uma segunda moção de censura, que já estava preparada.

Num discurso à entrada do número 10 de Downing Street, que terminou com a primeira-ministra britânica em lágrimas, a ainda líder do governo disse que o facto de não ter conseguido conduzir o Reino Unido à saída da UE será sempre “motivo de arrependimento”. “Vou em breve deixar o cargo que tem sido a honra da minha vida. A segunda primeira-ministra, mas certamente que não a última. Não o faço com má vontade, mas com enorme e duradoura gratidão de ter tido a oportunidade de servir o país que eu amo”, concluiu.

A demissão surge depois da apresentação de um “novo acordo” para a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) que não terá agradado a diversos deputados da própria bancada e até a figuras do próprio Executivo. Em causa, a proposta de May para votar no Parlamento um diploma que iria a abrir portas a um segundo referendo.

Com a saída de Theresa May a 7 de junho deverão arrancar os procedimentos para a escolha de um novo líder. A liderança da bancada parlamentar terá agora de definir os termos em que se realizará essa escolha, num processo que poderá demorar cerca de seis semanas, refere o mesmo jornal.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h33)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O modelo jurídico da Mobilidade Elétrica por Marisa Mirador

  • ECO + SLCM
  • 24 Maio 2019

A Mobilidade Elétrica é uma realidade em Portugal mas o atual modelo jurídico coloca alguns entraves /desafios ao investimento na infraestrutura de carregamento, aos utilizadores e aos operadores.

O nosso modelo de mono-rede pública que inclui pontos de carregamento em espaços privados acessíveis ao público (como os centros comerciais), a relação contratual exclusiva dos utilizadores com os comercializadores de eletricidade e também o carregamento de veículos elétricos em condomínios habitacionais, são alguns dos temas em análise.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Maersk investe 1,5 milhões de euros na startup portuguesa HUUB

  • Lusa
  • 24 Maio 2019

A gigante mundial Maersk investiu 1,5 milhões de euros na startup portuguesa HUUB, que opera na área da cadeia de fornecimento para a indústria da moda.

A Maersk, que reclama a liderança mundial do transporte marítimo, investiu 1,5 milhões de euros na startup tecnológica portuguesa HUUB, que opera na área da cadeia de fornecimento para a indústria da moda, anunciou a empresa nacional.

“O negócio, fechado com a Maersk, líder mundial do transporte marítimo e um dos maiores grupos globais na área da logística, com uma faturação a rondar os 40 mil milhões de dólares/ano, representa o primeiro investimento da multinacional dinamarquesa numa startup portuguesa”, indica a HUUB em comunicado.

A startup adianta que o investimento resulta da ronda de investimentos de 2,5 milhões de euros liderada pela Pathena (sociedade de capital de risco) em 2018 e que foi marcada “pelo elevado interesse de vários investidores europeus”.

“Sabíamos que estávamos numa posição interessante para negociar um novo investimento antes da próxima ronda – a Série A. Procurávamos aquilo a que chamamos de smart money, ou seja, garantir que, além de capacidade financeira, o nosso novo parceiro pudesse aportar valor à empresa”, afirma Luís Roque, cofundador e presidente executivo (CEO) da HUUB, no comunicado.

“A Maersk é precisamente o maior player mundial na indústria em que estamos inseridos, pelo que já são, e certamente continuarão a ser, um parceiro fundamental no crescimento acelerado da HUUB”, acrescenta, adiantando que a entrada daquele capital vai permitir cumprir um rigoroso plano estratégico definido pela startup portuguesa.

A HUUB indica ainda que com esta nova ronda fecha o ciclo de early-stage (estágio inicial), com um total de 4,35 milhões de euros angariados. “Este é um dos maiores investimentos de sempre registados em Portugal, e que representa mais do dobro da seed média norte-americana e quatro vezes a média europeia”, adianta a ‘startup’.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Juiz Ivo Rosa com dúvidas sobre legalidade de algumas provas na Operação Marquês

  • Lusa
  • 24 Maio 2019

O juiz do processo Operação Marquês, Ivo Rosa, tem dúvidas sobre a legalidade de algumas provas recolhidas na investigação, tendo assinado um despacho que enviou para os advogados dos arguidos.

O juiz de instrução criminal do processo Operação Marquês, Ivo Rosa, tem dúvidas sobre a legalidade de algumas provas recolhidas na investigação, tendo assinado um despacho que enviou para os advogados dos arguidos para estes se pronunciarem.

Segundo escreve o Diário de Notícias, que teve acesso ao documento, as dúvidas recaem sobre “gravações, apreensões de ficheiros informáticos, quebra de sigilo de correspondência, acesso a documentos informáticos, transcrições de buscas efetuadas às instalações da Portugal Telecom (em 2015) e à consultora PwC (também em 2015)”. Todo este material que está na Operação Marquês pode estar agora em causa neste processo que tem como principal acusado o ex-primeiro-ministro José Sócrates.

De acordo com o jornal eletrónico, as dúvidas sobre a validade daquelas diligências da investigação foram levantadas pelo juiz Ivo Rosa num despacho assinado há dois dias e que o DN consultou hoje, documento que foi enviado para os advogados dos arguidos aos quais é pedido que se pronunciem.

“No documento, o magistrado que lidera a fase de instrução da Operação Marquês – onde 28 arguidos, 19 individuais e nove empresas, acusados de um total de 188 crimes de índole económico-financeira – refere que num dos apensos do processo estão os autos do inquérito 7406/14.6TDLSB, que mais não é do que a investigação do negócio entre a Portugal Telecom e o BES/GES que levou ao investimento de 900 milhões de euros da PT na Rioforte”, refere o texto.

A notícia começa por explicar que essa investigação teve início em 23 de outubro de 2014 e que em dezembro desse ano o Ministério Público suscitou a “incompetência absoluta deste Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC)”, o que foi declarado por um despacho judicial de 18 de dezembro de 2014.

“Foi declarada a incompetência do Tribunal Central de Instrução Criminal para a prática dos atos jurisdicionais no âmbito do referido inquérito apenso e declarada competente a Secção de Instrução Criminal da então Instância Central do Tribunal da Comarca de Lisboa”, escreve Ivo Rosa citado pelo DN. Acrescenta que nesse mesmo despacho foi “ordenada, nos termos do artigo 33.º n.º 2 do CPP [Código Processo Penal], a realização de diligências de busca e interceção, gravação e apreensão de ficheiros eletrónicos”.

O magistrado refere que, apesar da “declaração de incompetência material do TCIC, verifica-se que continuaram a ser praticados atos jurisdicionais por decisão deste mesmo TCIC”, enumerando as gravações, apreensões de ficheiros eletrónicos, autorização da quebra de sigilo de correspondência e autorização para acesso a documentos informáticos obtidos nas buscas às instalações da PT em 20 de janeiro de 2015.

Refere ainda a autorização para juntar aos autos as gravações e transcrições das buscas realizadas em 06 de janeiro de 2015 à PwC, entre outas situações.

Segundo o DN, depois de elencar estas questões, Ivo Rosa escreve que, “da análise feita ao inquérito apenso, constata-se que não existe nenhum despacho quanto à validade dos atos praticados perante o tribunal que se declarou incompetente”. “Uma vez que a questão em causa é uma questão de incompetência material e não territorial, dada a competência deste TCIC […], a mesma poderá ter os efeitos e as consequências previstas no artigo 32.º nº1 e 33.º nº1 do CPP”, adianta.

“Ambos os artigos dizem respeito à declaração de incompetência do tribunal. O primeiro estabelece que esta pode ser declarada ‘até ao trânsito em julgado da decisão final’ e o segundo, que tem no objeto os ‘efeitos da declaração de incompetência’, diz no número 1: ‘Declarada a incompetência do tribunal, o processo é remetido para o tribunal competente, o qual anula os atos que se não teriam praticado se perante ele tivesse corrido o processo, e ordena a repetição dos atos necessários para conhecer da causa’”, escreve o DN.

Ivo Rosa termina o despacho com o pedido para os arguidos e o Ministério Público se pronunciarem sobre esta questão, pois o tribunal praticou “atos processuais […] após a declaração de incompetência“.

O processo Operação Marquês teve início há mais de cinco anos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Theresa May deve apresentar hoje a demissão

  • Lusa
  • 24 Maio 2019

Primeira-ministra britânica poderá permanecer no cargo mais seis semanas, enquanto os conservadores escolhem um sucessor, e, assim, ainda estaria em funções durante a visita do Presidente dos EUA.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, desgastada pela questão do ‘Brexit’, deverá anunciar esta sexta-feira a sua demissão, segundo os meios de comunicação britânicos. “Theresa May deve anunciar a data de sua saída de Downing Street na manhã de sexta-feira”, publicou a BBC na sua página de Internet, citando membros da Administração May sob anonimato.

A líder conservadora irá reunir-se durante o dia de hoje com Graham Brady, presidente do “Comité de 1922”, responsável pela organização do Partido Conservador. Segundo o Times, May deve definir nessa reunião os detalhes da sua saída, incluindo as datas.

De acordo com o jornal, a primeira-ministra britânica poderá permanecer no cargo mais seis semanas, enquanto os conservadores escolhem o seu sucessor, e, assim, ainda estaria em funções durante a visita do Presidente dos EUA, Donald Trump, ao Reino Unido, que acontece entre 03 e 05 de junho.

O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Boris Johnson está entre os favoritos para a substituir.

[frames-chart src=”https://s.frames.news/cards/parlamento-do-reino-unido/?locale=pt-PT&static” width=”300px” id=”546″ slug=”parlamento-do-reino-unido” thumbnail-url=”https://s.frames.news/cards/parlamento-do-reino-unido/thumbnail?version=1558642741745&locale=pt-PT&publisher=eco.pt”]

Theresa May, de 62 anos, assumiu o cargo em julho de 2016, pouco depois de os britânicos terem votado a favor do ‘Brexit’ (52%) no referendo de 23 de junho de 2016.

Até agora, a líder não conseguiu reunir consenso quanto às condições para a saída da União Europeia entre a classe política, profundamente dividida sobre a questão, como também está a sociedade britânica.

O acordo de saída negociado com Bruxelas foi rejeitado três vezes pelos parlamentares, o que obrigou o executivo a adiar o ‘Brexit’ até 31 de outubro, quando a data inicial era 29 de março, e realizar ainda as eleições para o Parlamento Europeu.

Na terça-feira, Theresa May apresentou um plano de “última oportunidade”, que incluiu uma série de compromissos para tentar convencer os parlamentares britânicos.

A tentativa foi em vão, já que o texto foi alvo de uma enxurrada de críticas tanto da oposição trabalhista quanto dos eurocéticos de seu próprio partido, levando à renúncia na noite de quarta-feira do ministro encarregado das relações com o Parlamento, Andrea Leadsom.

O projeto de lei, que Theresa May contava votar na semana de 03 de junho, não aparece no programa legislativo anunciado na quinta-feira pelo Governo aos deputados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Juros da dívida portuguesa renovam mínimos históricos, abaixo de 1%

  • ECO e Lusa
  • 24 Maio 2019

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos atingiram esta sexta-feira um novo mínimo de sempre e abaixo do patamar de 1%. Já tocou nos 0,993%.

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos mantêm-se esta sexta-feira a negociar abaixo de 1%, depois de terem descido esse patamar pela primeira vez esta quinta-feira. A yield da dívida nacional nesse prazo está a cotar em mínimos históricos, tendo já chegado aos 0,993%. O alívio dos juros acontece no dia em que a Fitch se pronuncia sobre o rating da dívida portuguesa.

Os analistas preveem que o outlook da dívida portuguesa passe para “positivo” do atual nível “estável”, mas consideram que ainda não há condições para o país subir mais um nível na notação financeira.

Juros nacionais a dez anos em mínimos

Fonte: Reuters

Cerca das 11h08 em Lisboa, os juros a dez anos estavam a descer para 0,998%, depois de terem tocado um novo mínimo de sempre nos 0,993% às 9h15. Como noticiou o ECO, a yield das obrigações nesse prazo desceu abaixo do patamar de 1% pela primeira vez esta quinta-feira.

No prazo de cinco anos, os juros também estavam a cair para os 0,031%, depois de terem tocado um novo mínimo de sempre de 0,017%. Já os juros a dois anos apresentavam uma ligeira subida, para os -0,388%, após tocar um mínimo de sempre de 0,389%.

Em simultâneo, os juros de Itália e Espanha desciam a dois, cinco e 10 anos, bem como os da Grécia e Irlanda a cinco e a 10 anos.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

José de Mello Saúde emite 35 milhões de euros em obrigações. Paga taxa variável de 3,75%

  • Lusa
  • 24 Maio 2019

A dona dos hospitais CUF emitiu dívida no valor de 35 milhões de euros com maturidade de seis anos, a uma taxa variável de 3,75%. Operação foi feita junto de investidores institucionais.

A José de Mello Saúde anunciou esta sexta-feira que fez um empréstimo obrigacionista de 35 milhões de euros, em comunicado colocado enviado à CMVM.

O empréstimo, que foi feito a seis anos e paga uma taxa variável de 3,75%, foi colocado junto de investidores institucionais. A admissão das obrigações à negociação nos mercados Euronext Lisbon e Luxembourg Stock Exchange vai ser pedida.

O grupo adiantou que com este empréstimo pretende financiar a atividade corrente, bem como refinanciar e alargar a maturidade média da sua dívida.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo envia para Bruxelas novo regime de tributação do jogo online

  • ECO
  • 24 Maio 2019

O Governo já submeteu a Bruxelas o resultado do grupo de trabalho que estava a rever o regime de tributação do jogo online. Regras atuais podem configurar ajuda de Estado e violar a lei comunitária.

O Governo já enviou à Comissão Europeia uma proposta para alterar a fiscalidade do jogo online, em resposta às “questões” que tinham sido levantadas anteriormente por Bruxelas. A notícia foi avançada pelo Jornal de Negócios (acesso pago).

Em causa estará o facto de, no atual regime de tributação do jogo online, existirem taxas progressivas em função da faturação. Na visão de Bruxelas, esta forma de tributação pode configurar uma ajuda de Estado e violar as regras europeias.

A proposta resulta do grupo de trabalho que tinha sido criado em janeiro para avaliar o regime de tributação das apostas online. Não se conhece, contudo, o teor do documento, nomeadamente a forma encontrada para responder às preocupações da Comissão.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vaga final de sondagens: PS consolida liderança nas intenções de voto graças a derrapagem do PSD

  • ECO
  • 24 Maio 2019

Vantagem do PS varia de 7 a 10 pontos percentuais nas intenções de voto. Ao Bloco ora são atribuídas 11,4%, ora 6,9%. E, segundo o Expresso, nem um terço dos portugueses sabe o nome de um eurodeputado

Última vaga de sondagens antes das Europeias deste domingo reforçam tendência de uma vitória socialista. Os resultados da Eurosondagem publicados esta sexta-feira pelo Jornal I (não disponível online) atribuem 35,5% das intenções de voto ao PS, contra 25,5% para o PSD, enquanto na sondagem da Aximagem publicada pelo Jornal de Negócios e Correio da Manhã são referidos 32,5% contra 25,4%, para PS e PSD, respetivamente.

Mais do que um reforço nas intenções de voto, a subida na vantagem socialista deve-se sobretudo a uma derrapagem do PSD que, em abril, recolhia 31,1% das intenções expressas na sondagem da Aximagem para os jornais do grupo Cofina. Esta evolução tem sido comum a quase todas as sondagens que foram realizadas depois da crise dos professores.

Além das sondagens às intenções de voto, esta sexta-feira são publicados os resultados de um outro tipo de inquérito, pedido pelo Expresso (acesso pago), que se foca no nível de conhecimento dos eleitores em Portugal sobre quem estão a eleger para Bruxelas. De acordo com os resultados, só 31% dos auscultados consegue nomear o nome de um eurodeputado português. Seja por falta de interesse, seja porque preferem decidir em função do nome do partido, certo é que 54% dos inquiridos não conseguiu nomear um eurodeputado e 14% indicou um nome errado, avança o semanário.

Regressando às intenções de voto, é de sublinhar que apesar de tanto a sondagem do Jornal I como a do Jornal de Negócios coincidirem em colocar PS e PSD respetivamente como primeiro e segundo partidos com mais intenções de voto, ainda que com particular variação nas intenções reunidas pelos socialistas — entre os 35,5% e os 32,5% –, algo que não se verifica nos sociais-democratas — 25,5% ou 25,4% –, nos restantes partidos a situação já é totalmente distinta.

O Bloco de Esquerda ora surge como o terceiro, reunindo 11,4% das intenções de voto na sondagem da Aximage para o Negócios, ora como quinto, reunindo 6,9% no apuramento feito pela Eurosondagem – Associação Mutualista Montepio para o Jornal I. E, se a intenção de voto de um dos partidos varia tanto, naturalmente que a dos restantes também é afetada.

A CDU surge como terceiro partido com maiores intenções de voto para o Jornal I, com 7,6%, e como quarto na sondagem da Aximagem para os jornais do grupo Cofina, com 9,3%. Já o CDS varia entre o quarto e o quinto lugar, ainda que com intenções de voto próximas — 7% ou 6,8%.

No campo dos pequenos partidos, ambas as sondagens apenas destacam o Aliança e o PAN, com o partido de Santana Lopes a reunir 2,5% das intenções de voto em ambas, e o PAN a empatar com o Aliança na Eurosondagem/Associação Mutualista Montepio e a ficar-se pelos 1,4% no inquérito publicado pelo Jornal de Negócios/Correio da Manhã.

Veja aqui a ficha técnica da sondagem publicada pelo Jornal de Negócios e Correio da Manhã. A ficha técnica do apuramento publicado esta sexta-feira pelo Jornal I deverá ser consultado ou na edição em papel ou no site da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, onde devem ser publicadas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ADSE: Hospitais privados faturaram 21 milhões a mais em 2017 e 2018

  • Lusa e ECO
  • 24 Maio 2019

A regularização da faturação dos prestadores privados ascende a 11 milhões euros em 2017 e a 10 milhões de euros no ano seguinte, num total de 21 milhões nos dois anos.

Os hospitais e clínicas privados que têm convenções com a ADSE faturaram 21 milhões de euros a mais ao sistema de saúde da Função Pública entre 2017 e 2018, que terão de ser regularizados, revela o relatório de atividades.

A regularização de faturas foi o que esteve na base da contestação no início deste ano entre os hospitais privados e a ADSE, sobretudo dos grandes grupos, que chegaram a ameaçar suspender as convenções com a ADSE devido ao valor de 38 milhões de euros relativo aos anos de 2015 e 2016.

Segundo o relatório de atividades da ADSE referente a 2018 a que a Lusa teve acesso, a regularização da faturação dos prestadores privados ascende a 11 milhões euros em 2017 e a 10 milhões de euros no ano seguinte, num total de 21 milhões nos dois anos.

O documento indica ainda que foi constituída uma provisão “para outros riscos e encargos” de um terço do valor relativo à regularização dos 38 milhões de euros relativos aos anos de 2015 e 2016, correspondente a 12,6 milhões de euros.

A ADSE e os grupos de saúde privados estão a negociar as novas tabelas de preços do subsistema de saúde dos funcionários públicos, com preços fechados, com o objetivo de acabar com o regime de regularizações.

Uma vez que o preço é atualmente aberto, a regularização serve para a ADSE poder fazer depois uma tentativa de uniformização dos preços.

No final de abril, a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) escreveu aos associados a informar que a ADSE ainda não tinha apresentado qualquer proposta para uma nova tabela de preços, apesar das insistências junto da tutela.

Em fevereiro, a presidente do conselho diretivo da ADSE, Sofia Portela, disse no Parlamento que “dentro de muito pouco tempo” iria apresentar aos prestadores de saúde privados a nova tabela do regime convencionado com preços fechados.

Sistema de saúde perdeu quase 18 mil beneficiários em dois anos

O número total de beneficiários da ADSE reduziu-se em quase 18 mil entre 2016 e 2018, devido à saída dos familiares que beneficiavam do sistema de saúde da função pública e dos aposentados, revela o relatório de atividades.

No final de 2018, a ADSE contabilizava 1.204.964 beneficiários, menos 17.845 face a 2016, dos quais cerca de 70% titulares (trabalhadores e pensionistas do Estado que contribuem para financiar o sistema) e cerca de 30% familiares.

Entre 2016 e 2018, o número de beneficiários familiares caiu 6,3% para 366,7 mil, “o que resulta essencialmente de uma ação mais intensa de fiscalização da ADSE sobre a verificação do direito à inscrição, bem como à saída de descendentes”, lê-se no mesmo relatório.

Só em 2018 saíram da ADSE 12.446 familiares dos funcionários públicos que beneficiavam do sistema de saúde da Função Pública.

Apesar da queda do número global, entre 2016 e 2018 verificou-se uma subida dos beneficiários titulares em 0,8%, para um total de 838.257. O aumento deveu-se ao crescimento de 1,7% nos trabalhadores, enquanto nos aposentados verificou-se uma descida de 0,9%.

O financiamento da ADSE é assegurado pelos beneficiários titulares cujos descontos (de 3,5% por mês do salário ou pensão) representam 93% da receita da ADSE, totalizando 592 milhões em 2018, mais 3% face ao ano anterior.

Este valor reflete um adicional de dez milhões de euros relativo ao facto de a partir de 2018 os beneficiários dos Açores terem passado a descontar diretamente para a ADSE.

O relatório mostra ainda que o prazo para pagamento dos reembolsos aos beneficiários da ADSE subiu para 60 dias em 2018, contra 39 dias em 2017 no regime livre, ou seja, nos casos em que o beneficiário opta por recorrer a médicos sem acordo com a ADSE.

“Este atraso deve-se em grande medida ao esforço que foi feito para recuperar os pagamentos às regiões autónomas, na sequência da publicação do Decreto-Lei de Execução Orçamental que veio estabelecer a responsabilidade financeira da ADSE, bem como uma maior exigência na verificação da necessidade clínica para a realização de atos”, indica o documento.

O custo total por beneficiário em 2018 manteve-se ao mesmo nível do ano anterior, em 461 euros por pessoa.

De acordo com o documento, a ADSE obteve um resultado líquido de 46 milhões de euros e um saldo de caixa de 90 milhões.

A faturação total entrada e aceite na ADSE foi de 549 milhões de euros, dos quais 411 milhões em regime convencionado e 138 milhões em regime livre.

A receita da ADSE cresceu 3% face ao ano anterior, para 638 milhões de euros e a despesa reduziu-se em 2% para 548 milhões de euros, refletindo a redução dos pagamentos no regime livre devido aos atrasos nos reembolsos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Liderança do Montepio pode voltar a mudar

  • ECO
  • 24 Maio 2019

Carlos Tavares estuda voltar à presidência executiva do Banco Montepio para gerir o novo banco de empresas BEM.

A administração do Banco Montepio pode voltar a mudar, de acordo com o Expresso (acesso pago). Dulce Mota, a presidente executiva do banco poderá ser afastada para que Carlos Tavares, presidente da administração, sem poderes executivos os volte a ter. A ideia seria Tavares ficar na gestão do Banco de Empresas Montepio (BEM), uma instituição desenhada pelo próprio.

Se Tavares continuar como chairman do Banco Montepio não pode ser presidente executivo do BEM, por isso, estarão a ser testados nomes para chairman do Montepio que assumiria a mesma função no BEM, segundo apurou o Expresso. Recorde-se que Dulce Mota nunca chegou a ser nomeada efetivamente. Mas esta solução vai depender dos nomes que venham a ser sugeridos, e que têm de ter o aval do Banco de Portugal. Uma situação que já se mostrou difícil no passado e que permitiu que Carlos Tavares acumulasse durante meses as funções de chairmam e de executivo no Banco Montepio.

Contudo, a informação não é confirmada por fonte oficial que questionada sobre o tema disse que “Carlos Tavares é presentemente presidente do conselho de administração do Banco Montepio e do BEM, em ambos os casos sem funções executivas”.

A lista para os novos órgãos sociais do BEM — a nova designação do Montepio Investimento — ainda não chegou ao Banco de Portugal. O mandato dos dos atuais órgãos sociais termina este ano. A apresentação dos nomes cabe ao conselho de administração do Banco Montepio, que é liderado pelo antigo presidente da CMVM, e a eleição é depois aprovada em assembleia geral da participada, sedo que o único acionista é a Montepio Holding, detida pelo Banco e presidida por Carlos Tavares.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.