Emissão de dívida em moeda chinesa foi “um sucesso”, afirma governador do Banco de Portugal

  • Lusa e ECO
  • 31 Maio 2019

A emissão de dívida em moeda chinesa foi, para Carlos Costa, muito bem sucedida, tendo a procura superado a oferta em 3.165 vezes. A China é, segundo o governador do BdP, um parceiro "incontornável".

O governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, disse esta sexta-feira, em Macau, que a emissão de dívida de dois milhões de renmimbi (260 milhões de euros) em moeda chinesa foi “um sucesso”. Lançámos ontem [quinta-feira] a operação Panda, à qual atribuímos muita importância, e o sucesso da operação foi manifesto, portanto estamos todos de parabéns, está o tesouro português de parabéns por ter lançado a operação, estão o renmimbi e o mercado de parabéns pela aceitação”, sublinhou Carlos Costa.

O responsável do BdP salientou o facto de a procura ter superado a oferta, em 3,165 vezes, o que permitiu rever em baixa a taxa de juro para 4,09%, tendo sido a primeira emissão em moeda chinesa de um país da zona euro e a terceira de um país europeu.

Presente numa conferência do 10.º Fórum Investimento e Construção de Infraestruturas (IIICF, na sigla em inglês), que termina Esta sexta-feira em Macau, Carlos Costa reforçou a progressiva internacionalização do renmimbi, bem como que o BdP foi o segundo banco central a integra o renmimbi nas suas reservas cambiais e no seu portefólio de investimento, depois da Áustria”.

China: um “incontornável” parceiro comercial

O governador do Banco de Portugal frisou, ainda, que a China é um parceiro comercial e investidor incontornável a nível nacional. “O progresso económico e social na RPC nos últimos 30 anos é impressionante. À escala mundial, todos os países, de uma forma ou de outra, registaram os impactos da dinâmica das relações comerciais e do investimento da China”, afirmou, acrescentando que, no caso de Portugal, “a China assume um papel incontornável enquanto parceiro comercial e, mais recentemente, também como origem de investimento estrangeiro”.

Carlos Costa lembrou que, “atualmente, a presença de investimento chinês é avultada e dirige-se a setores fundamentais como setor financeiro, banca e seguros, a produção e distribuição de energia, o setor da saúde e a área do setor imobiliário”, bem como o fluxo de turistas chineses é “de relevância e importância crescente”.

“A conjugação, por um lado, do crescimento económico da presença da China à escala global e, por outro, das fortes relações entre a economia portuguesa e as dos demais países de língua portuguesa potencia sinergias mutuamente vantajosas para todos os parceiros”, defendeu. “Todos ganhamos com o reforço desta parceria e Macau é um elo crucial de ligação e articulação entre estes países dos continentes: Europa, Ásia e África, nomeadamente através da componente financeira”, acrescentou.

As declarações do governador foram realizadas durante uma conferência que juntou governadores dos bancos centrais e dos quadros da área financeira da China e de países lusófonos. A edição deste ano do fórum conta com mais de dois mil empresários, académicos e políticos, dos quais mais de 50 governantes oriundos de 40 países e regiões, num evento cujo orçamento está estimado em 39 milhões de patacas (4,3 milhões de euros) e que é promovido sob a orientação do Ministério do Comércio da República Popular da China e do Governo de Macau.

O IIICF inclui 36 fóruns paralelos, exposições, seminários de promoção de projetos e bolsas de contacto, entre outras atividades de negociação comercial, para operacionalizar a cooperação entre os países envolvidos na estratégia adotada pelo Governo chinês denominada de “Uma Faixa, Uma Rota”, que visa o desenvolvimento de infraestruturas e investimentos em países europeus, asiáticos e africanos.

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Americanos compram projeto turístico da família Queiroz Pereira

  • ECO
  • 31 Maio 2019

Negócio fechado. A Discovery Land Company já é dona do projeto turístico no litoral alentejano Costa Terra, que era detido pela família Queiroz Pereira.

Depois de um ano em negociações, a escritura de compra e venda já está feita. Os norte-americanos da Discovery Land Company já são os donos do protejo turístico Costa Terra, que, até agora, era detido pela Semapa, holding da família Queiroz Pereira, avança, esta sexta-feira, Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Com quatro quilómetros de frente de costa e localizado na freguesia de Melides, concelho de Grândola, o projeto deverá avançar dentro de poucos dias. De acordo com uma fonte próxima do processo, é esperado que os trabalhos de infraestruturação dos terrenos arranquem já a partir da próxima semana.

Recorde-se que, na apresentação das contas relativas a este ano, a Costa Terra já dava conta de que estava à procura de um parceiro para financiar a execução do projeto turístico que nunca foi posto em marcha, bem como de uma recente renegociação da dívida bancária.

Com esta transação, o grupo norte-americano liderado por Mike Meldman assume as dívidas que pertenciam à Costa Terra, tendo já estabelecido acordos com o Novo Banco, BCP, BPI, Caixa Geral de Depósitos, Caixa de Crédito Agrícola e Montepio, os bancos aos quais parcelas do terreno haviam sido dadas como garantias de empréstimos.

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Reembolso médio de IRS supera os mil euros

  • ECO
  • 31 Maio 2019

Segundo os dados das Finanças, no primeiro mês de campanha de IRS, cada família recebeu, em média, um reembolso de 1.061 euros, mais 11,2% do que em 2017.

Durante o primeiro mês de entrega do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS), as famílias receberam, em média, um reembolso de 1.061 euros. De acordo com os números do Ministério das Finanças, revelados esta sexta-feira pelo Jornal de Negócios (acesso condicionado), o reembolso médio ultrapassa os valores verificados no ano anterior e, também, o salário médio das famílias portuguesas, que segundo o Instituto Nacional de Estatística, ronda os 912 euros.

Durante o mês de abril — o primeiro dos três meses definidos para a campanha de IRS deste ano — foram reembolsados cerca de 1,19 milhões de contribuintes, num montante de 1,26 mil milhões de euros.

Comparando com os valores devolvidos aos contribuintes em 2017, os reembolsos médios subiram 11,2%. De acordo com os dados que o Ministério das Finanças divulgou na altura, no primeiro mês da campanha de 2017, cada família teve um reembolso médio de 955 euros.

Desde 2013 que os reembolsos de IRS têm subido todos os anos, sendo que este ano prevê-se uma nova subida (com as mexidas faseadas nos escalões), devendo chegar aos 2,9 mil milhões. Recorde-se, contudo, que o valor dos reembolsos demonstra quanto é que o contribuinte adiantou a mais ao Estado através da retenção na fonte.

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Fisco lança megaoperação a casamentos e festivais de música

  • ECO
  • 31 Maio 2019

Ação vai durar três meses e tem como foco empresas e pessoas singulares que se dedicam a atividades económicas relacionadas com casamentos.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) vai começar, na próxima semana, uma megaoperação de inspeção a casamentos e festivais de música. Ação vai durar três meses e tem como foco empresas e pessoas singulares que se dedicam a atividades económicas relacionadas com casamentos, segundo noticia esta sexta-feira o Jornal Económico (acesso pago).

Na mira do Fisco estão empresas de catering e de animação, o aluguer dos espaços para o evento, fotógrafos e floristas, revela uma ordem de ações de inspeção, a que o Jornal Económico teve acesso. Além do negócio dos casamentos, também os festivais de música vão ser alvo de inspeção, incluindo faturação de bilheteiras, contratos e pagamentos a artistas. Praticamente todo o país será abrangido.

“Na prossecução dos objetivos definidos no SIADAP [Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na Administração Pública] para o período de 2019, no âmbito das ações conjuntas, está prevista a realização durante os próximos meses de procedimentos de inspeção, em termos idênticos aos de anos anteriores, para controlo dos setores de casamentos (junho a setembro) e festivais de música (junho e julho)”, refere a ordem enviada por uma das direções de Finanças do país, citada pelo semanário.

A megaoperação de fiscalização acontece depois da polémica operação stop em que os inspetores do Fisco penhoraram carros de contribuintes com impostos em dívida. Esta terça-feira, os condutores de Alfena, em Valongo, foram surpreendidos por uma operação stop na Autoestrada 41, no distrito do Porto, levada a cabo por 20 elementos da AT e dez militares da Guarda Nacional Republicana com o objetivo de cobrar dívidas fiscais.

A operação batizada de “Ação sobre Rodas” foi criticada por vários membros do Governo e acabou por levar a uma baixa da autoridade. O diretor de Finanças do Porto, José Manuel de Oliveira e Castro, colocou esta quinta-feira o lugar à disposição, como avançou o ECO. Entretanto, as Finanças já emitiram um comunicado onde confirmam que o pedido foi aceite “prontamente”.

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Trump faz mira ao México e assusta investidores. Bolsas europeias em queda

Ações afundam e dívida brilha após os EUA terem anunciado que vão impor tarifas aduaneiras ao México para travar a imigração ilegal. O PSI-20 perde 0,38% com a Galp a tombar mais de 2%.

Donald Trump voltou a abalar os mercados. O Presidente dos EUA anunciou a imposição de taxas alfandegárias ao México para travar imigrantes ilegais e lançou sobre as bolsas um sentimento negativo no início da sessão desta sexta-feira. Em sentido contrário, os juros das dívidas caem.

Os EUA vão impor, a partir de 10 de junho, “taxas alfandegárias de 5% sobre todos os bens provenientes do México”, enquanto imigrantes ilegais continuarem a atravessar a fronteira mexicana, anunciou Trump esta quinta-feira. “As taxas alfandegárias vão aumentar progressivamente enquanto o problema da imigração clandestina não for resolvido. Nessa altura, as taxas alfandegárias serão levantadas”.

O México considerou a decisão norte-americana “desastrosa” e indicou estar pronto a reagir. “Se for posta em prática, esta ameaça seria muito grave”, afirmou o subsecretário mexicano para a América do Norte, Jesus Seade, citado pela Lusa “Se isto acontecer, devemos reagir energicamente”, acrescentou.

Por toda a Europa, os investidores reagiram em queda. O índice pan-europeu Stoxx 600 abriu a cair 0,5% para o valor mais baixo desde fevereiro, enquanto o alemão DAX afunda 1,3%, o francês CAC 40 e o espanhol IBEX 35 perdem 1%, o italiano FTSE MIB recua 1,09% e o britânico FTSE 100 cai 0,8%.

Em Portugal, o índice PSI-20 abriu a desvalorizar 0,38% para 5.045,21 pontos, com a Galp Energia a tombar mais de 2% para 13,34 euros por ação. Também as quedas da EDP Renováveis (-1,6%), da Jerónimo Martins Martins (-1,08%), da Navigator (1,03%), do BCP (-1%) e da EDP (0,28%) estão a penalizar o índice.

Em sentido contrário, a Altri reage em alta à apresentação de resultados. Os lucros da empresa subiram 12,5% para 36,7 milhões de euros no primeiro trimestre do ano. As receitas aumentaram 19,6% para os 207,4 milhões de euros, mesmo num período marcado pela continuação da queda preço de venda da pasta de papel. As ações avançam 1,54% para 5,93 euros.

A fuga das ações está a levar os investidores à dívida e, consequentemente, a baixar o juro. Pela primeira vez desde 2016, a yield dos títulos a dez anos da Holanda caiu abaixo de 0%, enquanto o juro das Bunds alemãs ficaram mais negativos, em -0,194%. O juro da dívida portuguesa benchmark recua para 0,862%.

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Estados Unidos impõem taxas até 25% ao México para travar imigrantes ilegais

  • Lusa
  • 31 Maio 2019

Caso o problema da imigração ilegal não seja resolvidos, as tarifas de 5% serão agravadas para 25%.

Os Estados Unidos vão impor, a partir de 10 de junho, “taxas alfandegárias de 5% sobre todos os bens provenientes do México”, enquanto imigrantes ilegais continuarem a atravessar a fronteira mexicana, anunciou o Presidente norte-americano.

“As taxas alfandegárias vão aumentar progressivamente enquanto o problema da imigração clandestina não for resolvido. Nessa altura, as taxas alfandegárias serão levantadas”, explicou, na quinta-feira, Donald Trump.

As taxas alfandegárias vão aumentar progressivamente enquanto o problema da imigração clandestina não for resolvido. Nessa altura, as taxas alfandegárias serão levantadas.

Donald Trump

Presidente dos EUA

O México considerou a decisão norte-americana “desastrosa” e indicou estar pronto a “reagir energicamente”.

Isto é desastroso, esta ameaça posta em prática seria muito grave (…) Se isto acontecer, devemos reagir energicamente”, declarou à imprensa o subsecretário para a América do Norte mexicano, Jesus Seade.

“Em 10 de junho, os Estados Unidos vão impor uma taxa alfandegária de 5% a todos produtos que venham do México, até ao momento em que os migrantes ilegais que vêm do México para o nosso país parem”, anunciou Trump.

A taxa vai aumentar gradualmente até que o problema da imigração ilegal registe melhorias, altura em que as taxas serão eliminadas“, acrescentou.

Numa declaração divulgada pela Casa Branca, o Presidente norte-americano definiu um calendário para o aumento gradual das taxas alfandegárias, caso o fluxo de migrantes ilegais, a partir do México, não pare.

“Se a crise [na fronteira] continuar, as taxas aumentarão 10% a 1 de julho de 2019. Da mesma maneira, se o México não atuar para reduzir drasticamente ou eliminar o número de estrangeiros ilegais que atravessam o seu território em direção aos Estados Unidos, as taxas alfandegárias sofrerão um novo aumento de 15% a 1 de agosto de 2019, de 20% a 1 de setembro de 2019 e de 25% a 1 de outubro de 2019”, indicou.

Se a crise [na fronteira] continuar, as taxas aumentarão 10% a 1 de julho de 2019. Da mesma maneira, se o México não atuar para reduzir drasticamente ou eliminar o número de estrangeiros ilegais que atravessam o seu território em direção aos Estados Unidos, as taxas alfandegárias sofrerão um novo aumento de 15% a 1 de agosto de 2019, de 20% a 1 de setembro de 2019 e de 25% a 1 de outubro de 2019.

Donald Trump

Presidente dos EUA

O Presidente norte-americano acrescentou que os agravamentos serão mantidos nos 25% “a menos e até que o México trave substancialmente o fluxo ilegal de estrangeiros que chegam [aos Estados Unidos] através do seu território”.

Donald Trump assinalou que se a crise dos migrantes “for aliviada”, através de medidas efetivas por parte das autoridades mexicanas, as taxas alfandegárias serão eliminadas.

Sobre a possibilidade de aplicar reciprocamente taxas alfandegárias idênticas, o responsável mexicano considerou que essa seria “uma reação intuitiva”.

“Tomar uma represália semelhante é normal, uma medida espelho, mas trata-se de algo tão maciço que me espanta porque estamos a falar de uma guerra comercial e aquilo que queremos é diálogo intenso e esperamos que não se aplique uma medida destas”, sublinhou Jesus Seade.

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Hoje nas notícias: Fisco, reembolsos e Queiroz Pereira

  • ECO
  • 31 Maio 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

No imobiliário, os norte-americanos da Discovery Land Company já fizeram a escritura de compra e venda e são, agora, donos do projeto turístico Costa Terra. Já em matéria de impostos, no primeiro mês de entrega do IRS, as famílias receberam, em média, um reembolso de 1.061 euros. O Fisco, por outro lado, vai começar na próxima semana uma megaoperação a casamentos e festivais de música. A ação vai durar três meses e tem como foco empresas e pessoas singulares que se dedicam a atividades económicas relacionadas com estes setores.

Fisco lança megaoperação a casamentos e festivais de música

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) vai começar, na próxima semana, uma megaoperação de inspeção a casamentos e festivais de música. A ação vai durar três meses e tem como foco empresas e pessoas singulares que se dedicam a atividades económicas relacionadas com casamentos. Na mira do Fisco estão empresas de catering e de animação, o aluguer dos espaços do evento, fotógrafos e floristas, revela uma ordem de ações de inspeção. Além do negócio dos casamentos, também os festivais de música vão ser alvo de inspeção, incluindo faturação de bilheteiras, contratos e pagamentos a artistas. Leia a notícia completa em Jornal Económico (acesso condicionado).

Reembolso médio do IRS supera os mil euros

No primeiro mês da entrega do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), as famílias receberam, em média, um reembolso de 1.061 euros. Os números do Ministério das Finanças mostram que o valor do reembolso médio ultrapassa o salário médio das famílias portuguesas que, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística, ronda os 912 euros. Ao todo, durante o mês de abril, foram reembolsados cerca de 1,19 milhões de contribuintes, num montante de 1.260 milhões de euros. Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Americanos já são donos do projeto turístico da família Queiroz Pereira

Os norte-americanos da Discovery Land Company já são donos do projeto turístico localizado na freguesia de Melides, concelho de Grândola, Costa Terra. Com quatro quilómetros de frente de costa, o projeto era detido pela Semapa a holding da família Queiroz Pereira. Com a escritura de compra e venda já assinada, o grupo norte-americano tem pressa em avançar com o projeto. Os trabalhados de infraestruturação dos terrenos deverão começar já a partir da próxima semana. Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Estado não estava preparado para descongelamento de carreiras

O descongelamento da progressão das carreiras do Estado está a gerar problemas entre os funcionários públicos. O processo, que era pedido pelo setor da Administração Pública, começou em janeiro do ano passado e motivou 145 queixas à provedora da Justiça. O relatório anual da provedora de Justiça indica que houve, em 2018, 1.146 queixas relacionadas com direitos dos trabalhadores, um número que representa um decréscimo de 6% face ao ano anterior. Destes, 974 estão relacionados com relações de emprego público e, dentro desse universo, estão 145 queixas associadas ao descongelamento de carreiras. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Custo de comprar casa desce. Sobe no arrendamento

A aposta na construção no segmento de luxo tem vindo a reduzir a oferta de habitações destinadas à classe média. Por outro lado, também as taxas de juro estão, neste momento, em mínimos históricos, o que incentiva as famílias a adquirir imóveis. Neste cenário, o custo de comprar casa desce, mas aumenta no arrendamento. Leia a notícia completa em Jornal de Notícias (acesso condicionado).

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Costa: “Funcionamento deficiente” dos transportes “não é aceitável”

  • ECO e Lusa
  • 31 Maio 2019

Primeiro-ministro alertou que a vitória socialista nas eleições europeias não pode ser encarada como um "cheque em branco", mas como uma responsabilidade acrescida para o PS.

O secretário-geral do PS definiu esta quinta-feira como prioridades centrais na próxima legislatura o combate à corrupção e o investimento na qualidade dos serviços públicos, além da meta da dívida pública abaixo dos 100% em 2023.

Estes objetivos foram transmitidos por António Costa no discurso de abertura que fez perante a Comissão Política Nacional do PS, adiantando que irão constar no programa eleitoral do seu partido no capítulo sobre “regras de boa governação”.

Até 2023, se o PS voltar a formar Governo, na sequência das eleições legislativas de 6 de outubro próximo, segundo o líder socialista, as prioridades vão passar pelo “reforço da democracia”, com o aprofundamento da descentralização e combate à corrupção”, pela “manutenção” de um quadro económico de “contas certas”, pelo investimento na melhoria dos serviços públicos e pela valorização das funções de soberania.

Neste último ponto sobre a valorização das funções de soberania, António Costa observou que Portugal assume a presidência da União Europeia no primeiro semestre de 2021, em que terá as relações com África como tema central.

“Temos uma necessidade de reforçar a nossa democracia, o que significa prosseguir o processo de descentralização e aumentar os mecanismos de transparência e de combate à corrupção, sem o que a democracia é minada e a confiança dos cidadãos nas instituições é seriamente afetada”, salientou.

Para a próxima legislatura, António Costa destacou a necessidade de o país “manter as contas certas, continuando a ambição de Portugal ter uma política económica estável que lhe permita prosseguir uma trajetória com a União Europeia”.

“Devemos alcançar o objetivo a que nos propusemos de conseguirmos colocar a nossa dívida pública abaixo de 100% do Produto Interno Bruto (PIB) até ao final da legislatura”, em 2023, apontou.

Além da parte económico-financeira, o secretário-geral do PS sustentou que a prioridade na presente legislatura “passou pela recuperação dos direitos que tinham sido cortados a todos os trabalhadores da Administração Pública, repondo os seus rendimentos e carreiras”.

“Agora, considero imprescindível um reforço muito grande e significativo do investimento na qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos. Repostos os direitos é necessário avançar naquilo que é indispensável para melhorar a qualidade dos serviços públicos”, frisou.

Agora, considero imprescindível um reforço muito grande e significativo do investimento na qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos.

António Costa

Primeiro-ministro

Falando sobre as prioridades até ao final da presente legislatura, o líder socialista e primeiro-ministro começou por advertir que “o trabalho não está acabado” e que há problemas urgentes a resolver. “Fora do âmbito legislativo há um conjunto de responsabilidades que não podemos deixar de assumir como prioritárias, dando respostas a um conjunto de serviços cujo funcionamento deficiente não é aceitável. Temos de agir de forma a corrigir, seja nos transportes públicos, seja no Serviço Nacional de Saúde, seja quanto à prestação de serviços básicos como a emissão de cartões de cidadão e passaportes”, salientou.

Em relação aos eixos centrais do programa eleitoral do PS, que será aprovado em Convenção Nacional deste partido no dia 20 de julho, António Costa elegeu em primeiro lugar “o combate às alterações climáticas” e, logo a seguir, “o desafio demográfico”, quer através de uma “boa gestão” da política migratória, quer por via de medidas que proporcionem às gerações mais novas condições para a constituição de família.

Como terceiro eixo, António Costa referiu a transição para a sociedade digital, que classificou como essencial para a modernização da administração pública e do tecido empresarial.

“Mas aqui exige-se uma articulação muito grande de políticas de modo transversal. Exige-se investimento na educação dos jovens e de hoje, na formação profissional dos que se encontram no mercado de trabalho — gerações que necessitam de ser apoiados na sua reconversão e que precisam de proteção social, evitando-se que a transição para a sociedade digital possa aumentar as desigualdades, ou que seja um fator de concentração da riqueza”, acentuou.

Como quarto eixo central do programa eleitoral do PS, o líder socialista colocou “o combate às desigualdades em Portugal”.

“Combate às alterações climáticas, desafio demográfico, transição para a sociedade digital e combate às desigualdades são os quatro eixos estratégicos aos quais temos de responder”, acrescentou.

Costa avisa que vitória nas europeias não foi “cheque em branco”

António Costa alertou ainda que a vitória socialista nas eleições europeias de domingo passado não pode ser encarada como um “cheque em branco”, mas como uma responsabilidade acrescida para o seu partido.

“Acho que temos boas razões para estarmos confiantes, reconhecidos pela confiança que nos foi renovada, mas perceber bem que essa confiança que nos foi renovada não foi um cheque em branco. Foi mesmo uma responsabilidade acrescida que nós temos para concluirmos nesta legislatura o trabalho que ainda temos em curso, para responder às necessidades que os cidadãos sentem e de preparar com qualidade a próxima legislatura”, disse Costa na análise ao resultado das eleições europeias no discurso de abertura da reunião da Comissão Política Nacional do PS.

Num discurso em que fez uma especial saudação à sua secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes, António Costa deixou ainda mais um recado aos membros da Comissão Política do PS.

Se hoje nos podemos orgulhar de podermos dizer que cumprimos tudo o que prometemos, é porque nos preparámos bem para saber o que podíamos prometer e estávamos em condições de cumprir.

António Costa

Primeiro-ministro

“Se hoje nos podemos orgulhar de podermos dizer que cumprimos tudo o que prometemos, é porque nos preparámos bem para saber o que podíamos prometer e estávamos em condições de cumprir. Essa confiança tem um valor imenso, não podemos abdicar dela e, na próxima legislatura, temos de voltar a provar que é possível”, acrescentou.

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Estado não estava preparado para descongelamento de carreiras na Função Pública

  • ECO
  • 31 Maio 2019

Houve 145 queixas à provedora da Justiça relacionadas com o descongelamento da progressão das carreiras dos funcionários públicos. Erros no ca´lculo dos novos salártios fizeram subir queixas.

O descongelamento da progressão das carreiras do Estado está a gerar problemas entre os funcionários públicos. O processo, que era pedido pelo setor da Administração Pública, começou em janeiro do ano passado e motivou 145 queixas à provedora da Justiça, segundo noticia esta sexta-feira o Público (acesso condicionado).

O relatório anual da provedora de Justiça indica que houve, em 2018, 1.146 queixas relacionadas com direitos dos trabalhadores, um número que representa um decréscimo de 6% face ao ano anterior. Destes, 974 estão relacionados com relações de emprego público e, dentro desse universo, estão 145 queixas associadas ao descongelamento de carreiras.

A provedora Maria Lúcia Amaral refere no documento que é estranho que “uma medida de natureza positiva para os trabalhadores da administração pública” causar “um relevante número de pedidos de intervenção”. Acrescenta que a razão prende-se com com o “intricado” regime jurídico em vigor e à dificuldade dos serviços em aplicarem a lei após sete anos de congelamento.

Mais de 390 mil trabalhadores da Função Pública receberam, com o salário de maio, que já chegou às suas contas bancárias, 75% da progressão que esteve congelada entre 2011 e 2017. O fim do congelamento da progressão nas várias carreiras da Administração Pública foi decretado no âmbito do Orçamento do Estado para 2018. A valorização salarial correspondente a esse salto na carreira não foi, ainda assim, entregue integralmente nessa ocasião, tendo sido dividida em quatro fases: duas em 2018 e duas em 2019.

Em causa estão os trabalhadores das carreiras gerais (que progridem com base nos resultados da avaliação), que somaram dez pontos na avaliação de desempenho ao longo do tempo em que as progressões estiveram congeladas ou desde então.

Funcionários públicos que cumpram este critério receberam 25% do acréscimo remuneratório em janeiro de 2018 e outros 25% em setembro do ano passado. Estiveram, assim, até abril a a receber metade do aumento devido. Somam-se ao salário de maio mais 25% do acréscimo remuneratório, que é a penúltima tranche do descongelamento salarial. A última chega em dezembro.

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Espanhola Nexo quer entrar em Portugal. Planeia ter dez residências para estudantes

A espanhola Nexo Residencias está a analisar o mercado português para entrar no segmento das residências estudantis. Para além de Lisboa e Porto, Braga e Coimbra são outras opções.

A espanhola Nexo Residencias poderá contribuir para amenizar o problema da falta de residências estudantis no país. Olhando para Portugal como um “mercado óbvio”, a empresa está a planear aterrar em Lisboa e no Porto, mas Braga e Coimbra também são outras opções. O objetivo é disponibilizar 4.000 camas já no próximo ano e “estar entre os primeiros operadores [de residências] do país”.

“Estamos muito motivados e animados com a entrada em Portugal, mas não é tudo fácil”, começa por contar ao ECO Christopher Holloway, managing director da Nexo Residencias em Espanha, propriedade da Global Student Acommodation (GSA). Há certos aspetos no país, como as leis, a cultura e o idioma, que requerem que esta entrada seja bem estudada e é por isso que a empresa já tem pessoas cá a estudar o mercado.

Dando voz à Nexo, Christopher quer “estar onde estão os estudantes”. E é nesse sentido que antecipa que as cidades em mira são o Porto e Lisboa, mas também Coimbra e Braga. Sobre o investimento estimado, o responsável prefere não falar, mas revela que a meta é disponibilizar mais de 4.000 camas em Portugal, o que representa a implementação de até dez residências para estudantes até 2021. “Gostaríamos de estar entre os primeiros operadores do país”, confessa.

Sobre a forma como pretende inaugurar essas residências, Christopher adianta que a empresa está “aberta às possibilidades que o mercado oferecer”. Isto é, reabilitar edifícios é uma hipótese, mas construir de raiz também: “Construir é favorável sempre que haja mercado e nós podemos fazê-lo de uma forma mais ‘verde’ e sustentável que outros. Mas também iremos estudar reabilitar edifícios existentes”. Além disso, a gestão de outras residências pode fazer parte dos planos.

Algumas das residências estudantis que a Nexo tem em Espanha

Questionado sobre o valor mensal das residências, o responsável espanhol não adiantou números. Contudo, fez questão de sublinhar que a empresa tem “consciência do modelo socioeconómico do país” e que cada produto está concebido para um mercado específico.

No site da Nexo, os preços das seis residências em Espanha — Madrid, Barcelona e Alcalá de Henares — começam nos 739 euros mensais, mas podem chegar aos 2.000 conforme a cidade e as condições. No geral, os quartos podem ser individuais ou duplos e podem ter casa de banho privativa. Incluem um serviço de refeições sete dias por semana, para além de uma limpeza semanal.

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Prazo para pagar primeira prestação do IMI acaba hoje

O prazo para pagar a primeira prestação do IMI termina esta sexta-feira. O pagamento pode ser feito no Multibanco, nos CTT, na app da AT, nas Finanças ou através de débito direto.

Termina esta sexta-feira o prazo para os proprietários de imóveis pagarem a primeira prestação do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), cujo mínimo está fixado, a partir deste ano, nos 100 euros. E pela primeira vez, quem preferir pode pagar a totalidade do montante indicado na nota de cobrança, mesmo que o montante indicado na nota de cobrança exceda o teto mínimo indicado.

De acordo com o Orçamento do Estado para 2019, os prazos para o pagamento das várias prestações deste imposto foram estendidos, passando a primeira fatia a ser paga até ao final de maio. Até ao final de agosto, os proprietários que tenham a pagar um imposto superior a 500 euros devem proceder ao pagamento da segunda prestação, remetendo-se o pagamento da terceira prestação para novembro. Se o montante a pagar for superior a 100 euros, mas inferior a 500 euros, a segunda prestação não deve ser paga em agosto, mas em novembro.

Além das datas, também foram alterados os limites dessas prestações. Assim, o limite mínimo dessa primeira fatia baixou, este ano, de 250 euros para 100 euros, sendo agora possível dividir em duas prestações qualquer valor superior a uma centena de euros e inferior a 500 euros. É possível dividir o imposto em três prestações, por outro lado, sempre que o valor a pagar seja superior a esse último valor.

Este ano, mesmo os proprietários de imóveis com um valor de IMI igual ou superior a 100 euros podem, pela primeira vez, optar pelo pagamento não faseado do imposto, indicando a nota de cobrança duas referências de pagamento: uma relativa à primeira prestação e outra relativa à totalidade a pagar.

O pagamento quer da primeira prestação, quer da totalidade do imposto pode ser feito no Multibanco, nos CTT, na app de pagamento da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), nos Serviços das Finanças, nos vários bancos ou através de débito direto.

Recorde-se que o IMI incide sobre os prédios rústicos e urbanos, aplicando-se uma taxa de 0,8% sobre os primeiros e uma taxa entre 0,3% e 0,45% sobre os segundos. Nesse último caso, a taxa é fixada anualmente pelas autarquias.

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5 coisas que vão marcar o dia

Arranca a votação indiciária da polémica Lei de Bases da Saúde, no mesmo dia em que acontece a Assembleia Geral da CGD. Proprietários têm de pagar IMI até esta sexta e CDS apresenta programa eleitoral

No dia em que termina o prazo para pagar a primeira prestação do IMI, os deputados votam de modo indiciário a Lei de Bases da Saúde e o CDS apresenta o seu programa para as eleições legislativas de outubro. O INE deverá confirmar o dado que ditou a subida do fator de sustentabilidade e acontece a Assembleia Geral do banco público, que deverá aprovar o pagamento de dividendos ao Estado.

Assembleia Geral da Caixa Geral de Depósitos

Os acionistas da Caixa Geral de Depósitos vão reunir-se esta sexta-feira em Assembleia Geral anual, sendo um dos temas a aprovar a entrega de dividendos de 200 milhões de euros ao Estado. O banco público recebeu autorização do Banco de Portugal, do Banco Central Europeu e da Direção-Geral da Concorrência para entregar essa parcela ao acionista único, um valor que o Estado já contava encaixar e que Paulo Macedo já tinha admitido que era “plausível”.

Discussão e votação indiciária da Lei de Bases da Saúde

A Comissão de Saúde vai discutir as propostas de alteração à Lei de Bases da Saúde, cujos temas quentes são as Parcerias Público Privadas (PPP) e as taxas moderadoras. Além disso, vai dar-se início às votações indiciárias da mesma. O processo não será fácil, dado que, tal como o Público adiantou, o Governo está convencido de que o Bloco de Esquerda não votará a favor da proposta da nova lei, numa altura em que já se sabe que o PSD não está disponível para viabilizar a aprovação do diploma.

Proprietários têm até hoje para pagar IMI

O prazo para pagar a primeira prestação do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) acaba esta sexta-feira. Este ano, há duas novidades a ter em conta: o valor mínimo dessa primeira prestação desceu de 250 euros para 100 euros e quem preferir pagar a totalidade do imposto pode fazê-lo, mesmo se esse montante seja superior ao teto mínimo indicado. A segunda prestação do IMI (para impostos superiores a 500 euros) deverá depois ser paga em agosto e a terceira em novembro. O pagamento quer da primeira prestação, quer da totalidade do imposto pode ser feito no Multibanco, nos CTT, na app de pagamento da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), nos Serviços das Finanças, nos vários bancos ou através de débito direto.

CDS apresenta programa eleitoral para as legislativas

O CDS vai apresentar esta sexta-feira o programa eleitoral para as eleições legislativas, que acontecem em outubro, com definição das linhas e do contexto do mesmo. Esta apresentação ocorre antes das jornadas parlamentares do CDS, que acontecem a 3 e 4 de junho, e que serão dedicadas ao tema da saúde, e pouco menos de uma semana depois das Eleições Europeias.

INE confirma dado que ditou subida do fator de sustentabilidade

O Instituto Nacional de Estatística divulga, esta sexta-feira, as tábuas de mortalidade para Portugal 2016 – 2018, na qual se inclui a esperança média de vida aos 65 anos. O valor provisório desse indicador foi adiantado no final do último ano e ditou a subida para 14,7% do fator de sustentabilidade a aplicar este ano às novas pensões antecipadas. Este indicador permite, além disso, antecipar a evolução da idade normal da reforma, que se deverá manter no próximo ano nos 66 anos e cinco meses. De notar que a lei prevê vários regimes que permitem aos beneficiários escaparem tanto ao corte referido, como ao patamar etário mencionado, sendo possível a antecipação da reforma com menos ou até nenhuma penalização.

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