Subida do salário mínimo de 600 para 635 euros chega a 720 mil trabalhadores

A proposta do Governo de aumentar o salário mínimo nacional para 635 euros em 2020 foi aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros.

O aumento do salário mínimo nacional (SMN) para 635 euros foi aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros, um valor proposto pelo Governo, mas que não obteve o apoio do parceiros sociais. A nova atualização salarial arranca a 1 de janeiro de 2020 e deverá abranger 720 mil trabalhadores.

“O Conselho de Ministros aprovou hoje a atualização do valor da Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG) para os 635 euros (seiscentos e trinta e cinco euros), com entrada em vigor no dia 1 de janeiro de 2020”, lê-se no comunicado. “Estima-se que a atualização deste valor, de 600 euros em 2019 para 635 euros em 2020 venha a abranger cerca de 720 mil trabalhadores”.

O mesmo documento refere que o “Governo inscreveu no seu Programa o objetivo de aprofundar, no quadro da negociação em sede de concertação social, a trajetória de atualização real do salário mínimo nacional, de forma faseada, previsível e sustentada, evoluindo cada ano em função da dinâmica do emprego e do crescimento económico, para atingir os 750 euros em 2023“.

Esta quarta-feira, depois de se reunir com os sindicatos e patrões, o Governo propôs um aumento do salário mínimo nacional para 635 euros em 2020, sugerindo que “os impactos da atualização” do SMN “sejam monitorizados regularmente, em moldes a acertar com os parceiros sociais”.

Contudo, não foi possível chegar a um consenso com os parceiros sociais, que pediam valores abaixo e bastante acima dos 635 euros. A CGTP continua a pedir um aumento para 850 euros em 2023, enquanto para a UGT, os 635 euros eram “a linha vermelha”, mas continuam a ser insuficientes. Já a CIP acusa o Executivo de ter “dois pesos e duas medidas”.

Mas um acordo também não era o objetivo do Governo, disse Ana Mendes Godinho, à saída da reunião. “Não havia expectativa de chegar a um acordo, não era esse o nosso objetivo. O nosso objetivo era ouvir os parceiros sociais”, referiu aos jornalistas. “Ouvimos os parceiros, as diferentes posições de cada um e procurámos encontrar aqui um equilíbrio entre as várias propostas. Sabemos que não é possível satisfazer todas, mas ouvimos as preocupações e este é o início de um caminho”, continuou Ana Mendes Godinho.

(Notícia atualizada às 13h49 com mais informação)

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China avisa EUA que redução de taxas é “condição importante” para acordo comercial

  • Lusa
  • 14 Novembro 2019

"A guerra comercial começou com a imposição de taxas e também deveria terminar com a abolição de taxas'', disse o porta-voz do ministério chinês.. China quer redução das taxas para acordo preliminar.

A China advertiu esta quinta-feira Washington de que suspender parte das taxas alfandegárias adicionais sobre bens chineses é uma “condição importante” para um acordo preliminar que permita avançar com as negociações para pôr fim à guerra comercial.

A redução de taxas “é uma condição importante para os dois lados chegarem a um acordo” e “os negociadores estão a discutir isso em profundidade”, disse o porta-voz do ministério chinês do Comércio, Gao Feng, em conferência de imprensa.

A guerra comercial começou com a imposição de taxas e também deveria terminar com a abolição de taxas”, defendeu.

Pequim disse, na semana passada, que os negociadores norte-americanos concordaram em reverter taxas alfandegárias adicionais que entraram em vigor, em setembro passado, sobre 112 mil milhões de dólares (101 mil milhões de euros) de importações oriundas da China.

Em troca, a China compraria produtos agrícolas norte-americanos, num valor entre os 40.000 e os 50.000 milhões de dólares (36.000 a 45.000 milhões de euros), visando reduzir o deficit comercial entre os dois países, uma das principais exigências do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

No entanto, Trump descartou a hipótese de reduzir as taxas no dia seguinte, abalando os mercados financeiros globais.

Os detalhes de um acordo que Trump designou como “fase 1” ainda não foram divulgados, mas não resolvem questões centrais da disputa, incluindo políticas industriais chinesas, como transferência forçada de tecnologia, proteção de propriedade intelectual ou atribuição de subsídios às empresas domésticas por Pequim, enquanto as protege da competição externa.

Observadores consideram que um acordo final é improvável este ano. Outros continuam céticos de que os dois lados possam concluir um acordo interino.

Na quinta-feira, as bolsas asiáticas caíram depois de o Wall Street Journal ter avançado que os negociadores chineses estão relutantes em comprometerem-se com um valor específico para a compra de produtos agrícolas norte-americanos.

A ascensão ao poder de Donald Trump desencadeou disputas comerciais entre Pequim e Washington, com cada um dos dois países a aumentar as taxas alfandegárias sobre centenas de milhões de dólares de produtos do outro.

A liderança norte-americana, que teme perder o domínio industrial global à medida que Pequim tenta transformar as firmas estatais do país em importantes atores em setores de alto valor agregado, como inteligência artificial ou robótica, acusa a China de práticas comerciais injustas.

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Juros negativos nos depósitos? Governo não muda lei

  • Lusa
  • 14 Novembro 2019

Atual quadro regulatório não permite a cobrança de taxas de juro sobre os depósitos. Governo, diz Mourinho Félix, "não perspetiva mudança, em nome da confiança dos aforradores no sistema bancário".

O secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, disse que o Governo não perspetiva mudanças na lei que proíbe aos bancos cobrarem juros pelos depósitos dos seus clientes.

“O atual quadro regulatório não permite a cobrança de taxas de juro sobre os depósitos e a este respeito o Governo não perspetiva mudança, em nome da confiança dos aforradores no sistema bancário e na preservação das suas poupanças, em nome da estabilidade financeira”, afirmou o governante na conferência “O Futuro dos Mercados Financeiros”, organizada pelo Jornal de Negócios e o Banco Carregosa, em Lisboa.

Para Mourinho Félix, face à “elevada liquidez”, os bancos devem “canalizar esses recursos” para a economia, nomeadamente através de empréstimos às empresas, “sempre avaliando risco forma prudente”.

Os bancos que operam em Portugal, nomeadamente através da associação que os representa, a Associação Portuguesa de Bancos, têm feito pressão junto dos decisores para poderem cobrar juros nos depósitos de grandes clientes, nomeadamente clientes institucionais e grandes empresas multinacionais.

Os bancos portugueses têm-se queixado de que os depósitos de grandes clientes os penalizam, uma vez que não podem cobrar juros negativos, ao contrário de outros países europeus, e ainda têm de aplicar o excesso de liquidez no Banco Central Europeu (BCE), que lhes cobra juros para isso.

Além disso, referem, há grandes empresas estrangeiras a mudarem os depósitos para bancos portugueses, já que nos seus países de origem têm de pagar para ter o dinheiro nos bancos.

Os bancos têm, contudo, vincado que não têm intenção de cobrar juros por depósitos nem a particulares nem a pequenas e médias empresas (PME).

Atualmente, já há bancos a cobrarem comissões nos depósitos de bancos e outras instituições financeiras (seguradoras, fundos de pensões), após autorização do Banco de Portugal. Este é o caso do BPI.

A cobrança de comissões sobre o montante dos depósitos é um modo de contornar a proibição de taxas de juro negativas, tendo os bancos pedido ao Banco de Portugal para analisar a possibilidade de cobrar comissões em depósitos de grandes clientes, e não só clientes financeiros.

Esta semana, o grupo parlamentar do Partido Socialista anunciou que vai pedir a audição no parlamento do Banco de Portugal e da Associação Portuguesa de Bancos sobre “as comissões bancárias que recaem sobre os grandes depósitos”.

A taxa de juro média dos novos depósitos constituídos em Portugal em setembro fixou-se em 0,08%, um novo mínimo histórico, segundo dados do Banco de Portugal. No mesmo mês, a taxa de juro média dos depósitos da zona euro ficou em valores negativos.

O secretário de Estado Mourinho Félix não quis falar aos jornalistas à margem da conferência na qual participou hoje, no ISCTE, em Lisboa.

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Crescimento global vai continuar lento com desaceleração dos grandes motores económicos

  • Lusa
  • 14 Novembro 2019

Crescimento global deverá manter-se lento nos próximos dois anos, devido ao abrandamento das principais economias mundiais, descartando, uma recessão à escala global em 2020 ou 2021, alerta Moody’s .

A agência de rating Moody’s indicou esta quinta-feira que o crescimento global deverá manter-se lento nos próximos dois anos, devido ao abrandamento das principais economias mundiais, descartando, contudo, uma recessão à escala global em 2020 ou 2021.

“O crescimento global vai manter-se lento nos próximos dois anos. À medida que a economia global continua a desacelerar em direção a uma tendência [de crescimento] de longo prazo mais baixa, os empresários nas principais economias tornaram-se pessimistas no âmbito da elevada incerteza relativamente às políticas comerciais”, indica a Moody’s no relatório hoje divulgado.

Na análise de Madhavi Bokil, vice-presidente da Moody’s, a agência de notação financeira adianta, contudo, que “não prevê que a economia global entre em recessão em 2020 ou 2021″.

“No entanto, o ambiente económico atual é caracterizado por um crescimento estruturalmente baixo, baixa inflação e margem política limitada, tornando a economia global mais vulnerável a desenvolvimentos negativos”, lê-se no documento.

A Moody’s mantém as suas estimativas de crescimento para as economias do G20 de 2,6% em 2020, o mesmo ritmo de crescimento antecipado para este ano, prevendo uma “ligeira recuperação” para 2,8% em 2021.

A agência de notação financeira acrescenta que a estagnação da produtividade e tendências demográficas adversas em muitos países estão a penalizar o crescimento potencial.

A Moody’s refere também que no topo dos riscos económicos está um “agravamento das disputas comerciais”.

“Apesar de um acordo comercial parcial entre os Estados Unidos e a China corresponder a um progresso significativo na redução das tensões, na nossa opinião, não reduziria substancialmente a incerteza comercial predominante que está a pesar nas decisões de negócios”, indica a agência de notação financeira.

A Moody’s indica ainda que o abrandamento económico conduziu a “políticas monetárias acomodatícias sincronizadas”, visto que os principais bancos centrais, quer nas economias avançadas quer nas emergentes, aligeiraram as suas políticas monetárias.

A agência de notação financeira indica ainda que a incerteza em torno do ‘Brexit’ vai continuar em 2020 e que “o crescimento da zona euro continua morno”, frisando que o bloco regista o seu mais lento ritmo de crescimento em cinco anos.

“As condições externas adversas decorrentes de uma desaceleração generalizada da procura global, o crescimento mais lento na China, as persistentes preocupações comerciais e com o ‘Brexit’ contribuíram para o enfraquecimento do setor industrial, que continua a penalizar a confiança dos empresários e a pesar nas perspetivas de crescimento”, lê-se no relatório.

A Moody’s antecipa um crescimento de 1,1% na zona euro este ano, 1,2% no próximo e 1,4% em 2021.

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Como vender uma casa em tempo recorde? Conheça cinco dicas

Para quem está a pensar vender um imóvel, há aspetos que devem ser tidos em conta na hora de colocar o anúncio. A Housefy deixa cinco dicas importantes para fazer negócio.

Embora já se fale num arrefecimento no mercado imobiliário, há quem acredite que o final do ano é uma boa oportunidade para vender casa. Mas, na hora de colocar o anúncio, há fatores importantes que devem ser tidos em conta, como a documentação e a valorização da casa. A Housefy, uma plataforma online de compra e venda de imóveis, está no mercado nacional há cerca de três meses e deixa cinco dicas que vão garantir um negócio.

Estamos num “período historicamente favorável” para quem quer pedir um crédito à habitação e, além disso, comprar casa é a quarta prioridade dos portugueses, revelou um inquérito. Com base nestes dois pontos e na experiência que tem no setor, a Housefy — que promete vender uma casa em apenas 60 dias, cobrando uma comissão fixa de 3.990 euros apenas se houver negócio — explica tudo o que deve fazer para vender rapidamente um imóvel.

  • Os mil e um documentos necessários

O primeiro passo para vender rapidamente uma casa é ter reunida toda a informação necessária para o processo. Pode parecer uma tarefa simples, mas o vendedor deve ter vários documentos, tanto pessoais como do imóvel em questão. Da parte do proprietário é preciso ter o cartão de cidadão e, no caso de o imóvel pertencer a uma empresa, a certidão de Registo Comercial e os documentos de identificação dos representantes da empresa.

No que diz respeito ao imóvel em causa, o proprietário deve ter consigo a Certidão Permanente de Registo Predial, a Caderneta Predial, a Escritura, o Alvará de Licença de Utilização, as plantas (arrecadação, garagem, localização, anexos), o Certificado Energético e a Ficha Técnica da Habitação (só para imóveis posteriores a março de 2004).

  • Certificado Energético

Outra dica tem a ver com o certificado energético, um documento obrigatório em Portugal desde 2013. Esta informação pode ser determinante para a venda de um imóvel, diz a Housefy. O certificado é obrigatório a partir do momento em que o imóvel é colocado à venda ou para arrendar e é com este documento que se avalia o desempenho energético do local de consumo.

A classe energética do certificado é determinada pela localização do imóvel, o ano de construção, se se trata de um prédio ou de uma moradia, o piso e a área, assim como a constituição das suas envolventes (paredes, coberturas, pavimentos e envidraçados). O mesmo está organizado por letras começando no A+ (muito eficiente) e terminando no F (pouco eficiente), sendo emitido por técnicos autorizados pela Agência para a Energia (ADENE).

  • A importância dos detalhes

“A publicidade é a chave para qualquer negócio”, sublinha a Housefy. Isto porque é importante destacar e valorizar todas as características do imóvel. O primeiro passo é fazer um bom cartão-de-visita. Na hora de destacar o imóvel nas várias plataformas, é importante ter especial atenção a detalhes como a orientação solar, distribuição de espaços, número de metros quadrados e a localização do imóvel. É fundamental ser objetivo e minucioso na descrição: quanto maior a transparência, menor será o tempo de venda.

Além disso, o vendedor deve estar atento a notícias sobre a zona onde o imóvel está localizado, de forma a tirar partido de possíveis alterações ou eventos que possam valorizar o anúncio.

  • A técnica internacional do home staging

Criada na década de 70, é considerada uma das mais importantes ferramentas de marketing imobiliário. O home staging é o processo de valorização do imóvel, ou seja, criando um cenário de sonho dentro de quatro paredes, tornando o imóvel mais atrativo. Quanto mais apresentável e atrativa for a casa aos olhos do cliente, maior é a probabilidade de fechar negócio.

Na hora de aplicar esta técnica, é importante eliminar manchas de humidade ou arranjar torneiras e portas, tornando a casa o mais impessoal possível. Assim, quanto mais neutro o imóvel for, mais probabilidade terá de alcançar um maior número de interessados. E saiba que as casas desarrumadas podem levar o potencial comprador a assumir problemas de espaço, quando os mesmos poderão não existir. No dia das visitas, o imóvel deve estar o mais limpo e organizado possível, sendo que a luminosidade também deverá ter sida em conta como um importante aliado.

  • Preço deverá ser ligeiramente acima do valor real

Neste ponto, contrariamente ao que a maioria das pessoas pensa, colocar à venda um imóvel com um valor exorbitante não faz sentido. O próprio CEO da Housefy explica que “o comprador aplica cada vez mais filtros à sua pesquisa” e, “se o imóvel não estiver dentro do valor de mercado, irá ficar para último”.

Assim, pode ser necessário pedir ajuda a um especialista imobiliário na hora de decidir o preço de venda. Isto porque este vai conhecer as variações do mercado, fazer uma avaliação da casa e definir um preço, que deverá ser ligeiramente acima do valor real da casa. Por exemplo, se o imóvel valer 230.000 euros, o preço a anunciar deverá ser de 235.000 euros, para que o comprador não seja dissuadido pelo preço e o vendedor mantenha o seu lucro expectável.

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Von der Leyen apostada em iniciar funções mesmo sem comissário britânico

  • Lusa
  • 14 Novembro 2019

Ursula von der Leyen, mantém o objetivo de que o seu executivo assuma funções em 1 de dezembro, mesmo sem comissário do Reino Unido.

A presidente eleita da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, mantém o objetivo de que o seu executivo assuma funções em 1 de dezembro, mesmo sem comissário do Reino Unido, disse esta quinta-feira a sua porta-voz adjunta.

Na conferência de imprensa diário do executivo comunitário, a porta-voz adjunta de Von der Leyen, Dana Spinant, confirmou que as autoridades britânicas responderam na quarta-feira à noite aos pedidos da presidente eleita da Comissão para que designassem um candidato a comissário – em virtude de o Brexit ter sofrido novo adiamento –, apontando que não o farão antes das eleições nacionais de 12 de dezembro, mas garantiu que o objetivo da presidente eleita continua a ser que a nova Comissão entre em funções no primeiro dia do próximo mês.

A porta-voz apontou que o Governo britânico explicou a sua posição argumentando que “no Reino Unido há uma prática pré-eleitoral segundo a qual as autoridades por norma não podem fazer nomeações para cargos nas instituições internacionais, incluindo as instituições europeias”.

“É muito importante dizer também que o Reino Unido reconhece na carta as suas obrigações de Estado-membro, e é também importante sublinhar que o Reino Unido não quer atrasar a formação da Comissão Europeia e, de facto, expressa o seu desejo de colaborar com a Comissão para assegurar a formação da nova Comissão Europeia tão depressa quanto possível”, acrescentou.

Dana Spinant enfatizou que “o objetivo da presidente eleita continua a ser que o novo colégio assuma funções no dia 01 de dezembro de 2019” e “está a trabalhar com as outras instituições europeias para que tal seja possível”.

“Estamos a analisar de forma muito detalhada a posição do Reino Unido e a refletir com precaução sobre os próximos passos que devemos tomar na sequência desta posição. Esta é uma situação inédita, e por isso todas as opções estão neste momento a ser discutidas para ver como pode a Comissão assumir funções em 01 de dezembro, que continua a ser o objetivo” disse, escusando-se a expor quais são as opções em aberto.

Questionada sobre se a solução passará por solicitar ao Conselho que permita que o colégio inicie funções sem um comissário do Reino Unido – o que é possível à luz das disposições do Tratado de Lisboa, segundo as quais os Estados-membros podem alterar, por unanimidade, o número de comissários que foram a Comissão –, Dana Spinant insistiu que todas as opções estão a ser analisadas.

“Ainda só tivemos algumas horas para analisar” a carta do Reino Unido, reforçou.

O porta-voz principal da presidente eleita já confirmara esta quinta-feira de manhã à agência noticiosa AFP que Ursula Von der Leyen recebera na noite de quarta-feira uma carta do embaixador britânico junto da União Europeia, na qual Tim Barrow informava que o Governo do Reino Unido não indicará nenhum candidato a comissário europeu antes das eleições legislativas britânicas.

Von der Leyen voltara na terça-feira a escrever ao primeiro-ministro britânico, solicitando a Boris Johnson que designasse um ou mais candidatos a comissário ou comissária até ao final da semana, depois de Londres não ter respondido à sua primeira missiva, enviada na quarta-feira da semana passada.

A urgência prendia-se com a necessidade de o Parlamento Europeu ouvir e aprovar entre esta semana e a próxima os candidatos a comissários ainda em falta – os novos designados por França, Roménia e Hungria e ainda o do Reino Unido -, de modo a poder votar o conjunto do colégio em 27 de novembro, na sessão plenária de Estrasburgo, para que a nova Comissão Europeia possa entrar em funções em 01 de dezembro, já com um mês de atraso face à data inicialmente prevista.

No entanto, de acordo com as fontes citadas pela France-Presse, a votação do colégio de comissários de Ursula Von der Leyen deverá mesmo avançar sem que Londres indique um nomeado.

Está quinta-feira estão a decorrer no Parlamento Europeu, em Bruxelas, as audições dos três novos comissários designados por França, Hungria e Roménia, e se os pareceres das respetivas comissões parlamentares forem favoráveis Ursula von der Leyen disporá então de um colégio com 26 comissários, além da própria, para levar a votos em Estrasburgo dentro de menos de duas semanas, caso seja encontrada então a solução legal para a votação de uma Comissão sem um comissário de um dos Estados-membros.

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Esta plataforma avalia gratuitamente o seu imóvel. 60.000 portugueses já testaram

A Urbiwise é uma plataforma que avalia gratuitamente os imóveis, dando informações sobre o valor do metro quadrado. Chegou a Portugal há duas semanas e já fez 60.000 avaliações.

Não quer vender nem comprar casas, apenas “dar uma mãozinha” ao mercado imobiliário. A Urbiwise é a nova plataforma digital portuguesa que pretende revolucionar o setor através da inteligência artificial. Como é que funciona? Oferece a qualquer pessoa, de forma gratuita, uma avaliação das casas, dando informações sobre o metro quadrado do imóvel em questão. E em apenas duas semanas, já conquistou 60.000 portugueses.

Na hora de fazer a avaliação de uma casa, a solução passava por recorrer ao banco ou a uma agência imobiliária, e pagar por esse serviço mais de 100 euros. Foi a pensar nesse custo que nasceu a Urbiwise, uma plataforma que agrega milhares de fontes de informação e de dados, recolhidos durante dois anos — a maior parte são públicos, mas um décimo são privados — e que oferece ao vendedor, comprador, arrendatário ou senhorio uma avaliação do imóvel, sem custos.

Esta avaliação é realizada com base no comportamento do mercado e no histórico de ofertas e transações de todas as casas, bairros, zonas, freguesias e concelhos do país, explica a própria empresa. A base de dados atual conta com 5,6 milhões de endereços, 650.000 imóveis identificados com as respetivas características (áreas internas, áreas comuns, ar condicionado, se tem jardim, piscina, condomínio, etc.) e distâncias casa-trabalho.D.R.

Toda esta informação é depois processada com recurso a algoritmos de inteligência artificial, que projetam um preço para cada casa ou andar em todo o país, incluindo as ilhas.

Mas como funciona? O utilizador tem apenas de inserir a morada ou um código-postal para ficar a saber o valor médio do metro quadrado das casas naquela zona. Um registo na plataforma permite saber, em concreto, estes valores para uma casa específica. “Sem custos, sem intermediários, de forma automática e com o maior critério de fiabilidade e certeza possível”, diz a empresa.

Além disso, a Urbiwise dá ainda informações sobre a zona envolvente, tendo atualmente identificados 350.000 pontos de interesse — transportes, escolas, hospitais, etc. — que poderá ser determinante para uma família que procure uma casa ou para uma empresa que procure um novo escritório.

Dado que as avaliações oferecidas não têm quaisquer custos, a Urbiwise estabeleceu parcerias com consumidores, agentes imobiliários, bancos, seguradoras e utilities. Assim, a empresa tem serviços exclusivos para empresas e fundos de investimento, através dos quais pretende obter lucros, tais como vender dados detalhados acerca de serviços na zona envolvente do imóvel e relatórios personalizados.

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CTT entregam 420 mil encomendas do Singles’ Day da China em Portugal

Os portugueses fizeram pelo menos 420 mil encomendas no AliExpress durante o Dia dos Solteiros, na passada segunda-feira. CTT registam subida de 40% face ao ano passado, apurou o ECO.

Trabalhadores num centro de distribuição postal na China no Dia dos Solteiros. A efeméride voltou a bater todos os recordes na passada segunda-feira, 11 de novembro.EPA/MENG DELONG CHINA OUT

Os portugueses fizeram pelo menos 420 mil encomendas na loja chinesa AliExpress durante o último Dia dos Solteiros, a Black Friday da China, com os CTT CTT 2,52% a assumirem a responsabilidade de as distribuir em Portugal. Trata-se de um crescimento de 40% comparativamente com a mesma ocasião no ano passado, que todos os anos marca o 11 de novembro com fortes campanhas de descontos e promoções.

Fonte oficial dos CTT disse ao ECO que “o número de objetos/encomendas para Portugal aumentou 40% quando comparado com o ano passado” no Dia dos Solteiros. Ora, tendo em conta as 300 mil encomendas enviadas para Portugal em 2018 nesta ocasião, como revelou o ECO na altura, o total de encomendas do Dia dos Solteiros no AliExpress enviadas para Portugal este ano terá aumentado em 120 mil, para um total de 420 mil.

Esta foi a 11.ª edição do Dia dos Solteiros, que levou a loja do grupo Alibaba a atingir um novo recorde de vendas de 38,4 mil milhões de dólares, mais 26% do que no ano passado. Este fenómeno, que começou na China, tem vindo a ganhar expressão a cada ano em todo o mundo e a prova disso foi o facto de outras lojas em Portugal terem, pela primeira vez, aderido à loucura das promoções do 11.11. Entre elas, a Worten, o Auchan e até a loja oficial do Benfica.

Tal como em 2018, os CTT e a Alibaba assinaram uma parceria para a entrega das encomendas do Dia dos Solteiros em Portugal, um fator que puxou o preço das ações da empresa de correios, novamente, para o patamar acima dos três euros. Os títulos fecharam a sessão desta quarta-feira a valerem 3,15 euros.

O Dia dos Solteiros inaugura a temporada das compras do natal, com fortes descontos nas lojas virtuais, sendo um dos dias com maior volume de compras em todo o mundo. Antecede a norte-americana Black Friday, que se assinala a 29 de novembro e foi “importada” há cinco anos para Portugal.

Evolução das ações dos CTT em Lisboa

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Portugueses perdem metade do dia de trabalho em “atividades desnecessárias” como reuniões, emails e telefonemas

  • Lusa
  • 14 Novembro 2019

Reuniões, emails, telefonemas e "outras distrações" são considerados tarefas desnecessárias na hora de avaliar o tempo útil durante um dia de trabalho em organizações portuguesas.

Mais de metade da jornada de trabalho dos portugueses (54%) é perdida em “atividades desnecessárias” como reuniões, chamadas telefónicas, ‘emails’ e “outras distrações”, segundo um estudo encomendado pela Microsoft e divulgado esta quinta-feira.

Desenvolvido pelo especialista em comportamento organizacional Michael Parke, em parceria com a London Business School, o estudo “When change is the new normal” foi realizado em agosto de 2019 – através e de um inquérito ‘online’ que foi respondido por cerca de 9.000 pessoas, de 15 países europeus e oriundas de 10 indústrias diferentes – e propõe-se “identificar soluções para as organizações desenvolverem todo o potencial das pessoas, num mundo em profunda mutação”.

Em Portugal, 95% dos inquiridos afirmou “que, nos últimos anos, as suas organizações atravessaram, pelo menos, uma grande mudança organizacional de caráter tecnológico, de liderança, de estrutura ou de natureza comercial”, uma circunstância que “coloca grandes desafios às pessoas e que obriga as organizações a desenvolverem uma cultura de inovação”. “Cultura essa que – salienta – depende tanto das pessoas, como dos processos e da tecnologia”.

Segundo o estudo, “as organizações com culturas de inovação têm duas vezes mais probabilidade de conseguir crescimentos de dois dígitos e revelam uma grande preocupação com os processos de trabalho”: “Em particular, conjugam três características: não se limitam a derrubar barreiras, constroem pontes; capacitam as equipas e promovem uma cultura de criatividade e aprendizagem; e protegem a concentração e promovem a fluidez do trabalho”, refere.

Para que tal seja possível, o trabalho conclui que “as organizações têm de oferecer aos colaboradores um ambiente de trabalho flexível (que favoreça tanto o trabalho de equipa, como o trabalho individual), a tecnologia adequada (para as pessoas poderem trabalhar quando e onde entenderem) e rodear-se de gestores que convivam bem com diferentes formas de trabalho”.

“Conjugar tudo isto exige um grande esforço, mas o estudo demonstra que, quando as pessoas conseguem fazer o seu trabalho de forma fluida e concentrada, são três vezes mais felizes, mais criativas e, por consequência, mais produtivas”, conclui, acrescentando: “Sobretudo se forem autónomas e se tiverem capacidade de decisão”.

Citada num comunicado, a diretora da Unidade de Negócio de Produtividade & Colaboração da Microsoft Portugal, Teresa Virgínia, sustenta que, “numa altura de profundas mudanças como a atual, é muito natural que surjam situações que condicionam o desempenho e a satisfação das pessoas e, por consequência, a performance das organizações”.

“Assim, é fundamental que as organizações combinem um bom ambiente de trabalho, as melhores soluções tecnológicas e o apoio de gestores, para mobilizar as pessoas em torno de uma mudança de cultura organizacional”, considera.

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Englobamento obrigatório para rendimentos prediais terá “efeito perverso” no mercado

  • Lusa
  • 14 Novembro 2019

O englobamento obrigatório para rendimentos prediais terá “um efeito perverso” no mercado de arrendamento, alerta presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária.

O presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária, Luís Lima, advertiu esta quinta-feira que, a concretizar-se, o englobamento obrigatório para rendimentos prediais terá “um efeito perverso” no mercado de arrendamento.

“Acredito que a intenção do Governo seja boa, em prol da dinamização do programa de arrendamento acessível e da promoção da celebração de contratos de maior duração, mas o efeito que terá no mercado será perverso, como aliás pude confirmar nos imensos testemunhos que tenho recebido”, disse o representante da APEMIP em comunicado.

E prossegue: “O resultado do englobamento destes rendimentos acabará por ser o aumento do despejo, dos preços, e das dificuldades dos cidadãos em encontrar casa, devido ao decréscimo da oferta”.

Para Luís Lima, “os proprietários preferem vender os seus ativos do que disponibilizar as suas casas no mercado de arrendamento nestas condições”.

“Esta é uma medida que refletirá uma quebra de confiança no mercado”, alertou, frisando que se está a dar um sinal de que “o imobiliário não é confiável” e de que “as regras estão constantemente a mudar a meio do jogo”.

Daí que diga ter “muitas dificuldades em compreender esta intenção em agir sobre os rendimentos prediais”, e ainda mais, quando “não se anuncia o englobamento obrigatório para outro tipo de rendimentos”, como é o caso das aplicações financeiras.

No comunicado a APEMIP sustenta que mexidas na taxa liberatória “só prejudicarão os pequenos proprietários e os inquilinos”.

O representante da APEMIP continua a defender, no entanto, “a manutenção da taxa liberatória para contratos celebrados à margem do programa de arrendamento acessível ou dos contratos celebrados a prazos mais dilatados”.

Sobre a introdução de uma taxa liberatória no mercado de arrendamento em Portugal, Luís Lima diz que foi uma ideia por si defendida em setembro de 2011, e pela qual se bateu “durante muito tempo”, pelo que assume “a sua ‘paternidade’”.

Num período em que a tributação sobre os rendimentos prediais chegava a atingir os 50%, o objetivo, de acordo com Luís Lima, era que “o arrendamento pudesse promover mais oferta, equiparando a fiscalidade sobre estes rendimentos à obtida noutros investimentos, como os dos valores mobiliários”.

No comunicado divulgado esta quinta-feira, Luís Lima diz que “não compreende o recuo” anunciado por via do englobamento de rendimentos prediais em sede de IRS (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares), num período em que “é urgente dinamizar o mercado de arrendamento, por via do aumento da oferta”.

Além disso, considera que se está a ignorar que “também há muita procura por arrendamento de curta duração, sobretudo pelos mais jovens, sendo que com esta medida, “a oferta vai diminuir ainda mais”, o que se refletirá depois nos preços, e “adensará a falta de dinâmica no mercado de arrendamento urbano”.

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Reforçar equipas em época de Natal? Saiba como atrair talento

  • Trabalho
  • 14 Novembro 2019

Conhecer os candidatos e as suas preferências é considerado fator essencial na hora de recrutar talento para responder às necessidades sazonais na área do retalho.

Conhecer os candidatos e as suas preferências. Numa altura em que as empresas, sobretudo na área do retalho, começam a reforçar as suas equipas para colmatar o aumento de procura decorrente da época natalícia, é necessário conhecer bem as necessidades dos trabalhadores, sublinha um estudo realizado pela Manpower e que reuniu respostas de quase duas dezenas de milhares de inquiridos.

“Numa altura em que é previsível o reforço das equipas para dar resposta ao aumento de clientes sazonais, é fundamental conhecer os candidatos e as suas preferências”, sublinha Vítor Antunes, managing director da Manpower em Portugal. “É necessário saber onde estão os trabalhadores qualificados, o que os motiva nas ofertas de trabalho e qual a estrutura ótima das propostas a fazer a estes candidatos de maneira a captar o seu interesse”, acrescenta.

O estudo, que junta conclusões de cerca de 18.000 entrevistados entre os 18 e os 65 anos, de 24 mercados de trabalho influentes em todo o mundo, referiu perguntas ligadas aos fatores que estas pessoas valorizavam na hora de procurar oportunidades no mercado de trabalho.

De acordo com um estudo da ManpowerGroup, os retalhistas pode tornar-se mais atrativos ao talento na época de Natal se tiverem em conta os seguintes pontos:

  • Flexibilidade laboral: estudo conclui que um local de trabalho que obedeça a lógica flexível é um ponto a favor das empresas na hora de serem atrativas para futuros trabalhadores. Flexibilidade horária é muito valorizada na hora de escolher a empresa onde trabalhar.
  • Progressão na carreira: a possibilidade de crescer dentro da empresas é outro dos fatores tidos em conta na hora de escolher novas oportunidades de trabalho, mesmo na época de Natal. Se se tratar de uma procura de um projeto a mais médio prazo, a possibilidade de progressão surge logo depois do vencimento e do tipo de trabalho como principal motivação.
  • Localização geográfica: a busca de um projeto a curto prazo tem também em conta a localização do local de trabalho.
  • Vencimento: o valor do salário é outro dos pontos a considerar na hora de atrair estes profissionais.
  • Pacote de regalias: é outro dos fatores valorizados pelos candidatos enquanto procuram oportunidades no mercado de trabalho. Seguros, assistência e outras regalias são alguns dos exemplos.
  • Reputação da marca: a forma como a marca é vista e percecionada pelos potenciais candidatos e pelo ambiente que os rodeia é um dos pontos mais valorizados quando se trata de escolher novas oportunidades.

“Uma análise ao modelo de trabalho preferido pelos candidatos revela ainda que os fatores que motivam a forma como os candidatos querem trabalhar são uma combinação de circunstâncias, atitudes e aspirações”, detalha a empresa em comunicado.

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Sociedades assinalam dia Pro Bono

No passado dia 8 de novembro, realizou-se pela primeira vez em Portugal o Dia Pro Bono, dedicado às boas práticas de colaboração entre Advogados (em prática individual ou inseridos em Sociedades).

Vários escritórios de advogados celebraram o Dia Pro Bono, no passado dia 8 de novembro. Um evento dedicado às boas práticas de colaboração entre advogados (em prática individual ou inseridos em sociedades), Clearinghouses, Organizações Sem Fins Lucrativos e Estudantes de Direito, assim como à criação de sinergias entre stakeholders da comunidade Pro Bono legal em Portugal.

Esta iniciativa insere-se no âmbito da European Pro Bono Week, que este ano, teve lugar em cidades como Paris, Madrid, Milão, Frankfurt e Bruxelas.

O evento dividiu-se em três momentos distintos, que tiveram como mote os resultados da ação de Pro Bono. A Experiência Internacional foi o tema da primeira intervenção, a cargo da Fundación Pro Bono España. O Impacto nas Instituições e Pessoas Singulares foi relatado pelos representantes da CDI (Center of Digital Inclusion), Associação Mais Proximidade Melhor Vida, assim como responsáveis pela área de Pro Bono de duas sociedades de advogados nacionais. Por último, o resumo das Boas Práticas no âmbito do Pro Bono foi apresentado pela Pro Bono Portugal, OIKOS e Trust Law.

No âmbito do Dia Pro Bono, foi apresentada a Aliança Pro Bono, que surge da assinatura de uma carta de compromisso, no contexto de uma preocupação partilhada por um conjunto de sociedades e de advogados, relativamente à existência em Portugal de um elevado número de necessidades de apoio jurídico pro bono, para as quais nem sempre se verifica uma resposta suficiente ou adequada.

No total, são 14, entre advogados, sociedades de Advogados e Empresas, que aderiram ao desafio de criar a Aliança Pro Bono – Abreu, CCSL, Cuatrecasas, FCB, Maria Pisani Burnay, Miranda, Morais Cardoso e Associados, Novartis, Nuno Cerejeira Namora e Pedro Marinho Falcão e Associados, Pedro Maria Simão, PLMJ, Sérvulo & Associados, SRS e VdA –, à semelhança das boas práticas internacionais no âmbito do Pro Bono.

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