“Muitos milhares de famílias podem ver IRS aumentar com englobamento”, alerta Paulo Núncio

  • ECO
  • 11 Novembro 2019

Em entrevista à Antena 1 e Jornal de Negócios, o antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, considera que não há margem para reforçar mais a progressividade dos escalões do IRS.

O englobamento de todos os rendimentos em sede de IRS — uma ideia prevista no Programa de Governolevaria a um aumento significativo do IRS para muitos milhares de famílias já no próximo ano, considera antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais durante o último Governo PSD/CDS-PP, Paulo Núncio, em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1.

“Se o Governo avançar para o englobamento total dos rendimentos que hoje em dia estão sujeitos a taxas especiais, muitos milhares de famílias portuguesas poderão vir a sofrer um acréscimo significativo de IRS, isso é evidente”, disse o antigo governante.

Paulo Núncio considera ainda que esta decisão seria contrária aquilo que é praticado atualmente na União Europeia, o que resultaria numa penalização “da competitividade do nosso sistema fiscal“.

Paulo Núncio duvida ainda que seja possível o Governo fazer novas alterações aos escalões do IRS por considerar que não há margem para reforçar mais a progressividade. Núncio defende que a opção deveria ser antes uma redução da carga fiscal, mas lembra que “não pode haver redução de impostos sem redução da despesa pública“, na entrevista conjunta.

Sobre os escalões do IRS, o secretário de Estado da legislatura liderada por Pedro Passos Coelho avalia o novo programa de Governo e mostra dúvidas sobre a possibilidade de alterações. Defende que não há margem e, caso aconteça, serão os mesmos a serem sobrecarregados: os 10% que já suportam 70% por cento do IRS em Portugal.

Em alternativa, Paulo Núncio acredita que a opção mais justa para todos os contribuintes seria reduzir todos os escalões para proporcionar um alívio fiscal a todos os agregados familiares.

O antigo governante, que integrou as equipas de Vítor Gaspar e de Maria Luís Albuquerque no Ministério das Finanças durante do Governo de Pedro Passos Coelho, defendeu ainda um novo pacto para IRC, sublinhando a importância da descida da taxa de IRC aplicada às empresas, depois de ter existido um acordo para a descida gradual da taxa entre os principais partidos do chamado arco da governação — que incluiu o PS de António José Seguro.

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BCP e Galp pressionam bolsa. Europa abre em baixa

CTT iniciam dia a cair 0,70% e analistas pedem alguma prudência em relação ao título. BCP e Galp também condicionam PSI-20, num dia de perdas ligeiras em toda a Europa.

As bolsas começaram a semana em terreno negativo, após a queda acentuada observada nos mercados chineses. Também Lisboa iniciou o dia em baixa, pressionada pelas grandes cotadas nacionais, sobretudo pelo BCP e pela Galp. Depois do disparo nas últimas semana, os CTT também estão condicionados. Analistas pedem prudência em relação aos correios.

O PSI-20 está a cair 0,17% para 5.298,12 pontos no arranque da sessão. Apenas seis títulos estão acima da linha de água, com destaque para a Pharol (+1,77%) e para a Nos (+0,28%).

Do lado das perdas, as principais cotadas estão sob pressão: o BCP perde 0,60% para 0,2152 euros e a Galp cede 0,47% para 14,87 euros. Protagonista das últimas sessões, a ação dos CTT está a recuar 0,75% para 3,128 euros.

“Depois de na sexta-feira ter quebrado a resistência dos 0,2160 euros, o BCP registou fortes ganhos, mas que se perderam na parte final do dia. Não excluindo alguns recuos pontuais, do ponto de vista técnico é importante que a ação se mantenha acima do referido nível”, explicam os analistas do BPI no Diário de Bolsa.

Em relação aos CTT, “são um título que continua a desafiar diversos indicadores técnicos”. “No entanto, em virtude da sua subida parabólica (63% em sete semanas), é aconselhada alguma prudência“, consideram ainda.

CTT em baixa após subida de 63% em sete semanas

Lá por fora, depois de uma sessão no vermelho nos mercados chineses, os principais índices europeus seguem essa tendência. O Stoxx 600 perde 0,3%. Também o CAC-40 e o DAX-30 estão a recuar 0,3% e 0,4%, respetivamente. Em Espanha, no rescaldo das eleições, o IBEX-35 desvaloriza 0,40%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, liderou as perdas entre as principais praças asiáticas, tendo fechado a sessão desta segunda-feira em baixa de 2,4%, depois de mais confrontos entre os manifestantes e a polícia.

“A forte correção protagonizada pelos mercados chineses será o principal catalisador deste início de sessão. A este fator somam-se os níveis extremos, do ponto de vista técnico, que a subida de diversos índices europeus atingiu. Neste sentido, é expectável que diversos investidores, sobretudos aqueles mais orientados para o curto prazo, realizem algumas mais-valias”, referiram os analistas do BPI.

(Notícia atualizada às 8h23)

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Hoje nas notícias: IRS, apoios à natalidade e Anafre

  • ECO
  • 11 Novembro 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Em entrevista, o antigo secretário dos Assuntos Fiscais Paulo Núncio considera que “muitos milhares de famílias poderão vir a sofrer um acréscimo significativo de IRS” se o Governo avançar para o englobamento total dos rendimentos. Outros destaques do dia: muitas das câmaras em Portugal não têm políticas amigas da família, com 75% dos municípios a chumbarem na avaliação de medidas de apoio à natalidade; um dirigente da Anafre foi pago para fazer lobby junto das freguesias de Castelo Branco por uma empresa de informática.

“Milhares de famílias podem ver IRS aumentar com englobamento”

O antigo secretário dos Assuntos Fiscais Paulo Núncio considera que se o Governo avançar para o englobamento total dos rendimentos, “muitos milhares de famílias poderão vir a sofrer um acréscimo significativo de IRS”. O antigo governante referia-se às famílias que pagam uma taxa superior a 28%, que no atual sistema são “milhares” que podem vir a ser afetados com esta medida. Paulo Núncio duvida ainda que seja possível o Governo fazer novas alterações aos escalões do IRS por considerar que não há margem para reforçar mais a progressividade. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Maioria das câmaras chumba nos apoios à natalidade e às famílias

Muitas das câmaras em Portugal não têm políticas amigas da família. De acordo com o Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis, três em cada quatro câmaras, ou seja 75% de um universo de 141 câmaras analisadas, chumbaram na avaliação das políticas municipais de apoio à natalidade e às famílias. Entre as câmaras com maus resultados estão Lisboa e o Porto. “A distribuição destes apoios é transversal. Não temos predominância nem do Litoral nem do Interior”, afirma ao Correio da Manhã Isabel Paula Santos, responsável pelo estudo pretende distinguir as autarquias que têm melhores práticas a este nível. No entanto é possível concluir que os distritos que mais autarquias receberam a chamada “Bandeira Verde” são Coimbra (12), Lisboa (8) e Santarém (8). Na mesma situação foram distinguidas mais 76, ou seja, mais seis face ano passado. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Membro da Anafre pago por privados para fazer lobby junto das freguesias

Um membro do conselho diretivo da Associação Nacional de Freguesias (Anafre), e presidente da Assembleia de Freguesia de Castelo Branco foi pago para fazer lobby junto das freguesias de Castelo Branco por uma empresa de informática, depois de esta empresa ter ganho contratos na ordem dos 367 mil euros com a Anafre. José Neves, que foi vice-presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, terá recebido cerca de 36 mil euros para apresentar os produtos destas empresas junto das câmaras municipais do distrito de Castelo Branco. Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Caos no novo registo de animais domésticos

A plataforma Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC), que reúne informação dos municípios e veterinários, está com problemas. Nuns casos, há cães que estão a ser dados como mortos. Noutros, os cães surgem classificados como sendo de raça perigosa sem o ser. A equipa do SIAC está a receber uma média de mil e-mails por dia e está a tentar resolver o problema informático. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Juízes vão ao estádio por causa da lei contra violência no desporto

Um grupo de juízes e procuradores acompanhou a PSP no jogo entre o Vitória de Guimarães e o Sp. Braga, que decorreu neste domingo, isto para analisarem comportamentos de adeptos e claques no futebol. Os trabalhos vão servir para os magistrados preparar a aplicação da nova lei contra a violência no desporto. Leia a notícia completa no i (link indisponível)

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CIP vota hoje revisão de estatutos que permite mais um mandato a António Saraiva

  • Lusa
  • 11 Novembro 2019

Mudança estatutária fará com que a direção “inicie agora um novo limite de mandatos até nove anos”, equivalentes a três mandatos de três anos, mas o presidente da CIP disse que só ficará por mais um.

Os associados da CIP – Confederação Empresarial de Portugal votam hoje, em assembleia-geral, uma proposta de alteração aos estatutos que irá permitir ao atual presidente, António Saraiva, recandidatar-se a mais um mandato de três anos à frente da organização.

António Saraiva disse à Lusa que a proposta fará com que a direção da CIP “deixe de ter competências delegadas pelo conselho geral”, passando a ser um órgão próprio, eleito diretamente pelos associados.

Esta mudança estatutária fará com que a direção “inicie agora um novo limite de mandatos até nove anos”, equivalentes a três mandatos de três anos, mas o presidente da CIP disse que só ficará por mais um.

“Aceitei o pedido de vários associados para que me recandidatasse, mas aceitarei apenas um mandato de três anos”, afirmou António Saraiva, que lidera a CIP há dez anos.

Segundo disse, as eleições dos órgãos sociais deverão ocorrer no final de março do próximo ano.

O presidente da confederação empresarial adiantou que a alteração estatutária está relacionada com o facto de ter chegado ao limite “o período de nove anos do acordo parassocial entre a CIP, AIP, AEP e Apifarma”, assinado em 2010.

António Saraiva deverá ficar assim como presidente da CIP até 2022, tendo como um dos principais desafios as negociações na Concertação Social com o Governo e as centrais sindicais CGTP e UGT.

Para quarta-feira está marcada a segunda reunião entre os parceiros sociais onde deverá ficar fechada a atualização do salário mínimo nacional para 2020, atualmente de 600 euros, com o Governo a ter como meta atingir os 750 euros em 2023.

Após a conclusão desta discussão, será iniciada uma negociação com vista a um acordo global sobre rendimentos e competitividade que António Saraiva quer ver concluído no primeiro trimestre do ano.

O presidente da CIP tem pedido “realismo” ao Governo na definição do valor do salário mínimo e exige medidas “igualmente ambiciosas” para que as empresas consigam ser competitivas, nomeadamente a nível fiscal.

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Dirigente da Anafre pago para fazer lobby junto das freguesias

  • ECO
  • 11 Novembro 2019

O autarca socialista José Neves passou a receber uma avença de uma empresa de informática depois de a mesma ter ganho contratos de 367 mil euros com a Anafre.

Um membro do conselho diretivo da Associação Nacional de Freguesias (Anafre), e presidente da Assembleia de Freguesia de Castelo Branco, foi pago para fazer lobby junto das freguesias de Castelo Branco por uma empresa de informática, depois de esta empresa ter ganho contratos na ordem dos 367 mil euros com a Anafre, noticia o jornal Público.

José Neves, que foi vice-presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, terá recebido cerca de 36 mil euros para apresentar os produtos destas empresas junto das câmaras municipais do distrito de Castelo Branco.

O autarca socialista admite que recebe uma avença da empresa ANO, mas desmente o valor. Segundo o jornal, José Neves não quis adiantar qual o valor da avença que recebe, e diz que apenas apresenta os produtos da empresa às câmaras.

Questionado sobre as atividades de José Neves, o presidente da Anafre, Pedro Cegonho, disse ao Público que não sabia que o colega de direção tinha tido uma relação profissional com a ANO. “Reiteramos o nosso total desconhecimento e perplexidade sobre a possibilidade de a mesma existir”, escreveu, em nome da associação, nas respostas enviadas ao jornal. A direção decidiu também “avocar a coordenação dos pelouros” que estavam atribuídos a Jorge Neves.

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Maioria das câmaras chumba nos apoios à natalidade e às famílias

  • ECO
  • 11 Novembro 2019

Três em cada quatro câmaras, num universo de 141 câmaras analisadas, chumbaram na avaliação das políticas municipais de apoio à natalidade e às famílias. Lisboa e Porto estão entre elas.

Muitas das câmaras em Portugal não têm políticas amigas da família. De acordo com o Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis (OAFR), três em cada quatro câmaras, ou seja 75% de um universo de 141 câmaras analisadas, chumbaram na avaliação das políticas municipais de apoio à natalidade e às famílias, revela o Correio da Manhã (acesso pago), que teve acesso ao estudo. Entre as câmaras com maus resultados estão Lisboa e o Porto.

“A distribuição destes apoios é transversal. Não temos predominância nem do Litoral nem do Interior”, afirma ao Correio da Manhã Isabel Paula Santos, responsável pelo estudo pretende distinguir as autarquias que têm melhores práticas a este nível. No entanto é possível concluir que os distritos que mais autarquias receberam a chamada “Bandeira Verde” são Coimbra (12), Lisboa (8) e Santarém (8). Na mesma situação foram distinguidas mais 76, ou seja, mais seis face ano passado.

De acordo com a responsável do estudo, as famílias agradecem os apoios financeiros pelo nascimento de um bebé, mas cada vez mais começam a valorizar outros benefícios que as autarquias disponibilizam como transporte escolar, descontos no IMI, tarifas de água mais baixas ou ajudas em tratamentos de saúde. “Temos percebido que é mais uma questão de facilitar a vida no geral. Apesar de não ser uma ajuda direta, tem um impacto muito direto nos orçamentos familiares”, sublinha Isabel Paula Santos.

Por exemplo, Alcoutim, Barcelos, Boticas, Cantanhede, Mértola, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Hospital ou Santarém têm atividades gratuitas para crianças durante as férias, ajudando as famílias com dificuldades financeiras ou que não têm alternativas para deixar os filhos nessas alturas.

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Startup Lisboa abre concurso para nova casa da incubadora no Beato

Abre esta segunda-feira processo de candidaturas para a contratação da empreitada do edifício que a Startup Lisboa ocupará no Hub Criativo do Beato.

Antiga fábrica do pão e da confeitaria do Beato conta com um espaço de 7.000 metros quadrados.D.R.

A Startup Lisboa abre esta segunda-feira concurso para a empreitada de construção do futuro edifício da incubadora lisboeta no Hub Criativo do Beato. A concurso está a reabilitação do edifício da antiga “fábrica de pão e de confeitaria”, um espaço com 7.000 metros quadrados.

O processo de candidaturas para a contratação da empreitada decorre até 22 de novembro.

A concurso estão a reabilitação do edifício e a empreitada tem um preço base de 5,4 milhões de euros (mais IVA). Neste momento, está lançado o concurso para a “qualificação prévia de um conjunto de empresas que possam executar a empreitada”.

“O processo de seleção será assessorado pela Savills Portugal e pela Macedo Vitorino & Associados. Depois desta primeira fase, serão selecionadas até dez empresas às quais será depois pedida a apresentação de uma proposta, face ao caderno de encargos e às especificações técnicas do edifício a reabilitar”, detalha a incubadora lisboeta.

O programa do concurso, assim como a memória descritiva e o projeto de arquitetura poderão ser consultados no site da Startup Lisboa, a partir das 18 horas desta segunda-feira. As especialidades, o projeto de execução e os mapas de quantidades só serão disponibilizados na segunda fase do processo, acrescenta a Startup Lisboa.

Está previsto que as obras neste edifício arranquem no final do primeiro trimestre de 2020 e que terminem no prazo máximo de um ano.

O Hub Criativo do Beato, localizado nas antigas instalações da Manutenção Militar – ala Sul, um antigo complexo fabril do Exército Português que conta cerca de 20 edifícios, 35 mil metros quadrados, vai ter espaços localizado na freguesia do Beato, e “pretende-se que contribua para a reabilitação urbana da área e para a criação de emprego e atração de empresas com foco na inovação e empreendedorismo”.

Falado pela primeira vez a 9 de maio de 2016, dia em que as Finanças e a Defesa Nacional cederam o espaço à Câmara Municipal para a implantação de um novo hub empreendedor e criativo na cidade, o espaço foi arrendado por mais de 7,1 milhões de euros por um prazo máximo de 50 anos e apresentado publicamente em junho do mesmo ano. Os primeiros “moradores” do Hub foram conhecidos mais de um ano depois, em junho de 2017.

As obras para a recuperação do espaço começaram há quase dois anos: os primeiros a ocupar o novo espaço serão os moradores da Factory Lisbon, que contarão com 11 mil dos 35 mil metros quadrados disponíveis e cujas obras já arrancaram. Já este ano, a Startup Lisboa abriu o concurso para apresentação de projetos para o espaço de coliving no Hub Criativo do Beato, espaço sob gestão da incubadora. As manifestações de interesse foram apresentadas até final de junho.

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5 coisas que vão marcar o dia

O Dia dos Solteiros na China promete agitar os CTT em Lisboa, isto no dia em que Tomás Correia e Carlos Tavares vão propor um novo nome para liderar o Montepio. E os combustíveis ficam mais caros.

É Dia dos Solteiros, um “feriado não oficial” na China que fica marcado por promoções e vendas multimilionárias da Alibaba. A efeméride é chinesa, mas vai fazer-se sentir no mercado nacional, já que os CTT, fecharam um novo acordo para distribuírem as encomendas da AliExpress em Portugal. É também dia de Tomás Correia e Carlos Tavares irem ao Banco de Portugal (BdP) para apresentarem um novo nome para CEO do Banco Montepio, mas também de novo aumento dos preços dos combustíveis.

Montepio propõe ao BdP novo nome para CEO

Tomás Correia e Carlos Tavares têm reunião marcada no Banco de Portugal (BdP) esta segunda-feira, na qual se espera que apresentem um novo nome para a nova presidência executiva do Banco Montepio. Isto depois de se saber que o nome de Pedro Alves ter sido retirado por estar em vias de chumbo. O Banco Montepio está sem presidente executivo formal desde fevereiro.

11/11 é Dia dos Solteiros

Chegou a Black Friday chinesa, o Dia dos Solteiros. Todos os anos, a 11 de novembro, os chineses celebram este “feriado não oficial” com presentes a si mesmos, o que faz deste dia um dos maiores eventos de promoções e de vendas do mundo. A Alibaba, que detém a loja online AliExpress, é o grande promotor desta ocasião e os portugueses também vão poder beneficiar dos descontos, ao abrigo de uma parceria entre a AliExpress e o grupo CTT. No ano passado, a Alibaba registou vendas de 30,7 mil milhões de dólares em 24 horas e os CTT entregaram em Portugal cerca de 300 mil encomendas.

CIP revê estatutos para reeleger Saraiva

A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) deverá reunir em assembleia-geral esta segunda-feira. Na ordem de trabalhos estará a revisão dos estatutos da instituição de modo a permitir que o atual presidente, António Saraiva, se recandidate ao cargo para cumprir o quarto e último mandato. Em outubro, o Expresso revelou que 35 participantes do Conselho Geral apelaram à recandidatura de Saraiva, mas as regras atuais só permitem duas reeleições, ou seja, três mandatos.

Combustíveis ficam mais caros

Os preços dos combustíveis vão subir hoje pela segunda semana consecutiva. O gasóleo deverá ficar um cêntimo mais caro, enquanto a gasolina deverá subir meio cêntimo. Assim, o custo médio do diesel, o combustível mais usado pelas famílias portuguesas, irá fixar-se em 1,375 euros por litro, enquanto o preço da gasolina irá cifrar-se em 1,487 euros por litro.

Como evoluiu a economia britânica?

O Departamento para as Estatísticas Nacionais do Reino Unido vai divulgar os números do crescimento económico britânico entre julho e setembro, o primeiro trimestre completo com Boris Johnson a chefiar o governo. Estima-se que a economia britânica tenha crescido 1,1% face ao trimestre homólogo de 2018. Em cadeia, e depois de um trimestre em que o PIB contraiu 0,2%, a economia do Reino Unido deverá inverter a tendência e crescer 0,4% em cadeia.

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Saudi Aramco reserva 0,5% do capital para investidores de retalho. Portugueses vão ter de esperar

Há poucos pormenores do maior IPO de sempre, mas a Arábia Saudita anunciou que parte será para pequenos investidores. Os portugueses ainda podem ter exposição à empresa, mas só mais tarde.

A petrolífera saudita Saudi Aramco vai dispersar parte do capital e há uma percentagem reservada a pequenos investidores. É apenas 0,5% e, para já, os portugueses não têm possibilidade de ter exposição à operação que poderá ser a maior Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) de sempre. No entanto, ainda poderá acontecer quando os títulos estiveram cotados em praças norte-americanas.

“As ações da Aramco, numa fase inicial, estarão apenas admitidas à negociação na bolsa de valores da Arábia Saudita, o que torna o acesso de investidores estrangeiros, tanto de retalho como individuais, bastante limitado (não só a nível de acesso, como também a nível de custos de negociação)”, explica David Silva, analista da corretora Infinox.

O prospeto da operação, com mais de 650 páginas, foi publicado pelo regulador este fim de semana, mas os pormenores são poucos. A oferta começa no próximo domingo, 17 de novembro, mas não há preço nem número de ações a vender. Será vendido 0,5% do capital da petrolífera estatal a investidores de retalho, enquanto a parte que é reservada a institucionais ainda não é conhecida e vai depender dos negócios que se fecharem no roadshow que está a acontecer.

O príncipe Mohammed bin Salman aponta para uma avaliação de dois biliões de dólares, o que significaria que aforradores poderiam ficar com dez mil milhões de dólares em ações. No entanto, e apesar de as avaliações dos bancos serem muito díspares (com uma diferença superior a um bilião de dólares entre as mais otimistas e as mais conservadoras), quase todos indicam que a estimativa é demasiado elevada.

Esta será uma «pequena» operação atendendo que o free float deverá corresponder a apenas 5% das ações representativas do seu capital social, com 1% a 2% previstos para a bolsa da Arábia Saudita — Tadawul — em que os investidores de retalho sauditas receberão mais uma ação por cada dez ações detidas durante 180 dias”, explica João Queiroz, head of online banking do Banco Carregosa.

O preço final e a quantidade de ações vendidas serão conhecidas apenas no fim da operação, mas — atendendo à avaliação feita em torno de dois biliões de dólares — caso seja admitido à negociação apenas 1% do capital, corresponde a 20 mil milhões e falha a meta de ser o maior IPO de sempre (mantendo-se o Alibaba no topo). Já 2% será 40 mil milhões de dólares.

Depois desta colocação que se espera que seja de 1% a 2%, poderá haver uma segunda fase na dispersão da petrolífera saudita. O reino apontava para uma dispersão de 5% do capital, ou seja, 100 mil milhões e “a restante parcela prevê-se ser listada em Nova Iorque, Hong Kong e Tóquio“, antecipa Queiroz.

Mas a acontecer não será para já pois existem dois períodos diferentes de lockup: após ser cotada em bolsa, o que está previsto para dia 11 de dezembro, a Aramco não poderá irá colocar à negociação mais títulos durante um período de seis meses e não poderá emitir novas ações ao longo de 12 meses.

Mas então quando é que haverá oportunidades de os investidores de retalho portugueses comprarem ações da Saudi Aramco? Só quando os títulos forem admitidos à negociação na bolsa de Nova Iorque, é que estarão disponíveis para serem negociados por particulares.

O Governo Saudita não fecha a porta para a possibilidade de entrar em outros mercados, embora tal só possa vir a ser possível no futuro, já que a atual operação tem restrições que proíbem o Governo de vender mais ações por um período de um ano”, explica André Pires, analista da XTB. Já no caso de institucionais estrangeiros, “o supervisor do mercado de capitais, que aprovou a oferta, abriu uma exceção para a compra de ações”, acrescentou Pires.

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“Black Friday” da China arranca com descontos na AliExpress em parceria com os CTT

Considerado a "Black Friday" chinesa com descontos na AliExpress, o Dia dos Solteiros é esta segunda-feira. Em Portugal, conta com uma parceria com os CTT e inaugura a temporada das compras de Natal.

Chegou o Dia dos Solteiros, o correspondente chinês da Black Friday, que inaugura a temporada de compras para o Natal. Todos os anos, no dia 11/11, milhões de cidadãos chineses celebram este “feriado não oficial” com ofertas de presentes a si mesmos, mas o fenómeno tem vindo a alastrar-se a todo o mundo. Um incentivo ao consumo, com fortes descontos na AliExpress, a loja online detida pelo grupo chinês Alibaba, que é o grande promotor desta iniciativa.

De ano para ano, a Alibaba tem batido recordes de vendas por causa do dia 11 de novembro. Em 2018, nas 24 horas que durou a promoção, o grupo gerou um volume de vendas de 30,7 mil milhões de dólares, com mais de 180 mil marcas parceiras da AliExpress a decidirem baixar os preços de muitos dos produtos à venda.

Os portugueses também podem beneficiar das promoções, uma vez que a maioria dos produtos da AliExpress podem ser encomendados a partir de Portugal. Além disso, a empresa estabeleceu na semana passada uma parceria com os CTT CTT 0,79% , que vão distribuir as encomendas em território nacional. No ano passado, os CTT entregaram em Portugal 300 mil encomendas por ocasião da Black Friday chinesa.

Esta é a primeira vez que o grupo Alibaba realiza o Dia dos Solteiros sem o histórico magnata Jack Ma aos comandos da empresa. Ma, fundador da Alibaba e um dos homens mais ricos da China, deixou a presidência executiva da empresa a 10 de setembro, depois de completar 55 anos de idade. Por isso, durante este Dia dos Solteiros, todos os olhos estarão postos em Daniel Zhang, o novo presidente executivo.

Alibaba vende tanto em nove horas como a Amazon em dois meses

Entretanto, a Alibaba disse esta segunda-feira que as suas vendas aumentaram 25% nas primeiras nove horas deste Dia dos Solteiros. De acordo com a Reuters, só nestas primeiras nove horas, a retalhista chinesa vendeu 23 mil milhões de dólares em produtos, o equivalente a dois terços das vendas de todas as lojas da norte-americana Amazon no último trimestre.

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Juros dos novos créditos da casa estão pela primeira vez abaixo de 1%

Spreads cada vez mais baixos e indexantes negativos conduzem a taxas de juro cada vez mais baixas. Taxa média dos novos créditos feitos em setembro foi de 0,95%, um mínimo histórico.

Nunca as famílias portuguesas com crédito à habitação viveram um período tão favorável como agora. Os níveis historicamente baixos dos juros de referência, mesmo negativos, têm-lhes permitido ao longo dos últimos anos poupanças recorde nos encargos com as prestações da casa. E quem está atualmente à procura de financiamento para adquirir habitação também tem razões para sorrir. Pela primeira vez, os juros médios dos novos empréstimos ficaram abaixo dos 1%.

Dados revelados pelo Banco Central Europeu (BCE) nesta quinta-feira mostram que a taxa de juro dos novos créditos para a compra de casa contratualizados em setembro situou-se nos 0,95%, em média. Trata-se de um novo mínimo de sempre e a primeira vez em que a fasquia dos 1% é quebrada, considerando o histórico do BCE com início em janeiro do ano 2000.

Este novo mínimo recorde de juros resulta da combinação de dois efeitos. Por um lado da persistência em torno de mínimos históricos dos indexantes usados no grosso dos empréstimos para a compra de casa em Portugal, e por outro da aplicação de spreads cada vez mais baixos pelos bancos.

Juro médio dos novos créditos da casa abaixo dos 1%

Fonte: BCE

Os indexantes usados no grosso dos empréstimos para a compra de casa em Portugal fixaram novos mínimos de sempre entre o final de agosto e o início de setembro. A Euribor a 12 meses, a taxa que praticamente todos os bancos usam como referência nos novos empréstimos da casa, atingiu em agosto — mês que serve para os cálculos dos juros em setembro — um valor médio de -0,356%.

Já no que respeita aos spreads, desde o início do ano, houve sete bancos a rever em baixa as margens mínimas que estão disponíveis a cobrar aos clientes para lhes financiar a compra de casa. Tal leva a que atualmente, os spreads mínimos em vigor nos dez bancos mais representativos do mercado de crédito à habitação em Portugal caibam no intervalo entre 1% e 1,25%.

Spreads mínimos por banco

Descontando à taxa de juro média dos novos empréstimos da casa disponibilizados pelos bancos em setembro (0,95%), a média da Euribor a 12 meses em agosto (-0,356%), resulta num valor de 1,306%. Este será uma aproximação ao valor do spread médio que os bancos estão a exigir aos clientes nos novos financiamentos para a compra de casa. Ou seja, bastante próximo das respetivas margens mínimas de spreads.

Este valor está aquém do spread de 1,5% que os bancos aplicaram em 2018, em média, segundo dados revelados pelo Banco de Portugal no final de julho.

Essa tendência decrescente acontece num quadro em que os bancos nacionais têm a “torneira do crédito” totalmente aberta. Entre o início de janeiro e o final de agosto, a banca disponibilizou quase 6,9 mil milhões em financiamento para a aquisição de habitação: 5,7% acima do verificado no mesmo período de 2018 e o valor mais alto desde também 2010.

Só em agosto foram disponibilizados 975 milhões de euros em empréstimos com esse fim, um máximo desde a entrada em vigor — em julho de 2018 — da medida macroprudencial do Banco de Portugal que pretende colocar um travão à concessão de crédito, visando evitar o incumprimento das famílias e prevenir riscos para a economia.

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António Costa felicita Pedro Sánchez pela vitória dos socialistas nas legislativas espanholas

  • Lusa
  • 10 Novembro 2019

O primeiro-ministro, António Costa, felicitou o seu homólogo espanhol, Pedro Sánchez, pela vitória dos socialistas do PSOE nas eleições gerais de Espanha.

O primeiro-ministro, António Costa, felicitou este domingo o seu homólogo espanhol, Pedro Sánchez, pela vitória dos socialistas do PSOE nas eleições gerais de Espanha, disse à agência Lusa fonte do executivo português. A mesma fonte adiantou que António Costa transmitiu a mensagem de felicitações ao primeiro-ministro de Espanha e líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, numa breve conversa telefónica.

Com cerca de 95% dos votos escrutinados, o PSOE lidera a contagem com cerca de 28% dos votos, correspondentes a 120 deputados eleitos, estando em segundo lugar os conservadores do Partido Popular (PP) com 88 lugares e em terceiro o partido de extrema-direita Vox com 52 lugares.

A coligação de extrema-esquerda Unidas Podemos elegeu até agora 35 deputados e o Cidadãos obtém apenas 10 lugares. Com estes resultados, o bloco dos partidos de esquerda (PSOE, Unidas Podemos e Mais País) totaliza 158, enquanto o bloco de direita (PP, Vox e Cidadãos) alcança 150 lugares. A participação eleitoral é de 69,96%.

Nas eleições de 28 de abril, os socialistas do PSOE tiveram 28,7% dos votos, seguidos pelo PP com 16,7%, o Cidadãos (direita liberal) com 15,9%, o Unidas Podemos (extrema-esquerda) com 14,3% e o Vox (extrema-direita) com 10,3%.

As eleições deste domingo foram convocadas em setembro pelo Rei de Espanha, depois de constatar que o primeiro-ministro socialista em funções, Pedro Sánchez, não conseguiu reunir os apoios suficientes para voltar a ser investido no lugar na sequência das eleições de abril.

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