Gasolina volta a subir. Gasóleo fica 1 cêntimo mais caro

Os preços dos combustíveis sobem a partir da próxima segunda-feira. O preço do litro de gasóleo sofre o maior agravamento.

Más notícias para quem precisa de abastecer o carro de combustível. A partir da próxima segunda-feira, tanto o gasóleo como a gasolina vão fica mais caros. O preço do diesel deve aumentar um cêntimo, enquanto na gasolina a subida será de meio cêntimo, adiantou ao ECO fonte do setor.

A confirmar-se este cenário, será a segunda semana consecutiva de agravamento do preço da gasolina. Um aumento de meio cêntimo no caso da gasolina 95 simples, significa que cada litro vai passar a custar 1,487 euros a partir de segunda-feira, segundo os dados da Direção-Geral de Energia e Geologia.

No caso do diesel, o combustível mais usado para abastecer os carros das famílias portugueses, o agravamento é mais dilatado. Um cêntimo a mais coloca o preço do litro do gasóleo simples nos 1,375 euros, o valor mais elevado desde o final de setembro.

A evolução dos preços dos combustíveis leva em conta o comportamento da cotação do petróleo e derivados nos mercados internacionais e ainda a cotação do euro face ao dólar na última semana.

Os preços ao consumidor final podem diferir de posto de abastecimento para posto de abastecimento.

(Notícia atualizada às 11h50 com mais informação)

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Importações cresceram cinco vezes mais do que exportações no terceiro trimestre

O INE revelou dados sobre a balança de bens. De fora ficam os serviços. O Governo prevê que este ano as vendas totais para o exterior subam 2,9%, abaixo dos 5,4% das compras ao exterior.

As importações de bens cresceram cinco vezes mais que as exportações no terceiro trimestre do ano, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE), com as compras ao exterior a subirem 6,3%, contra 1,2% nas vendas para os mercados externos. Os valores acumulados desde o início do ano mostram uma tendência igual, mas a relação é menos desequilibrada.

Estes valores incluem apenas a balança de bens sendo preciso esperar por dados do Banco de Portugal onde está incluída a balança de serviços, permitindo assim ter uma ideia mais completa das trocas comerciais com o exterior.

No terceiro trimestre, as exportações e importações de bens apresentam uma aceleração face ao trimestre terminado em agosto, quando as importações tinham subido 0,5% e as exportações tinam recuado 3,6%.

Um crescimento superior das importações face às exportações tem sido uma nota dominante no desempenho da economia portuguesa, que com a recuperação do investimento tem aumentado as necessidades de compras junto dos mercados externos. Na quinta-feira, a Comissão Europeia destacava isso mesmo.

Para o conjunto do ano, o Governo espera que as exportações totais (onde estão incluídos bens e serviços) cresçam 2,9% enquanto as importações totais deverão aumentar 5,4%. Entre janeiro e setembro, as importações de bens subiram 7,9% face ao mesmo período do ano anterior, mais de três vezes do que as exportações, que aumentaram 2,5%.

Depois das paragens em agosto, atividade recupera em setembro

O INE revela ainda que depois da paragem para férias em agosto, quando muitas empresas encerram, a atividade retomou em setembro, o que permitiu mais exportações mas também mais importações.

“No que respeita às variações face ao mês anterior, em setembro de 2019 as exportações aumentaram 29,0% (-28,6% em agosto de 2019) e as importações cresceram 23,3% (-24,2% em agosto de 2019). As variações registadas em ambos os fluxos são também resultado principalmente da evolução do comércio Intra-UE (+35,7% nas exportações e +22,4% nas importações).”

“Os aumentos verificados face ao mês anterior podem estar em parte relacionados com a recuperação da atividade por algumas empresas após registarem paragens para férias no mês de agosto“, explica o INE.

Esta evolução acabou por influenciar o desempenho das exportações e das importações quando medida a taxa de variação homóloga mensal. Assim, em setembro, as exportações subiram 5,8% em termos homólogos, mas as importações aumentaram 13,2%. No mês anterior, em agosto, as taxas de variação homóloga tinham sido ambas de -4,5%.

“Em setembro de 2019, o défice da balança comercial atingiu 1.802 milhões de euros, o que representa um aumento do défice de 518 milhões de euros face ao mesmo mês de 2018”, diz o INE.

O instituto estatístico revela ainda que, “em setembro de 2019, tendo em conta os principais países de destino e os principais fornecedores em 2018, destacam-se os acréscimos nas exportações para a Alemanha (+11,8%) e para França (+9,4%). Os aumentos nas importações provenientes de Espanha, França e Alemanha são os que mais se destacam (+8,6%, +33,8% e +14,3%, respetivamente), sobretudo de Combustíveis e lubrificantes de Espanha e de Material de transporte de França e Alemanha”.

(Notícia atualizada às 11h45 com mais informação)

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Nuno Magalhães e Pedro Ferros reforçam equipa da CLA Advogados

A CLA vai reforçar várias áreas de atuação com a integração do of counsel Nuno Magalhães e do sócio Pedro Ferros. O partner garante que a CLA está "a pôr em prática" a estratégia de crescimento.

A sociedade de advogados CLA reforçou a sua equipa com a integração de Nuno Magalhães e de Pedro Ferros, como of counsel e sócio, respetivamente.

Nuno Magalhães, ex-líder da bancada parlamentar do CDS, terá como principais áreas de atuação o direito europeu, direito internacional público e direito constitucional. Por sua vez, Pedro Ferros assumirá as áreas de contencioso, arbitragem, publicidade, media, TMT e direito do desporto.

“Este reforço complementa as áreas de atuação da CLA face aos crescentes desafios impostos pelo mercado e pelos nossos clientes. Com estas duas novas entradas e com outras que pretendemos realizar a breve trecho, estamos também a pôr em prática a nossa estratégia de crescimento de uma forma abrangente que passará por reforçar novas áreas de atuação e apresentar aos nossos clientes soluções integradas nas diversas vertentes do direito”, refere Francisco Mendes de Almeida, partner da CLA.

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Rosália Amorim é a nova diretora da rádio TSF

Até aqui diretora do Dinheiro Vivo, Rosália Amorim vai ser a nova diretora da rádio TSF.

Rosália Amorim vai ser a nova diretora da rádio TSF, três anos depois de ter assumido a direção editorial do jornal Dinheiro Vivo, ambos detidos pelo grupo Global Media. O ECO sabe que a jornalista vai preencher o cargo que fica vago depois de Arsénio Reis ter sido “convidado a aceitar um novo desafio, estratégico, ligado à internacionalização” na empresa, como foi revelado esta sexta-feira.

Apesar desta informação, contactada pelo ECO, Rosália Amorim garantiu desconhecer “uma informação que não existe”. Mas não deu mais detalhes, numa resposta enviada depois da publicação desta notícia.

Com mais de duas décadas de carreira, Rosália Amorim era a diretora do Dinheiro Vivo desde outubro de 2016 e diretora da secção de economia dos títulos do grupo. No currículo tem ainda a direção executiva da angolana Media Rumo e passou pela Impresa entre 2013 e 2015, como líder da revista portuguesa Exame e da área de economia do Expresso.

A decisão deverá ser anunciada em breve e surge depois de a comissão executiva da Global Media ter anunciado a saída de Arsénio Reis do cargo, “no contexto da reestruturação” da empresa e das “estratégias em curso para as suas várias marcas”. Apesar de o comunicado não deixar claro se Arsénio Reis aceitou ou não o desafio, o profissional deverá manter-se na empresa, com um novo cargo “ligado à internacionalização” da companhia.

“Arsénio Reis, que durante 12 anos integrou sucessivas direções da estação, e desde julho de 2016 como diretor, deixa na TSF a marca de um jornalismo de qualidade, informado e independente, para além das suas capacidades de gestão de projeto e de equipas”, apontou a comissão executiva da empresa. Desde o anúncio, a direção interina da TSF está a ser assumida por Pedro Pinheiro, diretor-adjunto da estação, apoiado por Ricardo Alexandre e Anselmo Crespo.

São do conhecimento público as dificuldades financeiras que a empresa tem vindo a atravessar nos últimos anos, que se agravaram nos últimos meses e levaram Afonso Camões a transmitir aos jornalistas, em julho, a necessidade de fechar uma reestruturação que poderá levar à saída de 200 pessoas da empresa. A alternativa poderia ser o “colapso” da Global Media, indicou.

A Global Media detém também o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias e tem como acionistas Kevin Ho, José Pedro Soeiro, Joaquim Oliveira e o Novo Banco. Até ao final de outubro, também o BCP era dono de parte da empresa, mas vendeu-a em partes iguais a dois dos acionistas de referência ao grupo.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h55)

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Abreu Advogados reforça área de bancário e financeiro

Diogo Pereira Duarte é o novo sócio contratado da Abreu Advogados. A integração "irá contribuir para a afirmação e consolidação da equipa na assessoria jurídica", nota a sociedade.

A Abreu Advogados reforçou a equipa de direito financeiro com a integração do novo sócio contratado Diogo Pereira Duarte. O advogado transita da Banca de Investimento.

“Esta integração do mais recente advogado da Abreu irá contribuir para a afirmação e consolidação da equipa na assessoria jurídica nas áreas tradicionais da banca e mercado de capitais, e no setor em expansão da FinTech, uma vez que Diogo Pereira Duarte tem uma experiência de vários anos como Chief Legal Officer de um dos mais reputados bancos de investimento, inovador em Portugal pelas suas soluções tecnológicas, e do seu grupo internacional”, nota a sociedade.

Diogo Pereira Duarte presta assessoria jurídica em todos os aspetos regulatórios e de governo interno dos agentes do mercado financeiro — quer instituições de crédito tradicionais, quer novos agentes (FinTechs) —, em intermediação financeira e distribuição de seguros ligados a fundos de investimento (unit-linked).

O advogado presta ainda assessoria no ciclo de financiamento de startups financeiras, seja no âmbito do capital de risco ou de outras formas alternativas de financiamento online (crowdfunding e STOs).

“Com a integração de Diogo Pereira Duarte a sociedade reforça mais uma vez a sua equipa em áreas chave para o futuro da economia portuguesa“, nota a sociedade.

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Saudi Aramco acena com dividendos de 100 mil milhões aos investidores

  • ECO
  • 8 Novembro 2019

A Arábia Saudita prepara-se para colocar a Saudi Aramco na bolsa, naquele que promete ser o maior IPO de sempre. Procura atrair investidores com a promessa de dividendos avultados.

A Saudi Aramco prepara-se para ir para a bolsa em breve, naquele que poderá ser o maior IPO de sempre, e com a promessa de dividendos milionários. Segundo avança o Financial Times, a petrolífera da Arábia Saudita está disposta a pagar um dividendo anual de 100 mil milhões de dólares (cerca de 90,5 mil milhões de euros), visando cativar o interesse dos investidores para a operação.

De acordo com o jornal britânico, os bancos encarregues de lançar a operação foram informados de que a remuneração aos acionistas poderia ser muito superior do que a promessa de um dividendo mínimo anual de 75 mil milhões de dólares ao longo dos próximos cinco anos.

“A administração da Aramco enfatizou a possibilidade de distribuições adicionais aos acionistas superiores e além da promessa do dividendo mínimo, disse o Bank of America Merrill Lynch (BofA) num relatório enviado aos investidores a que o Financial Times teve acesso.

O BofA que avalia a empresa entre 1,2 biliões de dólares e 2,3 biliões, explicou que com o preço do barril de petróleo avaliado em 60 dólares, o dividendo adicional entre 2020 e 2023 pode atingir uma média de 11,5 mil milhões de dólares, correspondendo assim a um valor anual de 86,5 mil milhões de dólares.

Caso o preço do petróleo esteja numa média de 70 dólares ao longo dos próximos quatro anos, já aponta para uma distribuição anual de dividendos de 105 mil milhões de dólares.

Ainda assim há analistas que consideram que esse valor para o barril de petróleo é improvável e que os investidores deveriam considerar as implicações de uma queda das cotações para os 50 dólares ou para valores ainda menores. Houve mesmo um banqueiro a dizer: “isto é marketing”, segundo o Financial Times.

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Ricos estão menos ricos. Riqueza dos multimilionários cai pela primeira vez em 10 anos

As pessoas mais ricas do mundo ficaram um pouco menos ricas no ano passado. As tensões geopolíticas e a volatilidade dos mercados conduziram ao corte nas fortunas dos mais ricos, diz relatório do UBS.

As pessoas mais ricas do mundo ficaram um pouco menos ricas no ano passado, revela um estudo do UBS e da PwC, citado pela Reuters, esta sexta-feira. A respetiva riqueza baixou em 388 mil milhões de dólares (cerca de 350 mil milhões de euros), para um total de 8.539 biliões de dólares, com a queda a ser mais acentuada a ser registada na China, a segunda maior “casa” de milionários do mundo. As tensões geopolíticas e a volatilidade dos mercados conduziram a uma quebra nas fortunas dos mais ricos.

De acordo com o estudo do UBS, os bancos sofreram com os efeitos da intensa guerra comercial entre Pequim e Washington e com as incertezas que marcaram o panorama político internacional, em 2018, o que afastou os clientes dos investimentos. “A riqueza dos multimilionários caiu em 2018 pela primeira vez desde 2008 por causa da geopolítica”, explica, nesse sentido, o relatório.

Na maior “casa” de milionários do mundo, a China, o património dos mais ricos recuou 12,8% face à instabilidade dos mercados, à fragilidade da moeda e ao abrandamento da segunda maior economia do mundo. Ainda assim, a China continua “a ver nascer”, a cada dois a cinco dias, um novo multimilionário, salienta o estudo do UBS.

Em termos globais, o número de multimilionários caiu em todo o mundo, exceto nas Américas, onde os empreendedores da área tecnológica continuam a escalar o ranking norte-americano das pessoas mais ricas. “Este relatório mostra a resiliência da economia norte-americana”, lê-se.

O UBS termina, dizendo que as famílias mais abastadas do mundo mantêm-se preocupadas com as matérias internacionais, das tensões comerciais entre a China e os EUA ao Brexit, passando pelo populismo e pelas alterações climáticas.

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Revista de imprensa internacional

EUA avançam com tarifas sobre automóveis europeus? Juncker acredita que não. E no Japão, há um novo pacote de estímulos económicos. Disney+ chega a vários países europeus, mas Portugal fica de fora.

No Japão, há um novo pacote de estímulos económicos. E a riqueza de multimilionários cai pela primeira vez em dez anos. Juncker acredita que Trump não vai avançar com tarifas sobre carros europeus e Disney+ chega a alguns países europeus, em 2020, deixando Portugal de fora. Bruxelas está a investigar Apple Pay.

Financial Times

Japão vai lançar primeiro pacote de estímulos económicos desde 2016

O primeiro-ministro japonês já deu “luz verde” ao lançamento do primeiro pacote de estímulos económicos a ser aplicado neste país desde 2016. A decisão tem três causa essenciais: o abrandamento da economia a nível global, o impacto de impostos o mais elevados sobre o consumo e os gastos com os Jogos Olímpicos marcados para 2020 em Tóquio. O Executivo nipónico garante que os estímulos serão “ágeis” e “abrangentes”.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Bloomberg

EUA não vão aplicar tarifas aos carros europeus, garante Juncker

Donald Trump não deverá impor mais tarifas à importação de carros fabricados no Velho Continente como tinha ameaçado, garante o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. Em maio, Donald Trump adiou, por seis meses, até meados de novembro, a sua decisão sobre a aplicação de tarifas suplementares à importação de automóveis europeus. Se adotadas, essas medidas afetariam principalmente fabricantes alemães como Volkswagen, BMW ou Daimler.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Reuters

Riqueza de multimilionários cai pela primeira vez em dez anos

As pessoas mais ricas do mundo ficaram um pouco menos ricas no ano passado, revela um estudo do UBS e da PwC, citado pela Reuters. A respetiva riqueza baixou em 388 mil milhões de dólares (cerca de 350 milhões de euros), para um total de 8.539 biliões de dólares, com a queda a ser mais acentuada na Grande China, a segunda maior “casa” de milionários do mundo. As tensões geopolíticas e a volatilidade dos mercados conduziram ao corte nas fortunas dos mais ricos.

Leia notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

TechCrunch

Disney+ chega a alguns países da Europa em março do próximo ano

O Disney+, plataforma rival do Netflix, vai ser lançado no próximo ano no Reino Unido, na Alemanha, em França, em Itália e na vizinha Espanha, não sendo ainda conhecidas as datas para a chegada a Portugal. O serviço ficará disponível nesses países a 31 de março de 2020 e a Disney garante que irá anunciar novos lançamentos em breve. Antes de chegar aos países em causa, a plataforma de streaming com conteúdos exclusivamente Disney estreia-se no Canadá e na Holanda ainda este ano, a 12 de novembro. E a 19 de novembro aterra na Austrália e na Nova Zelândia.

Leia a notícia completa no TechCrunch (acesso livre, conteúdo em inglês).

El País

UE investiga Apple Pay

A Comissão Europeia começou a investigar o Apple Pay, o serviço de pagamentos móveis da marca da “maçã”, após receber várias queixas por parte dos concorrentes. Uma porta-voz comunitária confirmou que Bruxelas enviou um questionário a pedir informações de várias empresas do mercado, sendo que após analisados os resultados decidirá se abre ou não uma investigação aprofundada à empresa.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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Lucro da Altri cai 25% para quase 91 milhões de euros até setembro

  • Lusa
  • 8 Novembro 2019

O resultado líquido de 90,7 milhões de euros acumulado nos nove primeiros meses do ano compara com os 120,4 milhões registados no mesmo período do ano passado.

A Altri totalizou 90,7 milhões de euros de lucro até setembro, menos 24,7% do que em igual período do ano anterior, foi comunicado ao mercado.

“A Altri registou, nos primeiros nove meses deste ano, um resultado líquido de 90,7 milhões de euros, valor que compara com 120,4 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado”, avançou a empresa.

Nos primeiros nove meses do ano, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) da Altri situou-se em 197 milhões de euros, menos 9,7% em comparação com 2018, com a margem EBITDA a alcançar 33,8%.

Por sua vez, as receitas totais, nos primeiros três trimestres deste ano, atingiram 582 milhões de euros, “um valor em linha” com o verificado no mesmo período do ano passado, quando as vendas atingiram 583 milhões de euros.

“No período em análise o grupo produziu cerca de 831 mil toneladas de pasta. Neste período verificaram-se as paragens da Celbi e da Celtejo durante 15 e 30 dias, respetivamente”, destacou a Altri.

Já os custos totais, excluindo amortizações, custos financeiros e impostos, no período de referência, ascenderam a cerca de 385,3 milhões de euros, uma subida de 5,4% face ao ano anterior.

De acordo com a empresa, esta evolução explica-se, sobretudo, “pela paragem de manutenção da Celbi e por um aumento significativo da produção na unidade industrial Celtejo”.

Adicionalmente, este aumento justifica-se pelos custos energéticos verificados na unidade de Ródão, devido à utilização de combustíveis auxiliares após a conclusão dos investimentos nesta unidade.

Entre janeiro e setembro, a empresa realizou um investimento líquido total de 57 milhões de euros nas unidades industriais e de biomassa.

O endividamento nominal remunerado, deduzido de disponibilidades da Altri, em 30 de setembro fixava-se em cerca de 529,6 milhões de euros, uma progressão de, sensivelmente, 97 milhões de euros face à dívida líquida registada no final de dezembro de 2018.

“A Altri acredita que só é possível alcançar um verdadeiro desenvolvimento ambiental, económico e social se os critérios norteadores das decisões no seio do Grupo forem critérios de sustentabilidade, estando, por isso, fortemente empenhada em reforçar o seu compromisso de sustentabilidade, integrando-o nas suas finanças corporativas”, lê-se no documento.

Neste sentido, no final de 2018, a empresa deu início à preparação da primeira emissão obrigacionista alinhada com os princípios de obrigações verdes, que foi emitida em fevereiro deste ano.

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Antigo site do Governo oferece agora encontros amorosos… mas está offline

  • ECO
  • 8 Novembro 2019

Um antigo site do Ministério dos Negócios Estrangeiros foi transformado numa plataforma para encontros amorosos. O Governo já foi alertado e a morada da Internet está agora indisponível.

O site da Internet que antes pertencia ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e servia para promover encontros com cidadãos para discutir a União Europeia é agora morada para encontrar encontros amorosos, avança o Público (acesso condicionado), esta sexta-feira. O Governo já foi alertado e tomou medidas para corrigir a situação, estando o site agora indisponível.

Em abril do ano passado, o Executivo lançou a iniciativa Encontros Com Cidadãos. O objetivo era realizar, entre essa altura e fevereiro de 2019, um conjunto de reuniões para apelar “à participação democrática dos cidadãos, afirmando-se como um diálogo aberto e contribuir para um melhor conhecimento das preocupações e anseios da sociedade civil” em relação à União Europeia.

O site da Internet dessa iniciativa foi, entretanto, vendido e transformado numa página de encontros entre cidadãos já não para discutir o projeto comunitário, mas com fins amorosos.

A morada é exatamente a mesma, só que agora promovem “encontros seguros”, “sexuais” e de “poliamor, relações a mais que dois”. Dá ainda diversos conselhos para “ter sucesso” em encontros marcados através da Internet e como lidar com “infidelidade conjugal”.

“Durante o período em que decorreu, a iniciativa contou com um sítio digital através do qual se disponibilizou informação aos cidadãos e processou a inscrição dos cidadãos em eventos de capacidade limitada. Após a conclusão da iniciativa, o sítio digital dos Encontros com os Cidadãos foi encerrado, tendo a informação sobre a iniciativa, incluindo o relatório nacional da iniciativa, transitado para o portal do Centro de Informação Europeia Jacques Delors“, explica o Governo.

O Executivo continua: “O domínio associado com a iniciativa voltou a estar disponível para aquisição, tendo sido adquirido por uma empresa privada que se dedica à promoção de encontros sexuais. Tendo nós identificado esta situação, promovemos a alteração dos links associados com esta iniciativa, para que os cidadãos não fossem redirecionados para uma página que já não nos pertence”.

Na nota enviada ao Público, o Governo explica ainda que procedeu “a uma exaustiva pesquisa online hyperlinks associados com os Encontros Cidadãos”, tendo solicitado a todas as entidades que colaboraram na iniciativa “e que ainda não teriam atualizado os respetivos hyperlinks para os redirecionarem”.

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BCP dispara 3% após melhores resultados em 12 anos

O BCP dispara mais de 3% após divulgar lucros de 270 milhões de euros até setembro, mas tal não está a ser suficiente para impedir perdas em Lisboa. Recuo da Nos pesa no PSI-20.

O BCP está em destaque na bolsa. As ações disparam mais de 3%, para máximos de três meses, depois de ter divulgado lucros de 270 milhões de euros até setembro, os melhores resultados em 12 anos. Está a dar força ao PSI-20 que, contudo, sente o peso das quedas da Altri e também da Nos, depois das fortes subidas recentes.

O PSI-20 perde 0,11%, para os 5.290,87 pontos, em linha com o rumo dos pares europeus que corrigem após as fortes subidas de quinta-feira, dia em que foram revelados progressos nas negociações entre os EUA e a China sobre a retirada das tarifas.

Por cá, o BCP é o principal destaque positivo, com as suas ações a somarem 3,16%, para os 22,20 cêntimos, máximos de agosto. A forte subida acontece depois de o banco liderado por Miguel Maya ter revelado na quinta-feira os melhores resultados dos últimos 12 anos. O BCP acumulou até setembro lucros de 270 milhões de euros.

Mas não foi só o BCP que apresentou contas. Também a Altri divulgou o balanço da sua atividade, tendo reportado lucros de 22,8 milhões de euros no terceiro trimestre, tendo dado conta da “descida contínua do preço de venda da pasta BHKP”. Tal teve um efeito negativo sobre as suas receitas que caíram 15%.

As ações da papeleira estão a refletir esses resultados, registando uma desvalorização de 1,61%, para os 5,80 euros, contribuindo para o rumo negativo do PSI-20 nesta sessão.

Contudo, a maior pressão é exercida pela Nos, com as suas ações a liderarem as perdas do PSI-20, com um recuo de 2,3%, para os 5,305 euros, corrigindo do forte ganhos de quase 5% na sessão anterior, após os resultados.

(Notícia atualizada às 8h28 cm mais informação)

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Novo Banco vai pedir mais 700 milhões ao Fundo de Resolução

  • ECO
  • 8 Novembro 2019

O valor é superior à necessidade inscrita pelo Governo no Programa de Estabilidade 2019-2023, que previa que o banco liderado por António Ramalho recebesse 600 milhões de euros.

O Novo Banco prepara-se para pedir 700 milhões de euros ao Fundo de Resolução, valor que servirá para cobrir o buraco aberto nas contas do banco e fazer face às necessidades de capital, avança o Jornal Económico (link indisponível) nesta sexta-feira.

Trata-se de um valor superior à necessidade inscrita pelo Governo no Programa de Estabilidade 2019-2023, que previa uma quantia de 600 milhões de euros. O ECO tentou confirmar o valor, estando a aguardar resposta do banco liderado por António Ramalho.

O valor também supera a previsão avançada pela instituição liderada por António Ramalho em meados deste ano. No seguimento da apresentação dos resultados do primeiro semestre, o Novo Banco previu necessitar este ano de 540 milhões de euros por parte do Fundo de Resolução.

Contudo, os 700 milhões de euros antecipados não são um valor fechado, já que a contabilização final só será possível de fazer após a apresentação de resultados relativos à globalidade do ano.

Mas caso se confirme o valor, este acabará por ficar próximo da injeção de capital feita pelo Fundo de Resolução no ano passado que ascendeu a 792 milhões de euros.

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