Catarina Martins: PS quer “mãos livres e maioria absoluta” para retroceder em dossiês

  • Lusa
  • 13 Setembro 2019

Em resposta às declarações de Mário Centeno, a líder bloquista considera que o PS quer com maioria absoluta para retroceder em temas sobre os quais a generalidade da população “reconhece avanços".

A coordenadora do BE, Catarina Martins, avisa que o ministro Mário Centeno e o PS querem ter “mãos livres e maioria absoluta” para retroceder em dossiês nos quais a generalidade da população “reconhece avanços”, como a legislação laboral.

Em entrevista a agência Lusa, que será divulgada na íntegra no domingo, Catarina Martins foi questionada sobre as declarações do ministro das Finanças, Mário Centeno, no programa da TSF “Bloco Central”, no qual defendeu que “há objetivos que são mais fáceis de atingir com maioria absoluta”.

“O que eu registo é que o Partido Socialista quer mãos livres, quer maioria absoluta para retroceder precisamente naqueles dossiês em que a generalidade da população até reconhece avanços e de que o Partido Socialista até vem congratular-se para fazer campanha eleitoral”, critica.

A líder bloquista critica ainda o facto de Mário Centeno considerar que “seria muito melhor uma maioria absoluta porque era mais rápido para o governo atuar nos dossiês do trabalho ou do sistema financeiro”.

“E, portanto, registo que Mário Centeno gostaria ter mãos livres para, talvez, fazer estes cortes ou avançar mais naqueles dossiês em que só se apoiou sempre na direita e que fazem com que o país gaste milhares de milhões de euros com o sistema financeiro e com isso perca capacidade de investimento no que é concreto, que as pessoas necessita, Serviço Nacional de Saúde à cabeça”, sublinha.

Já sobre as declarações do vice-presidente do PS, Carlos Pereira, que esta semana defendeu na Comissão Permanente da Assembleia da República que o que é preciso mesmo é que o PS possa governar “sem empecilhos”, Catarina Martins começa por responder com uma pergunta: “o que é que incomoda ao Partido Socialista a força da esquerda?”.

“Foi para subir o salário mínimo nacional? Porque parece-me, para quem trabalha, ainda bem que a esquerda teve força para garantir a subida do salário mínimo nacional. Foi para descongelar as pensões e aumentá-las, em vez de congelá-las como o Partido Socialista prometia? Ainda bem que a esquerda teve força para o fazer, elenca.

Aquilo que o PS “considera empecilhos”, contrapõe a líder bloquista, “foi o que permitiu puxar pelas condições de vida do país”. “E é também por isso que uma maioria absoluta do PS é tão perigosa”, insiste.

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Programa Executivo de Gestão do Luxo

  • Conteúdo Patrocinado
  • 13 Setembro 2019

Um Programa único em Portugal, que caminha para formar a 12.ª geração de profissionais de luxo, em Portugal.

O Programa Executivo de Gestão do Luxo propõe uma visão abrangente do universo do luxo, numa reflexão sobre os seus desafios, sobre a essência dos seus fundamentos, sobre a idiossincrasia do comportamento dos seus consumidores e sobre as particularidades da sua gestão, quer ao nível do processo criativo e de inovação, quer ao nível da comunicação e distribuição. Uma gestão que tem tanto de complexa como de apaixonante.

Um Programa único em Portugal, que caminha para formar a 12ª geração de profissionais de luxo, em Portugal e que traz uma visão internacional e atual dos negócios do luxo, partilhada por um elenco de professores nacionais e internacionais com experiência académica e profissional neste universo particular, que tem tanto de complexo quanto de fascinante.

Destinado a todos os profissionais, independentemente da formação e setor de atividade, que queiram trazer uma cultura de excelência e acrescentar valor aos produtos e serviços que gerem, o programa terá início dia 27 de setembro, em Lisboa e a 3 de outubro, no Porto.

Para inscrições Aqui

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DCIAP investigou os maiores escândalos do país

  • Lusa
  • 13 Setembro 2019

Do BPN ao BES passando pela Operação Marquês, DCIAP investigou os maiores escândalos do país durante os últimos anos. Albano Morais Pinto é o novo diretor do órgão do Ministério Público.

Processos como o Freeport, Operação Fizz, BES, Operação Marquês, Furacão e BPN, relacionados com crimes ecónomico-financeiros, são alguns dos emblemáticos casos cuja investigação foi da responsabilidade do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), criado há 20 anos.

O procurador-geral adjunto Daniel Sanches foi o primeiro diretor do DCIAP e aquele que menos tempo esteve no cargo (1999-2001). Quando saiu, para ingressar na banca privada (Banco Português de Negócios – BPN), afirmou que a “lentidão da justiça” tinha contribuído para a opção de deixar o DCIAP. Fontes judiciais disseram na altura à Lusa que o departamento se debatia com falta de meios.

A procuradora-geral adjunta Maria Cândida Almeida substituiu Daniel Sanches e até ao momento é a magistrada que ocupou o cargo durante mais tempo: 12 anos (2001-2013). Num balanço dos seus primeiros anos de mandato como diretora do departamento do Ministério Público que investiga os processos complexos, nomeadamente de criminalidade económica e financeira, Cândida Almeida referiu “o trabalho importante na fuga ao fisco”.

Na Operação Furacão, o DCIAP investigou uma “teia” em que empresas, através de bancos ou grupos de advogados, criavam empresas-fantasma que simulavam negócios que não existiam, conseguindo com isso fugir aos impostos, branqueando capitais. Cândida Almeida garantiu a este propósito, em 2010, que o Estado já tinha recuperado 100 milhões de euros.

Outro caso investigado pelo DCIAP foi o Freeport, que teve na sua origem suspeitas de corrupção e tráfico de influências na alteração à Zona de Proteção Especial do Estuário do Tejo e licenciamento do espaço comercial em Alcochete quando era ministro do Ambiente José Sócrates, mais tarde primeiro-ministro.

O processo Portucale, relacionado com o abate ilegal de sobreiros na Herdade da Vargem Fresca, em Benavente, levou à acusação de uma dezena de pessoas, incluindo o ex-dirigente do CDS Abel Pinheiro. Envolveu crimes como tráfico de influências, abuso de poder e falsificação de documentos também esteve sob a sua alçada.

Processos como os das chamadas máfias de leste, em que grupos criminosos semeavam uma cultura de terror e subjugação, o caso BPN – que levou prisão preventiva o seu presidente José Oliveira e Costa por suspeitas de práticas fraudulentas -, ou os que envolveram políticos como Duarte Lima ou Isaltino Morais foram investigados por este departamento. A eventual passagem pela Base das Lajes (Açores) de voos da CIA com prisioneiros para Guantánamo levou à abertura de um inquérito-crime pelo DCIAP.

Cândida Almeida saiu do DCIAP já durante o mandato de Joana Marques Vidal como procuradora-geral da República, em 2013. O seu sucessor, Amadeu Guerra, assumiu funções nesse ano e permaneceu até ao início de 2019. No seu primeiro discurso como diretor do DCIAP, Amadeu Guerra considerou o combate à criminalidade complexa uma prioridade e disse ser preciso “competência técnica, rigor e capacidade” para diminuir a “crise de desconfiança” na justiça.

Além de ter herdado processos anteriores como o BPN e a Operação Furação, foi durante o mandato de Amadeu Guerra que eclodiu um dos maiores escândalos financeiros em Portugal – o caso BES, que levou à constituição de arguidos do então presidente do Banco Espírito Santo, Ricardo Salgado, e vários administradores do grupo Espírito Santo.

Casos mediáticos que ficam associados à sua passagem pelo DCIAP são ainda o processo que levou à prisão preventiva do ex-primeiro-ministro José Sócrates (Operação Marquês), o processo dos vistos Gold bem como casos que envolveram figuras de topo do regime angolano, como Manuel Vicente (operação Fizz), Álvaro Sobrinho e general Manuel Helder Vieira “Kopelika”.

Durante a sua liderança, o DCIAP investigou casos como os vistos Gold por suspeitas de crimes de prevaricação e tráfico de influências ou o desaparecimento das armas em Tancos. Amadeu Guerra, entrevistado pela Lusa em 2016, falou da violação do segredo de justiça, uma questão que gerou debate na sociedade, considerando que “prejudica, de forma substancial, a investigação”. Um relatório da Procuradoria-Geral da República apontava então o DCIAP como o departamento onde ocorreu o maior número de casos de violação de segredo de justiça.

Em 2019, Amadeu Guerra deixou o Departamento Central de Investigação e Ação Penal para substituir Maria José Morgado no cargo de procurador-geral Distrital de Lisboa. Desde 22 de janeiro que Albano Morais Pinto é o novo diretor do DCIAP.

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Ana Gomes arguida por difamação no processo dos Estaleiros de Viana do Castelo

  • Lusa
  • 13 Setembro 2019

A antiga eurodeputada foi ouvida como arguida após o processo de difamação posto pelo ex-ministro Aguiar-Branco por causa das suas declarações sobre a venda dos Estaleiros de Viana.

A ex-eurodeputada Ana Gomes confirmou à Agência Lusa ter sido ouvida como arguida, na quinta-feira, num processo por difamação movido pelo ex-ministro Aguiar-Branco, assegurando que reiterou as dúvidas sobre a subconcessão dos estaleiros de Viana do Castelo. “O dr. Aguiar-Branco, uma vez que expirou a minha imunidade parlamentar, voltou à carga, e eu lá fui com todo o gosto explicar que não só mantenho as afirmações que fiz como remeti para a fundamentação que apresentei em 2013, em menos de um mês, à Procuradoria Geral da República (PGR)”, afirmou Ana Gomes.

A antiga eurodeputada do PS salientou que esta sua queixa deu, na altura, origem a um processo “que continua aberto” no DCIAP (Departamento Central de Investigação e Acção Penal) sobre a subconcessão dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC). “Hoje dei mais alguns elementos e, naturalmente, estou mais do que disponível para fornecer todos os elementos à PGR para o processo-mãe e também, se for preciso, para este processo em que o dr. Aguiar-Branco procura intimidar-me com a acusação de difamação”, assegurou.

O ex-ministro da Defesa português apresentou em 2014 uma queixa por difamação na sequência de declarações da então eurodeputada sobre alegadas ligações entre o seu escritório de advogados e o grupo Martifer, que venceu o concurso público internacional para a subconcessão dos ENVC.

Em novembro de 2013, em declarações na TVI24, Ana Gomes criticou o processo de subconcessão dos estaleiros e defendeu que “é preciso verificar” eventuais “negócios” entre o escritório de advogados do ministro e o grupo Martifer.

O processo foi suspenso depois de o Parlamento Europeu recusar, em 2014, o levantamento da imunidade parlamentar à então eurodeputada, mas em julho deste ano Aguiar-Branco requereu ao Ministério Público que retomasse o inquérito, no dia em que a socialista deixou o cargo e perdeu, portanto, a imunidade parlamentar.

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Gasóleo vai subir pela quarta semana consecutiva. Gasolina vai ficar mais barata

  • ECO
  • 13 Setembro 2019

Os preços do gasóleo e da gasolina vão seguir caminhos diferentes na próxima segunda-feira. O do gasóleo sobe 1,5 cêntimos por litro, enquanto o da gasolina cai meio cêntimo.

Tem um carro a gasóleo? Prepare-se, pois o preço do combustível mais usado pelos portugueses deverá subir 1,5 cêntimos por litro na próxima segunda-feira. Já o preço da gasolina deverá seguir em sentido inverso, prevendo-se uma descida de meio cêntimo, de acordo com dados avançados ao ECO por uma fonte do setor.

Contas feitas, a confirmar-se esta evolução, o preço de referência do gasóleo deverá subir para 1,357 euros por litro, um máximo desde o início de agosto, estando a subir há quatro semanas consecutivas. Em simultâneo, o preço da gasolina cairá para 1,475 euros por litro. Será a quinta semana de redução do custo deste combustível, com base no histórico da Direção-Geral de Energia e Geologia.

Os preços dos combustíveis em Portugal são atualizados semanalmente à segunda-feira, com base na evolução dos preços do petróleo e derivados nos mercados internacionais. Apesar dos valores de referência, o preço final poderá variar em cada bomba.

Esta evolução surge numa semana em que o preço do petróleo tem estado a cair. O preço do barril de Brent, referência para as importações nacionais, negociou abaixo da linha dos 60 dólares esta quinta-feira, mas recuperou esta sexta-feira. Em Londres, o contrato para entrega em novembro negoceia a 60,34 dólares, uma queda intradiária de 0,05%

(Notícia atualizada pela última vez às 12h35)

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Custo do trabalho em Portugal cresce ao ritmo mais baixo de toda a União Europeia

Evolução salarial portuguesa intensificou divergência face à UE. Se até março, salários europeus estavam a crescer mais 1,3 p.p. que os portugueses, no segundo trimestre diferença já era de 2,2 p.p.

O custo da hora de trabalho em Portugal registou a evolução mais baixa de toda a União Europeia ao longo do segundo trimestre do ano, de acordo com dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat. Se na União Europeia o custo dos salários, medido por hora trabalhada, cresceu 3,1% em relação ao mesmo período de 2018, em Portugal a evolução ficou-se pelos 0,9%. Na zona euro, a evolução salarial média foi de 2,7%.

“No segundo trimestre de 2019, os maiores aumentos anuais nos custos do trabalho por hora para toda a economia foram registados na Roménia (+12,4%), Bulgária (+11,0%), Eslováquia (+10,6%) e Hungria (+10,1%), enquanto os menores aumentos foram registados em Portugal (0,9%) e Malta (1,1%)”, detalha a nota do organismo estatístico europeu.

A evolução salarial na economia portuguesa intensificou assim a divergência em relação aos restantes Estados membros entre abril e junho deste ano, já que, no primeiro trimestre de 2019, os custos laborais por hora trabalhada na economia tinham crescido 1,4% contra a média de 2,7% da UE, ou seja menos 1,3 p.p., diferença que no segundo trimestre cresceu para 2,2 p.p. (0,9% vs. 3,1%).

Apesar de a diferença ser significativa, olhando para a evolução dos salários por área da economia, percebe-se que esta é ainda maior. Segundo o Eurostat, o custo da hora trabalhada na indústria portuguesa caiu 5,1% no segundo trimestre de 2019, em comparação com o mesmo período de 2018, isto quando na UE28 cresceu 2,5%. Já na construção portuguesa, os salários caíram 2%, contra a subida de 3,1% na UE.

São os serviços que surgem a compensar a evolução negativa registada da indústria e da construção em Portugal, ainda que ficando igualmente muito aquém do que se verifica a nível europeu. Entre abril e junho, os salários medidos por hora trabalhada nos serviços cresceram 0,2% em Portugal quando na UE28 saltaram 2,8%.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 13 Setembro 2019

Em Paris, o Governo não conseguiu fazer cumprir os serviços mínimos associados à greve nos transportes públicos. No Reino Unido, o Executivo cede e deixa que os estudantes fiquem mais tempo no país.

Ao contrário do que aconteceu em Portugal com a greve dos motoristas em Portugal, o Governo francês não está a conseguir fazer cumprir os serviços mínimos, na greve dos trabalhadores dos comboios, e Paris acordou esta sexta-feira num verdadeiro caos. No Reino Unido, o Executivo britânico recuou e vai permitir aos estudantes estrangeiros ficarem no país durante mais tempo. Mais perto, em Espanha, as chuvas torrenciais já fizeram três mortos.

Le Monde

Greve nos comboios provoca o caos em França

Os trabalhadores da RATP, empresa de transportes públicos francesa que gere o metro, autocarros e comboios, estão em greve pelo regime de pensões e prometem levar os parisienses a um verdadeiro ataque de nervos. A paralisação está a afetar os comboios e autocarros, sendo que dez das 16 linhas de metro de Paris e duas das maiores linhas suburbanas estavam completamente paradas ao início da manhã, havendo ainda grandes filas para os autocarros. Os carros estão a ser a alternativa encontrada pelos cidadãos, e as filas chegam a ter 240 km em toda a cidade. Em 2007, tinha sido promulgada uma lei para condicionar o trânsito neste tipo de situações, mas nunca chegou a ser aplicada. O Governo francês tinha decretado serviços mínimos, mas segundo a imprensa francesa, a empresa não os estará a cumprir, podendo incorrer numa multa. Leia a notícia completa no Le Monde (acesso condicionado, conteúdo em francês).

Quartz

Reino Unido altera regra e permite que estudantes estrangeiros fiquem mais tempo no país

O Reino Unido vai permitir que os estudantes estrangeiros que terminem os estudos tenham mais tempo para encontrar trabalho antes de regressarem ao país natal. A lei criada por Theresa May obrigava os estudantes estrangeiros a abandonarem o Reino Unido se não encontrassem trabalho ao fim de quatro meses mas, agora, esse prazo aumentou para dois anos. Leia a notícia completa na Quartz (acesso livre, conteúdo em inglês).

Business Insider

Joe Biden mais agressivo no debate que juntou principais candidatos democratas à Casa Branca

No terceiro debate que opôs os dez candidatos presidenciais dos Estados Unidos da América à Casa Branca, transmitido pela ABC, o ex-vice-Presidente norte-americano e favorito à nomeação democrata mostrou-se bastante incisivo, defendendo ferozmente as suas posições ‘centristas’ contra os dois mais à esquerda, os senadores Bernie Sanders e Elizabeth Warren. Num debate que demorou quase três horas, estiveram em destaque temas como a saúde, a imigração e o legado de Barack Obama, além das críticas ao atual Chefe de Estado, Donald Trump. Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

El País

Chuvas torrenciais atingem Espanha e fazem pelo menos três mortos

As chuvas torrenciais estão a atingir o Sudeste de Espanha. Em dois dias foram registadas três mortes — uma em Almería e duas em Caudete –, e cerca de 500 pessoas ficaram desalojadas. Durante a noite, Murcia e Almería foram as zonas mais afetadas. Em Alicante, caíram 350 litros por metro quadrado em 12 horas. Há aldeias isoladas, onde nem sequer a Unidade Militar de Emergência consegue entrar. A proteção civil já ativou o alerta vermelho, o mais grave da escala, para as zonas de Alicante e Valência. A “gota fria” como é conhecido este fenómeno já levou ao encerramento do aeroporto de Almería, na Andaluzia, e as aulas foram suspensas. Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).

G1

Incêndio em hospital no Rio de Janeiro faz 11 mortos

Pelo menos 11 pessoas morreram na sequência de um incêndio no Hospital de Badim, na zona do Maracaña, Rio de Janeiro. O fogo começou a lavrar na tarde de quinta-feira e levou a que 14 pessoas fossem transferidas para outros hospitais, incluindo um paciente dos cuidados intensivos, relata a Defesa Civil brasileira, citada pelo G1. As autoridades informaram que o número ainda pode aumentar à medida que o corpo de bombeiros avançar com a contagem de corpos. As causas dos incêndio são para já desconhecidas, mas a polícia já descartou a hipótese de crime, suspeitando que tenha sido provocado por um curto-circuito num dos geradores da unidade hospitalar. Leia a notícia completa no G1 (acesso livre, conteúdo em português).

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Nos IRGAwards vai haver um prémio para melhor iniciativa de governance

Na iniciativa promovida pela Deloitte, será distinguido um projeto que tenha contribuído significativamente para a melhoria das condições do governo societário ou do mercado.

Os Investor Relations & Governance Awards, os IRGAwards, têm novas categorias. Naquela que é a 32.ª edição dos IRGA, promovidos pela empresa de consultoria e auditoria Deloitte, vai existir um prémio para iniciativas na área de governance, que esteve aberto a candidaturas de empresas.

É chamado de Governance Initiative Award, e tem em vista reconhecer uma “iniciativa que tenha contribuído significativamente para a melhoria das condições do governo societário ou do mercado“, como explica a Deloitte, em comunicado. O prémio será entregue numa cerimónia a 19 de setembro, no Convento do Beato, em Lisboa.

Esta categoria foi aberta a concurso, sendo que as empresas interessadas puderam candidatar-se. Esta forma de recolha de iniciativas permitiu “ampliar o leque de projetos analisados, dando também às empresas a oportunidade de participar e partilhar o trabalho que têm vindo a desenvolver nas áreas indicadas”, aponta a Deloitte.

Para ser escolhida a iniciativa vencedora, o júri faz uma deliberação com base numa análise técnica realizada pela Deloitte, a partir de informação pública, e usando uma matriz de critérios definida pelo júri, das candidaturas espontaneamente apresentadas ou propostas por qualquer membro do Júri.

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Caixa devolve montantes dos subsídios de refeição das férias. Paga 750 euros aos trabalhadores em outubro

Tribunal obrigou banco público a pagar os montantes relativos aos subsídios de refeição nos dias de férias cortados. Outubro chega com cheque de 750 euros. Nem todos os trabalhadores estão abrangidos.

Uma boa parte dos trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai receber em outubro um cheque extra no valor de 750 euros, com o banco público a pagar aos funcionários com contrato individual de trabalho os montantes relativos aos subsídios de refeição nos dias de férias que foram cortados em 2017, 2018 e 2019, dando assim cumprimento a uma decisão do tribunal.

A liquidação deste montante será feito sob a forma de uma “remuneração suplementar” — e não como subsídio de refeição nas férias — e ocorrerá com o processamento de salários do próximo mês, que terá lugar previsivelmente no dia 25 de outubro.

Por cada ano cortado, os trabalhadores da Caixa com contrato individual de trabalho contratados até 30 de abril de 2017 vão receber um montante de 233,10 euros, incluindo juros de mora, o que significará que vão levar para casa cheque a rondar os 740 euros brutos — referentes aos três anos.

Coloca-se assim um ponto final na disputa judicial entre os trabalhadores e a administração da CGD. Paulo Macedo, presidente da CGD, queria passar a pagar o subsídio de refeição apenas nos dias de trabalho efetivo, alterando uma prática que vigorava no banco há 40 anos e que consistia no pagamento do subsídio de alimentação nos 12 meses do ano, incluindo no mês de férias.

Descontentes com a medida, que Macedo justificou como fazendo parte de um plano de redução dos custos a que o banco estava obrigado a efetuar no âmbito da recapitalização, os trabalhadores contestaram a decisão em tribunal. Foram instauradas duas ações judiciais para reaverem o subsídio de refeição no período de férias, uma no Tribunal do Trabalho, abrangendo funcionários com contrato de trabalho, e outra no Tribunal Administrativo, respeitante a funcionários com contrato administrativo de provimento.

Relativamente ao processo judicial instaurado no Tribunal do Trabalho, após uma sentença favorável à CGD, o Supremo Tribunal de Justiça veio dar razão aos trabalhadores, considerando que o subsídio de refeição nas férias é parte integrante da retribuição, como noticiou o ECO em primeira mão. “Em execução desta decisão judicial, a CGD vai pagar no próximo mês de outubro, aos funcionários com contrato individual de trabalho que se encontravam contratados até 30 de abril de 2017, respeitante aos anos de 2017, 2018 e 2019, acrescido de juros de mora”, confirmou fonte oficial do banco ao ECO.

"Em execução desta decisão judicial, a CGD vai pagar no próximo mês de outubro, aos funcionários com contrato individual de trabalho que se encontravam contratados até 30 de abril de 2017, respeitante aos anos de 2017, 2018 e 2019, acrescido de juros de mora.”

Caixa Geral de Depósitos

Fonte oficial

Segundo Pedro Messias, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC), que foi quem colocou a ação em tribunal, a devolução vai abranger mais de 2.000 trabalhadores associados do sindicato, embora o banco se tenha comprometido a pagar aos trabalhadores com contrato individual de trabalho independentemente da filiação sindical. Na atividade doméstica, a CGD tinha cerca de 7.500 trabalhadores em junho deste ano.

Quanto ao outro processo, encontra-se pendente no Tribunal Administrativo a ação judicial respeitante aos colaboradores com contrato administrativo de provimento (que têm estatuto de funcionários públicos com descontos para a Caixa Geral de Aposentações), não havendo ainda um desfecho sobre este caso.

A Caixa registou lucro de 285,2 milhões de euros no primeiro semestre, mas as contas ainda não estão fechadas. O resultado vai ter de ser revisto em alta, para incluir o impacto da venda do banco em Espanha, que vai “engordar” o lucro do banco público em 135 milhões. Por outro lado, esta semana ficou-se a saber que a CGD foi alvo de uma coima de 82 milhões de euros por parte da Autoridade da Concorrência por práticas restritivas da concorrência no mercado de crédito, condenação que o banco vai contestar em tribunal.

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Macedo Vitorino reforça área laboral com advogada da Sérvulo

Magda Sousa Gomes é o novo reforço da Macedo Vitorino & Associados na área de trabalho. A advogada transita da sociedade de advogados Sérvulo & Associados.

A sociedade de advogados Macedo Vitorino & Associados reforçou a equipa de laboral com a integração de Magda Sousa Gomes como advogada associada sénior. A advogada transita da sociedade Sérvulo & Associados, que integrava há quatro anos, onde era associada sénior.

A Macedo Vitorino referiu em comunicado a importância da “área de contratação coletiva como meio de resolução de disputas laborais e melhoria das condições de trabalho para trabalhadores e empregadores”, acreditando que o futuro do direito laboral passa pela contratualização de soluções e modelos adaptados às empresas e aos setores de atividade em que se inserem.

“Temos vindo a participar num número crescente de processos, nomeadamente nas áreas da saúde, portos, transportes ferroviários, rodoviários e marítimos, bem como no setor industrial. Este crescimento, que se acentuou no último ano, ditou a necessidade de a sociedade reforçar bem a equipa com uma pessoa com competência e capacidade de negociação comprovadas pela experiência, como é o caso da nossa colega Magda Gomes”, refere o sócio responsável pela equipa de laboral, Guilherme Dray.

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Miranda & Associados é distinguida em Joanesburgo

Miranda & Associados venceu a categoria “International Law Firm of the Year”, em Joanesburgo.“Este prémio é o reflexo de um período de consolidação e crescimento para a Miranda", refere o presidente.

A sociedade de advogados Miranda & Associados foi distinguida como “International Law Firm of the Year” na edição de 2019 da “African Legal Awards”. Esta iniciativa, promovida pela revista Legal Week, realizou-se no The Wanderers Club em Joanesburgo, África do Sul.

Na categoria “International Law Firm or the Year” encontravam-se também nomeados os escritórios Baker McKenzie, Dentons, DLA Piper, PLMJ e White & Case LLP.

O processo de avaliação aos escritórios nomeados nesta categoria foi realizado por um júri, composto pelos principais general counsels da região. Entre os fatores em consideração estava a evolução das empresas nos dos últimos 12-18 meses, o conhecimento jurídico, a inovação, a visão estratégica e os novos negócios concretizados, e também o atendimento ao cliente.

“Este prémio é o reflexo de um período de consolidação e crescimento para a Miranda. Nos últimos 18 meses expandimos a nossa prática na África francófona, crescemos significativamente com várias e importantes contratações e promovemos cinco dos nossos associados a sócios”, refere em comunicado Diogo Xavier da Cunha, presidente do conselho de administração da Miranda.

O responsável agradece ainda aos clientes pela “preferência e confiança”, aos advogados e colaboradores pelo “empenho e dedicação constantes” na sociedade. “E, por último, mas não menos importante, a todos os colegas que integram os escritórios da Miranda Alliance, cujo compromisso com o nosso projeto internacional é outro dos pilares da nossa reputação no mercado de serviços jurídicos cada dia mais competitivo e global”, acrescenta o presidente.

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PLMJ assessora Nestlé em venda da sede por 12,5 milhões

A sociedade de advogados PLMJ assessorou a Nestlé na venda de um imóvel no valor de 12,5 milhões de euros. Margarida Osório de Amorim e Mafalda Falcão foram as advogadas responsáveis.

A sociedade de advogados PLMJ assessorou a empresa transnacional suíça, Nestlé, na venda da sua sede em Linda-a-Velha à subsidiária da Merlin Properties, MPEP, pelo valor de 12,5 milhões de euros.

A operação de sale and lease back foi assessorada pela PLMJ. A operação caracteriza-se pela possibilidade de transferir a propriedade de um imóvel, continuando o vendedor a usufruir do mesmo, por um período determinado. A Nestlé passa a ser arrendatária da sua sede, através de um contrato de arrendamento com a duração de 12 anos, com uma break-option ao final do sétimo ano.

A equipa da PLMJ foi coordenada por Margarida Osório de Amorim, sócia na área de imobiliário, urbanismo e turismo e contou com a colaboração de Mafalda Falcão, associada da mesma área de prática.

A subsidiária da SOCIMI espanhola, com uma carteira de 12 mil milhões de euros, vai “assumir uma parte muito significativa do investimento nas obras necessárias para a remodelação do Nestlé Campus”.

O imóvel foi inaugurado em 1994 e foi projetado inicialmente para albergar 450 pessoas. O crescimento contínuo da Nestlé nos últimos três anos, especialmente com a entrada em funcionamento de dois centros de serviços partilhados — Nestlé Business Services Lisbon e Nespresso Global Supply Chain Hub — requer uma transformação completa naquilo que será o novo Nestlé Campus, que acomodará uma população de 1.000 pessoas.

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