Católica volta a premiar empreendedorismo feminino

  • ECO
  • 13 Fevereiro 2020

Pelo segundo ano consecutivo, a Católica Lisbon School of Business and Economics distingue empreendedoras portuguesas. Em 2019, Joana Rafael, cofundadora da Sensei, foi a vencedora do prémio.

A Católica Lisbon School of Business and Economics vai voltar a premiar mulheres portuguesas empreendedoras. Pelo segundo ano consecutivo, a universidade, através do Center for Technological Innovation & Entrepreneurship (CTIE), volta a lançar as candidaturas ao Women Entrepreneurship Award (WEA).

“O objetivo deste award é tornar mais visíveis a mulheres empreendedoras, que apesar de serem poucas, dando a conhecer-se a si aos seus projetos serão uma fonte de inspiração para as gerações futuras”, explica Céline Abecassis-Moedas, fundadora e diretora académica do Center for Technological Innovation & Entrepreneurship.

Na primeira edição, a empreendedora portuguesa escolhida pelo júri foi Joana Rafael, cofundadora da startup Sensei. As candidaturas à segunda edição do prémio decorrem até 15 de março. A cerimónia de entrega de prémios decorre a 20 de abril.

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Contrato assinado a um sábado não está relacionado com linha circular, garante o Metro de Lisboa

Depois de o PCP ter pedido explicações sobre a assinatura de um contrato após a suspensão pela Parlamento da linha circular, o Metro esclarece que o contrato visa comprar material circulante.

O PCP pediu ao Governo esclarecimentos sobre um contrato assinado “a um sábado”, envolvendo a Metropolitano de Lisboa, e que alegadamente incluía a linha circular do metro da capital. Agora, em comunicado, a empresa vem esclarecer que esse documento decorre de um concurso internacional e que a adjudicação de material circulante é “independente” do projeto da linha circular.

Depois das notícias que têm sido publicadas, começa por referir o Metropolitano, a empresa vem esclarecer que “o contrato celebrado” no passado sábado “tem por objeto a ‘aquisição de material circulante e de sistema de controlo dos comboios para a rede” do Metropolitano de Lisboa. Material esse que “visa a modernização do atual sistema de sinalização ferroviária e o aumento da frota da empresa”.

Este contrato “decorre da adjudicação, efetuada em 24 de janeiro (…) sendo o último e necessário ato de um concurso de âmbito internacional, iniciado em setembro de 2018″. O comunicado refere ainda que “em dezembro de 2018, foi aprovado o valor final de 136 milhões de euros, e não como referem algumas notícias nos últimos dias“, que apontam para 136,5 milhões de euros.

Sublinhando que o contrato em causa é “regulado pelas normas de contratação pública”, o Metropolitano detalha que este prevê a “aquisição de um novo sistema de sinalização ferroviária e a aquisição de 14 novas unidades triplas (42 carruagens)” ao Agrupamento Stadler Rail Valencia/Siemens Mobility Unipessoal, “pelo valor de 114,5 milhões de euros”. Estas 14 unidades vão “melhorar a oferta de comboios e serviços do Metropolitano de Lisboa, permitindo mais conforto e acessibilidade para os clientes e sistemas de segurança e vídeo vigilância mais modernos”.

Assim, a empresa reitera que este contrato assinado “a um sábado”, como referiu o PCP, trata-se de “um concurso e de uma adjudicação, independentes do concurso lançado, no âmbito do projeto de expansão da rede”. Este concurso de expansão da rede do metro, continua o documento, “encontra-se atualmente em curso (em fase de análise e avaliação de propostas)” e, quanto a este, “não existe qualquer adjudicação”.

Esta quinta-feira, os deputados comunistas Bruno Dias, Duarte Alves e Alma Rivera questionaram o ministro das Finanças sobre o facto de “dois dias depois de a Assembleia da República ter aprovado no OE dar prioridade de investimento à ligação a Loures e a Alcântara/Zona Ocidental de Lisboa, suspendendo e limitando compromissos financeiros relativos a linha circular”, ter sido “assinado um contrato especificamente alterado para incluir essa mesma linha?”.

De acordo com o PCP, este contrato assinado “a um sábado”, que envolveu a Metropolitano de Lisboa, “acabou por ser alterado para passar a incluir as duas novas estações (Estrela e Santos) que integram a nova linha circular”, mudando o valor base de 127,2 milhões para 136,5 milhões de euros. Mas, no mesmo dia, a Metropolitano de Lisboa emite um comunicado a esclarecer os contornos deste contrato.

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Temporal e inundações: E se a seguradora pagar no dia seguinte?

  • ECO Seguros
  • 13 Fevereiro 2020

Uma insurtech britânica assume o recorde de tempo mais curto entre uma inundação originada por chuva torrencial e a indemnização de seguro. A Gallagher já é parceira para levar a solução aos clientes.

Com o seguro paramétrico da FloodFlash, o cliente escolhe o nível de profundidade da água em caso de inundação e um algoritmo estabelece a compensação correspondente. No que respeita ao hardware, a insurtech instala o kit contendo o sensor conectado pela internet para alertas e recolha de dados sobre os sinistros na respetiva propriedade. Em caso de inundação, logo que é confirmado o nível de água predefinido é iniciado o processo de pagamento da indemnização.

É assim que funciona o seguro paramétrico desenvolvido pela empresa, com a vantagem de eliminar o fator de incerteza habitual no tempo de espera associado ao seguro tradicional, ao mesmo que assegura a um pequeno comerciante os recursos financeiros que permitem retomar atividade com a maior brevidade.

Na ressaca da recente tempestade ‘Ciara’ (também denominada ‘Sabine’ na Alemanha), a FloodFlash revelou que fez reembolsos aos segurados apenas um dia depois das inundações causadas pelo forte temporal.

A intempérie, descrita como a «tempestade da década», varreu as regiões do centro e norte da Europa com chuva forte e ventos que ultrapassaram 150 quilómetros por hora, no passado fim de semana, provocando pelo menos cinco mortos, danos materiais consideráveis e perturbação do tráfego aéreo em numerosos países da Europa.

Seguros que integram tecnologia baseada em soluções de monitorização paramétrica permitem processos de indemnização mais rápidos, sem necessidade de atender a questões como realização de peritagens e cálculo detalhado dos dados. A compensação do seguro é acionada assim que se verifiquem determinados critérios paramétricos, como a velocidade das rajadas de vento ou o volume da precipitação, em particular quando se trata de eventos meteorológicos extremos.

No caso da tempestade ‘Ciara’, a FoodFlash começou a receber alertas dos dispositivos instalados na tarde de domingo, com incidência nas regiões de Yorkshire e Lancaster, no Reino Unido, onde a média dos danos causados pelo fenómeno extremo foi estabelecida em 65 mil libras esterlinas por sinistro.

Citado na imprensa britânica, Ian Bartholomew, cofundador da FloodFlash, afirma: “Ter as indemnizações pagas com rapidez tem impacto muito importante para empresários atingidos pelas inundações. Além da perceção de segurança financeira, os donos dos estabelecimentos não esperam na incerteza e podem iniciar de imediato as obras de reparação das instalações (….)”.

Adam Rimmer, igualmente cofundador da empresa, remata: “Queremos definir um novo standard nas indemnizações de seguros de catástrofes. Pagar num dia foi o começo. Esperamos um dia reembolsar os segurados poucos minutos depois de confirmada uma inundação”.

Recentemente, a FloodFlash e a Gallagher celebraram uma parceria, habilitando a (re)seguradora global a fornecer esta solução de seguro paramétrico aos seus clientes no Reino Unido.

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Centeno tem de cumprir um “período de nojo” antes de ir para o Banco de Portugal? Existem dois precedentes

O ministro das Finanças não vê conflitos em ir para o Banco de Portugal. E indicou dois exemplos: o "colega eslovaco" que foi para banco central do país e o espanhol de Guindos que foi para o BCE.

Luís de Guindos (à esquerda) era ministro da Economia quando aceitou ir para o BCE. O eslovaco Peter Kažimír deixou o Ministério das Finanças cerca de um mês e meio antes de tomar posse como governador do banco central. E Centeno?

O último dia de Peter Kažimír como ministro das Finanças da Eslováquia foi a 11 de abril de 2019. Até ter tomado posse como governador do banco central do país, no dia 1 de junho desse ano, passaram 52 dias. Aproximadamente, um mês e três semanas.

Kažimír foi o “colega eslovaco” no Eurogrupo que Mário Centeno deu como exemplo quando foi questionado em dezembro passado pelo jornal Expresso (acesso pago) sobre se veria alguma incompatibilidade política ou conflito de interesses no facto de um ex-ministro das Finanças ser governador do banco central. “Isso está escrito em algum sítio do Tratado?”, questionou o ainda ministro das Finanças português em entrevista. “Não vejo nenhum conflito de interesses”, reforçou.

O outro exemplo dado por Mário Centeno na mesma entrevista foi o do espanhol Luis de Guindos. De Guindos foi ministro da Economia, Indústria e Competitividade de Espanha até ao dia 23 de fevereiro de 2018. Pouco tempo depois, a 1 de junho, estava a sentar-se na cadeira de vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), desocupada na véspera pelo português Vítor Constâncio. No caso do espanhol, o “período de nojo” durou 98 dias, cerca de três meses.

Mário Centeno tem feito tabu do tema: quer ser governador do Banco de Portugal? Ainda não respondeu diretamente se está interessado, mas deixou vários sinais — o facto de afastar incompatibilidades com o cargo que desempenha atualmente é um deles. Outro sinal: o comentador da SIC e ex-político Marques Mendes revelou no passado domingo que Centeno já se despediu dos seus colegas do Eurogrupo, numa reunião informal dos ministros das Finanças da Zona Euro, tendo indicado aos seus pares que não estará disponível para novo mandato como presidente.

A posição de governador do Banco de Portugal ficará disponível a partir do próximo dia 9 de julho. O (segundo) mandato de Carlos Costa no supervisor, que lidera desde junho de 2010, iniciou-se no dia 10 de julho de 2015 e terminará em cerca de quatro meses.

A julgar pelos exemplos de Kažimír e de Guindo, Mário Centeno ainda vai a tempo de tomar uma decisão, embora a lei não preveja um limite temporal entre o fim de funções no Governo e o início de funções no Banco de Portugal. Mas pode-se colocar a questão sobre se deverá haver um período de nojo, sobretudo quando o Ministério das Finanças está a promover uma revisão da supervisão financeira que vai mexer com os poderes dos reguladores. Sentir-se-ia bem ao ser governador nesta circunstância? “Não estamos num cadeirão de psicanálise”, disse Centeno ao Expresso, fugindo ao assunto.

Código de conduta permite

O governador do Banco de Portugal é nomeado por resolução do Conselho de Ministros, sob proposta do ministro das Finanças, de acordo com a lei orgânica do supervisor da banca. Ou seja, caberá ao sucessor de Mário Centeno no Governo — se este deixar o cargo de ministro — a responsabilidade de indicar o próximo governador.

A mesma lei orgânica do Banco de Portugal nada diz a respeito do “período de nojo”. Apenas refere que o governador, como os restantes membros do conselho de administração, têm cumprir requisitos para serem nomeados: comprovada idoneidade, capacidade e experiência de gestão, bem como domínio de conhecimento nas áreas bancária e monetária.

Mário Centeno é economista de formação, doutorado em Economia em Harvard. Além de ministro das Finanças, também preside ao Eurogrupo. Foi diretor-adjunto do Departamento de Estudos Económicos do Banco de Portugal entre 2004-2013.

Por outro lado, o código de conduta para titulares de cargos políticos e altos cargos públicos, que é também aplicado aos membros do Governo, prevê alguns impedimentos após a cessação de funções. Por exemplo, não podem exercer, pelo período de três anos contado a partir da data da cessação do respetivo mandato, “funções em empresas privadas que prossigam atividades no setor por eles diretamente tutelado” ou “funções de trabalho subordinado ou consultadoria em organizações internacionais com quem tenham estabelecido relações institucionais em representação da República Portuguesa”. Sobre o exercício de funções no Banco de Portugal (ou outro regulador setorial), nada diz.

Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, termina mandato em julho.Paula Nunes / ECO

“Nem Sócrates foi tão longe”

No Parlamento, que terá de promover uma audição ao futuro governador antes da aprovação pelo Governo, começam a surgir as primeiras vozes contra uma possível transferência do Terreiro do Paço para a Rua do Comércio, sobretudo do lado da oposição ao Governo.

“A possível nomeação de Mário Centeno para governador do Banco de Portugal compromete gravemente a ideia de que é possível ter supervisores e reguladores independentes em Portugal”, referiu o deputado João Almeida, do CDS, citado pelo jornal i (acesso livre). “Será possível acreditar nessa independência depois de uma passagem direta do Governo para o mais importante de todos os supervisores?”

"Apesar dos fretes consecutivos de Vítor Constâncio, nem Sócrates foi tão longe ao ponto de enviar Teixeira dos Santos para liderar o principal regulador do setor financeiro.”

Duarte Marques

Deputado do PSD

Para Duarte Marques, essa possível transferência “cheira a esturro”. “Se vier a concretizar, pode confirmar uma estratégia de ocultação da realidade e uma manipulação sem precedentes das expectativas dos portugueses. Apesar dos fretes consecutivos de Vítor Constâncio, nem Sócrates foi tão longe ao ponto de enviar Teixeira dos Santos para liderar o principal regulador do setor financeiro”, escreveu o deputado do PSD num artigo de opinião publicado esta terça-feira no Expresso (acesso livre).

Rui Rio declarou que “não veta à partida” o nome do Centeno. Mas acrescentou que “pode haver melhores candidatos” para o ser o próximo governador.

Esta quarta-feira, o PAN veio defender que, para a nomeação do governador, passasse a ser necessário um parecer vinculativo aprovado por maioria qualificada no Parlamento. Além disso, o partido defende que deve existir “um período de nojo que impeça a ocupação do cargo de governador do Banco de Portugal por pessoas que nos últimos anos tenham desempenhado funções no setor bancário ou certos cargos políticos”.

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Airbus anuncia prejuízos de 1,36 mil milhões de euros em 2019

  • Lusa
  • 13 Fevereiro 2020

Multas de 3,6 mil milhões de euros num caso de corrupção e por encargos relacionados com revisões de contratos de exportação de aviões militares penalizaram as contas do gigante da aviação.

A Airbus anunciou, esta quinta-feira, perdas líquidas de 1,36 mil milhões de euros em 2019, devido a multas de 3,6 mil milhões de euros num caso de corrupção e por encargos relacionados com revisões de contratos de exportação de aviões militares.

Em 2018, o grupo aeronáutico europeu Airbus registou um lucro líquido de cerca de 3.000 milhões de euros.

Esses resultados “refletem os acordos finais concluídos com as autoridades para encerrar as investigações de conformidade, bem como um encargo relacionado à revisão das nossas previsões de contratos de exportação para o A400M”, afirmou o presidente executivo da Airbus Guillaume Faury, citado no comunicado de imprensa.

A Airbus celebrou um acordo em 31 de janeiro com as autoridades judiciais francesas, britânicas e norte-americanas para evitar processos em casos de corrupção à margem da celebração de contratos.

Este caso, que ameaça o gigante aeronáutico, com 134.000 trabalhadores e grande contribuinte líquido para o comércio externo da Alemanha e da França, contribuiu para a mudança da equipa dirigente do grupo europeu.

Este assunto remonta a 2014 e refere-se a uma série de omissões e inexatidões sobre a identificação e o papel de alguns intermediários que intervieram à conta da Airbus para conseguir contratos civis e militares.

O fundo da questão é que, ao receber créditos para a exportação de agências governamentais na Europa, a Airbus era obrigada a mencionar os intermediários envolvidos nos seus contratos e se não o fizesse expunha-se a processos penais.

A Airbus decidiu suspender a utilização de consultores e adotou uma operação de transparência para procurar uma saída negociada com as autoridades dos países para evitar uma condenação.

Nos Estados Unidos, o departamento de Justiça também abriu um processo por uma possível infração da regulamentação sobre a venda de armas.

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Coronavírus assusta bolsas europeias, mas Lisboa escapa

A epidemia do coronavírus levou as bolsas europeias a negociarem em baixa. Mas a praça portuguesa registou ganhos, suportados numa subida do preço das ações da EDP Renováveis.

O dia foi de perdas nas principais bolsas europeias, mas a praça lisboeta destacou-se pela positiva. O principal índice português fechou acima da linha de água, suportado por ganhos nos setores da energia e banca, num dia em que os mercados globais estão a ser penalizados pelos receios em torno do coronavírus.

O Stoxx 600 recuou 0,15%, enquanto o francês CAC-40 perdeu 0,36% e o alemão DAX caiu 0,16%. Mas, em sentido inverso, o PSI-20 valorizou 0,32%, para 5.331,96 pontos, com a EDP Renováveis a figurar no topo da tabela dos melhores desempenhos.

A empresa liderada por João Manso Neto viu as ações subirem 1,98%, para 12,36 euros, depois de ter anunciado a venda de um projeto eólico on shore no Brasil, por 126,6 milhões de euros. O comprador foi uma filial da Actis, um “investidor de private equity em mercados em crescimento”.

Cotação da EDP Renováveis na bolsa de Lisboa

O BCP também contribuiu para os ganhos na bolsa de Lisboa. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya avançaram 1,84%, para 19,35 cêntimos, recuperando da queda provocada pelo downgrade na avaliação por parte do BPI/Caixabank no início desta semana.

Pela negativa destacou-se a Nos. A operadora presidida por Miguel Almeida desvalorizou 1,03%, para 4,438 euros, numa altura em que está tudo a postos para o início da corrida ao 5G em Portugal. O projeto de regulamento do leilão de frequências está oficialmente em consulta pública.

Contas feitas, sete cotadas registaram ganhos, quatro permaneceram inalteradas e outras sete negociaram em baixa na bolsa nacional, num dia em que a China revelou uma subida expressiva no número de casos de infeção por uma nova estirpe de coronavírus.

Recorrendo a um novo método de diagnóstico, as autoridades chinesas confirmaram esta quinta-feira 14.840 novos casos, contra os pouco mais de 2.000 registados no dia anterior, suscitando novos receios em torno deste problema de saúde pública. Há mais de 40 mil pessoas infetadas e 1.300 mortes associadas ao surto.

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Allianz renova com Juventus por 100 milhões de euros

  • ECO Seguros
  • 13 Fevereiro 2020

São mais sete anos de naming para o estádio da Juve e a presença nos equipamentos de treino das equipas de futebol masculina e feminina. Uma receita que resulta em três continentes.

O Estádio delle Alpi continuará a designar-se Allianz Stadium pelo menos até 2030 e os equipamentos de treino das equipas de futebol masculina e feminina Juve, terão o logotipo da seguradora. São 103 milhões de euros em cima dos acordos existentes.

A Allianz renovou e estendeu o seu acordo com a Juventus FC até 2030 incluindo o naming do estádio propriedade do clube, que começou em 2017, e passou a contar com a presença nos equipamentos de treino das equipas de futebol masculina e feminina.

A seguradora tem enfoque estratégico no naming de estádios como no caso da Juventus. Também dá a sua marca e nome ao Allianz Stadium em Sydney, Austrália, casa do FC Sydney, o Allianz Park, perto de Londres para várias atividades, o Allianz Riviera Nice onde joga o OGC Nice, o Allianz Parque em São Paulo, Brasil, onde joga o Palmeiras e o Allianz Stadion, casa do SK Rapid Wien. Recentemente começou a patrocinar o Allianz Field in St. Paul, Minnesota, EUA que tem por inovador uma proximidade invulgar dos espetadores ao relvado.

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Novos aumentos salariais não vão travar progressão na carreira

  • ECO
  • 13 Fevereiro 2020

Os aumentos salariais que vão ser dados aos trabalhadores da Função Pública este ano não vão travar futuras progressões das carreiras. Isto porque vão manter os pontos da avaliação de desempenho.

Os funcionários públicos que vão ser aumentados este ano não vão perder os pontos da avaliação de desempenho que servem para futuras progressões de carreira, avança o Jornal de Negócios.

De acordo com a proposta que o Governo está a negociar com os sindicatos, citada por aquele jornal, com a aplicação dos aumentos transversais de 0,3% e sete euros para as posições mais baixas, “o trabalhador mantém os pontos e correspondentes menções qualitativas de avaliação do desempenho para efeitos de futura alteração de posicionamento remuneratório”, o que significa que não ficam prejudicados em futuras progressões.

Esta medida contraria o que se observou no ano passado, em que os funcionários públicos que passaram de 600 para 635 euros em 2019 perderam os pontos que tinham. Mas a Fesap tem vindo a pedir ao Governo para devolver a estes trabalhadores os pontos que perderam, não prejudicando aqueles que recebem menos.

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Job Summit. Uma entrevista de trabalho à distância de um clique

A 4.ª edição da feira de emprego virtual Job Summit vai reunir dezenas de empresas que estão disponíveis para recrutar nas áreas de turismo. Para se candidatar só precisa de acesso à internet.

A 4.ª Job Summit, feira de emprego virtual, vai dedicar a edição deste ano ao recrutamento para as áreas de turismo, hotelaria e restauração, a 19 de fevereiro. Durante um dia, centenas de profissionais, de 20 empresas, vão estar online e disponíveis para falar em tempo real com os candidatos, através de chat públicos e privados. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site do evento. As ações de recrutamento decorrem entre as 9h00 e as 20h00.

Anteriores candidatos consideram que “o contacto com os recrutadores é o que diferencia o evento de qualquer outra plataforma online de recrutamento” e que o Job Summit “é uma plataforma de confiança e fácil acessibilidade, excelente oportunidade para quem procura emprego”, referem os testemunhos sobre as edições anteriores.

Por se tratar de uma feira virtual, o Job Summit by Alerta Emprego permite, desde logo, que quem participe no evento possa fazê-lo a partir de casa ou de outro local à sua escolha com uma facilidade e com uma liberdade de horário difícil de encontrar noutras iniciativas do género”, sublinha um candidato da edição anterior.

Já os recrutadores destacam “a dinâmica de organização do mesmo, a possibilidade de recurso do chat e a possibilidade dos candidatos se candidatarem diretamente às ofertas de emprego apresentadas”, e o “contacto com candidatos de diferentes áreas e de diferentes localizações em tempo real e interação sem sair do local de trabalho”, refere o Alerta Emprego, em comunicado.

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Durante o dia do evento, os candidatos podem encontrar as empresas nos stands virtuais, que vão estar disponíveis na página oficial da Job Summit. Até ao momento, estão inscritos mais de 3.500 candidatos.

Conheça as 20 empresas que vão estar online

  • Amorim Turismo – Blue&Green
  • Avis Budget Group
  • Cervejaria Ribadouro
  • Cervejaria Trindade
  • Douro Azul
  • Finders
  • Ibersol
  • La Brasserie de L’Entrecôte
  • Mani-Jobs, Empresa de Trabalho Temporário, Lda
  • Manteigaria – Fábrica de Pastéis de Nata
  • Multipessoal
  • PlateForm
  • Portugália
  • Portway
  • Segundo Muelle
  • Solverde
  • Vale do Lobo, Resort Turístico de Luxo
  • VidaEdu
  • Webhelp
  • ZooMarine

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Zurich fixa recorde de lucros dos últimos 10 anos

  • ECO Seguros
  • 13 Fevereiro 2020

O grupo Zurich cresceu a dois dígitos nos indicadores operacionais e de rentabilidade em 2019, superando as metas do plano trienal executado pelo comité executivo liderado por Mario Greco.

O Zurich Insurance Group (Zurich) encerrou o exercício de 2019 com um crescimento de 12% nos ganhos, alcançando cerca de 4,15 mil milhões de dólares em lucro líquido atribuível a acionistas, o valor mais alto desde 2010. O resultado operacional progrediu 16%, face a 2018, ascendendo aos 5,3 mil milhões.

Assim, o objetivo trienal de 12% definido para o RoE (rendibilidade dos capitais) foi ultrapassado em mais de dois pontos (+2,2), fixando a rentabilidade dos capitais próprios em 14,2%.

Citado no documento, Mario Greco, CEO da Zurich, afirma: “Os resultados confirmam o sucesso na execução dos nossos planos a três anos. Um percurso fantástico de fortalecimento do negócio, em termos orgânicos e através de aquisições, conseguindo reduzir volatilidade e melhorar os serviços ao cliente. Tudo isto reflete-se, ainda, na proposta de aumento dos dividendos (…), pelo terceiro ano consecutivo”.

O desempenho operacional foi impulsionado por crescimento de negócios, em particular no forte aumento de subscrição no ramo P&C (Property & Casualty), onde o resultado bruto progrediu 38%. No ramo Vida, o grupo Zurich reporta uma progressão de 2%, em base de comparação constante (like-for-like). O valor bruto de prémios nos seguros património e danos aumentou em 6%, depois de ajustadas as variações de câmbio (em dólares, a progressão ficou-se pelos 2%).

O resultado do negócio Vida, penalizado pela robustez do dólar face a outras moedas, recuou 4%. No entanto, corrigindo o impacto das variações cambiais, o resultado operacional consolidado aumentou 2%, com o crescimento subjacente nas regiões EMEA e América Latina a compensar declínios nos EUA e Ásia e Pacífico.

No comunicado, o grupo suíço – cuja presença centenária em Portugal engloba soluções de seguro diversificadas para particulares e empresas – salienta ainda o desempenho da subsidiária de assistência em viagem (Cover-More) e da LiveWell (Vida e bem estar).

A ajudar no desempenho, a aquisição da OnePath Life (Austrália) e a compra de 80% do capital da Adira Insurance (Indonésia) proporcionaram aceder a posições de liderança no retalho. Além destas transações de compra, a Zurich estabeleceu contratos de distribuição a longo prazo na Malásia, Austrália e Indonésia.

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Bitcoin supera 10.500 dólares. Sobe 40% desde início do ano

O valor da Bitcoin recuperou para um nível acima dos 10.500 dólares, um preço que não se via desde setembro. Criptomoedas negoceiam em alta desde o início do ano.

O preço da Bitcoin voltou a recuperar nos últimos dias, superando a fasquia dos 10.500 dólares (9.675 euros) pela primeira vez desde setembro. A criptomoeda negoceia em alta, acumulando um ganho superior a 40% desde o arranque do ano e acima de 10% desde o início de fevereiro.

O máximo foi alcançado esta quarta-feira, seguido de uma queda que colocou a moeda a valer perto de 10.250 dólares (9.400 euros), segundo a corretora Coinbase. A moeda virtual regista esta subida em plena epidemia de coronavírus, agora batizado covid-19, que tem condicionado as negociações nos mercados de capitais e já fez mais de 1.100 mortes, sobretudo na China.

Ainda assim, o valor desta Bitcoin continua significativamente abaixo do pico atingido no final de 2017. Em meados de dezembro desse ano, o preço deste ativo digital, caracterizado pela alta volatilidade, tocou os 20.000 dólares, puxando pela popularidade das criptomoedas como um todo.

Mas não é só a Bitcoin que tem assistido a ganhos expressivos. Nos últimos 30 dias, o valor do Ethereum disparou mais de 90%, com cada unidade a passar dos 142,66 dólares para os 272,14 dólares. E, no mesmo período, a Litecoin ganhou mais de 65%.

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Advogados portugueses distinguidos nos Client Choice Awards 2020

Na recente edição dos Client Choice Awards 11 advogados portugueses foram distinguidos nas mais diversas áreas de prática.

Os Client Choice Awards 2020, da International Law Office (ILO), distinguiram os melhores advogados portugueses em 2019 nas diversas áreas de atuação. A Cuatrecasas, Abreu Advogados e José Pedro Aguiar-Branco Advogados foram as firmas que mais prémios arrecadaram, com dois cada.

A entrega de prémios, que decorreu no passado dia 6 de fevereiro, em Londres, distinguiu advogados de oito sociedades portuguesas. Entre as vencedoras encontram-se a AFDO, Lança & Associados, Costa Pinto Advogados, Abreu Advogados, Alves Pereira, Teixeira de Sousa & Associados, Cuatrecasas, PLMJ e José Pedro Aguiar-Branco Advogados.

Criado em 2005, o Client Choice é um prémio internacional atribuído pelo International Law Office (ILO), que reúne mais de 500 especialistas em mais de 100 jurisdições, e que reconhece as firmas e os sócios que se destacam pela excelência na dedicação aos seus clientes e qualidade dos serviços prestados.

Os critérios que definem esta distinção referem-se à capacidade que as sociedades e os respetivos sócios demonstram em acumular valor aos negócios e às atividades com os seus clientes.

Veja aqui todos os vencedores:

 

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