Bruno de Carvalho ilibado pelo Ministério Público na invasão a Alcochete

  • ECO
  • 11 Março 2020

O Ministério Público diz não ter provas de que Bruno de Carvalho soubesse ou tivesse incitado os atos violentos praticados na invasão à Academia do Sporting.

O Ministério Público (MP) concluiu que não há provas de que Bruno de Carvalho teve autoria moral na invasão à Academia do Sporting, em 2018. A procuradora pede, assim, a absolvição do antigo dirigente do clube leonino, que estava acusado de ser autor moral de crimes como ameaça agravada, ofensa à integridade física qualificada e de sequestro.

Fernanda Matias afirmou que durante o julgamento, iniciado em 18 de novembro de 2019, não foi feita prova de que o então presidente do clube “tivesse dado diretivas ou, sequer, tivesse conhecimento destes atos”.

Para além do ex-presidente do Sporting, o MP também defende a absolvição de Nuno Mendes, conhecido como “Mustafá”, líder da Juventude Leonina, por não haver indicação de que deu a “ordem”, e de Bruno Jacinto, antigo oficial de ligação aos adeptos, por não ser possível afirmar que apoiou.

Quanto aos restantes 41 arguidos, que entraram em Alcochete, o MP defende que devem ser ilibados dos crimes de sequestro. No entanto, poderão ser acusados de crime de introdução em lugar vedado ao público, por ofensa de integridade física ou por crimes de ameaça agravada.

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Merkel cita estimativas indicando que até 70% dos alemães poderão ser infetados por Covid-19

  • Lusa
  • 11 Março 2020

A chanceler alemã alerta que "a população ainda não tem imunidade" para o novo coronavírus, referindo que 60 a 70% dos alemães poderão ser infetados.

A chanceler alemã declarou que, segundo as estimativas de especialistas, até 70% da população alemã pode ser infetada pelo novo coronavírus, insistindo na necessidade de medidas para retardar a sua propagação e para revitalizar a economia do país.

“É preciso entender que, se o vírus existe, a população ainda não tem imunidade a esse vírus e não há vacinas e nem terapia até agora, uma alta percentagem – dizem os especialistas entre 60 a 70% – da população será infetada”, disse Angela Merkel numa conferência de imprensa em Berlim.

As autoridades alemãs confirmaram três mortes e 1.622 infeções pelo novo coronavírus (Covid-19).

O Governo recomendou o cancelamento de todos os eventos com mais de 1.000 pessoas, entre outras medidas.

A chefe do Governo alemão disse que a prioridade é retardar a propagação da doença.“Então, todas as medidas que estamos a tomar são da maior importância porque estão a dar-nos tempo. Importa o que estamos a fazer, não é em vão”, declarou.

Angela Merkel mostrou também esta quarta-feira a sua disposição de flexibilizar o respeito ao princípio do “défice público zero”, a fim de enfrentar a “situação extraordinária” da epidemia do novo coronavírus, para não saturar o sistema de saúde e manter na medida do possível a atividade económica.

É uma situação extraordinária, faremos o que for necessário (…) faremos para poder sair dessa situação e, posteriormente, veremos o que isso significou para o nosso orçamento”, assegurou o chanceler em uma conferência de imprensa.

“Uma economia como a da Alemanha, que é altamente dependente das exportações, é obviamente ainda mais afetada pelos desafios globais do que uma economia centrada nela mesma”, disse a chanceler.

O Governo alemão deve, portanto, apresentar na sexta-feira as medidas para revitalizar a economia, por exemplo, em hotéis e restaurantes, ou preparar especificamente empréstimos públicos a empresas que enfrentam dificuldades de fluxo de caixa.

Merkel também confirmou que a União Europeia defende uma abordagem “flexível” ao Pacto de Estabilidade Europeu, que em princípio limita o défice público dos vários países membros a 3% ao ano.

A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.200 mortos (sobretudo na China). Cerca de 117 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 63 mil já recuperaram.

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Depois da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos anunciam aumento da produção de petróleo

  • Lusa
  • 11 Março 2020

Emirados Árabes Unidos estão prontos para aumentar a produção de petróleo em mais de um milhão de barris por dia, numa altura em que se intensifica uma guerra de preços entre a OPEP e a Rússia.

Os Emirados Árabes Unidos anunciaram esta quarta-feira que estão prontos para aumentar a produção de petróleo em mais de um milhão de barris por dia, numa altura em que se intensifica uma guerra de preços entre a OPEP e a Rússia.

Num comunicado, a Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc) indica que, “conforme a estratégia de crescimento da capacidade de produção (…), a empresa consegue fornecer ao mercado quatro milhões de barris por dia em abril”.

“Além disso, vamos acelerar o nosso objetivo de capacidade para cinco milhões de barris por dia”, precisou a Adnoc, uma empresa pública nos Emirados, país membro da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que até agora produzia cerca de três milhões de barris por dia.

O anúncio da Adnoc ocorre poucas horas depois de a gigante petrolífera Saudi Aramco ter anunciado que também planeia aumentar em um milhão de barris por dia, para 13 milhões de barris por dia.

Na terça-feira, a petrolífera saudita Aramco anunciou que ia aumentar em 25,5% a produção para 12,3 milhões de barris de petróleo por dia a partir de 01 de abril, contra os 9,8 milhões de barris atualmente.

A posição de Riade e Abu Dabi, dois aliados importantes no seio da OPEP, surge num contexto de um braço de ferro com Moscovo.

Na semana passada, Moscovo recusou ceder à proposta de Riade, que lidera de facto a OPEP, de reduzir a produção de petróleo para compensar a contração da procura mundial resultante da epidemia do novo coronavírus.

Em resposta, a Arábia Saudita procedeu à mais acentuada descida dos preços em 20 anos, esforçando-se por captar as quotas de mercado de Moscovo e provocando turbulências nos mercados financeiros.

“Em resposta às condições do mercado, e para proporcionar uma melhor visibilidade aos nossos clientes, a Adnoc anunciará em breve os preços futuros para os meses de março e abril de 2020”, afirmou a companhia dos Emirados.

“Esta decisão foi tomada para que os nossos clientes tenham uma visibilidade do preço e se possam preparar de acordo”, acrescentou ainda a empresa.

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Futuro da moda é “Coolaborativo”

A colaboração na indústria da moda é o novo Cool. Um dos temas abordado na primeira Fashion Hackathon que aconteceu na ModaLisboa.

O CheckPoint da ModaLisboa afirma-se cada vez mais como o ponto de encontro de pensadores e do pensamento sobre os vários futuros da Moda Nacional.

Com Fernanda Torre, innovation manager, como facilitadora, decorreu a primeira Fashion Hackathon com um grupo de pensadores, empreendedores, ativistas e consumidores, que se sentou numa maratona de debate para encontrar soluções com futuro.

Também no Checkpoint decorreu a Talk, “O Futuro é Colaborativo”, em parceria com o EcoolHunter by ECO, partindo da ideia de que não há futuro sem colaboração.

Veja o vídeo:

http://videos.sapo.pt/5u50ppw3F8HbCE0Dsz7k

 

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Há 62 casos de Covid-19 em Portugal

O número de pessoas infetadas pelo novo coronavírus em Portugal continua a aumentar. Já são 59 os casos confirmados oficialmente, mas o número real deverá ser de, pelo menos, 62.

O número de pessoas infetadas pelo novo coronavírus em Portugal subiu de 41 para 59, revelou a Direção-Geral da Saúde (DGS) na última atualização do boletim epidemiológico. Dados referem-se às 00h00 desta quarta-feira. Entretanto, com os dois casos descobertos no Hospital de Santa Maria, e um pelo Centro hospitalar de Coimbra, o número deverá ser de, pelo menos, 62 casos.

Com base nos números oficiais, são assim 18 novas pessoas que estão contagiadas pelo novo coronavírus, face ao número avançado no anterior balanço divulgado pela DGS. Para além do total de casos confirmados, o relatório da DGS aponta para 471 casos suspeitos, enquanto 83 pessoas aguardam resultados de análises. São ainda mais de 3.000 os contactos que se encontram em vigilância. Mais especificamente, 3.066 pessoas. Não há registo de mortes associadas à doença Covid-19.

Em termos de cadeias de transmissão, mantêm-se os mesmos números. São seis as cadeias de transmissão ativas, sendo que há o registo de dois casos importados de Espanha, nove de Itália e um, que ainda está em investigação, mas que poderá ter tido origem na Alemanha ou na Áustria.

Do ponto de vista geográfico, a maioria dos casos confirmados (36) mantêm-se a norte do país, seguido da Região de Lisboa e Vale do Tejo (17), existindo ainda três situações no centro do país, e o mesmo número no Algarve.

Número de casos confirmados

Já em termos demográficos, a maioria dos casos — 16 — são pessoas com idade entre os 40 e os 49 anos. Há registo de onze casos entre os 10 e os 19, de quatro casos entre os 20 e os 29, de nove casos entre os 30 e os 39, de cinco casos entre 50 e 59, de seis casos entre os 60 e 69 anos, de cinco entre os 70 e os 79 anos, e dois em pessoas com mais de 80 anos de idade. A maioria dos casos continua a ser de homens, com 33 situações de contágio confirmadas, enquanto há 26 mulheres contagiadas.

Na manhã desta quarta-feira, a Ministra da Saúde já tinha avançado aos deputados da Comissão de Saúde que já existiria a confirmação de mais contágios face ao anterior balanço de 41 divulgado na terça-feira. “Ontem de manhã eram 41 os casos confirmados e tivemos mais casos confirmados“, afirmou.

“É inevitável que entremos na fase de mitigação dentro de horas, ou dias”, assumiu ainda Marta Temido, esclarecendo que a “dinâmica da situação epidemiológica está a ser muito rápida”. Esta fase de mitigação é a mais grave antes da recuperação. Na mitigação tenderá a assistir-se a um aumento do número de infetados.

(Notícia atualizada às 14h08)

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Universidade Católica de Lisboa suspende aulas presenciais. Colégios fecham

A Universidade Católica de Lisboa suspendeu esta quarta-feira as atividades letivas, como forma de prevenção do Covid-19. Escola Ave Maria, em Alcântara, e Colégio de São Tomás encerraram.

A Universidade Católica Portuguesa suspendeu esta quarta-feira as aulas presenciais na sede de Lisboa, até dia 30 de março. Em comunicado, o estabelecimento de ensino privado português refere que será adotado o “modelo online”.

“São suspensas as aulas presenciais até ao dia 30 de março e transferidas para modelo online. As Faculdades comunicarão oportunamente as medidas adotadas para a substituição da lecionação. É encerrada para atendimento ao público a Biblioteca Universitária, pelo mesmo período e mantêm-se todas as outras medidas restritivas entretanto adotadas”, nota a Universidade Católica em comunicado.

Esta semana tinham sido já canceladas as atividades letivas das Universidades do Minho, Coimbra, Lisboa, da Universidade Lusófona, além da Escola Superior de Tecnologia e Gestão.

Colégios também fecham portas

Após a suspensão das atividades letivas e não letivas do Colégio S. João de Brito, em Lisboa, a Escola Ave Maria também suprimiu todas as atividades a partir de 12 de março. A decisão foi tomada após um pai de um aluno ter estado em contacto com uma pessoa infetada com o Covid-19, apesar de “nem ele nem a restante família manifestaram, até ao momento, quaisquer sintomas”, informa a Escola em comunicado.

“Contudo, ainda que não tenha sido diagnosticada qualquer infeção associada ao Covid-19, nos elementos da nossa comunidade educativa, a Escola Ave Maria, dado o evoluir da situação no nosso país, por precaução, decidiu suspender as atividades letivas e não letivas a partir de amanhã, dia 12 de março“, refere a escola em comunicado.

Os colégios de São Tomás, O Nosso Jardim, Salesianos de Lisboa e Fomento, que inclui as escolas de Planalto, Mira Rio, Cedros e Horizonte, também suspenderam por tempo indeterminado as atividades letivas, segundo avançou o Observador. No Colégio de São Tomás, em Lisboa, a decisão surge após um familiar de um aluno ter confirmado a infeção pelo vírus. Já no Colégio O Nosso Jardim, na Lapa, a medida foi implementada depois de um pai de alunos estar infetado com o Covid-19.

No colégio dos Salesianos de Lisboa a suspensão começa a partir de quinta-feira, dia 12 de março. Segundo o Observador, a situação é de “caos” no colégio lisboeta apesar de até ao momento não existirem casos suspeitos de infeção.

Uma turma da Escola Secundária Pedro Nunes, em Lisboa, foi mandada para casa durante a manhã desta quarta-feira, após a mãe de uma aluna ter sido confirmada com a infeção, segundo avançou o Expresso. Apesar de a jovem não apresentar sintomas, a escola optou por tomar medidas preventivas. Ainda assim, para as restantes turmas, as atividades letivas decorrem normalmente.

(Notícia atualizada às 15h16)

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Bancos aconselham clientes a usar canais digitais por causa do vírus

Os bancos estão a aconselhar os seus clientes a evitar idas aos balcões tanto quanto for necessário para travar propagação do vírus, devendo privilegiar os ATM ou as apps. Compras? Pague com cartão.

Os bancos aconselham os clientes a evitar idas aos balcões para conter a propagação do coronavírus. Devem ser privilegiados os canais digitais como o homebanking ou as aplicações das instituições. Adicionalmente, no caso de compras, é recomendado que façam os pagamentos com cartão, se possível contactless.

“No sentido de minimizar os potenciais efeitos de contágio associados à Covid-19, será aconselhável a adoção, por parte dos clientes bancários, de boas práticas no relacionamento com o seu banco e na utilização dos serviços bancários”, diz a Associação Portuguesa de Bancos (APB) em comunicado.

“Assim, nesta fase, os clientes bancários deverão privilegiar o uso dos canais digitais e telefónicos, evitando, quando tal for possível, o recurso às agências. Esta recomendação aplica-se em especial aos clientes mais vulneráveis como idosos, pessoas com doenças crónicas ou sistemas imunitários enfraquecidos”, acrescenta a associação que representa o setor financeiro.

A APB lembra que operações do dia-a-dia como transferências bancárias, pagamento de serviços ou carregamentos de telemóveis podem ser executadas através do homebanking ou app do banco, bem como das máquinas de self-service instaladas nas agências ou da rede de ATMs.

Além disso, é recomendável que se privilegie os pagamentos com cartão (se possível contactless) ou através dos meios digitais.

O número de pessoas infetadas pelo novo coronavírus em Portugal subiu de 41 para 59, revelou a Direção-Geral da Saúde (DGS) na última atualização do boletim epidemiológico.

Bancos prevenidos

Em comunicado, a APB refere ainda que os bancos estão a acompanhar de perto os desenvolvimentos relativamente à evolução da doença por novo coronavírus, adotando as recomendações da Direção-Geral de Saúde “com vista a assegurar a continuidade da atividade bancária com toda a normalidade”.

Estão a ser adotadas medidas de prevenção pelos bancos: reforço das medidas de higienização das instalações, dispersão física de colaboradores afetos a determinados serviços, a limitação da participação em reuniões, eventos ou viagens ao estrangeiro, sendo privilegiada a realização de contactos ou reuniões através de meios remotos, como a videoconferência.

“Importa notar ainda que os bancos têm planos de continuidade de negócio, que estão a ser reavaliados considerando as especificidades do Covid-19, nomeadamente a eventual necessidade de aumentar o número de colaboradores a exercer funções à distância (designadamente em teletrabalho)”, frisa a APB.

(Notícia atualizada às 12h26)

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Se houver retificativo por causa do vírus, PSD está “disponível” para aprovar

  • ECO
  • 11 Março 2020

Álvaro Almeida adiantou ao Expresso que os sociais-democratas estão disponíveis para apoiar todas as medidas para combater o Covid-19.

Se for preciso um Orçamento retificativo, para o Governo fazer face a um aumento das despesas de saúde para combater o surto do coronavírus, o PSD está “disponível” para viabilizar o documento.

“O PSD está disponível para apoiar todas as medidas de combate ao Covid-19”, adiantou Álvaro Almeida em declarações ao Expresso (acesso livre), afirmando que os sociais democratas viabilizarão “alterações orçamentais que sejam motivadas por estas despesas adicionais, desde que as alterações propostas não envolvam mais do que aquelas estritamente causadas pela crise do Covid-19”

Aqui inclui-se também um eventual aumento das “despesas de saúde adicionais para tratamento de outros doentes que não puderam ser tratados devido ao desvio de recursos para o combate ao Covid-19”, referiu ainda o dirigente do PSD.

Esta terça-feira, o primeiro-ministro adiantou que o impacto do coronavírus deverá forçar o Governo a rever as previsões económicas do Programa de Estabilidade, mas garantiu que não está previsto nenhum Orçamento retificativo.

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Autarquias podem ter de devolver 188 milhões de IMI

  • ECO
  • 11 Março 2020

A Associação Nacional de Município Portugueses alerta que as autarquias que têm centros históricos ou zonas classificadas como património mundial podem ser obrigadas a devolver 188 milhões de euros.

Há 29 Câmaras municipais cujos centros históricos e zonas classificadas como património mundial pela UNESCO podem ter de devolver 188 milhões de euros aos proprietários dos edifícios naquelas áreas, caso o imposto sobre imóveis (IMI) pago nos últimos quatro ano seja revisto, avança o Jornal de Notícias (acesso pago).

A denúncia é feita pela Associação Nacional de Município Portugueses (ANMP), que está preocupada com o impacto do reembolso dos valores arrecadados desde 2005. Segundo o jornal, Porto, Guimarães, Tomar, Coimbra, Évora, Elvas, Sintra, Angra do Heroísmo e Óbidos poderão desembolsar 120 milhões sendo que os situados no Alto Douro Vinhateiro, na Madeira e nos Açores, podem pagar os restantes 68 milhões de euros.

A associação adianta ao JN que caso a política de pagamentos seja revista, poderá causar elevadas perdas de receita às autarquias, devido à isenção de IMI em zonas classificadas como Património mundial inserida no Orçamento do Estado para 2020.

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Rendas das casas estão mais caras. Aumentaram 3,3%

  • Lusa
  • 11 Março 2020

As rendas das casas por metro quadrado aumentaram 3,3% em fevereiro em comparação ao período homólogos. Lisboa registou o aumento mais intenso (4,1%)”.

As rendas das casas por metro quadrado aumentaram 3,3% em fevereiro face ao mês homólogo, taxa inferior em 0,1 pontos percentuais à de janeiro, destacando-se a subida na região de Lisboa, divulgou esta quarta-feira o INE.

Segundo o destaque do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativo ao Índice de Preços no Consumidor (IPC), em fevereiro “todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo Lisboa registado o aumento mais intenso (4,1%)”.

Quanto ao valor médio das rendas de habitação, registou uma subida mensal de 0,2%, um valor inferior em 0,1 pontos percentuais ao registado no mês anterior.

A região com o aumento mensal mais elevado neste indicador também foi a de Lisboa, com uma taxa de 0,3%, tendo as restantes regiões do continente registado valores positivos e as regiões autónomas valores nulos de variação mensal.

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Exportações aumentam 4,2% em janeiro. Importações diminuem 1,9%

  • Lusa
  • 11 Março 2020

As importações decresceram 1,9% após uma subida de 1,7% em dezembro “devido ao comércio Intra-UE", sinaliza o Instituto Nacional de Estatística.

As exportações de bens aumentaram 4,2% e as importações diminuíram 1,9% em janeiro, face ao mesmo mês de 2019, em termos nominais, divulgou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo as Estatísticas do Comércio Internacional divulgadas esta quarta-feira, as exportações aumentaram 4,2%, devido aos dois tipos de comércio, “correspondendo a uma desaceleração face ao mês anterior (+5,5% em dezembro de 2019)”.

As importações, por sua vez, decresceram 1,9% após uma subida de 1,7% em dezembro “devido ao comércio Intra-UE, dado que no comércio Extra-UE se registou um aumento”, sinaliza. Excluindo os combustíveis e lubrificantes, as exportações aumentaram 1,5% e as importações decresceram 4,0% (respetivamente 2,9% e 1,5%, em dezembro de 2019).

O défice da balança comercial de bens registou uma diminuição de 339 milhões de euros face ao mês homólogo de 2019, atingindo 1,539 mil milhões de euros em janeiro de 2020. Excluindo os combustíveis e lubrificantes, a balança comercial atingiu um saldo negativo de 1,043 mil milhões de euros, correspondente a uma diminuição do défice de 314 milhões de euros em relação a janeiro de 2019.

No trimestre terminado em janeiro de 2020, as exportações e as importações de bens aumentaram respetivamente 5,9% e 0,2% face ao trimestre terminado em janeiro de 2019 (7,4% e 3,2%, pela mesma ordem, no quarto trimestre de 2019), sinaliza ainda o INE.

Em janeiro de 2020, tendo em conta os principais países de destino em 2019, nas exportações destacam-se face a janeiro de 2019, o aumento para Espanha (6,9%) e a diminuição para a Alemanha (8,1%), principalmente na categoria de automóveis para transporte de passageiros.

Nas importações destaca-se o aumento daquelas provenientes de Espanha (3,9%, principalmente material de transporte) e a diminuição das importações provenientes de França (-39,3%), essencialmente na categoria outro material de transporte (aviões).

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Roma disponibiliza 25 mil milhões de euros para combater coronavírus

  • Lusa
  • 11 Março 2020

Do montante disponibilizado pelo Governo italiano, cerca de metade será mobilizada para emergências, sendo a outra metade utilizada para possíveis necessidades futuras do país.

O Governo italiano vai disponibilizar 25 mil milhões de euros para combater a epidemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19), que já deixou mais de 600 mortos no país, foi esta quarta-feira anunciado.

Desse montante, aproximadamente metade será mobilizada para emergências, sendo a outra metade utilizada para possíveis necessidades futuras do país. “Disponibilizamos recursos extraordinários no valor de 25 mil milhões de euros”, disse o chefe do Governo, Giuseppe Conte, citado pelas agências italianas.

O Ministro da Economia e Finanças, Roberto Gualtieri, que participou na conferência de imprensa após um Conselho de Ministros, forneceu alguns detalhes. “Os recursos serão parcialmente utilizados no âmbito do primeiro decreto que estamos a preparar e que esperamos aprovar esta semana, na sexta-feira, num valor de 12 mil milhões de euros”, afirmou Gualtieri.

Há uma semana, a Itália decidiu disponibilizar um montante de 7,5 mil milhões de euros, mas perante o agravamento da situação, o Governo deu outro passo, apesar de um grande défice nas finanças públicas e de uma dívida superior a 130% do PIB, o que preocupa Bruxelas há anos.

A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.200 mortos. Cerca de 117 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 63 mil recuperaram.

Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 631 mortos e mais de 10.100 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. A quarentena imposta pelo governo italiano ao Norte do País foi alargada a toda a Itália.

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