Bolt chega a Viseu e Barcelos. Dá desconto de 50% nas primeiras viagens

A Bolt chega hoje às cidades de Viseu e Barcelos. Oferece um desconto de 50% nas primeiras cinco viagens para novos utilizadores.

A Bolt continua a expandir-se em Portugal e acaba de alargar os seus serviços a Viseu e Barcelos a partir desta quarta-feira, juntando-se a cidades como Aveiro, Guimarães, Coimbra, Águeda, Figueira da Foz, Matosinhos e Vila Nova de Gaia.

“O lançamento em Viseu e Barcelos faz parte do nosso objetivo de aumentar a cobertura a nível nacional, sendo que consideramos fundamental disponibilizar estes serviços de mobilidade também no interior do país, e não apenas nas grandes cidades do litoral”, explica David Ferreira da Silva, responsável pela Bolt em Portugal.

David Ferreira da Silva diz ainda que nestas duas cidades “a presença de um elevado número de jovens e estudantes, aliada ao aumento da procura dos serviços nestas regiões, leva-nos a acreditar que estas populações irão aproveitar bastante este tipo de mobilidade”, refere David Ferreira da Silva.

Com esta nova expansão a Bolt oferece um desconto de 50% nas primeiras cinco viagens para novos utilizadores – o desconto é aplicado de imediato. Para utilizar a app, basta fazer o download num dispositivo iOS e Android, criar conta e introduzir um método de pagamento.

Para além do serviço básico que a plataforma oferece está também disponível nestas regiões o Bolt for Business, o produto empresarial que tem como objetivo proporcionar às empresas uma plataforma para gerirem a mobilidade dos seus colaboradores e garantir-lhes viagens rápidas, eficientes e cómodas, dentro e fora dos grandes centros urbanos.

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Revista de imprensa internacional

A Telefónica e a Tim estão interessadas no negócio móvel da brasileira Oi. Em Itália, Conte pede ajuda ao BCE para combater o impacto do coronavírus e pondera aumentar estímulos.

O coronavírus continua a marcar a atualidade internacional, com Itália a pedir ajuda ao BCE para mitigar o impacto económico do surto, ao mesmo tempo, a Uber admitir suspender contas de motoristas e passageiros infetados. Nos Estados Unidos, Joe Biden ganha terreno na corrida à Casa Branca com vitória decisiva no Michigan.

El Economista

Telefónica e Tim interessados no negócio móvel da Oi

A Telefónica está interessada na compra do negócio mobile da brasileira Oi. A operadora espanhola poderá mesmo associar-se à Tim para conseguir convencer as autoridades a darem “luz verde” ao negócio. Na perspetiva da Telefónica, a potencial aquisição do segmento mobile da Oi “criará valor para os acionistas através de um maior crescimento, graças à geração de eficiências operacionais e de melhorias na qualidade do serviço”, informou a empresa aos mercados

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Cinco Días

Itália pede ajuda ao BCE enquanto prevê duplicar pacote de estímulos

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, pediu ao Banco Central Europeu que faça “o que for necessário” para defender a economia da Zona Euro, por forma a mitigar o impacto económico do novo coronavírus. Além disso, o Executivo italiano estará a preparar-se para aumentar o programa de estímulo fiscal pela quarta vez em cerca de um mês, já que é o país europeu com mais casos confirmados. Segundo fontes do Executivo, Conte pretende duplicar o pacote de estímulos que se prevê-se que alcance os 16.000 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Reuters

Uber admite suspender contas de condutores e passageiros que tenham coronavírus

A Uber notificou os condutores e passageiros que poderá suspender temporariamente as contas dos utilizadores que testem positivo para o novo coronavírus. A plataforma de mobilidade tem uma equipa a trabalhar 24 horas por dia em conjunto com especialistas em saúde pública, por forma a gerir a situação. No mês passado, a Uber suspendeu 240 contas, cujos utilizadores estiveram em contacto com pessoas infetadas.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Business Insider

Tesla está à procura de fábrica para construir a Cybertruck

O CEO da Tesla, Elon Musk, disse esta terça-feira que a empresa está a explorar potenciais locais para fábricas no centro dos Estados Unidos onde irá construir a Cybertruck, o novo modelo da fabricante elétrica, totalmente futurista. Musk apresentou o novo modelo num evento em novembro e já tem cerca de 25 mil pré-encomendas.

Leia a notícia completa no Business Insider (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Financial Times

Biden mais perto da corrida à Casa Branca após vitória em fase decisiva das primárias

A vitória desta terça-feira de Joe Biden nas primárias democratas no estado de Michigan, com grande peso no número de delegados (125), terá aberto o caminho para a nomeação e, ao mesmo tempo, “afundado” as aspirações presidenciais do senador de esquerda Bernie Sanders, que não conseguiu repetir o triunfo de há quatro anos, quando disputava o lugar com Hillary Clinton. Biden terá reunido 150 novos delegados ao passo que Sanders só obteve 88.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

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“Fui surpreendido” com a decisão de Paulo Fernandes, diz Mário Ferreira. Cofina cancela OPA à TVI

Mário Ferreira seria o segundo maior acionista do grupo Cofina/TVI, foi convidado a entrar no aumento de capital, está "surpreendido" com o fim da operação e remete decisão para Paulo Fernandes.

Mário Ferreira era um dos novos investidores no aumento de capital da Cofina para financiar a aquisição da TVI, operação que foi cancelada esta madrugada. Em declarações ao ECO, o empresário diz-se surpreendido com a decisão, mas remete quaisquer explicações para Paulo Fernandes, o líder da Cofina que estava a liderar a operação.

“Fui convidado para entrar no aumento de capital e agora fui informado de que a operação não se realizaria”, diz Mário Ferreira. Confessa-se surpreendido pela decisão na 25ª hora — até porque as informações disponíveis no mercado apontavam para o sucesso do aumento de capital da Cofina –, mas remete explicações sobre a decisão para Paulo Fernandes. “O engº Paulo Fernandes estava a liderar todo o processo, se decidiu não avançar é porque tem informação relevante, que eu não tenho, que o levou a desistir do negócio”, afirma o empresário.

O que comunicou a Cofina, esta madrugada? Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa liderada por Paulo Fernandes diz que o negócio da compra da TVI caiu por terra e apresenta duas razões:

  1. Não conseguiu completar o aumento de capital destinado a financiar a operação;
  2. Dada a “deterioração das condições de mercado” provocada pelo coronavírus, a empresa diz que não é possível o “lançamento de uma oferta particular para colocação das ações sobrantes”.

Outras fontes, contactadas pelo ECO, afirmam que o aumento de capital de 85 milhões de euros estava praticamente concluído, faltando, no último dia do prazo, menos de cinco milhões de euros, que poderiam ser redistribuídas pelos atuais acionistas e por Mário Ferreira, por isso, consideram que a estratégia de Paulo Fernandes será outra: Perante as contas da Media Capital de 2019 — 55 milhões de prejuízos — e as perspetivas de revisão do crescimento económico para 2020 em resultado do coronavírus, Paulo Fernandes poderá estar a preparar-se para comprar a dona da TVI, mais tarde, a um preço inferior àquele que pagaria agora, cerca de 205 milhões de euros (dívida incluída). Ou, em alternativa, terá voltado a admitir sair do negócio da comunicação social, com a venda da Cofina, operação que já esteve em cima da mesa nos últimos anos, por exemplo com um negócio com a Altice, que também caiu na 25ª hora.

Para já, o mercado está a penalizar por esta decisão. A Cofina está a afundar em bolsa. As ações da empresa de media, que foram suspensas de negociação após anunciar o fracasso do aumento de capital que levou à desistência da OPA sobre a dona da TVI, regressaram à negociação a cair mais de 13% na bolsa de Lisboa.

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Telefónica alia-se à Tim para tentar comprar Oi Móvel

A Telefónica, dona da Vivo, aliou-se à Tim e quer iniciar negociações com a Oi para a compra da sua unidade de telefonia móvel.

A Telefónica, dona da Vivo, está interessada em comprar o negócio mobile da Oi, que contempla 40 milhões de clientes no Brasil. A operadora espanhola associou-se à brasileira Tim para conseguir convencer as autoridades a darem “luz verde” à eventual operação.

De acordo com o CincoDías, a Oi Móvel está avaliada em 18 mil milhões de reais (mais de 3,4 mil milhões de euros). As duas empresas já contactaram o assessor financeiro da Oi — o Bank of America Merrill Lynch –, com o intuito de iniciar negociações para uma potencial aquisição conjunta desses ativos.

Na perspetiva da Telefónica, a potencial aquisição do segmento mobile da Oi “criará valor para os acionistas através de um maior crescimento, graças à geração de eficiências operacionais e de melhorias na qualidade do serviço”.

O jornal salienta que, avançando, será a maior aquisição levada a cabo pela Telefónica desde a compra da brasileira GVT em 2015, sendo que o grupo espanhol, através da Vivo, já é líder no negócio de telefonia móvel no Brasil.

Em outubro de 2019, a imprensa espanhola noticiou que a Telefónica estava a negociar com a Slim e a Tim para comprar a Oi.

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Presidente do BCE alerta para crise como a de 2008 se nada for feito contra o vírus

Europa irá "assistir a um cenário que irá fazer-nos lembrar da crise financeira de 2008" caso nada seja feito. Resposta certa à epidemia poderá tornar o impacto do vírus na economia apenas passageiro.

Christine Lagarde alerta que a Europa arrisca enfrentar um choque económico semelhante ao da crise financeira por causa do impacto do coronavírus, a menos que aja rapidamente. Diz que o Banco Central Europeu vai tomar medidas já esta semana.

A presidente da autoridade monetária da Zona Euro afirmou que sem uma ação coordenada, a Europa irá “assistir a um cenário que irá fazer-nos lembrar da crise financeira de 2008”, de acordo com fonte próxima citada pela Bloomberg (acesso condicionado). Acrescentou, contudo, que com a resposta certa à epidemia, o impacto económico do vírus poderá ser apenas temporário.

O Conselho Europeu, reunido de emergência, avançou com a proposta de criação de um novo programa de investimento avaliado em 25 mil milhões de euros, “para reforçar a capacidade de investimento em todos os Estados-membros”, revelou António Costa. Foi ainda acordada a flexibilização do Pacto de Estabilidade, utilizando essa flexibilidade para apoiar os setores mais afetados pelo vírus.

BCE pronto a reagir

Depois de a Fed ter cortado os juros, foi a vez do Banco de Inglaterra decidir fazer o mesmo, procurando dar resposta ao impacto que o vírus está a ter na economia. O BCE está preparado para dar também resposta à crise.

Lagarde diz os governadores estão a olhar para todos os instrumentos de política monetária disponíveis, prometendo uma resposta já na reunião desta quinta-feira. O objetivo será, de acordo com a presidente do BCE, o de garantir o acesso a liquidez “ultra-barata”, procurando ajudar as empresas da região.

Perante a perspetiva de novas medidas por parte do BCE — que não deverão passar pelo corte da taxa de referência que está já em 0% –, os mercados acionistas estão a valorizar, corrigindo das quedas recentes.

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Cofina afunda mais de 13% após desistir da compra da TVI

Ações da empresa de media foram suspensas de negociação após anunciar o fracasso do aumento de capital que levou à desistência da OPA sobre a dona da TVI. Regressaram à negociação a cair mais de 13%.

A Cofina está a afundar em bolsa. As ações da empresa de media, que foram suspensas de negociação após anunciar o fracasso do aumento de capital que levou à desistência da OPA sobre a dona da TVI, regressaram à negociação a cair mais de 13% na bolsa de Lisboa.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) decretou a suspensão dos títulos da empresa liderada por Paulo Fernandes, bem como da Media Capital, até às 9h00, no seguimento do comunicado emitido pela Cofina durante a madrugada. No regresso à negociação, as ações afundam.

Os títulos arrancaram a sessão, após o levantamento da suspensão, a 6%. A pressão vendedora aumentou, levando as ações a cair 13,51% para os 35,20 cêntimos. A Media Capital, por seu lado, ainda não negociou, enquanto a Prisa, em Espanha, está a ceder 13,44% para 1,094 euros.

Cofina afunda em bolsa

Esta queda traduz o fracasso da empresa em realizar o aumento de capital de 85 milhões de euros a que se tinha proposto no âmbito da operação de compra da Media Capital.

A Cofina emitiu um comunicado esta madrugada em que “não conseguiu completar o aumento de capital destinado a financiar a operação”, salientando que dada a “deterioração das condições de mercado” provocada pelo coronavírus, a empresa diz que não é possível o “lançamento de uma oferta particular para colocação das ações sobrantes”.

Neste sentido, a empresa liderada por Paulo Fernandes entende que “não se encontram reunidas as condições de que depende a conclusão do negócio de compra e venda das ações da Vertix (e indiretamente da Média Capital) previsto no contrato”.

(Notícia atualizada às 9h13 com mais informação)

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Há centenas de processos na Relação de Lisboa atribuídos sem sorteio

  • ECO
  • 11 Março 2020

Só numa fase mais avançada da investigação será possível perceber os três casos já detetados são exceções ou eram prática recorrente no Tribunal da Relação, nos últimos 15 anos.

Os resultados preliminares da auditoria realizada pelo Conselho Superior de Magistratura (CSM), que visou detetar falhas na distribuição de processos no Tribunal da Relação de Lisboa, apontam para centenas de processos distribuídos manualmente ao longo dos últimos 15 anos. Embora isso não signifique indícios de irregularidades, esta análise pode vir a revelar novos casos de viciação, além dos três já conhecidos que integram a operação Lex, escreve o Público (acesso pago).

A investigação aberta pelo CSM está a ser conduzida por um juiz do Supremo Tribunal de Justiça, com o apoio de uma equipa que inclui um técnico do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, bem como oficiais de justiça, que analisam cada um dos casos de distribuição manual, cruzando os registos eletrónicos e a documentação assinada pelos responsáveis pela distribuição.

De acordo com o Público, ainda que os resultados preliminares apontem para a existência de vários processos atribuídos de forma manual, sem sorteio, só numa fase mais avançada da investigação será possível perceber os três casos já detetados são exceções ou eram prática recorrente no Tribunal da Relação de Lisboa desde que Luís Vaz das Neves e Orlando Nascimento assumiram a liderança.

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Acionistas vão ter mais poder sobre salários dos CEO. Pequenos investidores dizem que lei “não elimina opacidade”

Proposta de lei sobre direitos dos acionistas de cotadas em bolsa é discutida esta quarta-feira no Parlamento. Pequenos accionistas dizem ao ECO que é um avanço, mas ainda há trabalho a fazer.

Os direitos dos acionistas das empresas cotadas em bolsa vão mudar. O Parlamento prepara-se para começar a discutir nova legislação sobre o tema, que irá incidir em especial sobre os salários dos gestores. Carlos Rodrigues, presidente da Maxyield — clube dos pequenos acionistas, diz ao ECO que a proposta de lei clarifica as remunerações, mas não totalmente.

Apesar de não eliminar situações de opacidade no estabelecimento de remunerações variáveis a atribuir ao CEO e administradores executivos, este processo ganha clarificação“, afirma Rodrigues sobre as mudanças previstas pela nova proposta de lei, que poderá dar mais poder aos acionistas em relação aos salários dos gestores. Atualmente, as cotadas já têm de apresentar uma proposta aos acionistas e a mudança implica, na prática, que a proposta de remuneração seja justificada.

Essa justificação irá incluir fatores como o contributo dos salários propostos para a estratégia, interesses de longo prazo e sustentabilidade ou como é que estes têm em conta as condições de emprego e salários dos trabalhadores. “A politica de remunerações fica mais ligada aos interesses de longo prazo e sustentabilidade da sociedade“, avalia o presidente da associação que representa os pequenos acionistas.

Em causa está a transposição da segunda diretiva europeia dos acionistas. Após ter sido aprovada pelo Governo, a proposta de lei começa esta quarta-feira a ser discutida no Parlamento. Se for aprovada, os critérios de aprovação, conteúdo, práticas, vigência, publicação e relatório sobre remunerações passam a integrar o Código dos Valores Mobiliários (CVM). Deixa de ser necessário a confirmação anual da politica de remunerações, que passa a poder ser definida pelas assembleias gerais para o período do respetivo mandato dos corpos sociais.

As disposições que vão ser aditadas ao Código dos Valores Mobiliários representam uma melhoria a nível de enquadramento do governo societário das sociedades cotadas em mercados regulamentados, sendo criado melhor equilíbrio entre a soberania acionista e os poderes de administração. Porém, é uma oportunidade perdida para melhorar o enquadramento jurídico e regulamentar em determinadas áreas.

Carlos Rodrigues

Presidente da Maxyield - clube dos pequenos acionistas

A revisão da diretiva europeia relativa aos direitos dos acionistas de sociedades cotadas pretende incentivar o envolvimento dos acionistas a longo prazo de forma ativa e transparente. Apesar de a questão remuneratória ser uma das mais importantes, há outras alterações, incluindo o reforço do controlo acionista sobre transações com partes relacionadas com o objetivo de melhorar a informação pública e aumentar a transparência na gestão de potenciais conflitos de interesses.

Do outro lado, também há mudanças para as cotadas, que passarão a conhecer o posicionamento e atuação dos investidores institucionais. “Estes investidores com ou sem participação qualificada, podem influenciar decisões societárias em articulação com acionistas com «rosto», ou concertar posições com acionistas relevantes“, lembra Carlos Rodrigues. Passam a ficar sujeitos à supervisão da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e é estabelecida a obrigatoriedade de informação sobre o seu envolvimento nas sociedades emitentes, tornando o funcionamento do mercado mais transparente, designadamente exercício dos direitos de voto, relações com outros acionistas, acompanhamento das empresas e estratégias de investimento”, diz.

A sociedade ainda passa a poder pedir informações aos intermediários financeiros sobre a identidade dos acionistas, que não era conhecida para participações inferiores a 2%. O presidente da Maxyield considera que esta mudança “facilita o exercício dos seus direitos, participação em Assembleias Gerais e transmissão de informação”.

Apesar disso, o representante dos investidores considera que é ainda pouco, alegando que há pouca representatividade dos pequenos acionistas tendo em conta que representam 40% do capital do PSI-20.

A associação defende que a lei aprofunde os direito de informação em Assembleias Gerais (incluindo acesso às listas de presenças), os deveres de avaliação do desempenho na administração das sociedades, bem como que obrigue a que a politica de dividendos conjugue a rentabilidade anual das aplicações com os desenvolvimento estratégico (independentemente das necessidades de liquidez do maior acionista para evitar níveis de payout superiores a 100%).

“As disposições que vão ser aditadas ao Código dos Valores Mobiliários representam uma melhoria a nível de enquadramento do governo societário das sociedades cotadas em mercados regulamentados, sendo criado melhor equilíbrio entre a soberania acionista e os poderes de administração. Porém, é uma oportunidade perdida para melhorar o enquadramento jurídico e regulamentar em determinadas áreas“, acrescenta.

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Biden mais perto da nomeação após vitória em fase decisiva das primárias democratas nos EUA

  • Lusa
  • 11 Março 2020

A vitória esta terça-feira de Biden nas primárias democratas no estado de Michigan terá aberto o caminho para a nomeação e, ao mesmo tempo, "afundado" as aspirações presidenciais de Bernie Sanders.

O ex-vice-Presidente Joe Biden ganhou as primárias democratas no estado de Michigan, uma vitória que é vista pelos analistas como um passo decisivo para garantir a nomeação do partido como candidato à presidência dos Estados Unidos.

A vitória esta terça-feira de Biden nas primárias democratas no estado de Michigan, com grande peso no número de delegados (125), terá aberto o caminho para a nomeação e, ao mesmo tempo, “afundado” as aspirações presidenciais do senador de esquerda Bernie Sanders, que não conseguiu repetir o triunfo de há quatro anos, quando disputava o lugar com Hillary Clinton.

A derrota em Michigan soma-se aos desaires no Missouri e Mississippi e Idaho, também na terça-feira, faltando apurar os resultados em outros dois estados, menos importantes na luta pelos delegados, Dakota do Norte e Washington.

De acordo com a agência de notícias Associated Press, Biden reuniu pelo menos 150 novos delegados: 51 em Michigan, 40 em Missouri, 29 em Mississippi, cinco em Dakota do Norte, 17 em Washington e oito em Idaho na terça-feira.

Sanders obteve 88: 35 em Michigan, 23 em Missouri, duas no Mississippi, seis em Idaho, cinco em Dakota do Norte e 17 em Washington.

Embora seis estados tenham votado, Michigan – com os seus 125 delegados – recebeu a maior atenção.

A Priorities USA, a maior organização de angariação de fundos para os democratas em todo o país, anunciou que vai colocar a sua ‘máquina’ ao serviço de Biden, considerando que “a matemática agora está clara” e que as primárias estão definidas.

Biden garantiu 53% dos votos contra 38% de Sanders, um resultado considerado dentro do Partido Democrata devastador para as aspirações do senador de Vermont, que nos últimos dias cancelara eventos de campanha em outros estados para se concentrar exclusivamente em Michigan.

Além de Michigan, o ex-vice-presidente de Barack Obama também venceu nesta terça-feira no Missouri com 60% e no Mississippi com 81%.

Joe Biden já tinha assegurado com uma confortável vantagem de delegados sobre Bernie Sanders após a “super terça-feira”, quando os democratas votaram em 14 estados e um território, e tem somado apoios nesta fase crucial das primárias.

Cory Booker juntou-se na segunda-feira a outros antigos candidatos que se têm colocado ao lado do ex-vice-Presidente de Barack Obama: Pete Buttigieg, Amy Klobuchar, Beto O’Rourke, Mike Bloomberg e Kamala Harris.

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Mais de 7.400 “milionários” passam recibos verdes

  • ECO
  • 11 Março 2020

Mais de 7.400 trabalhadores a recibos verdes fazem declarações mensais de IVA ao Fisco, o que significa que, salvo exceções, ganham mais de 650 mil euros por ano.

Mais de 7.400 contribuintes que são trabalhadores independentes fazem declarações mensais de IVA às Finanças, ao invés de trimestrais, como é mais habitual. Salvo algumas exceções, significa que geram rendimentos superiores a 650 mil euros anuais, noticia o Jornal de Notícias (acesso condicionado).

O diário cita fonte da Autoridade Tributária e Aduaneira para indicar que, na maioria dos casos, estes trabalhadores que passam recibos verdes e têm rendimentos mais elevados operam em áreas como a advocacia (advogados) e o imobiliário (agentes imobiliários).

Por norma, os trabalhadores independentes que ganhem mais de 10.000 euros e menos de 650 mil euros anuais têm de fazer declarações trimestrais de IVA ao Fisco. Mas quem está acima deste patamar é obrigado a fazer declarações mensais, explica o jornal, embora haja exceções.

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Francisco Sottomayor sai da CGD para ser CEO da Norfin

20 anos depois de ser criada, a Norfin vai conhecer um segundo líder. Francisco Sottomayor vai sentar-se na cadeira de CEO, acumulando funções de responsável pela área de imobiliário do Grupo Arrow.

Ao fim de mais de duas décadas de existência, a gestora imobiliária Norfin vai conhecer um novo líder. João Brion Sanches vai deixar a cadeira de CEO da empresa a 1 de maio, dia em que Francisco Sottomayor vai ocupar essa posição, abandonando a Caixa Geral de Depósitos (CGD), onde desempenha atualmente funções de responsável pela área de negócio imobiliário.

Francisco Sottomayor, para além de CEO, acumulará também a função de responsável pela área de negócio imobiliário do Grupo Arrow Global em Portugal, refere a Norfin, em comunicado. Antes de integrar a CGD como responsável de negócio imobiliário, em janeiro do ano passado, Francisco Sottomayor foi responsável pela área de desenvolvimento na CBRE, durante 11 anos, e diretor de gestão de ativos da Parque Expo.

“A entrada do Francisco na Norfin vem dar continuidade a mais de 20 anos de sucesso numa empresa única em Portugal, com uma equipa de profissionais com um enorme know-how sobre Imobiliário”, diz João Bugalho, managing director da Arrow Global e CEO da Whitestar. “É alguém que conhece muito bem o mercado imobiliário português, o que o torna um ativo muito importante para dar continuidade aos sucessos da Norfin”.

João Brion Sanches, com cerca de 65 anos, é sócio-fundador da Norfin e, após deixar o cargo de CEO, vai manter-se na empresa como presidente do conselho de administração até ao final do ano, refere a gestora imobiliária, em comunicado. Esta sucessão de acontecimentos já estava prevista aquando da aquisição da Norfin, pelo Grupo Arrow Global, em dezembro de 2018.

“O João Brion Sanches tem um conhecimento profundo do negócio, é um empreendedor e foi graças a ele que a empresa se tornou a referência que é hoje em Portugal”, acrescenta João Bugalho.

A Norfin foi fundada em 1999 e, em 2018, foi adquirida pelo Grupo Arrow Global, num negócio avaliado em 17 milhões de euros. Especialista na gestão de investimentos imobiliários, tem atualmente sob gestão mais de 1,4 mil milhões de euros de ativos. Recentemente, em parceria com o fundo norte-americano King Street, tal como o ECO noticiou, anunciou um investimento de 200 milhões de euros na criação do Metropolis, um projeto que vai nascer nos terrenos do antigo estádio do Sporting.

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Hoje nas notícias: Milionários, auditoria e Galp

  • ECO
  • 11 Março 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Mais de 7.400 trabalhadores independentes fazem declarações mensais de IVA às Finanças, ao invés de trimestrais. Significa que estes contribuintes têm rendimentos de mais de 650 mil euros anuais. A marcar a atualidade nacional estão ainda os resultados da auditoria do Conselho Superior da Magistratura, que detetou centenas de processos distribuídos sem sorteio.

Mais de 7.400 “milionários” passam recibos verdes

Existem em Portugal 7.406 trabalhadores independentes que fazem declarações mensais de IVA às Finanças, o que significa, na prática, que têm rendimentos superiores a 650 mil euros anuais, salvo exceções. De acordo com a Autoridade Tributária e Aduaneira, a maioria destes contribuintes presumivelmente milionários são advogados ou agentes do setor imobiliário. Os milionários ganham mais de 650 mil euros por ano e estão no maior escalão de IRS.

Leia a notícia no Jornal de Notícias (acesso pago).

Auditoria investiga centenas de processos atribuídos sem sorteio

Os resultados preliminares da auditoria realizada pelo Conselho Superior de Magistratura, que visou detetar falhas na distribuição de processos no Tribunal da Relação, apontam para centenas de processos distribuídos manualmente ao longo dos últimos 15 anos. Embora isso não signifique indícios de irregularidades, esta análise pode vir a revelar novos casos de viciação, além dos três já conhecidos que integram a operação Lex.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Galp prepara venda das distribuidoras de gás por 1,5 mil milhões

A Galp Energia está a trabalhar com o Bank of America na venda da unidade de infraestruturas de gás, a Galp Gás Natural Distribuição, um negócio avaliado em 1,5 mil milhões de euros. A notícia foi avançada pela Bloomberg, que escreve que o desinvestimento por parte da petrolífera portuguesa está inserido no já anunciado plano de rotação de ativos. A Galp Gás Natural Distribuição é detida pela Galp Energia e pela Marubeni.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Autarquias podem ter de devolver 188 milhões em IMI

Algumas autarquias podem ser obrigadas a devolver um total de 188 milhões de euros em Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) já cobrado. Em causa está o facto de o Orçamento do Estado para 2020 manter a isenção deste imposto em zonas históricas, o que deverá complicar as contas destes municípios.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Parlamento tira imunidade a deputada do PS

A Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados do Parlamento levantou a imunidade parlamentar da deputada socialista Hortense Martins, que deverá responder em tribunal sobre o alegado uso de dinheiros públicos nacionais e europeus num projeto hoteleiro. A líder da distrital de Castelo Branco poderá ser acusada de crimes com moldura penal de até oito anos, sendo que um deles diz respeito a falsificação de documentos.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

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