Concurso público para levar redes ao interior arranca este ano

Pedro Nuno Santos confirmou esta quinta-feira que o Governo vai promover até ao final do ano um concurso público para instalação de redes nas zonas do país onde não há cobertura.

O ministro das Infraestruturas confirmou esta quinta-feira que o concurso público para levar “redes de alta capacidade” aos territórios onde as empresas não querem investir, devido ao mercado reduzido, vai avançar “até ao final do ano” (uma informação já avançada na semana passada pelo secretário de Estado Hugo Santos Mendes).

“O Estado assumirá o financiamento de redes de capacidade elevada em todos os locais onde os operadores não investiram ou não querem investir”, prometeu Pedro Nuno Santos, notando que, 15 anos depois do início da cobertura de Portugal com redes de comunicações eletrónicas, “o país não está totalmente coberto”.

Para o governante, as redes têm “de chegar também ao interior e aos territórios de baixa densidade”.

Pedro Nuno Santos enalteceu também o potencial da costa portuguesa para a amarração de cabos submarinos, indicando que, além da Google e do Facebook, existem “muitos outros” grupos interessados.

Numa intervenção antes do debate anual dos CEO das operadoras de telecomunicações, Pedro Nuno Santos disse que Portugal tem “150 anos” de História nos cabos submarinos, dos “cabos telegráficos” aos “cabos coaxiais”, até aos atuais cabos de fibra ótica.

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Lisboa pintada de vermelho. Grupo EDP perde mais de 3%

A bolsa de Lisboa terminou a sessão com perdas superiores a 2%, liderando as quedas na Europa. A pressionar o índice de referência nacional estiveram, sobretudo, as cotadas do grupo EDP.

A bolsa de Lisboa terminou a sessão com perdas superiores a 2%, liderando as quedas da generalidade das praças europeias. A prejudicar o índice de referência nacional estiveram, sobretudo, as cotadas do grupo EDP, que recuaram mais de 3%, bem como os títulos do BCP.

Pela Europa, Europa, o Stoxx 600 desvalorizou 0,6% a par com o alemão DAX, enquanto o o francês CAC-40 recuou 1%, o britânico FTSE 100 cedeu 1,5% e o espanhol Ibex-35 caiu 1,1%, depois de na quarta-feira a presidente do Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que a subida das taxas de juro na Zona Euro pode ter início “semanas” depois do fim do programa de compra de ativos, sinalizando, assim, que o primeiro aumento em mais de uma década pode acontecer já na reunião de política monetária de 21 de julho.

Lisboa liderou as quedas na Europa. O PSI caiu 2,33% para 5,655.290 pontos, com 14 das 15 cotadas a fechar em terreno negativo. A pressionar, sobretudo, o incide de referência nacional estiveram as cotadas do grupo EDP, bem como o BCP.

No grupo EDP, a subsidiária EDP Renováveis recuou 3,97% para 20,10 euros, enquanto que a “casa mãe” caiu 3,33% para 20,10 euros. Ainda pelo setor energético, a REN caiu 1,20% para 2,875 euros, ao passo que a GreenVolt desvalorizou 2,14% pata 6,40 euros.

E da energia para o setor petrolífero, os títulos da Galp Energia cederam 1,97% para 10.455 euros, contrariando a subida das cotações de petróleo nos mercados internacionais. O barril de Brent, de referência europeia, avança 0,38% para 107,93 dólares, enquanto o WTI, a negociar em Nova Iorque, valoriza 0,77% para 106,61 dólares.

Nota negativa ainda para as cotadas ligadas ao setor da pasta e do papel. A Altri caiu 2,53% para 6,56 euros, enquanto a Navigator cedeu 1,69% para 3,85 euros. Já as ações da Semapa recuaram 0,61%.

A escapar às perdas esteve apenas a Nos, cujos títulos avançaram 0,63% para 3,818 euros por ação.

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No início de 2022, Portugal atraiu 2,2 mil milhões de euros de investimento estrangeiro, diz Costa Silva

O ministro da Economia destaca o dinamismo do investimento estrangeiro e admite que este ano podemos ter um comportamento da economia mais robusto do que o esperado.

O ministro da Economia e Mar adiantou que “só nos dois primeiros meses deste ano, conseguimos atrair em saldo líquido 2,2 mil milhões de euros” de investimento estrangeiro. Tal “corresponde a um terço do que tinha acontecido em 2021, quando batemos recorde de atração de investimento estrangeiro”, aponta.

No balanço agregado “notamos dinamismo em vários setores da economia nacional, um dos aspetos mais relevante é a capacidade de atração investimento direto externo”, disse Costa Silva, na audição no âmbito da apreciação, na especialidade, da proposta de Orçamento do Estado para 2022. “Só nos dois primeiros meses deste ano, conseguimos atrair em saldo líquido 2,2 mil milhões de euros”, salientou.

Este montante está assim a aproximar-se daquele registado em 2021, quando a AICEP captou 2,7 mil milhões de euros em investimento estrangeiro direto em Portugal.

Perante estes números, o ministro aponta que “apesar das grandes dificuldades que empresas passam e com as quais a economia está a confrontar-se, temos sinais de alguma esperança de que podemos dar a volta”. Existem também “sinais mais relevantes” no primeiro trimestre, quando “tivemos crescimento do PIB na ordem dos 11,9%” em termos homólogos, o que tem “muito a ver com o aumento do consumo privado e da procura externa liquida, em particular do turismo e serviços”.

O crescimento em cadeia será uma melhor métrica, ao não ter um efeito base como a comparação homóloga, e mesmo assim foi de 2,6%. “Se nos próximos trimestres conseguirmos suster crescimento, este ano podemos ter comportamento da economia mais robusto do que tínhamos pensado”, admite mesmo o ministro.

Após a intervenção do ministro no Parlamento, o deputado do PSD Joaquim Miranda Sarmento confrontou-o com a altura em que disse, quando era CEO da Partex, que não valia a pena investir em Portugal. Costa Silva admitiu que disse isso na altura, referindo-se especificamente ao setor, porque encontrou “imensos obstáculos regulatórios”. “Era o projeto do gás do Algarve”, recordou, apontando que “no offshore do Algarve temos reservas superiores às que a Repsol explorou em Espanha e por um conjunto de regulamentações, de reações não foi possível”.

“Estava certo nisso, se o país tivesse avançado com projeto, hoje estava a produzir gás”, assumiu o ministro, que afiançou também que “vivemos num país em que muitas vezes as decisões que se tomam é o denominador comum de muitos interesses que estão envolvidos“. Ainda assim, disse estar disponível para falar com as empresas e resolver os problemas.

(Notícia atualizada às 17h20)

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Prosegur teve vendas de 947 milhões de euros no 1º trimestre

  • Servimedia
  • 12 Maio 2022

A Prosegur comunicou vendas de 947 milhões de euros nos primeiros três meses de 2022. Este valor representa um crescimento de 17,9% em comparação com o mesmo período do ano passado.

O relatório de receitas da Prosegur reportou um valor de 947 milhões de euros em vendas durante o primeiro trimestre deste ano. Desse valor, a empresa teve um lucro líquido de 11 milhões de euros, o que a coloca em níveis semelhantes aos que tinha antes de a pandemia ter começado, noticia a Servimedia.

A empresa registou um crescimento de 17,9% em comparação com o período homólogo. Este crescimento foi orgânico e aconteceu, especialmente no último mês do trimestre, em todas as geografias e linhas de negócio. As vendas beneficiaram, por isso, de um ambiente macroeconómico mais favorável e de taxas de câmbio estáveis.

Quanto à rentabilidade das operações, o Ebitda foi de 60 milhões de euros, o que corresponde a uma melhoria de 19,1%. A margem Ebitda permaneceu estável em 6,3%.

Apesar de a Prosegur registar uma tendência de melhoria em todas as suas unidades de negócio, no caso da Prosegur Security, esta continua a ser afetada pela falta de produtividade, pelo fim dos subsídios e pelo esforço comercial nos Estados Unidos. No primeiro trimestre do ano, a rentabilidade foi afetada pelo efeito sazonal, amplificado pela inflação.

Como resultado, o rendimento líquido consolidado da empresa foi de 11 milhões de euros, menos 36,7%. A dívida financeira líquida no final do primeiro trimestre ascendia a 1089 milhões de euros, com um custo médio de 1,33%.

O nível de endividamento permanece estável, com um rácio de dívida financeira líquida/EBITDA de 2,4x. A empresa conseguiu, ainda, prolongar o prazo de vencimento da dívida empresarial após a emissão de obrigações ordinárias – no passado dia 6 de abril – por um montante de 500 milhões de euros.

Segurança Prosegur

No que diz respeito à evolução da atividade por linhas de negócio, a Prosegur Security, o negócio de vigilância e tecnologia da empresa, registou vendas de 469 milhões de euros no primeiro trimestre de 2022, o que representa um aumento das receitas de 15,5%.

Estes números mostram a reativação generalizada das vendas em todas as geografias, especialmente nos mercados maduros. No caso dos Estados Unidos, o crescimento foi superior a 50%. Além disso, as vendas de soluções de segurança baseadas na tecnologia estão a avançar rapidamente.

Ainda assim, as margens da Prosegur Security continuam a ser afetadas pela forte incidência da variante Omicron, ainda presente nos primeiros dois meses do ano, e pelo fim dos programas de ajuda nos Estados Unidos.

Como resultado, o Ebitda ascendeu a 7 milhões de euros, 50,5% abaixo, com uma margem Ebitda de 1,5%. O Ebitda subjacente (excluindo os programas de ajuda) cresceu 11%.

Prosegur Cash

A Prosegur Cash registou vendas de 411 milhões de euros nos primeiros três meses de 2022, 18,8% mais do que no mesmo período do ano anterior. A empresa tem mantido uma tendência positiva na evolução das suas receitas em todas as geografias, graças ao aumento do volume de dinheiro transportado, favorecido pela situação inflacionista e por um impacto quase neutro em termos de moedas.

As atividades de produtos novos foram 24,3% mais elevadas do que no primeiro trimestre de 2021. Este valor sobe para 57,1% se os desinvestimentos forem excluídos. Como resultado, os produtos novos reportaram vendas de 95 milhões de euros nos primeiros três meses de 2022 e já representam 23,1% das receitas totais.

O Ebita da Prosegur Cash atingiu 55 milhões de euros neste primeiro trimestre, o que corresponde a um aumento de 0,5% e uma margem de 13,3%. Contudo, é de notar que o Ebitda subjacente – que exclui as mais-valias do desinvestimento no Prosegur AVOS – progrediu 60,2% e mostra um aumento positivo na margem de 3,4 pontos percentuais, o que reflete o impacto da alavancagem operacional e as medidas de eficiência adotadas.

Alarmes Prosegur

A atividade dos alarmes da Prosegur fechou o primeiro trimestre do ano com uma base total de 724 mil ligações, das quais 374 mil correspondem a Alarmes Prosegur da Movistar e 350 mil a Alarmes Prosegur, que agrupa todas as operações fora de Espanha.

A atividade comercial da Movistar Prosegur Alarmes mantém a sua forte taxa de crescimento, com um aumento de 48,8% em comparação com o primeiro trimestre de 2021. Já a Prosegur Alarms registou vendas de 43 milhões de euros, com um crescimento orgânico positivo de 17,6%, que é principalmente afetado pela desconsolidação da Espanha.

Prosegur AVOS

A Prosegur AVOS, uma linha de negócio especializada na externalização de processos e transformação digital para o setor financeiro e de seguros, registou um crescimento de 30,6% a 21 milhões de euros no primeiro trimestre de 2022.

Dentro deste crescimento há um forte progresso na área tecnológica, onde se destaca a AVOS Tech, cujas vendas representam agora quase 30% das receitas, em comparação com os 20% que representavam no primeiro trimestre de 2021, e a Cipher, a unidade de cibersegurança, com receitas de quatro milhões de euros no primeiro trimestre de 2022.

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Lucro da Caixa dispara 80% para 146 milhões no primeiro trimestre

Banco público dá conta de uma melhoria generalizada do negócio no arranque do ano, apesar do impacto da guerra na Ucrânia, com receitas e volume de negócios a aumentarem em toda a linha.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) registou lucros de 146 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, o que representa uma subida de 80% em relação ao mesmo período do ano passado, quando os resultados foram penalizados pelo reforço das imparidades para a pandemia.

O banco dá conta de uma melhoria generalizada do negócio no arranque do ano, apesar do impacto da guerra na Ucrânia, com a margem financeira a subir 14% para 272 milhões de euros e os resultados com comissões a aumentarem 16,7% para 147 milhões de euros.

As unidades em Moçambique e Angola ajudaram, mas também a atividade doméstica, segundo a Caixa, que demonstrou “evidentes ganhos de produtividade comercial evidenciados pelo crescimento do crédito nos segmentos de empresas e particulares e, neste último, nas vertentes habitação e consumo”. Aliás, o lucro em Portugal mais do que duplicou para 118 milhões, enquanto a atividade internacional aumentou os resultados em 28,7% para quase 38 milhões.

Os financiamentos às empresas e famílias aumentaram 1,8% para 51,1 mil milhões de euros (habitação avança 20% e consumo dispara 67%), e os recursos de clientes também subiram 1,7% para 81,1 mil milhões.

Sobre as comissões, o aumento das receitas deveu-se sobretudo às comissões associadas à colocação de fundos de investimento (+5,4 milhões de euros) e seguros financeiros (+3,9 milhões de euros) e ao aumento das transações com os diversos meios de pagamento, dada a progressiva reabertura da economia, explica o banco.

ROE a alinhar-se com Europa

A ajudar ainda nos resultados estiveram os ganhos nos outros resultados de exploração, que aumentaram 25,6 milhões, graças à venda de um terreno em Lisboa, na zona de Marvila. “Este ganho não recorrente ajudou a compensar o aumento dos custos de supervisão e resolução registados no primeiro trimestre de 2022, face a março de 2021″, refere a Caixa. Os custos regulatórios para o ano de 2022, num total de 73,5 milhões de euros, foram contabilizados na íntegra no primeiro trimestre, adianta o banco.

A instituição liderada por Paulo Macedo diz que o resultado permitiu subir a rentabilidade dos capitais próprios (REO) em três pontos percentuais para os 7,2% no final de março, “um nível já mais em linha com o que é verificado a nível europeu”, lembrou a administradora financeira, Maria João Carioca, na apresentação dos resultados.

Do lado dos custos, os encargos com pessoal aumentaram 20% para 194,3 milhões de euros.

Imóveis em mínimos desde 2008

Olhando para a qualidade da carteira de crédito, o rácio de malparado baixou 0,8 pontos percentuais, passando dos 3,6% para 2,8% no final de março. O rácio de malparado líquido manteve-se nos 0%. E isto enquanto os imóveis detidos para venda reduziram 8,2% para 368 milhões de euros, o valor mais baixo desde 2008, assinala a Caixa.

“O contexto reserva cautela e atenção para manter este desempenho” na qualidade do crédito, disse Carioca aos jornalistas.

Quantos aos rácios de solvabilidade, o rácio CET 1 melhorou 0,2 pontos percentuais para 18,2%. A Caixa dispõe de uma posição de solidez financeira acima dos níveis em Portugal e Europa.

O banco acabou de anunciar um dividendo de 241 milhões de euros ao Estado relativamente aos resultados do ano passado. Em março avançou com a recompra de títulos AT1 no valor de 500 milhões de euros e que vai permitir poupanças de quase 50 milhões por ano e aumentar a capacidade de a Caixa gerar lucros.

(Notícia atualizada às 17h43)

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Ioga, massagens e pequeno-almoço. InterContinental Porto prepara iniciativas de bem-estar

O InterContinental Porto – Palácio das Cardosas vai proporcionar duas aulas de ioga por mês a toda a equipa, até ao final do ano.

O InterContinental Porto – Palácio das Cardosas vai proporcionar duas aulas de ioga por mês a toda a equipa, até ao final do ano e, no âmbito da semana da inclusão & well-being do grupo IHG, os colaboradores do hotel terão, ainda, direito a uma massagem, pequeno-almoço e lanche saudáveis.

“Para nós, é muito importante que cada membro da equipa esteja bem e se sinta respeitado e integrado. Trabalhamos diariamente com esse objetivo e, por isso, decidimos proporcionar aulas de ioga, por todos os benefícios associados, mas também porque acreditamos que estas atividades unem e motivam cada vez mais a equipa”, refere Filipa Santos, diretora de recursos humanos do InterContinental Porto – Palácio das Cardosas, citada em comunicado.

O InterContinental Hotels Group está empenhado em cultivar um ambiente de união e pertença entre todas as equipas do grupo, através de iniciativas e ações com foco no bem-estar de cada colaborador. É, nesse sentido, que a unidade hoteleira do Porto vai reunir a equipa, duas vezes por mês, para uma aula de ioga. O objetivo é reduzir o stress e aliviar a tensão muscular dos colaboradores.

Sendo esta a semana da inclusão & weell-being da IHG, que tem com o objetivo celebrar o respeito pela diversidade e promover a saúde física e psicológica, o hotel vai também oferecer uma massagem a cada um dos seus colaboradores, bem como um pequeno-almoço e lanche saudáveis.

A unidade hoteleira tem vindo a desenvolver diferentes iniciativas junto da equipa, além de ter promovido recentemente quatros membros da mesma, valorizando assim o esforço e empenho de cada um deles.

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Sitava pediu reunião ao Governo por causa da mudança de instalações da TAP

  • Lusa
  • 12 Maio 2022

“Quanto custa alugar um prédio em Lisboa para 1.200 pessoas?”, questiona o sindicato, que defende que um dos objetivos “é vender os terrenos onde estão os edifícios”.

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) pediu uma reunião ao Ministério das Infraestruturas e Habitação devido à hipótese de a TAP se mudar para instalações alugadas e tem “muitas dúvidas da viabilidade económica” da iniciativa.

Temos muitas dúvidas da viabilidade económica disto. Se os edifícios estivessem a cair não estavam lá a trabalhar as pessoas todos os dias, como é evidente”, disse fonte oficial do Sitava, em declarações à Lusa.

Quanto custa alugar um prédio em Lisboa para 1.200 pessoas?”, questionou, acrescentando que “o real objetivo” é “esfrangalhar a TAP, partir em bocados, dividir”. “Isto depois também tem uma data de repercussões relacionadas”, disse, perguntando “o que vai acontecer ao infantário da TAP? Ao refeitório?”.

A mesma fonte sindical disse que “não há recompensa possível” aos trabalhadores, referindo que “a empresa está a navegar à vista”. “Não tivemos nenhum contacto da Comissão Executiva, contactámos o Ministério e ficamos a saber que era um tema e pedimos reunião” à tutela, referiu, defendendo ainda que um dos objetivos “é vender os terrenos onde estão os edifícios”.

A Comissão Executiva da TAP confirmou esta quarta que está a avaliar a hipótese de mudar de instalações devido aos “custos para a manutenção indispensável” se revelarem “muito elevados face à antiguidade”, segundo uma mensagem interna a que a Lusa teve acesso.

A Comissão Executiva confirma que está a ser avaliada a possibilidade de mudança de instalações dos serviços de terra da companhia que não exigem contiguidade com o aeroporto“, lê-se, na mesma nota.

Segundo a gestão da TAP, “esta hipótese decorre do levantamento de custos para a manutenção indispensável devido à deterioração dos atuais edifícios que a empresa ocupa junto ao aeroporto Humberto Delgado [em Lisboa] e que se revelam muito elevados face à antiguidade das instalações”.

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Mortes por Covid na Europa ultrapassam os 2 milhões. Portugal passa os quatro milhões de casos

  • Lusa e ECO
  • 12 Maio 2022

Foi atingido um marco devastador", disse o porta-voz da OMS ao revelar que o número de mortes por Covid na Europa ultrapassou os 2 milhões. Portugal passou a fasquia dos 4 milhões de casos por Covid.

O número de mortos causados pela pandemia de Covid-19 ultrapassou os dois milhões de pessoas na Europa, já há muitos meses epicentro da doença, anunciou esta quinta-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS).

“Foi atingido um marco devastador, já que o número de mortes por Covid-19 relatadas por países da região da OMS na Europa ultrapassou os dois milhões de pessoas”, disse um porta-voz da OMS, citado pela agência de notícias francesa AFP.

No total, a OMS na Europa – cujos países membros se estendem até à Ásia central – registou 2.002.058 mortes causadas pela pandemia em 218.225.294 casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2.

O país do mundo com maior número de mortos continua a ser os Estados Unidos, tendo ultrapassado a marca de um milhão de mortes, anunciou esta quinta-feira a Casa Branca.

Também Portugal ultrapassou a fasquia dos 4 milhões de casos de infeção por Covid-19, tendo registado 24.866 novos casos e mais 25 óbitos por Covid-19 na quarta-feira, segundo os últimos dados disponibilizados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) publicados no site dedicado à Covid. Desde o ínicio da pandemia, já foram declarados mais de 22.500 óbitos por Covid-19 em Portugal.

Após uma recuperação na primeira quinzena de março, a pandemia do coronavírus SARS-Cov 2 diminuiu na Europa, tendo o número de casos diminuído 26% nos últimos sete dias e o de mortes baixado 24%.

Mais de dois anos após as primeiras restrições adotadas para combater a infeção, a maioria dos países europeus pretende “virar a página da Covid-19” e já restam poucas limitações no continente.

Em termos mundiais, o número de novos casos relatados continua a cair, exceto nas Américas e em África, segundo referiu a OMS. No seu relatório semanal sobre a pandemia, divulgado na terça-feira, a agência de saúde da ONU disse que cerca de 3,5 milhões de novos casos e mais de 25.000 mortes foram relatadas globalmente, o que representa, respetivamente, reduções de 12% e 25% dos casos.

A tendência de queda do número de infetados registados começou em março, embora muitos países tenham já desmantelado os programas de testes e vigilância, o que torna mais difícil uma contagem precisa dos casos.

Segundo a OMS, apenas duas regiões continuam a ver os números de infeções por covid-19 aumentarem: as Américas, com mais 14%, e a África, com mais 12%. Os números permaneceram estáveis no Pacífico ocidental e caíram no resto do mundo, referiu a agência.

Ainda assim, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, avisou, em conferência de imprensa realizada esta semana, que “o aumento de casos em mais de 50 países mostra a volatilidade do vírus”.

O responsável sublinhou que as variantes da Covid-19, incluindo as versões mutantes da Ómicron, são altamente contagiosas e estão a provocar um ressurgimento da pandemia em vários países.

O diretor-geral da OMS referiu ainda que só as taxas relativamente altas de imunidade da população estão a impedir um aumento das hospitalizações e mortes, mas avisou que “isso não é garantido nos locais onde os níveis de vacinação são baixos”. Nos países mais pobres, apenas cerca de 16% das pessoas foram vacinadas contra a Covid-19.

O relatório da OMS observou que algumas das maiores subidas no número de infetados 19 foram observadas na China, que registou um aumento de 145% na última semana. A covid-19 já provocou pelo menos 6,26 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da página online Our World in Data.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China. A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

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Produção automóvel cai 16,3% até abril para 93.266 veículos

  • Lusa
  • 12 Maio 2022

97,7% dos veículos fabricados em Portugal têm como destino o mercado externo. A Europa (94,6%) continua a liderar nas exportações dos veículos fabricados em Portugal.

A produção automóvel caiu 16,3%, entre janeiro e abril, para 93.266 veículos, segundo dados da ACAP – Associação Automóvel de Portugal divulgados esta quinta-feira. “Em termos acumulados, no primeiro quadrimestre de 2022, saíram das fábricas instaladas em Portugal 93.266 veículos, ou seja, menos 16,3% do que em igual período do ano anterior”, indicou, em comunicado, a ACAP.

Em abril, foram produzidos 22.831 veículos automóveis, menos 17,1% do que no período homólogo. Por tipologia, nos primeiros quatro meses do ano, a produção de ligeiros ascendeu a 69.151 unidades, um recuo de 23,4%. O mercado de ligeiros de mercadorias cresceu 15,4%, neste período, para 22.866 veículos. Já a produção de veículos pesados cedeu, no período em causa, 6% atingindo 1.249 unidades.

“A informação estatística relativa ao ano de 2022 confirma a importância que as exportações representam para o setor automóvel, já que 97,7% dos veículos fabricados em Portugal têm como destino o mercado externo, o que contribui de forma significativa para a balança comercial portuguesa”, apontou a associação.

De acordo com o documento, a Europa (94,6%) continua a liderar nas exportações dos veículos fabricados em Portugal. Em destaque estão França (20,1%), Alemanha (19,9%), Itália (13,5%) e Espanha (8,6%).

No que se refere à montagem, em abril, foram montados dois veículos pesados, um recuo de 91,7% face ao mesmo mês de 2021. Até abril, a montagem de veículos pesados perdeu 78,3%, em comparação com os primeiros quatro meses de 2021, para 20 unidades. Pelo quarto mês consecutivo, só foram montados veículos pesados de passageiros.

No acumulado de janeiro a abril, 95% dos veículos montados em Portugal foram exportados, ou seja, 19 unidades, que tiveram a Alemanha como destino.

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Energia será “fatura muito pesada no final do ano” para RTP

Presidente do Conselho de Administração da RTP alerta para o aumento das despesas da estação pública, face à subida do custo da energia, "aumentos salariais" e preços mais altos dos equipamentos.

O presidente do Conselho de Administração da RTP alertou esta quinta-feira para o crescimento das despesas da estação pública de rádio e televisão, devido à atual conjuntura económica e à inflação.

“Os custos de energia dispararam. Neste momento, há empresas, entre as quais a nossa, em que os custos de energia vão ser uma fatura muito pesada no final do ano”, disse Nicolau Santos, numa intervenção inserida no congresso anual da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).

O administrador e jornalista falou da subida de custos do equipamento e demora na entrega, no contexto da falta de componentes e dos constrangimentos nas cadeias de abastecimento, provocados pela pandemia e severamente agravados pela invasão da Rússia à Ucrânia.

“A inflação está a levar os nossos fornecedores de equipamento a subir preços nos dois dígitos. Quando se pede um equipamento, demora muito a chegar, mais do que o previsto”, disse Nicolau Santos, somando à subida das despesas os “aumentos salariais” e o “esforço importante no envio de equipas” para a cobertura jornalística da guerra.

Neste momento, há empresas, entre as quais a nossa, em que os custos de energia vão ser uma fatura muito pesada no final do ano.

Nicolau Santos

Presidente da RTP

Em simultâneo, o mercado publicitário “nunca recuperou do trambolhão de 2008” e os meios nacionais têm problemas de escala, justificados pelo presidente da RTP com o idioma: “Escrevemos em português e a escala é menos do que qualquer grupo que escreva em inglês. O nosso target [público-alvo, audiência] é reduzido e, em termos de receita, é complicado”, afirmou o gestor, apesar de ter lembrado que não basta a escala — é preciso ter os conteúdos certos.

Nicolau Santos disse também que os portugueses tendem a associar a RTP à RTP1, mas recordou que a empresa de media do Estado é “um grupo que tem oito canais de televisão, sete canais de rádio, tem o digital e tem a multimédia”. Uma fatia importante do financiamento vem da contribuição paga pelos consumidores na fatura da luz, o motivo pelo qual a RTP “sente” que deve disponibilizar os seus conteúdos gratuitamente, por exemplo, na plataforma de streaming RTP Play — “a nossa Netflix”, atirou.

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Transavia sobe preços 10% a 15% por causa dos combustíveis

Companhia low-cost vai lançar voo direto entre Ponta Delgada e Paris numa altura em que a procura ainda não está a ser afetada pela subida dos preços.

A subida do preço dos combustíveis já está a ter impactos nas tarifas da Transavia. A companhia aérea assume aumentos entre 10% a 15% nos voos com maior procura para a época de verão para tentar compensar a subida de custos. O acrescento de preço ocorre numa altura em que a empresa completa 15 anos de operações em Portugal.

“Em alguns meses praticámos preços semelhantes a 2019. Noutros, tivemos de aumentar as tarifas por causa da forte procura e da subida do preço dos combustíveis”, assumiu nesta quinta-feira o vice-presidente da Transavia, Nicolas Hénin, numa mesa redonda com jornalistas no Porto.

Quando questionado sobre a magnitude do aumento, o francês detalhou que se trata de um aumento “entre 10% e 15%” para voos a realizar entre junho e agosto.

Mas nem todas as ligações são afetadas, acrescentou: “Há rotas em que não aumentámos preços porque a procura é baixa; compensamos a subida de custos onde há mais procura”.

O mesmo responsável adiantou ainda que “se a procura continuar a ser forte, haverá subida de preços“. O objetivo é ter “voos cheios” com mais ou menos procura pela companhia.

Em alguns meses praticámos preços semelhantes a 2019. Noutros, tivemos de aumentar as tarifas por causa da forte procura e da subida do preço dos combustíveis

Nicolas Hénin

Vice-presidente da Transavia

Até agora, a taxa de ocupação média das aeronaves tem sido de 85%, o que compara com os “93% a 94%” dos meses de verão de 2019, antes da Covid-19. Mas o executivo francês acredita que em julho e agosto deste ano “serão atingidos os números registados antes da pandemia”.

Apesar da inflação e da subida do preços dos combustíveis, os níveis de procura “estão bastante fortes para este verão. As pessoas pouparam muito dinheiro depois de dois anos sem poderem viajar”.

Segunda rota doméstica

Esta quinta-feira é o 15.º aniversário do início das operações da Transavia em Portugal. Foi em 12 de maio de 2007 que aterrou no aeroporto de Francisco Sá Carneiro a primeira aeronave da companhia low-cost em solo português, oriunda de França.

No verão deste ano, serão operadas 24 rotas de e para Portugal. No final de março foi estreada a segunda rota doméstica, entre Porto e Ponta Delgada. Em simultâneo também arrancou a ligação entre Porto e Brest e entre Amesterdão e Ponta Delgada.

Nos meses de julho e agosto, o voo entre Paris e Ponta Delgada será direto, três vezes por semana, não contando com qualquer escala no Porto.

Para já a companhia não concorreu a novas slots em aeroportos nacionais, como o de Lisboa, porque a dona da Transavia (Air France-KLM) foi alvo de um processo de reestruturação, o que impede a tentativa de conquistar novas faixas horárias.

Eventuais novas rotas da empresa em Portugal deverão ser divulgadas em 25 de maio, quando for apresentado o calendário de voos de inverno, entre o final de outubro e final de março.

Mudar carpetes para mudar

Se a companhia-mãe KLM já lançou o primeiro voo sustentável, a Transavia não quer ficar muito atrás em matéria de poupança de combustível. Nicolas Hénin exemplificou que a companhia está a trabalhar com duas startups para “otimizar as rotas” e reduzir o consumo de combustível em 3% a 5%.

Também foram colocadas novas carpetes e novos bancos, mais leves, para que a redução do peso do avião ajude a gastar menos nas deslocações. O próprio combustível já conta com 1% de componente sustentável – em 2030 deverá ser 10%, prevê o executivo.

A partir de 2023, a companhia da Air France-KLM vai iniciar a substituição dos aviões Boeing 737-800 por modelos Airbus A320neo, que “deverão proporcionar uma redução de consumo de 15%.

Em relação a uma eventual abertura de uma base em solo português, a Transavia continua sem se comprometer. “Portugal é sempre uma forte possibilidade para uma base fora de França”.

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Taxa agravada de IMI para quem tem sede em ‘offshores’ chegou a 234 imóveis

  • Lusa
  • 12 Maio 2022

Esta taxa aplica-se a contribuintes com domicílio fiscal em offshores ou a entidades controladas ou detidas por outras entidades também com domicílio nestes territórios.

A taxa agravada de IMI aplicada a contribuintes com domicílio fiscal em offshores ou a entidades controladas ou detidas por outras entidades também com domicílio nestes territórios, abrangeu 234 imóveis, disse à Lusa fonte oficial da AT.

Foi aplicada a taxa agravada de IMI, para o ano de 2021, prevista nas alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 112.º do CIMI, para um total de 234 imóveis”, precisou fonte oficial da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), em resposta à Lusa.

O Código do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI) prevê no número 4 do seu artigo 112.º uma taxa agravada de imposto (que atualmente é de 7,5%) sobre os imóveis detidos por sujeitos passivos que “tenham domicílio fiscal em país, território ou região sujeito a um regime fiscal mais favorável, constante de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças”.

Com o Orçamento do Estado para 2021, esta taxa de 7,5% passou também a abranger os prédios dos sujeitos passivos que sejam “uma entidade dominada ou controlada, direta ou indiretamente, por entidade que tenha domicílio fiscal em país, território ou região sujeito a um regime fiscal mais favorável”, constante da referida lista.

Esta taxa de 7,5% compara com a taxa ‘geral’ do IMI sobre os prédios urbanos e terrenos para construção e que está balizada entre os 0,3% e 0,45%, cabendo aos municípios onde os imóveis estão localizados definir, dentro deste intervalo, o valor da taxa que querem aplicar em cada ano.

O IMI é pago durante o mês de maio, ficando o imposto totalmente liquidado quando o seu valor é inferior a 100 euros. Nas situações em que este é ultrapassado, e oscila entre os 100 e os 500 euros ou supera os 500 euros, a nota de liquidação do IMI é desdobrada de forma automática em duas ou três prestações, respetivamente.

Cerca de 80 países, territórios e regiões integram atualmente a lista que Portugal considera como tendo um regime fiscal mais favorável.

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