DBRS: Montepio melhorou rácios de capital, mas “não está a conseguir reduzir o malparado”

A agência de notação canadiana elogia os progressos do Montepio em termos da melhoria dos rácios de capital. Mas nota que o banco "não está a ser capaz de reduzir significativamente" o malparado.

A Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) realizou um aumento de capital de 250 milhões de euros, totalmente subscrito pelo único acionista, a Associação Mutualista. Um reforço que ajudou o banco a melhorar os rácios de capital, de acordo com a DBRS. Mas a agência de notação deixa um alerta: o banco “não está a ser capaz de reduzir significativamente o peso do crédito malparado”, o que continua a penalizar a rentabilidade.

“O banco revelou uma melhoria muito significativa dos rácios de capital depois da injeção de capital por parte da Associação Mutualista, em junho de 2017”, afirma a DBRS numa nota. Mas, “embora este rácio esteja agora em linha com a maioria dos bancos portugueses”, o mesmo não acontece com o malparado. “O nível de Non-Performing Assets continua mais elevado em relação aos pares e vulnerável à capacidade do banco de avançar com reduções suficientes” destes ativos em incumprimento.

Ainda assim, a DBRS reconhece que o “Montepio está a adotar medidas para diminuir o risco no balanço, incluindo através de uma recente titularização de NPL [malparado]”. Foi no início de novembro que o Montepio avançou com a venda de 581 milhões em crédito malparado. O banco também colocou 750 milhões em obrigações hipotecárias no mercado internacional.

"O banco revelou uma melhoria muito significativa dos rácios de capital depois da injeção de capital por parte da Associação Mutualista, em junho de 2017. Embora este rácio esteja agora em linha com a maioria dos bancos portugueses, O nível de Non-Performing Assets continua mais elevado em relação aos concorrentes e vulnerável à capacidade do banco de avançar com reduções suficientes destes ativos.”

DBRS

A CEMG realizou um aumento de capital de 250 milhões de euros, totalmente subscrito pelo único acionista, a Associação Mutualista, para reforçar os rácios de capital. Com esta operação, os rácios CET1 e capital total melhoraram para 12,1% e 12,6%, respetivamente, “representando, em ambos os casos, aumentos de 196 pontos base” e “posicionando a CEMG como uma das instituições financeiras com melhores rácios do sistema”, afirmou o banco.

É esta melhoria dos rácios que justifica o rating BB que a DBRS atribui ao banco. A notação “tem em conta o facto de a instituição financeira ter feito alguns progressos em termos da rentabilidade e capital no primeiro semestre deste ano, o que inclui a apresentação de lucros”, mas também a injeção de capital, diz a agência que mantém o alerta para o malparado.

(Notícia atualizada às 15h21 com a venda de malparado por parte do Montepio)

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Novo CEO da Meo diz que a “estratégia de convergência” com os media é para manter

Novo CEO da Meo diz que Altice não vai mudar estratégia para a convergência de comunicações e conteúdos televisivos, apesar das mudanças na gestão e da pressão dos mercados para baixar dívida.

Recém-nomeado CEO da Meo, em substituição de Cláudia Goya, Alexandre Fonseca diz que a reorganização na gestão da Altice e PT Portugal não vai mudar a estratégia do grupo, assegurando que vai ser mantida a aposta na convergência nas áreas de comunicações e media e conteúdos. Esta afirmação surge num momento sensível para o grupo francês, pressionado por uma dívida de 50 mil milhões de euros que pode fazer abortar os planos para a compra da TVI em Portugal.

“Esta alteração na liderança da PT e a minha nomeação para presidente executivo ocorrem na sequência de uma reorganização da gestão do grupo Altice. Isto não significa que a estratégia já definida seja alterada, pois continuaremos a implementação de um programa integrado e convergente nas áreas de Comunicações, Media & Conteúdos e Publicidade Digital“, afirmou Alexandre Fonseca numa carta dirigida aos colaboradores da empresa a que o ECO teve acesso.

Na missiva, Alexandre Fonseca recupera as palavras do fundador israelita da Altice, Patrick Drahi, para descansar os trabalhadores em relação às dúvidas que os investidores estão a levantar sobre a sustentabilidade da dívida do grupo e que estão a abalar o valor das ações na bolsa. Salienta que “o grupo mantém intacta a sua sustentabilidade e capacidade de honrar os seus compromissos, bem como toda a credibilidade do projeto industrial”, sublinhando que pretende “regressar às origens da Altice” para impulsionar o crescimento do negócio em Portugal.

"Esta alteração na liderança da PT e a minha nomeação para presidente executivo ocorrem na sequência de uma reorganização da gestão do grupo Altice. Isto não significa que a estratégia já definida seja alterada, pois continuaremos a implementação de um programa integrado e convergente nas áreas de Comunicações, Media & Conteúdos e Publicidade Digital.”

Alexandre Fonseca

CEO da Meo

Desde o início do ano, a Altice já perdeu mais de 11 mil milhões de euros em termos de avaliação bolsista, o equivalente à capitalização bolsista da elétrica portuguesa EDP, num sinal de clara desconfiança do mercado em relação à estratégia de expansão internacional que o grupo empreendeu nos últimos anos com recurso à dívida.

Porém, o profit warning lançado na apresentação dos últimos resultados deixou o grupo na mira dos investidores, acionistas e agências de rating, preocupados com a solvabilidade da Altice perante o avolumar do endividamento.

Numa tentativa de acalmar os receios do mercado, Patrick Drahi já anunciou uma inversão na estratégia de expansão, dizendo que agora o foco está na redução da dívida através da alienação de alguns ativos. E isto numa altura em que continua pendente de aprovação dos reguladores portugueses da compra da Media Capital por 440 milhões de euros.

Para já, este negócio mantém-se aparentemente em cima da mesa. Mas a Altice já está a desfazer-se de torres de telecomunicações em França e ainda da sua operação na República Dominicana, sendo que este último negócio poderá render 3.000 milhões aos franceses.

“Ir mais longe”

Para as operações portuguesas, o objetivo do gestor de 43 anos passa por “consolidar e fazer crescer a posição de liderança que a Altice/Portugal Telecom detém no mercado português”. E lembra: “Somos a Portugal Telecom… estamos nos 308 municípios e mais de 3000 freguesias de Portugal. Somos das maiores organizações do nosso país e o único operador com atuação verdadeiramente nacional”.

É neste contexto que Alexandre Fonseca pretende “ir mais longe” em 2018. “Ir mais longe e crescer o nosso negócio, na área das Comunicações, mas essencialmente procurar este crescimento em novas áreas de atividade, criando parcerias estratégicas que permitam diversificar a nossa oferta”, detalha o antigo administrador com o pelouro tecnológico da operadora, agradecendo a confiança dos fundadores da Altice, Drahi e Armando Pereira.

(Notícia atualizada às 12h01 com mais informação)

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Lisboa tem o melhor hotel urbano do mundo, diz revista Monocle

  • ECO + BONS RAPAZES
  • 27 Novembro 2017

Já ouviram falar no “Travel Top 50”? Trata-se de um ranking que a revista Monocle elabora todos os anos por esta altura, onde destaca os 50 melhores (hotéis, estações etc.) do mundo das viagens.

Na lista de 2017/2018, recentemente publicada na última edição da revista, o hotel Memmo Príncipe Real, em Lisboa, surge no 19º lugar, sendo apontado como “Smartest New Urban Hotel”.

Este boutique hotel de 5 estrelas, muito bem situado numa das colinas da capital, abriu há pouco mais de um ano e já foi destacado desta maneira pelos editores da Monocle.

Um dos principais argumentos da revista para ter feito esta escolha, para além da vista de luxo para a cidade de Lisboa, é o facto de este não ser um hotel exclusivo para os turistas. Mesmo quem não é hóspede pode visitar o Café Colonial sem problemas, desde que não seja durante a manhã – o pequeno-almoço é reservado a clientes. É só mais um motivo de orgulho para os lisboetas e para todos os portugueses, claro!

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Novo Banco decide futuro da Quebramar

  • ECO
  • 27 Novembro 2017

Os credores do grupo que detém a Lanidor reúnem-se esta segunda-feira em assembleia para decidir o futuro da empresa falida. Como maior credor, estará nas mãos do Novo Banco o destino da Quebramar.

Atolada em dívidas na ordem dos 30,2 milhões de euros e depois de falhado o PER, a Quebramar passa esta segunda-feira por uma fase decisiva. Os credores do grupo dono da Lanidor reúnem-se em assembleia para decidir o que fazer com a empresa falida. O Novo Banco terá um papel decisivo neste processo, tendo em conta que se trata o seu maior credor.

O falhanço do Processo Especial de Revitalização (PER) e a entrada em situação de falência foi despoletado precisamente pelo Novo Banco já que as negociações relacionadas com o reconhecimento dos créditos sobre a empresa não correram da melhor forma. Contactado pelo Jornal de Negócios (acesso pago), fonte oficial do Novo banco disse que a instituição não tinha comentários a fazer sobre a reunião de credores que decorre nesta segunda-feira. De salientar que o Novo Banco é o maior credor da empresa, detendo 83% dos 30,2 milhões de euros de créditos reconhecidos.

Depois de ter falhado em contactar a Quebramar, o Negócios conseguiu chegar à fala com José Regojo, que começou por dizer que está “completamente fora do assunto” e que deixou de ser acionista da empresa em 2011. José Regojo admitiu contudo que ainda é administrador da Terra Mítica, criada para gerir e expandir a Quebramar em território nacional e internacional, e que terá ouvido falar que a empresa “foi vendida a um grupo brasileiro”.

Os últimos aos têm sido marcados pela quebra acentuada da faturação e por sucessivos prejuízos. Com três dezenas e meia de lojas, as vendas no ano passado foram de 14,7 milhões de euros, tanto quanto faturou em 2002. Só nos últimos dois anos a empresa registou três milhões de euros de prejuízos.

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Diretor jurídico da Oi designado para presidente da operadora brasileira

  • Lusa
  • 27 Novembro 2017

Depois da demissão de Marco Schroeder, a operadora brasileira Oi nomeou o diretor jurídico da companhia Eurico de Jesus Teles Neto foi designado para acumular estas funções com a de presidente.

A operadora brasileira Oi informou que o diretor jurídico da companhia foi designado para acumular estas funções com a de presidente, após a renúncia do antecessor, Marco Schroeder na sexta-feira, cabendo à administração deliberar.

Num comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários do Brasil, a Oi indica que se reuniu na sexta-feira à noite, após a renúncia de Marco Schroeder nesse dia, para deliberar sobre o seu sucessor.

Eurico de Jesus Teles Neto foi, então, escolhido pela administração da Oi para “acumular interinamente as suas funções de diretor jurídico com as de presidente da companhia”, de acordo com a nota.

“A designação do substituto para o cargo de presidente ocorreu em linha com o que prevê o estatuto social, tendo ele sido indicado pela diretoria até que o Conselho de Administração da companhia delibere a respeito do tema”, acrescenta a operadora brasileira.

Marco Schroeder demitiu-se na sexta-feira do cargo que ocupava na operadora de telecomunicações brasileira, que está em negociações com os credores com vista a um processo de recuperação.

A Pharol (antiga ex PT SGPS) é a principal acionista da Oi, com cerca de 27% da operadora brasileira.

Marco Schroeder assumiu a presidência executiva da Oi em junho de 2016, dias antes de a empresa de telecomunicações ter apresentado um pedido de recuperação judicial devido à elevada dívida.

Nos últimos meses, Schroeder vinha negociando com os credores da Oi e com o Governo brasileiro o plano de reestruturação da empresa, isto quando se aproxima a data da assembleia de credores, marcada em primeira convocatória para 07 de dezembro.

Esta semana foi dado mais um passo na elaboração de propostas para a recuperação da Oi, com o Conselho de Administração da empresa a aprovar as alterações ao plano de recuperação da operadora e das suas subsidiárias, tendo em vista um consenso no processo de recuperação.

O plano prevê diminuir o montante da dívida da empresa, que ronda os 65,4 mil milhões de reais (17 mil milhões de euros), por um aumento de capital através de conversão de dívida.

Este plano de recuperação da Oi deverá ser discutido na assembleia-geral de credores da empresa, de 7 de dezembro. Entre os credores da Oi está a Agência Nacional de Telecomunicações.

A Oi teve lucros oito milhões de reais (dois milhões de euros), incluindo a operação no Brasil e negócios internacionais, no terceiro trimestre. Já a dívida consolidada somou 51,8 mil milhões de reais (13,5 mil milhões de euros).

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 27 Novembro 2017

Menos de um quarto dos catalães ainda pretende a independência. China vai investir de mais de 3 mil milhões de euros na Europa. Conheça estes e outros destaques da imprensa internacional.

A abertura do investimento chinês da Europa começa a mostrar os primeiros sinais semanas após o Congresso do Partido Comunista, uma minoria na Catalunha ainda pretende separar-se de Madrid, Rajoy terá explicações a dar à Europa se o sim à independência ganhar, diz Carles Puigdemont, e as taxas de juro negativas na Dinamarca começam a deixar marcas nas contas das empresas. Conheça os destaques na atualidade internacional nesta segunda-feira.

Reuters

China avança com investimentos de mais de três mil milhões de euros na Europa

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, avançou que o Banco de Desenvolvimento da China irá garantir mais de três mil milhões de euros ao abrigo da associação interbancária entre a China e os países da Europa Central e Oriental, inaugurada esta segunda-feira. As declarações foram feitas na sexta cimeira que junta líderes de governos de ambas as regiões. O montante será canalizado para projetos de investigação e desenvolvimento.

Leia a notícia completa aqui (Acesso Livre/ Conteúdo em Inglês).

Financial Times

Allianz compra mais uma participação na seguradora Euler Hermes

A multinacional alemã comprou mais 11,34% de participações da Euler Hermes, por 122 euros por ação, somando um total de 75% da seguradora francesa. Até sexta-feira, a Allianz poderá adquirir o que resta da Euler, uma vez que se prepara para avançar com a compra das restantes ações “nas próximas semanas”, refere o Financial Times. Para a Allianz, a aquisição da Euler Hermes é um “passo lógico” e garante que não serão feitas quaisquer alterações nos quadros e que dará apoio à estratégia do grupo francês.

Leia a notícia completa aqui (Acesso Condicionado/ Conteúdo em Inglês).

El País

Menos de um quarto dos catalães pretende a independência

De acordo com uma sondagem conduzida pelo El País, 24% dos catalães pretende que o processo de independência da Catalunha prossiga, após as eleições para o parlamento catalão, marcadas para o próximo dia 21 de dezembro. Entre os inquiridos, a maioria (71%) preferia que após o ato eleitoral se procurasse o acordo entre a comunidade e o governo de Madrid para resolver a crise política. Entre os vários políticos, Oriol Junqueras é o que lidera na tabela de aprovação junto do povo catalão, seguindo-se Carles Puigdemont. Quando questionados se foram informados inteira e claramente de todas as consequências reais para a Catalunha caso o processo de declaração da independência prossiga, 61% dos inquiridos responderam que não.

Leia a notícia completa aqui (Acesso Livre/ Conteúdo em Espanhol).

Europa Press

Rajoy terá explicações a dar à Europa caso a independência vença, diz Puigdemont

O antigo líder da Catalunha afirmou esta segunda-feira que o primeiro-ministro espanhol terá explicações a dar à Europa, caso a declaração da independência catalã prossiga após as eleições de 21 de dezembro. Puigdemont enumerou uma lista de atos do executivo de Rajoy que terão de ser explicados aos parceiros europeus, nomeadamente os detidos, os exilados, a violência policial, o Artigo 155, a perseguição fiscal, a guerra mediática e a guerra económica, avançou o presidente destituído em entrevista, citado pela Europa Press. Puigdemont acusa também o governo de Mariano Rajoy de implantar o medo entre os votantes. Leia a notícia completa aqui (Acesso Livre/ Conteúdo em Espanhol).

Bloomberg

Taxas de juro negativas na Dinamarca castigam empresas

De acordo com a Câmara do Comércio dinamarquesa, as empresas do país têm custos anuais de 437 milhões de coroas (cerca de 58,7 milhões de euros) com depósitos bancários. Tratam-se dos efeitos após a indústria financeira ter passado as taxas de juro para terreno negativo para os clientes empresariais. Há poucos anos, refere a Câmara do Comércio, as empresas dinamarquesas conseguiam cerca de 800 milhões de coroas anualmente com os seus depósitos. As taxas de juro negativas foram primeiramente testadas em 2012, e não deverão voltar para valores acima de zero até 2020.

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ARC Ratings mantém rating e perspetiva estável para Portugal

  • Lusa
  • 27 Novembro 2017

Agência de notação financeira justifica a manutenção da avaliação com o compromisso com a consolidação orçamental e a gestão “proativa” da dívida.

A agência de notação financeira ARC Ratings manteve o rating de Portugal em ‘BBB-‘ e a perspetiva (outlook) estável, considerando o compromisso com a consolidação orçamental e a gestão “proativa” da dívida.

Numa nota distribuída pela ARC Ratings, a agência refere que os maiores constrangimentos de Portugal se prendem com a dívida – acima dos 130% do PIB e que coloca o país vulnerável às oscilações da confiança nos mercados – e o défice orçamental.

No entanto, sinaliza que está a ser feita uma gestão “proativa” da dívida, capaz de controlar os riscos associados e que as previsões inscritas no Orçamento do Estado para 2018 são “confortáveis”.

Os esforços de consolidação orçamental têm sido também “extremamente vigorosos”, acrescenta.

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Altice volta a afundar em bolsa. Só este ano já perdeu o equivalente a uma EDP

A Altice continua a deslizar em bolsa. Atingiu mais um mínimo histórico, elevando para mais de 60% a queda acumulada desde o início do ano. Desapareceram mais de 11 mil milhões em valor de mercado.

O gigante das telecomunicações está a ficar cada vez mais pequeno. As quedas na bolsa sucedem-se, com os títulos da Altice a tocarem novos mínimos históricos consecutivos. Trambolhões que já eliminaram mais de metade do valor de mercado da empresa de Patrick Drahi, só este ano, o equivalente à capitalização bolsista total da EDP.

Altice volta a perder valor no arranque desta semana. As ações da empresa estão a cair 1,71% para 7,35 euros, mas já estiveram a deslizar um máximo de 4,71% para 7,126 euros, valor que representa um novo mínimo histórico. Uma descida que eleva para mais de 60% a queda acumulada desde o início do ano.

Ações afundam 60% desde o início do ano

Com base na cotação atual, a Altice está a ser avaliada pelos investidores em 11.822,39 milhões de euros, um valor bem diferente daquele que era atribuído no arranque deste ano. A queda acentuada em percentagem, ganha maior expressão em valor: desapareceram 11.446,7 milhões de euros de capitalização bolsista, o equivalente ao valor da EDP que apresenta uma capitalização bolsista de 10.640 milhões de euros.

A Altice tem sido fortemente castigada nas semanas mais recentes — especialmente desde o arranque deste mês — depois de o profit warning lançado na apresentação dos maus resultados trimestrais ter colocado o mercado em sobressalto em relação à elevada dívida do grupo que totaliza os 50 mil milhões de euros.

Pressionado pelos investidores, o fundador Patrick Drahi anunciou pouco tempo depois uma inversão na estratégia de expansão da Altice (alimentada sobretudo com recurso a dívida). Admitiu vender alguns ativos para retemperar os ânimos do mercado, ao mesmo tempo que se deu a rutura com Michel Combes, que foi afastado do cargo de presidente executivo. Dexter Goei substituiu-o no cargo. E na Meo, Goya saiu.

Apesar das tentativas de Drahi, a queda em bolsa continuam. E é por causa do colapso no mercado de capitais que meia centena de acionistas da Altice decidiu apresentar uma queixa junto das autoridades francesas. Reclamam porque o grupo francês promoveu a “difusão de informações falsas ou enganosas”, segundo confirmou à agência France Press o advogado destes queixosos.

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PSD: Governo não consegue reformas estruturais com esquerda

  • ECO
  • 27 Novembro 2017

Hugo Soares, líder parlamentar do PSD, afirma que o Governo "admitiu" que não consegue fazer reformas estruturais com o apoio do PCP e do Bloco de Esquerda, ao querer procurar o PSD para tal.

Hugo Soares afirma que o Governo está “esgotado” e a sua maioria parlamentar de esquerda também, em resposta às afirmações do secretário de Estado Pedro Nuno Santos, numa entrevista ao Público este fim de semana, em que disse que “em matérias estruturantes” o Executivo procuraria o PSD e o CDS.

Entrevistado pela SIC Notícias, o líder parlamentar social democrata criticou esta declaração que, afirma, “encerra duas verdades”. A primeira “é que o Governo assume que com o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista tratam das coisas conjunturais, comezinhas”, afirmou Hugo Soares, o que significa que o secretário de Estado está a “amesquinhar” os seus parceiros. E a segunda, acrescentou, é que o secretário de Estado se contradiz, já que há poucos meses “dizia que o PS nunca mais ia precisar do PSD para governar”.

Para o dirigente social democrata, as declarações do secretário de Estado demonstram que “o Governo está esgotado e a maioria está esgotada”, e que o PS vai ter de procurar outras soluções no futuro. E fez questão de sublinhar que “quem nunca quis e não quer fazer consensos” à direita é o próprio Partido Socialista.

Questionado sobre a futura liderança do Partido Social Democrata, Hugo Soares disse não conhecer as preferências dos seus colegas de partido entre Rui Rio e Pedro Santana Lopes. “Não tenho tido essa conversa com os colegas deputados, não tenho essa sensibilidade”, afirmou.

Apesar de tudo, Hugo Soares garante que irá anunciar quem vai apoiar, “lá para o Natal”, e após conversar com ambos os candidatos sobre a sua decisão.

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CEO da Oi de saída. Ações da Pharol tombam mais de 10%

O mercado não está a receber com agrado o anúncio da demissão do CEO da brasileira Oi. Decisão contagia as ações da Pharol que tombam mais de 10% na bolsa de Lisboa.

Na passada sexta-feira já existiam rumores que acabaram por se confirmar. O CEO da Oi está de saída da empresa brasileira e os efeitos da sua demissão estão a chegar à portuguesa Pharol. As ações da da empresa liderada por Palha da Silva derrapam 11% na praça lisboeta nesta sessão.

O título recua 11,05%, para os 31,4 cêntimos, com as ações da Pharol a negociarem assim em mínimos de setembro deste ano. Este tombo acontece depois de na sexta-feira passada as ações da empresa também já terem recuado perto de 6%. No acumulado das duas sessões, a queda já vai em mais de 16%.

Ações da Pharol na última semana

Fonte: Bloomberg

O deslize das ações acontece depois de no sábado passado se ter confirmado a esperada demissão do CEO da brasileira Oi, onde a Pharol detém uma participação de cerca de 27%. A confirmação veio através de comunicado enviado ao mercado e publicado no site da CMVM no sábado, mas na sexta-feira já circulava a notícia de que Marco Schroeder estava de saída dos comandos da Oi.

Na ocasião estava a ser veiculado que Marco Schroeder tinha entregue a sua carta de demissão, depois der desavenças com o conselho de administração da empresa, segundo avançava a Reuters. Na carta de demissão, Schroeder citava a falta de consenso e mudanças recentes no conselho de administração. “As últimas reuniões do conselho deixaram clara a necessidade da minha saída”, lia-se na carta, citada pela imprensa brasileira. “Tenho a certeza de que existe um caminho através da recuperação judicial que irá permitir a continuidade da Oi enquanto uma empresa importante do setor de telecomunicações no mercado brasileiro”, acrescentava.

Certo é que os ventos não têm soprado a favor da Oi que enfrenta um processo de recuperação que passa em grande medida por um aumento de capital que irá diluir a posição da Pharol, caso esta não pretenda participar na operação. Ainda na passada quarta-feira foi anunciada uma alteração a esse plano.

Os investidores não têm apreciado esta instabilidade tanto em torno da brasileira Oi como da portuguesa Pharol, castigando os respetivos títulos em bolsa.

(Notícia atualizada às 9h34 com mais informação)

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OMC: Ausência de acordo comercial com UE no Brexit não será “o fim do mundo”

  • Lusa
  • 27 Novembro 2017

O presidente da organização Mundial do Comércio considera que a ausência de acordo comercial com a União Europeia não será "o fim do mundo" para o Reino Unido.

A ausência de acordo comercial com a União Europeia (UE) no momento do Brexit não será “o fim do mundo” para o Reino Unido, mesmo que possa haver custos, afirmou neste domingo o líder da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Sem acordo comercial no momento da saída britânica da UE (Brexit), serão aplicadas as regras da OMC, ou seja barreiras alfandegárias e tarifárias.

Cerca de metade do comércio do Reino Unido já está sujeito às regras da OMC – com os Estados Unidos, com a China e com vários países emergentes com os quais a UE não tem acordos comerciais”, declarou Roberto Azevedo em entrevista ao jornal britânico The Sunday Telegraph.

“Se o comércio do Reino Unido com a UE for regido pelas regras da OMC não será o fim do mundo”, acrescentou, afirmando, no entanto, ser preferível um acordo entre as duas partes.

O Reino Unido deve deixar a UE em 29 de março de 2019, mas espera concluir até lá um acordo de livre comércio com Bruxelas.

A UE recusa, no entanto, iniciar negociações sobre a futura relação comercial sem um acordo prévio sobre três dossiês que considera prioritários, incluindo a fatura da saída britânica e a fronteira entre as duas partes da Irlanda, havendo a possibilidade de não existir acordo.

Nessa hipótese, “pode haver alguma rigidez e custos, mas não é como se o comércio entre o Reino Unido e a UE fosse parar. Haverá um impacto, mas creio que pode perfeitamente ser gerido”, considerou Azevedo.

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Previsão de evolução da economia melhorou com exonerações em Angola

  • Lusa
  • 27 Novembro 2017

A Eurasia elevou a previsão da evolução de Angola para Positiva no seguimento das exonerações decretadas pelo novo Presidente.

A Eurasia elevou a previsão da evolução de Angola para Positiva no seguimento das exonerações decretadas pelo novo Presidente, considerando que João Lourenço foi “mais rápido que o esperado a lançar as reformas”.

“Lourenço avançou rapidamente com grandes reformas desde que chegou ao poder”, lê-se numa nota enviada aos investidores, na qual se considera que o antigo Presidente perdeu espaço de manobra para responder ao despedimento dos filhos que ocupavam cargos em empresas do Estado.

No relatório de avaliação das primeiras semanas de João Lourenço no cargo, a que a Lusa teve acesso, os analistas escrevem que “para além das mudanças de pessoal, incluindo a remoção da família e dos associados de dos Santos de vários cargos no Governo, o novo Presidente está também a eliminar normas e regulamentos que beneficiavam a família e os seus interesses“.

Os analistas escrevem que há dois fatores que garantiram espaço político para estas iniciativas, apontando a “rapidez com que garantiu o apoio dos militares” e por ter conseguido, “ao avançar rapidamente sobre a família dos Santos”, assegurar que os críticos da antiga familiar se tornassem os seus novos apoiantes.

Desde que tomou posse, a 26 de setembro, na sequência das eleições gerais de 23 de agosto, João Lourenço procedeu a exonerações de várias administrações de empresas estatais, dos setores de diamantes, minerais, petróleos, comunicação social, banca comercial pública e Banco Nacional de Angola, anteriormente nomeadas por José Eduardo dos Santos.

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