Teleperformance quer contratar 1.200 novos colaboradores e abrir novo escritório em Lisboa

  • Lusa
  • 6 Junho 2017

Empresa prevê investir 8,5 milhões de euros na expansão da equipa e da rede de escritórios em Lisboa.

A Teleperformance em Portugal prevê contratar 1.200 novos colaboradores até outubro e abrir um novo escritório em Lisboa, um investimento de 8,5 milhões de euros, que estará operacional em julho, avançou a empresa à Lusa.

Os 1.200 novos colaboradores serão contratados até outubro deste ano, para “posições na área operacional e para as várias funções de gestão e suporte”, estando o Português, o Francês e o Alemão entre as línguas mais requisitadas.

A Teleperformance, responsável por conectar as marcas com os clientes, fornecendo, entre outros serviços, atendimento ao cliente e suporte técnico, emprega em Portugal mais de 8.000 colaboradores de 82 nacionalidades nos seus oito centros.

A empresa prepara-se para abrir um novo escritório em Lisboa, “onde serão integrados projetos multilingues para clientes dos setores de ‘e-commerce’ (comércio eletrónico), turismo e lazer, ‘gaming’ (apostas) e ‘financial services’ (serviços financeiros).

À Lusa, a empresa adiantou que “o investimento será de 8,5 milhões de euros e o novo ‘contact center campus’ estará operacional em julho”.

Até ao momento, a Teleperformance já investiu em Portugal cerca de 48 milhões de euros em instalações e equipamentos, valor a que acresce investimento em formação, desenvolvimento e inovação.

“Esta nova vaga de recrutamento, com especial destaque para as oportunidades em Português, Francês e Alemão, está alinhada com o facto de termos vindo a conquistar muitos clientes internacionais que veem na Teleperformance Portugal o parceiro certo para os ajudar gerir as suas operações globais de ‘customer experience management [serviço de apoio ao cliente]”, refere o presidente executivo da Teleperformance em Portugal, João Cardoso.

Criada em 1978, a Teleperformance está presente em 74 países e tem 274 ‘contact centers’ (centros de contacto) que servem 160 mercados.

A empresa está em Portugal desde 1994, trabalha com mais de 100 empresas nacionais e internacionais, afirmando ser o “maior ‘hub’ (centro) multilingue a operar na Europa, na área de ‘Customer Experience Management’, com gestão em 29 línguas”.

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Kenneth Rogoff: “É muito pouco comum Portugal não ter tido um perdão de dívida”

  • ECO
  • 6 Junho 2017

O professor de economia de Harvard considera que alguma da dívida pública portuguesa deveria ter sido perdoada. Kenneth Rogoff considera ser pouco comum isso não ter acontecido.

A situação atual da Europa continua a não ser estável. Quem o diz é Kenneth Rogoff, que classifica o salvamento da economia fruto da diminuição das taxas de juro como uma incerteza para o futuro. Em entrevista ao Jornal de Negócios (Acesso pago), o professor de economia de Harvard disse que a União Europeia não está preparada para um novo choque. Está otimista com a França, pessimista com Itália e, quanto a Portugal, diz ser “muito pouco comum” não ter tido um perdão de dívida.

Claramente, num contexto normal, alguma desta dívida já teria sido perdoada.

Kenneth Rogoff

Professor de Economia de Harvard

“Claramente, num contexto normal, alguma desta dívida já teria sido perdoada”, respondeu o professor de economia, referindo que “numa situação destas ou se consegue um perdão de dívida através de mais inflação ou através de um perdão direto”. Rogoff deu como culpada a Alemanha por travar os perdões — “porque não os podia admitir politicamente” — e disse a única alternativa Portugal já não a controla: “Se Portugal tivesse taxa de câmbio própria podia depreciar o escudo e isso funcionaria como um default“.

De Portugal para a Europa, a opinião é direta: “Continuo a achar que não é uma situação estável”. Para o professor de Harvard, o que salvou a economia mundial foi uma “queda global” das taxas de juro. Contudo, argumenta que essa descida não teve razões explícitas. “Aquilo que salvou o dia foi a queda global das taxas de juro sem sabermos exatamente porquê. E se não sabemos as razões, não sabemos se podem mudar”, concluiu.

O investimento deveria ser tratado como uma categoria separada e a Zona Euro devia ser mais flexível a dobrar as regras.

Kenneth Rogoff

Professor de Economia de Harvard

Dada a instabilidade que ainda diz existir, Kenneth Rogoff prevê que a próxima crise económica venha da Ásia, provocada por uma crise financeira na China. Nesta ótica, o professor de economia considerou que neste momento “faz sentido ser mais flexível”, referindo-se à Comissão Europeia, e que “o investimento deveria ser tratado como uma categoria separada e a Zona Euro devia ser mais flexível a dobrar as regras”.

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PS renegoceia dívida com a banca e consegue contas sem défice

  • ECO
  • 6 Junho 2017

Partido Socialista renegociou a dívida e equilibrou contas de 2016, acabando com um défice de quatro anos e reduzindo o passivo.

O Partido Socialista fechou as contas do ano passado com um saldo positivo, o que não acontecia desde 2012. Foram pouco mais de 250 mil euros, uma melhoria face ao saldo negativo de um milhão de euros registado em 2015. 2016 foi também um ano em que o PS reduziu quase um milhão de euros ao passivo, que está agora nos 20,7 milhões de euros. Segundo o Público desta terça-feira, estes dados constam do relatório de contas entregue na semana passada à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos do Tribunal Constitucional.

Estamos a reduzir o défice, é o primeiro ano desde 2013 que temos resultado positivo”, afirmou o secretário nacional para a organização do PS, Luís Patrão, ao diário. Este resultado foi atingido com mais rendimentos da atividade corrente face aos gastos. Uma das principais fontes de receita foram as subvenções do Estado que chegaram quase aos cinco milhões de euros. Entre doações, heranças e legados, o PS arrecadou praticamente 400 mil euros.

Não estamos a fazer nova dívida.

Luís Patrão

Secretário nacional para a organização do PS

Segundo Luís Patrão, o Partido Socialista já pagou o empréstimo das legislativas de 2015 — 920 mil euros — e liquidou também um empréstimo para a campanha das regionais do ano passado nos Açores — 310 mil euros. A estratégia do partido tem sido pagar as pequenas dívidas e negociar com os grandes credores que, segundo Patrão, passam pelos CTT, PT, empresas que organizam congressos e a FIL. “Não estamos a fazer nova dívida”, garante o militante socialista.

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EDP cai pelo terceiro dia e dita perdas em Lisboa

O PSI-20 abriu em ligeira queda, num dia em que a EDP volta a seguir no vermelho, mas com perdas moderadas. A Galp Energia também pesa no arranque negativo do índice.

A bolsa nacional segue no vermelho pela segunda sessão consecutiva, com o índice PSI-20 a ser pressionado sobretudo pela queda dos títulos das energéticas. As ações da EDP seguem com perdas, mas bastante mais contidas após um deslize de mais de 2% na sessão anterior, perante a investigação ao seu CEO relacionada com os CMEC.

O PSI-20 abriu a desvalorizar 0,16%, para os 5.269,55 pontos, penalizado pelo deslize de 0,47%, para os 3,15 euros, das ações da EDP. A elétrica continua assim a sentir a refletir o facto de o seu CEO ser um dos arguidos no âmbito das investigações sobre as compensações recebidas pela empresa relacionadas com os Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual, mais conhecidos por CMEC. António Mexia vai realizar esta manhã uma conferência de imprensa para dar explicações sobre este assunto.

Referência também para a Galp Energia, cujas ações perdem 0,37%, para os 13,58 euros, no dia em que o Citigroup baixou a recomendação das ações para “neutral”. A petrolífera segue também em contraciclo com os preços do petróleo que somam ganhos ligeiros nos dois lados do Atlântico.

Já a Mota-Engil é a cotada que mais perdas sofre3,02%, para os 2,60 euros — no dia em que a construtora sofre o impacto do desconto do dividendo. O dividendo a distribuir pela construtora será de 13 cêntimos por ações.

A EDP Renováveis e a a REN ajudam a travar as perdas do índice luso, apesar de também estarem envolvidas na investigação aos CMEC. As ações da energética liderada por Manso Neto avançam 0,23%, para os 6,95 euros, enquanto as da REN somam 0,25%, respetivamente, até aos 2,84 euros.

Já as unidades de participação do Montepio ainda negociaram na sessão de hoje, enquanto os títulos do BCP seguem com perdas ligeiras: 0,21%, para os 23,54 cêntimos.

(Notícia atualizada às 8 horas e 28 minutos com mais informação)

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Em 2016, abriram em Portugal mais 81 empreendimentos turísticos

  • Lusa
  • 6 Junho 2017

Relatório da Deloitte diz que número de dormidas ultrapassou os 53 milhões.

Portugal fechou 2016 com 1.945 empreendimentos turísticos, mais 81 do que no ano anterior, segundo a 12.ª edição do Atlas da Hotelaria da consultora Deloitte, que antecipa em 2017 a abertura de 38 novas unidades hoteleiras.

De acordo com o relatório, o número de dormidas ultrapassou os 53 milhões, enquanto as receitas de aposento superaram os dois mil milhões de euros, tendo a taxa de ocupação sido superior a 63%.

As regiões da Madeira (77,5%) e de Lisboa (72,5%) registaram a maior taxa de ocupação em 2016, com a zona da capital a apresentar também o preço médio por quarto mais elevado do país (80,65 euros).

Já na estadia média mais elevada, os ‘campeões’ são a Madeira (5,39 dias) e o Algarve (4,49 dias).

Todas as regiões viram as suas receitas por quarto disponível (RevPAR) crescer e Lisboa voltou a destacar-se com uma receita de 59,18 euros, o que significou um aumento de 5,58 euros face ao ano anterior.

A nível de concentração de empreendimentos, Algarve e o Norte lideram (22% cada), seguindo-se a Região Centro (21%), Lisboa (15%), Alentejo (8%), Madeira (7%) e Açores (5%).

A região mais a Sul também surge no primeiro posto em relação ao número de unidades de alojamento, representando 32%, com Lisboa a surgir no segundo posto, com 21%.

O índice de sazonalidade mostra que os meses de julho, agosto e setembro são os que registam o maior número de dormidas.

No mapa internacional, a taxa de ocupação em Lisboa chegou a ultrapassar os registos de grandes cidades europeias, como Roma, Madrid e Paris, embora permaneça abaixo de Londres, Amesterdão e Barcelona, mas nas contas do RevPar (receitas por quarto disponível) fica abaixo da média europeia.

Os hotéis continuam a ser a tipologia mais comum entre os empreendimentos turísticos, representando 73% da totalidade. Seguem-se os apartamentos turísticos (10%), os hotéis apartamentos (7%), os hotéis rurais (5%), os aldeamentos turísticos (3%) e as pousadas (2%).

Nas classificações de empreendimentos turísticos, as três (33%) e quatro (38%) estrelas são as que mais predominam a nível nacional. Os empreendimentos de duas estrelas ocupam a terceira posição, com 17%, e os de cinco estrelas a quarta posição, com 8%.

Os grupos Pestana Hotels & Resorts/ Pousadas de Portugal (5,2% do total), Vila Galé Hotéis (3%) e Accor Hotels (2,4%) formam o top 3 do ‘ranking’ nacional dos 20 grupos hoteleiros/ entidades responsáveis com o maior número de unidades de alojamento.

“O ano de 2016 foi único e histórico em receitas, dormidas, mas também singular para o crescimento do número de empreendimentos”, afirmou Miguel Eiras Antunes, líder de Tourism, Hospitality & Services da Deloitte, em comunicado.

A consultora referiu que 38 novas unidades hoteleiras são esperadas este ano, maioritariamente de quatro e cinco estrelas, e sobretudo em Lisboa (18). Para o Norte estão previstas oito aberturas, para o Centro sete, para o Algarve quatro e para os Açores uma.

Para Jorge Marrão, dirigente de Real Estate da Deloitte, “prevê-se um cada vez maior interesse dos investidores internacionais no nosso país, resultado do aumento das taxas de rentabilidade dos ativos imobiliários.

“O turismo continuará a ser, por isso, estratégico para a nossa economia”, concluiu.

Em maio, a Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) informou que até 2018 vão abrir 83 novas unidades hoteleiras no país, 41 das quais ainda este ano.

No próximo ano, a perspetiva de abertura, em todo o país, é de 42 novas estruturas, afirmou a presidente executiva da AHP, Cristina Siza Vieira.

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Ministério Público investiga festas nos Jerónimos

  • ECO
  • 6 Junho 2017

O espaço do monumento terá sido usado para a realização de festas de aniversário sem que a Direção-Geral do Património Cultural recebesse qualquer compensação.

O Ministério Público abriu uma investigação à realização de festas de aniversário nos espaços do Jerónimos para as quais a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) não terá recebido qualquer compensação. Os pagamentos relativos à realização desses eventos terá sido feito durante vários anos a uma “associação sem fins lucrativos”, a “Troca Descobertas”, que explorou alguns espaços do Mosteiro dos Jerónimos, cobrando pelos seus serviços, valores que não terão chegado aos cofres do Estado, avança o Diário de Notícias (acesso pago).

Algumas das fundadoras da associação, sem vínculo ao Estado, chegaram a ter email oficial dos Jerónimos, assim como as atividades que realizavam foram publicitadas em portais públicos. Este é um dos exemplos referidos pelo jornal diário de algumas situações encontradas por uma auditoria da DGPC à gestão da diretora Isabel Almeida, que estão a ser investigadas pelo Ministério Público.

As festas, organizadas por uma “equipa de animação pedagógica” no Mosteiro dos Jerónimos, destinavam-se a alunos do ensino pré-escolar e primeiro ano do ensino básico. Eram realizadas com marcação prévia, sendo que os ateliês custavam 2,5 euros por aluno. Aos fins de semana também se realizavam festas de aniversário dentro do espaço do monumento lisboeta.

Vários documentos a que o Diário de Notícias diz ter tido acesso revelam também que algumas empresas que realizaram eventos nos espaços do Mosteiro do Jerónimos acabaram por pagar mais à World Monuments Fund (WMF), uma organização internacional sem fins lucrativos que se dedica à recuperação de edifícios históricos, do que à própria DGPC. A diretora do Mosteiro dos Jerónimos, Isabel Almeida, é vice-presidente da WMF.

Questionado pelo jornal diário sobre estas discrepâncias, o Ministério da Cultura não quis pronunciar-se sobre as questões em concreto, dizendo que o caso foi entregue ao Ministério Público.

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Sporting com lucros de 35 milhões no terceiro trimestre da época 2016/2017

  • Lusa
  • 6 Junho 2017

O resultado alcançado pela SAD representa uma melhoria face aos prejuízos de 17 milhões de euros registados no exercício do ano anterior.

A SAD do Sporting registou um resultado positivo de 35,089 milhões de euros no terceiro trimestre do exercício referente à época de 2016/2017, segundo o comunicado enviado na segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

De acordo com o clube lisboeta, este representa “um dos melhores resultados trimestrais de sempre desde que foi constituída a sociedade anónima desportiva”, tendo ainda realçado a diferença com o exercício do ano anterior, que apresentou um resultado negativo de 17,106 milhões de euros.

A SAD ‘leonina’ refere que “estes resultados refletem duas situações distintas e positivas: por um lado, em termos estritamente operacionais, nota-se um crescimento sustentado das receitas e, por outro, a realização das duas maiores vendas de sempre da Sporting SAD”, o que aquela sociedade considera permitiu “cobrir o maior investimento efetuado na corrente época desportiva”.

Na nota enviada, a SAD ‘leonina’ refere ainda que os rendimentos e ganhos operacionais sem transações com jogadores aumentaram 8,565 milhões de euros, “explicado essencialmente pelo aumento das receitas provenientes da participação na UEFA ‘Champions League‘ (6,497 milhões de euros), na publicidade e patrocínios (826 mil euros) e pelo aumento da receita de bilheteira e bilhetes de época no montante de 902 mil euros acima do ano anterior”.

O Sporting realça no seu comunicado o volume de negócios da sua sociedade, ou seja, os rendimentos e ganhos operacionais e os rendimentos com transações de jogadores, que atingiu o montante de 138,815 milhões de euros, destacando mesmo tratar-se do maior desde que esta foi constituída.

“Este montante de cerca de 138,815 milhões de euros no terceiro trimestre do ano”, comparando com “o montante de 63,397 milhões de euros do terceiro trimestre do ano anterior, representa um aumento de 75,418 milhões de euros”, pode ler-se ainda.

Também os gastos operacionais registaram um aumento de 17,595 milhões de euros, “o que representa um aumento de 32%”, mas a SAD ‘leonina’ justifica que o mesmo “é compensado com um aumento da receita operacional sem transações de jogadores de 16%”.

É ainda explicado que, “de todos os gastos operacionais, regista-se um aumento salarial significativo, atingindo valores de cerca de 48,399 milhões de euros, fruto do investimento nos jogadores profissionais de futebol e equipas técnicas”, considerado pelo conselho de administração da SAD como “vital e fundamental para a recuperação do posicionamento de liderança da Sporting SAD, sendo o mesmo sustentado e compensado com um aumento de receitas”.

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AirbnB…obadela? O alojamento local já chegou aos subúrbios

Para lá dos centros e dos grandes empresários, há pequenos proprietários. São reformados, emigrantes, trabalhadores por conta de outrem que têm no alojamento local uma fonte alternativa de rendimento.

As propostas para regular e restringir o alojamento local vão-se multiplicando. No cerne do problema, um crescimento de tal forma expressivo deste tipo de empreendimentos que, em algumas freguesias do país, sobretudo em Lisboa e no Porto, as casas disponíveis para habitação são não só cada vez menos, como cada vez mais caras. Mas, para lá dos centros das cidades, onde a polémica tem o seu epicentro, e dos grandes empresários, fundos de investimento ou mesmo grupos hoteleiros que detêm prédios inteiros para arrendar a turistas, há os pequenos proprietários que têm no alojamento local uma fonte alternativa de rendimento.

São reformados, emigrantes que deixaram a casa a render, trabalhadores por conta de outrem que, nas horas vagas, também trabalham por conta própria. Têm os seus negócios em zonas tão distantes dos holofotes turísticos como Bobadela, Loures, Alfragide, Torres Vedras, Canidelo ou Leça da Palmeira. Em conversa com o ECO, estes proprietários classificam a proposta do PS de “absurda”, “uma aberração”, “um disparate pegado”. Mas não se opõem a que a lei seja revista.

Um ano de trabalho, menos de 10 mil de lucro

São mais de 43 mil os alojamentos locais distribuídos por todo o país, se contarmos apenas com os que estão registados no Registo Nacional do Alojamento Local (RNAL). Se as contas forem feitas pelo Airbnb, que ainda publicita alojamentos não registados oficialmente, eram mais de 51 mil no final de abril deste ano. São à volta de cinco vezes mais do que há dois anos, quando havia menos de 10 mil alojamentos registados no Airbnb em Portugal.

Os (grandes) números do alojamento local, recolhidos pelo AirDNA, portal de estatísticas dos estabelecimentos registados no Airbnb por todo o mundo, mostram que, em Portugal, os alojamentos locais praticam um preço médio de 78 euros por noite ao longo do ano. O valor cai para 70 euros na época baixa e sobe para 93 euros na época alta. Com uma taxa de ocupação média de 51% durante todo o ano, a receita anual média dos proprietários destes alojamentos ronda os 14.500 euros.

Mas estes números não só abrangem todo o território nacional, como incluem todo o tipo de proprietários. Os dados do RNAL mostram que há 25 proprietários que detêm entre 50 e 300 alojamentos locais. Há ainda sete que têm mais de 100 alojamentos locais. Não é essa a regra: mais de 80% dos proprietários têm apenas um alojamento local oficialmente registado. E as contas destes pequenos proprietários, sobretudo os que exploram a atividade fora dos centros, são bem diferentes.

Todos os proprietários com quem o ECO falou têm um lucro anual inferior a 10 mil euros — o valor a partir do qual teriam de pagar IVA sobre os rendimentos — e taxas de ocupação que, fora da época alta, ficam muito aquém dos 50%. Raquel Ramos é exemplo disso. Com 33 anos, trabalha na área financeira desde que acabou o curso superior. “O meu percurso profissional levou-me para o Porto, onde permaneci durante seis anos. Comprei lá casa, pensando sempre em regressar a Sul”, conta. Acabou por regressar há dois anos a Lisboa. “Sendo solteira, tornava-se insustentável manter duas casas: uma para viver, em Lisboa, e a que comprei em Canidelo, Vila Nova de Gaia, que tem hipoteca”.

"Esta opção não teve em vista a obtenção de lucro, mas uma alternativa para poder manter o património.”

Raquel Ramos

Proprietária de alojamento local

Pensou no arrendamento tradicional, mas os contras pesaram: risco de incumprimento do pagamento de rendas, dificuldades de despejo por incumprimentos, não ter a casa disponível quando quisesse. Acabou por optar pelo alojamento local. “Esta opção não teve em vista a obtenção de lucro, mas uma alternativa para poder manter o património”. Os resultados financeiros que apresenta mostram bem isso. A cada mês, obtém uma receita média de 675 euros; entre impostos, custos correntes como água, luz e gás, ou obras esporádicas, entre outros, os custos médios mensais ascendem a 436 euros.

Das toalhas nacionais à vida em cidades-dormitório

O lucro que retiram desta atividade pode ser limitado, mas os proprietários de alojamentos locais estão seguros do contributo que dão às suas comunidades. “Há renovação do património imobiliário, criação de postos de trabalho, dinamização do comércio local, introdução de vida em ruas e áreas que tradicionalmente são dormitórios e oportunidade de negócio para muita gente que, por uma razão ou por outra, viu por via da crise os seus rendimentos delapidados”, enumera Pedro Madeira Fonseca, reformado a explorar um alojamento local em Alfragide.

Adelaide Cruz explora cinco alojamentos, nas zonas de Loures, Moscavide e Lumiar, ao mesmo tempo que trabalha numa produtora de vinhos, e também assegura que “praticamente todo o dinheiro que circula nesta área é a nível local, até porque os turistas que recorrem a este tipo de alojamento estão muito focados sustentabilidade, na economia circular e na economia local”.

O impacto económico dos seus negócios vai dos “restaurantes em Moscavide” às “camas nacionais e feitas por medida”, passando pela lavandaria e pelo emprego que dá quando não tem disponibilidade para a gestão dos alojamentos.

Revisão da lei, sim. Mas com “ampla discussão”

Sobre a proposta apresentada pelo PS, os maiores interessados neste diploma têm pouco a dizer que não tenha já sido dito pelos grupos que representam o setor. “É absurdo sujeitar uma autorização deste tipo à vontade dos condóminos. Perante a opinião pública atual, nenhum condomínio aprovará esta atividade, apesar de a maioria dos alojamentos locais não causarem quaisquer problemas”, defende Joana Seixas, tradutora a viver no estrangeiro que pôs a render a casa que tem em Leça da Palmeira.

Já no que toca a outras propostas de alteração ao regime jurídico que regula o alojamento local, há abertura a discussão.

José Manuel Dias Pinheiro entende que deve haver “regulamentação específica” sobre o alojamento local, embora deva também existir “uma ampla discussão sobre o tema” antes de qualquer revisão à lei. Entre as alterações mais imediatas aponta para a necessidade de se distinguir os vários tipos de alojamento localalgo que o CDS-PP também propõe. “O guarda-chuva que define as regras do alojamento local está completamente obsoleto. Tenho um andar (hipotético), por exemplo na Praia da Rocha, e presto serviços de alojamento local. Isso é a mesma coisa que um casal de reformados que arredonda os seus rendimentos com a cedência de uma parte da sua casa e conforto a turistas? Para não falar nos estabelecimentos de hospedagem, atualmente todos legítimos e todos debaixo do mesmo guarda-chuva”, exemplifica o proprietário de alojamento na zona de Dois Portos, concelho de Torres Vedras que trabalha para uma grande empresa de bebidas não alcoólicas.

"Casos problemáticos pontuais de determinadas zonas não devem resolver-se com leis nacionais, mas sim com leis locais.”

Adelaide Cruz

Proprietária de alojamento local

Outra alteração seria no sentido de apertar a regulação apenas nas áreas onde a pressão turística é maior, uma proposta que também já tem sido discutida. “Casos problemáticos pontuais de determinadas zonas não devem resolver-se com leis nacionais, mas sim com leis locais”, considera Adelaide Cruz. Por outro lado, pede que o alojamento local seja tratado da mesma forma que a hotelaria, em termos fiscais. Isto depois de, este ano, a tributação do alojamento local ter passado a incidir sobre 35% dos rendimentos resultantes da exploração destes empreendimentos. “Não se justifica que apartamentos e moradias tenham um coeficiente para IRS de 35% e a hotelaria seja de 15%, sendo a base o mesmo tipo de serviços”, argumenta.

E há mesmo proprietários que aceitam algumas medidas de restrição — seria o caso, por exemplo, da implementação de quotas de habitação que o Bloco de Esquerda propõe para alguns bairros. “Por muito que seja a favor do alojamento local e do funcionamento natural do mercado, não concordo com a descaracterização dos centros históricos, quando alguns bairros acabam por ser habitados exclusivamente por turistas. Qualquer dia, os turistas vêm à procura de um ambiente típico e de uma vida portuguesa que já não encontram”, reconhece Joana Seixas.

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5 coisas que precisa saber antes de abrirem os mercados

António Mexia explica os detalhes do caso dos CMEC que afundou as ações da EDP. O Banco de Portugal diz como vai a estabilidade do setor financeiro. Mas há mais assuntos que marcam o dia.

O presidente da EDP é um dos arguidos do caso dos CMEC. António Mexia dá uma conferência de imprensa onde vai explicar mais pormenores deste processo que afundou as ações da elétrica esta segunda-feira. Por outro lado, o Banco de Portugal apresenta o relatório de Estabilidade Financeira. E hoje termina o prazo de subscrição da oferta obrigacionista do FC Porto. Lá fora há indicadores económicos e Merkel a discursar sobre economia com os olhos postos nas eleições de setembro.

Mexia explica-se

O caso dos CMEC está a penalizar as ações da EDP. Para os analistas, as investigações do Ministério Público em relação à elétrica, e que constituíram António Mexia como arguido, não são boas notícias. O presidente do da EDP explica-se esta manhã acerca dos pormenores do caso. Em causa estão suspeitas de “corrupção ativa e passiva e participação económica em negócio” no âmbito da introdução de compensações financeiras no setor elétrico nacional.

BdP e a estabilidade financeira

O Banco de Portugal apresenta o Relatório da Estabilidade Financeira. Um documento onde a autoridade monetária divulga a sua visão sobre as atuais condições do sistema bancário nacional, depois de vários acontecimentos importantes na banca portuguesa: o BCP finalizou um aumento de capital de 1.300 milhões; o BPI foi comprado pelo CaixaBank; o Novo Banco está em vias de ser vendido ao Lone Star; e a Caixa Geral de Depósitos concluiu a sua recapitalização.

Investir no FC Porto? Só até hoje

Termina às 15h00 o prazo para subscrever obrigações da SAD do FC Porto. O clube pretende obter 35 milhões de euros através de uma emissão de obrigações a três anos para pequenos investidores. Pagam uma taxa de juro de 4,25%, acima do que os rivais encarnados ofereceram na última operação.

Vendas a retalho na zona euro

Além do indicador de confiança Sentix, que mede o sentimento dos investidores em relação à economia da região da moeda única, também são reveladas as vendas a retalho em maio. Os analistas sondados pela Bloomberg esperam um aumento de 2,1% face ao mesmo mês do ano passado.

Merkel em campanha

A chanceler alemã discursa esta terça-feira na câmara do Comércio em Greifswald, cidade que fica no seu distrito parlamentar. O tema principal será a economia e o projeto do euro deverá ser um dos pontos mais altos do discurso de Merkel. As eleições na Alemanha decorrem em setembro.

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Wall Street fecha com queda ligeira

Investidores foram cautelosos. Bolsa fecha no vermelho, mas perto da linha de água. Atentado em Londres, eleições no Reino Unido e tensões diplomáticos no Médio Oriente justificam comportamento.

A bolsa norte-americanas fechou esta segunda-feira no vermelho, depois dos máximos históricos registados na passada sexta-feira, mas ainda assim muito perto da linha de água, demonstrando alguma cautela por parte dos investidores. O índice de referência mundial S&P500 caiu 0,13% para 2.435,99 pontos, já o Dow Jones caiu 0,10% para os 21.184,04 pontos. Também o industrial Dow Jones fechou abaixo da linha de água a desvalorizar 0,16% para os 6.295,68 pontos.

Com o início da semana cheio de vicissitudes havia alguma expectativa de como iriam reagir Wall Street. Mas os mercados mostraram pouca reação ao último atentado registado em Londres no passado sábado, ao atentado em Orlando e às tensões diplomáticas registados no Médio Oriente. Também as eleições no Reino Unido marcadas para esta quinta-feira estão a impactar o comportamento dos investidores.

Para além do preço do crude que voltou a cair nos mercados internacionais, pressionado pelo conflito no Médio Oriente, também as matérias – primas estiveram sob pressão devido à quebra do preço do zinco e do estanho.

A nível empresarial destaque para as ações da Apple que recuaram 1%, com o mercado a demonstrar pouco entusiasmo pelos novos produtos apresentados pela empresa esta segunda-feira.

 

 

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Apple tem um novo produto: o HomePod. Mas não só

Chama-se HomePod e é o segundo produto que a Apple lança com Tim Cook no comando. No total, são seis as novidades apresentadas pela marca esta segunda-feira. Conheça-as em detalhe.

A Apple apresentou esta segunda-feira algumas novidades para a próxima temporada, entre elas um produto completamente novo: o HomePod. Trata-se uma coluna de alta-fidelidade com as mesmas capacidades de inteligência artificial da assistente virtual Siri e que custará 349 dólares. Depois do Apple Watch, é o segundo novo produto a ser lançado pela marca com Tim Cook ao comando. Mas não são as únicas novidades. Comecemos pelo princípio, por ordem de relevância.

1. HomePod

Acredita-se que as assistentes virtuais domésticas, tais como o Amazon Echo (Alexa) e o Google Home, têm potencial para serem as próximas grandes plataformas. Agora, a Apple também tem um produto nesse segmento. O HomePod é uma coluna de alta-fidelidade capaz de ouvir e responder a comandos de voz. Inclui um anel de seis microfones e funciona de forma sincronizada com colunas iguais que tenha noutras divisões da casa.

Tem ainda um processador A8, igual ao de certos modelos do iPhone, e custará 349 dólares, um preço ligeiramente superior aos modelos de outras marcas. A marca justifica-se com o argumento de que o HomePod junta o melhor de uma boa coluna com o de uma boa assistente virtual, algo que garante ser único no mercado. O HomePod estará disponível a partir de dezembro nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. Chegará outros mercados no ano que vem e colocará finalmente a marca na corrida das assistentes virtuais, um segmento de mercado liderado pela Amazon.

A nova coluna inteligente da Apple. Também tem uma versão em preto.D.R.

2. iOS 11

Quando a Apple lançar os novos iPhones no final do ano, já virão com o iOS 11, a nova atualização do sistema da marca. Existem novidades no desenho do sistema e na forma como possibilita realizar várias tarefas em simultâneo. Traz não só melhorias para os telemóveis da marca como também para os iPads. Desde logo, a aplicação das mensagens permitirá pagamentos entre particulares de forma simples e rápida através do Apple Pay, o que até aqui não acontecia. Não há pistas para quando é que o serviço chega a Portugal, numa altura em que 50% das retalhistas nos Estados Unidos já aceitam este método de pagamento.

Mas nem tudo é dinheiro. Há novidades na aplicação Maps, que passará a integrar plantas de interiores em centros comerciais ou, por exemplo, em aeroportos. A assistente Siri ganha também uma nova voz… ou melhor, duas: a voz feminina está muito mais natural e inteligente (é capaz de pronunciar uma palavra de três formas ligeiramente diferentes), e ganha agora uma voz masculina para os utilizadores que optem por esta opção. A Siri passa também a estar sincronizada entre dispositivos, incluindo, claro, o HomePod.

Com o Apple Pay no Messenger, será possível transferir dinheiro entre particulares de forma rápida e simples.D.R.

Além disso, a Apple introduziu algumas melhorias na forma como o sistema comprime ficheiros como fotografias e vídeos, permitindo otimizar espaço de armazenamento. A aplicação Photos passa a conseguir criar álbuns detetando eventos e comemorações, tais como casamentos ou batizados. Inclui também um novo modo Do not disturb while driving, que permite respostas automáticas enquanto se conduz e impede a exibição de notificações durante a condução.

A Apple apresentou ainda uma série de novidades ligadas à realidade aumentada, que se começa agora a democratizar e a expandir por mais utilizadores. Mas a grande novidade, para além do control center reorganizado, é o redesenho total da App Store, a loja de aplicações da Apple que já rendeu 70 mil milhões de dólares aos programadores que para ela desenvolvem aplicações. O iOS 11 será uma atualização gratuita disponível a partir do outono.

A App Store vai ser completamente redesenhada no iOS 11.D.R.

3. iMac Pro

A marca da maçã pegou no macOS Sierra e levou-o mais alto, tendo apresentado esta segunda-feira o macOS High Sierra. O sistema operativo vai chegar em breve aos computadores Mac em todo o mundo de forma gratuita. Entre as novidades está o novo sistema de ficheiros que permite, por exemplo, duplicar ficheiros de grandes dimensões de forma quase instantânea.

A empresa de Tim Cook acabou também a largar uma bomba no Facebook, que tem vindo a apostar nos vídeos que se começam a reproduzir sozinhos. O browser da Apple, o Safari, irá impedir que isso aconteça daqui para a frente, o que pode colocar um travão na forma como a maior rede social do mundo espera gerar maiores taxas de engagement com o formato.

Conte também com melhorias nos iMac atualmente à venda. Entre elas, melhores ecrãs com suporte para mil milhões de cores, novos processadores Intel de sétima geração e que, basicamente, duplicarão a rapidez do computador de secretária da marca. Haverão ainda duas novas portas USB-C de alta velocidade na parte traseira e hardware para permitir o desenvolvimento de conteúdos e aplicações para ambientes virtuais.

Mas no que toca a Mac, a grande novidade está no iMac Pro, um novo modelo que a empresa vai vender por 4.999 dólares a partir do final do ano. Terá várias versões com processador de até 18 núcleos (sim, 18!), seis vezes melhor placa gráfica do que o melhor iMac no mercado, disco rígido de alta velocidade (SSD) com 4 TB de armazenamento, câmara frontal full HD e ideal para programadores no segmento da inteligência artificial. É um computador profissional, claramente voltado para quem precisa de um computador com capacidades de computação bastante avançadas. Veja-se, claro, pelo preço.

O novo iMac Pro, que só chegará no final do ano.D.R.

4. Novo iPad Pro 10,5”

Se está de olho nos tablets, conheça a nova atualização de hardware do iPad Pro. Inclui um ecrã 20% maior, de 10,5 polegadas, com o peso de apenas 450 gramas. Tem ainda um potente processador A10X de seis núcleos, com a marca a garantir ser um iPad Pro 30% mais rápido em termos de processamento e 40% superior em termos de desempenho gráfico.

Há ainda melhorias na caneta digital da Apple e, com o novo iOS 11, será possível escrever uma nota à mão e ver o sistema reconhecer a caligrafia como se fosse digital — mesmo quem não tem a letra mais bonita do mundo, garante a companhia norte-americana. O novo iPad Pro de 10,5 polegadas terá um preço entre 649 e 949 dólares, enquanto o iPad Pro de 12,9 polegadas começará nos 799 até aos 1099 dólares.

Preços da gama iPad Pro, com dois tamanhos e versões diferentes.D.R.

5. WatchOS 4

Quem já tem o relógio da Apple poderá contar com mais uma atualização ao sistema operativo. O WatchOS 4 trará novidades, sobretudo, para quem vê no Apple Watch o melhor companheiro de ginásio. O aparelho vai passar a poder ser emparelhado com os equipamentos do ginásio, partilhando informações entre eles. Quando a funcionalidade chegar no outono, a empresa garante chegar à grande maioria de marcas de aparelhos de ginástica no mercado.

Há ainda uma nova aplicação de música para o relógio e novas máscaras. Três delas são dedicadas aos personagens da saga Toy Story, mas também há um novo tema “Caleidoscópio” e uma máscara alimentada pela Siri, que mostra notificações e informações contextuais como já acontece no iPhone.

Há novidades para os desportistas no que toca ao Apple Watch.D.R.

6. Amazon na Apple TV

A última novidade de todas é a chegada do grande concorrente da Netflix à televisão da Apple. O serviço de streaming de filmes e séries Prime Video, desenvolvido pela Amazon, ficará disponível como uma aplicação da Apple TV. Não foram adiantados muitos mais detalhes na conferência de onde saíram todas estas novidades.

Tim Cook acabou de apresentar o segundo produto completamente novo da Apple desde que assumiu o cargo outrora ocupado por Steve Jobs.D.R.

Trata-se da WWDC, Worldwide Developers Conference, a conferência anual de programadores que a Apple organiza todos os anos por ocasião da primavera. O evento arrancou esta segunda-feira às 10h da manhã em San Jose, na Califórnia, 18h em Lisboa, e durará até ao final da semana. São 5.300 participantes no evento, da comunidade de 16 milhões de programadores que já existem em todo o mundo a criar aplicações para o sistema da marca.

E o que valem eles? Para a Apple, são os responsáveis por possibilitar o mundo que temos hoje. Por isso, a empresa começou a conferência com um vídeo que tenta ilustrar, de forma muito surrealista, como seria o fim do mundo… se um trabalhador desligasse os servidores da Apple por acidente. Veja-o também:

(Notícia atualizada às 21h34 com mais informações)

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Sonae Capital reforça produção da energia ao comprar Ventos da Serra

  • Lusa
  • 5 Junho 2017

A empresa Ventos da Serra detém e explora um parque fotovoltaico com potência instalada de dez Megawatt em Ferreira do Alentejo. O negócio foi feito por “um preço global de 29,1 milhões de euros.

A Sonae Capital comprou da totalidade do capital da empresa de produção de eletricidade Ventos da Serra, após a ‘luz verde’ da Autoridade da Concorrência, segundo comunicado ao mercado.

“A Sonae Capital informa que, após a obtenção de declaração de não oposição por parte da Autoridade da Concorrência e cumprimento das demais condições acordadas, se tornou efetiva a aquisição, pela CapWatt, da totalidade do capital e direitos de voto da sociedade Ventos da Serra – Produção de Energia”, refere a informação divulgada através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A empresa Ventos da Serra detém e explora um parque fotovoltaico com potência instalada de dez Megawatt (MW) em Ferreira do Alentejo (Beja) e o negócio foi feito por “um preço global de 29,1 milhões de euros”.

Com esta aquisição, a Sonae Capital diz que, através da CapWatt, “ampliou o seu portfólio de unidades de cogeração e produção de energia através de fontes renováveis (solar e eólico)”, detendo agora em Portugal 12 centrais de cogeração, dez centrais fotovoltaicas e um parque eólico.

“A totalidade da capacidade elétrica instalada, detida ou operada por empresas controladas pela CapWatt, ascende a 73MW”, acrescenta.

A Sonae Capital teve um prejuízo de 4,85 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, quando tinha tido um prejuízo de 3,88 milhões de euros em igual período do ano passado.

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