Como rentabilizar a vida de um influenciador digital?

  • ECO + SER Blogger
  • 3 Maio 2017

Como começar um blog que pretende ser uma ocupação remunerada? Quais os principais passos para concretizar um projeto de blogging? Por onde começar?

Quais os aspetos críticos a ter em conta e quais as principais escolhas a evitar? Estas e outras questões são respondidas de forma acessível mas tecnicamente apetrechada por Carolina Afonso e Sandra Alvarez no livro “SER Blogger – Como criar, comunicar e rentabilizar um blog”, edição da Marcador Editora.

As autoras, profissionais experientes em comunicação, marketing e publicidade, não são bloggers. São marketeers com uma experiência diversificada do lado das empresas o que as torna espectadoras privilegiadas da emergência de um novo tipo de influenciadores: os bloggers – as pessoas recorrem cada vez mais a bloggers como fonte de informação e referência sobre um determinado produto, serviço ou empresa.

É um livro que se dirige a quem quer criar um blog e não sabe como. A quem já tem um blog mas quer otimiza-lo e rentabiliza-lo. Mas também a quem queira aprofundar conhecimento sobre o mundo dos blogs e a forma como podem ser parte dos planos de marketing das marcas. É também um livro de e para marketeers.

Ser Blogger

É, pois, um livro que se dirige a quem quer criar um blog e não sabe como. Como começar. A quem já tem um blog mas quer otimiza-lo do ponto de vista da comunicação e da rentabilização. Mas também se destina a quem queira aprofundar o conhecimento do mundo dos blogs e a forma como podem integrar os planos de comunicação e marketing das marcas. É também, nesse sentido, um livro de e para marketeers. Aponta soluções práticas que são ilustradas com casos e exemplos de melhores práticas e com testemunhos e a experiência vivida de alguns dos principais bloggers portugueses.

Carolina Afonso e Sandra AlvarezPaulo Storch

Sobre as autoras

Carolina Afonso é professora universitária e profissional de marketing com mais de dez anos de experiência na área das Tecnologias de Informação. Foi diretora de marketing da ASUS de 2008 a 2016, ano em que terminou o seu doutoramento e decidiu dedicar-se ao ensino e à formação. É coordenadora executiva da Pós-Graduação em Marketing Digital do ISEG.

Sandra Alvarez tem mais de vinte anos de experiência profissional em várias áreas do marketing e da comunicação de marcas, tendo trabalhado vários setores de atividade e várias marcas dentro de cada sector. É atualmente diretora-geral na PHD, agência de Media do Omnicom Media Group. É mestre em Marketing pelo ISCTE, pós graduada em Marketing Digital pelo INDEG-ISCTE e licenciada em Economia pelo ISEG. É docente no ISEG, ISCTE.

SER BLOGGER – COMO CRIAR, COMUNICAR E RENTABILIZAR UM BLOG

  • Autoras: Carolina Afonso e Sandra Alvarez
  • Edição: Marcador Editora
  • Nº DE PÁGINAS: 248
  • PREÇO (c/IVA): 17,50€

 

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Porto Rico declara falência

  • Juliana Nogueira Santos
  • 3 Maio 2017

Incapaz de chegar a acordo com os credores, o Porto Rico vai desencadear o processo de proteção contra credores para lidar com os 70 mil milhões de dívida.

O governador do Porto Rico, Ricardo Rosselló, afirmou esta quarta-feira que vai ser desencadeado o processo de reestruturação, tal como é utilizado em casos de falência estatal, para lidar com os 70 mil milhões de dólares de dívida que acumula. O território, que se rege pelas leis dos Estados Unidos, não chegou a um acordo com os seus credores.

“Chegámos a esta decisão por proteger os interesses do povo do Porto Rico”, afirmou Rosselló. Este processo de reestruturação, considerado já o maior da história entre os Estados norte-americanos, é apresentado sob a proteção da lei PROMESA, criada especialmente para gerir as obrigações porto-riquenhas.

O New York Times avança que, para além das obrigações aos credores, o Porto Rico deverá também com 50 mil milhões de dólares relacionados com responsabilidades cativas ao fundo de pensões.

Ao proteger-se das hipotéticas ações dos credores, o Estado poderá agora impor cortes drásticos na sua dívida, pelo que ainda não se sabe quando, nem qual será a dimensão destes cortes. O plano fiscal proposto pelo governador e aprovado em março passado previa um Orçamento de 800 milhões de dólares por ano para o pagamento de obrigações, apenas um quarto do total em dívida.

Para além da alta dívida soberana, o Porto Rico regista um taxa de pobreza que ascende aos 45% e uma taxa de desemprego de mais de 12%, bem como um decréscimo na população.

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Estação suinícola do Lis falha prazos para fundos comunitários

  • Lusa
  • 3 Maio 2017

Governo anulou o contrato de financiamento do projeto de construção da Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas, porque havia o risco de perda de apoios comunitários pelo Estado português.

O Governo anulou o contrato de financiamento do projeto de construção da Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas (ETES), depois de não ter sido adjudicado dentro do prazo, garantindo assim os fundos comunitários para outro projeto.

“Perante o risco de perda de apoios comunitários pelo Estado português, viu-se a Autoridade de Gestão do PDR2020 obrigada a anular o contrato de financiamento do projeto, ficando salvaguardada a não devolução do montante em causa a Bruxelas”, adiantou o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural em resposta à Lusa, depois de na terça-feira o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, ter anunciado que a candidatura teria “caducado” por falta de documentos.

"Perante o risco de perda de apoios comunitários pelo Estado português, viu-se a Autoridade de Gestão do PDR2020 obrigada a anular o contrato de financiamento do projeto, ficando salvaguardada a não devolução do montante em causa a Bruxelas.”

Ministério da Agricultura

O Governo explica que entendeu anular o contrato com a Valoragudo, detida a 100% pela Recilis, para adjudicar o projeto de Conceção, Construção e Exploração da Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas (ETES) da Região de Leiria, de modo a que Portugal não perdesse os fundos comunitários, podendo, assim, canalizar o valor para outro projeto.

O prazo para adjudicar o projeto da ETES terminou na sexta-feira, sem que a obra fosse entregue, apesar de, no âmbito do concurso público internacional, ter sido apresentada uma proposta.

A construção da ETES é “um projeto apoiado por um montante de 9,1 milhões de euros de fundos nacionais e comunitários, apresentado pela Valoragudo” e que foi aprovado em 24 de setembro de 2014, recordou ainda o ministério.

“Estava previsto que as obras se iniciassem a 1 de janeiro de 2015 e terminassem a 11 de janeiro de 2017. Lamentavelmente, a Valoragudo não só não cumpriu o calendário estipulado, como foi solicitando sucessivas prorrogações do mesmo, as quais foram sendo sucessivamente deferidas”.

"Lamentavelmente, a Valoragudo não só não cumpriu o calendário estipulado, como foi solicitando sucessivas prorrogações do mesmo, as quais foram sendo sucessivamente deferidasLamentavelmente, a Valoragudo não só não cumpriu o calendário estipulado, como foi solicitando sucessivas prorrogações do mesmo, as quais foram sendo sucessivamente deferidas.”

Ministério da Agricultura

Aquando do último pedido de prorrogação, apresentado em janeiro, o Ministério da Agricultura revela que “foram solicitados diversos elementos determinantes para verificar da exequibilidade da obra em tempo útil, elementos esses que não foram facultados pela Valoragudo”.

O presidente da Reciclis, David Neves, escusou-se a fazer qualquer comentário sobre este assunto.

A Câmara da Batalha pediu na terça-feira ao Governo “um derradeiro empenho na viabilização da candidatura PRODER” e do projeto de construção da Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas (ETES) do Lis, cuja candidatura terá “caducado” por falta de documentos.

Numa nota enviada à Lusa, o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, exigiu então explicações junto dos responsáveis da Valoragudo/Recilis [responsáveis pelo processo de adjudicação] sobre a “alegada falta de entrega de elementos e da comunicação da decisão de adjudicação do projeto junto da Autoridade de Gestão do PDR 2020”, e sobre “se esses factos poderão determinar a caducidade da candidatura ao PRODER do projeto de construção da ETES do Lis”.

O autarca considerou que esta infraestrutura é “um projeto de relevante interesse público e essencial ao plano de despoluição da bacia hidrográfica do Lis, bem como de regularização do setor pecuário da região e com impacto direto, entre outros, nos municípios de Porto de Mós, Batalha, Leiria e Marinha Grande”.

Nesse cenário, haverá o “risco da perda de fundos europeus”, pelo que a “Câmara da Batalha exorta as demais entidades envolvidas, nomeadamente os ministérios do Ambiente e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, para um derradeiro empenho na viabilização da candidatura PRODER e do projeto de construção da ETES do Lis”.

 

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Bolsa reforça máximos de um ano

O principal índice acionista português continua a negociar em máximos de um ano e, esta segunda-feira, superou o desempenho das pares europeias.

A EDP e a Pharol suportaram os ganhos do PSI-20, que subiu 0,5% e reforçou os máximos de um ano, mantendo-se acima dos 5.100 pontos. A impedir um desempenho mais positivo esteve a EDP Renováveis, que recuou depois de ter reportado uma quebra dos lucros trimestrais. Lá fora, os investidores aguardam pelo final da reunião da Reserva Federal norte-americana, que deverá anunciar uma manutenção das taxas de juro.

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França: Como se preparam os candidatos para o derradeiro debate?

  • Marta Santos Silva
  • 3 Maio 2017

Macron tem ajuda de um barítono de ópera para controlar respirações e silêncios, mas o mais importante, diz um antigo conselheiro de Sarkozy, é tomar o tempo necessário para "trabalhar a forma".

É o primeiro e último debate a pôr frente a frente Emmanuel Macron, que fundou o movimento En Marche há pouco mais de um ano para se lançar numa corrida à presidência que muitos consideraram improvável, e Marine Le Pen, líder e herdeira do partido de extrema-direita Frente Nacional. No domingo, a segunda volta das eleições decide quem será o próximo presidente francês, e o debate desta noite, a começar às 21:20 francesas, terá certamente um papel para convencer os indecisos cujos votos ainda estão em jogo. Como é que um político se prepara para um debate assim?

À rádio France Info, o antigo conselheiro de comunicação de Nicolas Sarkozy explicou que o mais importante é preparar-se conscientemente. “Preparação difícil, guerra fácil”, explicou Franck Louvrier. O atual presidente da Publicis Events explicou que, quando praticou com o antigo presidente para os debates anteriores à eleição, essa demorava quase metade de um dia. “É uma preparação que já dura há muito tempo”, por isso o que se trabalha nas poucas horas anteriores não é o conhecimento, “vai trabalhar-se a forma”, explica.

Daí Emmanuel Macron estar a receber ajuda do baixo-barítono Jean-Philippe Lafont, cantor de ópera, que lhe ensinou truques de dicção e pronúncia para os discursos e lhe deu também conselhos para o debate. “Disse-lhe para não se agitar demasiado e não mexer muito as mãos”, afirmou o barítono ao jornal Les Échos, para não dar a entender desconforto ao público ou aos adversários. Deve respirar pelo nariz para que não se ouça a respiração nos microfones e beber água, mas não demasiada. Pormenores de forma que, se respeitados, ajudarão o candidato que já está à frente nas sondagens há semanas a sair vencedor do debate.

No entanto, a discussão afigura-se difícil e poderá mesmo acabar mais cedo. De acordo com a jornalista política Camille Lnglade da BFM TV, Emmanuel Macron estará disposto a abandonar o debate “ao fim de meia hora” se for transformado em “saco de pancada” de Marine Le Pen. A estratégia da candidata da Frente Nacional envolve, agora, demonizar Emmanuel Macron como um banqueiro que vai combater os trabalhadores — para afastar os eleitores de esquerda — e como um europeísta demasiado ingénuo — para afastar os conservadores. Mas Macron não se quer prestar a ataques pessoais.

Marine Le Pen já respondeu a essa informação, com um tweet que é nele próprio um ataque: “Se o Sr. Macron não se sentir à vontade, pode pedir a François Hollande que lhe venha segurar na mão, e eu não me oporei”.

O debate é de grande significado para Marine Le Pen, afinal. É a primeira vez na história que um candidato da Frente Nacional chega a este debate frente-a-frente antes da eleição presidencial já que, relembra o Le Figaro, Jacques Chirac recusou defrontar Jean-Marie Le Pen, pai da atual candidata, antes das eleições de 2012, “para não lhe dar tanta exposição”. Mas desta vez a filha Le Pen terá esse holofote. Como o enfrentará?

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Pharol e EDP cimentam máximos anuais da bolsa

PSI-20 cimenta máximos de mais de um ano com Pharol e EDP a brilharem na bolsa, contrariando o sentimento mais tímido na Europa.

Lisboa voltou a distinguir do cenário europeu com ganhos acima dos 0,5%, num desempenho para o qual contribuíram sobretudo Pharol e EDP e que permitiu à bolsa nacional cimentar máximos de mais de um ano.

O PSI-20, o principal índice português, fechou em alta de 0,52% para 5.144,84 pontos, mantendo-se em máximos desde março do ano passado. A Pharol voltou a disparar: somou mais 10,51% para os 0,31 euros, depois de a Orascom ter anunciado que vai prolongar a sua proposta sobre a Oi. A EDP, que presta contas ao mercado, também avançou 1,49% para 3,13 euros. Já após o fecho mostrou as contas trimestrais.

No total, foram as 14 cotadas que encerraram acima da linha de água, com nota de destaque ainda para a Nos (+0,78%) e Jerónimo Martins (+0,79%). No caso da retalhista dona do Pingo Doce, a evolução positiva surge depois do destaque do dividendo ocorrido na sessão desta terça-feira e que levou a uma penalização na cotação de cerca de 2%.

EDP liga a luz no PSI-20

A impedir maiores ganhos estiveram sobretudo a EDP Renováveis, que viu as receitas aumentarem mas os lucros encolheram no primeiro trimestre, e a Galp. As ações de ambas as energéticas cederam em torno dos 0,8%.

“O mercado nacional encerrou em alta, demonstrando assim uma overperformance face às praças europeias”, referiram os analistas do BPI no Comentário de Fecho. “As bolsas europeias negociaram em ligeira baixa, com os investidores a reagirem aos resultados empresariais divulgados e a aguardarem pela reunião da Reserva Federal nos EUA”, acrescentaram.

De facto, os principais mercados no Velho Continente apresentaram-se em terreno misto no encerramento. O índice de referência europeu Stoxx 600 cedeu ligeiros 0,11%. Por outro lado, o DAX 30 alemão fechou em alta de 0,12%.

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Lucro da EDP cai 18% no primeiro trimestre

A empresa liderada por António Mexia, que lançou uma OPA à EDP Renováveis, registou lucros de 215 milhões de euros no primeiro trimestre. Uma quebra de 18% face ao valor registado no ano passado.

O lucro da EDP recuou 18% para 215 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano. Apesar da descida, a energética portuguesa conseguiu surpreender o mercado pela positiva. Foi um desempenho que ficou acima das estimativas dos analistas sondados pela Bloomberg, que apontavam para um lucro a rondar os 186,4 milhões de euros.

A empresa justifica a quebra nos resultados com “o efeito de um contexto operacional muito mais severo, marcado por uma baixa produção hídrica e de preços spot muito elevados, em particular quando comparado com um primeiro trimestre de 2016 muito chuvoso e com preços muito baixos”, segundo o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Nos primeiros três meses do ano, a dívida líquida do grupo aumentou 1% para 16.047 milhões de euros, um valor explicado pelo investimento líquido em expansão, pelos pagamentos a fornecedores e por alterações no perímetro de consolidação. A EDP apresenta agora um nível de endividamento de 4,4 vezes o seu EBITDA — lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações –, contra o objetivo de 3 vezes até 2020.

O EBITDA também sofreu uma quebra de 11%, para 1.011 milhões de euros, penalizado pela diminuição de 41% da produção e comercialização na Península Ibérica. Por outro lado, a condicionar os resultados operacionais da elétrica esteve o aumento de 23% dos custos operacionais líquidos, para 512 milhões de euros.

A EDP tem em cima da mesa uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a EDP Renováveis, oferecendo 6,75 euros por cada ação que ainda não tem na sua subsidiária de energias limpas. Vai financiar esta operação com os proveitos registados com a venda da Naturgas em Espanha, alienada em abril passado por cerca de 2.500 milhões de euros.

A empresa liderada por Manso Neto viu os lucros recuarem 4%, para 68 milhões de euros nos três primeiros meses do ano.

As ações da EDP fecharam esta quarta-feira a valorizar 1,49% para 3,125 euros.

EDP avançou antes de prestar contas

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Relação chumba recurso. CGD tem de mostrar grandes devedores

Os deputados da primeira comissão de inquérito à CGD vão ter acesso à lista dos maiores devedores do banco. CGD e supervisores recorreram, mas fora do prazo. Tribunal da Relação rejeita recursos.

O presidente do Tribunal da Relação de Lisboa indeferiu os pedidos de recurso para o Supremo Tribunal de Justiça apresentados por Caixa Geral de Depósitos (CGD), CMVM e Banco de Portugal, relativos ao levantamento do sigilo profissional, por terem sido apresentados fora de prazo. CGD e supervisores já não podem recorrer, apenas reclamar da decisão tomada pela Relação de Lisboa. A partir da próxima semana — quando os trabalhos da comissão de inquérito à gestão da CGD podem ser retomados — o banco liderado por Paulo Macedo terá de mostrar a lista dos maiores devedores aos deputados.

“Independentemente da questão da recorribilidade da decisão para o Supremo Tribunal de Justiça, os requerimentos de recurso mostram-se interpostos fora de prazo“, lê-se na decisão do tribunal, a que o ECO teve acesso, confirmando a informação que já tinha sido avançada pelo Observador e pela Lusa. Foi a 17 de janeiro que a Relação decidiu autorizar o levantamento do sigilo profissional destas três entidades, que recorreram a 17 de fevereiro (CGD) e a 21 de fevereiro (CMVM e Banco de Portugal).

"Independentemente da questão da recorribilidade da decisão para o Supremo Tribunal de Justiça, os requerimentos de recurso mostram-se interpostos fora de prazo.”

Orlando Santos Nascimento

Juiz desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa

“Os recorrentes interpuseram os recursos ultrapassando, em muito, o prazo de 15 dias que, em nosso entender, se impunha para o efeito”, justificou a Relação de Lisboa, apontando para “a natureza urgente do presente incidente”.

Deputados podem ver a lista já na próxima semana

A CGD e os supervisores apresentaram recursos para travar a divulgação da lista de grandes devedores da CGD requerida no âmbito da comissão de inquérito parlamentar à recapitalização do banco liderado por Paulo Macedo. Mas esta lista vai agora chegar aos deputados, assim que os trabalhos forem retomados — a comissão foi interrompida até dia 4 de maio. É que, a partir de agora, a CGD, CMVM e Banco de Portugal já não podem recorrer, o que bloquearia o acesso aos documentos, como explica uma fonte oficial do Supremo Tribunal.

O banco público e os supervisores podem apenas apresentar uma reclamação. Neste caso, os factos serão avaliados por um juiz conselheiro, que vai decidir se a Relação de Lisboa tem ou não razão na sua decisão. Mas, como estamos a falar de prazos, é muito difícil que esta decisão seja revertida, explica a mesma fonte.

Contactada pelo ECO, a CGD diz estar a “estudar o despacho”. E mantém a sua posição: “A Caixa continuará, neste caso, a defender os seus interesses pelas vias legais disponíveis”. Até agora não foi possível obter resposta da CMVM, Ministério das Finanças e Banco de Portugal.

A primeira comissão da CGD já tem nova reunião marcada para dia 9 de maio. Neste encontro, os deputados vão fazer um ponto de situação e definir a calendarização dos trabalhos.

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Parlamento: PS aprovará grupo de trabalho sobre dívida proposto por PCP

  • Lusa
  • 3 Maio 2017

O PCP propôs a criação de um grupo de trabalho sobre a dívida pública, dentro da Comissão de Orçamento e Finanças, e o PS vai apoiar essa proposta.

O porta-voz do PS, João Galamba, confirmou esta quarta-feira à agência Lusa que o seu grupo parlamentar vai viabilizar em sede de comissão parlamentar um grupo de trabalho sobre endividamento público e externo proposto pelo PCP. “Há disponibilidade do PS para aprovar. Não teremos obstáculos à sua viabilização”, disse o deputado socialista e membro efetivo da Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA).

A próxima reunião da comissão, que decorrerá acontecer na próxima semana, deverá aprovar a constituição do referido grupo de trabalho.

O PCP propôs o grupo de trabalho na passada semana, horas depois de a sua iniciativa de criar uma comissão parlamentar eventual sobre o endividamento ter sido chumbada em plenário com os votos do PS, a abstenção de PSD e CDS e o apoio do BE, PEV e PAN.

O deputado comunista Paulo Sá salientou que “o objetivo é poder fazer-se uma análise das causas profundas da dívida, a situação, a perspetiva de evolução futura e debater as soluções para este gravíssimo problema que condiciona o presente e o futuro do país”.

Entretanto, também na Assembleia da República, foi formalmente apresentado o relatório “Sustentabilidade das Dívidas Externa e Pública”, elaborado pelo grupo de trabalho composto por PS e BE e o Governo socialista, que trabalhou desde janeiro sobre as questões da dívida, mas que acabou por não ser subscrito pelo executivo de António Costa.

Em abril, quando os comunistas propuseram a tal comissão eventual sobre endividamento, o PS anunciou de imediato que chumbaria a iniciativa. Para os socialistas, a missão de acompanhamento da dívida pública portuguesa cabe à COFMA.

O documento de PS e BE sobre a dívida apresenta uma proposta, entre outras iniciativas, de reestruturação da dívida portuguesa em 31%, para 91,7% do Produto Interno Bruto (PIB), e pede ao Governo “cenários concretos” de reestruturação para serem utilizados em discussões europeias.

O Presidente da República já defendeu que “há convergência objetiva” entre Governo e oposição quanto às medidas de gestão da dívida pública, e que já ninguém discute, no imediato, uma reestruturação global.

Contudo, o PCP considerou as medidas preconizadas pelo relatório PS/BE como “micro soluções” e reiterou a necessidade de renegociação da dívida nos seus prazos, juros e montantes”, fazendo “frente às instituições europeias e aos constrangimentos e chantagens que impõem a Portugal.”

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O português trabalha muito, estudou pouco e ganha menos

  • Marta Santos Silva
  • 3 Maio 2017

É a fotografia do trabalhador português comparado com os colegas europeus: trabalha muito mais horas, estuda menos, e ganha perto de metade do salário da média europeia.

O trabalhador português foi retratado este Primeiro de Maio pelo Instituto Nacional de Estatística numa compilação de dados que vão desde quantos trabalham a full time e part time até à idade média do trabalhador passando pela sua remuneração mensal e pelo sexo. O ECO já lhe resumiu os pontos principais desta fotografia estatística, mas fique agora a conhecer três das comparações menos favoráveis com o resto da Europa — o trabalhador português, comparado com os seus colegas europeus, trabalha mais horas mas recebe cerca de metade, e o seu nível de escolaridade é também ele inferior à média.

Quanto estudou? Muito menos

Quase metade da população ativa portuguesa tem no máximo o correspondente ao 9.º ano, revela o INE, uma comparação muito desfavorável face à realidade europeia. Cerca de um quarto dos trabalhadores portugueses completou uma educação superior, o que embora fique abaixo da média europeia mostra uma recuperação grande desde 1998, compara o INE, altura em que só 8,7% da população ativa estava nesse nível. E essa recuperação é evidente noutros valores. Em 1998, quase 10% da população ativa não tinha completado qualquer nível de escolaridade. Atualmente, essas pessoas constituem menos de 2% do total.

Apesar das melhorias, Portugal continua na cauda. O país está em quinto a partir do fim na proporção da população ativa, dos 15 aos 74 anos, que tem o ensino superior: só 24,3%. A média europeia atual é de 32%.

População ativa com educação superior

Proporção da população ativa dos 15 aos 74 anos que completou o ensino superior, 2015.
Fonte: Eurostat e INE.

Portugal vai ter de se esforçar para cumprir a meta traçada para 2020 na área da escolaridade superior. Espera-se que nesse ano, 40% da população entre os 30 e os 34 anos tenha completado o ensino superior. Em Portugal, a taxa atual estava nos 34,5% em 2016, “pelo que terá de aumentar 5,4 pontos percentuais até 2020 para que o país cumpra a meta estabelecida”, alerta o INE.

Quanto ganha? Muito menos

O trabalhador médio português recebe, por ano, pouco mais de metade do vencimento anual médio da União Europeia. Com valores de 2014, o INE representa com clareza esta disparidade: se em Portugal o ganho médio anual, corrigido para o poder de compra, é de 21.156 euros, comparemos este valor com a média: 33 774 euros. O vencimento médio anual em Portugal representa apenas 62,2% da média europeia, estando perto do fundo da tabela comparado com os parceiros europeus.

Vencimento anual médio de cada trabalhador

Ganho médio anual (bruto) dos trabalhadores por conta de outrem, 2014.
Fonte: INE e Eurostat.

Em Paridade de Poder de Compra Padrão, que ajusta os salários de acordo com o poder de compra em cada país, o ganho anual bruto dos trabalhadores portugueses é, mesmo assim, marcadamente diferente do dos luxemburgueses, por exemplo, que podem contar com quase 49 mil euros anuais.

Isto significa que os empregadores em Portugal pagam mais ou menos metade por cada hora trabalhada pelos empregados a conta de outrem a tempo completo: o custo de uma hora de trabalho é de 13,7 euros em Portugal. A média da União Europeia? É de 25,4 euros.

Quantas horas trabalha? Muito mais

Portugal é o quarto: embora não consiga ultrapassar a Grécia, o Reino Unido e a Áustria, o português trabalha em média 42 horas semanais, com 12,7% das pessoas a trabalhar mais de 50 horas por semana. Estas jornadas longas são mais frequentes entre os trabalhadores por conta própria, onde 37,6% trabalhavam mais de 50 horas semanais.

Em quarto lugar na tabela da maior duração da semana de trabalho, Portugal fica assim com mais uma hora do que a média europeia, mas muito acima da Dinamarca, o país onde se trabalham menos horas: 39 por semana.

Horas de trabalho por semana

Duração semanal habitual de trabalho dos empregados a tempo completo, 2015.
Fonte: INE e Eurostat.

No entanto, é importante tomar estes dados em conta com a produtividade por hora de trabalho, que em Portugal tende a ser baixa, comparativamente com países como o Luxemburgo, a Irlanda, a Dinamarca ou a Alemanha que aparecem consistentemente no topo do ranking. Muitas horas passadas no local de trabalho não quer dizer que se produza muita riqueza e podem, na verdade, representar o contrário.

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Facebook quer mais 3.000 pessoas à procura de vídeos de crimes

O Facebook quer detetar e remover vídeos que mostrem homicídios ou suicídios de forma mais rápida. Por isso, tem um plano para expandir a equipa de revisão em 150%.

Mark Zuckerberg tem enfrentado críticas que o acusam de não fazer o suficiente para combater a proliferação de vídeos de crimes no Facebook.Y Combinator

O Facebook pretende contratar 3.000 pessoas para mitigar o problema dos vídeos e das transmissões em direto que mostrem crimes e, mais concretamente, homicídios ou suicídios. A informação foi avançada pelo líder da rede social, Mark Zuckerberg, num comunicado citado pela Associated Press.

Segundo a agência, o pessoal ficará responsável por detetar, rever e agir sobre estes vídeos, para que sejam eliminados o mais depressa possível. A rede social tem estado debaixo de fogo por, alegadamente, ser incapaz de detetar estes conteúdos com a devida rapidez, um fenómeno que se tem vindo a proliferar no Facebook.

Os três milhares de pessoas vão juntar-se à já vasta equipa que a empresa tem a trabalhar na revisão de vídeos. São atualmente 4.500 pessoas, que passam assim a ser 7.500. Todos trabalham na revisão de conteúdos que não respeitem os termos e condições do Facebook.

Recorde-se que, recentemente, foi notícia um homem de Cleveland que cometeu um homicídio e filmou e publicou o vídeo no Facebook. Outro caso polémico aconteceu na Tailândia, com uma mãe que assistiu à filha bebé a ser assassinada pelo namorado, que transmitiu tudo no Facebook.

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Instagram puxa pelas vendas de arte online

  • ECO
  • 3 Maio 2017

As vendas de arte através da internet continuam a aumentar. Alcançaram os 3.750 milhões de dólares no ano passado, um aumento de 15%.

O mercado de arte continua a crescer. E a internet está a ser um grande motor das vendas, principalmente com as redes sociais. Instagram e Facebook ajudaram a que o valor global das vendas tenha registado um crescimento de 15% para 3.750 milhões de dólares.

Um estudo efetuado pela Hiscox, o “Mundo Online de Arte”, revela que o mercado online de arte continua a expandir-se. Tendo em conta o crescimento registado em 2016, as vendas feitas através da internet já representam 8,4% do mercado de arte global. Representavam 7,4% em igual período do ano homólogo.

As vendas online de empresas como a Heritage Auction, Sotheby’s e Christie’s lideram a revolução digital, transpondo o valor de 720 milhões de dólares em 2016, ou seja, representando quase 20% do total das vendas de arte online. A Heritage Auction, é uma das empresas que mais aposta nas plataformas digitais, sendo que mais de 41% das vendas já foram feitas online, perfazendo um total de 348,5 milhões de dólares.

E não é só através dos sites das próprias casas de leilões de arte. As redes sociais são cada vez mais uma ferramenta para as vendas de obras para estas empresas. O Instagram ultrapassa o Facebook como forma de venda de arte online. 57% dos compradores de arte do estudo afirmam que é esta rede social que mais utilizam, enquanto o Facebook apresenta 49% das preferências.

A rede social Instagram também está na vanguarda da forma de promoção das galerias, das obras de arte e dos próprios artistas. Um exemplo claro disso é a Sotheby’s, que viu os seus seguidores do Instragram crescer até aos 430.000, enquanto a Christie’s tinha 267.000 seguidores, até março de 2016.

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