Jerónimo Martins trava bolsa. Cai 1% no 30.º aniversário

Lisboa acompanhou a tendência negativa das restantes praças europeias, penalizadas pelo abrandamento da economia. A Jerónimo Martins pesou no desempenho do PSI-20.

Lisboa voltou a perder valor. A praça portuguesa acompanhou a tendência negativa das restantes praças europeias perante o abrandamento da economia da região. A pesar no índice nacional esteve a Jerónimo Martins que perdeu mais de 1% no dia em que assinalou o seu 30.º aniversário no mercado de capitais.

O PSI-20 perdeu 0,37% para os 5.274,43 pontos. Na Europa, com o PIB da União Europeia a crescer 1,3%, um abrandamento de uma décima, o Stoxx 600 encerrou a perder 0,29%, num dia em que o Stoxx 50 da Zona Euro recuou 0,28%. Enquanto o PIB da UE abrandou, o da Zona Euro manteve o ritmo, crescendo 1,2%.

Por cá, com o PIB a crescer 1,9%, a bolsa acabou por cair, contagiada pelas pares, numa sessão em que a grande maioria dos títulos encerrou em “terreno” negativo. A Jerónimo Martins destacou-se nas quedas, cedendo 1,16% para 14,975 euros. Foi a cotada que mais pesou no índice, isto no dia em que tocou o sino de encerramento da negociação na Euronext Lisboa por ocasião das três décadas no mercado de capitais.

Jerónimo Martins pesa no PSI-20

A Sonae também perdeu valor, recuando 1,23% para 92,6 cêntimos, depois de ter apresentado uma quebra nos resultados líquidos dos primeiros nove meses do ano perante a ausência de efeitos extraordinários registados no período homólogo.

EDP Renováveis e EDP também caíram, assim como os CTT, que cederam 0,76% para 3,13 euros. Nem mesmo as mais de 400 mil encomendas que vai trazer na China para Portugal, por causa do Singles’ Day, deu ânimo aos títulos.

Navigator, Altri e Nos também figuraram nas quedas, enquanto o BCP acabou a negociação inalterado. A impedir uma queda mais acentuada da bolsa estiveram a Semapa, mas principalmente a Galp Energia que encerrou a sessão a ganhar 0,4% para os 15,12 euros, apesar de ter sido um dia de queda nos preços do petróleo.

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Escritura assinada. Herdade da Comporta já é do consórcio Vanguard/Amorim

Foi finalmente assinada a escritura de compra dos ativos imobiliários da Herdade da Comporta, que passaram para o consórcio de Paula Amorim e do francês Claude Berda, um negócio de 157,7 milhões.

Agora sim, é oficial. O consórcio que integra a Vanguard Properties, e Claude Berda, e a Amorim Luxury, de Paula Amorim, são oficialmente donos dos ativos imobiliários da Herdade da Comporta, que eram propriedade do Fundo Imobiliário gerido pela Gesfimo. Depois de vários obstáculos, o negócio ficou finalmente concluído por 157,5 milhões de euros.

O contrato de aquisição foi assinado esta tarde na sede da Deloitte, em Lisboa, e a logística foi de monta, apurou o ECO. Mais de 50 pessoas estiveram envolvidas no processo de assinatura, desde compradores, vendedores, um credor e uma lista de assessores jurídicos e financeiros dos dois lados, que envolvem sociedades como a Caixa Geral de Depósitos, KPMG, Vieira de Almeida, Uría Menéndez, CMS, pbbr e até as Câmaras Municipais de Alcácer do Sal e Grândola. Houve até um mapa das salas onde foram assinados os contratos, para que ninguém se perdesse.

Assinatura da escritura de venda da Herdade da ComportaD.R.

A venda dos ativos imobiliários que estavam sob propriedade do fundo imobiliário gerido pela Gesfimo foi aprovada na assembleia-geral de participantes da Herdade da Comporta já em novembro do ano passado, mas enfrentou alguns obstáculos processuais, nomeadamente a clarificação jurídica sobre as servidões administrativas entre as propriedades agora compradas e outros terrenos da Comporta, ficando apenas concluída esta quinta-feira.

A venda da Herdade da Comporta, nos concelhos de Alcácer do Sal e Grândola, foi decidida após o colapso financeiro do GES – Grupo Espírito Santo. O consórcio o Vanguard/Amorim, do qual a empresária portuguesa detém 12% e o milionário francês os restantes 88%, foi vencedor do concurso.

Os ativos da Herdade da Comporta que passaram para o consórcio Amorim/Vanguard são menos do que os inicialmente previstos, depois de a entidade gestora ter vendido dois lotes. Assim, o preço final foi fixado em 157,526 milhões de euros, face aos 158,198 milhões de euros previstos inicialmente, visto que o consórcio também adquiriu menos ativos.

A primeira fase de intervenção do consórcio passa pela construção de 52 moradias turísticas, as quais implicam um investimento de 300 milhões de euros. O consórcio de Amorim e Berda anunciou, logo em novembro, que o plano de desenvolvimento para a Comporta implica um investimento de 1.000 milhões de euros num prazo de dez a 15 anos.

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Com economia mundial a abrandar, “é bom” Portugal continuar a crescer acima da Europa, diz Marcelo Rebelo de Sousa

O Presidente da República aplaudiu o crescimento de 1,9% do PIB português, em termos homólogos, numa altura em que "a Europa está a abrandar e o mundo está a abrandar muito".

O Presidente da República lembrou que “é bom” Portugal continuar a crescer acima da média da União Europeia (UE), num contexto de abrandamento da economia mundial.

“Noto que é mantido [um crescimento económico de] 1,9%, numa altura em que a Europa está a abrandar e o mundo está a abrandar muito”, disse Marcelo Rebelo de Sousa a partir de Paris, onde discursou esta quinta-feira na Academia Francesa.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que o Produto Interno Bruto (PIB) português cresceu 1,9% no terceiro trimestre, em termos homólogos, depois de rever em alta o crescimento económico nos dois trimestres anteriores. Este foi o sétimo trimestre consecutivo em que a economia nacional cresce acima da média da Zona Euro.

“Continuo a considerar que é bom que Portugal consiga estar acima da média europeia e que o abrandamento em Portugal seja menor do que o abrandamento noutros países”, frisou o chefe de Estado português, numa reação a estes dados, transmitida pela RTP 3.

Na Zona Euro, em termos homólogos, a economia cresceu apenas 1,2%, o mesmo ritmo de crescimento verificado entre abril e junho. Na UE o crescimento foi de 1,3%, um abrandamento de uma décima.

A Moody’s vê “o crescimento global vai manter-se lento nos próximos dois anos”, ainda que não preveja que a economia global “entre em recessão” em 2020 ou 2021.

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AXA desiste de experiência baseada em blockchain

  • ECO Seguros
  • 14 Novembro 2019

A AXA decidiu terminar com o fizzy, uma experiência com base em blockchain e que propunha uma solução paramétrica de seguro para voos atrasados. O sector da aviação não mostrou interesse.

A AXA, uma das primeiras a recorrer ao blockchain e que integra o consórcio B3i (Blockchain Insurance Industry Initiative), lançou o fizzy há dois anos e o objetivo era promover a automação, a transparência e a confiança do consumidor.

Na página atual do produto pode ler-se “Sorry, but the fizzy experience is over”, assegurando que as apólices já contratadas continuam válidas, e assegurando que a equipa vai continuar em frente.

A tecnologia, utilizando a criptomoeda Ether, tinha permitido criar o produto fizzy destinado a atrasos e cancelamentos de voos. Ao fim de duas horas para além da hora marcada, a indemnização era paga ao segurado de forma automática por débito em conta, sem necessidade de reclamação.

No entanto “o interesse da indústria da aviação/viagens por esta solução não foi suficientemente forte” e daí a decisão de terminar o projeto, afirmou o responsável do projeto, Laurent Benichou, num comentário publicado no LinkedIn.

“É certamente triste, mas esta é uma verdade da inovação: alguns projetos fazem o seu caminho no mercado, outros não”, escreveu o responsável.

Apesar deste insucesso a seguradora considera que aprendeu com projeto e a equipa envolvida no fizzy vai manter-se ativa nesta área das “criptosoluções” e na proteção das pessoas.

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Meta do Governo para o crescimento deste ano está praticamente garantida

Apesar do abrandamento verificado no terceiro trimestre, a primeira metade do ano foi melhor que o esperado e deixa a economia numa posição muito confortável para crescer pelo menos 1,9% este ano.

A economia abrandou no terceiro trimestre do ano, com o investimento a crescer menos e a procura externa dirigida à economia portuguesa a pesar sobre a economia. A perda de fôlego não é uma boa notícia, mas também não é inesperada num contexto de abrandamento generalizado, mas, juntamente com a revisão operada pelo Instituto Nacional de Estatística nos dados da primeira metade do ano, a previsão de crescimento de 1,9% feita pelo Governo está praticamente garantida.

Depois da forte revisão em alta do crescimento da economia em 2017 e em 2018, esta quinta-feira o INE também reviu em alta os dados da primeira metade do ano. Em comparação com os trimestres imediatamente anteriores, a economia cresceu mais uma décima no primeiro e no segundo trimestres, passando a 0,6%.

Já quando se compara com o mesmo trimestre do ano anterior, a melhoria dos dados é ainda mais pronunciada. Em vez de crescer 1,8% no primeiro e no segundo trimestres, a economia afinal cresceu 2,1% nos primeiros três meses, e 1,9% entre abril e junho.

Evolução da economia portuguesa

Por essa razão, a primeira estimativa do INE para o PIB no terceiro trimestre dá sinais contraditórios. Por um lado, quando se analisam os dados em cadeia, a economia demonstra um abrandamento expressivo, de um crescimento de 0,6% para 0,3%, algo que tinha conseguido evitar até agora, mas uma tendência que se tem vindo a verificar entre as principais economias mundiais. Por outro lado, quando se comparam os dados com o mesmo período do ano passado, a economia mantém o ritmo de crescimento nos 1,9%, consistente com a estimativa para o conjunto do ano do Governo.

Na opinião do economista chefe do Montepio, Rui Bernardes Serra, a meta do Governo não só é exequível, como até pode ser ultrapassada. Para que a economia falhar a meta do Governo, seria necessária uma travagem mais brusca no último trimestre do ano.

“A nossa estimativa era de um crescimento em cadeia de 0,3% — entre 0,2% e 0,4% — no terceiro trimestre e um crescimento homólogo de 1,9%, crescimentos que foram confirmados. Mantemos a nossa previsão anual para 2019 de um crescimento de 2%, pelo que é exequível a meta do Governo de 1,9%”, explicou o economista.

Rui Serra diz que para atingir a meta “bastaria que a economia crescesse mais de 0,22%” — em comparação com o trimestre anterior — nos últimos dois trimestre do ano, sendo que os dados revelados esta quinta-feira pelo INE já dão conta de um crescimento superior no terceiro trimestre.

Pedro Braz Teixeira, diretor do gabinete de estudos do Fórum para a Competitividade, diz que os dados divulgados esta quinta pelo INE estão em linha com o que já era esperado pela organização, por isso “não têm nada de surpreendente”, explicando que o abrandamento da economia já era esperado.

Sobre a meta de crescimento de 1,9% para este ano, o economista diz que “seria necessária uma queda muito abrupta no último trimestre” para que não fosse atingida, algo que não espera que aconteça, especialmente quando já vamos a meio do trimestre e não há sinais a apontar nesse sentido.

No que diz respeito ao próximo ano, o cenário é diferente. “O cenário de abrandamento deve continuar nos próximos trimestres. A conta externa deve continuar a deteriorar-se e a contagiar a procura interna”, diz, lembrando que o Fórum para a Competitividade já antecipa uma “desaceleração face a este ano”.

“Aliás, há convergência nesse sentido [nas previsões das principais instituições para um abrandamento]. Só o Ministério das Finanças é que está desalinhado”, disse.

José Brandão de Brito, economista chefe do Millennium BCP, também diz que os números divulgados hoje estão em linha com o esperado, de um abrandamento na parte final do ano.

“O número para o PIB do terceiro trimestre divulgado pelo INE veio em linha com as expetativas da generalidade dos analistas e revela alguma atenuação do ritmo de crescimento, o qual no entanto se manteve bem acima do verificado no conjunto da área do euro”, disse.

O economista explica que a manutenção do crescimento através do consumo privado é uma tendência que se verifica nas principais economias. Por isso, diz, o banco mantém a estimativa para a totalidade do ano, que é de um crescimento de 1,9%, a mesma previsão que a do Governo.

As instituições que dispõem de previsões atualizadas — FMI, Comissão Europeia e Conselho das Finanças Públicas — antecipam um abrandamento da economia durante o ano de 2020, para valores entre os 1,6% e os 1,7%. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) atualiza as suas previsões na próxima semana. O Banco de Portugal também fará uma atualização nas próximas semanas.

O Governo é, nesta altura, o único que está a prever um cenário de aceleração da economia em 2020, tendo enviado para Bruxelas novas previsões para economia a 15 de outubro que colocam o crescimento da economia em 2% no próximo ano.

 

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Riscos para economia estão a diminuir “pouco a pouco”, afirma o bastonário dos economistas

  • Lusa
  • 14 Novembro 2019

O bastonário da Ordem dos Economistas admite que se vivem tempos difíceis" com uma "conjuntura muito adversa, difícil e cheia de perigos", mas considera que os riscos para a recessão estão a diminuir.

O bastonário da Ordem dos Economistas considerou esta quinta-feira que se estão a “viver tempos difíceis” e que os riscos para a economia, que podem contribuir para uma recessão económica, estão diminuir “pouco a pouco”.

Estamos a viver anos difíceis. Vivemos uma conjuntura muito adversa, difícil e sobretudo cheia de perigos em todo o lado”, disse Rui Leão Martinho na conferência O Futuro dos Mercados Financeiros, organizada em Lisboa pelo Jornal de Negócios e o Banco Carregosa.

Contudo, disse, “os riscos que há, passo a passo, pouco a pouco, vão sendo minimizados”, referindo-se à guerra comercial entre os Estados Unidos e a China e ao Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia), entre outros.

O bastonário da Ordem dos Economistas considerou ainda que a política monetária vai lentamente “descolar-se desta situação mais acomodada”.

Rui Alpalhão, do departamento de finanças ISCTE-IUL Business School, disse estar menos otimista, mas considerou que “nos últimos meses resolveu-se alguma coisa”, pelo que concordou que a perspetiva sobre a economia melhorou ligeiramente.

Num outro painel desta conferência, especialistas consideraram que nos últimos anos houve a entrada em força da política nos movimentos da economia e dos mercados financeiros.

Daniel Bessa disse que durante anos estudou a economia mas que agora se sente menos confortável: “Entra-se num domínio em que se observam fatores políticos, de que de facto sei muito pouco”, afirmou, considerando que perante essas incertezas políticas os empresáriosretraem o investimento, numa atitude defensiva”.

Filipe Vasconcelos Romão e Vítor Ramon Fernandes, professores universitários de relações internacionais, afirmaram ambos que estranharam o convite para participar numa conferência sobre economia e mercados mas que concordam com a relação cada vez mais evidente e estreita entre economia e política.

“A economia está a desacelerar, efeito também da guerra comercial, mas não há a garantia [tendo em conta os indicadores económicos] de uma recessão”, apesar dos riscos que persistem, afirmou ainda Ramón Fernandes.

Segundo Rina Guerra, que trabalha em gestão de ativos no Banco Carregosa, o “mercado está a descontar alguma dose de pessimismo para 2020, mas não assim tanto”, havendo a expectativa de que a Europa escapará à recessão.

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Já pode pagar estacionamento em Lisboa com Via Verde. Primeira vez é grátis

Já é possível pagar o estacionamento em Lisboa com a aplicação Via Verde Estacionar, anunciou a EMEL. A primeira sessão é grátis, numa campanha válida até 12 de dezembro.

Já é possível pagar o estacionamento em Lisboa com a Via Verde Estacionar, revelou a EMEL. O protocolo era conhecido desde outubro, mas entrou formalmente em vigor esta quinta-feira, disse a entidade, num comunicado.

Para incentivar o uso da aplicação, a Brisa vai oferecer a todos os clientes a primeira sessão de estacionamento, revelou a EMEL. Porém, a campanha de lançamento é apenas válida até 12 de dezembro.

A EMEL tinha aberto um concurso público para permitir a entrada de “novos operadores de serviços de cobrança eletrónica” para o estacionamento na capital. A concessão acabou por ser adjudicada à marca da Brisa, como tinha revelado o presidente do Conselho de Administração da empresa, Vasco de Mello, num evento em outubro.

Na altura, segundo Vasco de Mello, a entrada em funcionamento da Via Verde Estacionar em Lisboa significa o “triplicar” do número de lugares de estacionamento suportados pela Via Verde. Concretamente, estão em causa “75 mil lugares”, revelou a EMEL esta quinta-feira.

“A Via Verde propõe-se ter uma oferta integrada de serviços de mobilidade, eficientes, acessíveis e fáceis de usar. A entrada em serviço do serviço Via Verde Estacionar em Lisboa é um marco fundamental na concretização do nosso objetivo de proporcionar mobilidade eficiente para as pessoas e completa a nossa oferta em toda a área metropolitana de Lisboa”, afirmou Luís Natal Marques, presidente da EMEL, num comunicado.

Com a entrada em Lisboa, a aplicação da Brisa passa a permitir pagar o estacionamento em sete municípios da Grande Lisboa. Segundo dados avançados na mesma nota, a Via Verde Estacionar fechou o mês de outubro com “perto de 60 mil clientes”.

(Notícia atualizada às 16h38 para clarificar que a campanha de oferta da primeira sessão é financiada pela Via Verde, não pela EMEL)

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Cuatrecasas assessora Brookfield na venda da BIF Portugal Wind à Finerge

A Cuatrecasas assessorou a BIF II Lux Gen, veículo detido a 100% pela Brookfield Renewable Power, na venda da Bif Portugal Wind à Finerge, grupo português que opera no sector das energias renováveis.

A Cuatrecasas assessorou a BIF II Lux Gen, veículo detido a 100% pela Brookfield Renewable Power, na venda da Bif Portugal Wind à Finerge, grupo português que opera no sector das energias renováveis.

Os activos da BIF incluem dois parques eólicos, Toutiço e Lomba do Vale, com uma capacidade instalada de, respectivamente, 102MW e 21MW, localizados em cinco concelhos portugueses (Pampilhosa da Serra, Góis, Arganil, Montalegre e Cabeceiras de Baixo).

A equipa da Cuatrecasas para esta operação incluiu os sócios Francisco Santos Costa e Pedro Marques Bom e os associados Francisco Martins Caetano, Bruno de Zêzere Barradas e Miguel Lencastre Monteiro.

Esta é mais uma operação de M&A assessorada em 2019 pela Cuatrecasas, sociedade de advogados que lidera as tabelas ibéricas de volume de transacções publicadas pela Mergermaket, agência de informação financeira especializada em fusões, aquisições e operações de private equity.

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OPEP mantém previsões da procura mundial de petróleo em 2019 e 2020

  • Lusa
  • 14 Novembro 2019

A OPEP prevê para este ano um crescimento da procura de 980 mil barris para 99,8 milhões de barris por dia. Para 2020 estima-se uma subida para para 100,88 milhões de barris, um valor recorde.

A Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) manteve esta quinta-feira as previsões da procura mundial de petróleo, que no próximo ano ultrapassará pela primeira vez os 100 milhões de barris por dia.

No mais recente boletim mensal sobre o mercado petrolífero, os analistas do grupo petroleiro preveem para este ano um crescimento da procura de 980 mil barris para 99,8 milhões de barris por dia, enquanto para 2020 estimam uma subida de 1,08 milhões de barris por dia para 100,88 milhões de barris.

Em relação à oferta de petróleo, a OPEP espera uma significativa subida dos produtores não membros do grupo, como da Rússia, Estados Unidos e Canadá, entre outros, cuja produção aumentará 1,82 milhões de barris por dia este ano e 2,7 milhões de barris por dia em 2020, em detrimento dos produtores da OPEP.

Em média, os países não OPEP produzirão este ano 64,3 milhões de barris por dia e 66,46 milhões de barris por dia em 2020.

A procura média do petróleo da OPEP manteve-se para este ano em 30,7 milhões de barris por dia, menos 900 mil barris que no ano anterior.

Para 2020, a organização prevê uma procura de petróleo da OPEP de apenas 29,6 milhões de barris, menos 1,1 milhões de barris que este ano.

Em outubro a produção da OPEP foi de 29,65 milhões de barris, quase mais um milhão de barris do que no mês anterior, devido a uma forte subida da produção da Arábia Saudita.

O principal produtor do grupo voltou assim a recuperar plenas capacidades depois dos ataques com aviões não tripulados que sofreram as suas instalações em setembro passado, que paralisou a produção vários dias.

A Venezuela, por outro lado, parece ter conseguido travar a descida, ao produzir em outubro 687.000 barris por dia, segundo fontes alheias à OPEP, mais 42.000 barris do que em setembro.

Este novo nível de produção contrasta com o que o país sul-americano produzia há apenas dois anos, com cerca de dois milhões de barris diários.

O Equador, que no início de 2020 abandonará a OPEP, registou em outubro uma forte queda da produção no âmbito de protestos antigovernamentais, ao passar de 548.000 barris para apenas 448.000 barris diários.

Em relação ao preço do petróleo, a OPEP precisa que a média de outubro foi de 59,91 dólares, menos 3,9% que em setembro.

Segundo os analistas da OPEP, as perspetivas de crescimento da economia global mantêm-se em 3% para os anos de 2019 e 2020, o mesmo nível que o estimado há um mês.

Os analistas do grupo especificam certos “sinais positivos” para a conjuntura mundial, como uma melhoria das relações comerciais entre os Estados Unidos e a China ou as perspetivas de uma saída negociada do Reino Unido da União Europeia depois das eleições gerais antecipadas de 12 de dezembro. Ao mesmo tempo, advertem para os perigos do elevado nível de dívida de numerosas economias importantes.

Os dados deste relatório mensal são divulgados a menos de três semanas da próxima reunião da OPEP em Viena, em 5 e 6 de dezembro, à qual irão também vários países importantes não membros, liderados pela Rússia.

Desde janeiro deste ano a OPEP e os aliados não OPEP, incluindo a Rússia, aplicam um corte conjunto da produção de cerca de 1,2 milhões de barris por dia para estabilizar o mercado e o preço do petróleo.

A aliança, conhecida como OPEP+, renovou em julho este acordo até março de 2020 e a política de cortes deverá ser revista e confirmada na reunião de Viena em dezembro.

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Faltam oito dias para o Rock ‘n’ Law

No total são nove bandas. E conta com a VdA, PLMJ, SRS, Uría Menéndez - Proença de Carvalho, FCB, Cuatreacasas, Abreu, Morais Leitão, Garrigues, Linklaters e DLA Piper ABBC, CMS RPA, Sérvulo e GAP.

É já daqui a oito dias que as bandas do Rock ‘n’ Law sobem ao palco do Kais, em Lisboa pela causa de combate ao abandono e o cuidar dos idosos. Evento que conta com o patrocínio do Eco/Advocatus.

A Associação de Solidariedade Social Nossa Senhora do Mar – Centro de Dia da Zambujeira do Mar -, em Odemira, é a instituição que vai beneficiar do apoio que o Rock ‘n’ Law irá reunir na edição deste ano e que contará com a participação de 14 sociedades de advogados distribuídos em nove bandas.

Ontem, a organização esteve reunida a discutir os últimos preparativos para o evento que decorre já na sexta-feira, dia 22, no Kais, em Lisboa. Para contribuir aceda ao site www.rocknlaw.pt.

Sofia Simão, Diretora Técnica da Associação de Solidariedade Social Nossa Senhora do Mar defendeu que “a nossa casa vai conseguir multiplicar o conforto que atualmente conseguimos proporcionar e, dessa forma, somar vida na vida dos nossos Idosos!”.

Para Francisco Proença de Carvalho, coordenador da iniciativa e baterista numa da bandas que estará em palco nessa noite, “Já angariamos ao longo dos anos cerca de 640 mil euros para projetos de solidariedade social, com um festival de rock de bandas de advogados. É obra!”.

A seleção da causa teve como objetivo alertar para o problema do acompanhamento dos idosos em Portugal. Segundo o Instituto Nacional de Estatística, já que um em cada cinco portugueses tem mais de 65 anos, tornando Portugal um dos países mais envelhecidos da União Europeia, registando também uma das piores respostas em termos de apoios sociais.

Pela primeira vez em 11 anos, o Rock ‘n’ Law escolheu uma causa fora do centro do país justamente por entender que deve estar presente onde as respostas de apoio escasseiam.

O valor do donativo servirá para apoiar o projeto de melhoria das condições para o acolhimento, em regime de Centro de Dia, dos 21 idosos que encontram nesta Associação parte da sua família. O conforto, a segurança, os serviços da Associação e o desenvolvimento de atividades de animação e integração sociocultural são os objetivos a cumprir na utilização do donativo angariado.

“Pelo 11º ano consecutivo, o Rock ‘n’ Law orgulha-se de ser uma iniciativa agregadora das Sociedades de advogados portuguesas em prol de uma causa social e mobilizador da sociedade civil. A festa que nasceu em 2009 no BBC, em Lisboa, junta hoje perto de duas mil pessoas e é responsável por ter entregue perto de 640 mil euros destinados a projetos de solidariedade social, ao longo dos últimos 10 anos”, segundo comunicado enviado pela organização.

A edição de 2019 conta já com o Alto Patrocínio do Presidente da República.

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CRS Advogados participa em eventos de captação de investimento para Portugal

A Cruz, Roque, Semião e Associados iniciou a sua atividade em 2015 com três sócios fundadores, Nuno Pereira da Cruz, Raquel Galinha Roque e Telmo Guerreiro Semião.

A CRS Advogados participa este mês com os sócios Nuno Pereira da Cruz e Raquel Galinha Roque em eventos internacionais no Brasil e África do Sul para a apresentação dos incentivos existentes ao investimento em Portugal.

A sócia Raquel Galinha Roque participa hoje e amanhã na cidade de Joanesburgo no “O Golden Visa Português”, evento focado nas vantagens do programa em Portugal.

No Brasil os eventos decorreram no Rio de Janeiro e São Paulo com um formato “round table” com vários empresários brasileiros, representantes dos setores da construção civil, área financeira, tecnológica e de serviços. Nuno Pereira da Cruz, managing partner da CRS Advogados refere que os serviços jurídicos solicitados se focam em grandes investimentos, e em especial no setor imobiliário.

A Cruz, Roque, Semião e Associados iniciou a sua atividade em 2015 com três sócios fundadores, Nuno Pereira da Cruz, Raquel Galinha Roque e Telmo Guerreiro Semião. Atualmente a sociedade “full service” está vocacionada para as áreas de atuação de contratualização e contencioso e focada no direito empresarial e tem 10 colaboradores.

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Receios de um abrandamento da economia global pesam em Wall Street

Dados desanimadores das economias da China, Alemanha e Japão fizeram crescer as preocupações de um abrandamento global. Os índices de referência em Wall Street abrem em queda.

Receios de um abrandamento global da economia fizeram tremer Wall Street no arranque desta sessão, numa altura em que a incerteza em relação ao acordo comercial com a China persiste. Dados económicos desanimadores e uma revisão em baixa das previsões da Cisco penalizaram o sentimento nas bolsas norte-americanas.

O crescimento da produção da China desacelerou significativamente mais do que o esperado em outubro e a Alemanha mal evitou uma recessão, enquanto a economia do Japão praticamente parou. A acrescentar a estes dados, as negociações comerciais entre os EUA e a China continuam com avanços e recuos, com os chineses a reforçarem que a redução de taxas é uma “condição importante” para chegar a acordo.

Perante estas perspetivas, os principais índices de referência recuaram. O S&P 500 arranca a sessão a cair 0,13% para os 3.090,05 pontos. O industrial Dow Jones segue a desvalorizar 0,07% para os 27.763,03 pontos, bem como o tecnológico Nasdaq, que recua 0,25% para os 8.461,06 pontos.

A pesar no desempenho dos índices esteve também a Cisco. A fabricante de equipamentos de rede disse que a receita do trimestre atual cairia de 3% a 5% devido à queda nos gastos globais com os produtos que oferece, alguns dos quais fabricados na China. Depois desta revisão em baixa, os títulos da tecnológica seguem a cair 6,54% para os 45,29 dólares.

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