Uber junta-se ao Benfica e Sporting. Dá descontos nas viagens para ir ver a bola

A Uber vai dar até 50% de desconto em viagens a 30 de março e a 3 de abril ao abrigo de um acordo assinado com o Benfica e o Sporting. Há mais descontos a caminho até à época de 2020.

Os adeptos do Benfica e do Sporting vão beneficiar de descontos nas viagens para os estádios da Luz e de Alvalade, ao abrigo de um acordo assinado pela empresa de mobilidade com os dois clubes.

A primeira promoção no âmbito deste acordo vai dar descontos de 50% até cinco euros nas viagens nos dias 30 de março, em que o Benfica defronta o Tondela na Luz, e 3 de abril, dia de derby entre os dois clubes lisboetas no estádio de Alvalade, a contar para a segunda-mão das meias-finais da Taça de Portugal.

“A Uber irá oferecer uma viagem até cinco euros para adeptos novos utilizadores e 50% de desconto nas viagens para todos os utilizadores até aos estádios no dia 30 de março ao Estádio da Luz e no dia 3 de abril para o Estádio José Alvalade, com utilização de código promocional. Estas iniciativas promocionais estão limitadas a estes dois jogos”, informa a Uber num comunicado.

Apesar da promoção, a empresa não faz referência à possibilidade da existência de tarifas dinâmicas. Quanto a procura aumenta muito, a Uber cobra tarifas mais altas. Ainda assim, a Uber promete “novas iniciativas até à época de 2020”.

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Deputados britânicos só se entendem na rejeição de alternativas para Brexit

Foram a votos no Parlamento britânico oito propostas com alternativas para o Brexit, com o objetivo de perceber se alguma alcançava consenso. Nenhuma conquistou maioria favorável.

O Parlamento britânico ainda não chegou a acordo sobre qual será o melhor caminho para a saída do Reino Unido da União Europeia. Foram a votos nesta quarta-feira oito moções, cada uma determinando uma proposta alternativa ao Brexit de Theresa May, mas nenhuma delas conquistou uma maioria favorável. Estas propostas eram apenas indicativas, e serviam para tentar chegar a um consenso.

A moção que foi mais renhida foi a que propunha avançar para o Brexit, mas só depois de garantida uma união aduaneira com a UE. Segundo o The Guardian, esta proposta, do deputado conservador Ken Clarke, conquistou 264 votos a favor, e 272 votos contra. A realização de um segundo referendo, para verificar se os britânicos aceitavam um Brexit com o acordo de May, também chegou perto de uma maioria, mas no final acabou por ter mais votos contra.

a proposta que determinava a saída a 12 de abril sem acordo foi rejeitada pela esmagadora maioria, com 400 deputados a votar contra. A moção apresentada pelo conservador que se demitiu de ministro da Agricultura este mês, que sugeria a manutenção do Reino Unido na zona económica europeia apesar de manter o Brexit, também foi recusada, por 377 deputados.

Apesar de o caminho ainda não ser claro, o Parlamento britânico já aprovou a alteração das datas de saída. O Conselho Europeu determinou que, se os deputados britânicos aprovarem o acordo que Theresa May firmou com Bruxelas, o Brexit realiza-se a 22 de maio. Caso o acordo não for aprovado, o Reino Unido tem até 12 de abril para decidir o que fazer.

Ainda esta semana deverá ir a votos o documento que já foi chumbado pelos deputados britânicos duas vezes. Theresa May indicou ao seu partido que se o acordo for finalmente aprovado, irá apresentar a demissão. “Sei que há um desejo por uma nova abordagem e nova liderança na segunda fase das negociações do Brexit. Não vou ser um obstáculo nesse caminho“, disse a primeira-ministra.

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Parlamento britânico aprova alteração do Brexit para 12 abril ou 22 maio

  • Lusa
  • 27 Março 2019

Foi aprovada a legislação necessária para a saída do Reino Unido da União Europeia acontecer nas datas propostas por Bruxelas.

O Parlamento britânico aprovou esta quarta-feira à noite, com 441 votos a favor e 105 contra, a legislação interna necessária para alterar a data de saída do país da União Europeia (Brexit), inicialmente agendada para 29 de março.

Após mais de uma hora de debate, os deputados da Câmara dos Comuns pronunciaram-se por uma maioria de 336 votos a favor desta proposta do Governo que já se sabia antecipadamente contar com o apoio do executivo da primeira-ministra conservadora, Theresa May, e do principal partido da oposição, o Partido Trabalhista.

A legislação agora aprovada tem duas datas de saída, às 23h00 de 12 de abril ou, na condição de um Acordo de Saída ser aprovado até às 23h00 do dia 22 de maio.

Estas datas foram estipuladas nas conclusões do Conselho Europeu de 21 de março, na sequência de um pedido do Governo britânico para uma extensão do artigo 50.º do Tratado de Lisboa, que define um período de dois anos para negociar a saída de um Estado-membro da UE.

 

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Cavaco Silva responde a Marcelo: “Não há comparação possível em relação ao Governo que dei posse em 2015”

  • Lusa
  • 27 Março 2019

O ex-Presidente Cavaco Silva respondeu a Marcelo Rebelo de Sousa, dizendo que o Executivo é hoje diferente e que "não há comparação com nenhum outro país democrático desenvolvido".

O antigo Presidente da República Cavaco Silva afirmou esta quarta-feira que “não há comparação possível” entre o Governo a que deu posse em 2015 e o atual Executivo, no que concerne às relações familiares. Após estas declarações, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu e disse que apenas se limitou a aceitar a designação feita por Cavaco Silva.

“De facto, não me recordo de ter conhecimento completo — já foi há muitos anos — entre relações familiares dentro do Governo, mas, por aquilo que li, não há comparação possível em relação ao Governo a que dei posse em 2015. E, segundo li também na comunicação social, parece que não há comparação com nenhum outro país democrático desenvolvido“, afirmou, quando questionado sobre a questão das relações familiares no Governo.

Cavaco Silva falava na Covilhã à margem de uma conferência que proferiu na Universidade da Beira Interior sobre “A singularidade da construção europeia e o futuro do euro”. À saída, o ex-Presidente da República começou por dizer que não queria tomar posição pública sobre a atualidade política, mas perante a insistência dos jornalistas relativamente ao caso das relações familiares no Governo acabou por responder, salientando o desconhecimento que tinha sobre a situação.

Nos últimos dias aprendi bastante sobre as relações familiares entre membros do Governo e confesso que era bastante ignorante em relação a quase tudo aquilo que foi revelado, mas entendo que não devo fazer qualquer comentário porque já foi dito tudo ou quase tudo e eu não acrescentaria nada de novo”, disse. Cavaco Silva adiantou, depois, que “por curiosidade” foi verificar a composição dos três Governos em que foi primeiro-ministro e não detetou lá nenhuma ligação familiar.

Confrontado com o facto de ter dado posse ao atual Governo, liderado por António Costa, o antigo chefe de Estado destacou que considera que a escolha dos membros do executivo compete ao primeiro-ministro. Além disso, acrescentou, a atual composição do Governo já não é a mesma.

Marcelo limitou-se a aceitar a designação feita por Cavaco

Na quinta-feira, quando instado a comentar as críticas às relações familiares no seio do Governo, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse que se limitou a aceitar a designação feita por Cavaco Silva, “que foi a de nomear quatro membros do Governo com relações familiares, todos com assento no Conselho de Ministros”.

Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda que aceitou essa solução “partindo do princípio de que o seu antecessor, ao nomear aqueles governantes, tinha ponderado a qualidade das carreiras e o mérito para o exercício das funções”. “Depois disso, não nomeei nenhum outro membro com relações familiares para o exercício de funções no executivo e com assento no Conselho de Ministros”, salientou.

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Câmara de Lisboa admite números máximos de trotinetas em determinadas zonas

  • Lusa
  • 27 Março 2019

Vereador da Mobilidade na Câmara Municipal de Lisboa, Miguel Gaspar, revelou que existem atualmente cinco mil trotinetas na capital.

O vereador da Mobilidade na Câmara Municipal de Lisboa, Miguel Gaspar, anunciou que existem atualmente cinco mil trotinetas na capital, sendo efetuadas 10 mil viagens diariamente, e admitiu estabelecer números máximos destes veículos em determinadas zonas da cidade.

Na reunião pública do executivo municipal, o autarca acrescentou que Lisboa conta com sete operadores de trotinetas, que têm mais de 150.000 utilizadores e que já foram percorridos mais de um milhão de quilómetros.

Miguel Gaspar (PS) informou também que a autarquia tem como objetivo criar um lugar de estacionamento para bicicletas, trotinetas e motas por cada quarteirão.

Segundo o vereador, que intervinha no âmbito de uma proposta do CDS-PP que pedia a elaboração de um estudo sobre o sistema de trotinetas partilhadas em Lisboa, e que foi rejeitada, “cada lugar de estacionamento pode ser utilizado por um automóvel, 10 trotinetas ou cinco bicicletas”.

Sobre a proposta dos centristas, Miguel Gaspar explicou que a direção municipal de Mobilidade já está a fazer esse estudo, pelo que não será a EMEL a fazê-lo.

O responsável pela pasta da mobilidade negou a possibilidade de vir a limitar o número de trotinetas na cidade, mas admitiu definir “números máximos de trotinetas em certas ruas, em zonas concretas, para que não haja uma degradação do espaço público”.

Admitindo a necessidade de estipular regras para estes veículos, Miguel Gaspar informou que, nesse sentido, de 15 em 15 dias, a direção municipal de Mobilidade reúne com os operadores de trotinetas da capital.

“Não podem haver trotinetes nos passeios a retirar qualidade ao espaço público, não podem haver trotinetas a retirar segurança aos peões, mas também não podem haver carros, motas a fazer o mesmo”, considerou, acrescentando que “hoje foi-lhes proposto o alargamento” das zonas vermelhas, onde não é possível estacionar estes veículos, “para outras zonas sensíveis da cidade”.

O vereador destacou que a autarquia tem como objetivo converter 1.600 lugares de estacionamento para serem ocupados por estes meios de transporte.

A Câmara de Lisboa pretende “reduzir a dependência [do transporte individual] para que não mais de 35% das viagens sejam feitas em carro privado” e que “150 mil viagens sejam transferidas para os outros meios de transporte”, disse ainda Miguel Gaspar.

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Contribuições para a Segurança Social têm maior aumento desde 2001

  • Lusa
  • 27 Março 2019

Ministério do Trabalho explica a evolução das contribuições e quotizações com a melhoria da economia e os níveis de emprego.

As contribuições para a Segurança Social atingiram quase três mil milhões de euros em fevereiro, mais 8,3% face ao período homólogo, o maior aumento desde 2001, indicou o Ministério do Trabalho num comunicado sobre a execução orçamental.

Segundo a síntese de execução orçamental de fevereiro publicada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), as contribuições para os sistemas de proteção social cresceram 6,5%, “influenciadas sobretudo pelo desempenho das contribuições para a Segurança Social”, que aumentaram 8,3% (mais 229,1 milhões de euros) face ao período homólogo, atingindo 2.980,8 milhões de euros.

O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social destaca que este aumento anual das contribuições por parte dos trabalhadores e das empresas “não se verificava desde 2001”.

Esta evolução das contribuições e quotizações deve-se, sobretudo, à melhoria da economia e aos níveis de emprego, mas também às medidas de combate à fraude, no controlo das declarações de remunerações e no aumento do salário mínimo, refere a DGO.

Em fevereiro, o excedente da Segurança Social aumentou 30,1% face ao mesmo mês do ano passado, atingindo 1.013,8 milhões de euros. Esta evolução refletiu um acréscimo da receita efetiva de 8,9%, superior ao da despesa, de 4,6%.

A despesa efetiva aumentou para 4.004,2 milhões de euros devido sobretudo às pensões e complementos e a outras prestações como a Prestação Social para a Inclusão ou o abono de família.

Já a despesa com o subsídio por doença registou um aumento homólogo de 17,6% (mais 16,3 milhões de euros), totalizando 109,2 milhões de euros. Em janeiro esta prestação social já havia registado uma subida homóloga de quase 30%.

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Wall Street volta às quedas com receios do abrandamento da economia

Os principais índices das bolsas norte-americanas registaram perdas nesta sessão, com as preocupações relativamente à economia a pressionar os investidores.

As bolsas norte-americanas voltaram às quedas nesta quarta-feira. Apesar de ter sido conhecido que o défice da balança comercial dos EUA caiu em janeiro, para 51,1 mil milhões de dólares, no que foi a maior queda mensal desde 2009, os receios com o abrandamento da economia global continuam a pesar mais nas decisões dos investidores.

O índice industrial Dow Jones caiu 0,13% para 25.625,44 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,47% para 2.805,33 pontos. Depois de na última sessão ter recuperado das perdas, o setor financeiro voltou a cair. O Bank of America caiu 0,66% para os 27,03 dólares, o JP Morgan recuou 0,34% para os 99,58 dólares, e o Citigroup perdeu 0,80% para os 60,73 dólares.

O tecnológico Nasdaq também ficou no vermelho, e perdeu 0,63% para 7.643,19 pontos nesta sessão. A Alphabet, dona da Google, caiu 0,99% para os 1.178,01 dólares, a Amazon recuou 1,01% para os 1.765,70 dólares. A Netflix desvalorizou 1,83% para os 353,37 dólares.

Por outro lado, algumas empresas conseguiram ficar em terreno verde. A fabricante de aviões norte-americana Boeing avançou 1,01% para os 374,21 dólares, depois de apresentar várias alterações no 737 MAX, de forma a restabelecer a confiança neste modelo após dois acidentes. Também a Fiat Chrysler registou ganhos nesta sessão, com as notícias de que a Renault está a ponderar avançar para a aquisição da empresa com sede em Londres. Os títulos da Fiat Chrysler subiram 1,82% para os 15,11 dólares.

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Centeno cortou mais 3.000 milhões no défice além do acordado desde 2016

O défice foi melhor porque houve mais receita com impostos, mas o investimento também ficou aquém em 560 milhões. Em três anos, Mário Centeno reduziu o défice em mais 3.000 milhões que o acordado.

Mais um ano, mais um défice historicamente baixo e melhor que o previsto, à semelhança do que aconteceu no resto da legislatura. Com o défice nos 0,5% em 2018, Mário Centeno já cortou o défice em mais de 3 mil milhões de euros que o acordado com o Parlamento desde 2016. O ministro deixou a garantia que a despesa foi executada na totalidade e os compromissos todos cumpridos. O resultado final pode não ser tanto assim.

912,8 milhões de euros foi o valor do défice em 2018. Ou 0,45% como o Ministério das Finanças fez questão de realçar. Este valor ainda pode ser revisto pelo INE, e para melhor, pouco antes das eleições, mas para já faz com que o valor acumulado da redução do défice além do que foi acordado com o Parlamento seja superior a 3000 milhões de euros, dos quais 1300 milhões dizem respeito a 2018.

Mas o ministro das Finanças já se precaveu daquela que é a principal crítica da esquerda, e garantiu que a responsabilidade deste défice mais baixo foi do aumento da receita do Estado com impostos além do previsto, não pelo aumento das taxas, mas sim pela aceleração da economia.

Comparando com as previsões que o Governo tinha no Orçamento do Estado para 2018, a receita fiscal cresceu mais de 2 mil milhões de euros que o previsto, com a maior parte desta a chegar via impostos diretos.

Mário Centeno, tanto na conferência de imprensa após os resultados como numa entrevista à SIC ao final do dia, garantiu que este aumento da receita com impostos – que colocou a carga fiscal em 35,4% do PIB, um valor historicamente alto – se deve apenas à aceleração da atividade económica. Com a criação de mais emprego, há mais pessoas a pagar impostos e contribuições para a Segurança Social, cujas receitas aumentaram 7,5%.

“80% desse aumento da carga fiscal é nos impostos que baixaram, cujas taxas baixaram”, disse o ministro, em entrevista à SIC, em alusão às mexidas nos impostos colocadas em prática em 2018, tais como a criação de dois novos escalões de IRS que baixaram a fatura dos portugueses com IRS em 230 milhões de euros.

Face às contas do orçamento, a receita total terá crescido mais 950 milhões que o esperado, um valor mais baixo que o das receitas fiscais, que se explica pela fraca execução das receitas de capital, que ficaram 500 milhões aquém do previsto inicialmente.

Ao mesmo tempo que justificava a subida acentuada da receita com impostos, Mário Centeno também deixou a garantia que a despesa foi executada a 100%, tendo assim crescido 4,4% face a 2017.

Comparando os números da despesa total divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, com os números no relatório do Orçamento do Estado para 2018, só terão ficado por executar 131 milhões de euros.

No entanto, os números do relatório do OE ainda não têm em conta as alterações feitas ao orçamento pelo Parlamento, nem a despesa excecional para responder aos incêndios de Pedrógão Grande e do centro do país incluída já depois da entrega da proposta ao Parlamento, que nas contas do Governo em abril do ano passado seriam de 132 milhões de euros (mais 99 milhões de euros considerados como medida não recorrente, e que assim não contam para o défice).

Outra questão que ficou por responder, e que deverá ser clarificada apenas no início de julho com a publicação da Conta Geral do Estado, é que despesa foi realmente executada.

O INE demonstra, por exemplo, que a despesa com investimento ficou cerca de 560 milhões de euros abaixo do previsto no orçamento (ou 640 milhões face ao Programa de Estabilidade). Ou seja, alguns investimentos não foram concretizados e pelo menos parte desse dinheiro terá sido reafetado a outros gastos, mas o ministro não explicou onde, dizendo apenas que o investimento cresceu 12% no ano passado.

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Depois dos acidentes, Boeing apresenta alterações no 737 MAX

  • Lusa
  • 27 Março 2019

Multinacional norte-americana prometeu “fazer de tudo” para evitar acidentes de dimensões tão trágicas como os da Lion Air (Indonésia) e Ethiopian Airlines (Etiópia).

O fabricante de aviões norte-americano Boeing apresentou várias alterações no 737 MAX, de forma a restabelecer a confiança neste modelo após dois acidentes que fizeram um total de 346 mortos.

Na apresentação, que decorreu na fábrica da Boeing em Renton, no Estado de Washington (noroeste dos Estados Unidos), a multinacional norte-americana prometeu “fazer de tudo” para evitar acidentes de dimensões tão trágicas.

“Iremos fazer o nosso melhor para garantir que este tipo de acidente não volte a acontecer”, afirmou Mike Sinnett, chefe de desenvolvimento de novos produtos da divisão de aviação civil da Boeing, em declarações à imprensa.

As alterações apresentadas hoje pelo fabricante fornecem mais flexibilidade aos pilotos para contornarem o sistema de voo do Boeing 737 MAX, que foi colocado em causa nos dois acidentes registados com aparelhos das companhias Lion Air (Indonésia) e Ethiopian Airlines (Etiópia) em outubro e março, respetivamente.

No passado dia 10 de março, um Boeing 737-8 MAX, da Ethiopian Airlines, despenhou-se pouco depois de descolar de Adis Abeba, Etiópia. Nenhuma das 157 pessoas que estavam a bordo do avião sobreviveu.

Este acidente ocorreu cerca de cinco meses depois de um outro Boeing 737 MAX da companhia Lion Air ter caído na Indonésia cerca de 12 minutos após a descolagem e por causa de falhas técnicas, de acordo com os dados recolhidos de uma das caixas negras do aparelho.

O acidente ocorrido em outubro de 2018 provocou a morte de 189 pessoas.

A Boeing também anunciou que vai melhorar a formação relacionada com o sistema de voo deste modelo fornecida às tripulações.

A apresentação de hoje foi realizada um dia depois de um Boeing 737 MAX da companhia norte-americana Southwest sem passageiros a bordo, que estava em trânsito para a Califórnia, ter sido forçado a fazer uma aterragem de emergência em Orlando (Florida) devido a problemas técnicos.

A agência federal de aviação norte-americana (FAA, na sigla em inglês) precisou, na terça-feira, que o avião Boeing 737 MAX foi obrigado a realizar uma aterragem de emergência depois de ter sido detetado um problema de motor.

Nenhum passageiro se encontrava a bordo do aparelho, que ia ser entregue em Victorville, na Califórnia, para ficar estacionado e armazenado.

A FAA proibiu os voos com aparelhos Boeing 737 MAX após os dois acidentes trágicos da Lion Air e da Ethiopian Airlines.

A agência federal norte-americana permite, no entanto, que os aparelhos sejam transportados entre aeroportos para serem armazenados.

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TAP vai ter classe executiva na ponte aérea Lisboa-Porto que transportou 2 milhões de pessoas

  • Lusa
  • 27 Março 2019

Lançada há três anos, a ponte aérea Lisboa e Porto já serviu dois milhões de passageiros. Número de assentos disponíveis aumenta 50%, passando para 220 mil.

A transportadora aérea TAP anunciou esta quarta-feira que vai passar a oferecer classe executiva na ponte área entre Lisboa e Porto, serviço que celebra hoje o 3.º aniversário com “dois milhões de passageiros” transportados.

“No dia do terceiro aniversário da ponte aérea, a TAP vai passar a oferecer classe executiva nos voos entre o Porto e Lisboa, preparando-se também para renovar o serviço de bordo”, segundo uma nota da transportadora.

Nos últimos três anos – a TAP inaugurou no passado dia 27 de março de 2016 os serviços desta ponte aérea – a transportadora alcançou os dois milhões de passageiros transportados, refere o mesmo comunicado.

“Em 2017, do total de 595 mil passageiros com destino ao Porto, 49% compraram a viagem na Europa (293 mil), 30,8% em Portugal, fora do Porto (183 mil), 9% no Brasil (54 mil) e 4% nos EUA (26 mil)”, segundo a mesma fonte.

Desde janeiro deste ano que a transportadora, além dos voos assegurados por aviões Airbus, introduziu também na ponte aérea voos realizados em avião a jato, sobretudo Embraer 90 e 95, com capacidade para 106 e 118 passageiros, respetivamente.

Antes da introdução da ponte aérea, a TAP oferecia “oito voos por dia” entre as duas maiores cidades portuguesas, com aviões Airbus (A319/20/21), Embraer (46 lugares) e Fokker 100 (98 lugares), mas com a criação deste serviço, a oferta da TAP aumentou para “17 voos diários”, sendo a maioria (14) operados em avião turbo-hélice ATR.

A ponte aérea nasceu com frota com aviões a hélice (ATR), em 2016, mas depois de identificados problemas existentes com essa frota, “operada por uma companhia terceira”, a transportadora e decidiu “não utilizar mais os aviões a hélice” e introduziu “apenas aviões a jato” na ponte área entre Lisboa e Porto.

A ponte aérea entre Lisboa e Porto passou a ser operada apenas por aviões a jato, o que vai fazer aumentar anualmente o número de assentos disponíveis para 220 mil, ou seja, um aumento de 50%.

A TAP também anunciou hoje que, segundo os dados da mais recente avaliação dos clientes, a ponte área teve uma pontualidade de “72% no último trimestre de 2018, em comparação com 45% nos três primeiros trimestres de 2018” e que desde janeiro de 2019, a pontualidade da ponte aérea foi, em média, “de 89%”.

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A tarde num minuto

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5 horas depois, termina o inquérito ao governador. Carlos Costa diz aos deputados que eles “não têm ideia do que é a supervisão”

O Banco de Portugal sabia da existência de problemas na Caixa desde 2011. Carlos Costa diz "não ter memória" de o banco público ter discutido exposição ao BCP.

Depois da auditora EY, é a vez de o governador do Banco de Portugal ir ao Parlamento explicar o que se passou na Caixa Geral de Depósitos (CGD), nomeadamente as decisões de crédito e outros investimentos que vieram a revelar-se ruinosos para o banco. Carlos Costa vai à comissão parlamentar de inquérito à recapitalização da CGD e aos atos de gestão não só na qualidade de supervisor da banca, mas também como antigo administrador do banco público.

A Sábado revelou três operações de crédito que deram perdas avultadas à CGD e que tiveram também a assinatura de Carlos Costa. Embora o governador já tenha prestado declarações públicas em que rejeita esse envolvimento, o tema voltará a ser abordado pelos deputados.

E quais as conclusões da avaliação dos comités de ética do Banco de Portugal e do Banco Central Europeu sobre o assunto? Tem a palavra o líder do banco central nacional. Acompanhe aqui em direto.

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