Ricardo Pereira na nova campanha da EDP Brasil

“Ligando você ao que importa” é o mote da nova campanha institucional lançada em São Paulo, Espírito Santo e em Santa Catarina.

A EDP Brasil acaba de lançar uma nova campanha institucional para reforçar a sua imagem como empresa próxima, presente nos momentos importantes da vida dos clientes, através da energia.

“Ligando você ao que importa” é assinada pela Agência Gad, uma campanha multimeios veiculada nos estados onde a marca distribui e comercializa energia: São Paulo, Espírito Santo e Santa Catarina. O filme, com conceito criativo da agência Havas para a EDP em Portugal, tem o ator português Ricardo Pereira como protagonista, um rosto bem conhecido nos dois mercados.

“A EDP Brasil pretende posicionar-se como uma marca forte, humana e inovadora no Brasil, como é em Portugal e noutros mercados onde atua. Com esta campanha, mostramos a milhões de brasileiros que atuamos desde a produção de energia até ao consumo na casa das pessoas, nos momentos que lhes são mais importantes”, afirma Paulo Campos Costa, diretor global de Comunicação do grupo EDP.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nova lei da paridade em cargos políticos aprovada pelo PSD, PS, BE, PAN e Assunção Cristas

  • Lusa
  • 8 Fevereiro 2019

Lei que impõe a representação mínima de 40% já estará em vigor nas legislativas de 6 de outubro, mas não nas Europeias.

A nova lei da paridade em titulares de cargos políticos, estabelecendo uma representação mínima de 40% de cada género, foi aprovada esta sexta-feira em votação final pelo PSD, PS, Bloco, PAN e pela presidente do CDS-PP, Assunção Cristas.

Esta nova lei entra em vigor no prazo de 120 dias, o que significa que se aplicará já nas eleições legislativas de 06 de outubro, mas não nas europeias de 26 de março próximo.

Na votação eletrónica — já que a aprovação do diploma requeria dois terços por uma maioria absoluta de deputados –, a proposta que partiu do Governo obteve 184 votos a favor, 24 contra e oito abstenções.

Votaram contra a maioria dos deputados da bancada do CDS-PP, e as abstenções saíram do PCP, PEV, do deputado social-democrata Miguel Morgado, e dos deputados do CDS Nuno Magalhães, João Rebelo, Teresa Caeiro e Ana Rita Bessa.

A presidente do CDS e a democrata-cristã Isabel Galriça Neto juntaram-se ao PSD, PS, Bloco de Esquerda, PAN e ao deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira na aprovação deste diploma.

Com a entrada em vigor do atual diploma, em vez de um terço de obrigatoriedade de representação política de cada género em candidatura políticas, como tem acontecido até agora, passa-se a partir de legislativas de outubro para a fasquia de 40%.

A deputada socialista Susana Amador considerou a aprovação da nova lei da paridade “um passo histórico” no sentido da igualdade entre homens e mulheres na representação política, enquanto o dirigente social-democrata Carlos Peixoto afirmou que a ação do PSD foi decisiva “para moderar” o diploma inicial que saiu do Governo.

Numa declaração de voto oral, a presidente do CDS-PP manifestou apoio à existência de uma progressiva igualdade entre homens e mulheres ao nível da representação política, mas fez um discurso muito crítico sobre a atuação do PS e do PSD ao longo do processo de aprovação deste diploma.

“Muitos deputados e deputadas da nossa bancada teriam até o desejo de fazer evoluir o seu sentido de voto, mas isso não aconteceu porque continuamos a ter no texto final aprovado dúvidas sérias sobre a sua conformidade à Constituição, nomeadamente a questão relacionada com a sanção. Depois, aprovar alterações relevantes às leis eleitorais em ano das próprias eleições é contrário a todos os princípios de sensatez política e democrática”, declarou a líder democrata-cristã.

Assunção Cristas fez questão de referir que o Grupo Parlamentar do CDS-PP é já atualmente o mais paritário de todos, com oito deputadas em 18, ou seja, 44%.

“Temos aprovadas internamente regras para a constituição das listas de candidatos às próximas eleições legislativas, procurando o máximo equilíbrio possível. Lamento que não tenha sido possível um consenso mais alargado e que haja este atropelo às melhores recomendações internacionais, juntando um bloco central [PSD, PS] porventura com outros interesses que nada têm a ver com o reforço da representação das mulheres”, criticou a presidente do CDS-PP.

Já a deputada comunista Rita Rato, cuja bancada se absteve nesta votação, afirmou que o PCP “não acompanha a ideia de que aquilo que determina a opção política de cada eleito seja o seu sexo e não a sua opção ideológica”.

“Queremos registar que ainda na anterior legislatura houve uma presença muito significativa de mulheres no parlamento. Mas essa foi a legislatura e o parlamento que mais atacou os direitos das mulheres. Tantas mulheres aqui sentadas votaram pelo aumento do horário de trabalho na administração pública”, apontou Rita Rato.

Rita Rato criticou ainda medida tomadas por ex-ministras de Pedro Passos Coelho, como Maria Luís Albuquerque e Assunção Cristas.

“Por via dessas duas ministras foram impostos cortes salariais às mulheres da administração pública – mulheres que são a maioria na administração pública. Cortaram-se pensões às reformadas, que são a maioria dos pensionistas. A lei da paridade radica num embuste, que é o sexo de cada um dos eleitos que determina a justeza das propostas”, insistiu a deputada do PCP.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Entidades isentas de IRC devem cumprir na mesma obrigações declarativas

  • Lusa
  • 8 Fevereiro 2019

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais apela a que entidades isentas do IRC cumpram as suas obrigações declarativas para ajudar a prevenir a evasão e a fraude fiscais.

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais apelou esta sexta-feira a que as entidades isentas do pagamento do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC) cumpram as suas obrigações declarativas para ajudar a prevenir a evasão e a fraude fiscais.

Segundo António Mendonça Mendes, que falava durante o Congresso Nacional das Misericórdias, em Albufeira, no Algarve, a declaração dos rendimentos “não serve apenas para que a Autoridade Tributária possa cobrar impostos”, contribuindo também para que “todos os que têm direito à isenção continuem a ter”.

O governante, que foi um dos oradores num painel dedicado à Fiscalidade e Economia Social, salientou que este é um importante contributo “para ajudar a prevenir fenómenos de evasão fiscal e fraude fiscal”, ajudando a travar as intenções daqueles que se “querem aproveitar do sistema”.

“Só teremos mais justiça e equidade fiscal se todos cumprirmos as nossas obrigações”, sublinhou, acrescentando que a partir de 2020 as entidades que não estão obrigadas a passar faturas passarão a emitir um documento simplificado que titula a prestação do serviço, o que obrigará a ter um sistema de faturação.

Dulce Mota, recentemente nomeada presidente executiva do Banco Montepio, também foi oradora no painel e aproveitou para destacar o papel que aquele banco, com 175 anos, o mais antigo banco português, anterior até à fundação do Banco de Portugal, tem tido no apoio à economia social.

Mais de 700 participantes e representantes das Misericórdias de todo o país estão reunidas até domingo no Congresso Nacional das Misericórdias, que decorre no Palácio de Congressos do Algarve, em Albufeira.

No sábado, entre outros temas, será discutido o papel das Misericórdias na Lei de Bases da Saúde, com intervenções do bastonário Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, e da ex-ministra da Saúde Maria de Belém Roseira.

No sábado, o encerramento dos trabalhos do congresso conta com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Dedicado ao tema “Missão, Rigor e Compromisso”, o XIII Congresso Nacional das Misericórdias é organizado pela União das Misericórdias Portuguesas (UMP), em articulação com o secretariado regional da UMP em Faro.

Em Portugal existem atualmente 388 Misericórdias, que detêm 23 hospitais e 117 unidades de cuidados continuados, apoiando, diariamente, mais de 165 mil pessoas em áreas como a educação, saúde e inclusão socioprofissional.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Guerra comercial volta a preocupar. Wall Street cai

A falta de progressos nas negociações entre EUA e China fez renascer os receios dos investidores e pesa no desempenho dos principais índices dos EUA. Empresas de chips entre as maiores perdas.

As ações norte-americanas entraram “com o pé esquerdo” na última sessão da semana. A falta de progressos nas negociações entre os EUA e a China sobre o comércio fez renascer os receios dos investidores relativamente ao rumo da economia mundial e pesa no desempenho dos principais índices bolsistas dos EUA.

O S&P 500 e o Dow Jones perdem 0,51%, para os 2.692,36 e 25.042,36 pontos, respetivamente. O mesmo sentido é seguido pelo tecnológico Nasdaq que desliza 0,77%, para os 7.232,3 pontos.

Está agendada para a próxima semana uma nova ronda negocial entre os EUA e a China, mas Donald Trump elevou o tom de alerta dos mercados depois de ter dito que não planeia encontrar-se com o Presidente chinês, Xi Jinpin, antes de 1 de março, a data estabelecida para o alcance de um acordo comercial.

Caso os dois países falhem na obtenção de um acordo, as tarifas adicionais norte-americanas sobre as importações chinesas entram em vigor.

“Os investidores estão a sentir mais um solavanco nas negociações comerciais e com o prazo de março a aproximar-se rapidamente, estão a tornar-se mais cautelosos”, afirmou Andre Bakhos, diretor da New Vines Capital, citado pela Reuters.

Entre os principais destaques negativos no arranque da sessão bolsista norte-americana, estão a Caterpillar e a Boeing, que veem as suas ações recuarem 0,99% e 1,34%, respetivamente.

Mas também os títulos das empresas de chips, cujas receitas estão muito dependentes da China. Neste setor, referência negativa para a Intel que vê os seus títulos recuarem 0,6%. Mais acentuadas são as perdas registadas pela Qorvo — 10% –, isto depois de a fornecedora da Apple ter revelado resultados trimestrais aquém das estimativas de Wall Street.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Parlamento chumba eliminação de portagens na A23, A24, A25 e Via do Infante

  • Lusa
  • 8 Fevereiro 2019

Eliminação de portagens na A22, A23, A24 e A25 foi chumbada pelo voto contra do PS e a ajuda do PSD e CDS, que se abstiveram. Houve, no entanto, deputados socialistas a votar a favor.

O Parlamento chumbou, esta sexta-feira, os projetos de resolução do PCP, BE e PEV que recomendavam a eliminação das portagens nas autoestradas A23, A24 e A25 e também na A22, mais conhecida por Via do Infante, no Algarve.

Os deputados votaram em simultâneo os três projetos de resolução pela abolição das portagens na Via do Infante, do PCP, BE e PEV, tendo as propostas sido chumbadas com os votos contra do PS e do deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira, a abstenção do PSD e do CDS-PP e os votos favoráveis dos proponentes, do PAN e de nove deputados socialistas, entre os quais a porta-voz do partido, Maria Antónia Almeida Santos.

Os também socialistas Luís Graça, Jamila Madeira, Fernando Anastácio e Ana Passos, todos eleitos pelo Algarve, anunciaram uma declaração de voto sobre a matéria.

Em relação à eliminação de portagens na A23, os projetos foram igualmente votados em conjunto, tendo sido rejeitados, com votos contra do PS e do deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira, abstenção do PSD, CDS-PP e três deputados socialistas, e a favor do BE, PEV, PCP e 14 deputados do PS.

Edite Estrela, ex-dirigente socialista e a ex-secretária de Estado Margarida Marques, votaram a favor da eliminação das portagens na A23, autoestrada da Beira Interior, uma das vias de acessibilidade estruturantes e estratégica para toda a mobilidade nos distritos de Santarém, Portalegre, Castelo Branco e Guarda.

Também as propostas para abolição na A24 e na A25 foram rejeitadas, ao merecerem votos contra do PS e de Paulo Trigo Pereira, abstenção de PSD e CDS-PP e votos a favor de nove deputados do PS e restantes partidos.

O projeto de resolução do PCP que recomendava a eliminação das portagens na A28, A41/A42 e A29 foi chumbado com votos contra do PS e de Paulo Trigo Pereira, a abstenção do PSD e CDS-PP, a favor do proponente e dos restantes partidos. As deputadas socialistas Carla Sousa e Conceição Loureiro votaram a favor.

O projeto do PSD que recomendava ao Governo que desse cumprimento à resolução da Assembleia da República para estudo de uma alternativa ao “Pórtico do Estádio”, defendendo melhores os interesses de Aveiro e acabando com uma grave injustiça para com os aveirenses foi aprovado, baixando à sexta comissão.

Foi igualmente aprovada, e baixou também à sexta comissão, o projeto de resolução do PSD que recomendava ao Governo a redução de portagens na denominada Autoestrada do Pinhal do Interior (troço da A13 entre o Entroncamento e Coimbra e A13.1 que liga a Condeixa).

Durante a discussão no plenário, antes da votação, Eduardo Machado, do PCP, lembrou que o partido queria travar “a injustiça de vários anos” que se assiste de norte a sul do país, “de Viana ao Algarve”, com as populações “a pagar para encher os bolsos das concessionárias” sem alternativas viáveis.

Já o deputado centrista eleito pelo círculo de Aveiro António Carlos Monteiro apelou aos deputados que reconhecessem hoje que se continuaria “a insistir na injustiça em Aveiro, com o “Pórtico do Estádio”, que se encontra “claramente na zona urbana da cidade”.

“Quem quer ir do centro da cidade ao estádio municipal tem de pagar portagens. O que seria aqui na capital se a população para ir ao futebol tivesse de pagar”, questionou.

O deputado do Bloco de Esquerda João Vasconcelos lembrou que os ‘bloquistas’ estavam “a favor de todos os projetos de resolução apresentados para abolir as portagens”.

“Com esta já são nove vezes que o Bloco de Esquerda apresenta a proposta para abolir as portagens no Algarve e sempre foi travado pelos restantes partidos. É altura de votar a favor destes projetos de resolução se quiserem estar a favor do Algarve e das suas populações”, disse João Vasconcelos, lembrando que a alternativa à Via do Infante, a EN125, é considerada “a estrada da morte”, já que é aquela que apresenta “mais pontos negros” de sinistralidade.

O deputado lembrou ainda que o primeiro-ministro prometeu acabar com as portagens no Algarve antes de ter sido eleito, frisando hoje que “palavra dada deve ser palavra honrada”.

O deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira defendeu que a “abolição de portagens seria o renegociar de contratos com os concessionários” e levaria a que a alternativa passasse “por um imposto ou por utilizador pagador”.

Hélder Amaral, do CDS-PP, considerou que a origem das questões hoje discutidas em plenário está nas políticas do PS, lembrando que “o partido socialista das vacas gordas pejou o país de autoestradas”.

Ricardo Bexiga, pelo PS, frisou que são reconhecidos “os impactos negativos para alguns”, mas questionou como é que estas infraestruturas seriam sustentadas se as portagens fossem abolidas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nascimento de empresas bate recorde de dez anos em janeiro

  • Lusa
  • 8 Fevereiro 2019

O nascimento de novas empresas aumentou 15,2% face a janeiro de 2018, enquanto que as insolvências recuaram cerca de 25%.

O número de nascimentos de empresas bateu um recorde de dez anos em janeiro de 2019, com 6.195 novas companhias, de acordo com o barómetro da Informa D&B divulgado esta sexta-feira.

Segundo a mesma fonte, as 6.195 novas empresas criadas em janeiro representam “o maior número de nascimentos num único mês nos últimos 10 anos”, além de constituir um aumento de 15,2% face a janeiro de 2018.

Em termos de setores, o dos serviços, “que é sempre onde surgem mais empresas”, a construção e os transportes foram os mais dinâmicos na criação de companhias.

Nos serviços nasceram 2.033 empresas em janeiro de 2019, na construção 822, um crescimento de 46,3% face a janeiro de 2018, e no setor do retalho 720 novas empresas.

Relativamente a encerramentos, aumentaram 0,6% em janeiro de 2019 face a igual mês de 2018, mas as novas insolvências diminuíram 25,1% no mesmo período, com 179 empresas a iniciar esse processo.

No total de 2018, a formação de empresas “já tinha estabelecido um novo máximo anual de constituições, com 45.834 novas organizações, mais 11,9% do que em 2017“, diz a Informa D&B.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Incertezas com o Brexit atrasam decisões de britânicos que procuram casa de férias em Portugal

O Algarve é uma das regiões mais procuradas pelos britânicos que querem comprar uma casa de férias em Portugal. A dificuldade em perceber qual será o desempenho do valor da libra atrasa a decisão.

O sul de Portugal é uma escolha frequente dos britânicos que procuram uma segunda casa, para passar férias. Mas as incertezas à volta da saída do Reino Unido da União Europeia, e consequentemente da direção que segue a moeda britânica, fazem atrasar as decisões daqueles que ponderam comprar uma casa no país.

Se vão trocar grandes quantias de libras para euros para comprar propriedades, muitos compradores querem ter maiores confirmações da direção para onde vai a libra”, explica Jamie Robinson, diretor de vendas imobiliárias no resort da Quinta do Lago, no Algarve, um dos locais que tem vários clientes britânicos, em entrevista à Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Apesar de o interesse não ter desaparecido completamente, e os residentes do Reino Unido continuarem a ser dos que mais visitam o país, a procura tem diminuído bastante, algo que se sente também noutros complexos na área. Na agência imobiliária Fine & Country Algarve tem-se verificado o desaparecimento dos pedidos por um imóvel abaixo de 500 mil euros por parte de britânicos.

Desta forma, parece que aqueles que necessitam de um empréstimo para a compra deverão ser os mais afetados, aponta Laurence Seward, presidente da empresa de recrutamento TMX Group que está a construir propriedades no sul de Portugal, à publicação. “Se és alguém que tem fundos disponíveis e estás à procura de uma segunda habitação no Algarve, vais fazer o negócio independentemente do Brexit“, afiança.

“Temos visto uma divisão crescente entre os compradores britânicos muito ricos e aqueles que não estão assim tão confortáveis, que puseram os planos em espera”, corrobora Zoe Hawker, da Fine & Country Algarve. Aqueles em dúvida podem até não estar à procura de uma segunda habitação, mas sim de se mudar mesmo para o país, uma decisão a ser feita até ao prazo de 29 de março, que Theresa May diz que quer cumprir.

Os proprietários de resorts e complexos naquela que é a zona mais procurada pelos compradores britânicos esperam que quando o impasse do Brexit se resolver, as vendas e o negócio voltem à normalidade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ao Partner e Berlingo, Mangualde junta a produção do Opel Combo

A fabricação do Combo será partilhada com a fábrica de Vigo (Espanha), que já produz a marca Opel desde julho de 2018.

Mangualde dá as boas-vindas a um novo modelo. Além produção dos novos Peugeot Partner/Rifter e Citroën Berlingo/ Berlingo Van, a fábrica da PSA vai passar a produzir o modelo idêntico, mas da Opel, o Combo. A fabricação deste modelo será partilhada com a fábrica de Vigo, em Espanha.

O Centro de Mangualde irá incluir, a partir do segundo semestre de 2019, a produção do novo Opel Combo, em duas variantes — comercial e de passageiros. Este novo modelo vai possibilitar uma maior estabilidade e flexibilidade dos volumes de produção, permitindo que a fábrica se torne mais competitiva para responder a um mercado automóvel cada vez mais exigente”, refere a PSA.

OPEL Combo

A fabricação do Combo não será, contudo, exclusiva de Mangualde. “Será partilhada com a fábrica de Vigo (Espanha), que já produz a marca Opel desde julho de 2018”, refere a empresa em comunicado. “Os principais mercados de destino dos modelos Opel Combo produzidos na fábrica de Mangualde serão Portugal, Espanha, França e Itália”, acrescenta.

O Combo junta-se aos novos Peugeot Partner/Rifter e Citroën Berlingo/ Berlingo Van, que começaram a ser produzidos nesta unidade portuguesa no ano passado. “Para receber a produção destes veículos com os melhores níveis de eficiência, o Centro realizou um profundo processo de modernização e uma das mais importantes transformações industriais da sua história”, destaca a PSA.

“Esta nova geração de veículos comerciais ligeiros do Groupe PSA está a ser produzida sobre a plataforma EMP2 e em exclusivo mundial nas duas fábricas ibéricas – Mangualde e Vigo”, sublinha o comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal vai emitir dívida a 15 anos. Quer até mil milhões de euros

A agência liderada por Cristina Casalinho anunciou um duplo leilão de obrigações do Tesouro com maturidades em 2029 e 2034. Há mais de 10 anos que Portugal não colocava dívida a 15 anos.

O Tesouro português vai regressar, na próxima quarta-feira, ao mercado de dívida. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP anunciou, esta sexta-feira em comunicado, um duplo leilão de obrigações do Tesouro (OT), a 10 e a 15 anos. Este é o primeiro leilão de OT realizado este ano pela agência, que já fez uma venda sindicada e uma operação de troca destes ativos em 2019.

“O IGCP vai realizar no próximo dia 13 de fevereiro pelas 10h30 dois leilões das OT com maturidade em 15 de junho de 2029 e 18 de abril de 2034, com um montante indicativo global entre 750 milhões e 1.000 milhões de euros“, anunciou a agência.

Desde o início do ano, o Tesouro já realizou duas operações com OT e um leilão de bilhetes do Tesouro. A primeira foi uma venda sindicada de quatro mil milhões de euros em OT a 10 anos, na qual Portugal pagou um juro inferior a 2% e em que a procura superou a oferta em cinco vezes. A 31 de janeiro, Portugal fez também uma oferta de troca de OT, numa operação que permite ao país adiar para 2028 o reembolso de 702 milhões de euros em títulos que venciam já no próximo ano.

Desde 2008 que Portugal não colocava dívida a 15 anos. O último leilão comparável com esta operação a realizar agora aconteceu no dia 14 de novembro do ano passado, num leilão a 16 anos, com base na mesma linha de dívida. Nessa operação, o Tesouro emitiu 752 milhões de euros em OT a 10 anos, tendo pago um juro de 1,908% e conseguido uma procura 1,91 vezes acima da oferta. Colocou também 498 milhões de euros em títulos a 16 anos, a uma taxa de 0,702% e com uma procura 2,33 vezes superior à oferta.

A colocação de OT portuguesas da próxima quarta-feira vai acontecer numa semana cheia para o mercado de dívida europeu. Além de Portugal, há outros três países da Zona Euro que irão emitir obrigações. Na terça-feira, é a Holanda, que pretende entre quatro e seis mil milhões de euros de dívida a 10 anos. No dia seguinte é a vez da Alemanha, que vai emitir 1,5 mil milhões de euros em Bunds que vencem em 2046, e no dia seguinte há ainda um leilão por parte do Tesouro da Irlanda, cuja maturidade e montante não são ainda conhecidos.

(Notícia atualizada às 13h40)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PwC contrata mais de 30 colaboradores da Right IT Services

A Right IT Services é especializada na implementação de Salesforce, uma solução para a gestão de clientes. Os trabalhadores vão estar distribuídos pelos escritórios em Lisboa, Porto e Coimbra.

A PwC Portugal tem novos colaboradores, que vêm da empresa Right IT Services. São mais de 30 trabalhadores, especializados na implementação de Salesforce, uma solução completa e integrada para a gestão de clientes, que estarão distribuídos pelos escritórios em Lisboa, Porto e Coimbra.

“A entrada desta equipa representa um fortalecimento da atividade e da oferta de serviços de consultoria, na medida em que reforça as competências tecnológicas e de negócio já existentes”, aponta José Manuel Bernardo, presidente da PwC Portugal, citado em comunicado. A divisão de consultoria da PwC terá assim uma nova equipa, liderada por Manuel Conde, CEO e fundador da Right IT Services

A plataforma de desenvolvimento de aplicações da Salesforce traz a “possibilidade de implementação de qualquer processo de negócio nesta tecnologia”, indica José Manuel Bernardo. Os projetos da Right IT Services apoiam-se nesta solução para “otimizar os processos de marketing, vendas e suporte ao cliente”.

“Esta operação está alinhada com o que tem sido a estratégia da firma a nível mundial, dado que a PwC é um parceiro estratégico global da Salesforce, estando a crescer significativamente nesta área de negócio”, conclui José Manuel Bernardo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

The shoes must go on

Cerca de 90 empresas portuguesas vão estar este fim de semana na MICAM, em Milão, uma das mais importantes feiras de calçado do mundo.

Milão prepara-se para receber a arte do calçado português. É esse o mood da nova campanha Portuguese Shoes, que celebra a arte e o movimento, tendo como protagonistas os bailarinos da Companhia Nacional de Bailado. Para assinalar uma década de internacionalização, a APICCAPS escolhe a dança como metáfora da elegância e da força que tem tido o calçado nacional na afirmação no mercado global.

“A evolução recente da nossa indústria permite elevar o calçado português ao estatuto de objeto de arte. Esta é uma campanha substancialmente diferentes de todas as outras efetuadas até hoje, mas nem por isso é menos ousada: renovamos a ambição de tornar o calçado português uma grande referência internacional, pelo design, inovação e bom gosto”, afirma Luís Onofre, presidente da APICCAPS.

O calçado como uma forma de arte é um conceito que irá acompanhar a estratégia internacional das marcas portuguesas ao longo de todo o ano, nas mais de 60 feiras pelo mundo, e que se estreia já este fim de semana em Milão, na MICAM, uma das principais na fileira do calçado.

Este ano, Portugal será a segunda maior delegação estrangeira presente na MICAM, logo a seguir a Espanha, com uma representação que corresponde a mais de oito mil postos de trabalho e, sensivelmente, 500 milhões de euros de exportações.

Depois de, em 2018, as exportações terem aumentado em volume mas recuado em valor, a APICCAPS vai investir este ano mais de 18 milhões de euros em promoção externa para reposicionar o calçado português nos mercados externos, elevando cada sapato made in Portugal ao estatuto de uma obra de arte.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cristas pede mediação de Marcelo no conflito com os enfermeiros

Assunção Cristas, presidente do CDS, pediu ao Presidente da República que sirva de moderador no conflito entre os enfermeiros e o Governo.

A líder do CDS apelou ao Presidente da República para que exerça um poder “de moderação” do conflito entre os enfermeiros e o Governo, depois de o Executivo ter interposto uma requisição civil para travar a greve daqueles profissionais. Um pedido que surge depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter avisado que “um movimento cívico não pode declarar greve”, referindo-se ao financiamento da paralisação com crowdfunding.

Numa conferência na Assembleia da República, Assunção Cristas pediu a Marcelo Rebelo de Sousa que adote o papel de mediador. “Perante uma situação de grande crispação social, o CDS apela ao Presidente da República para que, no exercício dos poderes de moderação, exerça a sua magistratura de influência e possa ajudar a mediar este conflito”, disse a líder centrista, em declarações transmitidas pela RTP 3.

“Assistimos a uma grande crispação, a um extremar de posições. Apelamos ao Presidente da República para que, no quadro dos poderes constitucionais, possa ajudar a descrispar o conflito”, reforçou.

No entanto, Assunção Cristas defendeu que “a lei tem de ser estritamente cumprida por todas as partes”. “A lei da greve existe e ela tem de ser estritamente cumprida. O exercício do direito à greve tem de ser exercido dentro do quadro legal e sem qualquer tipo de abuso”, apontou. E criticou o Governo, acusando-o de ser “incompetente” e de “cortar negociações” quando tem o dever de “resolver conflitos”.

“[O primeiro-ministro António Costa] tem revelado incapacidade de negociar, de estabelecer a paz social. Estamos a assistir na Saúde, mas assistimos ao caso dos professores. Afinal, não tem o dinheiro que apregoava ter”, rematou Assunção Cristas. “Isto só revela incapacidade, inabilidade e incompetência”, concluiu.

O apelo dos centristas à intermediação do Presidente da República surge um dia depois de Marcelo Rebelo de Sousa, na Circulatura do Quadrado, na TVI24, ter levantado dúvidas quanto à legitimidade da greve dos enfermeiros, recordando que “um movimento cívico [referindo-se ao financiamento da paralisação com crowdfunding] não pode declarar greve” e substituir os sindicatos.

O chefe de Estado também sublinhou que “é intolerável” que os enfermeiros não respeitem a requisição civil aprovada pelo Governo em Conselho de Ministros. Já esta sexta-feira, os enfermeiros anunciaram que vão interpor uma providência cautelar para travar a decisão do Governo e estão a ponderar avançar com a impugnação da medida.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.