Empresas já pediram apoio para passar 4.900 contratos de trabalho a permanentes

Quase milhar e meio de empregadores apresentaram candidaturas ao Converte+, no primeiro mês do programa. Em causa estão mais de 4.900 contratos, adianta o Ministério do Trabalho.

O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) recebeu no primeiro mês do programa Converte+ candidaturas de 1.400 empresas com vista à conversão de mais de 4.900 contratos de trabalho a termo em contratos de trabalho permanentes. Por cada trabalhador, os empregadores podem receber até 3.050,32 euros, podendo o apoio ser majorado.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Segurança Social, a maioria dos contratos a termo apresentados no âmbito desta medida têm duração inferior a um ano e mais de dois terços têm salários base superiores ao salário mínimo nacional (que atualmente está fixado nos 600 euros). “Em mais de 20% dos casos, a transição para contratos por tempo indeterminado deverá dar origem a um aumento da remuneração base dos trabalhadores”, sublinha ainda o gabinete de Vieira da Silva. De notar também que em metade dos casos em questão os trabalhadores visados têm menos de 35 anos de idade.

O Converte+ foi lançado no mês lançado, tendo o período de candidaturas arrancado a 20 de setembro. Em causa está um apoio financeiro transitório (estará em vigor até 31 de março de 2020) que abrange os contratos a termo celebrados antes de 20 de setembro e que venham a ser convertidos depois dessa data. São também elegíveis as conversões de contratos de trabalho a termo apoiadas pela medida Contrato-Emprego.

O apoio concedido ao empregador por cada trabalhador é de quatro vezes a remuneração base mensal prevista no novo contrato de trabalho sem termo, com um limite de até sete vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS), ou seja, 3.050,32 euros, podendo ser majorado.

A dotação total do CONVERTE+ é de 30 milhões de euros, tendo até ao momento as candidaturas apresentadas representando um montante de 12,8 milhões de euros (43% da dotação total). As candidaturas encerram a 31 de dezembro de 2019.

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Combustíveis mais baratos na próxima semana. Gasolina cai 1,5 cêntimos, gasóleo baixa 0,5 cêntimos

Boas notícias para os bolsos dos automobilistas. O preço dos combustíveis vai descer a partir de segunda-feira. A gasolina recua 1,5 cêntimos e o gasóleo cairá 0,5 cêntimos.

Boas notícias para os bolsos dos automobilistas. O preço dos combustíveis vai descer a partir desta segunda-feira. O litro da gasolina recua 1,5 cêntimos. O gasóleo também vai ficar mais barato: 0,5 cêntimos. A informação foi transmitida ao ECO por fonte do setor.

Se vai atestar o depósito do seu automóvel no fim de semana, aguarde pela atualização dos preços dos combustíveis na segunda-feira, se for possível. Isto porque tanto o preço da gasolina como do gasóleo vão baixar pela quarta semana consecutiva.

A descida vai ser mais expressiva no caso da gasolina. Cada litro vai passar a custar menos 1,5 cêntimos, ficando assim nos 1,472 euros, segundo os dados oficiais da Direção-Geral de Energia. É o valor mais baixo desde março.

Já o diesel, o combustível mais usado pelos portugueses, prevê-se uma descida do preço que pode ir até ao meio cêntimo. A confirmar-se este cenário, cada litro de gasóleo vai custar 1,407 euros, o preço mais baixo desde setembro de 2019.

A evolução dos preços dos combustíveis leva em conta o comportamento da cotação do petróleo e derivados nos mercados internacionais e ainda a cotação da euro face ao dólar na última semana.

Em Londres, o contrato do Brent, que é referência para as importações nacionais, desvaloriza 0,81% desde o início desta semana, cotando esta sexta-feira nos 59,97 dólares por barril. Nos EUA, o crude também está em queda esta semana, cedendo 0,93% para 54,19 dólares.

Os preços ao consumidor final podem diferir de posto de abastecimento para posto de abastecimento.

(Notícia atualizada às 11h03)

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 18 Outubro 2019

A economia da China está a abrandar, sendo que o crescimento registou o ritmo mais baixo em 30 anos. A petrolífera Saudi Aramco decidiu adiar a entrada em bolsa.

Os indicadores continuam a apontar para um abrandamento da economia mundial. Desta vez é a China, cujo crescimento foi o mais lento em três décadas. No Vaticano, durante mais de um ano, foi analisada a possibilidade de investir na petrolífera angolana de Mosquito. Já a petrolífera Saudi Aramco decidiu adiar a entrada em bolsa. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Reuters

China cresce ao ritmo mais lento em 30 anos

A economia chinesa cresceu 6% no terceiro trimestre do ano em comparação com o ano passado, o ritmo mais lento em cerca de 30 anos. É um novo sinal amarelo em relação ao andamento da economia mundial. A guerra comercial com os EUA, o abrandamento nos rendimentos e o arrefecimento do investimento industrial condicionaram a evolução da segunda maior economia do mundo entre julho e setembro, segundo os dados divulgados esta sexta-feira por Pequim.

Leia a notícia completa em Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Vaticano considerou investimento de 200 milhões na petrolífera angolana de Mosquito

A administração central do Vaticano esteve durante mais de um ano a analisar um investimento de 200 milhões de dólares numa companhia petrolífera angolana. A secretaria de Estado do Vaticano, depositário das doações de caridade feitas à Igreja por católicos em todo o mundo, contratou consultores externos em 2012 para avaliar a possibilidade de emprestar fundos depositados em contas bancárias suíças à Falcon Oil, uma companhia petrolífera angolana de propriedade do empresário António Mosquito.

Leia a notícia completa em Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Wall Street Journal

Saudi Aramco adia IPO que seria maior do mundo

A Saudi Aramco adiou o lançamento da oferta pública inicial na esperança de que os resultados do terceiro trimestre aumentem a confiança dos investidores na empresa de petróleo, adiantam duas fontes próximas do assunto ao Wall Street Journal. Depois de um ataque, em setembro, ter impedido temporariamente metade da produção de petróleo, o principal exportador mundial quer tranquilizar os investidores ao apresentar primeiro os resultados.

Leia a notícia completa em Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Renault alerta para revisão em baixa das estimativas de lucro

A Renault cortou as previsões para a receita e lucro deste ano. A decisão é justificada com o enfraquecimento e abrandamento das economias mundiais, que pesam sobre as vendas de automóveis, mas também pelas regras mais rígidas para as emissões, que têm aumentado os custos. Com este aviso, os títulos da fabricante automóvel francesa chegaram a registar uma queda de 13% na sessão desta sexta-feira.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

El Mundo

Fatura dos distúrbios em Barcelona já chega aos 1,5 milhões e será paga pelos espanhóis segurados

A onda de protestos que irrompeu na Catalunha, com as sentenças dos líderes separatistas, tem causado vários estragos. A Câmara Municipal de Barcelona estima em mais de 1,5 milhões de euros o custo da violência, e o Consórcio de Compensação de Seguros será responsável por cobrir a fatura final. A empresa pública utiliza fundos privados, sendo que os espanhóis segurados pagam uma pequena taxa usada para financiar o Consórcio, que atua em casos como este, que estão fora das políticas de cobertura habituais.

Leia a notícia aqui no El Mundo (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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O Finance for Growth ajuda a definir a estratégia das empresas

  • Conteúdo Patrocinado
  • 18 Outubro 2019

José Silva, fundador e CFO da ClusterMediaLabs, salienta que esta consultoria é muito interessante e "todas as empresas deviam apostar mais em conhecimento, inovação e estratégia".

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Crescimento chinês no terceiro trimestre é o mais baixo em 26 anos

  • ECO
  • 18 Outubro 2019

Comércio chinês tem sofrido com o aumento das tarifas dos EUA. Mas, o maior impacto sobre o crescimento parece vir de dentro, com a queda da produção industrial e das despesas dos consumidores.

A economia chinesa cresceu, no terceiro trimestre do ano, ao ritmo mais lento dos últimos 26 anos, afetada pela guerra comercial com Washington e pela queda do consumo doméstico, revela o Gabinete Nacional de Estatísticas chinês.

Entre julho e setembro, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 6%, um número ainda menor do que os 6,2% registados no trimestre anterior. Nos três primeiros trimestres do ano, o PIB da segunda maior economia mundial também tinha crescido 6,2%. Este abrandamento acaba por ter reflexos também na economia mundial e salienta os desafios que o Presidente Xi Jinping tem pela frente

O comércio chinês tem sofrido com o aumento das tarifas dos Estados Unidos. No entanto, o maior impacto sobre o crescimento parece vir de dentro, com a queda da produção industrial e das despesas dos consumidores.

Este desempenho é inferior às expectativas dos economistas e demonstra que a economia chinesa está a crescer a um ritmo comparável ao final dos anos 80. Contudo, o tamanho total da economia é agora muito maior, em diversos níveis, e por isso não pode continuar a crescer a um ritmo superior a dois dígitos.

“Penso que os 6% são um teste de stress ao mercado”, diz Zhou Hao, economista do Commerzbank. “Por outro lado, a China parece estar disponível para aceitar um crescimento um pouco mais baixo e está a enviar um sinal que os 6% não são uma margem inferior intocável”, acrescentou o economista citado pelo Financial Times.

O mercado está também cada vez mais preocupado com o abrandamento e com a relutância das autoridades em usar medidas de estímulo mais fortes. Estes dados surgem depois de o FMI ter alertado que o crescimento mundial vai abrandar para o ritmo mais baixo desde a crise financeira internacional. De acordo com as previsões do Fundo a economia mundial vai crescer 3% em 2019, ou seja uma revisão em baixa de 0,3 pontos percentuais face à previsão seis meses antes.

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Associações querem que fundo de seguros use milhões pagos por condutores em combate à sinistralidade

  • ECO
  • 18 Outubro 2019

O Fundo de Garantia Automóvel acumula saldo com os prémios de seguro obrigatório, com receitas superiores aos gastos nas indemnizações para as vítimas de acidentes de viação.

Milhões de euros pagos pelos condutores não estão a ser utilizados pelo Fundo de Garantia Automóvel, criado para indemnizar vítimas de acidentes causados por desconhecidos ou pessoas sem seguro. O fundo tem uma política de prémios de seguro obrigatório, que alimentam o saldo, atualmente de 370 milhões de euros, que não tem sido gasto.

No ano passado, os prémios obrigatórios renderam ao fundo 24 milhões de euros, adianta o Jornal de Notícias (acesso condicionado). Este valor foi mais do dobro do montante gasto em 2018 a indemnizar vítimas de acidentes de aviação, 11 milhões de euros.

Perante a situação, as associações do setor exigem que o dinheiro seja investido no combate à sinistralidade. “As receitas são muito superiores às despesas e o fundo capitaliza-se todos os anos. Devia ser utilizado. Para quê ficar parado?”, aponta José Miguel Trigoso, da Prevenção Rodoviária Portuguesa, ao diário.

A opinião é partilhada por Carlos Barbosa, do Automóvel Clube de Portugal (ACP). “Temos um problema grave de sinistralidade, pelo menos parte do fundo devia financiar campanhas de promoção da segurança rodoviária”, alerta o presidente da ACP.

Já a Autoridade de Supervisão de Seguros (ASF), a gestora do Fundo de Garantia Automóvel, quando questionada sobre o valor acumulado no fundo sem investir em campanhas, apresentou como exemplo oito ações de divulgação sobre o seguro automóvel. Não se pronunciou, no entanto, sobre a necessidade de acumular dinheiro no fundo.

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Miguel Pinto Luz candidata-se à liderança do PSD

  • ECO
  • 18 Outubro 2019

O vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz, é candidato à presidência do PSD.

Miguel Pinto Luz anunciou a candidatura à presidência do PSD, num vídeo publicado na sua página de Facebook, com o lema “o futuro diz presente”. “No PSD sabemos quando perdemos, e no dia 6 perdemos todos, mas também sabemos reerguer-nos e reencontrar-nos, mesmo nos momentos mais difíceis da nossa história”, diz o social-democrata.

O vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais explica que quer fazer “renascer um PSD com a ambição de liderar um novo projeto de mudança para a sociedade portuguesa”. “Um projeto político capaz de ser alternativa ao projeto socialista que asfixia os sonhos dos portugueses e limita a nossa liberdade de escolha”, aponta, no vídeo.

“Não é tempo para taticismos, não podemos esperar mais quatro anos”, completa o antigo líder da distrital do PSD/Lisboa. Numa altura em que o partido está a passar por uma fase de “luta” interna, o nome de Miguel Pinto Luz já era falado como um dos possíveis candidatos ao lugar de Rui Rio.

Miguel Pinto Luz junta-se assim a Luís Montenegro na corrida para a liderança do PSD, que anunciou a candidatura na semana passada. Outro dos nomes que poderá entrar também na mistura é Miguel Morgado. Quando ao atual presidente social-democrata, Rui Rio, ainda não é certo se virá a recandidatar-se ou não.

(Notícia atualizada às 10h05)

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Portugal atrai cada vez mais investidores à procura de imóveis por construir

  • ECO
  • 18 Outubro 2019

Dinamismo do mercado e sofisticação dos investidores estão aumentar a procura pelos chamados "bens futuros" em Portugal.

Vendem-se cada vez mais imóveis ainda por construir, uma tendência que tem ganhado força à boleia da escalada dos preços do imobiliário e da forte procura que Portugal tem registado nos últimos anos.

Segundo o Jornal de Negócios (acesso pago), embora não existam dados oficiais relativos ao número de contratos promessa de compra e venda dos chamados “bens futuros”, tendência é reconhecida no setor. “Este modelo de negócio foi razoavelmente frequente entre 2000 e 2008, altura em que a crise financeira mundial provocou uma quebra brusca deste tipo de operação. A melhoria do risco de Portugal a partir de 2015 e os níveis significativos de liquidez que os investidores registam hoje trouxeram este modelo de novo para a agenda”, refere Paulo Sarmento, diretor de investimento da Cushman & Wakefield, ao jornal.

Tratam-se não só de projetos em planta que estão a ser vendidos em cada vez maior número, mas também já há investidores que procuram imóveis que ainda não foram desenhados, projetos onde se conhece apenas a localização, o promotor e o arquiteto.

De acordo com o jornal, o que tem acontecido é que, num contexto de forte dinamismo do mercado imobiliário — segundo o INE, foram vendidos, em 2018, 242 mil imóveis por mais de 26 mil milhões — Portugal tem atraído investidores internacionais cada vez mais sofisticados.

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Carmona Rodrigues apresenta Alverca como alternativa ao aeroporto do Montijo

  • ECO
  • 18 Outubro 2019

Ex-presidente da Câmara de Lisboa e um grupo de especialistas apresentam para a semana um projeto para um novo hub em Lisboa com base em Alverca, com Portela a funcionar para voos de médio curso.

Carmona Rodrigues, ex-presidente da Câmara de Lisboa, e especialista em aeroportos vão apresentar na próxima semana uma solução para um novo hub em Lisboa com base em Alverca e a funcionar como complemento do aeroporto da Portela.

Segundo o Jornal Económico (acesso pago), este projeto — que se apresenta como alternativa à transformação da Base Aérea do Montijo em aeroporto civil — será apresentado no dia 23 de outubro, na Fundação Cidade de Lisboa, no Campo Grande.

A proposta deste grupo de especialistas, que inclui, além de Carmona Rodrigues, um ex-presidente da APA e José Furtado, especialista português no setor, prevê que novo aeroporto em Alverca seja capaz de gerir 75 milhões de passageiros, enquanto Portela seria transformada em aeroporto secundário para viagens de médio curso.

Para já a solução em cima da mesa para aumentar a capacidade aeroportuária de Lisboa passa pelo Montijo. De resto, a ANA e o Estado assinaram a 8 de janeiro um acordo para aumentar o atual aeroporto de Lisboa (Humberto Delgado) e transformar a base aérea do Montijo no novo aeroporto de Lisboa, num investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028. Mas o processo está a merecer contestação devido ao impacto ambiental na região.

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Galamba aprova concessão de exploração de lítio a empresa com 50 mil euros de capital

  • ECO
  • 18 Outubro 2019

O negócio de exploração de lítio autorizado pelo secretário de Estado da Energia poderá gerar uma receita de 380 milhões de euros, em 20 anos.

O secretário de Estado da Energia, João Galamba, aprovou a concessão de exploração de lítio em Sepeda, no concelho de Montalegre, a uma empresa com um capital social de 50 mil euros, a Lusorecursos Portugal Lithium. Este valor é inferior ao milhão de euros que foi comunicado à Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), em novembro de 2018.

A Lusorecursos é que sinalizou à DGEG, no ano passado, que queria construir uma nova empresa para a concessão da exploração, uma sociedade que teria um capital social de um milhão de euros, a realizar em dinheiro, adianta o Correio da Manhã (acesso pago).

A nova empresa foi constituída três dias antes da assinatura do contrato para a exploração que poderá gerar uma receita de 380 milhões de euros, em 20 anos. Quando confrontado sobre se o não cumprimento do capital colocava em causa a legalidade, João Galamba recusou a possibilidade.

“Não, porque, nos termos da lei […], a titular dos direitos de prospeção e pesquisa, Lusorecursos, Lda, pode indicar outra empresa, constituída ou a constituir, para a outorga do contrato de concessão, não impondo a lei qualquer limite mínimo ao montante do capital social da futura concessionária“, disse o secretário de Estado ao diário.

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Puigdemont entregou-se às autoridades em Bruxelas mas saiu em liberdade e sem fiança

O ex-presidente do governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, apresentou-se perante as autoridades belgas, em resposta ao mandato de detenção europeu.

O ex-presidente do governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, apresentou-se perante as autoridades belgas, em resposta ao mandato de captura europeu, adianta o Europa Press (acesso livre, conteúdo em espanhol). Puigdemont foi acompanhado pelos seus advogados.

Depois de aparecer, Puigdemont saiu em liberdade e sem fiança, apesar de com avisos. “O juiz libertou-me com algumas advertências, como não sair do país sem informar sua permissão”, disse o antigo presidente da Catalunha aos jornalistas, à saída. Os procedimentos vão continuar, mas ainda não há datas para os próximos passos a tomar no processo.

No início desta semana, o Supremo Tribunal espanhol condenou nove líderes separatistas catalães a penas entre nove e 13 anos de prisão. Foi também reativado o mandado de detenção europeu para Puigdemont, para que o ex-presidente do executivo regional​ fique sob custódia das autoridades de Madrid.

Carles Puigdemont vive em exílio autoimposto, na Bélgica, depois de ter proclamado e suspenso a independência da região em meados de outubro de 2017, na sequência desse referendo, que não é reconhecido por Madrid. Desde então, chegou a ser detido na Alemanha em março de 2018. Mas foi libertado em abril, sob fiança.

As condenações dos dirigentes políticos envolvidos na tentativa de independência da Catalunha, em 2017, motivaram uma onda de protestos, que já se prolonga desde o início desta semana. Na sequência das manifestações já houve detenções e feridos, nomeadamente devido a confrontos entre os independentistas e grupos de extrema-direita.

Em conjunto com os protestos, esta sexta-feira realiza-se também uma greve geral na Catalunha. Foram cancelados vários voos no aeroporto de Barcelona, e a Seat decidiu fazer uma paragem técnica na fábrica de Martorell, que entretanto já alargou também para as instalações na Zona Franca e em El Prat de Llobregat.

Várias estradas da Catalunha, entre as quais uma próxima da fronteira entre Espanha e França, foram cortadas por grupos de manifestantes. Devido às manifestações, artérias na cidade de Barcelona foram já parcialmente fechadas à circulação, e o trânsito será restringido em alguns locais.

(Notícia atualizada às 9h10)

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Bolsas em queda. Investidores aguardam votação do Brexit no Parlamento britânico

Depois de um dia de ganhos por causa do acordo para o Brexit, bolsas estão em queda ligeira com investidores expectantes em relação à votação no Parlamento britânico que acontece amanhã.

Depois dos ganhos desta quinta-feira, com origem no acordo entre União Europeia e Reino Unido para o Brexit ordenado, as bolsas europeias arrancam a sessão em baixa. Os investidores estão na expectativa do que se vai passar de agora em diante. O acordo vai a votação no Parlamento britânico este sábado e as perspetivas são, no mínimo, incertas.

O PSI-20, o principal índice português, recua 0,22% para 5.002,98 pontos. São dez as cotadas que estão a negociar abaixo da linha de água, com destaque para BCP e Jerónimo Martins, que cedem 0,96% e 0,69%, respetivamente. O pior desempenho pertence aos CTT, cujas ações deslizam 1,12% para 2,30 euros.

Lisboa acompanha o sentimento negativo lá fora. O Stoxx 600, o índice de referência europeu, abriu a cair 0,07%. Também se verificam perdas nas principais praças de Frankfurt, Paris e Madrid, embora as quedas sejam ligeiras.

Os investidores aguardam com expectativa o resultado da votação em Londres do acordo alcançado esta quinta-feira para a saída ordenada do Reino Unido da União Europeia. O Parlamento britânico vota amanhã esse entendimento. Como pano de fundo, o facto de Theresa May, antiga primeira-ministra, ter levado no passado três acordos que foram chumbados pelos deputados deixa tudo incerto.

PSI-20 abriu em queda

“Apesar da reação positiva dada ontem pelos mercados financeiros ao acordo celebrado entre o Reino Unido e a UE, no horizonte ainda subsistem alguns riscos”, começam por dizer os analistas do BPI no Diário de Bolsa.

“O mais evidente é o cenário em que o Parlamento Britânico reprova o acordo alcançado. O elemento chave na votação (que deverá realizar-se no sábado) é a posição do Partido Democrata Unionista (DUP) da Irlanda do Norte e dos seus dez deputados”, acrescentaram, lembrando que o DUP declarou esta quinta-feira por duas vezes que, nos moldes acordados com a União Europeia, não deverá votar favoravelmente.

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