Madeira garante seguro de saúde aos funcionários públicos

  • ECO Seguros
  • 23 Maio 2019

Os 19 mil trabalhadores, da administração pública e do setor empresarial público, poderão aderir ao seguro.

O vice-presidente do governo regional da Madeira assinou, esta terça-feira, um protocolo com a MGEN Seguros de Saúde Mutualista e a corretora de seguros SABSEG, que permite aos funcionários públicos da Região o acesso a um seguro de saúde. A MGEN é uma entidade sem fins lucrativos, criada logo após a II Guerra Mundial e que tem grande implantação em França, Itália, Espanha e Portugal.

Pedro Calado, relata o Diário de Notícias da Madeira, recordou que este protocolo apenas vem reforçar o acordo já existente. Os 19 mil trabalhadores, da administração pública e do setor empresarial público, bem como as suas famílias, poderão aderir a este seguro.

O vice-presidente do governo regional considera que “já não chega” melhorar as condições de trabalho, devolver rendimentos, baixar impostos ou garantir promoções nas carreiras. “É preciso ir mais além e ajudar a mudar mentalidades”, como acontece em relação aos seguros de saúde.

Na saúde, afirma, o setor privado é um “complemento importante” e destaca os investimentos recentes que permitem mais opções aos madeirenses.

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Britânicos votam para a Europa com May “por um fio” em Londres

  • Bernardo da Mata, em Londres
  • 23 Maio 2019

Os britânicos não pensavam que seriam convocados às urnas para o Parlamento Europeu, muito menos teriam pensado há um ano que o processo do Brexit se estenderia para lá de 29 de março. É dia de votar.

O sol tímido desta manhã de 23 de maio antecipa a expectativa de mais um dia longo, agitado e imprevisível em Londres, com eleições europeias a decorrerem nas mais de 50.000 estações de voto espalhadas pelo Reino Unido. São 12 as regiões que elegerão os 73 deputados europeus reservados ao país que em 2016 indicou por referendo a vontade de sair da União Europeia.

Mas nem tudo é matemático nestas eleições. Se os britânicos não pensavam que seriam convocados às urnas para o Parlamento Europeu nesta quinta-feira, muito menos teriam pensado há um ano que o processo do Brexit se estenderia para lá da data inicialmente acordada para a saída, 29 de março, e que Theresa May sobreviveria ao vários chumbos do seu plano e à crescente erosão do seu capital político dentro do Partido Conservador e junto do público.

Neste contexto, ainda mais surpreendente fora o regresso de Nigel Farage com o seu novo partido, Brexit Party, que nas mais recentes sondagens se assume como o putativo vencedor destas eleições de 23 de maio. Apesar das receções menos amigáveis, com arremessos de batidos e ovos à mistura, o antigo líder do UKIP e ainda deputado europeu, rosto incontestável do euroceticismo e daqueles que defendem um “hard Brexit” (saída imediata e sem acordo), lidera as intenções de voto com 32,97%, o que equivaleria a 35 dos 73 assentos no Parlamento Europeu.

Esta tendência é “demonstrativa de como o Brexit ainda domina a política britânica”, diz o investigador associado do Dahrendorf Forum e sediado na London School of Economics, Benjamin Martill, ao ECO. O fracasso na condução tanto das negociações como na gestão política do próprio acordo por parte de Theresa May fez “com que o Partido de Farage – que não tem manifesto e que centra a sua campanha num só assunto (o Brexit) – florescesse”.

O Partido Conservador de May estima-se que não conseguirá eleger mais do que 7 eurodeputados, com apenas 9,59% dos votos, pesando a agravante de nas últimas horas a primeira-ministra ter equacionado um segundo referendo no caso de o seu acordo ser novamente rejeitado em junho. Este recuo fez ressoar os alarmes da fação conservadora que quer sair da União Europeia e a mais recente baixa política fora a líder da bancada dos Conservadores na Câmara dos Comuns, Andreas Leadsom, que afirmou que o novo plano “(…) continha elementos que não poderia apoiar, que não eram Brexit.”

Os trabalhistas de Jeremy Corbyn vêm em segundo lugar, com 15 eurodeputados e 18,12%, nas mais recentes sondagens, atrás do novo Partido de Farage, não conseguindo angariar com sucesso o voto daqueles que não querem que o Reino Unido saída da União Europeia e que pedem um novo referendo. Deste conjunto de eleitores, é o Partido Liberal Democrata liderado por Sir Vince Cable, antigo Secretário de Estado para o Comércio e Indústria no governo de coligação de Cameron, que tem conseguido capitalizar o voto dos “remainers tanto nas sondagens como nas últimas eleições locais. Estima-se que conseguirá eleger 12 eurodeputados com 15,52% dos votos.

Existe, no entanto, a possibilidade de os liberais democratas ultrapassarem os trabalhistas na contagem dos votos, o que para Benjamin Martill é resultado da “reticência dos trabalhistas em apoiarem um segundo referendo”. Para o investigador do Dahrendorf Forum, “o problema fundamental da política britânica permanece, não havendo solução política para a grande questão que foi deixada em aberto pelo resultado do referendo.” Martill refere que o facto de o referendo não ter sido conclusivo sobre qual o modelo a adotar para essa mesma saída, o que originou grande parte do imbróglio político que assistimos.

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E se trocar um MBA por um MLA?

  • ECO
  • 23 Maio 2019

Catarina Holstein fala sobre o seu Master in Life Adventures, na talk que inaugura o ciclo Work Café Talks, uma iniciativa do Santander com o Ecoolhunter.

Despediu-se de um emprego de sonho onde geria diferentes marcas a nível global e partiu pelo mundo à procura das suas paixões, dos seus verdadeiros talentos e encontrou a sua real vocação. Catarina Holstein é uma jovem empreendedora, tem em si o espírito da geração “Millennials” e, no seu regresso a Portugal, criou o “MLA – Master in Life Adventures”.

É sobre este conceito transformado num Modelo de Desenvolvimento Pessoal — que usa o mundo como sala de aula — que a “Talent Strategist” vai falar na primeira Work Café Talks, agendada para o próximo dia 4 de junho, das 17h00 às 18h00.

A primeira de seis talks agendadas para este ano e onde se irá falar de tendências, de marcas, de criatividade e se irá procurar novas visões e perspetivas nas mais diversas dimensões — da vida aos negócios.

Moderadas por Vanda Jorge, decorrem no Work Café Santander Amoreiras, em Lisboa, o primeiro balcão da marca inaugurado com o novo conceito – para além dos serviços bancários é também uma cafetaria e um espaço de cowork.

A segunda talk está marcada para dia 27 de junho, com a artista Joana Astolfi, que tem trabalhado com marcas como Hermès, Casa Pau Brasil, Chef José Avillez, Claus Porto, Sonae, entre muitas outras, e terá como tema “Let’s Make Better Mistakes Tomorrow”.

Para Inscrições, clique Aqui

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Europeias: CDS acusa Governo de esconder decreto-Lei de execução orçamental para não prejudicar PS

  • Lusa e ECO
  • 23 Maio 2019

Nos quatro anos de mandato do atual Governo, 2019 já é aquele em que o Governo aprovará mais tarde o Decreto-lei de Execução Orçamental. DLEO mais tardio até agora tinha sido aprovado a 15 de maio.

O cabeça de lista do CDS às europeias, Nuno Melo, acusou esta quinta-feira o Governo de ser “absolutamente taticista” ao não mostrar as disposições para a execução orçamental de 2019 para “esconder as más notícias” que possam “fazer dano” ao PS nas eleições.

O tema foi lançado por Nuno Melo depois de visitar a feira de Barcelos, Braga, a última na campanha para as europeias de domingo, e acusou os socialistas de não quererem mostrar onde vão acontecer as cativações orçamentais.

“Manifestamente, o Governo, se não tem nada esconder em relação a um decreto de execução orçamental que normalmente é publicado nos primeiros três meses do ano, é porque quer esconder as más notícias que do ponto de vista eleitoral lhe possam fazer dano. De outra forma, assumia”, disse.

Para os orçamentos de 2018, 2017 e 2016, os decretos com as disposições necessárias à execução dos orçamentos foram publicados a 15 de maio, 3 de março e 13 de abril, respetivamente, segundo os documentos presentes no site da direção-geral do Orçamento. Nos quatro anos de mandato do atual Governo, 2019 fica então como aquele em que o Governo aprovará mais tarde o Decreto-lei de Execução Orçamental.

E insistiu na ideia de que “se o Governo não publica [o decreto para a execução orçamental] é porque quer esconder”, dado que, acusou, “este é um Governo absolutamente taticista”.

O dia de campanha do CDS é passado hoje nos distritos de Braga e do Porto, terminando com um jantar em que também discursará a presidente do partido, Assunção Cristas.

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Emirates continua a recrutar em Portugal. Este mês vai aterrar em Lisboa e Faro

Desta vez, o avião da Emirates vai aterrar na capital portuguesa e em Faro. A companhia aérea quer recrutar portugueses para a equipa de tripulação de cabine.

Depois de, em abril, ter estado a recrutar em Lisboa, Coimbra e Braga, a Emirates volta, este mês, a Portugal para encontrar reforços para a equipa de tripulação de cabine. Desta vez, a companhia aérea vai descolar com destino a Faro e, de novo, diretamente para a capital portuguesa.

Vão ser dois dias de open days, sendo que o primeiro acontece já no dia 25 de maio (sábado), em Lisboa, às 9h00, no Lisbon Marriot Hotel. Os interessados mais a sul deverão dirigir-se, dois dias depois (dia 27 de maio), ao Hotel Faro, na Praça D. Francisco Gomes, também às 9h00, de acordo com o comunicado da Emirates.

Para participar, os candidatos apenas precisam de comparecer num dos open day e levar consigo um currículo atualizado em inglês, bem como uma fotografia recente. Embora não seja obrigatório, os candidatos são aconselhados a preencher um formulário no site de carreiras do Emirates Group antes de participar no evento.

Outra das exigências da companhia aérea com sede no Dubai é que os participantes tenham, pelo menos, 21 anos no momento de inscrição, tal como um alcance de braço de 212 centímetros quando estão em ponta dos pés. Poderá aceder ao site da Emirates para ficar a par de todas as condições para o processo de seleção.

“Os candidatos pré-selecionados serão, posteriormente, informados dos horários para novas avaliações e entrevistas”, lê-se no comunicado. De acordo com a Emirates, os selecionados irão beneficiar de “uma série de vantagens”, que vão desde o pacote salarial a um rendimento livre de impostos ou uma casa moderna gratuita no Dubai para partilhar.

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Uber chega a Coimbra. Está presente “nas 19 maiores cidades” portuguesas

  • ECO
  • 23 Maio 2019

A Uber lançou o serviço de transporte uberX na cidade de Coimbra, passando a dar cobertura a 60% da população portuguesa.

A Uber está agora presente em Coimbra.Uber

A Uber lançou operações na cidade de Coimbra. A histórica cidade portuguesa junta-se, assim, às regiões da Grande Lisboa e Grande Porto, Algarve, Braga e Guimarães, onde já está presente a aplicação norte-americana de transporte privado.

“A aplicação passa agora a disponibilizar a sua opção de viagem mais económica, uberX, que trará os habitantes e visitantes de Coimbra uma alternativa de mobilidade simples, segura e conveniente na cidade”, refere a Uber num comunicado.

Fonte oficial da empresa reconhece que já existia interesse em Coimbra “há vários meses”, com “milhares de utilizadores” a abrirem “regularmente” a aplicação. Além disso, a Uber já tinha lançado em Coimbra o serviço de entrega de refeições Uber Eats.

Com o lançamento na cidade de Coimbra, a Uber passa a dar cobertura a “mais de 60% da população portuguesa”. Está agora presente “nas 19 maiores cidades do país”.

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Amazon prepara wearable capaz de reconhecer emoções humanas

  • ECO
  • 23 Maio 2019

A Amazon está a desenvolver uma espécie de relógio inteligente que reconhece as emoções humanas, como a alegria e a tristeza. Pouco mais se sabe sobre o projeto.

A Amazon está a criar uma espécie de relógio inteligente capaz de reconhecer as emoções humanas. O dispositivo é descrito internamente como um produto ligado às áreas da saúde e do bem-estar, de acordo com a notícia avançada pela Bloomberg, que cita documentos confidenciais da empresa.

O projeto está a ser desenvolvido em conjunto com a Lab126, a mesma empresa que esteve por detrás de produtos de sucesso, como a coluna inteligente Amazon Echo e a assistente virtual Alexa, mas também de produtos que nunca descolaram no mercado, como foi o caso do já descontinuado Fire Phone, o smartphone da Amazon.

Pouco mais se sabe acerca deste projeto, que poderá nunca chegar a ver a luz do dia. No entanto, um relógio inteligente capaz de reconhecer emoções humanas, como a tristeza ou a alegria, poderá representar um avanço significativo na tecnologia na área dos wearables.

Não se sabe há quanto tempo é que a Amazon está a trabalhar nesta ideia. Contactada pela agência financeira, a empresa recusou comentar a informação.

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Mais de 90% dos pensionistas estão insatisfeitos com valor da reforma

  • Lusa
  • 23 Maio 2019

A grande maioria dos pensionistas está insatisfeita com o valor da sua pensão que, em média, é de 605 euros, correspondendo a 62,1% do seu último salário.

A grande maioria dos pensionistas (92%) está insatisfeita com o valor da sua pensão que, em média, é de 605 euros, correspondendo a 62,1% do seu último salário, segundo a VI sondagem do Instituto BBVA de Pensões, divulgada esta quinta-feira. De acordo com o trabalho, baseado em mil entrevistas telefónicas feitas em fevereiro a cidadãos com 60 ou mais anos de idade, “92% das pessoas abrangidas por uma pensão de reforma não consideram adequada a pensão que recebem mensalmente”.

O valor médio da pensão é, segundo os dados, de 605 euros e os pensionistas começam a recebê-la, em média, aos 61 anos de idade, sendo que a média de rendimentos anterior à reforma entre as pessoas entrevistadas situava-se em 974 euros.

Sobre os futuros pensionistas, seis em cada dez pessoas entrevistadas (64%) acreditam que as pensões de quem hoje tem entre 40 e 50 anos não estão garantidas ou serão menores do que as atuais. “Existe uma preocupação elevada pelas pensões das gerações mais jovens. No entanto, apenas dois em cada dez dos que recebem pensão e 23% da população ativa aceitaria que a sua pensão fosse reduzida em 10% para garantir as pensões dessas gerações mais jovens”, lê-se no documento.

Os dados mostram ainda que 44% dos pensionistas conheceram o valor da pensão antes do recebimento da mesma e, destes, 83% teve conhecimento com uma antecedência inferior a seis meses em relação à data da reforma.

Quanto à poupança, os dados indicam que 44% dos entrevistados tinham começado a poupar para a reforma e apenas 11% afirmam que teriam poupado mais se tivessem conhecido antecipadamente o valor da sua pensão. Entre os que afirmam ter poupado ou que estão a poupar para a velhice, seis em cada dez fazem-no através de depósitos bancários.

Já sobre a idade da reforma, 11% dos entrevistados tinham desejado reformar-se antes, em média aos 58 anos, enquanto 31% tinham desejado fazê-lo depois (em média, aos 65 anos) em relação à data em que se reformaram. Mais de metade das pessoas entrevistadas (53%) considera necessária uma idade mínima de reforma, a qual se situa em média nos 60,6 anos.

Os resultados revelam, ainda, que 57% dos entrevistados consideram que as pensões atuais estão garantidas e que os recursos usados para pagar pensões são procedentes das contribuições dos trabalhadores atuais (36%) e das contribuições que os próprios fizeram enquanto trabalhavam (36%).

Por mês, 56% dos entrevistados disseram dispor de rendimentos do agregado familiar até mil euros, 22% afirmam que não conseguem manter a habitação com uma temperatura adequada, enquanto 56% apontam não poderem fazer face a gastos imprevistos superiores a 600 euros. Nos últimos três meses, 32% dos entrevistados ajudaram economicamente algum membro da sua família.

O documento indica que 41% poupam a maior parte dos meses, sendo os principais motivos para a poupança os “imprevistos/emergências”, “ajudar os/as filhos/as” e o facto de “não poderem valer-se a si mesmo/a no futuro”.

Dos entrevistados, 80% têm habitação própria e os que são inquilinos pagam uma renda mensal média de 189 euros. Um terço dos pensionistas proprietários de uma casa afirmam estar dispostos a vender, hipotecar ou arrendar a sua casa como recurso durante a reforma. A venda (65%) e o arrendamento (30%) são os principais métodos contemplados para a obtenção de dinheiro extra durante a reforma.

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Revista de imprensa internacional

Modi lidera na contagem de votos na Índia. Dia tem planos para crescer como a concorrência. Nos EUA, um magnata chinês tem uma vida de luxo, apesar de ser procurado pela Interpol.

O primeiro-ministro indiano, Narendr Modi, lidera a contagem de votos nas eleições legislativas na Índia. Trump ameaça deixar de trabalhar com os Democratas se não pararem as investigações aos seus rendimentos. Em Los Angeles, um fugitivo chinês que é procurado pela Interpol tem uma vida pouco frugal.

Reuters

Partido de Modi lidera contagem de votos nas eleições na Índia

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o seu partido nacionalista hindu estão na frente da contagem de votos nas legislativas do país. Pouco depois das 5h30 da manhã em Lisboa, o Partido Bharatiya Janata (BJP, ou Partido do Povo Indiano, no poder) liderava a contagem em 277 círculos eleitorais, enquanto o seu principal rival, o Congresso Nacional Indiano, dominava em 55. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Expansión

Dia tem planos para crescer como o Lidl e a Mercadona

A cadeia de retalho Dia tem planos para reformular e clarificar a sua oferta comercial para tentar crescer como o Lidl e a Mercadona no mercado espanhol. Isto porque o modelo atual conta com mais de uma dezena de negócios diferentes nos vários mercados em que opera: Minipreço, Dia Market, Dia Maxi, Cada Dia, El Árbol, Dia&Go, Dia Shop, La Plaza, Clarel, Max Descuento, Mais Perto, City Dia. Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol).

The Guardian

Trump recusa trabalhar com os Democratas se não pararem as investigações

Donald Trump recusa trabalhar com os Democratas enquanto estes não pararem de investigar os seus negócios. O Presidente dos EUA insistiu que não fez “nada de mal” e pretende, desta forma, aliviar a ameaça provocada pelas sucessivas tentativas de acesso às suas declarações de rendimentos que os Democratas acreditam poderem levar ao impeachment. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Ainda vai demorar até o Boeing 737 Max ser considerado apto a voar

O regulador norte-americano da aviação civil alertou que ainda poderá levar alguns meses até o modelo 737 Max voltar a ser considerado apto a voar e a transportar passageiros, depois de corrigidas as alegadas falhas que resultaram em dois acidentes e na morte de largas centenas de passageiros. Também não está decidido se os pilotos terão de completar uma formação num simulador para poderem usar a versão atualizada do avião da Boeing. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago).

Wall Street Journal

Fugitivo chinês procurado pela Interpol vive à grande nos EUA (e tira foto com Trump)

Shi Jianxiang é um dos homens mais procurados na China e tem pendente um mandato de captura internacional pela Interpol desde 2017, por alegados crimes financeiros, nomeadamente um esquema Ponzi no valor de 5,8 mil milhões de dólares. Apesar dos problemas com a Justiça, Shi Jianxiang vive numa mansão de três milhões de dólares em Los Angeles sob o nome Morgan Shi, desloca-se numa autocaravana de luxo, controla uma produtora de cinema em Hollywood que até é cotada na bolsa (Moregain Pictures), lançou uma criptomoeda com a estrela do boxe Mike Tyson e até tirou uma foto ao lado do Presidente Donald Trump. Apesar dos indícios, o magnata chinês garante estar inocente. Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago).

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Um em cada três usa PPR ao poupar para a reforma

Na hora de poupar para a reforma, quem tem mais de 60 anos prefere colocar o dinheiro em depósitos a prazo (58%). Já os PPR, desenhados especificamente com esse propósito, são opção apenas para 35%.

Poupar para a reforma tornou-se quase uma obrigação para quem pretenda gozar os “anos dourados” de uma forma confortável. Apesar dessa realidade, menos de metade dos cidadãos portugueses mais velhos pouparam ou estão a poupar para a reforma. E na hora de escolherem os produtos financeiros com esse fim elegem os tradicionais depósitos a prazo em detrimento dos PPR, que são opção para apenas um em cada três que poupam com esse fim.

Os dados constam da VI sondagem do Instituto BBVA de Pensões divulgada nesta quinta-feira e que teve como objetivo medir a longevidade e os desafios da poupança após a reforma, inquirindo para isso cidadãos com 60 ou mais anos de idade.

No inquérito que incidiu sobre um universo de mil pessoas, apenas 44% revelaram ter começado a poupar antecipadamente para a velhice. Ou seja, menos de metade do universo de inquiridos.

Distribuição de quem poupa ou não antes da reforma?

E nesse contexto, os depósitos a prazo são o produto de eleição. Entre as pessoas que assumiram ter poupado ou estarem a poupar para a sua velhice, 58% afirmaram que o fizeram ou estão a fazê-lo mediante o recurso a depósitos a prazo.

Desenhados especificamente visando a reforma, os Planos Poupança Reforma (PPR) são o segundo produto mais utilizado, mas apenas por 35% dos inquiridos. Ou seja, por apenas um em cada três. Em terceiro lugar do ranking de produtos preferidos surge a aposta em imóveis e no imobiliário em geral, com 11% dos inquiridos a referirem apostar nesse tipo de investimento.

Produtos eleitos na poupança para a reforma

Tendo em conta a fraca remuneração oferecida pelos depósitos a prazo, e o efeito corrosivo da inflação, a probabilidade de essa camada da população estar a perder efetivamente dinheiro é bastante elevada. Situação que poderia estar mais preservada no caso dos PPR que na maioria dos casos oferecem garantia do capital aplicado e remunerações mais apelativas.

Incentivos fiscais para fomentar poupança

A necessidade de os portugueses reforçarem a sua aposta em produtos desenhados com o objetivo da poupança para a reforma tem sido sobejamente salientada. E diversas entidades têm vindo a alertar para a necessidade da criação de incentivos, nomeadamente fiscais, com vista a fomentar essa aposta.

O presidente da Associação Portuguesa de Seguradores, José Galamba de Oliveira, é um dos responsáveis que por várias vezes já falou na importância de voltar a valorizar PPR, alterando as características atuais e obrigando a poupança de mais longo prazo. “Os incentivos fiscais devem existir, serem simples e estáveis ao longo do tempo. É importante voltar a um produto como o PPR original, que é um produto focado na poupança de longo prazo”, afirmava durante uma conferência em julho do ano passado.

poucos dias também o Fundo Monetário Internacional (FMI) alertava para a fraca poupança que existe em Portugal e à necessidade de serem criados incentivos fiscais, referindo em concreto os produtos de poupança para a reforma.

No relatório da missão do artigo IV do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado na passada sexta-feira, a entidade liderada por Christine Lagarde apelava à criação por parte das autoridades da regulação necessária à promoção dos regimes complementares para as pensões, “como exigido pela legislação existente”. Recomendava ainda a “explorar opções, incluindo incentivos fiscais”, que permitam encorajar o uso de esquemas complementares de poupança e de poupança individual para a reforma.

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Sondagem: PS sobe e distancia-se do PSD e CDS-PP é ultrapassado pela CDU. PAN pode chegar a Bruxelas

Intenções de voto no PS sobem para 32,4% e PSD derrapa para 24,8%. Resultados do PS ainda próximos dos 31,4% de 2014, quando Costa rotulou vitória de "poucochinho". Mas diferença para segundo duplica.

De abril para maio, o Partido Socialista aumentou para 7,6 pontos percentuais a diferença que o separa do PSD, de acordo com as intenções de voto para as Europeias manifestada na sondagem publicada esta quinta-feira pela TSF e Jornal de Notícias.

O PS ganhou pouco mais de dois pontos percentuais nas intenções de voto em relação a abril, conseguindo agora 32,4% na sondagem realizada pela Pitagórica entre 10 e 19 de maio, com 605 entrevistas e uma margem de erro de 4,07% — veja aqui a ficha técnica. A sondagem foi efetuada imediatamente a seguir ao fim da crise política desencadeada pelos professores.

E enquanto o PS ganhou tração, o PSD derrapou significativamente, tendo visto os 28% de abril a cair para 24,8%. Foi sobretudo à conta deste deslize dos sociais-democratas que aumentou o fosso entre os partidos, dos 2,3 pontos de diferença em abril, para 7,6 pontos, ou seja, mais do dobro da diferença com que os socialistas venceram em 2014 contra a coligação PSD/CDS.

Em 2014, o PS conseguiu 31,46% dos votos, contra os 27,71% do PSD/CDS, no que foi visto como uma vitória curta pelo então aspirante a líder do PS, António Costa. “Eu sei que muitas vezes se diz que por um se ganha e por um se perde. É verdade, no futebol é assim. Na política não é assim. É que a diferença faz muita diferença, na política. É que quem ganha por poucochinho é capaz de poucochinho. E o que nós temos de fazer não é poucochinho. O que nós temos de fazer é uma grande mudança”, disse o atual primeiro-ministro no rescaldo das eleições de 2014.

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De acordo com as projeções da sondagem, o PS poderá eleger entre sete e oito eurodeputados, e o PSD entre seis e sete. Em 2014, os socialistas conseguiram oito assentos em Bruxelas e os sociais-democratas sete.

A sondagem publicada esta quinta-feira evidencia assim que o último mês foi particularmente difícil para a direita portuguesa. Além da quebra do PSD, também o CDS-PP perdeu quase um ponto percentual nas intenções de voto — de 7,6% para 6,7% –, recuo suficiente para se ver ultrapassado pela CDU, que conseguiu mais 0,6 pontos percentuais das intenções de voto expressas em maio em relação às expressas em abril, para 7,1%.

Também o Bloco de Esquerda consolidou a posição como terceiro partido com a maior intenção de voto, vendo as intenções subir de 11,3% para 12,9%, o que poderá significar a eleição de entre dois a três eurodeputados, contra a nomeação de apenas um conseguida em 2014.

Entre os ditos partidos pequenos, é o PAN quem surge como o mais provável para eleger um eurodeputado, com 3,3% de intenções de voto.

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Advocatus Summit. Imobiliário e fiscalidade: o que muda com os REIT?

  • ADVOCATUS
  • 23 Maio 2019

Conheça os oradores do terceiro painel da segunda edição da Advocatus Summit, o meeting point de empresas e advogados. Já no próximo dia 28 de maio, na Universidade Católica Portuguesa.

A Advocatus Summit tornou-se no principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia. Na sua segunda edição — já a 28 de maio —, a Advocatus Summit irá debater temas tão diversos como o Compliance, NPL, Cibersegurança ou Brexit. Sempre numa lógica que liga a visão legal com as necessidades das empresas.

O terceiro painel do dia conta com a presença de Francisco Mendes Palma, diretor do departamento internacional da Quintela & Penalva, e dos sócios da Uría Menéndez-Proença de Carvalho Marta Pontes e Francisco Cunha Ferreira.

Pode consultar mais detalhes sobre o evento e inscrever-se aqui.

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