Trabalhadores da Portugália vão estudar gestão aplicada, inovação e técnicas de cozinha

  • Ricardo Vieira
  • 14 Maio 2019

Funcionários vão receber formação em gestão, liderança, comunicação. Técnicas de cozinha e análise de indicadores financeiros fazem também parte do programa formativo.

Os trabalhadores do grupo Portugália Restauração vão aprofundar os seus conhecimentos em gestão aplicada, inovação e técnicas de cozinha. Nasce assim a Academia de Gestão Aplicada Portugália, um curso que nasce da parceria com a Nova SBE e com a Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa (EHTL).

Com esta iniciativa, a empresa quer formar os colaboradores, “potenciando as suas competências teóricas e práticas, através do contacto com outras áreas da restauração e profissionais”, uma forma de “valorizar o talento e apostar no desenvolvimento de competências dos seus colaboradores”, afirmam.

Com um plano multidisciplinar estruturado, há módulos lecionados pela Nova SBE, focados em gestão, liderança e comunicação e outros pela EHTL, direcionados para as técnicas de cozinha e análise de indicadores financeiros. Outras áreas de formação são da responsabilidade do grupo.

A primeira edição da academia, que decorre até junho, destina-se a elementos da equipa da gerência e a franquiados da empresa, que tem mais de 95 anos de experiência no setor.

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Descida do IVA na luz e gás vai ter “impacto irrisório na fatura” dos consumidores, diz a Deco

  • Lusa
  • 14 Maio 2019

Texto publicado em Diário da República na segunda-feira "tem um impacto muito redutor face aquilo que tinha sido anunciado" pelo governo, acusa associação de defesa do consumidor.

A Deco alertou esta terça-feira que o impacto da descida do IVA da eletricidade e gás natural terá “um impacto ainda mais redutor” que o anunciado na fatura dos consumidores, ao aplicar-se apenas a uma componente do termo fixo.

“Se já tínhamos uma mão cheia de nada, neste momento temos uma mão cheia de coisa nenhuma. Estamos surpresos, desiludidos e indignados porque o texto que foi agora publicado em Diário da República tem um impacto muito redutor face aquilo que tinha sido anunciado”, afirmou a porta-voz daquela associação de defesa do consumidor em declarações à agência Lusa.

Segundo Rita Rodrigues, uma “leitura atenta” do decreto-lei publicado na segunda-feira — estabelecendo a descida de 23% para 6% do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) na potência até 3,45 kVA no caso da eletricidade e nos consumos em baixa pressão até 10.000 m3 anuais no gás natural — permitiu à Deco verificar que, contrariamente ao anunciado, “o que está no texto do diploma é que a redução apenas se vai aplicar a uma componente do termo fixo e não à sua totalidade”.

“Do ponto de vista prático isto significa, no caso da eletricidade, que a poupança anual de 10,20 euros resultante da redução do IVA diminui, com esta ‘nuance’ que se está a tentar fazer passar despercebida, para apenas 9,12 euros anuais”, precisou.

Salientando que o que está em causa “não é a grandeza dos números, mas o princípio”, a responsável pelas relações institucionais da Deco recordou que “o que estava aqui [inicialmente] em causa era uma reposição do IVA que tinha sido alterado aquando da entrada da ‘troika’ em Portugal”, mas desde então foi-se “afunilando cada vez mais a medida, de maneira que ela tem agora um impacto irrisório na fatura da energia dos consumidores”.

“O Governo entendeu que não deveria fazê-lo para todos os escalões, como acontecia no momento da entrada da ‘troika’, mas apenas para os escalões mais baixos. E a verdade é que agora não só o faz apenas para os escalões mais baixos, como o aplica apenas a uma parte do termo fixo. O pouco é reduzido a quase nada”, criticou.

"Anunciar medidas, mas depois, pela maneira como elas são introduzidas em sede de publicação do diploma, conseguir reduzir o seu âmbito de aplicação é claramente ficar aquém da intenção anunciada”

DECO

De acordo com a Deco, o termo fixo tem várias componentes e a redução do IVA é aplicada apenas às tarifas de acesso, “porque de acordo com a justificação do Governo são custos comuns a todos os operadores”.

“Este argumento não faz qualquer sentido”, contrapõe Rita Rodrigues, recordando que, “quando o IVA foi alterado de 6% para 23%, foi aplicado sobre toda a componente fixa, não fazendo sentido ter agora uma postura diferente”.

Adicionalmente, a associação de defesa do consumidor contesta que esta redução do imposto vá beneficiar, como tem sido frequentemente referido, três milhões de famílias portuguesas: “Esta informação não é correta, estamos a falar de três milhões de contratos, que são metade dos contratos existentes”, refere, salientando que as famílias abrangidas se ficam pelos dois milhões.

É que, explicou, tratando-se de potências até 3,45 kVa, trata-se em muitos casos de contratos “que não correspondem à utilização em lares, mas em garagens e arrumos”.

“Anunciar medidas, mas depois, pela maneira como elas são introduzidas em sede de publicação do diploma, conseguir reduzir o seu âmbito de aplicação é claramente ficar aquém da intenção anunciada”, sustenta a Deco.

Neste contexto, a associação garante que “continuará a lutar pela reposição do IVA a 6% para todos os escalões na fatura total das energias e não apenas em parte, repondo a situação que estava aquando da entrada da ‘troika’ em Portugal”.

“O nosso compromisso muito claro é garantir – e já estamos a trabalhar nisso – que esta reivindicação vai ser entregue a todos os partidos políticos que agora se preparam para eleições, de maneira a forçar que ela faça parte da discussão do Orçamento do Estado para 2020”, concluiu.

A descida do IVA da eletricidade e gás natural na potência mais baixa foi publicada na segunda-feira em decreto-lei, baixando a taxa de 23% para 6% a partir de 01 de julho.

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Europeias: São 10,7 milhões os portugueses chamados às urnas

  • Lusa
  • 14 Maio 2019

O número de recenseados para votar nas eleições do Parlamento Europeu aumentou, assim como o número de eleitores residentes no estrangeiro.

Cerca de 10,7 milhões de eleitores podem votar nas eleições para o Parlamento Europeu (PE) que têm lugar em Portugal no próximo dia 26, de acordo com os últimos dados do recenseamento eleitoral.

Os eleitores com capacidade eleitoral ativa são no total 10.761.156, quando nas anteriores eleições para o PE, em maio de 2014, eram 9.696.481. O número de eleitores residentes no estrangeiro passou de menos de 300 mil nas eleições de 2014 para 1.431.825, resultado do processo de recenseamento automático, explicou na semana passada o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

Deste total de cerca 1,4 milhões, 583.680 são residentes fora da Europa e 848.145 estão inscritos como residentes na Europa, segundo os dados publicados no site da Secretaria Geral da Administração Interna. Estão também registados 10.751 cidadãos de outros países da União Europeia (UE), o que também constitui um aumento em relação aos 8.981 inscritos para as anteriores eleições. Faro é o distrito com mais estrangeiros registados (4.841).

Os distritos de Faro, de Lisboa, do Porto e de Setúbal são os únicos do continente onde se regista um aumento do número de eleitores, no caso do Porto, um aumento mais pequeno. Em todos os outros distritos, o número é inferior ao das eleições europeias de 2014.

No território continental, Portalegre é o distrito com menos eleitores (96.529) e Lisboa o que concentra maior número (1.916.395). Na região autónoma da Madeira, estão registados 257.491 eleitores, 250 dos quais de países da UE. Nos Açores, há 229.035, incluindo 166 de países da UE.

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Diretora da AT diz que novo regime de imparidades para a banca não compromete receita total de IRC

Regras fiscais e contabilísticas das imparidades da banca vão ser equiparadas. Governo deu cinco anos para convergência total. Prazo "parece razoável", afirma Helena Borges.

A diretora-geral da Autoridade Tributária, Helena Borges, defendeu esta terça-feira no Parlamento que a proposta do Governo sobre as imparidades da banca não representa um risco para o conjunto da receita fiscal de IRC a cobrar pelo Estado, lembrando que nos últimos anos, apesar das dificuldades que o setor atravessou, a receita de IRC superou a previsão incluída no Orçamento do Estado.

Os bancos vão poder descontar as imparidades no IRC a 100% ao abrigo da proposta aprovada em janeiro deste ano no Conselho de Ministros e que está a ser debatida em fase de especialidade na Assembleia da República. O documento deverá resolver o problema do regime fiscal das imparidades da banca, prevendo a equiparação das regras contabilísticas às fiscais, mas com um período transitório de cinco anos.

A responsável máxima pela cobrança de impostos esteve esta manhã a responder a questões dos deputados sobre esta proposta de lei e outros diplomas com incidência fiscal. O impacto deste novo regime nas contas públicas (na receita fiscal) e a escolha de um período transitório de cinco anos foram as principais dúvidas apresentadas pelos parlamentares da Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA).

“Quanto a esta proposta, não encontramos, nesta fase e com informação de que dispomos, dificuldades na sua execução nem riscos para a receita”, disse Helena Borges, ressalvando, porém, que a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), que ficou encarregue de fazer um estudo sobre este assunto, possa vir a identificar aspetos de que a AT neste momento não dispõe.

A diretora-geral mostrou-se disponível para fornecer aos técnicos do Parlamento os dados que considerarem necessários para que todas as partes se possam “rever” no número final sobre o impacto da proposta do Executivo.

Antes, Helena Borges lembrou que no passado recente, as dificuldades que o setor bancário atravessou não comprometeram a receita fiscal de IRC. “Nestes últimos cinco anos, a banca a lidou com dificuldades e conseguimos na previsão da receita acomodar este tempo difícil no setor sempre conhecendo as dificuldades de receita e garantindo que a meta global de IRC sempre foi superada face à previsão. É a demonstração que a AT tem sabido lidar com este regime transitório”, disse, acrescentando que, embora o prazo transitório de cinco anos (até 2024) que é dado aos bancos seja uma “escolha do legislador”, ele “parece razoável”.

Helena Borges elogiou a criação de um regime que vai trazer mais previsibilidade ao registo das imparidades dos bancos.

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Governo garante que vai acabar com a dupla tributação de algumas pensões da CGA

O ministro do Trabalho garante que os projetos legislativos para o alargamento do novo regime das reformas antecipadas à CGA vão mesmo ser apresentados no primeiro semestre.

O ministro do Trabalho garantiu, esta terça-feira, que irá “cumprir o compromisso” de alargar à Caixa Geral de Aposentações (CGA) o novo regime de flexibilização da idade da reforma, que evita a aplicação do fator de sustentabilidade às pensões de quem se reforme aos 60 anos com pelo menos 40 anos de descontos.

Este novo regime foi introduzido pelo Orçamento do Estado para 2019 e está disponível para os trabalhadores da Segurança Social desde o início do ano, ainda que de forma faseada. Assim, desde janeiro que quem aos 63 anos de idade (e que aos 60 anos já contasse com 40 anos de descontos) tenha pedido a antecipação da reforma é apenas alvo do corte de 0,5% por cada mês antecipado, livrando-se do corte de 14,7% implicado no fator de sustentabilidade. Em outubro, esta modalidade ficará disponível para os trabalhadores com 60 anos de idade com pelo menos 40 anos de contribuições.

No caso dos funcionários públicos, o Orçamento do Estado para 2019 deixou claro que o Executivo teria de apresentar os projetos legislativos necessários ao alargamento deste novo regime à CGA até ao final de junho. “Até ao final do 1.º semestre de 2019 o Governo apresenta os projetos legislativos necessários ao alargamento do novo regime de flexibilização da idade de acesso à pensão, com as devidas adaptações, ao regime convergente, avaliando ainda a compatibilização do novo regime com regimes específicos de acesso às pensões”, explicou o Governo, num documento distribuído aos parceiros sociais.

A pouco mais de um mês do fim desse prazo, o ministro do Trabalho assegurou, esta terça-feira, que irá “cumprir esse compromisso” e apresentar a legislação necessária. Ainda assim, Vieira da Silva nem se comprometeu com uma data, nem adiantou que contornos terá esse alargamento.

O governante admitiu, por outro lado, eliminar também o fator de sustentabilidade em alguns regimes específicos, como o dos mineiros. “O Governo está a avaliar e fará uma proposta consistente”, avançou Vieira da Silva.

Mais 15 mil novas pensões em maio

É o número mas alto desde o início de 2013. Só em maio de 2019, foram pagas cerca de 15.500 novas pensões, avançou, esta manhã, o ministro do Trabalho e da Segurança Social. Tal número representa um aumento de 44% face a maio de 2018 e de 63% face a maio de 2014.

No total, desde o início do ano, já estão a ser pagar 55.600 mil novas pensões, tal como referira a secretária de Estado da Segurança Social, na segunda-feira. “A capacidade de resposta já supera o fluxo normal de requerimentos”, disse o governante.

Vieira da Silva sublinhou ainda que estão agora reunidas as condições para, no primeiro semestre, “aumentar substancialmente o ritmo de processamento”, recuperando-se dos atrasos que ainda existem.

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Governo tem “prosseguido negociações regulares” com acionistas privados do SIRESP

  • Lusa
  • 14 Maio 2019

As negociações entre o Governo e os acionistas do SIRESP têm prosseguido com vista encontrar uma solução de acordo.

O Governo “tem prosseguido negociações regulares com os acionistas privados” do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) com vista encontrar uma solução de acordo, disse esta terça-feira fonte oficial do Ministério das Finanças à Lusa.

Na segunda-feira, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou em plenário da Assembleia da República que o objeto da negociação que está em curso poderá passar pela aquisição da posição acionista por parte do Estado no SIRESP. A SIRESP é detida em 52,1% pela PT Móveis (Altice Portugal), 33% pela Parvalorem (Estado) e 14,9% pela Motorola Solutions.

Questionado pela Lusa se confirma que o ministro das Finanças, Mário Centeno, assumiu a pasta das negociações, fonte oficial do ministério disse que “o Governo tem prosseguido negociações regulares com os acionistas privados da sociedade SIRESP, S.A., tendo em vista uma solução de acordo entre as partes”. Assim, “até ao final das negociações não haverá quaisquer comentários adicionais”, concluiu a mesma fonte.

Entretanto, questionado pelos jornalistas à margem do congresso do sindicato que representa os inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou que “quando houver novidades saberão”, referindo-se às negociações entre o Governo e a entidade gestora do SIRESP.

Na passada sexta-feira, a SIRESP afirmou, em comunicado, que “tem vindo a trabalhar afincadamente com o Estado no sentido de se chegar a uma solução que permita manter em funcionamento as redundâncias de satélite e de energia implementadas em 2018, altura em que o reforço foi efetuado para ir ao encontro do solicitado pelo próprio Governo na sequência da Resolução do Conselho de Ministros de 21/10/2017″.

Esta informação aconteceu depois do Jornal de Notícias ter noticiado de que a SIRESP ameaçava interromper o funcionamento dos equipamentos de redundância na sequência de uma dívida de cerca de 11 milhões de euros do Estado à entidade, que dura há quase um ano.

A SIRESP referiu ainda que, “apesar de as novas soluções implementadas terem representado uma inequívoca mais-valia nos teatros de operações, garantindo o pleno funcionamento da rede SIRESP em grandes ocorrências como o incêndio de Monchique, o de Cascais/Sintra e a passagem da tempestade Leslie, o contexto económico-financeiro” da entidade “não permite a manutenção dos atuais sistemas de redundância por muito mais tempo sem uma solução financeira que cubra os custos implicados, razão pela qual tem havido um diálogo permanente com o Estado no sentido de se chegar a uma solução”.

Depois dos incêndios de 2017, o Governo aprovou em Conselho de Ministros um novo contrato com a entidade gestora do SIRESP, que deveria entrar em funcionamento em 2018, mas foi chumbado duas vezes pelo Tribunal de Contas. Na segunda-feira, no plenário, o primeiro-ministro chegou a admitir que as negociações poderiam estar concluídas em breve.

“A sociedade [SIRESP] tem uma questão financeira com o Estado, que temos vindo a negociar no estrito limite da legalidade, não podemos pagar algo que não tem o visto do Tribunal de Contas. Não lhe quero dizer neste momento em que ponto é que as negociações chegarão a bom porto, mas estou convencido de que nas próximas horas teremos uma conclusão das negociações“, disse na altura António Costa, durante o debate quinzenal na Assembleia da República, em Lisboa, em resposta a uma pergunta do líder da bancada do PSD, Fernando Negrão.

Sublinhando que o seu desejo é que as negociações “se concluam a contento de ambas as partes”, o chefe do executivo assegurou que,em qualquer caso, serão concluídas nas próximas horas“.

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5 perguntas e respostas sobre o software espião do WhatsApp

O que aconteceu ao WhatsApp? Também foi vítima do ataque? E o que deve fazer agora? O ECO reuniu cinco perguntas e respostas sobre a falha de segurança na maior plataforma de mensagens do mundo.

Foi encontrada uma falha de segurança na popular aplicação de mensagens WhatsApp que permite espiar o telemóvel dos utilizadores com recurso a um programa malicioso. O ECO reuniu as principais dúvidas. Eis as respostas.

O que aconteceu?

O seu smartphone pode estar a ser espiado por um programa malicioso que usa o WhatsApp como porta de entrada. Esta falha afeta todos os dispositivos com WhatsApp, independentemente da marca ou do sistema operativo — ou seja, pode ser explorada para infetar telemóveis Android ou iPhones.

O programa permite aos “espiões” acederem às suas chamadas, mensagens e outras informações e também permite ver as câmaras e ligar os microfones do aparelho. Basta que os hackers liguem para o aparelho da vítima através do WhatsApp. A chamada não precisa de ser atendida e caso a invasão tenha sucesso, o registo dessa chamada é apagado do dispositivo.

Também sou vítima?

Ainda é cedo para se saber quantos aparelhos terão sido infetados com vírus através do WhatsApp, que é usado por 1,5 mil milhões de pessoas em todo o mundo. Se não se recorda de ter recebido qualquer chamada suspeita através do WhatsApp, possivelmente não está entre as vítimas, mas nem por isso deve deixar de tomar as devidas medidas para garantir que o seu smartphone está seguro. Aliás, se costuma lidar com informação confidencial privada ou da sua empresa, todo o cuidado é pouco.

O que devo fazer?

A recomendação é atualizar imediatamente o WhatsApp. A empresa já terá corrigido a vulnerabilidade do lado do servidor, mas recomenda igualmente aos utilizadores que atualizem a aplicação para a última versão. Por isso, a melhor coisa é aceder à App Store (iOS) ou à Play Store (Android), verificar se existe alguma atualização ao WhatsApp por instalar, e executar de imediato a instalação.

Mas é aqui que o caso se complica. Se tem um dispositivo Android, a última versão disponível na Play Store pode não ser a mais recente. Por exemplo, o ECO confirmou que, pelo menos num dispositivo, a última versão fornecida pela Play Store era a 2.19.134 quando, no site do WhatsApp, já estava disponível a versão 2.19.137 — ou seja, ainda mais recente. O melhor mesmo é entrar aqui, descarregar o pacote, executá-lo e instalar manualmente a atualização no seu smartphone.

Para quem tem iPhone, o melhor é ligar as atualizações automáticas e aguardar pela última versão, que deverá ser instalada automaticamente, uma vez que o iPhone está predefinido para não permitir instalações manuais. Em caso de dúvida ou receio, num cenário mais extremo, o melhor é desinstalar temporariamente o WhatsApp.

Quem é o responsável pelo ataque?

O Financial Times revelou primeiro a existência deste problema e garante que o programa malicioso em causa foi desenvolvido pelo grupo israelita NSO. Alegadamente, o programa teria como finalidade ser usado pelas autoridades no combate ao contraterrorismo.

Já se conhecem vítimas?

Conhece-se, por alto, dois dos indivíduos que terão sido vítimas desta falha de segurança. Sabe-se que a falha no WhatsApp terá sido usada para espiar um advogado britânico de direitos humanos e um investigador da Amnistia Internacional. No entanto, os nomes não foram revelados.

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Advocatus Update. Fique com as últimas dos escritórios

Não sabe o que se passou durante a semana? Nós ajudamos. Fique com o vídeo que reúne as últimas do mercado da advocacia, em apenas um minuto.

 

A apostar no seu crescimento orgânico, a sociedade acaba de promover quatro advogadas coordenadoras a sócias. A equipa é agora composta por 27 sócios, dos quais 12 são mulheres.

A sociedade esteve por trás da assessoria à PC Clinic, empresa que foi adquirida pela Fnac. A empresa de assistência em tecnologia, especializada na reparação e manutenção rápida de equipamentos eletrónicos adota agora uma nova presença.

O Banco CTT concluiu a aquisição da totalidade do capital social da 321 Crédito em maio. A assessoria jurídica ao banco esteve a cargo da Morais Leitão. SRS Advogados assessorou a empresa de crédito.

A sociedade foi distinguida pela revista inglesa Acquisition International como ‘Most Outstanding Property Law Firm‘ em Portugal, no âmbito dos Global Excellence Awards 2018.

A sociedade, que faz parte da Deloitte Legal, vai integrar a equipa de advogados da LCS em junho. Reforça assim a área de contencioso tributário.

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Water City, em Almada, é o maior projeto desde a Expo98. Concurso público arranca em junho

Avaliado em cerca de dois mil milhões de euros, o projeto Water City, em Almada, vai ser colocado no mercado até ao final de junho. Final de setembro é o prazo limite para apresentação de propostas.

Arranca até ao final de junho o concurso público para a construção do projeto Water City, ou Cidade da Água, em Almada, tal como o ECO já tinha noticiado. Avaliado em cerca de dois mil milhões de euros, o projeto é da responsabilidade da Baía do Tejo, propriedade da Parpública. São 664 mil metros quadrados de área bruta, nos quais serão construídos entre outros, edifícios de habitação, escritórios, um hotel e uma marina.

É um dos projetos mais importantes do nosso país depois da Expo 98, por ser um projeto de usos mistos. Vamos dar este passo numa fase ainda pré-concursal para apresentar aquelas que serão as conduções em que o processo vai ser desenvolvido”, disse esta terça-feira Sérgio Saraiva, administrador da Baía do Tejo, durante a apresentação do projeto, afirmando que “no primeiro semestre o ativo será colocado no mercado”.

Apresentação do Water City nas antigos estaleiros da Lisnave em Almada - 14MAI19

O projeto está inserido no Plano de Urbanização Almada Nascente (PUAN) e está pensado para ser construído nas localizações da antiga Lisnave — Estaleiros Navais de Lisboa.

O Water City está distribuído por três parcelas de terreno: uma com 402.519 metros quadrados, correspondente à área do antigo estaleiro, outra com 57.746 metros quadrados onde está atualmente um centro de empresas e uma terceira parcela com 4.300 metros quadrados. A estas áreas somar-se-á ainda a marina com 37.773 metros quadrados e o terminal de cruzeiros com 72.959 mil, mas estes serão explorados pelo investidor em regime de concessão. Ao todo serão 575.297 metros quadrados “e são estes ativos que vão ser colocados no mercado”, detalhou o administrador.

De toda a área bruta de construção, que totaliza cerca de 630 mil metros quadrados, cerca de 381 mil metros quadrados (60%) será destinada a usos mistos, na qual o promotor terá o direito de decidir o que construir, enquanto 177 mil será para serviços, lê-se na descrição do projeto. Somam-se ainda cerca de 31 mil metros quadrados para residencial, 29 mil para espaços de cultura e dez mil para usos fluviais — terminal fluvial, marina, retalho e restaurantes.

O projeto tem sido nos últimos anos apresentado a investidores nacionais e internacionais e, até ao final de junho, será lançado o concurso público, garantiu Sérgio Saraiva. Durante o mês de julho a Baía do Tejo vai estar disponível para esclarecer quaisquer dúvidas aos interessados e, até ao final de setembro, irá receber as propostas. Segue-se a avaliação das mesmas em outubro e, em novembro, terá lugar a audiência prévia e decisão de adjudicação.

Questionada sobre o valor do investimento previsto, a Baía do Tejo diz não ser possível adiantar o valor, contudo, fontes do mercado imobiliário referiram ao ECO que se estima um investimento de 1,2 mil milhões a 1,5 mil milhões de euros, mas que pode chegar aos dois mil milhões de euros.

Veja aqui como está e como vai ficar o projeto

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Menos 50 mil trabalhadores independentes entregaram declarações à Segurança Social em abril

Entre a declaração trimestral de janeiro e a de abril, registou-se um recuo de 12% do número de declarações apresentadas pelos trabalhadores independentes à Segurança Social.

Quase 358 mil trabalhadores independentes entregaram, em abril, à Segurança Social a declaração trimestral de rendimentos, que passou a ser obrigatória à luz do novo regime contributivo dos recibos verdes. O número foi adiantado, esta terça-feira, pelo ministro Vieira da Silva na Comissão do Trabalho e compara com as quase 408 mil declarações apresentadas em janeiro.

“Entre a declaração trimestral de janeiro de 2019 e a declaração trimestral de abril de 2019, verificou-se uma redução no número de declarações entregues de cerca de 12%, justificada em grande medida pela redução de cerca de 30% das declarações entregues em janeiro por trabalhadores independentes que não tinham obrigação contributiva e não pretenderam contribuir”, lê-se no documento que o ministro do Trabalho e da Segurança Social apresentou, esta manhã, aos deputados.

No total, foram entregues durante o mês de abril 357.789 declarações de rendimentos relativas a janeiro, fevereiro e março. Destas, 273.009 foram apresentadas por trabalhadores independentes que não têm outra atividade e 79.654 por independentes que acumulam as funções independentes com trabalho dependente. Desse último universo, 4.808 tinham obrigação contributiva, por terem recebido do trabalho independente um rendimento superior a quatro Indexantes dos Apoios Sociais (IAS, que vale 435,76 euros), 2.827 escolheram contribuir apesar de não terem de o fazer e 72.019 não irão contribuir.

A estes somam-se 301 pensionistas que, estando isentos, optaram por fazer contribuições e 4.825 que apresentaram a declaração, apesar de não pretenderem fazer contribuições.

Recorde-se que, em janeiro, as regras dos trabalhadores independentes mudaram. Um dos pontos mais relevantes dessa mudança foi a substituição da declaração anual de rendimentos por quatro declarações trimestrais de modo a aproximar o rendimento relevante do rendimento efetivo. Obrigados a estas quatro declarações estão todos os trabalhadores que passam recibos verdes, exceto aqueles que estão isentos de contribuições (como pensionistas e trabalhadores dependentes que conseguem menos de quatro IAS com as funções que desempenham a nível independente) ou que, tendo contabilidade organizada, escolheram ficar com a declaração anual.

De notar que a não entrega destas declarações trimestrais deixa o trabalhador sujeito a uma coima que pode chegar aos 250 euros, mas os serviços da Segurança Social ainda não têm indicações sobre a sua aplicação.

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Jovens portugueses deixam casa dos pais em média aos 29 anos

  • Lusa
  • 14 Maio 2019

Portugal é dos Estados-membros onde os jovens saem mais tarde de casa dos pais. Tendencialmente, as jovens saem de casa mais cedo do que os jovens.

Os jovens portugueses são dos que mais tarde saem de casa dos pais, quase aos 29 anos, acima da média da União Europeia (UE 26), segundo dados de 2017 divulgados esta terça-feira pelo Eurostat.

O gabinete estatístico europeu destaca que em 2017 mais de um terço (35,3%) de jovens do sexo masculino entre os 25 e os 34 anos viviam em casa dos pais em 2017, comparados com um quinto (21,7%) de jovens do sexo feminino. Esta tendência é acompanha por Portugal, com 50,8% de jovens adultos a viverem com os pais em 2017, contra 40,5% de jovens adultas.

Em média, uma em cada quatro pessoas entre os 25 e os 34 anos (28,5%) vivia em casa dos pais em 2017, com Portugal a chegar aos 45,6%. A Croácia (31,8 anos em média), a Eslováquia (30,9 anos), Malta (30,7) e Itália (30,1) são os países onde os jovens vivem durante mais tempo em casa dos pais, ultrapassando a fasquia dos 30 anos, seguindo-se a Bulgária (29,6 anos), Espanha (29,5), Grécia (29,3) e Portugal (28,9).

No extremo oposto, a Suécia era em, 2017, o país onde os jovens mais cedo saiam de casa dos pais (18,5 anos), seguindo-se o Luxemburgo (20,1), a Dinamarca (21,1), a Finlândia (22,0), a Estónia (22,2), Alemanha, França e Holanda (23,7 cada) e o Reino Unido (24,7 anos).

A percentagem de jovens a viver em casa dos pais em 2017 variava entre os 3,2% na Dinamarca e os 59,7% na Croácia. O gabinete estatístico europeu divulgou estes dados no âmbito do Dia Internacional das famílias, que se assinala na quarta-feira.

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Web Summit reforça “compromisso” com Lisboa. Está a contratar engenheiros

Organização da conferência espera 70 mil pessoas no evento em novembro deste ano. Novas contratações são as primeiras da expansão do escritório lisboeta.

A Web Summit está a contratar para o escritório de Lisboa. A empresa, que gere o maior evento de empreendedorismo e tecnologia do mundo, entre outros, está a reforçar a equipa na capital portuguesa e tem 16 novas posições, direcionadas sobretudo às áreas de gestão.

“O nosso crescente investimento na operação do Web Summit em Lisboa é sinal do nosso compromisso em prol dos 10 anos de parceria com Lisboa e Portugal“, explica Paddy Cosgrave, cofundador e CEO do Web Summit, em comunicado. “Testemunhámos em primeira mão o quanto o ecossistema empreendedor e tecnológico é ativo em Portugal, atualmente, e estamos entusiasmados em envolver-nos ainda mais nesse processo”, acrescentou.

Entre as posições disponíveis para o escritório de Lisboa estão lugares nas áreas de operações, engenharia, design, finanças, recursos humanos e análise de dados, conteúdo e marketing.

De acordo com o comunicado, o Web Summit espera este ano — o evento decorre entre 4 e 7 de novembro, em Lisboa — uma assistência de 70 mil participantes de mais de 170 países do mundo. A organização da conferência anunciou em outubro do ano passado um acordo com a câmara de Lisboa e com o Governo no sentido de organizar o evento em Lisboa até 2028.

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