Wall Street sobe à espera da Fed. Kodak dispara 70% em bolsa

As bolsas norte-americanas estão a valorizar, esperando novidades sobre a reunião de dois dias da Fed. O destaque são as ações da Kodak, que disparam cerca de 70%.

As bolsas dos EUA valorizam pelo terceiro dia consecutivo, continuando a recuperar do sell-off da semana passada. Os três principais índices registam ganhos ligeiros numa altura em que os investidores aguardam resultados da reunião de dois dias da Fed, antecipando a manutenção de uma política monetária expansionista.

O S&P 500 soma 0,36%, para 3.413,43 pontos, enquanto o industrial Dow Jones valoriza 0,29%, para 28.077,93 pontos. O tecnológico Nasdaq soma 0,32%, para 11.225,74 pontos, depois de ter perdido mais de 4% no acumulado da semana anterior.

O foco dos investidores está apontado à reunião da Fed, esperando-se um compromisso reforçado da parte de Jerome Powell na manutenção do atual contexto de juros baixos por um longo período de tempo. Segundo a Reuters, dados trimestrais animadores da FedEx também ajudam a explicar os ganhos da sessão desta quarta-feira, com a empresa a valorizar 4,52%, para 247,37 dólares por ação.

O grande destaque, contudo, é a valorização de cerca de 70% das ações da Eastman Kodak, para cerca de 11 dólares. Isto acontece depois de um comité contratado pela companhia ter concluído que a empresa não violou a lei na divulgação de um empréstimo concedido pelos EUA há poucas semanas.

Em sentido inverso, a Apple está a perder valor em bolsa, recuando 0,31%, para 115,18 dólares. No habitual evento de setembro, que a empresa promoveu na terça-feira, Tim Cook não apresentou um novo modelo do iPhone e também não deu pistas sobre quando — ou se — planeia lançar um smartphone este ano.

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BCE está pronto a agir face a um euro forte

  • Lusa
  • 16 Setembro 2020

Isabel Schnabel, da Comissão Executiva do BCE, diz que a recuperação económica será demorada e que o euro forte pode levar a instituição a intervir se pressionar as perspetivas de inflação.

Isabel Schnabel, membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu (BCE), afirmou que a recuperação económica na Zona Euro será demorada e que o euro forte pode levar a instituição a intervir se pressionar as perspetivas de inflação.

Numa entrevista à AFP, a responsável alemã disse que a instituição está pronta a agir se os dados económicos que forem divulgados “não corresponderem ao objetivo de inflação”.

“Não temos como objetivo uma taxa de câmbio. Ajustamos as nossas políticas em função das perspetivas de inflação a médio prazo. Na última reunião do Conselho de Governadores (…), a presidente Christine Lagarde explicou na conferência de imprensa que são necessárias mais informações sobre a evolução da pandemia, sobre a transmissão das nossas medidas à economia real e a persistência de flutuações nas taxas de câmbio”, afirmou Schnabel, questionada sobre a recente valorização da moeda europeia.

“Continuamos a seguir atentamente as informações que nos chegam, incluindo a evolução das taxas de câmbio e estamos prontos a agir se os dados que recebermos não corresponderem ao objetivo das medidas de emergência que adotámos” quanto à inflação, num contexto de pandemia, acrescentou.

Nas declarações à AFP, Isabel Schnabel defendeu também que a economia continua a necessitar do apoio de políticas monetárias e orçamentais.

“Seria perigoso interromper prematuramente os apoios orçamentais. Esse erro já foi cometido no passado e creio que não o devemos repetir”, afirmou.

Questionada sobre a hipótese de uma saída britânica da União Europeia (‘Brexit’) sem acordo, a dirigente do BCE considerou que isso seria “nefasto para todos, em particular para o Reino Unido, mas também para a zona euro” e disse que os negociadores devem fazer tudo para evitar esse resultado.

“De qualquer forma, é importante que as instituições financeiras e agentes do mercado estejam preparados para a possibilidade de não haver acordo”, salientou.

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Apesar da pandemia, aforradores portugueses estão otimistas. Esperam ganhar 10,7% com investimentos

Schroders alerta que os investidores em Portugal "continuam a ter expectativas de rentabilidade demasiado otimistas", num ambiente de baixos juros, baixo crescimento e avaliações ajustadas.

A pandemia não deitou abaixo o otimismo dos aforradores portugueses. Os investidores no país estão entre os europeus que esperam retornos mais atrativos nos próximos cinco anos e, quanto ao impacto económico do vírus, antecipam que a recessão esteja ultrapassa em 2022, revela o Schroders Global Investor Study 2020.

Entre mais de 23 mil investidores em 32 países, a expectativa média global é de um retorno médio anual dos investimentos na ordem de 10,9%. É nos EUA que se encontram os mais otimistas, apontando para desempenhos médios de 15,4%. A nível mundial, seguem-se a Indonésia (14,8%) e a Argentina (14,6%). Do outro lado, é no Japão (6%), Suíça (7%) e Itália (7,9%) que estão os mais pessimistas.

"Não há dúvida que o impacto da Covid-19 nas economias, mercados, e nas nossas vidas, será algo a ter em conta nos próximos anos. Os investidores portugueses estão conscientes disto, porém continuam a ter expectativas de rentabilidade demasiado otimistas.”

Carla Bergareche

Country head da Schroders para Espanha e Portugal

Os investidores portugueses antecipam um crescimento de rendimentos e capital de 10,7% nos próximos cinco anos, mais do que a média europeia de 9,4%. “Não há dúvida que o impacto da Covid-19 nas economias, mercados, e nas nossas vidas, será algo a ter em conta nos próximos anos. Os investidores portugueses estão conscientes disto, porém continuam a ter expectativas de rentabilidade demasiado otimistas, especialmente neste ambiente de baixas taxas de juros, baixo crescimento e avaliações ajustadas”, diz Carla Bergareche, country head da Schroders para Espanha e Portugal, citada em comunicado.

Fonte: Schroders Global Investor Study 2020

A pandemia levou, ainda assim, muitos investidores a fazerem alterações nas carteiras de investimentos. No período de maior volatilidade do mercado de ações (entre fevereiro e março), 78% das pessoas à escala global e 72% em Portugal ajustaram o portefólio e 70% e 66%, respetivamente, alteraram o nível de risco.

“A pandemia é vista por muitos como o último cisne negro, mas agora, mais do que nunca, precisamos de focar-nos nos nossos princípios de investimento e manter o foco na diversificação a longo prazo”, sublinha Bergareche.

Questionados sobre o impacto económico da Covid-19, 6% dos investidores à escala global perspetiva que o efeito negativo venha a repercutir-se por mais de quatro anos, e apenas 21% espera que os efeitos se prolonguem além de dois anos. Em Portugal, 75% dos investidores acredita que o impacto económico durará menos de dois anos.

Fonte: Schroders Global Investor Study 2020

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Efacec “tem neste momento os meios financeiros” para sanar situações com fornecedores, diz Siza Vieira

  • Lusa
  • 16 Setembro 2020

Siza Vieira diz que a Efacec tem "neste momento os meios financeiros para sanar as situações" perante os fornecedores e "retomar normalmente" a atividade.

O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, afirmou esta quarta-feira à Lusa que a Efacec tem “neste momento os meios financeiros para sanar as situações” perante os fornecedores e “retomar normalmente” a atividade.

Pedro Siza Vieira falava à Lusa à margem da sessão “Os portugueses e a Internet em tempo de pandemia”, que decorreu no final desta manhã no teatro Thalia, em Lisboa.

Questionado sobre o ponto de situação daquela empresa, que foi nacionalizada em julho, o governante referiu que “a Efacec neste momento está a trabalhar, está a regularizar uma série de situações do passado, tem neste momento uma situação acionista estável”.

Ou seja, “já não encontra a dificuldades de relacionamento com clientes e fornecedores que tinha no passado“, especificou.

Assim, afirmou, a Efacec “tem neste momento os meios financeiros para sanar as situações perante os seus fornecedores e retomar normalmente a sua atividade comercial”.

Sobre o processo de reprivatização, o ministro salientou que “tem passos preliminares, designadamente a avaliação da empresa, que estão neste momento a ser dados”.

“Julgo que nos próximos tempos teremos seguramente a sequência disso mesmo”, acrescentou Pedro Siza Vieira.

Questionado sobre a eventual ida do secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda, para o Banco de Fomento, Pedro Siza Vieira escusou-se a comentar o tema.

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“Sou presidente do Fundo de Resolução, não o Sherlock Holmes”

  • Lusa
  • 16 Setembro 2020

Fundo de Resolução diz que não encontrou evidências de que houve vendas do Novo Banco a entidades relacionadas com a Lone Star.

O presidente do Fundo de Resolução disse, no Parlamento, que a entidade não encontrou evidências de que houve vendas do Novo Banco a entidades relacionadas com a Lone Star, mas que não é o detetive Sherlock Holmes.

“Nós não temos indícios [de vendas a partes relacionadas] e bem nos esforçamos por isso. Agora, devo dizer, sou o presidente do Fundo de Resolução, não sou o Sherlock Holmes”, disse Máximo dos Santos aos deputados da comissão de orçamento e finanças.

A frase do presidente do Fundo de Resolução (e também vice-governador do Banco de Portugal) foi proferida a propósito de perguntas sobre se tem confirmação de que as vendas de ativos (imóveis e crédito malparado) do Novo Banco não foram feitas a entidades relacionadas com o acionista Lone Star (o que é proibido pelo contrato de venda do Novo Banco, a menos que o Fundo de Resolução as aprove).

Na terça-feira, também em audição na comissão de orçamento e finanças, o presidente executivo do Novo Banco disse que são cumpridas as obrigações legais nas vendas de ativos e que sai da instituição se houver alguma transação com entidades relacionadas com a Lone Star.

“Se houver alguma transação [com parte relacionada com a Lone Star], no dia seguinte pode chamar-me aqui na qualidade de ex-presidente do Novo Banco”, afirmou António Ramalho.

Segundo o gestor, nas vendas de ativos o banco cumpre a lei, sendo que na venda de carteiras de ativos a sociedades gestoras de fundos de investimento internacionais foram obtidas declarações de que nenhum dos participantes detinha mais de 25% das entidades. Nesses casos, pela lei, são considerados últimos beneficiários efetivos os membros do órgão de administração da sociedade gestora.

António Ramalho mostrou ainda, aos deputados, um dossiê que disse ser referente ao Anchorage (o fundo que comprou os imóveis do designado ‘Projeto Viriato’) com informação do que o Novo Banco fez para encontrar o último beneficiário.

"Nós não temos indícios [de vendas a partes relacionadas] e bem nos esforçamos por isso. Agora, devo dizer, sou o presidente do Fundo de Resolução, não sou o Sherlock Holmes.”

Máximo dos Santos

Presidente do Fundo de Resolução

No final de julho, o Público noticiou que entre os investidores da Anchorage estão entidades registadas nas ilhas Caimão, não se sabendo quem são os verdadeiros donos.

O relatório da auditoria da Deloitte ao Novo Banco, divulgado na semana passada (ainda que expurgado de partes consideradas confidenciais), indica que foi verificada “a inexistência de normativos internos para todo o período que regulassem a realização sistemática de uma análise das entidades compradoras que participaram em processos de desinvestimento, de forma a concluir acerca de eventuais riscos de branqueamento de capitais e de conflitos de interesse”.

Das alienações onde esta análise não foi feita, a Deloitte dá como exemplo as vendas do BES Investimento e BES Vénétie (Paris).

Segundo explica a Deloitte, a generalidade das operações foram feitas a sociedades gestoras de fundos de investimento internacionais, o que pela lei permite que, se nenhum dos participantes desses fundos tiver 25% das entidades, são considerados como beneficiários efetivos os gestores dessas sociedades.

No final de julho, a Lone Star (que desde 2017 detém 75% do Novo Banco) disse que nunca fez aquisição de ativos do Novo Banco, desde logo imóveis, usando partes relacionadas.

Em comunicado, a Lone Star recordou que o contrato pelo qual comprou o Novo Banco, em outubro de 2017, “proibiu expressamente a Lone Star ou suas afiliadas de celebrar qualquer transação ou acordo com o Grupo Novo Banco, exceto se autorizado pelo Fundo de Resolução” e diz que desde então “cumpriu essas disposições”.

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Antonoaldo Neves sai da TAP “com sentimento de missão cumprida”

  • Lusa
  • 16 Setembro 2020

Numa carta dirigida à "família TAP", Antonoaldo Neves diz "há sempre espaço para fazer mais e melhor", mas que deixa a companhia aérea "com sentimento de missão cumprida".

O presidente executivo da TAP cessante, Antonoaldo Neves, afirmou esta quarta-feira que “há sempre espaço para fazer mais e melhor”, adiantando que deixa a companhia aérea “com sentimento de missão cumprida”, numa carta a que a Lusa teve acesso.

Há sempre espaço e oportunidade para fazer mais e melhor. Nunca deixem de acreditar nisso. Ainda assim, saio com sentimento de missão cumprida. […] Saio com a consciência e com o coração completamente tranquilos por ter dado o meu contributo, profissional e enérgico, sempre para o melhor da TAP“, afirmou Antonoaldo Neves, numa carta dirigida à “família TAP”.

Antonoaldo Neves agradece ao Conselho de Administração “pelo seu engajamento e vontade de contribuir com a TAP”, deixa “uma palavra especial de gratidão ao David Neeleman e ao Humberto Pedrosa, pela oportunidade de viver este desafio”, a Fernando Pinto, que, com imensa bondade, o integrou na família TAP, aos colegas da Comissão Executiva, “profissionais de grande valor, e do C Level” e ainda aos portugueses, em geral, que “tão bem” o acolheram bem como à família.

Antonoaldo Neves deixa a TAP na sequência do acordo entre o Governo e os acionistas privados para a reorganização do quadro societário da TAP – com a saída de David Neeleman – e será temporariamente substituído por Ramiro Sequeira.

Na carta, o presidente executivo que liderou a TAP desde janeiro de 2018, sucedendo a Fernando Pinto, deixa ainda “uma palavra de apreço e encorajamento ao Ramiro, que saberá dar o seu melhor para motivar e criar as condições para que todos possam contribuir para ultrapassar este desafio e dar um novo futuro à nossa TAP”.

Sobre a sua saída, anunciada pelo Governo em julho, Antonoaldo Neves considera que “são movimentos normais no mundo empresarial”.

Em relação à TAP, que terá que enfrentar um processo de reestruturação, Antonoaldo Neves defende que o desafio que “tem pela frente é enorme”, manifestando “esperança de que um novo ciclo se iniciará, beneficiando de tudo de bom que advém de 75 anos de história e do calibre que esta equipa tem para enfrentar e ultrapassar desafios sem tamanho”.

“O desafio que a TAP tem pela frente é enorme e, para além da alma, é preciso muito foco e união. Tenho a esperança de que um novo ciclo se iniciará, beneficiando de tudo de bom que advém de 75 anos de história e do calibre que esta equipa tem para enfrentar e ultrapassar desafios sem tamanho”, lê-se no documento.

Antonoaldo Neves aproveita para recordar “muitas vitórias” alcançadas “nos últimos anos”, enumerando a renovação da frota, novos destinos, a duplicação da satisfação do cliente, a reestruturação da ME (Manutenção e Engenharia) Brasil, financiamento nos mercados financeiros internacionais, a reestruturação da dívida, “diminuindo significativamente o seu peso e aumentando a sua maturidade”.

“Contratámos mais de 2.000 pessoas e assegurámos a paz social, não houve greves na TAP desde a privatização. Passámos de 10,6 milhões de passageiros para 17,1 milhões, 80% dos quais são estrangeiros e, em 2019, fomos escolhidos como a melhor empresa para trabalhar em Portugal”, acrescentou.

Em 2 julho, quando anunciou o acordo com os acionistas privados para o Estado ficar com 72,5% do capital – e a saída de David Neeleman –, Pedro Nuno Santos tinha dito que Antonoaldo Neves seria substituído “de imediato”.

O Estado português detém agora uma participação social de 72,5%, o empresário Humberto Pedrosa 22,5% e os trabalhadores os restantes 5% do grupo.

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Fernando Braz é o primeiro country leader da Salesforce em Portugal

  • Trabalho
  • 16 Setembro 2020

O profissional deixa a Oracle, onde trabalhou durante dois anos, para desempenhar funções de country leader na Salesforce, que chegou a Portugal em maio deste ano.

Fernando Braz é o primeiro country leader da Salesforce em Portugal.

Fernando Braz é o primeiro líder nacional da Salesforce para o mercado nacional, anunciou a empresa em comunicado, depois de, em maio, a empresa tecnológica multinacional líder em Customer Relationship Management (CRM) ter anunciado a abertura de um escritório em Lisboa.

Fernando Braz será também responsável por recrutar uma equipa dedicada ao mercado português, sendo que toda a estrutura internacional da empresa também estará presente, à distância, com diferentes recursos e colaboradores dedicados a ajudar a maximizar a presença da Salesforce no país. Fernando Braz deixa a Oracle, onde desempenhava funções de senior director para o sul da Europa desde 2018.

O mercado europeu é o que mais cresce dentro da Salesforce, pelo que é natural que surja maior interesse de investimento em mercados específicos como o caso de Portugal”, sublinha Fernando Braz, citado em comunicado.

Fernando Braz é licenciado em gestão pela Universidade Internacional, em Lisboa. Ao longo do seu percurso profissional, passou empresas como o grupo José de Mello ou o Banco Millennium BCP. O profissional trabalhou 11 anos na Oracle, onde passou por diferentes departamentos e funções, desde responsável do setor da saúde a diretor da área de core da Oracle, liderando ao longo dos anos diversas equipas. Depois de passar pela SAS enquanto diretor comercial e, mais tarde, diretor-executivo, voltou à Oracle em 2018 para liderar comercialmente as ofertas de analytics, big data e database cloud nas regiões ibérica, BeNeLux, CEE e mais recentemente sul da Europa.

“Queremos consolidar a nossa presença junto de grandes empresas que já são nossas clientes, como é o caso da SONAE MC, o grupo Brodheim ou o grupo Pestana, mas também crescer junto das PME e startups. Toda e qualquer empresa pode vir a beneficiar de um crescimento extraordinário dos seus negócios ao trabalharem com as melhores ferramentas e mais avançadas tecnologias que lhes permitem conhecer verdadeiramente os seus clientes. Se isto era verdade há uns meses, hoje é ainda mais evidente”, acrescenta o responsável.

A Salesforce fechou o seu ano fiscal de 2020 com um crescimento da faturação na ordem dos 29% para 17,1 mil milhões de dólares, impulsionado pela aceleração e transformação digital das empresas. Dentro deste universo a Europa é o mercado que mais cresce (47%), razão pela qual há agora um reforço do investimento em Portugal.

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Marcelo elogia von der Leyen e destaca propostas para saúde e salários

  • Lusa
  • 16 Setembro 2020

O Presidente da Republica elogiou o discurso da presidente da Comissão Europeia, considerando que "foi um estado da União promissor em tempos difíceis". Destaca propostas da saúde, salários e ambiente

O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou esta quarta-feira a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pelo seu discurso sobre o estado da União Europeia, destacando as propostas para a saúde, salários e ambiente.

Numa mensagem publicada no portal da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa “felicita a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen”, por este seu discurso no Parlamento Europeu, em Bruxelas, considerando que “o que transmitiu foi um estado da União promissor em tempos difíceis”.

“São tantas as propostas e as ideias que transmitiu neste seu discurso que, não podendo referi-las todas, o Presidente da República assinala três que consubstanciam a essência da Europa de valores, solidária e ativa, uma Europa de mudança, que protege, é baluarte de estabilidade e um continente de oportunidades”, lê-se na mesma nota.

Marcelo Rebelo de Sousa destaca “a construção efetiva de uma União Europeia para a saúde, com um programa europeu, uma nova agência para a investigação biomédica e o lançamento de um debate sério sobre o alargamento das competências na política de saúde“, bem como “a proposta de concretização de uma estrutura europeia de salários mínimos”, e também “o aumento das metas ambientais para 2030″.

Segundo o chefe de Estado, neste seu primeiro discurso sobre o estado da União Europeia, Ursula von der Leyen falou “sem esconder as atribulações e o esforço a que os europeus são convocados, mas em que a Europa pode, e deve, liderar, seja no que respeita ao ambiente, ao digital ou à cooperação global”.

Marcelo Rebelo de Sousa acrescenta que a “próxima geração Europa” a que a presidente da Comissão Europeia se referiu no seu discurso “não pode senão sentir-se motivada por este grito de alma europeu que evocou: ‘os valores da Europa não estão à venda'”.

De acordo com esta nota, após ouvir Von der Leyen, “o Presidente da República sente ainda mais justificado o convite que fez, e foi aceite, para a presença da presidente da Comissão Europeia no Conselho de Estado que terá lugar no próximo dia 29 de setembro”.

Desde que tomou posse, em março de 2016, Marcelo Rebelo de Sousa inovou ao convidar personalidades estrangeiras para as reuniões do Conselho de Estado, o órgão político de consulta do Presidente da República, que ultimamente, devido à pandemia de covid-19, se tem reunido por videoconferência.

O primeiro convidado foi o anterior presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. Seguiram-se o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, o então presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, a anterior presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, e o Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.

Esta quarta-feira, no discurso que fez em Bruxelas sobre o estado da União Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que “a Comissão vai apresentar uma proposta legal para apoiar os Estados-membros a estabelecer um quadro para salários mínimos”, defendendo que “todos devem ter acesso a salários mínimos, quer através de acordos coletivos, quer através de rendimentos mínimos estabelecidos”.

Por outro lado, a presidente da Comissão Europeia defendeu que chegou o momento de construir “uma União Europeia da saúde” e propôs a criação de “uma agência para investigação avançada no campo da biomedicina” para responder a ameaças e emergências transfronteiriças.

Em matéria ambiental, anunciou que a Comissão Europeia vai propor uma nova meta para a redução de emissões de dióxido de carbono, de pelo menos 55% até 2030.

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PS pede comissão de inquérito ao Novo Banco com “objeto mais amplo” que o BE

A decisão foi anunciada esta quarta-feira pelo deputado João Paulo Correia, na sequência da audição ao CEO do banco, António Ramalho, que aconteceu esta terça-feira no Parlamento.

O PS sempre vai pedir uma comissão parlamentar de inquérito à gestão do Novo Banco, tal como o Bloco de Esquerda, mas os socialistas querem alargar a abrangência da avaliação. A decisão foi anunciada esta quarta-feira pelo deputado João Paulo Correia, na sequência da audição ao CEO do banco, António Ramalho, que aconteceu esta terça-feira na Assembleia da República.

“Analisámos o que foi a audição de ontem do Sr. Presidente do Novo Banco, que veio ao Parlamento responder às perguntas dos deputados. Como conclusão, o PS irá apresentar uma proposta para a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito às perdas que foram registadas pelo Novo Banco desde a sua constituição, que levaram às injeções de capital do Fundo de Resolução com empréstimos do Estado”, anunciou João Paulo Correia, em declarações transmitidas pela RTP3.

O Bloco de Esquerda já tinha igualmente anunciado que iria propor uma comissão de inquérito à gestão do Novo Banco, mas querem focar-se em saber se as vendas de carteiras de ativos geraram perdas para o Estado. Os socialistas concordam, mas querem ir mais atrás, até ao processo de resolução do Banco Espírito Santo (BES). “Queremos um bom objeto mais amplo”, diz Correia. No enatnto, o PS acabou por recuar na intenção de se focarem também no período do Banco Espírito Santo, como incialmente tinham admitido.

Segundo o deputado, a proposta irá, da mesma forma, apontar para as vendas de carteiras, avaliação dos ativos antes dos contratos e eventual dano para o Estado. Além disso, a ideia é que a comissão abranja também:

  • a medida de resolução, o perímetro de resolução, o ativo e o passivo que foi decidido passar para o Novo Banco;
  • a venda foi falhada do BES em 2016;
  • a retransmissão das obrigações seniores que passaram para o Novo Banco no valor de dois mil milhões de euros que, “causaram um dano reputacional” ao rating da República e, consequentemente, aos juros da dívida pública;
  • a venda concretizada em 2017, bem como a envolvência da Autoridade da Concorrência, do Mecanismo Único de Supervisão do Banco Central Europeu;
  • os atos de gestão dos órgãos societários do Novo Banco, mais concretamente, as decisões tomadas nas vendas de ativos que geraram perdas e motivaram as injeções de capital por parte do Fundo de Resolução;
  • e a atuação dos governos, do Banco de Portugal, das Autoridades de Resolução, da comissão de acompanhamento e do Fundo de Resolução nas decisão que estas entidades partilharam com a administração do Novo Banco.

“Entendemos que esta comissão parlamentar de inquérito é necessária porque há dúvidas que permanecem. Queremos procurar a verdade para perceber se o interesse do Estado foi defendido por todas as entidades e todos os responsáveis envolvidos“, aponta João Paulo Correia. Apesar de auditoria da Deloitte apontar “pistas”, considera que “há áreas cinzentas que têm de ser escrutinadas”.

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Governo quer alta velocidade entre Lisboa e Porto “de uma vez só”

  • ECO
  • 16 Setembro 2020

O secretário de Estado das Infraestruturas adiantou que o plano do Governo para a alta velocidade entre Lisboa-Porto é fazer a ligação "de uma vez só". Decisão depende de fundos disponíveis.

Depois e António Costa Silva ter voltado a defender “a aposta na linha de alta velocidade Lisboa-Porto”, o secretário de Estado das Infraestruturas, João Delgado, disse que a ideia passa por avançar com a ligação “de uma vez só”, desde que haja verbas para tal.

Em declarações ao programa Fórum TSF (acesso livre), o governante explicou que “as questões ambientais” vieram demonstrar que é fundamental alterar os hábitos de mobilidade, nomeadamente, “o transporte pela rodovia” e investir na ferrovia. “Não há outra maneira de transportar grandes quantidades de pessoas que não seja mesmo pelo comboio”, referiu.

Nesse sentido, João Delgado defende que a forma “eficaz, do ponto de vista económico e de tempo” de fazer este tipo de transporte é a alta de velocidade. A ideia, segundo explicou, é fazer a ligação “de uma vez só”, caso contrário será feita “em duas fases”. “Estamos a ver, do ponto de vista da capacidade e da disponibilidade de fundos que teremos para o efeito”, explicou à rádio. Na versão inicial da Visão Estratégica para o Plano de Recuperação 2020-2030, Costa Silva sugeria que a linha fosse feita primeiro entre Porto e Soure, mas os contributos que recebeu apontam para que o projeto seja feito todo de uma só vez, embora seja necessário fazer uma análise de custo-benefício. Esta é também a opção do Governo.

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Costa Silva admite que Administração Pública tem dificuldade em executar planos

O autor da Visão Estratégica admitiu que a Administração Pública tem dificuldade em executar os planos que a ambição política define.

Nem só de elogios se faz o discurso de António Costa Silva relativamente ao Estado. O autor da Visão Estratégica do Fundo de Recuperação 2020-2030 admitiu esta quarta-feira, numa audição na Assembleia da República, que a Administração Pública tem dificuldade em executar os planos definidos pelo poder político. Há “áreas de excelência” no setor público, mas há falta de capacidade de planeamento.

O tema foi levantado pelo PSD, que questionou a falta de considerações sobre os aspetos da governança do Plano de Recuperação. Cristóvão Campos, deputado do PSD, criticou em particular as frases de Costa Silva sobre a importância do Estado — ainda ontem disse que “não é o mercado que nos vai salvar, é o Estado” –, sugerindo que o professor foi “engolido” pela geringonça.

Já Filipa Roseta, também deputada do PSD, apontou a “incapacidade gritante de execução” da Administração Pública face ao que é planeado pelo Governo nos documentos oficiais. “Não deverá ser falta de vontade, é falta de capacidade”, considera.

Em resposta, Costa Silva admitiu que há de facto uma incapacidade de concretizar os planos” na Administração Pública uma vez que esta é “muito defensiva”, o que leva à paragem dos projetos. Ainda assim não colocou o ónus nos trabalhadores do setor público, referindo que as carreiras na Administração Pública “não são atrativas” pelo que “há muita gente desmotivada”.

O conselheiro do primeiro-ministro reconheceu também a diferença entre a “vontade política” e a execução dos planos, referindo os avisos de António Costa sobre a execução dos fundos europeus que chegarão — no melhor ano de execução, Portugal conseguiu executar três mil milhões de euros, mas agora terá de ir além dos seis mil milhões de euros por ano.

O CEO da Partex recordou ainda as recomendações que faz na Visão Estratégica, nomeadamente o rejuvenescimento dos funcionários públicos e a qualificação dos quadros técnicos. Contudo, alertou que “este documento não versa sobre a governança”, assinalando que não pode “ir mais além” face à natureza do exercício a que se propôs. A cautela foi tal que revelou que decidiu não incluir algumas propostas sobre a reforma da Administração Pública para “não causar controvérsia”.

No documento da Visão Estratégica, Costa Silva já reconhecia que “o envelhecimento dos profissionais da Administração Pública e a dificuldade de recrutamento e retenção dos quadros técnicos mais qualificados é um problema maior para este novo ciclo, porque pode criar limitações brutais em termos da implementação do Plano de Recuperação, e se não se responder a este problema, tudo pode ficar em causa“.

Costa Silva respondeu ainda às críticas sobre o que disse sobre o Estado: “Não falo na obsessão do Estado. O que falo é repensar a combinação virtuosa entre o Estado e o mercado, o que é profundamente social-democrata“, atirou ao deputado do PSD, argumentando que é necessária uma “economia de mercado pujante, mas com Estado que regule, que invista na qualificação e que crie as condições para as empresas funcionarem”.

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Dona do IKEA investe 3,8 mil milhões em sustentabilidade até 2030

O grupo sueco Ingka vai levar a cabo uma revisão dos eus fundos de investimento globais e locais, em 31 países, para garantir este alinhamento com os padrões ESG.

O grupo sueco Ingka anunciou que irá investir cerca de 600 milhões de euros nos próximos 12 meses para acelerar o processo de transição energética e alcançar o compromisso global de ter uma operação neutra em carbono até 2030. Com este movimento, o investimento da emporesa em sustentabilidade representará 3,8 mil milhões de euros.

Através da Ingka Investments, o Grupo Ingka tem vindo a investir, desde 2009, em empresas inovadoras que apoiam os objetivos de sustentabilidade, incluindo o cumprimento da meta de produzir 100% de energia renovável. Neste contexto, em 2018, a IKEA Portugal passou a deter o Parque Eólico do Pisco, com 25 turbinas, que produz energia renovável equivalente à que consomem cerca de 30 lojas. O próximo passo passará por investir em empresas e soluções com um impacto direto no cumprimento do Acordo de Paris e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

“Acreditamos que um bom negócio é ser um bom negócio. Apesar dos desafios significativos que enfrentamos no mundo, ainda temos nas nossas mãos a mudança de direção da crise climática. Queremos fazer parte da solução, por isso continuaremos a focar os nossos investimentos futuros para garantir uma recuperação mais limpa, mais verde e mais inclusiva”, afirmou Juvencio Maeztu, CEO Deputy e CFO do Grupo Ingka, em comunicado.

No início deste ano, a IKEA anunciou que reduziu a sua pegada climática em 4,3%, quando o negócio teve 6,5% de crescimento. A empresa possui atualmente 546 turbinas eólicas em 14 países, dois parques solares com 1,5 milhões de painéis solares, e mais de 920.000 painéis solares nos telhados das lojas e armazéns IKEA. Estes investimentos contribuíram para que o Grupo Ingka atingisse a sua meta de produzir tanta energia renovável quanto a que consome.

O Grupo Ingka está também a implementar uma medida de utilização de zero combustível fóssil, para se alinhar com os novos padrões da ESG (Environmental, Social and Corporate Governance). Além disso, também será realizada uma revisão dos fundos de investimento globais e locais, em 31 países, para garantir este alinhamento com os padrões ESG.

Nos últimos anos, o Grupo Ingka também investiu e colabora com empresas como: RetourMatras, empresa que recicla mais de 90% dos materiais de um colchão; Morssinkhof Rymoplast, líder na indústria europeia de reciclagem de plástico; Winnow, que desenvolveu uma solução de filtragem de resíduos de alimentos, para ajudar a reduzir o desperdício de alimentos em cozinhas comerciais; Aerofarms, empresa de agricultura urbana interna; Terramera, que trabalha com biopesticidas; e Optoro, fornecedora de plataforma de software de logística para retalhistas.

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