Portugal obtém 1.250 milhões com juros mais negativos

O Tesouro português foi esta quarta-feira aos mercados financiar-se em 1.250 milhões de euros. E os juros, que estão em terreno negativo, voltaram a cair ainda mais.

Portugal foi esta quarta-feira aos mercados para se financiar em 1.250 milhões de euros em títulos de dívida de curto prazo. E os juros, que se têm fixado em terreno negativo nas últimas operações de financiamento da República, voltaram a cair ainda mais no leilão desta manhã.

O IGCP, entidade pública responsável pelo financiamento do Governo, obteve 300 milhões de euros em bilhetes do Tesouro a três meses com uma taxa de -0,50%. Compara com a taxa de -0,475% observada numa leilão semelhante realizada em outubro do ano passado.

no leilão de bilhetes com maturidade de 11 meses, foram levantados 950 milhões de euros a um juro de -0,484%. É também uma taxa menos negativa do que se registou na operação de outubro (-0,45%).

Em ambos os casos, a procura dos investidores manteve-se robusta, apesar de se ter verificado um ligeiro enfraquecimento face ao último leilão comparável. No caso dos bilhetes a três meses, os investidores queriam 1.047 milhões de euros, mas só foram emitidos 300 milhões (a procura foi 3,49 vezes superior à oferta). Nos títulos a 11 meses a procura ficou 1,47 vezes acima do montante emitido pelo IGCP.

Juros voltam a cair

Fonte: IGCP

No total, a agência liderada por Cristina Casalinho obteve 1.250 milhões de euros em dívida de curto prazo, o montante máximo previsto para esta operação.

Portugal continua a beneficiar do atual ambiente de juros baixos na Zona Euro, com os investidores a não se importarem de “pagar” para emprestar dinheiro ao país. Esta situação decorre do facto de o Banco Central Europeu (BCE) estar a promover políticas ultra expansionistas para animar a economia da região, razão pela qual te mantido as suas taxas em mínimos históricos.

“O crescimento mais anémico que temos presenciado pelo mundo, aliado de um novo risco, o coronavírus, não tem permitido uma mudança de discurso por parte dos bancos centrais, o que faz com que as políticas acomodatícias que estão implementadas para já permaneçam. O vislumbre de uma subida de taxas para já é distante e como tal a procura por yield continua”, comentou Filipe Silva, do Banco Carregosa. “Portugal, apesar de já emitir regularmente em leilões de curto prazo com taxas negativas, ainda o faz com um custo inferior a outras geografias, por isso continua a ser atrativo para os investidores que necessitam de ter investimentos em instrumentos de dívida de curto prazo”, explicou ainda.

(Notícia atualizada às 11h00 com comentário de Filipe Silva, do Banco Carregosa)

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Turismo deverá crescer este ano ou manter-se como em 2019

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2020

Segundo o Barómetro do Turismo, "os resultados do turismo nacional em 2020 vão ser iguais ou melhores do que os de 2019", com 41% dos inquiridos a acreditar nesta perspectiva.

O turismo em Portugal deverá crescer ou manter-se, este ano, nos níveis alcançados em 2019, sendo que, nos próximos seis meses, carga fiscal, investimento privado e emprego são os indicadores que devem registar melhor desempenho.

“Os resultados do turismo nacional em 2020 vão ser iguais ou melhores do que os de 2019”, revelou o Barómetro do Turismo, que foi esta quarta-feira divulgado.

Do total de respostas obtidas, no âmbito deste estudo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT), 41% dos inquiridos esperam que o turismo nacional, este ano, tenha resultados globais “idênticos aos obtidos em 2019”.

Por sua vez, para 39%, o setor vai crescer, enquanto 20% dos inquiridos acreditam que o desempenho vai ser pior do que o registado em 2019.

Em fevereiro, o nível de confiança médio no desempenho do turismo atingiu 79,5 pontos, mais 1,6 pontos face ao último registo, datado de setembro de 2019.

Os resultados indicam ainda que, nos próximos seis meses, o número de pessoas empregadas, o investimento privado, a procura interna e a carga fiscal são os indicadores que deverão registar melhor desempenho.

Já no que se refere ao desempenho do turismo nacional em 2019, face ao investimento realizado na promoção interna, 73% dos inquiridos consideraram que “correspondeu às expectativas, tendo estas sido superadas na opinião de 11%”.

O desempenho face ao investimento em promoção externa, por seu turno, foi considerado por 76% dos inquiridos como “dentro das expectativas” e por 17% como “acima das expectativas”.

Neste barómetro foi ainda analisado o estágio de adoção de práticas de sustentabilidade por parte das empresas portuguesas do setor.

Para isso, o painel avaliou, numa escala de um a cinco, a adoção destas práticas.

Assim, verificou-se que a sustentabilidade económica está melhor cotada (3,2 pontos) do que a sustentabilidade social (2,6 pontos).

“O painel aponta a eficiência energética, a redução e reciclagem de desperdícios, a poupança de água e o consumo responsável como áreas de intervenção prioritárias”, sublinhou.

Paralelamente, foram sugeridos incentivos à implementação de “políticas de sustentabilidade e certificação ambiental, à aposta na qualidade da oferta e dos serviços prestados”, bem como à promoção dirigida a mercados envolvidos com políticas sustentáveis como “medidas concretas a adotar para consolidar Portugal como destino sustentável de sucesso”.

Para esta edição do barómetro foi definido um universo de 169 membros, tendo sido recebidas 71 respostas, entre 31 de janeiro e 12 de fevereiro.

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Afinal, salários mais baixos da Função Pública vão ter aumentos de 10 euros

Secretário de Estado da Administração Pública propôs aumentar em 10 euros os salários mais baixos do Estado, mantendo o reforço de 0,3% para os restantes. Sindicatos ameaçam com greve geral.

Afinal, os salários mais baixos das Administrações Públicas vão subir dez euros, este ano, e não sete euros como tinha sido anunciado anteriormente pelo Governo. A proposta foi apresentada, esta quarta-feira, pelo Ministério de Alexandra Leitão aos sindicatos que representam os trabalhadores do Estado. No que diz respeito à reposição dos três dias de férias retirados durante a troika e à atualização do subsídio de refeição reivindicadas pelos trabalhadores, não há mudanças no horizonte, garantiu aos jornalistas a Frente Comum.

Depois de ter dito que tinha ido “até onde podia ir” com os aumentos de 0,3% anunciados em dezembro, o Executivo de António Costa chamou os sindicatos para uma nova ronda negocial, cujo arranque ficou marcado pelo anúncio de que os salários mais baixos beneficiariam de um reforço de sete euros.

Em entrevista à RTP, a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública reconheceu, contudo, que havia margem para ir mais longe no que diz respeito a esses escalões remuneratórios mais baixos, dando o aumento de 0,3% para as restantes posições da Tabela Remuneratória Única (TRU) como “ponto fechado”.

Na reunião desta quarta-feira, o Governo deu um passo nesse sentido, subindo para dez euros o aumento a ser aplicado ao quarto e quinto escalão da TRU. Essas remunerações sobem, assim, de 635,07 euros mensais para 645,07 euros e de 683,13 euros para 698,13 euros, com efeitos retroativos a janeiro.

De acordo com o Executivo, este aumento extra deverá abranger 150 mil funcionários públicos. Os restantes trabalhadores do Estado beneficiarão de uma subida salarial de apenas 0,3%, em linha com a inflação registada até novembro de 2019.

À saída do encontro com o secretário de Estado da Administração Pública, a dirigente da Frente Comum, Ana Avoila, adiantou ainda que o Governo não mostrou abertura para repor os três dias de férias retirados durante o período da troika nem para negociar a subida do subsídio de refeição.

De notar que, na reunião de segunda-feira, os sindicatos tinham assegurado aos jornalistas que o Governo tinha mostrado disponibilidade para avaliar estas medidas, que tinham sido reivindicadas por todas as estruturas sindicais. Este ano não haverá, no entanto, mudanças nesse sentido, ficando por saber se haverá ou não abertura da parte do Governo para avançar nos próximos anos.

As reuniões desta quarta-feira marcam, de resto, o fim deste processo negocial. “É um processo que se fecha aqui”, disse Avoila, avisando que os trabalhadores irão responder com luta. Para dia 28 de fevereiro, a Frente Comum tem marcado um plenário, no qual se irá aprovar uma ação nacional de luta que, promete a dirigente, não será inferior em força à manifestação concretizada a 31 de janeiro.

STE apela a “resposta conjunta”

O segundo sindicato a sentar-se à mesa com o secretário de Estado José Couto foi o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), que à saída disse-se surpreendido com a proposta do Governo. “Não esperávamos”, confessou Maria Helena Rodrigues, em declarações aos jornalistas.

Face à posição do Executivo, a dirigente do STE apelou a uma “resposta conjunta” não só dos trabalhadores públicos, mas também dos trabalhadores do privado, dizendo que este é o momento para começar a pensar numa greve geral. “Pelo menos, uma grande manifestação do setor público e privado”, afirmou.

Maria Helena Rodrigues sublinhou, além disso, que este não foi um processo negocial, já que as contrapropostas dos sindicatos não foram verdadeiramente acolhidas. “De negocial, teve zero”, atirou.

Processo negocial foi “um embuste”

A terceira e última estrutura sindical a ser recebida pelo secretário de Estado José Couto, esta quarta-feira, foi a Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP). À saída, o dirigente José Abraão adiantou que “não esperava” a proposta que acabou por ser colocada em cima da mesa e frisou que a sua contraproposta “foi ignorada”.

Abraão avançou, além disso, que a FESAP irá reunir-se depois do Carnaval para decidir que resposta dar ao Governo perante este processo negocial, que considera “um embuste”. Sobre a possibilidade de uma “resposta conjunta” de trabalhadores do privado e do Estado, o sindicalista enfatizou: “Estamos todos unidos”. Até porque estes aumentos salariais “penalizam de forma muito significativa a negociação coletiva no privado”.

José Abraão disse ainda que “seria mais sério” se o Governo tivesse dito que não havia condições para mais em vez de ter levado a cabo todas estas reuniões para depois “ignorar” as contrapropostas dos funcionários públicos. A propósito, o sindicalista salientou que não houve resposta à questão das férias, do subsídio de refeição e da pluralidade da atualização das remunerações.

(Notícia atualizada às 13h12 com declarações do STE e da FESAP)

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Produção na construção na Zona Euro sobe em 2019 apesar de recuo em dezembro

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2020

A produção no setor da construção subiu em média 1,8% na zona euro em 2019, face a 2018, apesar de no último mês do ano ter conhecido um recuo homólogo de 3,7%.

A produção na construção subiu em média 1,8% na zona euro em 2019, face a 2018, apesar de no último mês do ano ter conhecido um recuo homólogo de 3,7%, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat.

De acordo com os dados do gabinete oficial de estatísticas da UE, no último mês de 2019 a produção no setor da construção recuou tanto na Zona Euro como no conjunto da União, quer em termos homólogos – 3,7% no espaço da moeda única, 2,6% na União a 27 –, quer na comparação em cadeia – 3,1% e 2,8%, respetivamente.

No entanto, no acumulado do ano, a produção média na construção aumentou 1,8% na área do euro e 2,4% na União Europeia a 27 face a 2018, aponta o Eurostat.

Em Portugal, a produção no setor da construção conheceu um ligeiro recuo em dezembro face a novembro, de -0,2%, e um aumento, mais significativo, de 0,9%, na comparação homóloga.

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Revista de imprensa internacional

Ministro das Finanças e governador do banco central da China não vão participar na reunião do G20, devido ao coronavírus. Boeing investiga aviões, após encontrar detritos em tanques de combustíveis.

O novo coronavírus continua a marcar a atualidade. O ministro das Finanças e o governador do banco central da China não vão participar na reunião do G20 devido ao surto. Ao mesmo tempo, um relatório aponta que economia alemã não deverá ter grande crescimento este ano. Nas empresas, a Boeing está a investigar os aviões 737 Max, depois de encontrar detritos em reservatórios de combustíveis e a Qatar Airways elevou a participação na IAG.

Reuters

Líderes chineses não vão viajar para o G20

O ministro das Finanças e o governador do banco central da China não vão viajar para participar na reunião preliminar do G20, que terá a 22 e 23 de fevereiro na capital saudita de Riade. Devido ao surto de coronavírus — que já infetou 7.4185 pessoas e fez mais de duas mil vítimas mortais –, o país será representado na reunião por nacionais chineses que trabalham no Banco Mundial em Washington.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre e conteúdo em inglês).

Bloomberg

Indústria deverá abrandar crescimento da economia alemã em 2020

A economia da Alemanha não deverá ter grande crescimento este ano, de acordo com um relatório de um grupo de lobby que aponta para o impacto do coronavírus na produção das empresas exportadoras, enquanto o investimento e as contratações estão em espera devido à incerteza. Apesar de o Governo alemão estimar um crescimento de 1,1% e o Bundesbank ainda esperar uma recuperação do sentimento económico, o outlook industrial do DIHK prevê uma expansão de 0,7% e alerta que grande parte do crescimento estará relacionado com efeitos estatísticos e dias de trabalho adicionais.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado e conteúdo em inglês).

The Guardian

Boeing investiga aviões 737 Max depois de encontrar detritos em reservatórios de combustíveis

A Boeing deu ordem para serem realizadas inspeções a toda a frota de aviões 737 Max, depois de terem sido encontrados resíduos nos tanques de combustíveis de várias aeronaves deste modelo, situação que pode representar riscos potenciais à segurança dos passageiros. Segundo o memorando da fabricante, os objetos foram descobertos durante a manutenção das aeronaves. “Durante a manutenção, descobrimos detritos de objetos estranhos em aviões 737 Max que estão armazenados. Nesse sentido, recomendamos aos nossos clientes para inspecionem o reservatório de combustível como parte do procedimento”, alerta o porta-voz da Boeing.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Qatar Airways eleva participação na IAG até 25%

A companhia aérea Qatar Airways elevou a participação que detém na estrutura acionista da IAG, resultante da fusão da Ibéria com a British Airways, de 21,4% para 25,1%. “Até ao momento, o nosso investimento tem sido um êxito e o aumento agora anunciado torna evidente o nosso apoio à IAG e à sua estratégia”, aponta Akbar Al Baker, diretor executivo da Qatar Airways. O aumento do peso do grupo do Qatar chega pouco depois da saída do Reino Unido da União Europeia, um feito que ameaçou a possibilidade de voar na UE da empresa. De acordo com a legislação comunitária, se mais de metade do capital de uma companhia aérea for fora da UE, a empresa deixa de ser considerada europeia e perde o “passaporte” para operar voos domésticos.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Valor Investe

Bolsonaro diz que ministro da Economia fica no Governo até ao último dia

O Presidente do Brasil Jair Bolsonaro admitiu “problemas pontuais” com ministro da Economia, Paulo Guedes, mas garante que este ficará no cargo “até ao último dia” do seu Governo. “Ele sofre ataques, que ocorrem muito mais pela sua competência do que por possíveis pequenos deslizes. E eu já cometi muitos, muitos no passado”, disse o Chefe de Estado. “O Paulo não pediu para sair, mas tenho a certeza de que, assim como ele é um dos poucos que conheci antes das eleições, vai continuar connosco até ao nosso último dia”.

Leia a notícia completa no Valor Investe (acesso livre, conteúdo em português).

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Número de mortos com coronavírus ultrapassa os dois mil

  • Lusa e ECO
  • 19 Fevereiro 2020

O número de mortos na China devido ao novo coronavírus (Covid-19) subiu hoje para os 2.004, depois de as autoridades de saúde terem registado 136 novas mortes.

O número de mortos na China devido ao novo coronavírus (Covid-19) subiu para os 2.004, depois de as autoridades de saúde terem registado 136 novas mortes. Os novos casos de infeção ascendem no país aos 1.749, totalizando 74.185, de acordo com o mais recente balanço da Comissão Nacional de Saúde da China.

Até à meia-noite local (16h00 de terça-feira em Lisboa) tinham sido registados 11.977 casos de infeção graves, sendo que 14.376 pessoas estavam recuperadas.

O Covid-19, vírus que causa infeções respiratórias como pneumonia, foi detetado em dezembro em Wuhan, na província de Hubei, onde várias cidades foram colocadas sob quarentena, medida que abrange cerca de 60 milhões de habitantes. Fora da China, há a registar um morto nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan. Entretanto, foi confirmada uma nova morte em Hong Kong. Um homem de 70 anos infetado com o coronavírus morreu esta quarta-feira em Hong Kong, elevando para dois o número de vítimas mortais naquele território. Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, há 45 casos confirmados na União Europeia e no Reino Unido.

A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional face ao risco elevado de propagação do novo coronavírus à escala global.

Começam a desembarcar passageiros de cruzeiro sob quarentena

Os passageiros do cruzeiro sob quarentena a sul de Tóquio começaram esta quarta-feira a desembarcar, depois de concluído o período de isolamento fixado pelas autoridades para evitar a propagação do novo coronavírus. Pelas 11h (02h em Lisboa) saíram os primeiros passageiros do navio Diamond Princess, em quarentena desde 3 de fevereiro no porto de Yohokoma, a sul de Tóquio, depois de ter sido detetado pelo menos um caso de infeção com o Covid-19, cujo surto começou no final de 2019 na cidade chinesa de Wuhan (centro).

Ao longo do dia, as autoridades preveem a saída de cerca de 500 passageiros, sempre e quando o resultado das análises realizadas sejam negativos para o coronavírus. A operação de desembarque vai prolongar-se até sexta-feira. A bordo do Diamond Princess chegaram 3.711 pessoas, 2.666 passageiros, de meia centena de nacionalidades, e 1.045 tripulantes.

À saída do barco, os primeiros passageiros foram acompanhados por funcionários do Ministério da Saúde japonês, equipados com fatos protetores e máscaras faciais, a táxis e autocarros. As autoridades japonesas criaram um cordão de segurança junto dos muitos jornalistas presentes no porto de Yokohama para proteger a identidade de quem se encontrava a bordo.

Até terça-feira à noite, o resultado das análises feitas a 542 pessoas a bordo do navio deu positivo. Além destes casos no cruzeiro, foram detetados 61 infetados com o Covid-19 no país, de acordo com o último balanço. Os infetados no Diamond Princess foram levados para centros médicos, enquanto dezenas que não estavam doentes foram repatriados.

Dos 3.100 passageiros e tripulantes a bordo do cruzeiro, os de idade mais avançada foram os primeiros a desembarcar. As autoridades japonesas vão continuar a vigiar o estado de saúde de todas as pessoas que deixaram o cruzeiro, incluindo aquelas que apresentaram análises negativas.

(Notícia atualizada às 11h12 com mais informação)

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Delta agradece aos 90.000 trabalhadores. Inscreve os seus nomes num avião

Companhia aérea agradeceu o empenho dos milhares de funcionários, distribuindo lucros pela sexta vez e... pintando um avião com os nomes de cada um deles.

Nomes de todos os 90 mil funcionários da Delta foram inscritos num enorme “Thank you” no novo avião.Delta

Juan Medina. Daniel Medley. John Meier. Anela Mehau. São quatro — apenas quatro — dos mais de 90 mil nomes inscritos no novo avião da Delta Air Lines, uma forma de agradecer aos trabalhadores tudo o que dão à companhia. Todos os nomes formam um enorme “Obrigado” no Airbus A321 da companhia.

O “Thank you” escrito a vermelho nas enormes letras não é o único agradecimento que a companhia aérea deu aos seus trabalhadores: a Delta paga mais de 1.000 milhões de dólares, cerca de 920 milhões de euros, na distribuição de lucros aos seus funcionários em todo o mundo, prática garantida pelo sexto ano consecutivo. O pagamento recorde aconteceu no dia em que a companhia aérea anunciou um investimento em sustentabilidade para tentar travar o impacto climático da aviação.

“A Delta não seria nada sem os nossos 90.000 funcionários em todo o mundo”, explica o CEO, Ed Bastian, citado em comunicado. “Eles merecem todo o crédito pelo nosso sucesso, e estamos orgulhosos por reconhecer o seu trabalho extraordinário com um pagamento de 1.600 milhões de dólares [+1475 milhões euros] – marcando o sexto ano consecutivo em que a distribuição de lucros da Delta excedeu mil milhões de dólares”.

Nos últimos cinco anos, a Delta Air Lines pagou quase 6.000 milhões de euros em lucros aos trabalhadores. Joanne Smith, vice-presidente executiva e diretora de pessoas da Delta, explica que o que diferencia a empresa de outras companhias é “simples”: “O nosso pessoal”. “É por isso que a participação de lucros é um dos dias mais importantes do ano. Tem tudo a ver com as pessoas da Delta partilharem o sucesso por via de muito trabalho e foco nos nossos clientes”, esclarece.

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O verde tem género? Lisboa chama empreendedoras sustentáveis para o programa Women4Climate Lisboa

O programa internacional de mentoria para empreendedoras Women4Climate chegou a Portugal pela mão de Lisboa como Capital Verde Europeia 2020. As candidaturas estão abertas até 29 de março.

Lisboa foi eleita Capital Verde Europeia 2020 e está à procura de mulheres empreendedoras para desenvolver projetos no âmbito da Economia Verde. A iniciativa internacional Women4Climate chega assim a Portugal pela mão da Câmara Municipal de Lisboa, da Startup Lisboa e da Casa do Impacto.

Este programa de mentoria no feminino enquadra-se na rede internacional C40 de Grandes Cidades para a Liderança Climática e tem como objetivo angariar a participação de mulheres com projetos de empreendedorismo que se enquadrem nos objetivos da Lisboa Capital Verde 2020. As candidaturas estão abertas até ao próximo dia 29 de março e a vencedora ganhará um prémio monetário de 10 mil euros.

O Women4Climate é apresentado esta quarta-feira, 19 de fevereiro, na sede da Lisboa Capital Verde Europeia 2020, na Praça do Município, numa sessão com a intervenção de Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e de Silvia Macron, líder da iniciativa Women4Climate na rede C40. O evento ficará marcado pela troca de ideias sobre as diferenças de género na área do empreendedorismo e da igualdade de acesso às posições de liderança entre mulheres e homens, com debate dedicado ao tema “O verde tem género?”.

A deputada Catarina Marcelino, Maria João Rodrigues, da Lisboa E-nova, Raquel Moreiras, da Plataforma Greve Climática Estudantil, e Diogo Silva, ativista pelo clima e empreendedor, são os convidados que vão debater as questões de género e sustentabilidade, sob a moderação de Inês Sequeira, da Casa do Impacto.

A versão lisboeta deste programa global de mentoria nasceu da adesão da cidade de Lisboa à rede C40, um grupo do qual fazem parte as grandes cidades que pretendem combater as alterações climáticas. “É um programa de mentoria e capacitação de mulheres responsáveis por projetos com um impacto climático positivo, com o objetivo simultâneo de chamar a atenção para o papel-chave das mulheres no ativismo climático nas cidades“, explicou a organização em comunicado, acrescentando: “Para se inscreverem, as empreendedoras devem ter um projeto inovador nas áreas prioritárias de Lisboa Capital Verde 2020: energia, mobilidade, água, ruído, qualidade do ar, alterações climáticas, economia circular e biodiversidade —bem como novos modelos de negócio que privilegiem a economia circular e promovam a biodiversidade, em alinhamento com os objetivos da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU)”.

O Women4Climate Lisboa é aberto a candidaturas de mulheres de qualquer nacionalidade, maiores de 18 anos, concorrendo individualmente ou em equipa.

Na prática, o programa de mentoria é constituído por duas fases. A primeira é um bootcamp intensivo de 7 dias, distribuídos ao longo de duas semanas, no qual as participantes podem criar, desenvolver e partilhar as suas ideias de negócio (ou negócios) e respetiva implementação. A segunda fase é um programa de acompanhamento dividido em três tipos de atividades: mentoria individual e personalizada; eventos na comunidade e eventos de networking.

As candidatas pré-selecionadas irão apresentar presencialmente o seu projeto a um painel de jurados, constituído por representantes das entidades promotoras e especialistas. Este painel vai considerar os critérios de alinhamento com os objetivos da Lisboa Capital Verde 2020, nível de inovação e de diferenciação, qualidade da equipa e exequibilidade do projeto, para chegar às 25 fundadoras que vão participar no bootcamp.

Depois, no final do bootcamp, serão selecionados 15 projetos para a fase seguinte do programa. No dia 8 de outubro, as 15 participantes vão fazer o pitch dos seus projetos perante o júri, numa sessão pública onde será escolhida a vencedora. Para além dos 10 mil euros, a vencedora terá direito a incubar o seu negócio na Casa do Impacto, acesso ao programa de aceleração Maze e à possibilidade de implementar o seu projeto no Município de Lisboa.

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Fraudes no SNS levam a novo aumento de detenções em 2019

  • ECO
  • 19 Fevereiro 2020

No ano passado, a PJ deteve 11 pessoas e fez 49 buscas. Foram constituídos 101 arguidos. Fraudes no SNS já custaram ao Estado milhões de euros.

A Polícia Judiciária deteve, no ano passado, 11 pessoas, fez 49 buscas e foram constituídos 101 arguidos em processos de fraude contra o Sistema Nacional de Saúde (SNS). O número de detidos e de arguidos voltou a subir no ano passado, sendo que o maior caso aconteceu numa farmácia em Sintra, revela o Diário de Notícias (acesso pago).

O esquema — levado a cabo por cinco pessoas entre os 49 e os 79 anos — passava por descolar vinhetas médicas de receitas já aviadas para as reutilizar em medicamentos comparticipados a 100%. Segundo a estimativa da PJ, a burla terá lesado o Estado em um milhão de euros. Mas este não é caso único. Receitas falsas, revendas de medicamentos, utilização indevida do nome de centenas de utentes ou cheques-dentista já custaram ao Serviço Nacional de Saúde milhões de euros.

O DN aponta ainda que, entre 2010 e 2014, foram realizadas diversas operações de combate à fraude no SNS e abertos vários processos criminais e que, depois disso o número de detenções e buscas diminuiu. Contudo, no ano passado voltou a aumentar. A título de exemplo, jornal aponta que em 2014 foram detidas 21 pessoas e realizadas 140 buscas, ao passo que em 2018 foram detidas apenas duas detenções e realizadas 32 buscas.

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Galp ganha 1,6% e dá força à bolsa de Lisboa

Apesar da quebra nos lucros, os investidores parecem ter ficado agradados pela nova estratégia da petrolífera focada em renováveis. Os títulos reagem também à subida do preço do petróleo.

A viver uma pausa, numa semana intensa de resultados, a bolsa de Lisboa valoriza à boleia da recuperação do sentimento internacional. As principais praças europeias acordaram esta quarta-feira em terreno positivo graças a um recuo nos receios com o coronavírus.

O PSI-20 sobe 0,2% para 5.399 pontos. A cotada que dá maior impulso é a Galp Energia, que nas primeiras negociações chegou a subir 1,6% no rescaldo da apresentação de resultados. Apesar da quebra nos lucros, os investidores parecem ter ficado agradados pela nova estratégia focada em energias renováveis.

Os títulos estão também a reagir à subida do preço do petróleo nos mercados internacionais, que se mantém desde a notícia de que os EUA iriam impor sanções à empresa que é a maior produtora de crude da Rússia, a Rosneft, por não estar a respeitar as restrições a negociações com a petrolífera estatal venezuelana PDVSA. O Brent ganha 0,74% para 58,18 dólares por barril e o crude WTI avança 0,81% para 52,47 dólares.

Petrolífera lidera ganhos em Lisboa

Além da Galp, também outros pesos pesados impulsionam o PSI-20. É o caso da Jerónimo Martins, da Nos e do BCP que avançam entre 0,35% e 0,15%. Em sentido contrário, a EDP perde 0,41% para 4,87 euros por ação e a EDP Renováveis desliza 0,15% para 12,92 euros.

O curso da bolsa nacional deverá continuar a ser desenhado pela envolvente externa, sobretudo se se considerar que hoje [quarta-feira] será o único dia, de uma semana intensa, em que não serão publicadas contas trimestrais”, sublinham os analistas do BPI. “Os desenvolvimentos mais recentes relativamente ao coronavírus poderão contribuir para uma melhoria do sentimento”.

A Comissão Nacional de Saúde da China informou que o número de casos de coronavírus no país subiu para 7.4185 e o total de mortes aumentou para 2004. No entanto, o ritmo de crescimento do número de infetados está a diminuir o Governo chinês tem garantido que irá continuar a implementar medidas de apoio à economia.

Neste cenário, as bolsas asiáticas recuperam e contagiam positivamente o sentimento nos mercados europeus. O índice pan-europeu Stoxx 600 ganha 0,3%, tal como o espanhol IBEX 35. Já o alemão DAX e o britânico FTSE 100 avançam 0,5%, enquanto o francês CAC 40 sobe 0,4%.

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Ordem dos Advogados recebeu três comunicações de branqueamento num só mês

  • ECO
  • 19 Fevereiro 2020

O novo bastonário da Ordem dos Advogados tomou posse a 14 de janeiro e já recebeu, desde então, três comunicações relativas a operações suspeitas. Ao longo de todo o ano de 2019 foram apenas cinco.

Por lei, os advogados estão obrigados a reportarem operações suspeitas de branqueamento de capitais. O novo bastonário da Ordem dos Advogados tomou posse a 14 de janeiro e já recebeu, desde então, três comunicações relativas a operações suspeitas. Os números foram revelados por Luís Menezes Leitão ao Jornal de Negócios (acesso pago) e comparam com apenas cinco recebidas ao longo de todo o ano de 2019 pelo antecessor, Guilherme Figueiredo.

As comunicações feitas no âmbito da lei de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo foram encaminhadas para a Procuradoria-Geral da República. Luís Meneses Leitão não encontra justificação para o aumento, dizendo apenas que “a lei está em vigor e é para cumprir”.

Em causa está a lei de branqueamento de capitais está em vigor desde setembro de 2017 e que resulta de uma transposição de uma diretiva comunitária que obriga os advogados a reportarem casos suspeitos. Contudo, nunca foi bem recebida pela generalidade dos advogados, por alegadamente colocar em causa o sigilo profissional e minar a relação de confiança com os clientes. O tema vai ainda voltar a ser discutido “até ao final de março” na Ordem dos Advogados através de um regulamento interno, garante o bastonário. A ideia passa por regular os procedimentos das comunicações.

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Em plena OPA, parceiro de Vieira reforça no Benfica

  • ECO
  • 19 Fevereiro 2020

O maior acionista individual do clube, José António dos Santos, não só não quer vender a participação que tem na SAD no âmbito da Oferta Pública de Aquisição como até a reforçou esta semana.

José António dos Santos reforçou a posição acionista no Benfica, em plena Oferta Pública de Aquisição (OPA). Apesar de o clube estar a tentar comprar ações da SAD através da operação, o dono da Valouro (que é também amigo e parceiro de negócios do presidente dos encarnados Luís Filipe Vieira em duas empresas) não só não quer vender como está a comprar, segundo noticia esta quarta-feira o Público (acesso condicionado).

O empresário do setor agroalimentar garantiu ao diário ter comprado “largas centenas de milhares de euros” em ações na segunda-feira, dia em que os títulos fecharam na bolsa de Lisboa a valer 4,55 euros. O valor oferecido pelo Benfica na OPA é de cinco euros por ação, sendo que o objetivo é ficar com 95% do capital. O acionista poderá dificultar essa meta já que mantém que não pretende vender, tal como já tinha dito ao Expresso.

“Não estou a dizer que não podia vender [e lucrar com isso]. Podia ser um belíssimo negócio para o Benfica, mas para mim era um mau negócio. Estas ações têm um potencial de valorização muito forte“, justifica em declarações ao Público. Antes dessa operação, José António dos Santos já era o maior acionista individual do clube, com uma participação de 12,7% do capital social da SAD.

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