Irlandesa CBL Insurance entra em processo de liquidação

  • ECO Seguros
  • 26 Março 2020

Registada em Portugal para operar em seguros não Vida, a companhia estava sob administração de autoridades irlandesas desde 2018, ficando sem licença no ano seguinte. Agora entrou em liquidação.

O Banco Central da Irlanda (CBI na sigla original) anunciou, em comunicado, que a seguradora – filial de um grupo neozelandês – está oficialmente em liquidação. A página de entrada no website da CBL Insurance Europe DAC (CBLIE) reúne informação cronológica do processo que levou à presente declaração de liquidação por um tribunal superior.

Já em dezembro de 2019, a entidade havia sido notificada pelo banco central irlandês para cessar toda e qualquer regulação de sinistros.

A liquidação, a pedido do BCI, foi apreciada pelo Supremo Tribunal da Irlanda e, em 12 de março de 2020, foi emitida a ordem de dissolução da CBLIE, sendo nomeados como administradores liquidatários “com efeitos imediatos” Kieran Wallace e Cormac O’Connor da KPMG Dublin.

O processo de intervenção do banco central na CBLIE foi iniciado há dois anos com o supervisor (CBI) a alegar “preocupações com a Empresa” e no interesse de “protecção dos segurados”. A revogação da licença foi concretizada em fevereiro de 2019. Um ano antes, já teria sido notificada para cessar atividade de subscrição.

O fim da CBLIE decorre da falência da empresa-mãe na Nova Zelândia, cujo prólogo ficou ligado à incapacidade de cumprir responsabilidades financeiras com credores, entre os maiores a Elite Insurance e a Alpha Insurance, por dívidas relativas contratos de resseguros, e ao principal acionista, a LBC Holdings Ltd.

Com dissolução da CBLIE é sugerido aos segurados europeus “tomarem medidas imediatas para procurar uma cobertura alternativa”. Estas recomendações aplicam-se a segurados que a irlandesa CBLIE conta em diversos países da Europa, por onde distribui produtos e serviço de seguros através da corretores e agentes (MGA na gíria setorial).

Ainda, no site da CBLIE é referida a possibilidade de titulares de apólices e outros interessados poderem reclamar compensações, nomeadamente através de fundos de garantia que poderão ser acionados através das entidades de supervisão na Irlanda, Reino Unido, Dinamarca, Itália e França. Os gestores liquidatários ficam responsáveis pela emissão de notificações a partes interessadas e esses documentos serão publicados na mesma página eletrónica da entidade liquidada.

Em Portugal, a CBL Insurance Europe ainda integra a lista de entidades registadas acessível na página de internet da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), como estando autorizada a operar em seguros não Vida, em regime de LPS-FPS (Livre Prestação de Serviços-Free Provision Services).

De acordo com a mesma fonte, os ramos de operação da CBL abrangem doença; cascos de veículos terrestres; transporte de mercadorias; incêndios e elementos naturais; outros danos em coisas; responsabilidade civil geral; crédito; caução e perdas pecuniárias diversas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Covid-19 já se sente nos combustíveis. Abastecer está mais barato

Preços médios de venda ao público dos combustíveis em Portugal sofreram, no mês passado, uma redução, sobretudo devido à pandemia de Covid-19. Este mês, continuam a descer.

O Covid-19 já fez sentir o seu impacto nos preços dos combustíveis. Abastecer o depósito do carro ficou mais barato no mês passado, garante a Entidade Reguladora do Setor Energético (ERSE), sendo que com o acentuar da queda das cotações do petróleo nos mercados internacionais a tendência mantém-se este mês.

De acordo com o mais recente boletim do regulador, em fevereiro “os preços médios de venda ao público dos combustíveis em Portugal sofreram uma redução, sobretudo devido ao impacto da pandemia de Covid-19 na economia global, refletindo-se numa redução de preço das commodities“, como é o caso petróleo.

Assim, depois de uma subida em janeiro, o grande trambolhão nos preços foi sentido no mês de fevereiro: de um aumento de 3,4% no mês anterior, o gasóleo simples caiu agora 3,7%, com o preço médio de venda ao público a passar de 1,465 euros por litro para 1,402 euros por litro (menos 5,4 cêntimos). Num depósito de 55 litros a poupança chega aos 3,69 euros.

Na gasolina 95, a descida em fevereiro foi de 1,6% (em janeiro aumentou 3%), de 1,569 euros por litro para 1,544 euros por litro (menos 2,5 cêntimos), ou seja, uma poupança de 1,4 euros num depósito de 55 litros.

A tendência de queda dos preços continua este mês, com o agudizar da pandemia que já infetou mais de 400 mil pessoas em todo o mundo, levando vários países a pedirem aos cidadãos para não saírem à rua de forma a conter a propagação do vírus. Neste sentido, antevendo uma quebra da procura provocada pela recessão que se adivinha na economia global, o Brent de referência europeia desvaloriza 2,81% para 26,64 dólares por barril, enquanto o WTI perde 3,02% para 23,75 dólares. Ambos os contratos de futuros já caíram cerca de 60% este ano.

Aveiro tem os preços mais baixos. E ninguém bate os hipers

Aveiro foi o distrito que registou os preços de gasóleo e gasolina mais baixos (seguido por Braga, Santarém e Castelo Branco), enquanto Beja e Bragança registaram os valores mais caros face ao preço médio nacional. E, invariavelmente, são os postos de abastecimento dos hipermercados que apresentam os preços mais em conta.

No mês passado, os preços dos combustíveis rodoviários foram mais baixos nos postos de abastecimento operados por hipermercados (cerca de 7% inferiores), seguidos, das cadeias low cost (-5%). Os hipermercados venderam, em média, a gasolina simples 95 a 1,455 €/litro.

Já no caso do gasóleo simples, os hipermercados registaram os preços mais competitivos (em 8,5%), tendo em média disponibilizado ao consumidor no mês de fevereiro gasóleo simples a 1,302 €/litro. Seguem-se os operadores que representam marcas low cost, com preços 6,2% inferiores aos dos postos de abastecimento que operam sob insígnia de uma companhia petrolífera.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Covid-19: Quase 22 mil mortos em todo o mundo

  • Lusa
  • 26 Março 2020

De acordo com o balanço da Agência France Presse, o novo coronavírus matou 21.867 pessoas em todo o mundo, sendo que já foram registados 481.230 casos de infeção em todo o mundo.

Quase 22 mil pessoas morreram em todo o mundo infetadas por covid-19, de acordo com um balanço feito pela Agência France Presse (AFP) a partir de dados oficiais divulgados esta quinta-feira às 11:00.

De acordo com este balanço, o novo coronavírus matou 21.867 pessoas em todo o mundo desde que surgiu em dezembro.

Foram registados 481.230 casos de infeção em mais de 182 países e territórios desde o início da epidemia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal tem 3.544 casos de Covid-19. Número de mortes sobe para 60

O número de casos confirmados de Covid-19 em Portugal subiu para 3.544, enquanto o número de mortes provocadas pelo coronavírus aumentou para 60 até à passada meia-noite.

As autoridades de saúde descobriram 549 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, elevando de 2.995 para 3.544 o número de casos confirmados de Covid-19 em Portugal. Os dados apurados até à meia-noite mostram ainda que morreram mais 17 doentes por causa do vírus, num total de 60 desde o início da pandemia.

O número de pessoas recuperadas também aumentou, quase duplicando, ao passar de 22 para 43, segundo o relatório de informação mais recente da Direção-Geral da Saúde (DGS). Estão 191 pessoas em internamento hospitalar, menos do que nos últimos dados, dos quais 61 em unidades de cuidados intensivos, número que não se alterou.

Boletim epidemiológico de 26 de março

De acordo com a informação oficial, dos 3.544 casos confirmados, 1.858 situam-se no norte do país, onde se registaram também 28 vítimas mortais, 1.082 na zona de Lisboa e Vale do Tejo, com 18 mortos, 435 no centro (13 mortos), 89 no Algarve com uma vítima mortal e 20 na zona do Alentejo. No que diz respeito às regiões autónomas, há 15 casos confirmados na Madeira e 24 nos Açores.

As autoridades registaram um total de 22.257 casos suspeitos desde 1 de janeiro de 2020. O total de casos que não se confirmaram é de 16.568. Há ainda 2.145 pessoas a aguardar resultado laboratorial e 14.994 pessoas sujeitas à vigilância das autoridades, por terem estado em contacto com pessoas cujo teste ao Covid-19 deu positivo para o novo coronavírus.

A faixa etária onde se concentram mais casos confirmados é a dos 40-49 anos. Já a maioria das mortes correspondeu a pessoas com mais de 70 anos, ou seja, que faziam parte do grupo mais vulnerável a esta enfermidade. A letalidade geral do vírus no nosso país “é pouco superior a 1%”, apesar de ser mais elevada nos grupos etários mais velhos, indicou Graça Freitas, na habitual conferência de imprensa.

Portugal já testou mais de 22 mil pessoas

A partir de agora, com o país já na fase de mitigação, o critério para ligar para a linha SNS24 é ter sintomas, já não é preciso existir o chamado link epidemiológico. “À medida que a curva epidémica sobe, vão aumentar todos os dias o número de suspeitos”, apontou Graça Freitas, na conferência de imprensa.

Por isso, “temos estado a reforçar a capacidade de testes”, sinalizou. O país já recebeu 5 mil testes dos 80 mil que encomendou, que deverão chegar até ao início da próxima semana, adiantou o secretário de Estado da Saúde, António Sales. Há 30 mil testes em stock, disse. Com a entrada nesta fase, neste momento, já está também terminada a tramitação para que o setor privado possa fazer os testes.

A diretora-geral da Saúde sublinha que todos os casos suspeitos até agora foram submetidos a teste, o que quer dizer que Portugal já testou mais de 22 mil pessoas. Os responsáveis sublinharam também que os testes rápidos ainda não tiveram parecer positivo do Instituto Ricardo Jorge e do Infarmed.

(Notícia atualizada às 14h10)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Moratória do Santander terá transição automática para regime do Governo

Moratória do Santander para crédito a famílias e empresas já está disponível deste esta madrugada através do netbanco. Caso seja aprovada uma moratória legal, a transição é automática.

As moratórias do Santander já estão disponíveis para famílias e empresas desde a madrugada desta quinta-feira, diz o banco que esclarece os clientes que caso entretanto surja um regime legal a respetiva transição será automática.

“O Banco Santander Portugal, na sequência do anúncio efetuado na passada segunda-feira e dos esclarecimentos prestados pela EBA – European Banking Authority, disponibilizou já hoje [quinta-feira] aos seus clientes particulares e pequenas e médias empresas o acesso a uma moratória sobre os seus créditos”, diz a instituição liderada por Pedro castro e Almeida em comunicado.

Em causa está a possibilidade das famílias e empresas afetadas por dificuldades financeiras resultantes diretamente dos efeitos da pandemia Covid-19 poderem renegociar o seu empréstimo com carência imediata de amortização de capital durante seis meses.

Esse pedido já pode ser feito desde a madrugada desta quinta-feira através do Netbanco (sítio) do Santander Portugal (www.santander.pt), com o banco a esclarecer que tal pode ser concretizado pelos clientes “mesmo antes de completamente definido o enquadramento do regime destas moratórias que tem estado em discussão entre o setor e as autoridades oficiais”, salientando que “a medida visa dar uma resposta rápida às necessidades de liquidez imediatas”.

O banco adianta que a carência de capital de seis meses se aplica à “vasta maioria dos produtos comercializados pelo Santander“, e esclarece que “caso venha a ser aprovada uma moratória legal os clientes que venham a preencher os requisitos para enquadramento nesta moratória terão uma transição automática para este regime“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo cancela comemorações do 10 de junho por causa do vírus

  • ECO
  • 26 Março 2020

O Presidente da República decidiu cancelar as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, devido à pandemia de Covid-19.

Perante a pandemia do novo coronavírus, Marcelo Rebelo de Sousa decidiu cancelar as comemorações que estavam previstas para o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas este ano, que iriam ter lugar na Madeira, avança o Diário de Notícias (acesso livre).

“Considerando as circunstâncias atuais da pandemia Covid-19, cujos efeitos se vão ainda estender por largas semanas, vejo-me constrangido a decidir a anulação das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que estavam previstas no mês de junho, para o Funchal e junto das comunidades portuguesas na África do Sul. Lamento tal decisão, mas a situação atual a isso exige”, lê-se na carta enviada ao presidente da Assembleia da República.

A decisão já foi também comunicada às autoridades regionais. Foi em junho do ano passado que o Presidente da República anunciou que havia “um compromisso” assumido de que as comemorações do 10 de junho, em 2020, teriam lugar na Região Autónoma da Madeira. Acrescentou também a possibilidade de estendê-las à África do Sul.

Apesar de estas comemorações serem adiadas, Marcelo sinaliza que haverá celebração do 10 de junho em Lisboa, “com os cuidados impostos pelas circunstâncias”, em declarações transmitidas pelas televisões. O Presidente disse que esperava que pudesse ser na Madeira e na África do Sul no ano que vem.

Por essa altura, já terão ocorrido as eleições presidenciais, em janeiro de 2021. Questionado sobre este facto, Marcelo aponta que “é desejável que seja na Madeira qualquer que seja o Presidente em funções”. Acrescentou ainda que esta é uma proposta que fará ao sucessor, no caso de a decisão não ser sua.

(Notícia atualizada com declarações do Presidente)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sete conselhos da EBA para bancos e clientes em tempos de Covid-19

  • ECO
  • 26 Março 2020

Autoridade Bancária Europeia alerta para a necessidade de os bancos adotarem medidas de proteção dos consumidores e sobre o funcionamento dos serviços de pagamento.

O isolamento social e a adaptação dos bancos ao surto de Covid-19 obriga a novos cuidados não só de saúde como de proteção dos clientes bancários. Nesse sentido, a Autoridade Bancária Europeia (EBA) alertou esta quinta-feira para a necessidade de os bancos adotarem medidas de proteção dos consumidores e sobre o funcionamento dos serviços de pagamento.

No contexto de emergência de saúde pública relacionada com a pandemia de Covid-19, governos e as instituições financeiras estão a adotar medidas para mitigar o impacto nas famílias e empresas. À luz das mudanças em curso, a EBA pede assim aos bancos que:

  • Atuem no interesse do consumidor, em particular aquando da aplicação de medidas temporárias no âmbito de contratos de crédito à habitação e outros créditos hipotecário e de crédito aos consumidores;
  • Concedam essas medidas em conformidade com o quadro normativo aplicável, designadamente a legislação europeia, como a Diretiva do Crédito Hipotecário e a Diretiva do Crédito aos Consumidores, destacando a importância da informação prestada aos clientes ser completa, especialmente a relacionada com eventuais custos e encargos, e de ser assegurada a transparência e a clareza dos respetivos termos e condições;
  • Ponderem cuidadosamente, do ponto de vista legal e reputacional, a introdução de quaisquer novos encargos especificamente associados às medidas de contingência que estão a ser adotadas para aliviar a pressão sobre os consumidores e as empresas, bem como as vendas associadas de produtos; e
  • Apliquem medidas temporárias para que estas não tenham automaticamente um impacto negativo no risco de crédito do consumidor, tendo em conta que essas medidas podem não resultar automaticamente na reclassificação dos empréstimos numa perspetiva prudencial.

Já em relação aos serviços de pagamento, a EBA:

  • Incentiva os consumidores e os comerciantes a tomarem as precauções sanitárias necessárias quando utilizam ou disponibilizam terminais de pagamento em pontos de venda físicos, para pagamentos que requeiram código PIN. Nesta situação de emergência de saúde pública, deverão ser privilegiados os pagamentos sem contacto ou os pagamentos remotos; e
  • Solicita aos prestadores de serviços de pagamento que contribuam para a adoção de medidas que limitem a evolução da pandemia Covid-19 como pagamentos contactless; e
  • Faz notar que, num momento de aumento de compras através da internet, os consumidores se devem proteger de eventuais fraudes e outros riscos, seguindo, as recomendações para produtos e serviços financeiros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Espanha regista 655 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas. Já são 4.089

O número de infetados por coronavírus no país vizinho já ultrapassa as 55 mil pessoas. E as vítimas mortais já são 4.089. Só nas últimas 24 horas, morreram em Espanha 655 pessoas.

O número de mortos devido ao surto de Covid-19 em Espanha aumentou para 655, nas últimas 24 horas. Sobe assim para 4.089 o número de vítimas mortais em território espanhol, estando 56.188 pessoas infetadas, anunciou esta quinta-feira o Ministério da Saúde, avança o El País (conteúdo em espanhol).

De notar que dos mais de 56 mil infetados, quase 32 mil estão hospitalizados e sete mil já recuperaram. Por outro lado, o número de mortos em Espanha já ultrapassou os números da China.

Face à pandemia, o Governo espanhol comprou 340.000 testes rápidos de rastreio ao coronavírus à China, mas estesacabaram por “não corresponder às expectativas”, asseguraram os vários laboratórios de microbiologia espanhóis. Os especialistas explicam que as características são diferentes das anunciadas e falam numa taxa de sensibilidade de apenas 30%, bastante abaixo dos 80% aceitáveis, o que não permite apurar resultados confiáveis. Estes kits rápidos fabricados pela empresa chinesa Bioeasy “não detetam os casos positivos como seria de esperar”, disse uma fonte.

Perante este cenário, o governo espanhol refere que “todas as administrações estão a trabalhar incansavelmente para obter equipamento médico. É uma verdadeira guerra para se obter máscaras, testes rápidos, ventiladores”, explicou a ministra das Finanças e porta-voz do Governo, Maria Jesus Montero.

Este surto está, de resto, a fazer a economia espanhola “desacelerar”, tendo o Executivo avançado com várias medidas para tentar conter o avanço da pandemia. Entre as decisões que têm sido anunciadas, destaca-se uma proposta para suspender, em certos casos, o pagamento das rendas das pessoas com menos capacidades financeiras.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

OMC avisa que se avizinha uma crise económica pior do que a de 2008

  • Lusa
  • 26 Março 2020

"As projeções mais recentes sobre o impacto da pandemia predizem uma recessão acompanhada de perda de empregos pior do que a registada na crise há 12 anos", alerta Organização Mundial do Comércio.

O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) considerou esta quinta-feira que o mundo se está a encaminhar para uma crise económica pior que a de 2008, para a qual se deve preparar com colaboração internacional e mercados abertos.

As projeções mais recentes sobre o impacto da pandemia predizem uma recessão acompanhada de perda de empregos pior do que a registada na crise financeira de há 12 anos”, sublinhou o responsável da OMC, Roberto Azevedo, numa mensagem gravada a partir de casa e divulgada na Internet pelos canais oficiais da OMC.

“A covid-19 ameaça as vidas de milhões de pessoas no mundo e ainda que, acima de tudo seja uma crise da saúde, a pandemia também terá um inevitável impacto na economia, no comércio, nos empregos e no bem-estar”, defendeu o diretor-geral da OMC.

Roberto Azevedo sublinhou que muitos governos estão a introduzir medidas de estímulo orçamental e monetário que aumentarão as defesas face à recessão, mas ao mesmo tempo é necessária “uma resposta global para uma pandemia global”.

“Nenhum país é autossuficiente, por muito poderoso ou avançado que esteja”, sublinhou, numa alusão à necessidade do mercado internacional se manter aberto em momentos de dificuldades.

O comércio “é o que permite uma produção eficiente e o abastecimento de bens e serviços básicos, tais como equipamento médico, alimentos e fontes de energia”, sublinhou o responsável num momento em que muitos países reduziram ou proibiram as exportações de equipamento sanitário, por receio de aumento do preço do mesmo nas suas redes de saúde à beira do colapso.

A OMC foi uma das primeiras agências internacionais com sede em Genebra que registou casos de coronavírus entre os seus trabalhadores, que obrigou a reduzir ao mínimo a sua atividade desde o início deste mês.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 450 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 20.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com cerca de 240.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 7.503 mortos em 74.386 casos registados até hoje.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CTT querem incentivar a economia. Lançam descontos para empresas e particulares

Os CTT quer ajudar as empresas a operarem e os particulares a ficarem em casa. Por isso, a empresa de correios lançou um conjunto alargado de descontos em plena pandemia do coronavírus.

Os CTT CTT 1,42% anunciaram um conjunto alargado de descontos para particulares e empresas, com o objetivo de apoiar a sustentabilidade das empresas portuguesas e a segurança das pessoas no atual contexto de pandemia. O pacote vai das soluções de logística à publicidade, passando pelo correio, encomendas e serviço ViaCTT.

“No âmbito da pandemia Covid-19 em Portugal, os CTT estão a lançar um conjunto de descontos nos seus preços e condições especiais nos serviços digitais para empresas e clientes particulares, até 30 de abril, apoiando a promoção da sustentabilidade do tecido empresarial nacional e a segurança e bem-estar das populações”, informa a empresa.

Para as empresas

No negócio empresarial, os CTT lançaram descontos em três áreas diferentes:

Segundo a empresa, estas iniciativas juntam-se ao lançamento do serviço “Criar Lojas Online”, lançado “em associação com o Ministério da Economia e Transição Digital”, que permite às PME do setor do retalho ou venda de bens físicos criarem lojas online.

Para os particulares

Para os clientes particulares, os CTT “estão a oferecer descontos em alguns produtos digitais para o envio e receção de cartas e encomendas:

“Adicionalmente, os CTT vão disponibilizar portes gratuitos até ao final de abril para todas as compras na loja online CTT”, sublinha a empresa. O grupo garante ainda estar determinado a que os portugueses tenham a “possibilidade de ficarem em casa, podendo satisfazer os seus pedidos de entrega de bens necessários, e às empresas que a sua logística e distribuição se mantenham ativas, fazendo com que a economia continue a funcionar”, acrescenta.

Estes descontos surgem numa altura em que o coronavírus gera disrupção significativa na economia portuguesa, tendo forçado particulares a ficarem em casa e empresas a parar. No caso concreto dos CTT, a derrocada nos mercados financeiros atirou as ações da empresa para mínimos, com os títulos a valerem agora cerca de 2,00 euros, depois de terem cotado a 1,74 euros em meados deste mês, uma desvalorização de quase 68,5% face ao preço do IPO em 2013.

Evolução das ações dos CTT na bolsa de Lisboa

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Oi passa de lucros a prejuízos. Receitas caíram 9% no ano passado

A operadora de telecomunicações brasileira, detida em parte pela Pharol, encerrou o ano com prejuízos equivalentes a 1,6 mil milhões de euros.

A operadora brasileira Oi passou de lucros a prejuízos em 2019. A empresa, que tem a cotada portuguesa Pharol como acionista, registou prejuízos de 9 mil milhões de reais (cerca de 1,6 mil milhões de euros) em 2019, o que compara com lucros de quase 24,6 mil milhões de reais no ano anterior.

A companhia explica este desempenho com a quebra das suas receitas: “No acumulado de 2019, a receita líquida total consolidada foi de 20.136 milhões de reais (3,66 mil milhões de euros), uma queda de 8,7% em relação a 2018″, com o EBITDA recorrente a recuar 23,7%, para 4.464 milhões de reais (812 milhões de euros), informou em comunicado.

De forma desagregada, a receita líquida das operações no Brasil totalizou 19.949 milhões de reais em 2019, uma redução de 8,7% comparada com 2018, enquanto a receita líquida das operações internacionais totalizou 187 milhões de reais em 2019, uma queda de 6,7% em relação ao ano anterior.

Quanto ao passivo, a operadora brasileira encerrou o ano ainda mais endividada. No final de 2019, a sua dívida bruta ascendia a 18.227 milhões de reais (3,31 mil milhões de euros), um aumento de 1,8% quando comparado com o trimestre anterior e de 10,8% face ao ano anterior.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rendas subiram 10,8% em 2019. Metro quadrado custa 5,32 euros

As rendas das casas subiram 10,8% para uma média de 5,32 euros por metro quadrado no ano passado, com o ritmo de crescimento a acelerar.

Ao contrário do que aconteceu com o preço das casas, cujo ritmo de subida dos preços abrandou pela primeira vez em três anos, no ano passado as rendas ficaram mais caras, e o ritmo de crescimento acelerou. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as rendas da habitação subiram 10,8% para uma média nacional de 5,32 euros por metro quadrado, mas houve 39 municípios que superaram esse valor.

No final do ano passado estavam realizados 72.788 contratos de arrendamento de alojamentos familiares no país, o que mostra uma quebra de 6,4% face ao ano anterior, uma tendência que se tem vindo a acentuar. Neste período, o valor mediano das rendas subiu 10,8% para 5,32 euros o metro quadrado, mais do que os 4,80 euros observados em 2018, ano em que a subida foi de apenas 9,3%.

Evolução das rendas das casas no país

Lisboa continua a manter o estatuto de zona e cidade mais cara do país. Na Área Metropolitana de Lisboa (AML), onde foram celebrados 24.129 contratos de arrendamento — o equivalente a um terço do total –, o valor das rendas fixou-se nos 8,07 euros por metro quadrado. Contudo, se considerarmos apenas o município de Lisboa — o mais caro do país –, os valores sobem para 11,96 euros por metro quadrado.

Entre as freguesias de Lisboa, Marvila destacou-se ao registar um aumento de 20,7% no valor mediano das rendas, contudo, não foi o suficiente para estar entre as freguesias mais caras. Pelo contrário, aparece quase em último, enquanto a Misericórdia está no topo de tabela.

Por sua vez, a Área Metropolitana do Porto (AMP) observou um preço mediano de rendas de 5,75 euros por metro quadrado. No município do Porto, as rendas fixaram-se em 8,83 euros por metro quadrado, subindo também 12,5% face a 2018, com a União das freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde a custar 9,5 euros (+7,2%), enquanto Campanhã registou o maior aumento: 21,8% (7,54 euros, continuando a ser a mais barata).

(Notícia atualizada às 12h com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.