IKEA sobe preços em toda a gama, incluindo em Portugal

A maior marca mundial de mobiliário está a subir os preços em cerca de 9% a nível global, em média. O aumento é transversal a todos os mercados em que opera, incluindo em Portugal.

O IKEA vai subir preços em toda a gama, incluindo em Portugal. Aumento médio é de 9%, segundo a empresaIKEA Portugal

O IKEA vai aumentar os preços de muitos dos seus produtos, em toda a gama e em todos os mercados, incluindo em Portugal. O aumento médio é de 9%, avançou a empresa num comunicado divulgado na quinta-feira.

A decisão deve-se, sobretudo, ao aumento dos preços das matérias-primas e do transporte, bem como outros constrangimentos na cadeia de abastecimento. O Grupo Ingka, que detém a empresa de mobiliário sueca, afirmou que a subida de preços é mais pronunciada na América do Norte e na Europa.

Na terça-feira, o ECO tinha questionado o IKEA Portugal acerca de eventuais aumentos de preços no mercado português. Em causa estavam indícios de aumentos significativos de preços de alguns produtos, de dois e três dígitos percentuais, em artigos como cadeiras, sofás e uma componente de um móvel.

“Não estamos imunes aos desenvolvimentos macroeconómicos que estão a afetar as empresas, os retalhistas e a sociedade em geral. A pandemia trouxe novos desafios para o negócio IKEA, e, como consequência dos custos de produção e distribuição mais elevados, deparámo-nos com a necessidade de subir, pela primeira vez, os preços da nossa gama, principalmente para garantir os requisitos legais no nosso mercado, evitando ter preços de venda abaixo dos preços de custo”, vulgo dumping, disse ao ECO fonte oficial do IKEA Portugal, já depois da publicação deste artigo.

Sem referir qual o aumento médio de preços no mercado nacional, a mesma fonte detalhou que “a quantidade de produtos afetados em cada país vai variar, uma vez que esta situação também está dependente de pressões de inflação locais, questões de matérias-primas e da cadeia de abastecimento de cada mercado”.

Num comunicado, Tolga Öncü, diretor de operações de retalho do IKEA, disse: “Infelizmente, agora, pela primeira vez desde que os custos mais elevados começaram a afetar a economia global, temos de transferir partes desses custos acrescidos para os nossos clientes“.

A empresa assinala a ambição de que mais de metade da gama de produtos do IKEA seja de baixo preço. Porém, viu-se na necessidade de subir os preços para salvaguardar a competitividade e a sua resiliência, ainda que a acessibilidade económica seja uma das suas pedras angulares.

O grupo que detém a maior marca mundial de mobiliário aponta que manteve sempre a margem bruta o mais baixa possível, de modo a manter os preços baixos, o que acaba agora por não se revelar suficiente. “Investimos uma grande parte do nosso rendimento líquido de volta no negócio para manter os preços tão baixos quanto possível, particularmente para a gama [de produtos] de preços mais baixos, assegurando que o maior número possível de pessoas continua a conseguir pagar IKEA”, referiu Öncü.

Em simultâneo, a parte do rendimento líquido que não é reinvestido no negócio é pago como dividendos à Fundação Ingka, proprietária do grupo Ingka, cujo propósito é ajudar pessoas necessitadas. Por sua vez, a Fundação Ingka financia a Fundação IKEA.

Em 2022, o grupo prevê abrir mais lojas e tornar as opções de entrega mais rápidas, acessíveis e sustentáveis. De acordo com o diretor de operações de retalho, o IKEA vai abrir “30 novos pontos de encontro de clientes em vários formatos”, desde “as lojas tradicionais com toda a experiência até estúdios de planeamento e lojas do interior da cidade com entrega no mesmo dia”.

(Notícia atualizada as 12h15 com resposta do IKEA Portugal)

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Brasileiros do Banco Master fecham acordo para compra do BNI Europa

  • ECO
  • 31 Dezembro 2021

Os brasileiros do Banco Master acordaram a compra do BNI Europa. É a terceira tentativa de compra do banco português, que está à venda desde que os chineses da KWG desistiram da compra em 2020.

Os brasileiros do Banco Master (nova designação do Banco Máxima) fecharam um acordo para a compra do BNI Europa. Trata-se da terceira tentativa de compra do banco português, após duas tentativas sem sucesso, uma primeira em 2019, pelos chineses da KWG, e a segunda pelos espanhóis da Altarius Capital, já este ano.

O negócio ainda tem de passar pelo crivo do Banco de Portugal e do Banco Central Europeu, mas o facto de o acordo ser feito com um banco e não com um fundo (como era o caso da Altarius) é visto como um fator positivo a contribuir para uma eventual aprovação, noticia o Jornal Económico.

Em março deste ano, o banco português perdeu o seu CEO, Pedro Pinto Coelho, cerca de um ano depois de os chineses da KWG terem desistido da compra da instituição financeira portuguesa, devido à pandemia. O BNI Europa é detido pelos angolanos do BNI, cujo principal acionista e presidente da comissão executiva é o ex-vice-governador do Banco Nacional de Angola Mário Palhares.

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Investimento direto estrangeiro duplica valor do melhor ano de sempre

  • ECO
  • 31 Dezembro 2021

A AICEP captou 2,7 mil milhões de euros em investimento estrangeiro direto em Portugal em 2021. O recorde inclui o maior projeto contratualizado na década, de 657 milhões de euros, com a Repsol.

O secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias considera que 2021 foi um “ano fantástico, o melhor em investimento contratualizado desde a criação da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), seja em investimento industrial, seja em investimento direto estrangeiro”, avança o Diário de Notícias.

Até ao final do ano, a AICEP terá captado 2,7 mil milhões de euros em Investimento Direto Estrangeiro em Portugal. Isto significa que o investimento contratado pela AICEP superará em 229% o recorde de 2019, com três dos últimos quatro anos a quebrarem barreiras no investimento apoiado, sempre acima de mil milhões.

Eurico Brilhante Dias justifica os números alcançados em plena pandemia com a combinação de vários fatores, a começar pela existência de muitos projetos em pipeline que foram contratualizados positivamente — incluindo o recorde da década, os 657 milhões investidos pela Repsol para ampliação do Complexo Industrial de Sines.

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Lisboa negoceia em baixa numa sessão mais curta. PSI-20 perto de fechar melhor ano desde 2017

O índice de referência nacional recua ligeiramente, à semelhança das principais praças europeias, na última sessão do ano, que será mais curta do que o habitual. Euronext Lisbon encerra às 13h05.

As bolsas europeias entraram na última sessão do ano num tom negativo, num dia de negociações que será mais curto e com menor liquidez na maioria das praças, incluindo a Euronext Lisbon. A sessão na bolsa nacional encerra às 13h05 e o PSI-20 caminha para fechar 2021 com ganhos acima de 13%, o melhor ano desde 2017.

Depois de mais um ano atípico nos mercados financeiros, em que a maioria dos índices registam avanços percentuais de dois dígitos, alguns investidores estão a aproveitar para fechar posições e realizar mais-valias. O Stoxx 600 cai 0,1%, o britânico FTSE 100 cai 0,5% e o francês CAC-40 recua 0,3%.

Em Lisboa, o índice de referência PSI-20, que adotará a designação “PSI” em março de 2022, acompanha a tendência e recua 0,20%, a cotar em 5.560,71 pontos. É penalizado pelos setores da banca, petróleo e retalho.

O pior desempenho é o da Corticeira Amorim, que desvaloriza pouco mais de 1%, para 11 euros cada ação. A Jerónimo Martins, dona dos hipermercados Pingo Doce, também se destaca nas perdas, recuando 0,99%, para 20,08 euros.

No setor financeiro, o banco BCP pressiona a bolsa de Lisboa ao cair 0,43%, para 14,05 cêntimos. Na construção, a Mota-Engil perde 0,63%, para 1,267 euros cada título. Já a Galp Energia desvaloriza 0,26%, para 8,488 euros, numa altura em que os futuros do Brent, referência para as importações petrolíferas nacionais, avançam 0,13%, para 79,63 dólares o barril.

A travar as perdas está a EDP Renováveis. A elétrica do grupo EDP soma 0,37%, para 21,82 euros, com os investidores a aplaudirem o anúncio da venda de um projeto eólico e de uma participação num projeto solar no mercado norte-americano. Os negócios foram dados a conhecer aos mercados na quinta-feira e geraram um encaixe de 650 milhões de euros para a empresa liderada por Miguel Stilwell d’Andrade.

O melhor desempenho do dia é o da Novabase. A tecnológica ganha 0,38%, para 5,24 euros cada ação. Nas telecomunicações, a Nos avança 0,12%, para 3,374 euros.

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Novos preços da ADSE vão entrar em vigor. Revisão pode trazer descida para beneficiários, diz Proença

Depois de ter pronta a nova tabela para o regime convencionado, a ADSE acabou por avançar com uma revisão em alta de alguns preços, que entram em vigor no novo ano.

A ADSE decidiu rever alguns preços da nova tabela do regime convencionado, mudanças que vão entrar em vigor a 1 de janeiro de 2022. Certos atos ficam mais caros, mas o presidente do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE sublinha que podem traduzir-se numa descida para os beneficiários, que têm assim escolha no regime convencionado, mais em conta do que no livre.

As alterações feitas pelo subsistema de saúde, que “determinam uma revisão em alta dos preços dos atos comparticipados, incidem sobretudo nas tabelas de cirurgia e medicina, onde estão incluídos alguns meios de diagnóstico e terapêutica, atos de ginecologia, obstetrícia (partos), urologia, anatomia patológica e certas situações de exames radiológicos e enfermagem”, segundo uma nota publicada no site da ADSE.

O presidente do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, João Proença, admite que existe uma subida nos preços, mas salienta ao ECO que acaba por ser também uma descida, “porque passam a pagar um pouco mais para ter maior acesso a comparticipado”. “Há aumento da comparticipação quando o preço aumenta, mas é para ter muito maior acesso a cuidados”, sinaliza, já que no regime livre estes são “muito mais caros”: por vezes dez vezes mais.

A revisão de preços abrange cerca de cem atos médicos num universo de milhares de atos médicos cobertos pelo regime convencionado da ADSE, sendo que os partos deverão ficar até 35% mais caros para os utentes. Os preços dos partos comparticipados pela ADSE, previstos na nova tabela, terão um impacto financeiro de 600 mil euros.

No caso específico dos partos, João Proença sublinha que “havia ameaças dos grandes grupos de não fazerem mais partos, cesariana”, pelo que agora “são mais caros mas a alternativa era regime livre”, o que se queria evitar porque sai sempre menos em conta. “Comparando com o ponto de partida diminui daí conflito com o convencionado”, explica.

O responsável acrescenta também que a ADSE “introduziu novos métodos de controlo”, sendo que o “preço total diminui para o beneficiário face a 1 de setembro”.

A CUF reagiu à revisão sinalizando que iria manter a convenção nos partos, e a Lusíadas Saúde também se seguiu, assegurando que continua a ter a convenção com a ADSE para realização de partos, serviços de enfermagem e internamento em cuidados intensivos.

Já questionado sobre se a revisão em alta dos preços poderá afetar a procura, João Proença sublinha que “se os beneficiários tiverem maior acesso ao convencionado poderá haver, mas está relacionada com a necessidade das pessoas”. “As pessoas não vão ao médico por ser mais barato ou mais caro, é porque têm necessidade”, acrescenta.

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Hoje nas notícias: Investimento estrangeiro, BNI Europa e Interior

  • ECO
  • 31 Dezembro 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Investimento Direto Estrangeiro duplicou o valor do melhor ano de sempre, tendo em conta que a AICEP terá captado 2,7 mil milhões de euros em 2021. Os brasileiros do Banco Master vão comprar o BNI Europa. Em destaque nos jornais está ainda a notícia de que, num ano, cinco vezes mais pessoas receberam apoio para se mudarem do litoral para o interior.

Investimento estrangeiro duplica melhor ano de sempre

O secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, considera que 2021 foi um “ano fantástico, o melhor em investimento contratualizado desde a criação da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), seja em investimento industrial, seja em investimento estrangeiro”. Até ao final do ano, a AICEP terá captado 2,7 mil milhões de euros em Investimento Direto Estrangeiro em Portugal.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

Brasileiros do Banco Master compram BNI Europa

O BNI Europa vai ser comprado pelos brasileiros do Banco Master (nova designação do Banco Máxima). O banco português tem finalmente um acordo de compra, após duas tentativas sem sucesso, uma primeira em 2019, pelos chineses da KWG, e a segunda pelos espanhóis da Altarius Capital, já este ano. O acordo terá ainda de passar pelo crivo do Banco de Portugal e do Banco Central Europeu, mas o facto de o acordo ser feito com um banco e não com um fundo (como era o caso da Altarius) é visto como um fator positivo.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso livre).

 

Cinco vezes mais pessoas tiveram apoio para irem para o interior

O universo de candidatos aprovados em 2021 no âmbito do programa “Trabalhar no Interior” foi cinco vezes superior ao de 2020, de acordo com o balanço disponibilizado pelo Ministério da Coesão Territorial. Assim, o valor total dos apoios entregues a pessoas que se mudaram do litoral para o interior passou de 230 mil para 1,3 milhões de euros este ano. Em 2020, foram aprovadas 77 candidaturas, enquanto este ano o número de candidaturas aprovadas passou para 406.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Viajar do Brasil para Paris é mais barato do que para o Porto

Os voos da TAP do Brasil para Paris ou Londres, fazendo escala no Porto, são mais económicos do que as viagens da transportadora portuguesa diretamente para a cidade Invicta. Os dados resultam de um estudo da SkyExpert, realizado na sequência do anúncio do reforço da ofertas de voos da TAP a partir do aeroporto Francisco Sá Carneiro para Lisboa e para São Paulo e o Rio de Janeiro. Segundo a simulação de reserva feita pela empresa de consultoria especializada no transporte aéreo, viajar na ligação São Paulo-Porto custa 535,85 euros em classe económica, enquanto São Paulo-Porto-Londres tem um preço de 270,84 euros na mesma classe.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Quase um quarto da população sente ansiedade, depressão e stress

Cerca de 25% da população adulta apresenta queixas de ansiedade moderada ou grave, depressão e perturbação de stress pós-traumático. Estes sintomas foram agravados com a pandemia de Covid-19, mas a população parece estar a adaptar-se, dada a diminuição significativa das percentagens em relação a 2020, ainda que continuem superiores ao período pré-pandemia. Os dados são do estudo nacional sobre saúde mental e Covid-19, realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em conjunto com a Faculdade de Medicina de Lisboa e a Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM).

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso livre).

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Contribuintes que falharam entrega do IRS têm de pagar imposto até esta sexta-feira

  • Lusa
  • 31 Dezembro 2021

Os contribuintes que não entregaram a declaração anual do IRS têm até esta sexta-feira para pagar o imposto que tenha sido considerado em falta. Estão previstas coimas.

Os contribuintes que falharam a entrega da declaração anual do IRS têm até esta sexta-feira para pagar o imposto que tenha sido considerado em falta.

O prazo para a entrega da declaração anual do IRS decorre entre 1 de abril e 30 de junho, com a lei em vigor a determinar que nestas situações, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) tem de proceder à liquidação do imposto até 31 de julho, podendo o contribuinte efetuar o pagamento até 31 de agosto.

No caso em que o contribuinte falhe o prazo legal para a entrega da declaração, as datas para a liquidação e pagamento do imposto são diferentes.

O n .º 1 do artigo 76 .º do Código do IRS determina que “não tendo sido apresentada declaração, a liquidação tem por base os elementos de que a Autoridade Tributária e Aduaneira disponha”, sendo que, nesta situação, a liquidação tem de ser efetuada até 30 de novembro, tendo o pagamento do imposto de ser feito até 31 de dezembro.

Nestas situações o contribuinte deve ainda contar com o pagamento de uma coima, além do imposto que tenha a pagar seja porque obteve rendimentos não sujeitos a retenção na fonte ou porque as retenções na fonte efetuadas foram em valor inferior ao IRS que efetivamente há a pagar.

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Acordo fiscal entre Portugal e Suécia chega ao fim

  • Lusa
  • 31 Dezembro 2021

Suécia readquire direito a tributar pensionistas suecos residentes em Portugal, após a extinção, esta sexta-feira, da Convenção que evitava a dupla tributação entre os países.

A Convenção para evitar a dupla tributação entre Portugal e a Suécia chega ao fim esta sexta-feira, fazendo com que este país readquira o direito de tributar os pensionistas suecos residentes em Portugal.

Descontente com a isenção fiscal atribuída às pensões através do regime fiscal do Residente Não Habitual (RNH), a Suécia decidiu avançar com um pedido para rever a Convenção para Evitar a Dupla Tributação assinada com Portugal.

As negociações para essa revisão tiveram início em 2018, tendo, em maio do ano seguinte, sido assinado um protocolo que altera a Convenção, prevendo que os suecos recomecem a tributar as pensões dos seus reformados em 2023 ou já em 2022 caso Portugal não tomasse medidas para acabar com aquela isenção de tributação sobre as pensões concedida ao abrigo do RNH.

Em 2020, através da lei do Orçamento do Estado, passou a prever-se que os residentes em Portugal e a beneficiar do programa fiscal do RNH pagassem uma taxa de imposto de 10% sobre as pensões pagas por outro país.

Desta forma, os residentes em Portugal com uma pensão paga pela Suécia que aderissem a esta taxa de 10% conseguiam adiar até 2023 ser tributados pela Suécia, desde que Portugal ratificasse o referido protocolo — o que não aconteceu.

Perante a não ratificação por Portugal do protocolo, o parlamento sueco aprovou por unanimidade, no início de junho de 2021, a denúncia do tratado fiscal que tinha com Portugal.

Na ocasião, em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério das Finanças sueco afirmou que a aprovação do diploma que anula a Convenção para evitar a dupla tributação entre os dois países, “significa que o acordo fiscal terminará a 31 de dezembro” e que, a partir de 01 de janeiro de 2022, “a Suécia pode cobrar impostos sobre as pensões pagas pela Suécia a residentes em Portugal”.

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DGS não se compromete com regresso às aulas a 10 de janeiro

  • ECO
  • 31 Dezembro 2021

Questionada sobre o regresso às aulas marcado para 10 de janeiro, Graça Freitas respondeu: "Vamos ver." Se for necessário tomar medidas, elas "serão tomadas", garantiu a diretora-geral da Saúde.

A diretora-geral da Saúde não se compromete com a data de 10 de janeiro para o regresso às aulas. Em declarações à CNN, Graça Freitas deixou em aberto a possibilidade de haver um novo adiamento, por causa do avanço da variante Ómicron do coronavírus.

Quando questionada sobre o tema, concretamente o regresso às aulas dentro de duas semanas, a responsável afirmou: “Vamos ver.” Depois, acrescentou: “Se for possível regressar com confiança, serão retomadas as aulas. Se não, serão tomadas as medidas que serão consideradas necessárias.”

As aulas deveriam começar a 3 de janeiro, mas o Governo decidiu, no Conselho de Ministros de 25 de novembro, adiar o recomeço para 10 de janeiro, depois do fim do período de contenção de contactos após o Natal e Ano Novo. Neste contexto, Graça Freitas apelou esta quinta-feira aos pais para que vacinem as crianças, mas asseverou que estas não serão discriminadas em ambiente escolar se não tiverem levado a vacina da Covid-19.

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Banco de Fomento em contra relógio para cumprir metas do PRR

Está emitente a assinatura do contrato entre o Banco de Fomento, IAPMEI e estrutura de missão do PRR para que o banco seja definido como entidade gestora do Fundo de Capitalização.

O Banco Português de Fomento está num sprint final para cumprir as metas que tem definidas no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e assim não pôr em causa o desembolso da primeira tranche do PRR.

Tal como o ECO noticiou, as divergências em torno das comissões de gestão e dos juros do Fundo de Capitalização e Resiliência estavam a travar a assinatura do contrato entre o Banco de Fomento, o IAPMEI e a estrutura de missão do PRR para que a instituição gerida por Beatriz Freitas pudesse ser definida como entidade gestora deste fundo. Mas as discordâncias foram sanadas esta quarta-feira e os detalhes do contrato foram fechados, apurou o ECO. Agora só falta mesmo acertar agendas e assinar o contrato.

Portugal tem de cumprir 33 marcos e cinco metas até ao final deste ano para que se dê o próximo desembolso de verbas do PRR, caso contrário a avaliação da Comissão Europeia poderá ser negativa e Portugal verá negados os 1,3 mil milhões de euros da próxima tranche do Plano. No entanto, o país já beneficia de um adiantamento de 2,2 mil milhões de euros.

O pedido de desembolso do cheque só deverá ser feito mais para o final de janeiro, mas antes a Comissão tem de verificar se as condições foram todas cumpridas até 31 de dezembro. Contudo, haverá alguma margem de manobra.

O marco que o Banco de Fomento tinha de cumprir estava definido para o terceiro trimestre deste ano, mas até agora ainda estava em falta. “Política de investimento (capitalização) desenvolvida pelo BPF e adotada pelo instrumento criado para gerir as participações resultantes dos instrumentos financeiros implementados”. É desta forma que o indicador é definido. Ao que o ECO apurou, a política de investimento estava definida e validada pela estrutura de missão Recuperar Portugal, que é quem gere e executa o PRR, desde o final do verão, mas só esta quinta-feira foi considerada como cumprida, depois de publicadas as regras no site do Banco de Fomento.

Regras que determinam, por exemplo, que o fundo apenas deverá investir um máximo de dez milhões de euros em cada empresa e que a aquisição de participações maioritárias só deverá ocorrer em casos excecionais e desde que se demonstre ser indispensável no caso de intervenções temporárias.

Agora já só falta mesmo a assinatura do contrato entre as três entidades para que o Banco de Fomento seja definido como gestor deste fundo, que deverá ter uma dotação de 1,3 mil milhões de euros (arranca apenas com 320 milhões de euros, e possa ajudar a reforçar o capital e a solvência de empresas viáveis.

Contactado pelo ECO, o Banco de Fomento não comentou até à publicação deste artigo.

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Comer, aquecer, viajar. Quase tudo vai ficar mais caro em 2022

Na viragem do ano, o bolso dos portugueses vai sentir ainda mais o aumento generalizado dos preços, com vários produtos e serviços a atualizarem as tabelas. Confira as principais mudanças.

Muito se tem falado sobre a inflação nos últimos meses, no rescaldo do impacto da pandemia na economia, com impacto das matérias-primas à energia. Vários produtos e serviços vão sofrer aumentos de preços em 2022, a começar pela alimentação e prosseguindo nos transportes ou nas telecomunicações.

Algumas modificações de preços ainda são incertas, sobretudo no que toca à data de entrada em vigor, já que estavam dependentes da aprovação do Orçamento do Estado para 2022, chumbado no Parlamento. Porém, a maior parte já é uma certeza — e pesada — nos bolsos dos portugueses.

Renda da casa sobe em 2022

As rendas não subiram em 2021, mas vão aumentar em 2022, por causa da inflação. A subida é de 0,43%, um aumento de três euros para uma família que pague 700 euros de renda mensal. Os senhorios não são obrigados a atualizar as rendas, mas com o aumento do custo de vida, muitos vão aproveitar certamente para o fazer.

Eletricidade deve ficar mais cara

Depois de duas subidas este ano, os preços da eletricidade no mercado regulado vão aumentar 0,2% a partir de janeiro, uma variação calculada tendo por base o aumento médio de 1,6% do preço da eletricidade no acumulado deste ano. Mas se a base comparativa forem os três últimos meses, os consumidores vão notar na primeira fatura de 2022 um alívio de 3,4%.

A escalada dos preços grossistas da energia tem batido recordes atrás de recordes. Isso vai ter reflexo nas faturas dos clientes do mercado livre. A EDP Comercial vai subir os preços em 2,4%, em média – um acréscimo na fatura na ordem dos 90 cêntimos por mês. A Galp Energia também vai subir os preços a 1 de janeiro, na ordem dos 2,7 euros mensais para as potências contratadas mais representativas.

Gás de botija a preços recorde

Não é só a energia elétrica que está mais cara. Os preços do gás de botija têm estado a subir em flecha e atingiram recordes no final deste ano. Os portugueses que usam gás engarrafado para cozinhar ou aquecer a casa podem esperar um encargo maior em 2022, numa altura em que a botija de butano de 13 quilos custa em torno de 29,17 euros, e a de 54 quilos 120 euros.

Fatura das telecomunicações vai pesar mais

Ainda não são conhecidas as decisões de todas as operadoras de telecomunicações, mas pelo menos os clientes da Meo deverão ter um aumento na fatura. A Meo vai aumentar o preço base das mensalidades em 50 cêntimos a partir de 1 de janeiro, enquanto a Nowo não tem “previstas quaisquer atualizações”. Não se conhece ainda as políticas de preços das restantes operadoras para o ano que vem.

Além das eventuais subidas de preços, o próximo ano ficará marcado pelo 5G. Já se sabe que o serviço é gratuito até 31 de janeiro na Nos e na Vodafone, mas representará custos adicionais nos tarifários para os clientes que queiram estar na vanguarda da tecnologia. A Meo, por sua vez, planeia lançar o 5G a 1 de janeiro.

Artigos do IKEA custam a montar

O IKEA vai aumentar os preços de muitos dos seus produtos, em toda a gama e em todos os mercados, incluindo em Portugal. O aumento médio é de 9%. A decisão deve-se, sobretudo, ao aumento dos preços das matérias-primas e do transporte, bem como outros constrangimentos na cadeia de abastecimento. O Grupo Ingka, que detém a empresa sueca de mobiliário, indicou que a subida de preços é mais pronunciada na América do Norte e na Europa.

Mexidas nas comissões bancárias

Os portugueses deverão ser confrontados com novos aumentos nas comissões bancárias em 2022. Um levantamento realizado pela DECO dá o exemplo de três bancos que já anunciaram estas subidas – e outros devem seguir o mesmo caminho. No caso do Novobanco, os clientes vão pagar mais nos depósitos à ordem, assim como nos cartões de débito e crédito. No Activo Bank haverá alterações no custo dos serviços de notas estrangeiras, e as alterações no BCP serão nas contas de depósito e na prestação de serviços.

Só o Alfa Pendular escapa à subida nos carris

Viajar de comboio vai ficar mais caro a partir de 1 de janeiro de 2022. Todos os serviços da Comboios de Portugal (CP) vão sofrer alterações nos preços, com exceção para o Alfa Pendular. Segundo a informação disponibilizada pela transportadora, fazer Lisboa-Porto em 2.ª classe num Intercidades vai custar mais 15 cêntimos, subindo de 25,10 para 25,25 euros, mas mantém-se o preço do bilhete de ida e volta. Já na Fertagus, os bilhetes simples ficam cinco cêntimos mais caros. A ligação entre Lisboa e Setúbal aumenta para 4,60 euros, por exemplo.

Transportes sobem 0,57%, mas passes sociais mantêm-se

O preço dos transportes públicos que irá vigorar a partir de 1 de janeiro de 2022 será atualizado em 0,57%, de acordo com a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT). Por outro lado, os preços dos passes sociais vão manter-se no Grande Porto e também na Área Metropolitana de Lisboa, neste caso com os serviços Navegante Municipal e Navegante Metropolitano a manterem o preço mensal de 30 e 40 euros, respetivamente.

Portagens aumentam nos percursos de longa distância

A Brisa anunciou esta semana que, a partir de sábado, 28 das 93 taxas de portagem aplicadas na classe 1 (isto é, 30% do total) vão ser atualizadas. As tarifas vão registar em 2022 um aumento médio de 1,57%. Nos principais percursos em longa distância, como a A6 Marateca-Caia e a A1 Lisboa-Porto, a atualização será de 20 cêntimos, enquanto na A2 Lisboa-Algarve vai pagar mais 35 cêntimos. No caso de algumas portagens das ex-SCUT, no entanto, vai prolongar-se no novo ano o desconto que está a ser aplicado desde julho.

Alerta para mudanças na Via Verde

Os atuais clientes da Via Verde já se habituaram a usar o identificador para muito mais do que pagar portagens. Mas se quiser manter esse benefício, vai passar a pagar mais. A partir de 5 de janeiro, vai existir um serviço Via Verde só para pagar portagens – com fatura eletrónica, ficará a 49 cêntimos por mês ou 5,75 euros por ano (se não dispensa a fatura em papel, o serviço é mais caro).

Para os serviços extra, como parques de estacionamento, terá de subscrever a Via Verde Mobilidade, passando a pagar mais a partir de 1 de abril: 99 cêntimos por mês ou 11,65 euros por ano (no caso da fatura eletrónica). Se não quiser transitar para a nova modalidade, tem de comunicar à empresa por escrito.

Carros em segunda mão valorizam no mercado

A crise dos chips continua a condicionar o setor automóvel. Em 2022, mantém-se o cenário de alguma escassez de carros novos, por falta de componentes críticas, pelo que as encomendas vão continuar a demorar bem mais do que é habitual. Além disso, se está a pensar em comprar um carro em segunda mão no próximo ano, prepare-se para deixar mais notas no balcão do stand, principalmente se é fã de modelos SUV e Sedan. Os aumentos podem chegar aos 20% para alguns carros usados, como o Seat León, por causa da forte procura.

Navigator sobe preço do papel de impressão

Consumidores e empresas vão ter de contar com custos mais altos do papel de impressão. A Navigator Company anunciou a subida dos preços do papel de impressão e escrita não revestido entre 10% e 15% a 3 de janeiro do próximo ano. Desde 3 de dezembro, já está a cobrar mais 10% no papel higiénico e nos guardanapos.

Tabaco deve “matar” na carteira a meio do ano

Estava previsto um agravamento fiscal que deveria puxar pelo preço dos cigarros no próximo ano, mas com o chumbo do Orçamento do Estado para 2022, esta possibilidade é ainda incerta. No entanto, foi já definido que os maços de tabaco vão ter o selo castanho em 2022, com a estampilha a ficar mais cara. Se o diploma já estivesse em vigor, a Imperial Brands estima que os maços já estariam a custar mais 10%.

ADSE revê alguns valores

Já começou a ser aplicada em setembro a nova tabela do regime convencionado da ADSE, mas o subsistema de saúde dos funcionários públicos acabou por rever alguns preços, mudanças que vão entrar em vigor a partir do próximo ano. Por exemplo, os partos vão ficar cerca de 35% mais caros para os utentes. “As alterações, que determinam uma revisão em alta dos preços dos atos comparticipados, incidem sobretudo nas tabelas de cirurgia e medicina, onde estão incluídos alguns meios de diagnóstico e terapêutica, atos de ginecologia, obstetrícia (partos), urologia, anatomia patológica e certas situações de exames radiológicos e enfermagem”, refere a ADSE.

Apólices dos seguros de saúde devem aumentar

O próximo ano poderá trazer um aumento no preço das apólices dos seguros de saúde, por causa da subida de custos nos estabelecimentos de hospitalização privada, desde as matérias-primas aos recursos humanos. Os hospitais privados estarão a fazer pressão sobre as seguradoras para pagarem mais pelos atos praticados, sendo que o que envolve internamento poderá sofrer um aumento mais expressivo.

Travão à descida de preços dos medicamentos

A descida do preço de alguns medicamentos pode ter o efeito perverso de não haver incentivo para as farmacêuticas os produzirem. Em 2022 vai entrar em vigor um mecanismo-travão criado pelo Governo para evitar ruturas no mercado. Os medicamentos que custem até 15 euros não vão ter qualquer descida em 2022. Para os que custam entre 15 e 30 euros, o preço não pode descer mais do que 5%. No caso dos medicamentos mais caros, acima dos 30 euros, eventuais descidas não podem superar 10%.

Mercearia vai pesar mais na carteira

Os preços de alguns bens alimentares vão custar mais às famílias portuguesas. O bacalhau na consoada já saiu mais caro e, com exceção da carne de porco, as restantes seguem a mesma tendência, com aumentos na casa dos dois dígitos. O azeite encarece perto de 7% e várias panificadoras já admitiram “ter de reagir” à subida dos custos das matérias-primas e da energia, incluindo o gás. No caso das hortaliças, a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) alertou para o “incontornável” aumento de custos com reflexo nos consumidores.

Nem a roupa escapa aos aumentos

O setor da moda também já antecipou subidas de preços em 2022, por causa do aumento dos custos de produção. Um relatório da McKinsey e da Business of Fashion (BoF) concluiu que 67% dos executivos deste setor da economia preveem aumentar os preços de retalho em 3%, enquanto 15% antecipam subidas de 10% ou mais.

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5 coisas que vão marcar o dia

Viagens canceladas em 2020 dão direito a reembolso a partir de hoje. BCE retira alívio dos rácios de liquidez dos bancos. É ainda o último dia para votar na Palavra do Ano.

O Banco Central Europeu (BCE) vai retirar esta sexta-feira as medidas de alívio da liquidez dos bancos implementadas em março de 2020. Termina à meia-noite a votação da Palavra do Ano. França sucede a Eslovénia na presidência do Conselho da UE.

Viagens canceladas reembolsadas a partir de hoje

Os vales emitidos na sequência de viagens canceladas em 2020, por causa da pandemia, expiram esta sexta-feira, dia em que passam a dar direito a reembolso. Os vales foram emitidos no ano passado ao abrigo de um regime temporário que não agradou à Comissão Europeia, acabando por ser retirado pelo Governo. A partir de hoje, e nos próximos 14 dias corridos, é possível pedir o reembolso em dinheiro.

Presidente do Bundesbank abandona o cargo

O presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, deixa hoje o banco central que liderou durante mais de uma década. Motivos pessoais foram invocados quando a notícia foi conhecida em outubro. Weidmann tornou-se presidente do Bundesbank em 2011, depois do seu antecessor, Axel Weber, renunciar ao cargo em protesto contra as medidas de crise do Banco Central Europeu.

Termina presidência eslovena do Conselho da UE

Chega ao fim, esta sexta-feira, a presidência eslovena do Conselho da União Europeia. Esta foi a quarta presidência durante a pandemia de Covid-19, sendo que, no período entre janeiro e junho de 2022, será França a assumir, pela 13.ª vez, a presidência rotativa do Conselho. À semelhança da Eslovénia, o país irá continuar a apostar na recuperação económica da região, mas também na reforma do espaço Schengen, na defesa do modelo social europeu, no combate às alterações climáticas e a transformação digital, entre outras prioridades.

BCE retira medidas de alívio da liquidez

O Banco Central Europeu (BCE) vai retirar esta sexta-feira as medidas de alívio da liquidez da banca implementadas em março de 2020, por causa da pandemia. A instituição liderada por Christine Lagarde tinha autorizado a operação dos bancos com um rácio de cobertura de liquidez inferior a 100%, permitindo ao setor o uso dos seus amortecedores de liquidez para apoiar a economia.

Último dia para votar na Palavra do Ano 2021

Desde 2009 que a Porto Editora promove a iniciativa Palavra do Ano. Este ano, as dez palavras finalistas, segundo propostas dos cidadãos e pesquisas feitas no Dicionário da Língua Portuguesa, são: “apagão”, “bazuca”, “criptomoeda”, “mobilidade”, “moratória”, “orçamento”, “podcast”, “resiliência”, “teletrabalho” e “vacina”. A lista foi divulgada a 1 de dezembro e a votação decorre até às ao último minuto do ano. A vencedora será conhecida em 4 de janeiro.

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