Anacom multa Vodafone e Meo em 120 mil euros

  • Lusa
  • 24 Março 2018

O regulador das comunicações multou a Vodafone e a Meo num montante total de 120 mil euros. Deu como provado que cobrarem várias vezes a prestação do serviço de desbloqueamento de equipamentos.

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) multou as operadoras Vodafone e Meo em 70 mil e 50 mil euros, respetivamente, por terem cobrado várias vezes a prestação do serviço de desbloqueamento de equipamentos após fidelização.

Numa informação publicada no seu site, relativa à sua “função fiscalizadora e sancionadora”, a Anacom considerou provado que a Vodafone “cobrou, por dez vezes, valores pela prestação do serviço de desbloqueamento de equipamentos para acesso a serviços de comunicações eletrónicas findo o período de fidelização contratual, […] o que consubstancia a prática de dez contraordenações”. No caso da Meo, provou-se que esta operadora “cobrou por seis vezes” tais valores, o que corresponde à “prática de seis contraordenações”.

Enquanto a Vodafone “não procedeu ao desbloqueamento de um equipamento no prazo máximo de cinco dias a contar do dia em que o utente solicitou a sua realização”, a Meo “não assegurou as operações necessárias ao desbloqueamento de um equipamento”, explica a Anacom, indicando que, em ambos os casos, as obrigações legais foram violadas “com negligência”.

Também em ambos os casos, de acordo com o regulador das telecomunicações, as operadoras não disponibilizaram “informações adequadas sobre os termos e condições habituais em matéria de acesso e utilização dos serviços que prestam aos utilizadores finais e aos consumidores, explicitando, detalhadamente, os seus preços e demais encargos, nomeadamente sobre períodos contratuais mínimos”.

Estes comportamentos constituem “incumprimento com dolo” da lei, adianta a Anacom. Estas coimas (de 70 mil e de 50 mil euros) foram aplicadas às duas operadoras no início deste mês, estando a decorrer o prazo para interposição de recurso da decisão.

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Presidente da Nos: Altice Portugal tenta vender “serviços adicionais” a clientes afetados pelos fogos

  • ECO
  • 24 Março 2018

O líder da Nos disse que a Meo está a tentar vender mais serviços aos clientes que ficaram sem comunicações nos incêndios. Acusa Fibroglobal de "fraude" e diz que Governo e Anacom pactuam com ela.

O presidente executivo da Nos disse que a Altice Portugal está a propor aos clientes que viram as linhas de cobre arderem nos incêndios, e que ficaram sem comunicações, que migrem para uma rede de fibra ótica “com serviços adicionais”. Miguel Almeida acusou ainda a Fibroglobal de “fraude”, por ter sido “paga com dinheiros públicos” e estar “a ser usada de forma privada”.

Em entrevista ao Expresso (acesso pago), o gestor da Nos afirmou que existem clientes afetados pelos fogos que ainda não viram as comunicações serem repostas porque “grande parte” desses locais “é servida pela rede da Fibroglobal”. Para Miguel Almeida, o facto de esta rede, construída com recursos públicos, só ter como cliente a operadora Meo, “constitui uma fraude”. Este é um dossiê polémico no setor, na medida em que existem suspeitas de que a Fibroglobal seja detida por uma empresa alegadamente ligada à Altice, que pratica preços grossistas que os restantes operadores não querem suportar.

“São essencialmente clientes que estavam assentes na rede de cobre do incumbente [Altice Portugal]. O que o incumbente faz é propor-lhes a migração para serviços de fibra, com serviços adicionais”, indicou Miguel Almeida, apontando o dedo à Meo. “Não é já só voz fixa, tentam também vender televisão. Podem dar-se ao luxo de o fazer porque não há concorrência”, garantiu. A Altice Portugal tem vindo, efetivamente, a substituir linhas de cobre por uma rede de fibra ótica, como tem vindo a dizer o presidente executivo da dona da Meo, Alexandre Fonseca.

Desta feita, Miguel Almeida atirou: na Altice Portugal “usam uma rede que foi paga por dinheiros públicos [cerca de 30 milhões de euros de fundos europeus] em seu benefício próprio, o que é uma fraude com a qual sucessivos governos, não apenas o atual, e sucessivas administrações da Anacom, não apenas a atual, têm pactuado com o seu silêncio e a sua inação”.

Compra da TVI: “Quero acreditar que a operação não vai acontecer”

O líder da segunda maior operadora em termos de quota de mercado falou também do negócio da compra da Media Capital, dona da TVI, pela Altice Portugal. Questionado sobre se a empresa esmoreceu relativamente à operação, o gestor descartou essa hipótese: “Não esmorecemos coisíssima nenhuma”.

Ao Expresso, Miguel Almeida voltou a criticar a falta de deliberação por parte da ERC, que só tinha três dos cinco elementos e precisava de unanimidade para chumbar a operação, o que não aconteceu. “Quero acreditar que a operação não vai acontecer porque é muito negativa para os consumidores, para os cidadãos e, no limite, para a democracia”, garantiu.

Sobre se a Nos vai avançar para uma integração vertical semelhante com o setor dos media, o presidente executivo da Nos disse: “Não quero acreditar nisso porque acho que a operação vai ser alvo de oposição ou de remédios por parte da Autoridade da Concorrência”. E sublinhou: “Não é desejável a detenção de capital dos canais abertos, como a SIC ou a TVI, pelos operadores pela simples razão que a televisão tem um papel fundamental na informação do público. Não devem estar sujeitos a interesses económicos, nomeadamente de um operador de telecomunicações”.

Retorno dado aos acionistas “não nos deixa satisfeitos”

A Nos apresentou em meados deste mês uma subida de 37% nos lucros em relação ao ano passado, num montante superior a 124 milhões de euros. A empresa decidiu aumentar o dividendo em 50%, para 30 cêntimos por ação. Ou seja, a empresa decidiu dar aos acionistas 25% mais do que o lucrou no exercício do ano.

Sobre este facto, Miguel Almeida disse: “O retorno que estamos a dar aos capitais empregues não nos deixa satisfeitos, ainda é bastante limitado, devia ser mais elevado”. E confirmou que os acionistas querem mais: “O que nos é exigido é que seja superior. É mais compatível com um investimento sem risco do que com um investimento numa empresa”.

De recordar que o BPI, que era acionista qualificado da Nos na altura da apresentação de resultados, afirmou, acerca dos dividendos da operadora: “Apesar de ter superado o consenso, acreditamos que poderá haver algum descontentamento no mercado com o dividendo proposto”. Entretanto, o BPI deixou de ser acionista qualificado da Nos.

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Depois de João Proença, Altice Portugal contrata Silva Peneda

O antigo ministro do Emprego, e ex-presidente do CES, juntou-se ao órgão criado pela Altice Portugal para promoção da paz social entre trabalhadores e administração da empresa.

O antigo ministro do Emprego e ex-presidente do Conselho Económico e Social, José Silva Peneda, é o mais recente nome a juntar-se ao conselho consultivo criado pela Altice Portugal, um órgão criado com enfoque nos recursos humanos da empresa e na promoção da paz social entre administração e funcionários da antiga PT.

O anúncio foi feito em comunicado enviado às redações pela Altice Portugal, que sublinha que José Silva Peneda se junta “ao projeto” da companhia. O antigo ministro junta-se a João Proença, antigo líder da UGT, que também já terá aceitado o convite. “Ambos vão assumir a presidência do conselho consultivo para o desenvolvimento dos recursos humanos e das relações laborais em regime de rotatividade”, refere a empresa.

Citado na nota, José Silva Peneda diz que “foi com o maior gosto que aceitei o convite por parte da Altice Portugal para participar neste projeto inovador que tem como objetivos principais a valorização dos seus trabalhadores e criação de condições para o estabelecimento de plataformas de compromisso.”

Segundo a Altice Portugal, o conselho liderado por Silva Peneda e João Proença tem a “competência de emitir propostas, pareceres e reflexões sobre questões levantadas pelo comité executivo da Altice Portugal e poderá ainda pronunciar-se, por sua iniciativa, sobre temas estratégicos de recursos humanos e relações laborais”.

Foi uma ideia da empresa que surgiu já durante o mandato do presidente executivo Alexandre Fonseca, numa altura em que surgiram diversas reivindicações por parte dos funcionários da Altice Portugal.

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Altice vai vender 3.000 torres da Meo este semestre

O grupo Altice confirmou esta sexta-feira que vai vender cerca de 3.0000 torres de telecomunicações em Portugal. Negócio é para estar concluído este semestre.

A venda de torres de telecomunicações da Altice ATCB 0,00% deverá render dois mil milhões de euros à empresa. Está confirmado que a dona da Meo vai mesmo vender todo o portefólio de torres de telecomunicações em Portugal que identificou para ser alienado, num total de cerca de 3.000 antenas, encontrando-se ainda a vender cerca de 10.000 torres em França.

A informação já tinha sido avançada pelo ECO com base no relatório de contas da empresa, divulgado esta quinta-feira. No entanto, Dennis Okhuijsen, administrador da Altice, numa conferência telefónica de apresentação de resultados, avançou que o negócio é para estar fechado ainda durante este primeiro semestre, segundo avançou o Jornal de Negócios [acesso pago] e confirmou o ECO. Já era sabido que, alegadamente, entre os interessados nestes ativos estarão as companhias Cellnex, American Tower e KKR.

Já depois da conferência, a Altice Portugal veio esclarecer com mais detalhe que, em causa, não estão todas as torres de telecomunicações da Meo, mas sim todas as torres da Meo que a Altice tinha identificado para serem vendidas. Em Portugal, a empresa terá, no total, entre 4.000 e 5.000 antenas de telecomunicações. Fonte da empresa disse ao ECO que a cobertura de rede em Portugal continuará a ser “garantida”.

Ainda assim, na conferência de analistas da Altice, questionado sobre o porquê de a Altice vender uma maior percentagem de torres em Portugal do que em França (face ao total de antenas em cada país), o responsável do grupo reconheceu que isso está relacionado com “a dimensão” do mercado português. Além disso, a venda de todo o portefólio em França, igualmente devido à dimensão do mercado, acarretaria “dificuldades” para a companhia. E “também há questões fiscais envolvidas”, resumiu o responsável.

Na mesma conferência telefónica, o grupo garantiu estar a assistir a sinais de recuperação no mercado francês. “Já começámos a ver melhorias substanciais em métricas importantes relacionadas com os consumidores”, disse Dexter Goei, líder da Altice Europe.

A Altice esteve sob pressão no final do ano passado, face aos receios dos investidores de que não tenha liquidez para pagar a dívida multimilionária que acumulou após anos e anos de aquisições. Essa dívida líquida, agora, cifra-se em 30,85 mil milhões de euros no que toca à Altice Europe (chegou a superar os 50 mil milhões), de acordo com a Reuters. A redução deve-se ao spin off da unidade norte-americana do grupo.

Facto é que essa dívida só começa a vencer, em termos significativos, em 2021: “Temos claramente vários anos até ter de fazer um pagamento. Temos o tempo nas nossas mãos no que toca a lidar com a dívida e podemos focar-nos agora em melhorar as operações”, sublinhou o administrador da Altice.

Desta feita, a empresa anunciou também, no ano passado, um plano de venda de ativos, no qual se insere a venda das torres. Entre os ativos que a empresa está a alienar encontra-se o negócio na República Dominicana, que está “em curso” e deverá ficar fechado também este semestre.

Como já noticiado, a venda do negócio de voz internacional em Portugal, República Dominicana e França também já está a ser negociado (com os franceses da Tofane Global) e a alienação de data centers na Suíça também foi fechada recentemente. Na conferência, a Altice disse ainda não ter intenções de retirar o grupo europeu da bolsa e anunciou que deverá abrandar o investimento (capex) em França durante 2018.

Depois de um ano em que o valor da Altice se reduziu em metade, face aos receios da liquidez e perda de clientes no negócio das telecomunicações em França, a Altice tem vindo a recuperar na bolsa em 2018. Esta sexta-feira, os investidores deram um novo sinal de confiança ao grupo: as ações valorizaram 2,29% para 8,25 euros.

Altice Portugal dá mais detalhes sobre a venda das torres

Ao final da tarde desta sexta-feira, a Altice Portugal enviou um comunicado às redações com mais detalhes sobre a venda das torres em Portugal. “Quando se menciona a venda de torres, apenas estão incluídas estruturas metálicas e não equipamentos ativos de rádio para suportar o serviço móvel ou outros equipamentos ativos de transmissão”, lê-se na nota.

“A Altice Portugal detém um portfólio de cerca de 4.000 torres que alojam equipamentos que suportam os serviços de comunicações móveis. Deste universo, foram identificadas unicamente 3.000, que estão incluídas no portfólio de torres alienáveis do Grupo Altice, ou seja 75% do parque. Dentro do universo das 3.000 torres referidas, 1.800 situam-se em espaços abertos e 1.200 em rooftops (no topo de edifícios urbanos)”, acrescenta a companhia liderada por Alexandre Fonseca.

A empresa conclui ainda: “As cerca de 1.000 torres de comunicações que não serão alienadas compreendem, entre outras, aquelas afetas a coberturas indoor, ao sistema Siresp, à TDT e a outras instalações consideradas não externalizáveis, por se encontrarem em edifícios propriedade da Altice Portugal.”

(Notícia atualizada pela última vez às 19h09 com esclarecimento da Altice Portugal: o grupo não tenciona vender todas as torres da Meo, mas sim vender todas as torres que tinha identificado para serem alienadas)

Cotação das ações da Altice na bolsa de Amesterdão

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Resultados da Meo encolhem. Altice vai vender torres em Portugal

A Meo, operadora detida pela Altice, encerrou o ano passado com receitas de 2.164 milhões de euros, traduzindo uma queda de mais de 1% face a 2016. Já o lucro antes de impostos afundou quase 7%.

A operadora de telecomunicações Meo viu o seu lucro antes de impostos cair quase 7% em 2017, anunciou o grupo Altice. E isto num ano em que as receitas da telecom portuguesa recuaram mais de 1% para os 2.164,1 milhões de euros.

Segundo os resultados divulgados esta quinta-feira, o EBITDA da Meo — corresponde ao lucro obtido antes juros, impostos, depreciações e amortizações — caiu 6,73% para os 1.007,2 milhões de euros no ano passado. Em termos trimestrais, a operadora registou uma queda dos resultados de 6,7% para 245 milhões de euros, refletindo o “forte ambiente competitivo” em que opera.

Já no que toca a receitas, a Meo indica que faturou 536 milhões de euros no quarto trimestre de 2017, uma quebra de 1,8% face ao mesmo período de 2016. Importa sublinhar que essas receitas foram contabilizadas tendo já em conta um novo perímetro de atividades da operadora, que inclui serviços de apoio e exclui o negócio de voz internacional, entretanto colocado à venda. Assim, assumindo o antigo perímetro, antes desta reorganização, as receitas caíram 5,2% no trimestre, explica a Altice.

Recorde de novos clientes fibra

Ainda que as receitas totais tenham recuado, há notas de destaque no desempenho operacional da Meo. A operadora atingiu adições líquidas de clientes de 142 mil em 2017 (incluindo migrações de tecnologia), aproximadamente o dobro do ano passado, sendo o quarto trimestre determinante para este desempenho: atingiu um recorde de 43 mil novos clientes fibra.

Para a Meo, isto é o reflexo “do investimento acelerado na expansão da cobertura de fibra ótica”.

Por outro lado, a telecom capturou mais de 60% das adições líquidas do mercado de TV nos últimos três meses de 2017, “alcançando a liderança na aquisição de clientes de TV pela primeira vez em quatro anos”. A Meo diz ainda que “a rede da Altice Portugal já atingiu mais de quatro milhões de casas, prosseguindo o seu objetivo de alcançar uma cobertura nacional”.

Altice confirma planos para vender das torres em Portugal

Pressionado para reduzir a dívida, a Altice confirmou esta quinta-feira que planeia vender as torres de telecomunicações em Portugal e França. “O processo de venda está em curso”, indica o grupo francês.

As torres que o grupo detém em França e Portugal estão avaliadas entre três mil milhões a quatro mil milhões de euros e a administração já tinha admitido a possibilidade de alienar estes ativos depois das preocupações que se levantaram no ano passado acerca da capacidade para pagar os mais de 50 mil milhões de euros de dívida que acumulou ao longo de vários anos de aquisições. Confirma agora esta alienação numa altura em que já se sabe que há interessados: a American Tower e o grupo KKR.

Para reconquistar a confiança dos investidores, a empresa viu-se obrigada a anunciar a venda de ativos, como data centers na Suíça, o negócio da empresa na República Dominicana e torres de telecomunicações na Europa. Até agora, nunca tinha ficado claro se havia intenções de abranger neste plano a infraestrutura da Meo em Portugal.

(Notícia atualizada às 21h52)

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Sede da PT em Picoas já tem nova cara. Veja o antes e depois

  • Paula Nunes e Juliana Nogueira Santos
  • 15 Março 2018

As letras foram retiradas esta segunda-feira. Agora, o número 40 da Avenida Fontes Pereira de Melo, em Lisboa, é oficialmente a sede da Altice Portugal.

Depois de, nesta segunda-feira, as letras que compunham o letreiro da Portugal Telecom, em Picoas, terem sido removidas, a icónica sede da empresa de telecomunicações nacional já tem uma nova cara. O logótipo da Altice figura agora no topo do edifício, bem como em todas as sinalizações, chegando assim à reta final a reorganização da marca.

Tal como o ECO noticiou em exclusivo no início deste mês, a empresa vai passar a estar organizada sob a chancela institucional Altice Portugal, com o grupo a manter ainda as marcas comerciais Meo, Moche e PT Empresas. A Fundação PT passará a chamar-se Fundação Altice e a Altice Portugal, formalmente, responderá à Altice International. Esta, por sua vez, responderá à Altice Europe.

Veja abaixo a transformação da sede da empresa de telecomunicações, desde que envergava duas cores até à nova identidade.

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American Tower e KKR interessadas em torres de telecomunicações da Altice

A Bloomberg avançou que as empresas American Tower e KKR estão interessadas em adquirir torres de telecomunicações do grupo Altice. Companhia está a vender estes ativos em França e Portugal.

A American Tower e o grupo KKR estarão interessados em comprar torres de telecomunicações da Altice ATC 0,00% . A notícia foi avançada pela Bloomberg, mas a agência não indica como obteve a informação. O grupo liderado por Patrick Drahi já tinha anunciado a intenção de vender torres de telecomunicações em França e Portugal, uma decisão tomada no âmbito do plano de venda de ativos não estratégicos da companhia.

Em janeiro, foi notícia que a Cellnex estaria interessada em torres de telecomunicações da Meo no mercado português. Desde então, a empresa tem evitado abordar publicamente o assunto. Aliás, a colocação à disposição do portefólio português de torres de telecomunicações só foi conhecida em janeiro, durante uma conferência telefónica, onde Dennis Okhuijsen, presidente executivo da Altice Europa, admitiu essa hipótese.

“Em Portugal, claramente não estamos focados em vender quaisquer ativos e continuamos empenhados na aquisição da Media Capital. Creio que a única coisa que estamos a ponderar em Portugal é a venda do portefólio de torres [de telecomunicações], que consideramos ser um ativo não estratégico”, apontou o gestor internacional da Altice, em resposta a uma pergunta do ECO.

Esta segunda-feira, a Altice revelou estar em negociações exclusivas com os franceses da Tofane Global para a alienação do negócio de voz internacional que a empresa tem em Portugal. Estas vendas surgem num contexto em que a empresa pretende reforçar a sua liquidez para eliminar as dúvidas dos investidores de que não consiga pagar a avultada dívida que tem, que já chegou aos 50 mil milhões de euros.

(Notícia atualizada às 15h49 com mais informação)

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Robô Sophia junta-se a Cristiano Ronaldo e torna-se embaixadora da Meo

Sophia, a primeira robô cidadã em todo o mundo, juntou-se a Cristiano Ronaldo e tornou-se nova embaixadora da marca Meo. Vai aparecer nas próximas campanhas publicitárias.

A Sophia, a primeira robô cidadã em todo o mundo, é a nova embaixadora da Altice Portugal, juntando-se a Cristiano Ronaldo nas promoções televisivas da empresa. O grupo anunciou esta terça-feira a última fase de reorganização de marcas, mantendo a marca Meo numa vertente mais comercial, entre outras, como a Moche.

A humanóide, que já tinha estado em Portugal por ocasião do Web Summit, regressou à Altice Arena para falar com o presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, e com os jornalistas. A empresa mostrou dois trechos das próximas campanhas televisivas, onde Cristiano Ronaldo e a robô Sophia surgem sentados frente a frente, em ambiente de boa disposição. Sophia tenta mesmo imitar o internacional português, gritando “Siiiii”.

Na conferência de imprensa, Alexandre Fonseca questionou a robô sobre como foi conhecer Cristiano Ronaldo. Sophia respondeu: “Não estava nervosa. O Cristiano é que estava nervoso. Afinal, sou a robô mais bonita do mundo.” E acrescentou, em relação às campanhas da Meo: “Estou muito curiosa para ver o resultado final.”

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É oficial: Altice Portugal abandona o nome “PT Portugal”. Mantém marcas Meo, Moche e PT Empresas

A Altice Portugal anunciou esta terça-feira a última fase do processo de reorganização interna e de marcas. Desaparece a "Portugal Telecom" e "PT Portugal", ficam a Meo, Moche e PT Empresas.

A administração da Altice Portugal anunciou esta terça-feira a última fase da reorganização de marcas da empresa, confirmando aquilo que o ECO anunciou em exclusivo no início deste mês. O grupo vai deixar definitivamente as designações “PT Portugal” ou “Portugal Telecom” para adotar uma única designação institucional. A Altice Portugal manterá ainda três grandes marcas comerciais: Meo, Moche e PT Empresas, para além das marcas Sapo e Uzo.

O anúncio foi feito por Alexandre Fonseca, presidente executivo da companhia, num encontro com jornalistas na Altice Arena. “Temos noção de que houve alguma confusão em relação às marcas que representamos em Portugal — porque não dizê-lo?”, admitiu o gestor. Dito isto, anunciou: “Que não restem dúvidas: nós somos Altice Portugal. Altice será a marca que começarão a ver em edifícios emblemáticos de norte a sul do país. Sem pressas, sem pressões.” Já esta segunda-feira, o ECO tinha revelado em exclusivo a remoção do letreiro “Portugal Telecom” da sede da empresa em Picoas, que deverá dar lugar à marca e logótipo da Altice.

O presidente executivo da Altice Portugal acrescentou ainda: “Além de sermos Altice Portugal, não vamos abandonar algumas das marcas: vamos manter a marca Meo, vamos manter a marca Moche, vamos manter a marca PT Empresas, vamos manter a marca Uzo. Temos aqui um conjunto de marcas que são reconhecidas, históricas. Serão marcas comerciais, dos nossos produtos e serviços.”

Questionado acerca da intenção inicial de acabar com a marca Meo, Alexandre Fonseca garantiu que “a marca Meo não era para acabar” e que “nenhuma marca era para acabar”. Ainda assim, admitiu que, “eventualmente, poderá ter sido entendido em determinada altura um caminho ou outro”. A Altice também já tem um novo slogan para a Meo: “Humaniza-te.” E preparou um novo grafismo que começará, entretanto, a ser visto. Inclui frases como “partilhar é ser humano” ou “sonhar é ser humano”. “Toda esta dinâmica de marca vai estar integrada numa campanha”, disse João Epifânio, da administração da Altice Portugal.

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Altice vende à Tofane Global negócio português de voz internacional

O grupo Altice anunciou que está a fechar a venda do seu negócio grossista internacional de voz aos franceses da Tofane Global. Venda inclui o negócio em Portugal.

A Altice ATC 0,00% está em negociações com a empresa francesa Tofane Global para fechar a venda do negócio de voz internacional em França e na República Dominicana, mas também no mercado português. A informação foi avançada pela companhia num comunicado e representa mais um capítulo na estratégia de alienação de ativos não estratégicos que está a ser levada a cabo pelo grupo. Não foi divulgado o valor envolvido nesta operação.

“A Altice anuncia hoje [12 de março] que entrou em exclusividade coma Tofane Global, uma empresa de telecomunicações e um player digital especializado no transporte internacional de telecomunicações sedeada em Paris, para a venda do seu negócio grossista internacional de voz em França, Portugal e República Dominicana”, escreve a empresa.

Entretanto, a Altice Portugal emitiu um comunicado para explicar os contornos em que se inserem esta operação. “Tal como já tinha sido anunciado, a Altice está em processo de alienar o seu negócio de tráfego internacional wholesale nos vários países em que opera. Este é um negócio não core, tem uma margem percentual muito reduzida e trata-se de um mercado sem crescimento.”, refere a companhia.

“A Altice iniciou agora negociações exclusivas com a Tofane, uma operadora que na semana passada anunciou estar em negociações também com a operadora holandesa KPN em relação à sua subsidiária iBasis, tratando-se, portanto, de um movimento que não é único neste mercado”, sublinha também. E conclui: “A alienação em causa apenas inclui contratos não core de voz internacional, não estando abrangida a rede de telecomunicações da Altice.”

A dona da operadora Meo em Portugal tem vindo a alienar ativos não estratégicos como forma de adquirir mais liquidez para tranquilizar os investidores face à dívida avultada, que chegou aos 50 mil milhões de euros. Em Portugal, a Altice encontra-se também a vender torres de telecomunicações. A 12 de fevereiro, o grupo internacional divulgou ter vendido o negócio das soluções de telecomunicações e operações de centros de dados na Suíça.

(Notícia atualizada pela última vez às 19h02 com esclarecimento da Altice Portugal.)

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“Portugal Telecom” desaparece de Picoas. Agora, a sede é da Altice

A Altice Portugal já está a remover o letreiro "Portugal Telecom" da sede que herdou da antiga PT Portugal, que comprou em 2015. A empresa anuncia reorganização das marcas esta terça-feira.

O letreiro da antiga “Portugal Telecom” começou a ser retirado esta segunda-feira.Paula Nunes/ECO

O icónico edifício da Portugal Telecom em Picoas (Lisboa) já não enverga no seu topo o letreiro “Portugal Telecom”, marca que a Altice herdou da compra da PT Portugal em 2015. As letras foram retiradas esta segunda-feira, uma a uma, e encontra-se em curso um processo de substituição do letreiro do edifício para a marca “Altice” e respetivo logótipo, apurou o ECO. A substituição do lettering deverá estar concluída até quarta-feira, dependendo das condições meteorológicas.

Esta notícia surge um dia antes da realização de uma grande conferência da dona da Meo na Altice Arena, onde a marca deverá apresentar aos trabalhadores e à comunicação social a última fase da reorganização de marcas do grupo, disse uma fonte ao ECO.

Tal como o ECO noticiou em exclusivo no início deste mês, a empresa vai passar a estar organizada sob a chancela institucional Altice Portugal, com o grupo a manter ainda as marcas comerciais Meo, Moche e PT Empresas. A Fundação PT passará a chamar-se Fundação Altice e a Altice Portugal, formalmente, responderá à Altice International. Esta, por sua vez, responderá à Altice Europe.

Inicialmente, o grupo liderado em Portugal por Alexandre Fonseca, à semelhança do que está a ser feito nos restantes mercados, ponderou renomear todas as marcas comerciais para o nome “Altice”, à exceção do Sapo. No entanto, depois de realizar estudos de mercado que mostraram a notoriedade das marcas, sobretudo da operadora Meo, a empresa decidiu manter estas marcas comerciais.

Contactada no início do mês acerca deste processo, fonte oficial da Altice Portugal referiu apenas: “A Altice Portugal, detentora das marcas Meo, PT Empresas, Sapo, Moche e Uzo, continuará o seu caminho de enraizamento na sociedade portuguesa, onde está presente desde 2012, vincando os seus valores e missão, continuando a liderar o setor das comunicações em Portugal, nos segmentos fixo e móvel, bem como nas soluções convergentes.”

A empresa reforçou ainda que “a clarificação do posicionamento de marca seguirá um plano de atividades objetivo e bem definido, que terá momentos próprios no decorrer do ano e acompanhará um conjunto de iniciativas” para “destacar a Altice Portugal como marca de elevado reconhecimento por parte de todos os portugueses”. “Queremos respeitar o passado prestigioso da marca Portugal Telecom e juntar as características positivas da marca Altice”, concluiu a companhia. Assim, esta terça-feira, deverá ficar concluído este processo de reorganização.

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Afinal, a Meo não vai acabar. Altice também mantém Moche e PT Empresas

A última fase da reorganização das marcas da Altice Portugal vai ser concluída este mês. Empresa vai manter as marcas Meo, Moche e PT Empresas. A Fundação PT passa a Fundação Altice.

Alexandre Fonseca, presidente executivo da Altice PortugalPaula Nunes / ECO

É neste mês de março que a Altice ATC 0,00% vai pôr em marcha a última fase do plano de reorganização de nomes e marcas no mercado português. No entanto, ao contrário do que estava previsto, a marca Meo não vai desaparecer, nem as iniciais “PT” vão passar completamente à história. Debaixo da Altice Portugal permanecerão as marcas Meo, Moche e PT Empresas, enquanto a Fundação PT passará a chamar-se Fundação Altice, apurou o ECO junto de fonte familiarizada com o assunto.

Assim, a empresa liderada por Alexandre Fonseca deixará oficialmente os antigos nomes “PT Portugal” ou “PT/Altice” para passar a adotar sempre, de forma institucional, a marca Altice Portugal. Numa vertente mais comercial e de retalho, manter-se-á a marca Meo. Numa ótica mais voltada para os consumidores mais jovens, a Altice manterá também a marca Moche. Também a PT Empresas vai manter a mesma designação, voltada para os 2.000 a 3.000 clientes empresariais de topo da companhia. A Fundação PT passa a Fundação Altice.

O ECO sabe que a decisão assentou em estudos de mercado que mostraram a notoriedade das marcas e, particularmente da Meo, enquanto a marca Altice esteve nos últimos meses associada a problemas de imagem, como o dos trabalhadores.

Contactada, fonte oficial da empresa refere: “A Altice Portugal, detentora das marcas Meo, PT Empresas, Sapo, Moche e Uzo, continuará o seu caminho de enraizamento na sociedade portuguesa, onde está presente desde 2012, vincando os seus valores e missão, continuando a liderar o setor das comunicações em Portugal, nos segmentos fixo e móvel, bem como nas soluções convergentes.”

Além disso, a empresa liderada por Alexandre Fonseca reforça que “a clarificação do posicionamento de marca seguirá um plano de atividades objetivo e bem definido, que terá momentos próprios no decorrer do ano e acompanhará um conjunto de iniciativas” para “destacar a Altice Portugal como marca de elevado reconhecimento por parte de todos os portugueses”. “Queremos respeitar o passado prestigioso da marca Portugal Telecom e juntar as características positivas da marca Altice”, conclui.

Importa recordar ainda que o grupo Altice levou a cabo um spin off da unidade norte-americana no início deste ano, formando duas novas empresas: a Altice Europe e a Altice USA, ambas com Patrick Drahi como principal acionista. Deste lado do Atlântico, a Altice Europe passou a dividir-se em três empresas: Altice France, Altice International e Altice Pay TV. A unidade portuguesa passa, assim, a responder diretamente à Altice International, antiga Altice NV, que se encontra cotada na bolsa de Amesterdão.

Este é mais um capítulo na estratégia de Patrick Drahi de juntar, debaixo da mesma marca, a generalidade dos ativos que veio a adquirir ao longo de vários anos. Concretamente, a PT Portugal foi comprada em 2015 aos brasileiros da Oi, por quase cinco mil milhões de euros. Até aqui, acreditava-se que só os órgãos de comunicação social detidos pela companhia iriam escapar ao rebranding, como é o caso da BFMTV ou do jornal Liberatión em França. A Altice é um grupo internacional de telecomunicações, media e publicidade e lançou uma proposta de 440 milhões de euros pela Media Capital em Portugal, a dona da TVI. O negócio aguarda parecer do regulador da concorrência.

Foi em maio do ano passado que a Altice anunciou oficialmente as intenções de se reorganizar internamente. “O que nos faltava até agora era ter uma marca global única, que refletisse a natureza internacional e digital do nosso grupo, que reforça a força das nossas marcas e que vai reinventar o futuro”, afirmou o antigo presidente executivo do grupo Altice a nível internacional, Michel Combes, num encontro com jornalistas em Nova Iorque. O gestor abandonou a empresa no final do ano passado.

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