Mutualista espera lucro ao rever imparidades no Montepio

  • ECO
  • 13 Dezembro 2017

Espera-se "a reversão de imparidades" constituídas em 2015 já este ano, bem como no próximo ano, com o orçamento a apontar para uma reversão de 45 milhões de euros. Isto permitirá expandir os lucros

A reversão das imparidades constituídas em 2015, quando a Associação Mutualista quis fazer face às perdas com a Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), serão uma esperança dos mutualistas para poder melhorar as contas. A intenção é apresentada no Programa de Ação e Orçamento de 2018, que será deliberado no dia 27 de dezembro, na assembleia-geral ordinária.

No documento, citado esta manhã de quarta-feira pelo Jornal de Negócios e divulgado no site oficial da Associação Mutualista, pode ler-se que com “a melhoria dos indicadores de rendibilidade” neste ano, “consequentemente, melhoraram as perspetivas de recuperação da imparidade que foi constituída no balanço da associação, em 2015, para o investimento no capital da CEMG, num contexto de melhoria da situação económica e dos spreads das taxas de juro referenciais de mercado.”

Assim, espera-se “a reversão de imparidades” já este ano, bem como no próximo ano, com o orçamento a apontar para uma reversão de 45 milhões de euros. Tendo em conta que, desde 2015, o valor total das imparidades registadas se situou em 350 milhões, é uma diminuição de 13%.

Estes números permitem aos mutualistas apontar para lucros de 30,5 milhões de euros em 2018, sendo que em 2017 estes irão ficar pelos 17,3 milhões de euros.

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Confiança dos consumidores em máximos e mais próxima da média europeia

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2017

A confiança dos consumidores em Portugal subiu no terceiro trimestre deste ano para o valor mais alto desde sempre e está mais próxima da média europeia, segundo um estudo da Nielsen.

De acordo com os dados disponibilizados no relatório internacional que mede a confiança dos consumidores em todo o mundo, Portugal alcançou os 85 pontos ao nível da confiança dos consumidores, estando apenas a dois pontos da média europeia.

O terceiro trimestre de 2017 “revela mais uma vez que a confiança dos consumidores portugueses continua a subir“, com o Índice de Confiança dos Consumidores Portugueses a subir 15 pontos face ao período homólogo, atingindo 85 pontos, o valor mais alto desde sempre em Portugal.

A Europa alcançou 87 pontos e países como a Finlândia (81), França (71), Rússia (70), Itália (65) e Grécia (60) apresentam níveis de confiança inferiores ao dos consumidores portugueses. Espanha ultrapassou a média europeia, alcançando 91 pontos, destacou.

“De acordo com este estudo trimestral da Nielsen, os países otimistas são aqueles que apresentam um índice superior a 100 pontos. No entanto, tendo em conta o histórico da confiança nacional e o pessimismo que caracteriza tipicamente os portugueses, o valor alcançado de 85 pontos revela-se muito positivo e demonstra um otimismo crescente em Portugal”, segundo Ana Paula Barbosa, da Nielsen Portugal.

Este otimismo verifica-se, por exemplo, continua, quando 55% (contra 27% no período homólogo) considera que o seu país já não está em recessão económica, numa opinião partilhada por apenas 43% dos europeus.

As perspetivas profissionais e financeiras dos consumidores portugueses voltaram também a apresentar melhorias relativamente ao ano passado, com 38% dos inquiridos a revelar ter boas perspetivas no que se refere à sua situação profissional para os próximos 12 meses (uma melhoria de 22 pontos percentuais face ao período homólogo) e “já são quase metade os que se mostram confiantes em relação à sua situação financeira”, acrescenta.

Este clima de otimismo faz com que os consumidores portugueses estejam mais disponíveis para o consumo e 29% consideram que os próximos 12 meses serão uma boa altura para comprar aquilo que querem ou de que necessitam (mais sete pontos percentuais face ao período homólogo)”, sinaliza.

Após o pagamento das despesas essenciais, 26% refere despender em atividades de entretenimento fora de casa e 21% em férias.

Ainda de acordo com o histórico deste relatório, verifica-se, a partir do início da crise, um aumento da percentagem de portugueses que, após o pagamento das despesas essenciais, optam por utilizar o dinheiro excedente para fazer poupanças.

“Este hábito de poupança adquirido numa altura de recessão acaba por ser mantido após a crise, tendo-se até acentuado. São hoje 47% aqueles que optam por utilizar o dinheiro excedente para fazer poupanças”, refere.

No ‘ranking’ das principais preocupações dos portugueses, está o terrorismo, referido por 24% dos inquiridos e que surge logo após o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, que continua a liderar as preocupações dos consumidores nacionais.

O relatório internacional “Estudo Global de Confiança dos Consumidores” mede as perspetivas de trabalho, finanças pessoais e intenções de compra dos consumidores de todo o mundo, analisando as respostas de um universo de 30.000 inquiridos com acesso à internet em 63 países.

Em Portugal, o inquérito do terceiro trimestre foi realizado entre os dias 13 e 22 de setembro, com uma amostra de 499 inquiridos.

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PME vão ter portal gratuito com tudo o que precisam saber para exportar

As pequenas e médias empresas de todo o mundo vão passar a ter um portal online, a nível mundial, com todas as informações necessárias a uma empresa exportadora. O portal é 100% gratuito.

Imagine uma empresa portuguesa que queira exportar sapatos para o Chile. Vai querer saber as tarifas que lhe vão ser cobradas, os certificados de qualidade que tem de conseguir, as regras de origem em vigor no país, os preços praticados naquele mercado, quem são as principais marcas concorrentes. E agora vai ter toda a informação reunida num só ponto e será gratuito.

O portal online vai disponibilizar gratuitamente todas as informações necessárias a uma empresa exportadora. Poderá ser acedido por qualquer PME, seja de que país for, e vai ter informações sobre todos os mercados mundiais. Assim, as empresas podem aceder à inteligência de mercado reunida num só ponto e a cereja no topo do bolo é que o portal é 100% gratuito.

“O que vamos fazer para a ministerial de Buenos Aires, que espero que tenha utilidade também aqui em Portugal, é criar um grande portal para que as PME acedam a inteligência de mercado”, contou ao ECO Arancha Gonzalez, a diretora executiva do Centro de Comércio Internacional (ITC). “Vamos fazê-lo em conjunto com a OMC e a com a UNCTAD, as três agências”, precisou.

“Temos um montão de informação sobre o comércio internacional, sobre fluxos de comércio, barreiras comerciais, pautais e não pautais (as mais importantes). Estamos sentados numa montanha de informação, mas não a agregamos para que a empresa tenha uma inteligência de mercado”, acrescenta a responsável.

Temos um montão de informação sobre o comércio internacional, sobre fluxos de comércio, barreiras comerciais, pautais e não pautais (as mais importantes). Mas não a agregamos.

Arancha Gonzalez

Diretora executiva do Centro de Comércio Internacional

Este portal deverá ficar disponível nos próximos dias, ainda durante a reunião ministerial da Organização Mundial de Comércio, que se este iniciou domingo em Buenos Aires. A plataforma vai ser feita com financiamento das três instituições : Organização Mundial de Comércio (OMC), Centro de Comércio Internacional (ITC) e Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), com “fundos públicos de ajuda ao desenvolvimento”.

Como um grande bem público. “Vamos oferecer o acesso ao portal, porque existe uma grande assimetria” de informação entre os exportadores dos vários países, sublinha Arancha Gonzalez. “Se és uma grande empresa podes pagar esta informação, consultoras como a McKinsey disponibilizam mediante pagamento”, acrescenta. “Mas o problema é que há um montão de empresas que não têm acesso a esta informação que deveria ser de acesso gratuito e público”.

Ter acesso a esta informação não garante a definição de uma estratégia de internacionalização, mas já ajuda as empresas a não partir para um mercado de olhos vendados. “Se com base nessa informação a empresa que quiser que alguém lhe delineie uma estratégia, terá de pagá-la”, frisa. “A informação já está disponível, mas em 25 sítios diferentes, o que queremos é dar às empresas um único ponto de acesso”.

A informação já está disponível, mas em 25 sítios diferentes, o que queremos é dar às empresas um único ponto de acesso.

Arancha Gonzalez

Diretora executiva do Centro de Comércio Internacional

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Em cinco anos, Estado deu cinco milhões à Raríssimas

  • ECO
  • 13 Dezembro 2017

Aos 2,7 milhões de euros que recebeu da Segurança Social, Raríssimas somou, nos últimos cinco anos, 2,35 milhões de euros provenientes do Ministério da Saúde.

Afinal, a Raríssimas recebeu do Estado não 2,7 milhões de euros, mas cinco milhões de euros. Nos últimos cinco anos, aos quase três milhões de euros provenientes da Segurança Social, a associação liderada até terça-feira por Paula Brito e Costa somou 2,35 milhões euros concedidos pelo Ministério da Saúde. Deste último montante, 879 mil euros foram relativos à comparticipação estatal devida aos integrantes da Rede Nacional de Cuidados Integrados, da qual a Raríssimas faz parte por oferecer 39 camas de internamento.

Só em 2017, segundo adianta o Público, para os três tipo de cuidados continuados garantidos pela IPSS em causa, terá sido garantida uma verba de 959 mil euros pelo Ministério da Saúde (para suportar os encargos com dez lugares na unidade de longa duração, mais as 19 vagas na de média duração e ainda as camas da unidade de convalescença) e outra de 252,7 mil euros pela Segurança Social (para financiar os encargos com os doentes internados). De acordo com o avançado pelo Diário de Notícias, desde 2008, a organização acabou mesmo por arrecadar 3,36 milhões de euros disponibilizados pelo Ministério da Saúde.

Já para o próximo ano, a associação prevê um orçamento de quatro milhões de euros. A seguir-se a regra do último quinquénio (cinco milhões em cinco anos), um quarto desse valor tem, precisamente, origem estatal. Além disso, refere o Público, só em doações e heranças, a Raríssimas espera receber, em 2018, 1,2 milhões de euros. Entretanto, Paula Brito e Costa tinha também iniciado o processo de criação de uma fundação privada de utilidade pública e planeava criar um departamento jurídico em resposta à “complexidade” da organização.

Pós-investigação

A investigação jornalística da TVI revelou alegados desvios mensais dos fundos da Raríssimas para pagar despesas pessoais da ex-presidente da associação. Em causa estão compras de vestidos de alta-costura, despesas de supermercado e mapas de deslocações fictícias. Entretanto, o Ministério Público já adiantou que está a investigar as irregularidades denunciadas desde novembro.

As consequências desta polémica ultrapassam, no entanto, a investigação referida. Esta terça-feira, o caso fez Manuel Delgado cair do lugar de secretário de Estado da Saúde (cargo agora ocupado por Rosa Zorrinho), por ter sido confrontado com a possibilidade da sua relação com Paula Brito e Costa ser de foro pessoal e não apenas profissional. No mesmo dia, a Raríssimas perdeu, igualmente, a sua presidente, por considerar que a sua presença estava a afetar a instituição.

Além disso, neste momento, também o ministro da Segurança Social está sob fogo, com a entrega do Partido Socialista de um requerimento para chamar Vieira da Silva ao Parlamento.

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Vendas da dona da Zara abrandam, mas Natal irá trazer ânimo

  • Juliana Nogueira Santos
  • 13 Dezembro 2017

Inditex registou o crescimento mais fraco dos últimos 15 trimestres. Ainda assim, o Natal poderá trazer prendas no sapatinho de Amancio Ortega.

As vendas da Inditex, empresa que contém no seu portefólio marcas como Zara, Pull & Bear ou Massimo Dutti, avançaram ao ritmo mais lento dos últimos três anos e meio. A espanhola apresentou esta quarta-feira os resultados relativos ao terceiro trimestre do ano, que revelam um abrandamento nas vendas, mas deixou claro que o Natal já veio animar os números.

No relatório trimestral, comunicado aos mercados, pode ler-se que as vendas aumentaram 6% de julho a setembro para 7,4 mil milhões de euros, o crescimento mais fraco dos últimos 15 trimestres. Ainda assim, os lucros deste terceiro trimestre cresceram 2,7% para 975 milhões de euros.

Já na primeira metade do ano, a rentabilidade da empresa tinha diminuído para mínimos de oito anos, devido a remodelações em várias lojas do grupo e à subida do euro, que encolheu as margens. Este fator é muito vulnerável, visto que 55% das receitas das marcas da Inditex são geradas em países que não utilizam o euro, sendo que os resultados são sempre apresentados na moeda única.

A empresa acredita que, no próximo trimestre, as coisas possam mudar. “As vendas em loja e online nas moedas locais aumentaram 13% de 1 de novembro a 11 de dezembro de 2017”, pode ler-se ainda no relatório. “A época de outono-inverno é significativamente influenciada tanto pela performance no período de natal como depois do Natal, devido ao volume de vendas”.

No IBEX-35, as ações da empresa de Amancio Ortega iniciaram a sessão desta quarta-feira a valorizar mais de 4%.

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Fed e BCE deixam bolsas na corda bamba

Reuniões dos bancos centrais determinam rumo dos acontecimentos nas bolsas europeias. Lisboa não escapa à ligeira pressão vendedora.

As bolsas europeias iniciaram o dia em baixa, Lisboa incluída. O PSI-20 perde ligeiramente mas até já esteve a subir esta quarta-feira. É na corda bamba que os investidores começaram a sessão de hoje, na expectativa em relação às reuniões de política monetária da Reserva Federal norte-americana (Fed) e do Banco Central Europeu (BCE).

O principal índice português abriu a cair 0,15% para 5.390,01 pontos, influenciado sobretudo pelo mau desempenho do setor energético: EDP e Galp cediam 0,14% e 0,1%, respetivamente.

“Perante a expectativa em relação às reuniões de hoje e de amanhã da Fed e do BCE, respetivamente, o volume e a volatilidade deverão sofrer um decréscimo. Mesmo assim, a sessão de hoje oferece alguns pontos de interesse. Um desses pontos é a recuperação que os CTT têm vindo a encetar”, comentam os analistas do BPI no Diário de Bolsa.

Os Correios somam 6% desde o início do mês, depois de em novembro ter afundado 35% com a redução do dividendo, na sequência dos maus resultados apresentados nos três primeiros trimestres do ano. Ainda assim, na sessão de hoje, os papéis da cotada liderada por Francisco Lacerda cedem 0,49% para 3,43 euros.

“Ainda não é nítido se este movimento ascendente tem sido estimulado por investidores de curto prazo, pelo encerramento de posições vendedoras ou por investidores de longo prazo que acreditam que os recentes eventos adversos já foram descontados pela queda da ação”, frisa o BPI.

Outro dos destaques da bolsa vai para a Pharol, isto depois de a brasileira Oi ter apresentado uma nova versão do plano de recuperação judicial. As ações da holding portuguesa avançam 0,96% para 0,315 euros.

No total, dez cotadas apresentam-se com perdas. Incluindo o peso pesado BCP, que recua 0,34% para 0,26 euros.

No plano internacional, a Fed deverá anunciar hoje um novo aumento da taxa de juro de referência nos EUA. Será a terceira subida este ano. Amanhã reúne-se o comité de política monetária do BCE e não se avizinham grandes anúncios depois das decisões tomadas na reunião anterior e que passaram sobretudo pelo prolongamento do plano de estímulos do banco central do euro.

Nas bolsas, as perdas em Frankfurt, Paris e Milão situavam-se entre 0,05% e 0,1%. Madrid escapava à pressão vendedora com uma alta de 0,57%.

“Durante o dia de hoje, os gestores de fundos deverão reposicionar as suas carteiras perante a realização de quatro reuniões de Bancos Centrais: a da Fed (hoje), a do BCE, do Banco Nacional da Suíça e do Banco de Inglaterra (amanhã). Muito provavelmente, será nas ações das empresas mais sensíveis às taxas de juro que as decisões dos investidores institucionais se farão sentir”, referem os analistas do BPI.

(Notícia atualizada às 8h28)

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Novo plano de recuperação reduz dívida da Oi para metade

Quinta versão do plano de recuperação foi apresentado esta terça-feira. Credores vão ficar com 75% do capital da Oi com conversão de dívida em ações. Aumento de capital será de mil milhões de euros.

A operadora brasileira Oi apresentou esta terça-feira uma nova versão do plano de reestruturação, 18 meses depois de ter entrado num processo de recuperação judicial devido à elevada dívida. Foi a quinta alteração ao plano e tudo aponta para que seja finalmente aprovado dado que foi negociado previamente com a maioria dos credores e vem com um acordo para aumentar o capital da empresa em quatro mil milhões de reais (cerca de mil milhões de euros).

De acordo com os novos termos da proposta, o plano de recuperação vai permitir à operadora reduzir a dívida para metade, dos 64 mil milhões de reais (16 mil milhões de euros) para os 32 mil milhões (oito mil milhões), somando já as dívidas relacionadas com as multas aplicadas pelo regulador brasileiro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A dívida que permanecer vai ser alongada nos prazos de pagamento — o prazo médio de vencimento ficará acima de dez anos.

“Com a redução da dívida, a Oi passa a ficar com o balanço equacionado e, ao solucionar o desequilíbrio em sua estrutura de capital, estará em condições de acelerar os investimentos para voltar a crescer e desempenhar um papel ainda mais relevante no setor de telecomunicações”, referiu o recém-nomeado presidente da Oi, Eurico Teles.

Entre outras medidas incluídas no plano está a conversão da dívida até 75% do capital da telecom brasileira onde a Pharol detém atualmente 27%. Isto quer dizer que, assim que o plano de recuperação da Oi estiver concluído, serão os credores a ficarem com o controlo da operadora, com os atuais acionistas a verem as suas participações reduzidas.

"Com a redução da dívida, a Oi passa a ficar com o balanço equacionado e, ao solucionar o desequilíbrio em sua estrutura de capital, estará em condições de acelerar os investimentos para voltar a crescer e desempenhar um papel ainda mais relevante no setor de telecomunicações.”

Eurico Teles

Presidente da Oi

Além disso, está previsto um aumento de capital de quatro mil milhões de reais, um montante abaixo do que estava estabelecido na versão anterior do plano. Este reforço de capital foi negociado com o maior grupo privado de credores internacionais, com mais de 22 mil milhões de reais em dívida (cerca de 5,6 mil milhões de euros).

Em relação à dívida à Anatel, ela será liquidada em tranches ao longo dos próximos 20 anos.

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Isabel dos Santos levantou 238 milhões do BPI antes de ver conta congelada

  • ECO
  • 13 Dezembro 2017

A brasileira Oi conseguiu que fosse decretada uma ordem de congelamento dos bens da Vidatel. Sete horas antes, Isabel dos Santos dava ordem de transferência de 238 milhões para contas pessoais.

Isabel dos Santos levantou 238 milhões de euros de uma das contas da Vidatel, a empresa através da qual a angolana controla 25% da Unitel, no BPI, horas antes de ter visto essa conta e todos os bens da empresa congelados por uma ordem judicial emitida nas Ilhas Virgens Britânicas. O dinheiro desta operação, feita a 9 de outubro de 2015, teve como destino contas pessoais da empresária.

Como conta esta quarta-feira o jornal Público, a brasileira Oi conseguiu que fosse decretada, através da portuguesa PT Ventures, uma ordem de congelamento mundial dos bens da Vidatel. Sete horas antes, Isabel dos Santos ordenava as transferências para as suas contas.

Ainda que a ação não tenha sido encarada com um desrespeito à ordem judicial, por ter sido afirmado que a transferência em questão foi ordenada por Isabel dos Santos uma semana antes da mesma ter tomado conhecimento da ordem de congelamento, esta mereceu a reprovação do magistrado do Supremo Tribunal das Caraíbas Orientais. Este afirmou que “a senhora dos Santos demonstrou falta de franqueza” em relação ao assunto, visto que veio a descobrir-se que eram contas privadas da angolana.

Após depoimentos e trocas de documentação, o juiz à conclusão que a ordem de transferência foi realizada após as três da tarde, hora portuguesa, ou seja, sete horas antes de a ordem de congelamento ter sido emitida nas Ilhas Virgens Britânicas. O tribunal conclui então que “o timing e os propósitos indicariam que as transferências não se destinaram a contornar as ordens do tribunal”.

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16 mil clientes entraram no mercado livre de eletricidade em outubro

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2017

Em outubro, 93% do consumo total de eletricidade em Portugal continental foi feito através do mercado livre. EDP Comercial mantém-se na liderança em número de clientes.

Mais de 4,94 milhões de consumidores estavam no mercado livre de eletricidade no final de outubro, um aumento de cerca de 16 mil clientes face a setembro (+5,3%), segundo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

De acordo com o relatório sobre o mercado liberalizado da eletricidade nos primeiros 10 meses do ano divulgado hoje pela ERSE, “a quase totalidade dos grandes consumidores está já no mercado livre”, ao passo que “a percentagem de domésticos continua a aumentar”.

Em outubro, cerca de 84% do consumo total do segmento doméstico estava no mercado livre de eletricidade, uma proporção acima dos 80% registados no final de setembro. No décimo mês do ano, “29.250 clientes passaram a ser fornecidos por um comercializador do mercado livre”, o que representa uma média diária de cerca de 944 clientes e um consumo anualizado de 122 gigawatts.

Quanto aos 13.328 clientes que saíram do mercado livre de eletricidade, o seu consumo foi de 54 Gwh, tendo correspondido “a saídas sem contrato na sua quase totalidade, quer em número de clientes, quer em termos de consumo”.

Assim, em termos globais, o mercado liberalizado de eletricidade “representou cerca de 93% do consumo total em Portugal Continental em outubro de 2017”, o que se traduz num aumento em cerca de 1,6 pontos percentuais do peso relativo do mercado liberalizado face ao período homólogo e em termos de consumo abastecido.

O consumo anualizado em mercado livre ascendeu a 41.751 gigawatts em outubro de 2017 (consumo médio em 12 meses atribuído a clientes no mercado liberalizado no último dia do mês), “uma redução de 70 GWh face a setembro”.

Relativamente às quotas de mercado, a EDP Comercial “manteve a sua posição como principal operador no mercado livre em número de clientes (84%) e em termos de consumo (43%)”, ainda que tenha registado uma “quebra de quota em consumo face ao mês anterior de 0,1 pontos percentuais”.

A Endesa, por seu lado, manteve a liderança no segmento de clientes industriais (29%), enquanto a Iberdrola (25%) continua a liderar o segmento dos grandes consumidores.

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União Europeia chega a acordo sobre capturas e quotas de pesca para 2018

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2017

Quase vinte e duas horas de negociações depois, os ministros das Pescas da União Europeia chegaram a acordo sobre os totais admissíveis de capturas e quotas para 2018.

Os ministros das Pescas da União Europeia chegaram na madrugada desta quarta-feira a acordo para os totais admissíveis de capturas e quotas para 2018, após mais de 20 horas de negociação em Bruxelas, informaram fontes europeias.

Os vinte e oito chegaram a um acordo às 07:38 locais (06:38 em Lisboa), depois de uma negociação particularmente longa em relação aos anos anteriores, de quase vinte e duas horas. Os ministros estavam reunidos desde as 10:00 da manhã (09:00 em Lisboa) de terça-feira em Bruxelas.

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5 coisas que vão marcar o dia

A Fed decide sobre a taxa de juro, a OPEP analisa resultados do corte e termina a conferência da Organização Mundial do Comércio. O INE divulga estatísticas da agricultura e o Eurostat do emprego.

Na última reunião do ano, os mercados esperam que a Reserva Federal aprove a terceira subida este ano da taxa de juro. Na Argentina, os ministros da Economia encerram a conferência da Organização Mundial do Comércio. Na Áustria, a OPEP revela o primeiro relatório após ter chegado a acordo para manter o corte na produção. Esta quarta-feira o INE divulga estatísticas sobre a agricultura e o Eurostat sobre o emprego.

Fed aumenta taxa de juro?

Esta quarta-feira os mercados ficam a conhecer a decisão da Reserva Federal sobre a taxa de juro. Uma sondagem da Bloomberg aponta para um novo aumento de 25 pontos base para o intervalo entre os 1,25% e os 1,5%. A decisão será anunciada pela ainda presidente da Fed, Janet Yellen, que cessa funções em fevereiro. O Comité do Senado aprovou Jerome Powell para suceder a Yellen. O nomeado de Trump também é a favor da subida da taxa de juro.

Termina conferência da Organização Mundial do Comércio

O ministro da Economia português vai estar no encerramento da Organização Mundial do Comércio. Manuel Caldeira Cabral estará presente na sessão plenária da 11.ª conferência ministerial que termina esta quarta-feira em Buenos Aires, Argentina. Estiveram presentes 164 delegações estrangeiras, onde se incluiu a União Europeia, representada pela comissária Cecilia Malmström. A responsável pelo comércio europeu está, neste momento, em conversações com os países da América do Sul para chegar a um acordo comercial com os Estados-membros.

Entre os incêndios e a seca, como correu o ano à agricultura?

O Instituto Nacional de Estatística divulga esta quarta-feira as Contas Económicas da Agricultura relativas a este ano. A primeira estimativa revelará qual é a variação do rendimento da atividade agrícola, por unidade de trabalho, em Portugal durante 2017. No ano passado, o INE apontava para um aumento de 5,8% do rendimento da atividade agrícola. As previsões agrícolas, também divulgadas pelo INE em novembro, apontavam para uma queda da produção de castanhas e arroz devido à seca.

OPEP divulga relatório mensal sobre o petróleo

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai divulgar o relatório mensal do mercado do petróleo esta quarta-feira, após ter chegado a um acordo para manter o corte na produção do combustível até ao final do próximo ano. Ao contrário do previsto, o acordo da OPEP contou também com a Rússia, contribuindo assim para a subida do preço do barril em Londres e Nova Iorque.

Quanto emprego está a ser criado na Zona Euro?

O Eurostat divulga esta quarta-feira os dados sobre a criação de emprego no terceiro trimestre na Zona Euro. Há meses que a taxa de desemprego tem vindo a cair, sendo que Portugal é um dos Estados-membros onde mais se tem criado emprego. No entanto, as contas nacionais do terceiro trimestre, divulgadas no final do mês passado pelo Instituto Nacional de Estatística, revelavam que, em Portugal, a criação de emprego desacelerou face ao segundo trimestre. De abril a junho o emprego tinha subido 3,6%, o que compara com os 3,1% registados de julho a setembro. A taxa de desemprego do terceiro trimestre ficou pelos 8,5%.

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Taxa contributiva dos recibos verdes vai descer em 2019

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 13 Dezembro 2017

Base de incidência contributiva passa a ter em conta rendimento mais recente. Isenção de descontos para quem acumula trabalho dependente e independente será mais limitada. As empresas vão pagar mais.

Quando o novo regime entrar em vigor, os trabalhadores independentes vão passar a contar com uma taxa contributiva mais baixa e também haverá mudanças na base sobre a qual incidem os descontos. Já as entidades contratantes vão ser abrangidas por uma taxa mais alta, de acordo com a proposta de decreto-lei enviada aos parceiros sociais, a que o ECO teve acesso.

O documento, ainda preliminar, prevê que a taxa contributiva dos trabalhadores independentes desça, a partir de 2019, dos atuais 29,6%, para 21,41%. Já no caso de empresários em nome individual e titulares de estabelecimento individual de responsabilidade limitada, a taxa recua de 34,75% para 25,17%. Da lei deverá desaparecer a taxa específica de 28,3% que era paga por produtores agrícolas.

Por outro lado, as entidades contratantes passam a contribuir mais. E este conceito passa a ser mais abrangente. Até aqui, entidades contratantes eram as pessoas coletivas e as pessoas singulares com atividade empresarial responsáveis por, pelo menos, 80% dos rendimentos anuais do trabalhador independente — agora, aquela percentagem desce para 50%, mantendo-se exceções já previstas na lei. Portanto, em vez vez de serem 68 mil os trabalhadores independentes considerados economicamente dependentes, passam a ser 95 mil, de acordo com um documento que resultou do acordo entre Governo e Bloco de Esquerda sobre esta matéria, a que o ECO teve acesso.

Se atualmente estas entidades estão sujeitas a uma taxa de 5%, com o novo regime passa a estar em causa um desconto de 10% nas situações em que a dependência económica é superior a 80% e de 7% nas restantes situações. Mudanças que produzem efeitos já em 2018, sendo a taxa paga no ano seguinte.

Descontos passam a ter em conta rendimentos mais recentes

Não é só a taxa contributiva dos recibos verdes que muda. A base de incidência contributiva também sofre alterações, e passa a ter em conta rendimentos mais recentes, tal como já tinha sido revelado. A contribuição passará então a ter em conta o rendimento relevante dos três meses anteriores ao da declaração trimestral, ainda que haja opção de ajustar este valor. A versão preliminar do diploma prevê então que os trabalhadores que não estejam isentos de contribuir tenham de declarar trimestralmente os valores associados à prestação de serviços e produção e venda de bens, bem como outros rendimentos em termos a regulamentar.

Esta declaração será feita até ao último dia de abril, julho, outubro e janeiro, relativamente aos rendimentos obtidos nos três meses anteriores. A primeira declaração terá lugar em janeiro de 2019, por referência aos rendimentos de outubro, novembro e dezembro de 2018. Esta obrigação não se aplica porém a trabalhadores cujo rendimento relevante dependa do lucro tributável.

Atualmente, os recibos verdes são colocados, no final de cada ano, em escalões contributivos que têm por referência o rendimento relevante do ano anterior — este conceito abrange 70% do valor total da prestação de serviços e 20% de rendimentos de produção e venda de bens. As percentagens são para manter mas reportam agora ao rendimento médio do último trimestre, explica o documento que resultou do acordo.

O trabalhador tem ainda a opção de descontar mais ou menos. No momento da declaração trimestral, pode escolher corrigir, aumentando ou diminuindo, o rendimento relevante em 25%, nos termos do acordo entre Bloco e e Governo.

Quando não há rendimentos ou estes sejam tão baixos que originam contribuições inferiores a 20 euros, passa a ser este o desconto exigido, valor que deverá ser atualizado anualmente de acordo com a subida do IAS.

No caso de trabalhadores com contabilidade organizada, o rendimento relevante corresponde ao valor do lucro tributável apurado no ano civil anterior — hoje, esta regra só se aplica se este valor for inferior ao que resulta das regras gerais. A base sobre a qual incidem os descontos, neste caso, corresponde ao duodécimo do lucro tributável, com o limite mínimo de 1,5 vezes o valor do IAS, e é fixada em outubro para produzir efeitos no ano civil seguinte. Mas o trabalhador pode requerer o regime de apuramento trimestral do rendimento relevante, indica a versão preliminar do diploma.

A base de incidência contributiva considerada em cada mês deverá ter como limite máximo 12 IAS, avança ainda a proposta.

Isenções apertam

Quem acumula trabalho independente e dependente também vai ter de descontar para a Segurança Social se o rendimento relevante médio mensal, apurado trimestralmente, ultrapassar quatro IAS — um valor que deverá aproximar-se dos 1.714 euros em 2018, o que corresponde a um rendimento total de 2.448 euros. Neste caso, o desconto incide sobre o excedente dos quatro IAS. Serão cerca de 9.000 os trabalhadores nesta situação, menos de 1% do atual universo de isentos, diz o documento que resultou do acordo.

Atualmente, os trabalhadores que acumulam atividade dependente e independente estão isentos de contribuir pelos recibos verdes se o exercício das duas atividades for prestado a empregadores distintos (sem relação de grupo) e se receberem mais de 12 IAS por ano pelo trabalho dependente, estando abrangidos por regime de proteção social obrigatório. Com a nova redação, acresce então outra limitação.

Também passam a estar isentos de contribuir os trabalhadores que tenham descontado o valor mínimo de 20 euros ao longo de um ano, enquanto se mantiverem as condições, avança a versão preliminar do diploma.

Além das situações que já antes estavam fora da abrangência do regime de trabalhadores independentes, também ficarão excluídos todos aqueles que tenham rendimentos de categoria B que resultem exclusivamente de contratos de arrendamento e de arrendamento urbano para alojamento.

Proteção social alargada

Do acordo entre BE e Governo resulta ainda o alargamento da proteção social, que deverá entrar em vigor em julho de 2018, sabe o ECO. Até agora, a prestação por desemprego atribuída a recibos verdes dependia nomeadamente de 720 dias de desconto nos últimos quatro anos, mas passará a exigir 360 dias nos últimos dois anos, à semelhança do que acontece no regime de trabalhadores por conta de outrem. Da mesma forma, o regime torna-se mais abrangente com o alargamento do conceito da entidade contratante.

Também há mudanças no subsídio de doença. Até aqui, este era atribuído a partir do 31º dia de doença mas no futuro passa a ser a partir do 10º, avança o resultado do acordo.

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