Rui Rio reúne-se com figuras chave do PSD em Azeitão

  • ECO
  • 2 Outubro 2017

Os resultados das autárquicas terão sido o catalisador do encontro que junta figuras como Nuno Morais Sarmento e Manuela Ferreira Leite.

Rui Rio, apontado como o próximo candidato à liderança do PSD, terá juntado o seu grupo de conselheiros e figuras chave do partido e rumado a Azeitão para discutir a situação pós-autárquicas e os cenários de candidatura. Este encontro está a ser avançado pelo Expresso e conta com a presença de Ângelo Correia, Nuno Morais Sarmento, Manuela Ferreira Leite, Feliciano Barreiras Duarte e José Eduardo Martins.

Com a totalidade das freguesias apuradas, o PSD conquistou 16% dos votos a nível nacional, conseguindo eleger apenas 74 presidentes de câmara, comparativamente aos 159 eleitos pelo PS. Considerados já os piores resultados de sempre pelo líder do partido, estes terão sido os catalisadores deste encontro, no qual e estará a preparar o futuro do partido, nomeadamente o próximo líder.

Segundo o semanário, já não há dúvida que Rui Rio vai avançar como candidato à liderança do partido, sendo que o ex-autarca estará apenas à espera que Pedro Passos Coelho decida. Não se sabe ainda se Passos Coelho vai avançar para uma recandidatura, mas de acordo com uma fonte próxima de Rio, a campanha deste tem sido preparada tendo em Passos Coelho a concorrência, pelo que este seria o cenário ideal.

Após conhecer os primeiros resultados da noite eleitoral de domingo, o atual líder dos sociais-democratas afirmou que não seria um “bom princípio” uma demissão na sequência de resultados de eleições autárquicas e frisou que fará uma “reflexão sobre as condições” em que poderá colocar-se “em disputa interna do PSD para o próximo mandato”.

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Holmes Place compra negócio ibérico do Virgin Active

Cadeia de ginásios comprou rede do grupo Virgin Active Ibéria, com quatro clubes em Portugal e oito em Espanha.

A Holmes Place Europa acaba de comprar a rede de ginásios Virgin Active Ibéria, com quatro clubes em Portugal e oito em Espanha, anunciou o grupo europeu em comunicado. Fundado em 1980, o Holmes Place reúne mais de 275.000 sócios e, em 20 anos na Península Ibérica, gere 39 clubes, dos quais 22 são em Portugal.

“Esta transação é mais uma etapa na estratégia internacional da Virgin Active em concentrar as suas operações nas áreas metropolitanas e nos seus principais mercados. Após a venda do negócio ibérico, vemos grandes oportunidades de prosseguir o nosso crescimento e longo prazo investindo em sermos líderes de mercados noutros territórios, já existentes e emergentes”, disse Matthew Bucknall, CEO e presidente do Virgin Active, citado no comunicado. A rede Virgin conta com 1,1 milhões de sócios em quatro continentes.

A compra da rede Virgin Active, acrescenta Sofia Sousa — CEO do Holmes Place Portugal — é mais um passo na expansão do “universo Holmes Place em Portugal”. “Acreditamos que esta integração vem acrescentar uma enorme mais-valia ao staff e aos sócios pois, para além de aumentar a oferta de clubes, vai permitir-nos diversificar a nossa oferta e reforçar a posição de liderança no mercado da saúde e bem-estar”.

Os termos e o valor do acordo não foram divulgados, nem pelo Holmes Place nem pelo Virgin Active.

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Almada, Isaltino e Passos na mira das redes sociais

  • Rita Frade
  • 2 Outubro 2017

Ontem foi dia de eleições autárquicas. Mas, se para uns foi um momento de vitória ou de derrota, para outros foi uma oportunidade única para brincar com os resultados obtidos nas redes sociais.

Um dia depois de serem conhecidos os resultados das eleições autárquicas de 2017, tópicos como “Isaltino”, “Almada”, “Passos Coelho” continuam a estar em destaque nas redes sociais.

O motivo? As surpresas que marcaram (ou não) a noite eleitoral de ontem. Mas, vamos por partes.

A vitória de Isaltino Morais deixou muita gente incrédula, pelo facto de este já ter estado preso, durante dois anos, por fraude fiscal e branqueamento de capitais. Mas, se para uns este acontecimento foi motivo de irritação, para outros foi mais um momento para brincar com a situação:

A questão que se impõe agora e que foi defendida pelo próprio candidato à Câmara de Oeiras é: será que todos não merecemos uma segunda oportunidade? Há quem diga que sim.

“Almada” está também em destaque pela reviravolta que se registou no município, ou seja, uma câmara que, desde 1976, era comunista passou, de repente, a pertencer ao Partido Socialista. De qualquer forma, o grande alvo nas redes sociais não tem sido propriamente o partido, mas a candidata do PS, Inês de Medeiros, à Câmara de Almada, que em tempos tinha voos semanais pagos para Paris, pela Assembleia da República.

“Passos Coelho” é outro dos temas em destaque, mas não pelos melhores motivos. Em primeiro lugar, pelo facto de o PSD ter obtido um dos piores resultados de sempre, ficando em terceiro lugar tanto no Porto como em Lisboa, e, segundo, pelas declarações do presidente do PSD, que diz não se demitir, mas ponderar uma nova recandidatura à liderança do partido.

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Carlos César: autárquicas “não têm a ver com o processo negocial” do OE

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 2 Outubro 2017

O presidente do PS diz ainda que o resultado das eleições não afetam o bom relacionamento entre os partidos que apoiam o Governo.

O presidente do PS entende que os resultados das eleições autárquicas “não têm a ver com o processo negocial” em torno do Orçamento do Estado e não afetam o “bom relacionamento entre partidos” à esquerda.

No final da reunião com o Presidente da República, Carlos César começou por explicar que as eleições autárquicas dizem respeito a “realidades locais”, mas acrescentou outra leitura: “evidentemente que estes resultados, em todas as circunstâncias, desde sempre e para sempre, terão uma interpretação política que vai para além dessa visão casuística”. E destas eleições, há uma “interpretação daquilo que tendencialmente os resultados globais representaram”, ou seja, “houve um reforço” da votação nos partidos que apoiam o Governo e uma “diminuição na área da direita”, concluiu Carlos César.

Porém, “o que interessa dizer nesta ocasião é que estes resultados não só não têm a ver com o processo negocial que está em curso para aprovação da lei do Orçamento do Estado para 2018, como não afetam o bom relacionamento entre os partidos que apoiam o Governo”, vincou o socialista.

O que interessa dizer nesta ocasião é que estes resultados não só não têm a ver com o processo negocial que está em curso para aprovação da lei do Orçamento do Estado para 2018, como não afetam o bom relacionamento entre os partidos que apoiam o Governo.

Carlos César

Presidente do PS

Carlos César entende ainda que, “se as eleições autárquicas têm algum efeito sobre a situação política nacional, outro efeito não têm que a consolidação da solução política que está em vigor“.

Os jornalistas quiseram saber se havia garantias de que o Orçamento do Estado seria aprovado ou se os resultados das autárquicas poderiam ter impacto na votação, mas Carlos César pôs de parte essa possibilidade. “Não creio que haja consequências destes resultados no plano da negociação”, avançou. Para o presidente do PS, interessa prosseguir o diálogo para conseguir o “melhor orçamento possível” para responder às aspirações do PCP, BE, Verdes e PS. E mostrou-se confiante na aprovação da proposta.

O Presidente da República recebe hoje e amanhã os partidos com assento parlamentar, antes da apresentação da proposta de Orçamento do Estado. O líder do PSD, Passos Coelho, já esteve no Palácio de Belém, e apontou para a necessidade de crescimento.

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Autárquicas baralham negociações do OE? Não chegam a tempo

  • Margarida Peixoto e Marta Santos Silva
  • 2 Outubro 2017

No imediato, o impacto do resultado das autárquicas deverá ser contido: ninguém quer dar um passo em falso. Mas no médio prazo o PCP vai ter de tomar opções, dizem politólogos.

Pode uma criatura com três pernas continuar a caminhar como se nada fosse, quando uma das pernas sofre um golpe? Pode, mas não por muito tempo. Perante os resultados das eleições autárquicas deste domingo, a expectativa é a de que as negociações para o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) — que estão em curso e têm de permitir chegar a uma proposta até 13 de outubro — não sejam afetadas. Mas no médio prazo os efeitos vão chegar.

Foi Carlos César, presidente do PS, quem sentiu a necessidade de reforçar esta segunda-feira a ideia de que os resultados eleitorais não vão afetar a relação entre socialistas, bloquistas e comunistas. “Estes resultados não só não têm a ver com o processo negocial em curso para a aprovação da lei do OE2018, como não afetam o bom relacionamento dos partidos que apoiam o Governo,” defendeu. Mas será mesmo assim?

O impacto será sempre provavelmente mais a médio prazo do que imediato.

António Costa Pinto

Investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa

“O impacto será sempre provavelmente mais a médio prazo do que imediato,” responde António Costa Pinto, investigador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, ao ECO. Porquê? Pelas características da perna que sofreu o golpe.

O resultado que está em causa, explica o professor, é sobretudo o do PCP. Com a perda de 10 câmaras, os comunistas têm sido apontados como os segundos derrotados da noite eleitoral — só o resultado do PSD supera, pela negativa, o do PCP. Mas os comunistas têm “internamente, ao contrário do se pode pensar, uma grande racionalidade,” argumenta.

Costa Pinto antevê que o PCP vá estudar à lupa os resultados: que casos se podem justificar por dinâmicas locais, onde poderá ter havido perda de votos para os socialistas, e que relação poderá ter esse fluxo de eleitores com os acordos firmados pelo PCP e pelo partido Os Verdes. Mas fazer esta ‘digestão’ leva tempo — mais do que as duas semanas que faltam para o Governo apresentar a sua proposta de OE2018 na Assembleia da República.

“Poderá eventualmente dar-se uma outra tensão reivindicativa por parte do PCP. Mas não são de prever grandes crises,” remata Costa Pinto.

Não me parece que este PCP de Jerónimo de Sousa se sinta inclinado a qualquer manobra que possa ser interpretada como um ressentimento pelo resultado das eleições.

Viriato Soromenho Marques

Professor catedrático na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Viriato Soromenho Marques faz uma leitura semelhante. O professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa nota que “as negociações já estão muito adiantadas” e antecipa que os compromissos fundamentais já estejam próximo de estar fechados, sendo preciso agora chegar a entendimento nos detalhes. “Não me parece que este PCP de Jerónimo de Sousa se sinta inclinado a qualquer manobra que possa ser interpretada como um ressentimento pelo resultado das eleições,” defende.

Ao mesmo tempo, Soromenho Marques não antecipa qualquer endurecimento da postura negocial por parte do PS. “Temos que reconhecer que os três partidos têm revelado uma maturidade superior ao esperado,” diz. “Estamos na Europa, um barco que se está a afundar,” frisa, referindo-se aos acontecimentos deste domingo na Catalunha, “convém não aumentar a confusão,” soma.

O professor argumenta ainda que o próprio Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, “não permitiria uma crise política.”

O PCP vai ser mais aguerrido já neste Orçamento do Estado. As pessoas votam em quem lhes dá o dinheiro.

João Duque

Economista do ISEG

Já João Duque, economista do ISEG, antecipa que a pressão dos comunistas comece a subir mais depressa. Entende que o PCP está particularmente pressionado — “não atrai jovens, está envelhecido,” nota — e que por isso será forçado a ser “mais aguerrido já neste Orçamento do Estado.” E sublinha: “As pessoas votam em quem lhes dá o dinheiro.”

Por enquanto, o próprio primeiro-ministro tem procurado suavizar a derrota dos comunistas, apontando os holofotes aos resultados dos social-democratas: “Há claramente um derrotado nestas eleições e é o PSD. Procurar outros derrotados é procurar disfarçar a leitura essencial que há a retirar destas eleições,” disse António Costa, na noite eleitoral.

Até porque os socialistas sabem que provocar eleições antecipadas seria um tiro no pé. “Quem quer que provoque uma crise política em Portugal vai pagar muito caro”, defendeu Augusto Santos Silva, numa entrevista à Bloomberg, no final de agosto. “O atual Governo está completa e profundamente comprometido com o cumprimento do seu mandato. A estabilidade política é uma das chaves do sucesso português,” frisou.

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Frente Comum: programa de precários poderá servir para “despedir trabalhadores”

  • Lusa
  • 2 Outubro 2017

A estrutura sindical da CGTP liderada por Ana Avoila alerta para o facto de o PREVPAP se possa tornar num "instrumento para despedir" e não para integrar.

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública defendeu esta segunda-feira que o programa de regularização dos precários do Estado pode tornar-se num mecanismo para “despedir trabalhadores”. O programa de regularização dos precários do Estado (PREVPAP) “ameaça tornar-se num instrumento, não para integrar, mas para despedir trabalhadores”, avança, em comunicado, a estrutura sindical da CGTP liderada por Ana Avoila.

Em causa está a norma prevista na proposta de lei do PREVPAP que estabelece a cessação do vínculo para os trabalhadores precários que não se candidatarem ao programa dos precários, com vista à sua integração nos quadros.

O diploma é discutido e votado na terça-feira no parlamento, no grupo de trabalho, e PS, Bloco de Esquerda e PCP apresentaram propostas de alteração. Mas, segundo disse Ana Avoila à Lusa, a proposta do PS não contempla o fim da norma em causa, ao contrário das restantes. “O Governo e o PS continuam a defender, para os que não concorrerem, o despedimento imediato”, sublinha a Frente Comum.

Os sindicatos da Frente Comum reúnem-se na terça-feira e, após o encontro, Ana Avoila irá anunciar em conferência de imprensa “as ações de luta a desenvolver” pela estrutura sindical.

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“Precisamos de crescer significativamente mais”, diz Passos Coelho

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 2 Outubro 2017

Líder do PSD esteve reunido com o Presidente da República. É preciso crescer mais e isso envolve opções de política económica diferentes, acusando o Governo de estar centrado no presente.

O líder do PSD não quis expressar uma posição sobre um Orçamento do Estado que não conhece mas, em reunião com o Presidente da República, falou na importância de o país poder atingir a meta orçamental a que se propôs. A probabilidade de cumprir esse objetivo é grande, afirmou Passos Coelho mas “quanto ao futuro”, é preciso “crescer significativamente mais”.

No final do encontro, Passos não quis desvendar as mensagens transmitidas por Marcelo Rebelo de Sousa. E o que disse o presidente do PSD quanto ao Orçamento do Estado? “Tive ocasião de lhe dar conta do que é que achava que eram as condições para o exercício orçamental deste ano, da importância de o país poder atingir a meta orçamental a que se propôs e da probabilidade grande que atribuo para que essa meta seja de facto atingida”, afirmou Passos Coelho, em declarações transmitidas pela RTP3.

“Quanto ao futuro, digamos Orçamento de 2018 e anos seguintes, é conhecida a posição do PSD: nós sabemos que precisamos de crescer significativamente mais do que tem acontecido, isso envolve opções de política económica, não são aquelas que nós temos observado da parte do Governo, que está sempre muito centrado no presente e pouco no futuro”, acrescentou ainda. Contudo, Passos Coelho recusou expressar uma posição sobre um Orçamento que não conhece.

Sobre o futuro do PSD, no rescaldo das eleições autárquicas que deixaram marcas no partido, Passos não quis responder. “É uma questão prematura”, afirmou, recordando que amanhã será feita a avaliação “com mais detalhe dos resultados”, nos órgãos de comissão política e no Conselho Nacional. “Só depois disso é que poderemos dizer alguma coisa do ponto de vista, digamos, de uma mensagem nacional que possa ter relevância e eu não vou, até lá, fazer especulação sobre qual vai ser a avaliação que faremos nos órgãos próprios”, rematou.

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Rendas passam fatura de 3% à EDP. Lisboa volta às perdas

  • Juliana Nogueira Santos
  • 2 Outubro 2017

Depois de concluir um trimestre de fortes ganhos, o PSI-20 cedeu à entrada no mês de outubro. A pressão veio da EDP, que caiu cerca de 3%.

Com a ERSE a querer cortar as rendas da EDP, as ações da elétrica terminaram a primeira sessão do mês em curto-circuito. A elétrica EDP 0,71% chegou a perder mais 3%, num dia em que apenas sete cotadas terminaram pintadas de verde. O PSI-20 tropeça assim após concluir um ciclo de ganhos trimestrais como não se registava há 19 anos.

De acordo com a proposta que a reguladora enviou na última sexta-feira ao Governo, o ajustamento do valor dos CMEC nos próximos dez anos implica um corte de 167,1 milhões de euros por ano face ao montante desembolsado entre 2007 e 2017. Esta ação levou os títulos da empresa liderada por António Mexia a encerrar a sessão com uma queda de 2,79% para os 3,10 euros.

No mesmo setor, a EDP Renováveis caiu 0,42% para 7,17 euros, a Galp Energia perdeu 0,83% para 14,87 euros e a REN desvalorizou 0,47% para 2,74 euros. No retalho, a tendência mantém-se, com a Jerónimo Martins a deslizar 0,06% para 16,68 euros e a Sonae a cair 0,10% para 1,02 euros. Todos estes desempenhos negativos levaram o PSI-20 a perder 0,19% para 5.399,04 pontos.

Foram apenas sete as cotadas que fecharam a sessão acima da linha de água, com a operadora Nos a avançar 1,66% para 5,33 euros e a Pharol a ganhar 5,88% para 39,6 cêntimos, renovando assim máximos de março deste ano. Destaque também para o BCP, que valorizou 0,29% para 24,6 cêntimos.

Rendas passam fatura de 3% à EDP

As restantes praças europeias terminaram a primeira sessão do mês em terreno misto, com o espanhol IBEX-35 a ser penalizado pela tensão política em Barcelona. O principal índice bolsista do país vizinho caiu 1,21%, com o território catalão a exigir a independência. À exceção de Espanha, dia foi de ganhos, com o alemão DAX a avançar 0,58%, o italiano CAC-40 a ganhar 0,39% e o agregador Stoxx 600 a valorizar 0,51%.

(Notícia atualizada às 17h00 com mais informação)

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Dirigente da Uber deixa empresa após retirada da licença em Londres

  • Lusa
  • 2 Outubro 2017

Chefe da Uber para o norte da Europa, Jo Bertram, anunciou decisão dez dias após a decisão das autoridades de Londres de não renovar a licença à plataforma norte-americana.

A chefe da Uber para o norte da Europa anunciou esta segunda-feira a sua saída, dez dias após a decisão das autoridades de Londres de não renovarem a licença para operar à plataforma norte-americana de transporte de passageiros.

“Decidi seguir em frente. Deixo a Uber”, explicou Jo Bertram num e-mail. A divulgação desta informação surge na véspera da visita a Londres do presidente executivo da Uber, Dara Khosrowshahi, que deverá reunir-se com responsáveis dos transportes.

No passado dia 22, o regulador dos transportes de Londres decidiu não renovar a licença à Uber, que expirava em 30 de setembro, por considerar que a plataforma “não reúne os requisitos” necessários para operar na cidade devido a questões de “segurança dos cidadãos”.

A Uber anunciou, no mesmo dia, que contestaria nos tribunais a decisão, mas Dara Khosrowshahi pediu depois desculpas pelos “erros” e manifestou vontade “de trabalhar com Londres para corrigir as coisas”.

Jo Bertram entrou na Uber há quatro anos como responsável da operação da empresa em Londres. Depois foi promovida ao cargo de responsável para a região do norte da Europa, que inclui o Reino Unido.

“Atendendo aos nossos desafios atuais, considero que este é o momento certo para uma mudança e para passar as minhas responsabilidades a outra pessoa”, sublinhou a dirigente, que ainda permanecerá na Uber algumas semanas para assegurar a transição.

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Christie’s vai leiloar maior diamante de Angola como joia rara

  • Lusa
  • 2 Outubro 2017

O maior diamante encontrado em Angola foi transformado numa joia rara de 163,41 quilates. Vai ser leiloado a 14 de novembro pela Christie's.

O maior diamante encontrado em Angola, comprado em 2016 pela joalharia suíça De Grisogono, de Isabel dos Santos e Sindika Dokolo, foi transformado numa joia rara de 163,41 quilates e será leiloado a 14 de novembro, informou a Christie’s.

O diamante, o 27.º maior em todo o mundo, tinha originalmente 404,2 quilates e sete centímetros de comprimento quando foi encontrado, em fevereiro de 2016, por uma empresa mineira australiana no campo do Lulo, na Lunda Norte, no leste de Angola.

Segundo informação da Christie’s, que vai conduzir o leilão, a realizar em Genebra, o diamante foi transformado por uma equipa de 10 especialistas e incorporado num colar – constituindo duas joias -, depois de os estudos realizados pelo Gemological Institute of America (GIA), em Nova Iorque, terem comprovado a sua “extrema raridade” e relevância.

Trata-se igualmente do maior diamante do género a ser levado a leilão, segundo a Christie’s, que o vai mostrar nas próximas semanas a colecionadores de Hong Kong, Londres, Dubai e Nova Iorque, antes da chegada a Genebra, para a licitação.

Em maio de 2016, o empresário e colecionador de arte Sindika Dokolo, marido da empresária Isabel dos Santos, sócios na De Grisogono, confirmou à Lusa que comprou, através daquela joalharia suíça, o maior diamante encontrado em Angola.

“Confirmo essa informação”, disse o empresário à Lusa, em Luanda, sem adiantar mais pormenores, nomeadamente os valores envolvidos no negócio.

Conhecido colecionador de arte, Sindika Dokolo comprou há cerca de cinco anos 75% da joalharia De Grisogono, através da Victoria Holding Limited (criada em 2010 numa parceria entre Dokolo e a Sodiam (Sociedade de Comercialização de Diamantes de Angola), por 100 milhões de dólares (85 milhões de euros).

As companhias de diamantes angolana Endiama (estatal) e australiana Lucapa anunciaram a 1 de março, em comunicado, a venda deste diamante.

“A pedra de 404 quilates vendeu-se por 16 milhões de dólares [13,6 milhões de euros], o que representa um espetacular preço de 39,5 dólares por quilate, um recorde para um diamante branco extraído da mina do Lulo”, lê-se no comunicado da empresa australiana.

Aquando da descoberta, a Endiama anunciou que a venda contribuirá para as contas do Estado.

O projeto Lulo, localizado no município de Capenda Camulemba, ladeado pelos projetos Cacuilo e Capenda, é uma sociedade constituída por uma parceria entre a Endiama (32%), a Rosa e Pétalas (28%) e a Lucapa Diamond (40%), empresa australiana que é operadora da mina.

Depois do petróleo – cujas receitas caíram para metade desde 2015, devido à crise da cotação do barril de crude -, os diamantes são o segundo produto de exportação de Angola.

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Musk aceita aposta… e constrói bateria mais potente de sempre

  • ECO
  • 2 Outubro 2017

Elon Musk quer revolucionar (também) o mundo das energias renováveis e já está a meio do caminho da construção da bateria de lítio mais potente de sempre. Tudo começou no Twitter.

Twitter, terra de oportunidades, discussões, desafios e apostas… como aquela que Mike Cannon-Brookes (empreendedor na área do software) lançou a Elon Musk (líder executivo da Tesla e fundador da SpaceX) e que levou o visionário a prometer construir uma bateria de lítio de 100MW em 100 dias. Segundo Musk, esta bateria carregada a energia eólica será a mais potente alguma vez construída e alimentará 30 mil lares.

O dispositivo servirá a Austrália do Sul, prevenindo as falhas de energia que são regularmente sentidas nesta região. Caso Musk não cumpra o prazo da aposta, o Estado australiano terá acesso a esta tecnologia a custo zero — o que representaria uma perda de 50 milhões de dólares (pouco mais de 42 milhões de euros) para a Tesla.

Oficialmente, a contagem decrescente começou a 30 de setembro, quando os reguladores australianos deram luz vez ao projeto. A construção efetiva da bateria já começou, contudo, há mais tempo. Em parceria com a francesa Neon, a Tesla já galgou metade do caminho, diz a BBC.

Esta aposta despertou o interesse de alguns rivais, que se propuseram a fazer o mesmo com um menor orçamento e em menos tempo. Na candidatura ao fundo governamental da Austrália do Sul dedicado às energias renováveis, a Tesla (que acabou por ganhar a corrida) teve, por isso, como concorrentes a Zen Energy, a Carnegie Clean Energy e a Lyon Group.

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Vieira Lopes candidata-se a um terceiro mandato na CCP

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 2 Outubro 2017

As eleições ocorrem no primeiro trimestre de 2018. Vieira Lopes é presidente da CCP desde 2010, cumprindo atualmente o segundo mandato.

O atual presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, vai candidatar-se a um terceiro e último mandato para liderar a estrutura.

A informação já foi avançada internamente, disse ao ECO João Vieira Lopes. O atual mandato do presidente termina no final do ano e as eleições ocorrem depois, no primeiro trimestre de 2018.

O atual presidente da CCP ocupa o cargo desde 2010. Antes disso, tinha ocupado a vice-presidência, entre 2001 e 2010.

Ao ECO, o candidato explica algumas das suas prioridades: tornar a associação cada vez mais transversal ao comércio e serviços, dar relevo à questão da fiscalidade sobre as empresas e relançar a CCP nas relações internacionais, principalmente nos PALOP.

A CCP é uma das quatro confederações patronais com assento na concertação social, onde discute, em conjunto com o Governo e as confederações sindicais, políticas económicas e sociais.

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