Wall Street agrava perdas após tombo histórico do Dow Jones

Medo continua a dominar sentimento dos investidores norte-americanos, depois de o Dow Jones ter registado uma queda histórica na sessão de ontem. Europa continua abaixo da linha de água.

Wall Street continua dominado pelo nervosismo dos investidores, depois de uma segunda-feira negra para o Dow Jones. Este índice industrial registou um mini-crash esta segunda-feira, numa queda histórica. O medo continua a tomar conta das bolsas do outro lado do Atlântico.

No arranque da negociação em Nova Iorque, o Dow Jones perde 0,56% para 24.208,83 pontos e agrava as perdas que vem registando desde a passada sexta-feira. Nesse dia, o Governo americano anunciou dados positivos sobre a economia e que apontam para subidas das taxas de juro da parte da Reserva Federal (Fed) e que terá impacto negativo nos lucros das empresas. Ainda assim, os investidores continuam a tentar perceber se esta queda representa apenas uma correção após um longo rally que atirou a praça industrial para máximos históricos.

Também os outros principais índices americanos, o S&P 500 e o Nasdaq, continuam abaixo da linha de água. Abriram esta terça-feira a cair % e 0,53%, respetivamente.

“A única coisa que posso dizer em relação à confiança dos investidores é que a volatilidade regressou de repente ao mercado”, referiu Andre Bakhos, diretor da New Vines Capital, citado pela Reuters. “As quedas nos mercados são íngremes e viciosas e estão a alimentar o medo que cria comportamentos irracionais. O mercado está a ser guiado pelo medo com as taxas de juro e dos salários. Isso basicamente diz-nos que boas notícias são más notícias”, acrescentou.

As quedas nos mercados são íngremes e viciosas e estão a alimentar o medo que cria comportamentos irracionais. O mercado está a ser guiado pelo medo com as taxas de juro e dos salários. Isso basicamente diz-nos que boas notícias são más notícias.

Andre Bakhos

Diretor da New Vines Capital

Esta terça-feira nenhuma das principais bolsas mundiais escapa à pressão vendedora. Começou logo na sessão asiática e estendeu-se pela Europa e agora em Nova Iorque.

O PSI-20, o principal índice português, caiu 1,73% para 5.311,65 pontos, depois de ter perdido mais de 1,3 mil milhões de euros na sessão de ontem. Entretanto, o medo na Europa registou o maior salto desde os ataques de 11 de setembro em 2001, nos EUA. O índice Vstoxx, que acompanha a volatilidade das ações no Stoxx 50, está a disparar mais de 50%, refletindo a turbulência nos mercados.

No mercado cambial, o euro recua face ao dólar: a moeda única cede 0,27 para 1,2327 dólares. O franco suíço, tradicionalmente considerado um ativo de refúgio, valoriza 0,78% para 0,9386 dólares.

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Caldeira Cabral agradece “confiança” das empresas no país

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2018

"Uma taxa de desemprego abaixo dos 8% que continua a descer, é prova do trabalho de todas estas empresas que ganharam confiança e estão hoje a investir", disse o ministro da Economia

O ministro da Economia realçou esta terça-feira, em Coruche, a “confiança” revelada pelas empresas que estão a investir e a criar emprego no país, contribuindo para a diminuição do desemprego e o crescimento das exportações.

Manuel Caldeira Cabral inaugurou a fábrica da Iki Mobile, que vai começar a produzir em Coruche telemóveis com componentes de cortiça até aqui fabricados na China, saudando as empresas que estão a escolher Portugal para produzir e destacando a aposta na inovação apresentada por esta unidade.

“O que está a acontecer hoje aqui em Coruche está a acontecer em todo o país. As empresas estão com mais confiança, estão a investir, a crescer, a criar empregos. O que conseguimos em dezembro do ano passado, e sabemos agora, uma taxa de desemprego abaixo dos 8%, que já esteve nos 17%, e continua a descer, é prova do trabalho de todas estas empresas que ganharam confiança e estão hoje a investir e das que em 2017 fizeram as exportações portuguesas atingir um recorde e crescer 11,5%”, declarou.

Pegando no telemóvel em que imprimiu o seu nome durante a visita à fábrica, Caldeira Cabral pediu ao presidente executivo da Iki Mobile, Tito Cardoso, que o coloque no ‘stand’ de entrada da unidade como “prova” da sua visita e do “apreço” pela empresa. Para o ministro, o facto de a Iki Mobile passar a produzir em Portugal é um “bom sinal que está a acontecer com muitas empresas que estão outra vez a voltar a ter produção na Europa e que estão a escolher Portugal para ter essa produção”.

Caldeira Cabral referiu o facto de a empresa, “que sempre foi portuguesa”, ter começado pela comercialização e pelo ‘design’, iniciando a produção depois de confirmado o sucesso comercial pelas “opções que tomou”. A escolha de Coruche, concelho “muito ligado à cortiça”, para produzir “para o mundo” com um material “tão português”, deve, para o ministro, ser motivo de “orgulho”.

Caldeira Cabral afirmou que o Governo tem procurado simplificar a vida das empresas, nomeadamente facilitando os processos de licenciamento para que os investimentos se façam mais rapidamente, contribuindo para a redução dos números do desemprego e dando “mais futuro e mais esperança aos jovens”.

O presidente executivo (CEO) da Iki Mobile realçou o facto de a marca, lançada em novembro de 2015, ter conseguido antecipar a produção em Portugal de 2019, como inicialmente previsto, para o início de 2018, permitindo que os primeiros telemóveis produzidos possam ser apresentados, no final do mês, no Mobile World Congresso, em Barcelona (Espanha), como a “primeira marca europeia com equipamentos ‘made in’ Portugal”.

“Lançaremos o primeiro ‘smartphone’ produzido em Portugal, que, como não podia deixar de ser, conta com a cortiça como seu elemento inovador”, disse. Tito Cardoso afirmou que a unidade de Coruche abre com 36 postos de trabalho e uma produção a rondar os 35.000 dispositivos por mês, para uma capacidade instalada de 100.000, prevendo que, no próximo trimestre, o número de trabalhadores possa chegar à centena.

Os primeiros equipamentos destinam-se, sobretudo, a clientes nacionais e europeus, disse. O CEO da Iki Mobile afirmou que a empresa tem várias encomendas internacionais para produtos com a marca do cliente, sendo que mais de 95% da sua produção se destinará à exportação, respondendo a uma procura de alternativas ao mercado asiático para produção desses equipamentos.

Tito Cardoso afirmou que tudo fará para “priorizar a matéria-prima portuguesa”, em particular a cortiça, cuja utilização quer alargar na substituição de componentes de plástico, dando o exemplo de uma máquina já preparada para essa alteração, parte de um projeto de investigação e desenvolvimento com universidades portuguesas, que abarcará igualmente a vertente da proteção ambiental.

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TFRA reforça equipa com Cristina Ribeiro Coelho

  • ADVOCATUS
  • 6 Fevereiro 2018

A completar o seu 25º. aniversário, a TFRA reforça a sua equipa com a entrada de Cristina Ribeiro Coelho, como consultora na área do direito Societário e M&A.

A completar o seu 25º. aniversário, a TFRA reforça a sua equipa com a entrada de Cristina Ribeiro Coelho, como consultora na área do Direito Societário e M&A.

Luiz Augusto Teixeira de Freitas, sócio fundador da TFRA refere que “a contratação da Cristina Ribeiro Coelho reflete a grande aposta da TFRA nesta área do Direito”, e que vem consolidar “o crescimento da equipa que a ela se dedica, que beneficiará da experiência, qualidade e conhecimentos jurídicos da nova consultora”.

"A contratação da Cristina Ribeiro Coelho reflete a grande aposta da TFRA nesta área do Direito e consolida o crescimento da equipa que a ela se dedica, que beneficiará da experiência, qualidade e conhecimentos jurídicos da nova consultora.”

Luiz Augusto Teixeira de Freitas

Sócio fundador da TFRA

A advogada tem mais de 20 anos de prática e as suas áreas de especialização incluem reestruturações societárias, fusões e aquisições, estruturação e implementação de operações de venda, aquisição e joint venture.

Esteve na Garrigues desde 2001 e tem sido referenciada na Chambers pelo seu trabalho na área de private equity.

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Rendas de Lisboa são em média 120 euros mais caras do que no Porto

  • ECO
  • 6 Fevereiro 2018

Relatório da Uniplaces divulga esta terça-feira o Relatório do Mercado de Arrendamento a Estudantes 2017 em Portugal. Reservas em Portugal registaram um aumento de 37% face a 2016.

As casas arrendadas a estudantes em Lisboa são 120 euros mais caras, em média, do que as arrendadas a estudantes no Porto. A conclusão é do Relatório do Mercado de Arrendamento a Estudantes 2017, divulgado esta terça-feira pela startup fundada em Portugal Uniplaces.

De acordo com os dados revelados, as reservas em Portugal registaram um aumento de 37% face a 2016, com uma duração média de estadia de 5,6 meses, período equivalente a um semestre letivo. “Do total de reservas efetuadas ao longo do ano, 82% foram feitas por estudantes internacionais, maioritariamente de países da Europa. A renda média mensal no último ano foi de 449 euros, o que se traduz num aumento de 34 euros em comparação com o ano anterior”, escreve a empresa em comunicado enviado às redações.

A Uniplaces, criada em 2010, em Portugal, é uma plataforma de aluguer de quartos para estudantes que estabelece parcerias entre os clientes (inquilinos) e os donos dos imóveis (senhorios). “Desde 2010, o número de estudantes de mobilidade no nosso país duplicou. Por esse motivo, cidades, universidade e senhorios devem trabalhar em conjunto para atender às necessidades reais dos estudantes”, constata, no relatório, Miguel Santo Amaro, cofundador da Uniplaces.

Desde 2010, o número de estudantes de mobilidade no nosso país duplicou. Por esse motivo, cidades, universidade e senhorios devem trabalhar em conjunto para atender às necessidades reais dos estudantes.

Miguel Santo Amaro

Cofundador da Uniplaces

A startup portuguesa considera que esta dinâmica não vai abrandar no próximo ano, apresentando como provas os sucessivos investimentos em alojamento universitário: a abertura do novo campus da Nova SBE, assim como novas residências em Lisboa, Porto e Coimbra.

Oferta e procura influencia preços

Assim como aumentou o número de estudantes que procuram Portugal para passarem uma temporada durante o tempo de estudo, também o mercado evoluiu. O número de estudantes em mobilidade no nosso país duplicou desde 2010 e, explica a Uniplaces, isso também condiciona os preços do mercado.

“A procura dos estudantes continua a ser maioritariamente por um quarto privado, em casa partilhada, com Arroios a destacar-se como a zona mais popular para os estudantes, e a apresentar uma renda média mensal de 333 euros. Este valor é inferior ao praticado em Alvalade (367 euros), a zona de Lisboa que regista a menor procura por parte dos jovens”, explica a empresa no mesmo comunicado.

De acordo com o estudo, Entrecampos é a única zona da capital portuguesa a registar uma diminuição do valor médio mensal de arrendamento face a 2016, com uma média de 360 euros por renda.

Já no Porto, ainda que o preço médio seja 120 euros inferior ao de Lisboa, há menos senhorios a incluir o valor das despesas nas rendas. Na cidade do norte do país, a Uniplaces registou um crescimento de 55% nas reservas efetuadas na plataforma, “com o quarto privado a destacar-se como a tipologia mais procurada pelos estudantes”. Quanto às zonas mais procuradas, Paranhos ganha entre as mais populares, com uma renda média mensal de 250 euros, valor que diminuiu sete euros em comparação com o ano anterior. Rio Tinto foi a zona menos procurada pelos estudantes que escolheram o Porto como destino para a sua experiência de mobilidade, com uma renda média mensal de 255 euros, valor 22 euros inferior ao praticado no ano anterior.

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Miguel Pinto Luz: “Não quero o PSD como uma cópia do PS”

  • ECO
  • 6 Fevereiro 2018

Esteve para candidatar-se mas recuou. O ex-líder da distrital de Lisboa e o número dois da câmara de Cascais avisa Rui Rio que os portugueses vão escolher o original caso o PSD se cole ao PS.

Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara de Cascais.Paula Nunes / ECO

“Quando os portugueses tiverem de escolher não vão optar pela cópia, vão optar pelo original”. O recado foi deixado esta terça-feira por Miguel Pinto Luz, após ter divulgado uma carta em que questiona a estratégia do Rui Rio. Para o ex-líder do PSD/Lisboa o atual líder tem de clarificar a sua posição no congresso que se realiza de 16 a 18 de fevereiro. Pinto Luz — que foi lançado por Miguel Relvas como um dos nomes para o futuro — quer que o PSD seja um partido realista e deixe as discussões ideológicas de lado.

A moção de Rio podia ser colada ao PS.

Miguel Pinto Luz

Ex-líder do PSD/LIsboa

Não quero o PSD como uma cópia do PS porque quando os portugueses tiverem de escolher não vão optar pela cópia, vão optar pelo original“, afirmou Miguel Pinto Luz esta manhã no programa “10 Minutos” da SIC Notícias. Preocupado com o projeto político que os social-democratas vão apresentar aos eleitores, o número dois de Carlos Carreiras na câmara de Cascais critica o novo líder por ter sido demasiado generalista na sua moção de estratégia global. No congresso espera uma resposta de Rio.

Pinto Luz “teme” que o bloco central esteja em cima da mesa, recusa a ideia de um PSD como “partido muleta” e crítica o “discurso de recentramento” ideológico. “A moção de Rio podia ser colada ao PS”, considera, apontando o dedo a quem quer prender o PSD à ideologia. Para Miguel Pinto Luz o partido tem de ser “realista” para tratar dos problemas dos cidadãos. “Se não apresentarmos um projeto alternativo ao país, pouco resta para escolher”, resume.

Se não apresentarmos um projeto alternativo ao país, pouco resta para escolher.

Miguel Pinto Luz

Vice-presidente da câmara de Cascais

A pensar em 2019, diz que “só há uma opção para o líder do PSD que é ganhar as eleições“, exigindo que Rui Rio vença as terceiras eleições legislativas consecutivas. Mas Pinto Luz recusa vir a estar nos órgãos nacionais que serão escolhidos no congresso dentro de uma semana, apesar de admitir que ponderou mesmo candidatar-se à liderança do partido. “Não tenho padrinhos, mas também não tenho afilhados”, garante, afastando a ideia de que com esta carta representa uma fação dentro do partido.

Esta segunda-feira Miguel Pinto Luz tornou pública uma carta que enviou a Rio onde faz sete perguntas e traça linhas vermelhas para a estratégia do novo líder. “O mandato agora conquistado não lhe permite viabilizar o próximo Orçamento do Estado“; “não lhe permite estabelecer contactos, ou encontros informais e discretos, com a liderança do Partido Socialista com o propósito de abordar a reedição do Bloco Central”; “também não lhe permite que o processo de descentralização seja aproveitado para fazer uma regionalização administrativa e opaca”; “nem abalar os pilares da política externa portuguesa construída com o determinante contributo do PSD”, elencou o social-democrata, pedindo a Rio que reveja a moção que leva ao congresso.

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É credor da Oi? Tem até 26 de fevereiro para escolher forma de pagamento

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2018

Os credores da operadora brasileira Oi têm até 26 de fevereiro para escolherem entre as várias opções de pagamento, indicou a empresa num comunicado.

Os credores da Oi têm até ao próximo dia 26 para escolherem as opções de pagamento, no âmbito do plano de recuperação judicial, cuja homologação por um tribunal do Estado do Rio de Janeiro (Brasil) foi publicada esta segunda-feira.

Segundo um comunicado da Oi, divulgado esta terça-feira pelo seu principal acionista, a Pharol, ao mercado português, com esta publicação “terá início o prazo de 20 dias, isto é, da meia-noite de 6 de fevereiro de 2018 até às 23h59 de 26 de fevereiro de 2018, para que os credores das recuperadas possam escolher entre as opções de pagamento de seus respetivos créditos, na forma previstas no Plano”.

No texto lê-se ainda que “informações importantes” sobre prazos e procedimentos acerca das opções de pagamento podem ser encontradas na página de internet da recuperação judicial. “A Companhia [Oi] manterá seus acionistas e o mercado informados sobre o desenvolvimento do assunto objeto deste Comunicado ao Mercado”, conclui o comunicado assinado por Carlos Augusto Machado Pereira de Almeida Brandão, diretor de Finanças e de Relações com Investidores.

A portuguesa Pharol quer manter a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária da Oi na quarta-feira, a mesma que a empresa de telecomunicações brasileira anunciou o cancelamento na sexta-feira. Segundo defende a Pharol, a AG Extraordinária terá na sua ordem de trabalhos temas relevantes, razão pela qual “exorta os acionistas da Oi a participarem da referida Assembleia e das eventuais deliberações das matérias incluídas nela tratadas”. A 1 de fevereiro, o Ministério Público do Rio de janeiro tinha apresentado um recurso à decisão de homologação do Plano de Recuperação Judicial da Oi, documento que foi aprovado em assembleia-geral de credores no final de 2017.

O Plano de Recuperação Judicial, que resulta de um pedido judicial feito pela operadora de telecomunicações brasileira em junho de 2016, visa diminuir o passivo da empresa, que ronda os 65,4 mil milhões de reais (cerca de 16 mil milhões de euros), através da conversão de 75% da dívida suportada pelos credores, aos quais serão concedidos direitos sobre a companhia. A Oi, na qual a portuguesa Pharol é acionista de referência com 27% das ações, esteve num processo de fusão com a Portugal Telecom, que nunca se concretizou.

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Novabase quer reforçar equipa com jovens talentos. Vai contratar 100 pessoas

Depois de contratar 94 colaboradores em 2017, Novabase quer contratar mais 100 através do programa Novabase Academy.

A Novabase quer reforçar a equipa com jovens talentos e, por isso, vai voltar a usar o projeto Novabase Academy, programa focado na seleção e desenvolvimento de talento à saída das universidades, para contratar mais 100 jovens (depois dos 94 recrutados em 2017).

“A Novabase Academy dá acesso a uma das indústrias com maior crescimento e que tem tido um impacto crescente na vida de todos nós, a das Tecnologias de Informação. Vamos continuar a apostar neste programa, estando já previstos novos grupos para 2018, que contamos preencher com jovens que queiram abraçar projetos inovadores, tanto nacionais e internacionais”, explica Pedro Crespo, responsável pela formação na Novabase Academy.

Desde a sua criação, em 2006, o programa Novabase Academy já integrou mais de 1.200 jovens talentos, tendo decorrido em mais dois países, para além de Portugal. Em complemento com este programa, a Novabase tem mantido ligação às universidades, com parcerias estratégicas e participação em múltiplas iniciativas conjuntas em vários pontos do país.

A sede da Novabase.D.R.

No ano passado, a Novabase Academy recebeu 500 candidaturas depois do roadshow em universidades e politécnicos de norte a sul do país. Depois da primeira seleção, os candidatos integraram “formação intensiva de duas semanas e em regime de internato”, explica a empresa em comunicado.

Os selecionados são inseridos em áreas diferentes de negócio da empresa como telecomunicações, serviços financeiros, governo, transportes e energia.

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A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 6 Fevereiro 2018

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Em entrevista ao ECO, o ex-ministro das Finanças critica o negócio entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e o Montepio. Para Miguel Cadilhe, o atual Governo reformou pouco o sistema financeiro. A bolsa nacional sofreu, esta manhã, perdas acentuadas, condicionada pelo tombo de quase 4% do BCP num dia em que não há títulos que escapem às quedas.

Numa entrevista por escrito ao ECO, o ex-ministro das Finanças considera que o atual Governo pouco fez para reformar o sistema financeiro, assim como para acelerar o crescimento económico. Para Cadilhe o mérito é dos empresários e da conjuntura externa.

A praça lisboeta não resiste ao mini-crash que inunda os mercados acionistas um pouco por todo o mundo. O PSI-20 abriu a perder acima de 2%, com o índice a recuar até mínimos de setembro. BCP derrapava 4% arrastando o PSI-20, num dia de perdas transversais para os principais títulos cotados em Lisboa, mas também na Europa.

Os trabalhadores independentes têm este mês a segunda oportunidade para pedir à Segurança Social mudanças no escalão contributivo em que foram enquadrados no final do ano passado. Mas com limites.

A legislação laboral tem sido motivo de particular atenção dos partidos mais à esquerda. A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, já disse que as alterações à lei do trabalho são “o maior desafio do atual momento político” e também Jerónimo de Sousa, do PCP, insistiu na eliminação de normas que considera gravosas.

Bruxelas diz que muito pouco está a ser feito no sentido de reduzir o “excesso de proteção” dos trabalhadores, que já estão nos quadros, isto é, que beneficiam de contratos permanentes ou definitivos, defendendo que estes chamados “efetivos” deviam ser mais fáceis de despedir, adianta o Diário de Notícias.

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Sonae Sierra ganha cinco novos centros comerciais na Argélia e Turquia

  • Juliana Nogueira Santos
  • 6 Fevereiro 2018

A Sonae Sierra está a aumentar o seu portefólio de prestador de serviços. De uma assentada empresa tem cinco novos espaços sob gestão e ou comercialização na Argélia e Turquia.

Após uma série de vendas na Península Ibérica, a Sonae Sierra continua a expandir a sua atividade de prestadora de serviços. A empresa, liderada por Fernando Guedes de Oliveira, anunciou que expandiu a sua atividade de serviços na Argélia e Turquia.

Na Turquia, a empresa assinou novos contratos de gestão e comercialização, juntando três centros comerciais ao seu portefólio atual. No total neste país, a Sonae Sierra fica responsável pela gestão de seis centros comerciais, a que junta ainda a comercialização de um projeto na cidade de Izmir que ainda se encontra em fase de desenvolvimento.

Já na Argélia, a Sonae Sierra vai gerir um novo centro comercial de dois pisos, restaurantes e 900 lugares de estacionamento, totalizando 16.000 metros quadrados de Área Bruta Locável. O centro comercial fica situado na cidade Oran, numa zona residencial de elevada densidade populacional.

“A experiência das nossas equipas e o sucesso dos nossos projetos permitem-nos prestar serviços especializados de gestão e apresentar soluções únicas e inovadoras. Tal tem contribuído para fomentar a confiança na nossa capacidade de ir ao encontro das expectativas dos investidores”, afirmou, em comunicado, Alberto Bravo, Diretor de Gestão de Centros Comerciais da Sonae Sierra para a Europa, Médio Oriente e Ásia.

Nos últimos meses, a Sonae Sierra alienou, em Portugal, o Maiahopping, o GuimarãeShopping, o Albufeira Shopping e o Centro Comercial Continente de Portimão, tendo ainda sido noticiado o interesse em vender o Gran Casa, o Max Center e o Valle Real, em Espanha. Sendo um dos grandes players neste momento, a empresa confirma que a reciclagem de capital tem feito parte da sua estratégia.

Isto inclui vender “ativos maduros e não estratégicos” e adquirir outros “com potencial para criação de valor” de modo a “fazer crescer o seu negócio”, explicou ao ECO Manuel Morete, diretor da Área de Investimento e Gestão de Ativos da Sonae Sierra em Portugal, no seguimento das vendas anunciadas em Portugal.

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Boeing fecha negócios de mil milhões. Diz estar a descolar

A companhia aérea americana afirma-se de olhos postos nos 50 mil milhões em receitas anuais, mais do triplo da fasquia atual. O primeiro passo foram os negócios anunciados em Singapura.

A Boeing está agora no Airshow de Singapura, onde anunciou ter fechado negócios de cerca de mil milhões de dólares. O objetivo é chegar aos 50 mil milhões de receitas anuais, comprometeu-se o CEO.

Os negócios anunciados na terça-feira incluem contratos com a japonesa ANA Holdings e a Malaysia Airlines para a substituição de equipamento de aterragem. O grupo DHL encomendou um avião do modelo 767-300ER converted freighter.

As receitas cresceram 5,5% para os 14,6 mil milhões em 2017 e o crescimento deve ser ainda maior este ano, garantiu o CEO dos Serviços Globais da Boieng, Stan Deal, à Reuters. “Nos próximos cinco a dez anos vamos conquistar esse objetivo“, acrescentou, referindo-se aos 50 mil milhões de euros em receitas anuais. Este esforço “envolverá, claramente” aquisições, diz.

O fabricante de jatos tem ainda procurado aumentar as receitas nos serviços que envolvem manutenção, reparação, melhoramentos, treino de pilotos e análise de dados. Até agora, as receitas são obtidas tanto em serviços comerciais como militares, mas o objetivo da marca é focar-se cada vez mais o segmento comercial. “É mais rápido dado o forte crescimento na aviação comercial e as projeções de que isto continue, especialmente na área da Ásia-Pacífico”, justificou ainda Deal.

 

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Líder da Altice sai em defesa da TDT e lembra que “há espaço para mais dois canais”

Alexandre Fonseca, presidente executivo da Altice Portugal, defendeu que a TDT está a funcionar bem, mas deixou um recado ao Governo: "Há espaço para mais dois canais" naquele serviço gerido pela Meo.

Alexandre Fonseca, presidente executivo da Altice Portugal.Paula Nunes / ECO

O presidente executivo da Altice Portugal defendeu que a Meo “tem cumprido inequivocamente” os níveis de serviço no que diz respeito à TDT e recordou que “há espaço para mais dois canais”, lembrando que cabe ao Governo escolher que empresas e em que condições os poderão explorar. Em declarações transmitidas pela RTP3, Alexandre Fonseca, que falava nas galerias do Parlamento, expressou “estranheza” por a Anacom, depois de ter apresentado um estudo a apontar para um “cumprimento de 100%” no serviço em 2017, emitir um comunicado “meses depois” a “dizer que a qualidade não é a expectável”.

Em causa está um estudo do regulador a 17 de janeiro deste ano: além de apontar para alegados conflitos de interesse da Meo, refere que o serviço de Televisão Digital Terrestre (TDT) tem ficado aquém do que eram as expectativas iniciais, como noticiou o ECO na altura. É a Meo, detida pela Altice Portugal, que gere o serviço de TDT no país. No entanto, a empresa veio logo mostrar incompreensão sobre as conclusões desse relatório e escuda-se num outro estudo da Anacom, mas mais antigo. A 9 de janeiro de 2017, a mesma Anacom referia que o sinal da TDT apresentou valores de disponibilidade de serviço próximos dos 100% no ano anterior.

“O serviço de TDT tem cumprido inequivocamente todos os níveis de serviço”, disse Alexandre Fonseca esta terça-feira. O gestor criticou o relatório da Anacom deste ano e chegou a levantar dúvidas sobre esse documento, referindo que o outro estudo do regulador, publicado “meses antes”, baseia-se em “sondas” da Anacom que os operadores “nem sequer sabem onde estão”.

O presidente da dona da Meo lembrou ainda que, não há muito tempo, o serviço de TDT passou a incluir dois novos canais, a RTP3 e a RTP Memória, havendo “espaço para mais dois canais”. Foi um recado ao Governo, que terá de definir que empresas privadas os poderão explorar e em que moldes. Alexandre Fonseca falou aos jornalistas após uma reunião com o vice-presidente da Assembleia da República (AR), Jorge Lacão.

“Estamos a ir muito mais além”

Além da TDT, a reparação das redes afetadas pelos incêndios e o sistema de comunicações de emergência do Estado (SIRESP) foram temas em cima da mesa. O presidente executivo da Altice Portugal disse que foi ao Parlamento “entregar factos” para, entre outras coisas, “evidenciar que nos últimos anos, na rede SIRESP, os seis indicadores que atestam a qualidade de serviço têm sido inequivocamente cumpridos” pela Meo, que gere essa rede.

A rede SIRESP foi criticada após os incêndios deste verão, com várias denúncias deque terão sido registadas falhas que terão dificultado o combate às chamas e o apoio às populações. Morreram mais de uma centena de pessoas nos fogos no ano passado, com as chamas a resultarem também em avultados prejuízos e numa destruição sem precedentes na região. Ora, da parte da Meo, a empresa esteve a trabalhar na reposição das redes.

Contudo, o presidenbte executivo da Altice Portugal garantiu que a companhia tem ido “muito mais além do que seria simplesmente a reposição das redes ardidas”. Lembrando uma promessa de que, até “meados de janeiro”, as redes da Meo teriam de estar totalmente repostas. E garante que cumpriu: “Em meados do mês de janeiro, a rede já estava 100% reposta”, disse.

A empresa está ainda a substituir, em alguns locais, os cabos de cobre ardidos por ligações de fibra ótica, mais rápidas do que a tecnologia usada anteriormente. “Mais de 99% das ligações a clientes finais estão repostas. Sabemos que estamos a falar de zonas com elevada desertificação [e de] um conjunto de casas que, apesar de vários contactos feitos, estão vazias e ninguém está lá [para a reposição das redes]”, assumiu o gestor.

Por fim, o líder da Altice Portugal disse que a Meo fez, por iniciativa própria, algum do trabalho que deveria ter sido a concorrente Nos a fazer, por lhe estar concessionado o serviço universal de rede fixa. “Existe um serviço universal de rede fica que está concessionado a outro operador que esse sim tem a obrigação de fazer essa reposição. Não temos a obrigação, no entanto fizémo-lo. Vamos muito mais além”, disse.

(Notícia atualizada às 13h10 com mais informação)

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Chineses da Geely entram no capital da Daimler. Querem parceria nos elétricos

  • Juliana Nogueira Santos
  • 6 Fevereiro 2018

A Geely terá agora nas suas mãos 3% do capital da Daimler, dona de marcas como a Mercedes Benz. A operação não foi confirmada nem desmentida, mas o interesse numa parceria nos elétricos foi reiterada.

A chinesa Geely, dona da Volvo, terá entrado no capital da alemã Daimler através da compra de ações. A operação, avançada esta terça-feira pela Reuters, terá como objetivo principal o estabelecimento de uma parceria para o desenvolvimento e produção de novas tecnologias no campo dos veículos elétricos.

A dimensão da operação ainda não é conhecida, mas tudo aponta para que a Geely se tenha ficado pelos 3%, visto que, para obter uma posição maior, teria de comunicar a decisão ao regulador dos mercados alemão. À agência, fontes próximas do processo não especificaram se está nos planos da empresa chinesa comprar mais ações.

O interesse dos chineses na dona da Mercedes Benz já era conhecido, sendo que, em novembro, a Reuters noticiou também que a fabricante chinesa ia tentar entrar no capital por outros meios. Até então, a operação não foi confirmada nem desmentida por nenhuma das empresas, sendo que, do lado da Daimler o interesse de novos acionistas é “bem-vindo”.

Em comentário a esta informação, a alemã afirmou apenas que qualquer alteração à sua estrutura acionista vai ser publicada no site oficial. Fontes próximas da Geely confirmam que a empresa chinesa sempre esteve interessada em ter acesso às tecnologias da Daimler, tendo já planeado a construção de um hub conjunto em Wuhan, na província de Hubei.

Os produtores automóveis chineses têm estado sob fogo cerrado devido às quotas de emissões de gases poluentes impostas por Pequim. A produção de baterias e veículos elétricos é já uma necessidade do setor.

Por outro lado, a Volvo, uma das três marcas do portefólio da Geely, já tinha anunciado que a partir de 2019 todos os automóveis da marca teriam motores elétricos, fossem eles híbridos ou totalmente alimentados a energia elétrica. Até 2025, a produtora sueca planeia vender até um milhão de carros elétricos.

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