Mota-Engil entra no mercado do Panamá e ganha novo contrato. Ações disparam 3% na bolsa de Lisboa

  • Lusa e ECO
  • 8 Agosto 2019

A construtora anunciou a entrada em novos mercados, como o Panamá, que é classificado como “um dos maiores de sempre no setor do ambiente” e os investidores celebram.

A empresa portuguesa de construção civil Mota-Engil anunciou esta quinta-feira a entrada em novos mercados, como o Panamá, e a celebração de contratos em diversos países, designadamente aquele que classifica como “um dos maiores de sempre no setor do ambiente”.

Em comunicado, a empresa sublinha que com estes novos contratos reforçou a sua carteira de encomendas, que se “mantém a níveis historicamente elevados desde 2018, superando os 5,2 mil milhões de euros”.

“Para a renovação da carteira de encomendas, suportada numa estratégia de internacionalização e diversificação de mercados, merece destaque o contrato no Panamá no valor estimado de 178 milhões de dólares (159 milhões de euros), obtido através de concurso publico internacional, tendo sido atribuído ao consórcio constituído pela MOTA-ENGIL (49%) e OHL (51%) para a extensão de 2,2 quilómetros da Linha 1 do metro da cidade do Panamá, a executar em 33 meses”.

Este contrato inclui ainda a construção de uma estação terminal com capacidade para mais de 10 mil passageiros em horas de ponta, um ponto de ligação de autocarros com capacidade para mais de 8 mil passageiros e um parque de estacionamento para cerca de 800 veículos.

Após o anúncio, as ações da construtora liderada por Gonçalo Moura Martins seguem a valorizar 3% para 1,715 euros. Os títulos da empresa, que tal como as restantes cotadas do PSI-20 mais expostas aos mercados internacionais, recuperam também devido à menor tensão na guerra comercial.

Mota-Engil é a cotada que mais sobe em Lisboa

Construtora reforça presença na América do Sul

Ainda na América Latina, o grupo celebrou novos contratos no Peru, no valor de 45 milhões de dólares (40 milhões de Euros), reforçando a sua posição, nomeadamente no setor mineiro, e no Brasil, onde conseguiu contratos no total de 40 milhões de euros, parte dos quais para a Petrobras, dando continuidade à relação comercial iniciada em 2018, neste caso em parceria com a Vinci Energies.

A Mota-Engil destaca ainda a celebração de um contrato para os próximos cinco anos, em consórcio com duas empresas locais, no valor de 144 milhões de euros, para a prestação de serviços de limpeza urbana no município de São Paulo, o que se traduz num “marco na história do grupo no setor do Ambiente”.

A empresa portuguesa celebrou ainda outros contratos de menor dimensão, igualmente adjudicados durante o corrente ano, e que totalizam cerca de 36 milhões de euros para igual período de execução (até 60 meses).

Paralelamente, o grupo continua a dar seguimento ao seu projeto turístico no México, como é o caso do desenvolvimento do Hotel Fairmont e do Ritz Carlton Reserve.

“No caso do Hotel Fairmont, o promotor do projeto procedeu à alienação de 50% do Projeto Fairmont ao Fundo de Pensões de Jalisco pelo valor de 21 milhões de dólares, garantindo à MOTA-ENGIL MÉXICO um contrato em regime de EPC no valor de 185 milhões de dólares para a construção do Hotel com uma área total de 67.000 m2”.

No que respeita ao Ritz Carlton Reserve, a Mota-Engil Turismo garantiu o desenvolvimento de um resort que terá 100 quartos e 60 vilas.

Costa do Marfim e Camarões são a prioridade para o negócio em África

Em África, o foco está “concentrado na produção e no arranque dos mercados recentemente abertos como a Costa do Marfim e Camarões”, tendo iniciado operação no Quénia, através da angariação das obras do Annuity, no valor de cerca de 70 milhões de euros, as quais terão início entre o último trimestre de 2019 e o primeiro trimestre de 2020, estando o financiamento garantido, acrescenta o grupo.

O comunicado realça ainda o “reforço da atividade para empresa brasileira Vale, a segunda maior companhia mineira do Mundo e maior da América Latina”, através da adjudicação de três novos contratos, dois na Nova Caledónia e um no Brasil, no valor de cerca de 80 milhões de euros.

No que respeita a perspetivas futuras, a Mota-Engil dá conta de ter conseguido uma “angariação de carteira na ordem dos 175 milhões de euros” durante o primeiro semestre deste ano, o que lhe permitirá retomar o crescimento da atividade, “com perspetivas de crescimento ainda mais evidente a partir de 2020, através da retoma do investimento público, e em projetos de infraestruturas relevantes para o reforço da rede transeuropeia de transportes”.

“Desta forma, a retoma que se espera definitiva do setor em Portugal e a estabilidade da operação na Polónia, Irlanda e no Reino Unido, indiciam que o segundo semestre de 2019 seja o de viragem na unidade de Engenharia e Construção na região da Europa, e que 2020 seja um ano positivo”, acrescenta.

(Notícia atualizada às 12h10 com cotação)

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Regulador quer ser avisado quando postos ficarem sem combustíveis

A Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) quer saber o stock dos postos de emergência e ser informada quando houver falta de combustível.

Depois de ter sido publicada a Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA), a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) quer saber o stock disponível em cada um destes postos. O objetivo, diz o regulador, é garantir a distribuição de combustíveis na rede de emergência. Além disso, quer ser avisada sempre que os postos de abastecimento em todo o país ficarem sem combustível.

Num comunicado publicado no próprio site, a ENSE pede aos responsáveis dos postos da REPA informações sobre: o total da tancagem disponível do posto, a quantidade de combustível (gasóleo e gasolina) disponível no posto nos dias 9, 10 e 11 de agosto (até às 00h00 de cada dia) e todos os dias enquanto durar a situação de greve (até às 00h00 de cada dia).

Esta informação, diz o documento, assinado pelo presidente do Conselho de Administração, Filipe Meirinho, deverá ser “obrigatoriamente” remetida à ENSE através do Balcão Único até às 00h00 de cada um dos dias indicados, e visa “gerir o stock em cada um dos postos”, de forma a “garantir a distribuição de combustíveis na rede de emergência”.

Num outro comunicado, a ENSE diz que todos os responsáveis dos postos de abastecimento implantados em território nacional ficam obrigados, em caso de esgotamento do combustível, e perante a impossibilidade de abastecimento pelos próprios meios, a comunicar essa falha ao regulador.

A comunicação deve ser feita através do email “[email protected]” e devem ser dadas informações acerca do número de identificação do posto e marca, a localização exata do posto e a empresa que habitualmente fornece o combustível.

Esta quarta-feira, o Governo decretou os serviços mínimos para a greve marcada para a próxima segunda-feira (12 de agosto), que vão variar entre 50% e 75%, além de 100% para serviços essenciais, que incluem o abastecimento da REPA. Anunciou ainda que a REPA ia contar com 374 postos, limitados a 15 litros de combustível por pessoa.

(Notícia atualizada às 14h30 com novos pedidos por parte da ENSE)

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Depois do Algarve, Uber XL chega a Lisboa, Porto e Braga

Se vive em Lisboa, Porto e Braga já pode pedir o Uber XL, o serviço de transporte da Uber para grupos de até seis pessoas. O serviço só estava disponível no Algarve, desde junho de 2016.

Depois de ter chegado ao Algarve em junho de 2016, o serviço de transporte para grupos de até seis pessoas da Uber — o Uber XL — está disponível a partir desta quinta-feira em Lisboa, Porto e Braga. O preçário associado ao serviço Uber XL nestas três cidades inclui uma tarifa base de dois euros, a que acresce 0,15 euros por minuto e 1,10 euros por quilómetro. O serviço conta com uma tarifa mínima de quatro euros. Os veículos Uber XL também estarão disponíveis para realizar viagens UberX , a opção mais económica nas viagens com o Uber.

O Uber XL está disponível no Algarve desde junho de 2016, período em que a Uber reforçou a sua operação proporcionando aos utilizadores o UberX, a opção mais económica, e o Uber XL, uma opção de viagem para grupos com capacidade até seis utilizadores, como alternativa de mobilidade simples, segura e acessível entre as zonas de Faro, Vilamoura e Albufeira. Em junho de 2017, a Uber anunciou um programa de mobilidade que contou com a expansão da cobertura na região do Algarve desde Sagres a Vila Real de Santo António.

“Estamos muito orgulhosos por garantirmos o Uber XL em Lisboa, Porto, Braga e toda a região do Algarve. O Uber XL é a solução de mobilidade ideal para famílias e grupos que pretendem chegar ao mesmo destino de forma segura, económica e simples.”, refere Mariana Ascenção, Diretora de Comunicação da Uber em Portugal.

A Uber foi lançada em Portugal em 2014 com o serviço UberBlack em Lisboa. Durante esses cinco anos, a Uber alargou a oferta significativamente em todo o país, com produtos como UberX, UberGreen, uberStar e uberPOOL para eventos especiais.

Desde 2014, a Uber tem vindo a reforçar a operação em território nacional. Atualmente, a Uber já cobre mais de 60% da população portuguesa ao servir utilizadores nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, assim como na Região do Algarve, Braga, Guimarães e Coimbra, correspondendo à maior cobertura do serviço no sul da Europa. Desde a chegada da Uber a Portugal já foram realizados mais de 2.5 milhões de downloads da aplicação.

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Revista de imprensa internacional

O Reino Unido está a preparar as bases para um acordo comercial com os Estados Unidos. A FedEx vai deixar expirar o contrato de entregas por terra com a Amazon.

Enquanto o HSBC procura um sucessor para o cargo de CEO, são mencionados vários nomes na imprensa internacional, entre os quais António Horta Osório e António Simões. Com o Brexit, o Reino Unido tem em vista delinear um acordo comercial com os Estados Unidos, tendo já reunido com representantes norte-americanos. A FedEx decidiu cortar os laços com a Amazon no que diz respeito às entregas por terra. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Financial Times

Horta Osório e António Simões entre possíveis sucessores do CEO do HSBC

Com a saída de John Flint do leme do HSBC, o banco precisa de encontrar um novo CEO. Os portugueses António Horta Osório, que lidera o Lloyds, e António Simões, CEO do negócio global de banca privada do HSBC, são apontados como alguns dos possíveis sucessores. Ambos já tinham sido considerados candidatos da última vez que o banco procurou um CEO.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês) e na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Wall Street Journal

Reino Unido redobra esforços para acordo comercial com Estados Unidos

Enquanto o Reino Unido prepara a saída da União Europeia, marcada para 31 de outubro, começa também a delinear os contornos de um acordo comercial com os Estados Unidos. Membros do governo de Boris Johnson reuniram com membros da administração de Donald Trump em Washington nesta semana, para lançar as bases de um acordo. O responsável pela pasta dos Negócios Estrangeiros britânico já sinalizou que existe um “enorme apetite” de ambos os lados para um acordo.

Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês)

CNN

FedEx vai deixar de fazer entregas terrestres para Amazon

A Amazon tem vindo a fortalecer a equipa própria de entrega, algo que está a afastar alguns parceiros. Desta vez foi a FedEx que, depois de já ter terminado o acordo para o transporte aéreo com a plataforma, diz que vai deixar o contrato de transporte por terra expirar no fim do mês.

Leia a notícia completa no CNN (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Hollywood Reporter

Criadores da Guerra dos Tronos fecham acordo de 200 milhões de dólares com a Netflix

Depois de a Guerra dos Tronos chegar ao fim, os criadores David Benioff e Dan Weiss decidiram sair da HBO e rumar para a Netflix. Conhecidos por D&D, os produtores assinaram um acordo com a plataforma de streaming para desenvolver filmes e séries ao longo de mais de um ano, por 200 milhões de dólares.

Leia a notícia completa no The Hollywood Reporter (acesso livre, conteúdo em inglês).

Reuters

Nestlé começa a vender café Starbucks na China

A Nestlé começou a vender café da marca Starbucks na China, um mercado onde o consumo de café per capita continua a ser baixo em comparação com os padrões globais. Estarão disponíveis 21 cápsulas da marca Starbucks e produtos de café instantâneo em plataformas de comércio eletrónico chinesas, como o Tmall da Alibaba e a JD.com, bem como em escritórios e hotéis em algumas cidades.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Ainda há combustível na bomba? Veja no site #JáNãoDáParaAbastecer

Um grupo de voluntários relançou a plataforma #JáNãoDáParaAbastecer, que diz se ainda há combustíveis numa determinada bomba durante a greve dos motoristas. Conheça novidades face à versão anterior.

A greve dos motoristas, com início previsto para 12 de agosto, ameaça deixar na reserva os depósitos de milhões de portugueses. Um grupo de voluntários propõe-se, por isso, a minorar o impacto desta paralisação com recurso a informação partilhada. Está no ar a plataforma #JáNãoDáParaAbastecer, um site não oficial que permite ver qual a bomba mais próxima na qual ainda pode abastecer.

Na área “consultar”, o site conta com um mapa que agrega informação submetida pelos próprios utilizadores acerca de cada uma das 2.913 gasolineiras do país. Isso permite a qualquer pessoa verificar, de forma rápida e intuitiva, se um determinado posto ainda tem gasóleo, gasolina ou GPL. Além disso, a plataforma identifica que bombas fazem parte da rede prioritária e em que estado é que se encontram as reservas de cada gasolineira. Mas os próprios utilizadores podem também submeter informação para a plataforma, na área “ajudar”.

Esta é mais uma iniciativa do grupo VOST Portugal – Voluntários Digitais Em Situações de Emergências para Portugal, estrutura que conta com mais de uma centena de cidadãos voluntários que, diariamente, partilha nas redes sociais informações relevantes da atualidade, como a ocorrência de fogos ou de acidentes. Na última greve, de abril, que deixou o país a conta-gotas, o grupo desenvolveu em poucas horas a primeira versão da plataforma. Desta vez, dispôs de mais tempo para realizar melhorias importantes.

Informação mais segura e parceria com Waze

A primeira experiência em abril permitiu aos responsáveis da VOST Portugal perceber o que tinha de ser melhorado nesta nova versão. “A versão anterior foi uma coisa montada em duas horas e nem percebíamos a dimensão daquilo que estávamos a criar. Tirámos uma série de lições da primeira ativação que foram integradas nesta versão 2.0”, comenta Jorge Gomes, cofundador do grupo, em conversa com o ECO. Uma delas foi o suporte aos acessos via telemóvel, pelo que o novo site está totalmente adaptado aos ecrãs dos smartphones.

Mas a principal questão, sobretudo num projeto com estas características, prende-se com a fiabilidade da informação apresentada. Não há garantia de que os dados apresentados são 100% corretos, mas Jorge Gomes garante que o grupo está a implementar uma série de filtros que se espera que resultem numa melhoria da qualidade da informação.

“Criámos uma série de mecanismos para a validação da informação que nos chega”, refere o cofundador da VOST Portugal. Um exemplo: só após 15 informações independentes no mesmo sentido é que uma bomba é colocada como “indisponível”, além de que foi feito um pedido de colaboração à ENSE (Entidade Nacional para o Mercados dos Combustíveis) e às grandes distribuidoras para que forneçam automaticamente a informação oficial através de um novo sistema informático. Contudo, esse pedido, segundo Jorge Gomes, ainda não teve qualquer resposta.

Além destas novidades, a VOST Portugal garante que a plataforma #JáNãoDáParaAbastecer será a principal fornecedora de informação sobre postos de combustível para a aplicação Waze, um serviço de mapas e GPS detido pela Google, que também recorre a informação fornecida pelo público e que é usado por milhões de pessoas em todo o mundo. “Vamos colaborar estreitamente com a Waze, pelo que a informação da Waze e do Google Maps vai vir diretamente” da plataforma, refere o cofundador.

A VOST só nos custa dinheiro. Mas é uma maneira de intervir na sociedade com espírito proativo. Em vez de nos queixarmos de que as coisas não avançam ou não existem, nós fazemo-las e usamos a tecnologia.

Jorge Gomes

Cofundador da VOST Portugal

VOST procura voluntários e quer ser associação

De acordo com Jorge Gomes, a VOST Portugal tem atualmente 110 voluntários espalhados pelo país. Mas, apesar do número, e de estar baseada na internet, a organização não quer ser apenas um grupo de pessoas escondidas atrás de um ecrã. “Ainda hoje, um voluntário em Tábua vai correr a zona para confirmar que algumas bombas existem mesmo. Há muito trabalho feito no terreno”, afirma.

O grupo está também focado em crescer e convida os portugueses que se queiram juntar a enviarem uma mensagem para a conta da VOST Portugal numa das principais redes sociais (Twitter, Facebook ou Instagram). “É só contactarem-nos. Neste momento, estamos a precisar de pessoas para sistemas de informação geográfica”, remata.

O objetivo é, em breve, tornarem-se uma associação sem fins lucrativos: “Posso dizer que estamos a pouco tempo de nos formalizarmos como uma associação, porque sentimos a necessidade, visto que há uma abertura fantástica da parte da ANEPC [Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil] para começarmos a trabalhar muito ativamente”, avança Jorge Gomes. E deixa o desafio: “A VOST só nos custa dinheiro. Mas é uma maneira de intervir na sociedade com espírito proativo. Em vez de nos queixarmos de que as coisas não avançam ou não existem, nós fazemo-las e usamos a tecnologia.”

Na última greve, a plataforma dos combustíveis criada pela VOST teve em torno de 1,7 milhões de acessos únicos e chegou a contar com 10.000 acessos em tempo real. Em relação à nova versão, Jorge Gomes garante que espera ter “zero acessos”. Seria um sinal de que os motoristas e os patrões tinham finalmente chegado a um acordo. Ainda assim, “a plataforma está pronta para receber o mesmo número de acessos que da outra vez”, conclui.

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Horta Osório e António Simões entre possíveis sucessores do CEO do HSBC

O CEO do HSBC, John Flint, sai 18 meses depois de assumir o cargo. Na procura por um novo diretor, os portugueses António Horta Osório e António Simões são alguns dos nomes mencionados.

Com a saída de John Flint do leme do HSBC, o banco precisa de encontrar um novo CEO. Os portugueses António Horta Osório, que lidera o Lloyds, e António Simões, CEO do negócio global de banca privada do HSBC, são apontados como alguns dos possíveis sucessores. Ambos já tinham sido considerados candidatos da última vez que o banco procurou um CEO.

Numa lista elaborada pelo Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês), Horta Osório é mencionado como sendo um dos concorrentes ao cargo, ao lado de nomes como Tidjane Thiam, que está à frente do Credit Suisse, e Ewen Stevenson, CFO do HSBC.

Entre os responsáveis que já estão dentro da estrutura do banco e que poderão subir ao lugar do topo aparece o nome de António Simões, no rol de possibilidades compilado pela Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês). A publicação nota que o português gere uma divisão duma dimensão mais pequena, mas que a experiência pode jogar a seu favor.

Já sobre Horta Osório, que está à frente do Lloyds Banking Group há oito anos, a Bloomberg destaca o programa de corte de despesas delineado. Os objetivos definidos pelo português, se alcançados, fariam do Lloyds uma das mais eficientes instituições financeiras europeias.

O processo de decisão dos diretores do HSBC deverá demorar cerca de seis meses, o que pode culminar na escolha do primeiro CEO “outsider” do banco. Por enquanto, é Noel Quinn, que liderava a unidade comercial bancária global do HSBC desde 2015, que vai atuar como chefe interino até ser encontrado um sucessor para John Flint.

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Greve dos combustíveis: Veja aqui a rede de postos onde pode abastecer

A poucos dias de arrancar a greve dos motoristas de matérias perigosas, o Governo já tem definidos os serviços mínimos. Foi ainda criada a rede dos postos de emergência onde poderá abastecer.

A cerca de quatro dias de arrancar a greve dos motoristas de matérias perigosas, que promete paralisar o país, já está criada a Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA), que pretende dar resposta às carências que possam surgir. Ao todo são 374 postos, limitados a 15 litros de combustível por pessoa, disse o ministro do Ambiente e da Transição Energética. Conheça aqui a rede de postos onde poderá abastecer.

“A REPA irá funcionar com 54 postos prioritários e 320 postos para utilizadores comuns, ainda que com local específico para veículos prioritários. A rede entrará em funcionamento à meia-noite do dia 12, mas a preparação e divulgação da rede começará antes”, explicou João Pedro Matos Fernandes. Em todos os postos de combustível do país serão afixadas as localizações das bombas REPA, adiantou.

Nos 374 postos de emergência que compõem a REPA, haverá um limite de abastecimento de 15 litros por pessoa, contrariamente aos restantes, que não terão nenhuma limitação. “É do bom senso. Nos postos da REPA nós garantimos o abastecimento”, disse o ministro. Em termos de localização, a região do Algarve terá mais postos do que seria normal: 22 contra os os oito previstos na rede montada na greve de abril.

O Governo definiu que os motoristas dos sindicatos independentes terão de assegurar entre 50% e 75% de serviços mínimos, dependendo do tipo de mercadorias em questão.

A REPA alarga-se ainda às ilhas. No arquipélago dos Açores haverá 12 postos de emergência — dos quais três na ilha de S. Miguel — e no arquipélago da Madeira serão seis.

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Motoristas vão apresentar queixa contra o Estado no Tribunal Europeu

Além de pedir a impugnação dos serviços mínimos, o Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas vai avançar com uma queixa no Tribunal Europeu contra o Estado português.

O Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) vai avançar com uma queixa no Tribunal Europeu contra o Estado Português. Para além disso, irá pedir a impugnação dos serviços mínimos decretados para a greve no Tribunal Administrativo, algo que o Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias também planeia fazer.

O advogado Pedro Pardal Henriques, vice-presidente e porta-voz do SNMMP, adiantou esta decisão numa publicação num grupo de apoio aos motoristas, na rede social Facebook, onde acusa o Estado de “violação clamorosa do direito à greve e a aliança entre o poder político e as empresas contra o povo português”. A notícia também foi avançada pela RTP (acesso livre) na manhã desta quinta-feira.

A mensagem de Pedro Pardal Henriques num grupo de apoio aos motoristas no Facebook.

O Governo decretou na passada quarta-feira que os motoristas dos sindicatos independentes terão de assegurar entre 50% e 75% de serviços mínimos, dependendo do tipo de mercadorias em questão. Além da definição de requisitos mínimos de 50% e 75%, e tal como é normal, os serviços considerados essenciais terão 100% de “mínimos”.

Questionado sobre se os motoristas vão cumprir, Pardal Henriques respondeu: vamos refletir sobre este atentado e esta barbaridade. É possível cumprir [os serviços mínimos] desde que não se faça greve”. “Agora percebo porque é que a Antram não cumpre o que tinha dito. O Governo está do lado da Antram“, acrescentou ainda, em declarações nesta quarta-feira.

Sindicato já entregou pedido de anulação dos serviços mínimos

Entretanto, e ao longo da manhã de esta quinta-feira, o SNMMP já avançou com a providência cautelar a solicitar a “suspensão de eficácia” do decreto sobre os serviços mínimos, avança o jornal i. Segundo o documento consultado pelo diário, o sindicato alega que “a determinação destes serviços mínimos nesta percentagem e nestas condições, assim como os restantes serviços mínimos impostos, não obedecem a nenhum critério tipificado na lei”.

A estrutura sindical solicita assim a “suspensão da eficácia daquele ato administrativo, devendo ser substituído por outro que obedeça aos critérios definidos legalmente”. Para o sindicato, os “ministros não fizeram uma interpretação correta dos serviços mínimos que devem ser observados, de acordo com os princípios da necessidade, da adequação e da proporcionalidade“, lê-se no documento citado pelo i.

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EUA proíbem Huawei de aceder a mercados públicos

  • Lusa
  • 8 Agosto 2019

As agências federais dos EUA estão impedidas de comprar junto da Huawei e outros grupos chineses material de telecomunicações ou tecnologia. Proibição entra em vigor a 13 de agosto.

O Governo dos EUA divulgou na quarta-feira as regras que interditam ao conglomerado chinês Huawei e a outras empresas chinesas a realização de contratos nos mercados públicos norte-americanos, último episódio do confronto comercial entre Washington e Pequim.

Este regulamento provisório vai impedir todas as agências federais dos EUA de adquirirem junto destes grupos material de telecomunicações ou tecnologia que possa ser considerado “um componente substancial ou essencial ao conjunto de um sistema”, a partir do próximo dia 13 de agosto.

Estas regras constituem de facto uma interdição já contemplada na lei relativa à defesa aprovada pelo Congresso.

O documento estipula que podem ser concedidas algumas derrogações, “em certas circunstâncias”, durante um máximo de dois anos, por um dirigente de uma agência federal ou, em outros casos, pelo diretor do gabinete das Informações Nacionais.

A publicação destas regras constitui o episódio mais recente da campanha conduzida pelo Governo do Presidente Donald Trump para restringir a Huawei nos EUA. Os responsáveis norte-americanos garantem que o grupo chinês está ligado aos serviços de informações chineses.

Esta interdição deve ser também associada ao conflito comercial sino-norte-americano.

As novas regras, que vão estar em discussão pública durante 60 dias, interditam igualmente a celebração de contratos públicos nos EUA às sociedades chinesas ZTE, Hytera Communications Corporation, Hangzhou Hikvision Digital Technology Company e Dahua Technology Company.

A Huawei também enfrenta sanções que proíbem a exportação da tecnologia dos EUA para a empresa chinesa por razões de segurança nacional.

Esta interdição, suspensa até meados de agosto, poderia impedir a Huawei de comprar materiais e programas informáticos essenciais, designadamente ‘chips’ de ‘smartphone’ e elementos-chaves do sistema de exploração Google Android.

A Huawei reagiu, em mensagem de correio eletrónico enviada à AFP, afirmando que o anúncio não constituía uma surpresa. Entretanto, o grupo continua a “contestar a constitucionalidade da interdição em tribunal federal”.

A lei da defesa nacional, sobre a qual se apoia a interdição dos EUA, “não garante em nada a proteção das redes de telecomunicações norte-americanas, mas constitui antes uma barreira comercial baseada no país de origem, que invoca medidas punitivas sem a prova de infração”.

No seu texto, a Huawei acrescentou que, “no final de contas, vão ser os habitantes das zonas rurais norte-americanas que vão ser os mais afetados, porque as redes que utilizam para a conexão numérica baseiam-se na Huawei”.

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Lisboa pintada de verde. BCP em alta após 11 sessões consecutivas no vermelho e EDP Renováveis em máximos históricos

A bolsa nacional está a subir quase 1%, impulsionada pelos títulos da EDP Renováveis e do BCP. As ações do banco recuperam, assim, ao fim de 11 sessões consecutivas a cair.

Lisboa está pintada de verde, com apenas uma cotada em queda. Mas a estrela desta sessão são os títulos do BCP que, ao fim de 11 sessões consecutivas a cair, estão a valorizar cerca de 0,6%. A impulsionar ainda mais o índice estão as ações da EDP Renováveis que batem máximos históricos.

O PSI-20 está a somar 0,85% para 4.880,86 pontos, com 15 dos 18 títulos no verde e três inalterados — Ibersol, Ramada e Sonae Capital.

A contribuir para este desempenho do índice estão os títulos do BCP que avançam 0,61% para 0,2154 euros, ao fim de 11 sessões consecutivas a cair. Recorde-se que as ações do banco liderado por Miguel Maya têm sido muito castigadas, numa altura em que a banca está sob forte pressão devido à política monetária que insiste na descida dos juros como estratégica para assegurar que a economia da Zona Euro não descarrila.

A dar impulso ao índice está o setor energético, com destaque para as ações da EDP Renováveis que valorizam 1,05% para 9,62 euros, batendo máximos históricos, e para a EDP que está a somar 1,14% para 3,371 euros.

Por sua vez, a Galp Energia sobe 1,31% para 3,369 euros, numa altura em que o preço do barril de petróleo está a subir quase 3% nos mercados internacionais, depois de ter afundado mais de 5% e de se ter aproximado dos 50 dólares.

Destaque ainda para as ações da Jerónimo Martins, que valorizam 0,94% para 14,485 euros, e da Sonae que somam 0,06% para 0,812 euros.

Lisboa está a acompanhar o sentimento positivo que se vive no resto da Europa, numa altura em que as bolsas estão animadas com a taxa de câmbio fixada pelo Banco Popular da China. Está, assim, a ser contrariada a tendência de quedas acentuadas que se viveu no início da semana, com o escalar das tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

(Notícia atualizada às 8h27 com mais informação)

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Pardal Henriques candidato a deputado pelo partido de Marinho e Pinto

  • ECO
  • 8 Agosto 2019

O porta-voz do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas será o cabeça-de-lista do Partido Democrático Republicano pelo círculo de Lisboa.

Pedro Pardal Henriques, advogado, vice-presidente e porta-voz do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), vai ser o cabeça-de-lista pelo círculo de Lisboa do Partido Democrático Republicano (PDR), fundado em 2014 e liderado pelo advogado Marinho e Pinto.

Marinho Pinto será, por sua vez, cabeça-de-lista mas pelo círculo do Porto. Questionado sobre a notícia, não confirmou nem desmentiu, avança o Diário de Notícias (acesso pago). A partir das propostas das estruturas distritais do PDR, a Comissão Política Nacional aprovará as listas, que depois o Conselho Nacional vai ratificar. O prazo para a entrega termina no dia 26.

Nas últimas eleições legislativas, em 2015, o PDR foi o maior partido entre aqueles que não conseguiram eleger deputados. Obteve 1,14% dos votos, seguindo de perto o PAN, que elegeu um deputado com 1,39% dos votos. No que diz respeito aos candidatos para este ano, Pardal Henriques também não desmentiu nem comentou a notícia.

Enquanto porta-voz do SNMMP, Pardal Henriques tem sido uma figura de destaque na atualidade nacional, numa altura em que mais uma greve dos motoristas de matérias perigosas ameaça parar o país. O advogado é também membro da obediência maçónica portuguesa Grande Oriente Lusitano, integrando a loja Simpatia e União.

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Cartel dos camiões leva a avalancha de ações nos tribunais portugueses

  • ECO
  • 8 Agosto 2019

Várias empresas estão a pedir indemnizações aos fabricantes de camiões depois de a Comissão Europeia ter descoberto um cartel que operou durante 14 anos.

Depois de a Comissão Europeia ter descoberto que várias entidades tinham participado num cartel de camiões, e de lhes ter aplicado multas recorde de vários milhões de euros, as empresas que compraram camiões nesse período têm enchido os tribunais com pedidos de indemnizações, diz o Jornal de Negócios (acesso pago).

Bruxelas apurou que, entre 1997 e 2004, a MAN, a Volvo/Renault, a Daimler, a Iveco, a DAF e a Scania concertaram os preços dos camiões e acertaram conjuntamente o momento de colocar no mercado unidades mais amigas do ambiente. A estas empresas foi aplicada, em setembro de 2016, uma multa recorde de 2,93 mil milhões de euros, à qual se juntou mais tarde uma nova sanção de 880 milhões de euros.

Agora, as empresas que compraram camiões nesta altura estão a avançar com pedidos de indemnização, exigindo o ressarcimento do valor adicional que pagaram por ter havido um cartel que estabeleceu os preços e ainda o custo que tiveram com camiões menos amigos do ambiente, já que não puderam, nesse período, comprar unidades menos emissoras de gases poluentes.

Só nas últimas semanas entraram mais de 65 ações no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão de Santarém, cujo valor das indemnizações pedidas é de, pelo menos, 16 milhões de euros, apurou o Negócios. Mas este valor pode chegar aos 100 milhões de euros.

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