Mourinho já tem clube. Vai treinar o Tottenham

  • Lusa
  • 20 Novembro 2019

Treinador português estava no desemprego há quase um ano. Volta aos relvados para treinar o 14.º classificado da Premier League.

O treinador português José Mourinho, que estava no desemprego há quase um ano, é o sucessor do argentino Maurício Pochettino no comando do Tottenham, anunciou hoje o 14.º classificado da Liga inglesa de futebol.

Mourinho, de 56 anos, volta à Premier League, depois de duas passagens pelo Chelsea (2004/05 a 2007/08 e 2013/14 a 2015/16) e uma pelo Manchester United (2016/17 a 2018/19), que o despediu em 17 de dezembro de 2018.

Na sua carreira, o treinador luso, que já venceu duas edições da Liga dos Campeões, uma Liga Europa e uma Taça UEFA, além de oito campeonatos nacionais, também orientou Benfica, União de Leiria, FC Porto, Inter Milão e Real Madrid.

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Lisboa aprova aumento de IMI a prédios devolutos. Vão pagar até seis vezes a taxa normal

  • Lusa
  • 20 Novembro 2019

Atualmente estão registados em toda a cidade 3.246 edifícios devolutos. Proprietários vão passar a pagar até seis vezes o valor da taxa "normal".

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou o agravamento, em 2020, do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para os prédios devolutos nas zonas de maior pressão urbanística, que passam a pagar seis vezes o valor da taxa “normal”.

A taxa de IMI foi aprovada por maioria, com a abstenção do PPM, MTP e do deputado municipal independente Raul Santos.

O PCP, o PEV e o deputado municipal independente Rui Costa votaram contra dois pontos e uma alínea da proposta subscrita pelo vereador responsável pelo pelouro das Finanças, João Paulo Saraiva, relativos a algumas reduções à taxa de IMI.

A penalização que irá ser aplicada aos prédios devolutos nas zonas de maior pressão urbanística refere-se aos edifícios desocupados localizados nas zonas de “nível cinco” e “nível quatro” de pressão urbanística.

No nível máximo (nível cinco) de pressão urbanística estão as freguesias de:

  • Santa Maria Maior;
  • São Vicente.

No nível abaixo (nível quatro) estão as freguesias de:

  • Campo de Ourique;
  • Estrela;
  • Misericórdia;
  • Santo António.

Entre os critérios que definem o que são zonas de pressão urbanística estão os preços do mercado habitacional, rendimentos das famílias, carência habitacional, sobrelotação dos fogos e valores médios de arrendamento por metro quadrado.

Atualmente estão registados em toda a cidade 3.246 edifícios devolutos.

Em 2020, a taxa de IMI em Lisboa continuará nos 0,3%, ou seja, o valor mínimo previsto na lei (a taxa de IMI para prédios urbanos pode variar entre os 0,3% e os 0,45%, cabendo aos municípios fixar o valor entre este intervalo).

O agravamento especial da taxa de IMI para os edifícios devolutos em zona de pressão urbanística decorre de uma alteração legislativa, que prevê que a penalização pode aumentar gradualmente todos os anos até chegar a 12 vezes o valor da taxa ‘normal’.

A Assembleia Municipal aprovou ainda a manutenção da taxa de 1,5% de derrama sobre o lucro tributável e não isento de IRC das empresas instaladas no concelho de Lisboa e a devolução de 2,5% de taxa de IRS aos munícipes da capital.

Segundo o vereador responsável pelo pelouro das Finanças, a devolução de 2,5% da taxa de IRS irá representar uma despesa de 32 milhões de euros para o município.

Durante a discussão destas propostas na reunião da Assembleia Municipal, a taxa de derrama e o valor de IRS a devolver aos munícipes foram as questões mais levantadas pelas bancadas da oposição.

Pelo CDS-PP, que apresentou propostas alternativas que acabaram chumbadas, Francisco Rodrigues dos Santos defendeu a devolução de 3% de IRS, considerando que tal medida não iria afetar “a saúde financeira” do município.

Por outro lado, e porque “importa não estragar o que foi feito” e tendo em conta “o crescimento económico sem paralelo” de Lisboa nos últimos anos, o deputado municipal do CDS-PP defendeu o alargamento das isenções previstas para a derrama por se tratar de uma medida “do mais elementar bom senso”.

Posição idêntica defendeu a deputada municipal do PCP Ana Páscoa e o deputado municipal do MPT José Inácio Faria, corroborando a necessidade de rever as isenções à derrama, no sentido de serem alargadas.

Relativamente à devolução de 2,5% de IRS, PEV e PCP também estiveram de acordo, considerando que a medida privilegia quem tem rendimentos mais elevados, não beneficiando a maioria dos cidadãos.

Aline Beuvink, do PPM, defendeu, contudo, o contrário, propondo uma taxa superior de devolução.

Na resposta às críticas, João Paulo Saraiva, que é também vice-presidente da autarquia, rejeitou os argumentos da oposição, considerando que “querem uma equação impossível”: “menos impostos, menos carga fiscal, mas ao mesmo tempo mais intervenção do Estado”.

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Já há 120 mil portugueses a trabalhar de casa. Número quase duplicou em quatro anos

O número de trabalhadores a partir de casa tem vindo a aumentar nos últimos anos, principalmente na zona norte do país. A maioria são homens, com mais de 45 anos.

É cada vez maior o número de portugueses que trabalham a partir de casa. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em apenas quatro anos, este indicador aumentou mais de 70% para um total de 120.000 trabalhadores. A maioria destes colaboradores está na zona do Algarve e tem mais de 45 anos.

No segundo trimestre de 2015, segundo o INE, eram 68.300 os portugueses que trabalhavam a partir de casa. Contudo, desde essa altura, esse número quase duplicou para um total de 120.700 trabalhadores, no segundo trimestre deste ano. A maioria são homens e têm mais de 45 anos de idade.

Numa análise por zona do país, é possível perceber que é na zona Norte (39%) que mais portugueses a trabalharem a partir de casa e na Área Metropolitana de Lisboa (31,2%). Pelo lado contrário, é no centro onde há menos pessoas a trabalharem remotamente.

Em termos de regime de contratação, a maioria destes trabalhadores a partir de casa trabalhavam por conta própria (84,7%), o que poderá indicar que se trata de freelancers. Em contrapartida, apenas 17.000 trabalhavam por conta de outrem.

De acordo com um estudo da consultora Savills, trabalhar remotamente e ter uma maior flexibilidade dentro do trabalho que se desempenha são dois fatores valorizados pelos trabalhadores, sendo que a maioria acredita que a cultura da empresa já prevê e encoraja a trabalhar de forma mais flexível.

Os dados do INE revelam ainda que a maioria dos portugueses que trabalha a partir de casa tem apenas o terceiro ciclo concluído (até ao 9.º ano).

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Desde a queda do BES que a banca não cobrava tantas comissões

O montante arrecadado pelos bancos em comissões no ano passado correspondeu a 39,3% das respetivas receitas. É necessário recuar até ao final de 2013 para ver um peso mais elevado.

A crise financeira de 2008 abalou as contas dos bancos. E estes voltaram-se para as comissões como forma de garantir a sua sustentabilidade. Uma década depois, o bolo arrecadado já vai em mais de 44 mil milhões de euros, sendo que desde a queda do BES que as comissões não contribuíam tanto para as receitas dos bancos.

Dados do Banco de Portugal mostram que, entre 2010 e 2018, os bancos nacionais cobraram um total de 44.346 milhões de euros em comissões. Este valor engloba não só os rendimentos de serviços e comissões cobradas na atividade de retalho — famílias e empresas –, como outros associados por exemplo a operações em mercado de capitais.

Só no ano passado, esses serviços renderam 3.649 milhões de euros aos bancos nacionais. Este montante correspondente a 39,3% do produto bancário, ou seja, das receitas totais amealhadas pelo setor naquele período.

Entre comissões, juros, trading e outras operações, a banca portuguesa arrecadou 9.280 milhões de euros, em 2018. Seria necessário recuar até 2013, o ano anterior à resolução do BES — em agosto de 2014 — para que as comissões apresentassem um peso superior no produto bancário dos bancos: 42,9%.

Peso das comissões nas receitas dos bancos

O crescente peso das comissões bancárias insere-se num quadro de forte pressão nas margens financeiras (diferença entre juros recebidos e pagos) dos bancos ao longo dos últimos anos. “Em percentagem do ativo médio, a margem financeira passou de cerca de 4,5% em 1990 para valores em torno de 1,5% nos anos mais recentes“, dá conta o Banco de Portugal no documento “Séries Longas do Setor Bancário Português 1990-2018”, que fornece um olhar sobre a realidade da banca nas últimas três décadas.

Essa situação é sustentada no “contexto de redução expressiva das taxas de juro e das margens de intermediação financeira, bem como de uma forte desaceleração do crédito“, diz a instituição liderada por Carlos Costa. Apesar do crescimento dos níveis de concessão de crédito dos últimos anos, em Portugal, estes ainda estão aquém dos níveis de 2010.

Os bancos operam num contexto de juros negativos em que, por um lado são obrigados a aplicá-los na integra sobre os créditos, mas por outro não podem exigir aos clientes a devolução de juros negativos no caso dos depósitos. Em Portugal, a taxa de juro dos depósitos tem como teto mínimo os 0%.

Procurando de alguma forma compensar essa situação, há bancos que estão a começar a apostar na cobrança de comissões aos depósitos dos grandes clientes. Entretanto, vão também encarecendo os custos de alguns produtos que disponibilizam aos clientes particulares. Um dos exemplos que mais tem sido falado é o início da cobrança de comissões no MB Way.

A preocupação com o aumento de comissões levou mesmo o PS e o PCP a levarem a votos, esta quarta-feira, requerimentos para audições ao governador do Banco de Portugal e ao presidente da Associação Portuguesa de Bancos sobre o tema das comissões.

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5 coisas que vão marcar o dia

Dívida, défice e comissões bancárias a grandes investidores serão o foco do dia. No PSI-20, a época de resultados aproxima-se do fim e, nos EUA, são a Fed e o impeachment a captar atenções.

Os dados económicos vão marcar o dia, nesta quarta-feira. Começa com dados da dívida pública portuguesa, apenas uma hora antes de Bruxelas se pronunciar sobre os projetos orçamentais dos países. O Parlamento vai discutir se chama o Banco de Portugal a falar sobre as comissões da banca e, no PSI-20, a época de resultados aproxima-se do fim. Lá fora, as minutas da última reunião da Reserva Federal norte-americana e o processo de impeachment a Donald Trump centram atenções.

Dívida pública em outubro

Portugal acumulava 252,3 mil milhões de euros em dívida pública, até setembro, e o Banco de Portugal vai divulgar novos dados, numa altura em que o país já desacelerou a ida aos mercados para emitir novos títulos. A meta do Governo é que a dívida pública caia para 116,2% no próximo ano e abaixo de 100% até final da legislatura. Além deste, há ainda outros indicadores económicos em destaque como o emprego temporário, a posição de investimento internacional e a posição económico-financeira das empresas privadas.

Bruxelas fala de draft orçamental

A Comissão Europeia publica esta quarta-feira o “pacote de outono” do semestre europeu, que inclui pareceres sobre os projetos orçamentais dos países da zona euro, sendo que, no caso português, Bruxelas continua a ter apenas um rascunho. O “pacote de outono”, uma das principais etapas do semestre europeu de coordenação de políticas económicas e orçamentais, inclui ainda o relatório sobre o mecanismo de alerta de desequilíbrios macroeconómicos, sendo Portugal um dos países abrangidos.

Parlamento de olho nas comissões

Com as margens financeiras comprimidas pelas taxas de juro negativas do BCE, os bancos portugueses procuram alternativas para não perderem dinheiro. Impedidos pela lei de repassar o juro negativo, querem cobrar comissões aos grandes clientes. O Parlamento vai votar esta quarta-feira o requerimento do grupo parlamentar do PS que pediu para ouvir o Banco de Portugal e a Associação Portuguesa de Bancos sobre a eventual cobrança de comissões sobre os depósitos de grandes clientes.

Ibersol fecha época de resultados

Já em fim de época, ainda são esperados os resultados da Ibersol, relativos ao terceiro trimestre do ano. Ainda assim, o foco dos investidores não vai ser este. A Oferta Pública de Aquisição (OPA) parcial lançada pelo Sport Lisboa e Benfica pelo capital da SAD que ainda não detém levou as ações do clube a dispararem 70%. Aproximaram-se da contrapartida de cinco euros oferecida na OPA e esta quarta-feira poderão percorrer o caminho que falta.

Fed divulga minutas

A Reserva Federal norte-americana (Fed) já cortou os juros de referência três vez desde a crise. Todas este ano e com pouco mais de um mês de diferença entre cada corte. A taxa de referência caiu, na última reunião, 25 pontos base para um intervalo entre 1,5% e 1,75% e o banco central liderado por Jerome Powell divulga esta quarta-feira as minutas desse encontro. Além da política monetária dos EUA está também em foco o processo de impeachment, com a realização da audição do embaixador dos EUA na União Europeia, Gordon Sondland, naquela que será uma das mais importantes nesta fase do processo.

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Congresso da APDC arranca com telecoms e regulador de costas voltadas e sem painel habitual de media

Começa esta quarta-feira o 29.º Digital Business Congress, o importante congresso anual da APDC. Este ano, o evento vai discutir o "futuro dos negócios", explica Rogério Carapuça ao ECO.

O congresso anual da APDC arranca esta quarta-feira num contexto de transformação digital acelerada e em pleno processo de adoção do 5G em Portugal, procurando perceber “o que é que isso vai provocar nos negócios, a que velocidade é que se vai fazer e como é que se vai fazer”, disse ao ECO o presidente da associação, Rogério Carapuça.

“Aquilo que destacaria deste congresso é a nossa ênfase naquilo que chamaria o futuro dos negócios. Como é que vão ser, nos próximos anos, os setores da indústria, energia, governo, comércio, seguros, media e telecomunicações”, afirmou o líder da Associação para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).

No evento, ao longo de dois dias, estarão presentes responsáveis de empresas como El Corte Inglés e Fidelidade, ou governantes como o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, e o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda. Mas, sobretudo, o Digital Business Congress é um raro momento em que os presidentes executivos das três principais operadoras de telecomunicações — Alexandre Fonseca (Altice Portugal), Miguel Almeida (Nos) e Mário Vaz (Vodafone) — se juntam no mesmo painel.

Este ano, porém, o habitual painel do Estado da Nação das Comunicações que encerra o evento, em que estes gestores debatem em público as principais questões que afetam o setor, não vai ter a Anacom representada, numa altura em que as empresas e o regulador estão de costas voltadas. João Cadete de Matos, presidente da Anacom, discursa já esta quarta-feira, na sessão de abertura, sem a presença dos líderes das empresas do setor.

Questionado acerca desta decisão, Rogério Carapuça disse ter sido uma opção do regulador. Instado a fazer uma avaliação deste atual contexto, o presidente da APDC evitou tecer considerações: “Deixo que sejam os protagonistas a falar. Não me parece que seja o presidente da APDC que se deva pronunciar sobre essa matéria”, indicou.

O painel mais popular do congresso fica ainda marcado pela ausência dos CTT, algo que acontece pela primeira vez nos últimos anos. No mantado de Francisco de Lacerda, o gestor partilhou o palco do Centro Cultural de Belém (CCB) com os líderes das telecoms, mas a nova administração de João Bento decidiu não fazer parte este ano, uma vez que este debate costuma focar-se muito nas comunicações eletrónicas e não no setor postal.

“Há uns anos que se falava que, por vezes, os correios ficavam diluídos naquele debate, no sentido de que o debate caminhava mais para ser um debate de telecomunicações e não tanto um debate da área postal. Portanto, os CTT acreditaram que esse fenómeno tenderia a acentuar-se e que não se reconheciam naquele painel como sendo um painel deles, mas sim um painel de telecomunicações”, confessou Rogério Carapuça.

Aquilo que destacaria deste congresso é a nossa ênfase naquilo que chamaria o futuro dos negócios.

Rogério Carapuça

Presidente da APDC

Outra novidade nesta 29.ª edição do Digital Business Congress é a inexistência de um painel dedicado ao Estado da Nação dos Media, em pleno processo de compra da Media Capital pela Cofina, um negócio que dará origem a um gigante. “Vimos que, no ano passado, esse debate teve pouca audiência e, por isso, pelo menos este ano, acreditámos que, se calhar, não valeria a pena fazer. Talvez voltemos a repetir esse formato um pouco mais tarde”, admitiu.

Sobre se a decisão não tenderá a marginalizar um setor já de si em dificuldades, Rogério Carapuça recusou. “Penso que não. Foi uma constatação consensual entre nós e as próprias pessoas que, tradicionalmente, participaram nessa iniciativa. Não quer dizer que não se faça num próximo ano, mas resolvemos não fazer este ano, uma vez que, no ano passado, foi claramente das sessões menos procuradas”, defendeu o presidente da APDC.

Em substituição, este congresso contará com um momento para debater o “futuro dos media”, onde estarão representadas a SportTV, a RTP Arena e a Fox, sendo antecipado por uma conversa na qual participará a apresentadora da SIC, Cristina Ferreira.

Esta edição do congresso tem como presidente a ex-líder da Anacom, Fátima Barros, que dará o tiro de partida na sessão de abertura, pelas 9h00. Nela, também vai estar presente o humorista Ricardo Araújo Pereira.

“Vamos procurando fazer o congresso aproximar-se daquilo que faz mais sentido para os nossos associados. Houve anos em que estivemos mais virados para os temas tecnológicos e anos em que focámos mais os temas de negócio. Este ano, com o acentuar da transformação digital, decidimos regressar aos temas de negócio”, conclui Rogério Carapuça.

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Jackpot de 14 milhões para o dono da Valouro. Comprou ações do Benfica a um euro e vai vender a cinco

Empresário José António dos Santos é o segundo maior acionista do clube. Investiu cerca de três milhões para conseguir a participação de 12,7% e agora poderá receber 14,6 milhões de euros na OPA.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visitou o Centro de Incubação de Tondela do grupo Valouro em outubro de 2018. (Nuno André Ferreira /Lusa)

O empresário José António dos Santos invadiu as notícias em 2017 quando comprou as participações que a Somague e o Novo Banco detinham no Benfica. Tornava-se então o maior acionista individual do clube, com 12,71% do capital da SAD. O dono da empresa do setor agroalimentar Valouro manteve as ações e prepara-se agora para encaixar 14,6 milhões de euros na Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pelos encarnados.

José António dos Santos, ao lado do irmão gémeo António José dos Santos, liderou nas últimas cinco décadas o grupo Valouro, que se apresenta como “o maior grupo económico do setor agroalimentar português e um dos maiores da Europa”. Especializado na produção de rações e avicultura, o negócio familiar centenário faturava 292 milhões de euros em 2012 (segundo os últimos dados disponíveis).

Entre março e maio de 2017, o empresário José António dos Santos — que detinha menos de 150 mil ações do Benfica — não deixou passar duas oportunidades de alargar o espetro de atuação e o investimento.

Primeiro, foi a Somague querer vender. A construtora responsável pela obra do Estádio da Luz alienou 840 mil ações, equivalentes a 3,65%, numa operação fora da bolsa realizada a 23 de março. O valor da compra não foi divulgado, mas a preços de mercado a operação estava avaliada em 882 mil euros. Foi o dono da Valouro que ficou com estas ações.

Apenas dois meses depois, foi a vez do Novo Banco sair do capital da SAD, ao vender 1.832.530 ações (equivalentes a 7,97% do capital). Neste caso, o valor foi divulgado: a 1,05 euros por ação, José António dos Santos investiu 1,92 milhões para ficar com esta participação. Entre as duas operações, o empresário comprou em bolsa mais cerca de 100 mil ações. Assim, foram precisos cerca de três milhões de euros para se tornar o segundo maior acionista da SAD, apenas atrás do Sport Lisboa e Benfica.

José António dos Santos manteve a sua participação de 12,71% inalterada desde então, mas tem agora oportunidade de a vender, na OPA parcial e voluntária lançada pelo clube. O Benfica oferece uma contrapartida de cinco euros por ação, que representa um prémio de 81% face à última cotação da ação antes da OPA e pretende igualar o valor pago na oferta pública inicial, em 2001.

Se o empresário de 76 anos resolver vender a totalidade das suas 2.922.387 ações da SAD do Benfica, poderá encaixar mais de 14,6 milhões de euros. Ou seja, excluindo o investimento pago na compra das ações, o ganho poderá superar os dez milhões.

Mas este não é caso único, apesar de ser o mais avultado. O Benfica pretende usar 32,3 milhões de euros para comprar 6.455.434 ações que não detém. Além do dono da Valouro, há outros três acionistas com participações qualificadas que poderão agora vender. Com 3,73%, José da Conceição Guilherme pode encaixar 4,3 milhões de euros, enquanto Joaquim Francisco Oliveira (que tem 2,66%) pode conseguir 3 milhões de euros e a Quinta dos Jugais (que detém 2%) outros 2,3 milhões de euros.

Quem ainda não poderá vender são os sete acionistas que pertencem a órgãos sociais dos encarnados (cujos direitos são imputados ao clube), sendo que seis deles têm participações inferiores a 0,01%. A exceção é Luís Filipe Vieira, que detém 3,2766% do capital. Estes não poderão entrar na operação pelo que a proposta é que a venda desta restante parte do capital seja feita no fim dos respetivos mandatos, o que poderá dar um encaixe de 3,8 milhões de euros ao atual presidente.

Caso a operação seja concluída com sucesso, o capital da SAD que não é controlado pelo Benfica passará a ser cerca de 5%. Apesar disso, o clube garante que não irá retirar a cotada da bolsa de Lisboa.

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Corbyn vs Johnson. Novo referendo ou Brexit já divide políticos e opinião pública

  • ECO
  • 19 Novembro 2019

O primeiro debate entre os dois cadidatos a primeiro-ministro do Reino Unido acabou sem vitória para nenhum dos lados. Além do Brexit, até António Guterres foi tema de conversa.

Boris Johnson e Jeremy Corbyn confrontaram-se no primeiro debate televisivo da campanha eleitoral do Reino Unido com o futuro do Brexit a criar discórdia. Uma sondagem da YouGov logo após a transmissão indica uma margem de apenas dois pontos percentuais (51% para Johnson contra 49% para Corbyn) sobre quem ganhou e mantém em aberto as preferências dos britânicos.

O Brexit não foi exclusivo, mas foi um dos principais temas discutidos entre os dois políticos. Nas declarações inicias, ambos mantiveram-se fiéis às suas bandeiras eleitorais. O atual primeiro-ministro Boris Johnson, que já conseguiu um plano inicial de saída da União Europeia (UE) mas não teve tempo de o implementar, prometeu “acabar com esta miséria nacional” e acusou os trabalhistas de oferecerem “apenas divisão e impasse”.

Jeremy Corbyn propõe a negociação de um novo acordo com a UE que seja posteriormente submetido a novo referendo, em que seja possível a população escolher ficar e reverter o processo. O líder do Partido Trabalhista prometeu “resolver o Brexit ao dar-vos a vocês, as pessoas, a palavra final”, de acordo com declarações citadas pela BBC (acesso livre e conteúdo em inglês). Não especificou se, nesse caso, faria campanha por ficar ou sair.

Os dois políticos discordaram sobre o impacto que o Brexit terá na relação entre Inglaterra e a Escócia, sendo que Johnson acusou o Labour de querer outro referendo para conseguir o apoio do partido escocês SNP. Corbyn diz que isso “não faz sentido” e instiu que o partido não procura uma aliança com o partido nacionalista escocês de esquerda.

Apenas metade do debate foi sobre o Brexit e não trouxe grandes novidades de nenhum dos líderes. Na segunda parte, houve espaço para vários tópicos e até mesmo António Guterres foi tema de conversa. Qual é o líder internacional que mais admira? “A UE27 porque me fizeram um acordo fantástico”, diz Johnson. Já do lado de Corbyn é “o secretário-geral das Nações Unidas António Guterres porque está a tentar unir toda a gente”.

Nem a rainha de Inglaterra escapou. Questionados sobre se a monarquia serve os propósitos, Corbyn admitiu que “precisa de melhorias”, enquanto Johnson sublinhou que a “instituição da monarquia está fora de discussão”.

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Retalho pesa e Wall Street não aguenta recordes

Dois profit warnings de retalhistas voltaram a penalizar o sentimento entre as ações norte-americanas, que fecharam com perdas. A exceção foi o tecnológico Nasdaq, que foi ajudado pelo Facebook.

Wall Street não aguentou os recordes com que iniciou a sessão e acabou por fechar entre ganhos e perdas ligeiros. O retalho penalizou o índice Dow Jones, após duas empresas do setor terem alertado para o impacto da guerra comercial nas despesas com consumo.

A Home Depot, que caiu 5,46%, e a Kohl’s Corp, que afundou 19,46%, cortaram ambas as projeções de vendas para este ano. Keith Lerner, estratega chefe de mercados da SunTrust Advisory, considera que é cedo para “pânico” tendo em conta a importância do Natal para o setor. “Os mercados estão a digerir os ganhos recentes e à espera de mais clareza na frente comercial“, disse, em declarações à Reuters.

Têm sido as negociações comerciais entre os EUA e a China e a expectativa de um acordo antes de 15 de dezembro (data em que entram em vigor novas tarifas) a animar os investidores. Os principais índices norte-americanos abriram a renovar máximos de sempre, mas nem todos aguentaram. O industrial Dow Jones caiu 0,36% para 27.934,02 pontos e o financeiro S&P 500 deslizou 0,059% para 3.120,18 pontos.

A melhor performance foi mesmo do tecnológico Nasdaq, que fechou a ganhar 0,24% para 8.570,66 pontos. Os ganhos do Facebook (0,97%) e da Broadcom (2,13%) impulsionaram o índice e ajudaram a contrabalançar as perdas da Qualcomm (-2,79%).

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Fascinado com o espaço? A European Space Agency já abriu candidaturas para estágios

Se o seu sonho sempre foi trabalhar numa agência espacial e estudar o sistema solar, o programa Young Graduate Trainee (YGT) oferece agora uma experiência de um ano na European Space Agency (ESA).

Se o seu sonho sempre foi trabalhar numa agência espacial e estudar o sistema solar, o programa Young Graduate Trainee (YGT) oferece agora uma experiência de um ano na European Space Agency (ESA).

O programa de estágios da Young Graduate Trainee apresenta-se como uma plataforma de lançamento no setor aeroespacial, research ou para outras organizações internacionais como a ESA. Abrindo portas nas áreas de engenharia, ciência, IT, ciências naturais/sociais, economia e serviços de administração, as candidaturas ao programa de estágios estão abertas até 15 de dezembro.

Oferecendo a experiência para uma carreira na área aeroespacial europeia em grandes institutos e um ambiente internacional e multicultural, a ESA pauta-se por “abraçar a diversidade e promover um ambiente de trabalho inclusivo”, refere no site. Assim, além desta experiência internacional, quem se candidatar pode contar com um contrato anual a receber, aproximadamente, 2.300 euros por mês (sendo que a quantia exata dependerá da localização da agência espacial onde forem colocados), despesas de viagem (ida e volta) pagas pelo instituto — tanto para o candidato como, se assim for o caso, para o seu companheiro e filhos –, 2,5 dias de férias pagas por mês e a cobertura total do seguro de saúde.

As candidaturas aos lugares exigem o registo e a criação de um perfil no site da ESA, além de ter de cumprir os seguintes requisitos:

  1. Ser estudante no último ano do mestrado numa universidade, politécnico ou instituto equivalente ou já ter terminado a sua formação, visto que os candidatos devem já ter concluído o mestrado quando começarem a trabalhar na ESA;
  2. Ser cidadão de um dos Estados membros da ESA — Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Polónia, Portugal, Roménia, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido. Candidatos da Eslovénia, como membro associado, do Canadá, como Estado cooperante, ou da Bulgária, do Chipre, da Letónia, da Lituânia e da Eslováquia, como Estados cooperantes europeus, também podem inscrever-se.

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Moody’s coloca rating da dívida da TAP no quinto nível de “lixo”

Esta é a a segunda agência de notação financeira a avaliar a companhia aérea, que está no mercado para colocar 300 milhões de euros em obrigações. A avaliação é pior que a da S&P.

A Moody’s avalia a dívida da TAP com um rating B2, o quinto nível de investimento especulativo, com outlook estável. Esta é a a segunda agência de notação financeira a avaliar a companhia aérea, que está no mercado para colocar 300 milhões de euros em obrigações junto de investidores privados. A avaliação é pior que a da Standard and Poor’s.

A avaliação prende-se com sete fatores, a começar pela localização estratégica do aeroporto de Lisboa, onde a TAP tem uma “robusta” quota de mercado. A agência aponta também para “a estrutura de custos competitivos” da TAP, que é mais baixa que em outras companhias aéreas europeias devido em especial a baixos custos com pessoal. A quota de mercado nas rotas entre Europa e o Brasil, a estratégia de transformação e o hedging de cobertura dos preços do combustível também ajudam.

Por último, a Moody’s sublinha o aumento do foco da empresa na rentabilidade operacional desde a privatização e tanto o apoio do Governo português como a importância da TAP para a economia e o turismo nacionais. Na realidade, o rating real da empresa seria um nível abaixo, mas a forte probabilidade de intervenção do Estado em caso de necessidade levou a Moody’s a atribuir o nível B2.

O rating da TAP é limitado pela pequena dimensão da operadora e concentração da atividade, bem como a volatilidade do desempenho e “ainda baixa” rentabilidade, segundo explicou a agência. O relatório é divulgado no dia seguinte à TAP anunciar prejuízos de 111 milhões de euros entre janeiro e setembro.

A alavancagem da estrutura de capital, com um rácio de dívida face ao EBITDA de sete vezes, aliado ao “fraco” perfil de crédito da empresa-mãe também pesaram na avaliação. Por último, a Moody’s identificou o longo ciclo macroeconómico como um “elevado risco” para a procura por viagens de avião, o que poderá pressionar as yields ao longo da maturidade da dívida.

O outlook estável reflete a nossa perspetiva de que a TAP SA e a TAP SGPS terão capacidade de traduzir a redução do CASK [custo operacional unitário por assento-quilómetro] e dos custos com combustível numa rentabilidade mais forte e num percurso de desalavancagem no final de 2019“, refere a Moody’s, acrescentando que antecipa “a manutenção de um perfil adequado de liquidez”.

A TAP tem, assim, duas avaliações de agências de notação financeira internacionais. A companhia aérea está em roadshow com investidores institucionais e tem como objetivo emitir 300 milhões de euros em obrigações. Os títulos têm um prazo de cinco anos e a taxa de juro ainda não é conhecida.

A Standard & Poor’s foi a primeira agência a avaliar a operação da TAP e classificou-a também como investimento especulativo, mas no nível BB-, ou seja, no terceiro nível de “lixo”. O outlook é igualmente estável.

(Notícia atualizada às 21h05)

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Orçamento de 2% para a Cultura vai ser atingido em quatro anos

  • Lusa
  • 19 Novembro 2019

Com o orçamento da Cultura a crescer ao longo do mandato, a ministra preferiu não avançar quaisquer números sobre a fatia que caberá a este setor em 2020. 

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, disse estaterça-feira que o horizonte de 2% da despesa do Orçamento do Estado, com origem nas receitas gerais para a cultura, será atingido em quatro anos, com um aumento anual progressivo.

De acordo com a ministra, a criação da “conta satélite” da Cultura é a primeira medida nesse contexto.

“O compromisso do programa do Governo é ao longo de quatro anos crescer progressivamente até atingir 2% da despesa das receitas gerais do Estado. E, por isso, é importante ter a conta satélite, porque significa que, ao longo de quatro anos, o que iremos fazer é dar passos, aumentando a cada ano, aquilo que é a despesa em Cultura”, disse a governante, em Paris, em declarações aos jornalistas.

Graça Fonseca esteve esta tarde na capital francesa para participar no Fórum dos Ministros da Cultura, promovido durante a 40.ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Com o orçamento da Cultura a crescer ao longo do mandato, a ministra preferiu não avançar quaisquer números sobre a fatia que caberá a este setor em 2020. “Têm estado a decorrer contactos para o Orçamento do Estado, por isso, aguardemos a proposta final”, indicou a governante.

Na conferência, a ministra falou sobre a importância da criatividade na dinamização da cultura e da economia, referindo-se à estratégia Saber Fazer Português, programa lançado pelo Governo este ano, e que, segundo a própria, está alinhado com o que fazem outros países no mundo.

“Aquilo que estamos a fazer nesta área está muito alinhado com o que os outros países já estão a fazer”, referiu a ministra.

Ainda no âmbito desta Conferência Geral da UNESCO, deverá ser promulgado, possivelmente no próximo dia 25 de novembro, a data de 05 de maio como Dia Mundial da Língua Portuguesa, uma data que vai mobilizar o Governo de forma transversal.

“A ideia do Governo é trabalhar até ao dia 05 de maio para celebrar o primeiro Dia Mundial da Língua Portuguesa com um plano transversal ao Governo, em articulação com a embaixada na UNESCO”, avançou a ministra, sublinhando que a língua é também um ativo económico que deve ser potenciado.

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