CP reabre oficinas para colocar comboios antigos em circulação

  • ECO
  • 14 Novembro 2019

A CP está a enviar automotoras e locomotivas para oficinas reabertas com o objetivo de as colocar em andamento, uma vez que os novos comboios só devem chegar a partir de 2023.

A CP já começou a deslocar automotoras, locomotivas e carruagens que estavam abandonadas para as várias oficinas para serem recuperadas e voltarem a entrar em circulação, numa altura em que a empresa tem problemas para cobrir a procura, noticia o jornal Público (acesso condicionado). A ideia passa por cobrir parte da procura com o regresso destes comboios mais antigos, e, a prazo, construir material circulante em Portugal.

De acordo com o jornal, a empresa já enviou estas automotoras e carruagens para oficinas como as do Entroncamento, Barreiro, Contumil e Guifões, algumas delas que se encontravam fechadas. Com o atraso na realização dos concursos públicos para a compra de novos comboios, não se prevê que cheguem antes de 2023. Até lá, mesmo com automotoras espanholas, a CP não tem capacidade para fazer face às suas necessidades.

A estratégia, segundo o presidente da CP, passa por utilizar estas oficinas que são especializadas em recuperar carruagens antigas para colocar algumas destas carruagens e comboios em circulação, e assim cobrir parte da procura.

A prazo, a empresa pretende também vir a construir material circulante em Portugal, em conjunto com as universidades e o setor privado, e eventualmente com empresas internacionais. Para já, a CP deverá pegar nestas carruagens antigas, desmontá-las até ficarem só com o esqueleto, a partir do qual construirá as novas unidades, com 75% de material nacional, mas com motores importados.

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Bolsas em queda apesar da Alemanha ter evitado recessão

Lisboa também abriu em terreno negativo pressionado por Jerónimo Martins, BCP e EDP. Lá fora, investidores foram surpreendidos pelo facto de a economia alemã ter escapado à recessão. Mas bolsas caem.

As bolsas europeias iniciaram a sessão desta quinta-feira em queda ligeira, isto apesar de a Alemanha, a maior economia do mundo, ter surpreendido de forma positiva após ter revelado que a maior economia da Zona Euro cresceu 0,1% no último trimestre, contrariando as estimativas dos analistas que apontavam para um cenário de recessão.

Por cá, o PSI-20, o principal índice português, também perde força no arranque da negociação, cedendo 0,11% para 5.287,77 pontos. São oito as cotadas nacionais que estão em baixa, com destaque para este trio de pesos pesados: a retalhista Jerónimo Martins cai 0,53% para 15,07 euros, o banco BCP perde 0,43% para 0,2091 euros e a EDP recua 0,22% para 3,708 euros.

Outro destaque vai para a Sonae: tem o pior desempenho em Lisboa e está a cair mais de 3% para 0.907 euros. A retalhista dona da cadeia de supermercados apresentou esta quarta-feira uma descida dos lucros para 88 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma evolução explicada pela ausência de efeitos extraordinários da mesma dimensão dos que registou em 2018. As vendas cresceram mais de 10%, atingindo 4.635 milhões de euros.

Lá por fora, o Stoxx 600 cai ligeiros 0,04% e o alemão DAX-30 cede 0,22%, isto apesar da notícia positiva logo a abrir o dia: a maior economia da região do euro não entrou em recessão, como antecipavam os analistas. A economia alemã cresceu 0,1% no terceiro trimestre do ano, sobretudo devido a um aumento do consumo, tanto privado como público, contrariando as estimativas dos analistas e evitando o cenário de recessão técnica. No entanto, a contração de 0,1% no segundo trimestre foi revista para 0,2%, anulando a melhoria conseguida entre julho e setembro.

Por outro lado, em terreno positivo estavam o parisiense CAC-40 e o madrileno Ibex-35, com ganhos ligeiros de 0,01% e 0,09%. Também serão conhecidos dados para a evolução das economias francesa e espanhola esta quinta-feira, assim como para as restantes economias europeias.

(Notícia atualizada às 08h31)

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Hoje nas notícias: Médicos, pensões e comboios

  • ECO
  • 14 Novembro 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Governo travou a contratação de novos médicos e enfermeiros nos hospitais e centros de saúde no próximo ano. As pensões vão ter aumentos inferiores a 1% em 2020 tem em conta os valores mínimos da inflação. Outra notícia em destaque tem a ver com as bebidas com maior teor de açúcar: os portugueses estão a reduzir o consumo depois de o Governo ter agravado o imposto sobre estes produtos.

Governo trava contratação de novos médicos e enfermeiros em 2020

O novo secretário de Estado da Saúde, António Sales, assinou um despacho que impede os hospitais e os centros de saúde de aumentaram o número de trabalhadores no próximo ano, exceto em casos excecionais. “Não deverão aumentar o número de trabalhadores, face ao registado em 2019, a não ser em situações excecionais avaliadas e aprovadas, caso a caso, pela tutela”, lê no documento assinado pelo governante. Leia a notícia no Correio da Manhã (acesso pago)

Pensões com aumentos abaixo de 1% em 2020

As pensões e os salários dos funcionários públicos deverão crescer menos de 1% no próximo ano, uma evolução explicada pela inflação que está em níveis baixos. Ainda não é conhecido o valor final para a taxa de evolução dos preços que serve para calcular a atualização das pensões. Ainda assim, os dados já publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) permitem antecipar que a grande maioria dos pensionistas terá aumentos na ordem dos 0,8%. Quem tem pensões mais altas terá aumentos inferiores. Leia a notícia no Jornal de Negócios (acesso pago)

CP junta universidades e indústria para fabricar comboio português

A CP conta com a ajuda de várias universidades e o setor industrial para começar a fabricar um comboio de raiz. Para tal, Nuno Freitas, presidente da empresa, quer envolver entidades como a Faculdade de Engenharia do Porto, Instituto Superior Técnico, Infraestruturas de Portugal, Metro do Porto, Plataforma Ferroviária Portuguesa, Mota-Engil, Efacec, Salvador Caetano, Siemens, Amorim, Martifer, Associação de Fabricantes da Indústria Automóvel e Associação Portuguesa de Fundição. Leia a notícia no Público (acesso pago)

“Era capaz de derrotar Costa. Sem dúvida”

Luís Montenegro, candidato à liderança do PSD, não tem dúvidas de que, se tivesse sido eleito presidente do partido em janeiro, teria derrotado António Costa nas eleições legislativas. “Era capaz de o conseguir fazer. Sem dúvida”, referiu Montenegro em entrevista à Rádio Renascença e ao Público. O social-democrata diz ainda ambicionar a maioria absoluta do partido “sozinho” no Parlamento. Leia a notícia na Rádio Renascença (acesso livre)

Imposto faz baixar consumo de bebidas com mais açúcar

O imposto sobre as bebidas não alcoólicas com maior teor de açúcar está a levar a um menor consumo destes produtos, diz o Jornal de Notícias, que acrescenta que a Direção-Geral de Saúde e as marcas têm um acordo para diminuir o tamanho das garrafas maiores. Leia a notícia no Jornal de Notícias (link indisponível)

 

 

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Ministro da Educação nega “eliminação administrativa” de “chumbos” e defende mais trabalho com alunos

  • Lusa
  • 14 Novembro 2019

O novo plano de combate ao insucesso ainda está numa fase muito inicial e, por isso, estão todas as opções em cima da mesa. Escolas vão poder intensificar ou ajustar os métodos já existentes.

O ministro da Educação defende que o plano de redução de retenções dos alunos não significa a “eliminação administrativa” dos “chumbos”, mas um trabalho de acompanhamento mais próximo dos estudantes que revelam mais dificuldades.

“O que nos propomos não é uma eliminação administrativa das retenções”, disse o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, em entrevista à Lusa sobre as medidas previstas no Programa do Governo.

As taxas de retenção – quase 35% dos alunos com 15 anos contam com pelo menos um “chumbo” no seu currículo – fazem com que Portugal seja “um dos grandes totalistas em percentagem de retenções” da Europa.

Tiago Brandão Rodrigues considera que “as retenções nunca levam esses alunos a bom porto. Muito provavelmente levam ao abandono escolar ou uma nova repetição de ano”.

As retenções nunca levam esses alunos a bom porto. Muito provavelmente levam ao abandono escolar ou uma nova repetição de ano.

Tiago Brandão Rodrigues

Ministro da Educação

“Não queremos administrativamente diminuir as retenções. Queremos fazer aquilo que é mais difícil, que é agarrar em cada um dos nossos alunos, principalmente aqueles que estão em meios sócio-economicamente mais desfavorecidos, com famílias com menos capacidade, para os ajudar no seu trabalho”, explicou Tiago Brandão Rodrigues.

É entre as famílias com menos recursos e menos qualificações académicas que se encontram mais problemas de insucesso escolar. Por isso, será dada prioridade às escolas de “meios sociais e economicamente marginalizados ou mais complexos”.

Às escolas e aos professores caberá a tarefa de fazer “aquilo que é mais difícil”: “Trazer esses alunos para dentro da escola para que nenhum possa ficar para trás”.

O método passa por intensificar medidas iniciadas na anterior legislatura, como o Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, para permitir às escolas encontrar soluções adaptadas a cada um dos alunos.

No anterior mandato, o Governo criou o “apoio tutorial específico”, em que um pequeno grupo de dez alunos com um historial de “chumbos” é acompanhado por um professor. Este projeto prevê também a intervenção dos psicólogos escolares e o envolvimento dos encarregados de educação.

Quanto a novidades para os próximos quatro anos, Tiago Brandão Rodrigues admite que o novo plano de combate ao insucesso ainda está numa fase muito inicial e, por isso, estão todas as opções em cima da mesa: as escolas vão poder intensificar ou ajustar os métodos já existentes, mas também poderão avançar com novos projetos.

Tiago Brandão Rodrigues reconhece que será preciso chamar mais professores, tal como aconteceu no passado com o lançamento do Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, “que implicou o apoio tutorial específico e custou algumas dezenas de milhões de euros na contratação de novos docentes”.

Temos de encontrar medidas que possam coadjuvar o trabalho dos professores e, sempre que necessário, que possam robustecer o corpo docente, mas, acima de tudo, também (queremos) poder estabilizar esse corpo docente”, garantiu.

O ministro mostra-se otimista quanto a um eventual reforço de verbas para o seu Ministério no próximo Orçamento do Estado. “Em termos orçamentais, nós teremos que fazer aquilo que conseguimos fazer durante quatro anos: subir de forma sistemática e paulatina também no orçamento do Ministério da Educação”.

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Alemanha escapa a recessão no terceiro trimestre

A economia alemã contrariou as estimativas e cresceu 0,1% no terceiro trimestre do ano, escapando ao cenário de recessão técnica. Mas o PIB foi revisto em baixa no segundo trimestre.

A economia alemã cresceu 0,1% no terceiro trimestre do ano, contrariando as estimativas dos analistas e evitando o cenário de recessão técnica, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo instituto de estatística alemã, o Destatis. No entanto, a contração de 0,1% no segundo trimestre foi revista para 0,2%, anulando a melhoria conseguida entre julho e setembro.

Na primeira estimativa para a evolução do PIB alemão no terceiro trimestre do ano, o Destatis explica que a economia cresceu sobretudo devido a um aumento do consumo, tanto privado como público. As exportações também registaram uma melhoria, com as importações a manterem-se no mesmo nível.

O investimento em construção também aumentou, mas os ganhos foram eliminados por uma queda no investimento fixo em maquinaria e equipamento.

Evolução trimestral da economia alemã

As estimativas apontavam para que a economia alemã voltasse a apresentar uma contração no terceiro trimestre deste ano, na ordem dos 0,1%, tal como tinha acontecido no segundo trimestre do ano. Este cenário confirmaria um cenário de recessão técnica, apesar de se continuar a prever um crescimento no total do ano.

Este crescimento afasta esse cenário, mas os ganhos em termos acumulados são praticamente anulados pela revisão em baixa que foi feita no PIB do segundo trimestre, em que a economia alemã terá afinal encolhido o dobro, 0,2%.

Em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a economia alemã terá crescido 1%. Boa parte deste crescimento deve-se a um efeito de calendário, já que o terceiro trimestre do ano passado teve menos um dia útil que o período entre julho e setembro deste ano. Nas contas do instituto de estatística alemã, ajustando também este efeito de calendário (assim como o efeito de preço), o crescimento em termos homólogos cai para 0,5%.

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Sem nomes para CEO, Montepio e Banco de Portugal adiam reunião

Tomás Correia e Carlos Tavares tinham uma reunião marcada no Banco de Portugal, mas como ainda não há um nome de consenso para CEO, o encontro foi adiado.

Não foi à primeira, nem foi à segunda reunião. Tomás Correia, o presidente demissionário da Associação Mutualista Montepio, Virgílio Lima, o presidente indigitado, e Carlos Tavares, chairman do Banco Montepio, voltaram a adiar, pela segunda vez, uma reunião no Banco de Portugal para escolherem um novo candidato de consenso à presidência executiva do Montepio, apurou o ECO. E a razão é simples: Ainda não têm um nome de consenso para apresentar ao supervisor, depois do “chumbo” do candidato Pedro Alves.

Como o ECO noticiou, na sequência da desistência do grupo Montepio (Associação Mutualista e Banco Montepio) de apresentar o nome de Pedro Alves como presidente executivo, na sequência da posição prévia do Banco de Portugal, foi marcada uma nova reunião para o início desta semana com o supervisor, no Departamento de Supervisão Prudencial. O objetivo estava definido: As administrações do acionista Associação Mutualista e do Banco Montepio tinham de encontrar uma segunda via, de consenso, para apresentarem ao supervisor. Como não tinham esse nome ou nomes acordados, o encontro foi adiado 24 horas, para terça-feira, mas mesmo esse prazo não foi possível cumprir e, agora, não há data marcada para uma nova reunião enquanto Tomás Correia, Virgílio Lima e Carlos Tavares não se entenderem sobre o candidato a apresentar.

Oficialmente, ninguém faz comentários sobre o processo, as discussões entre a associação mutualista e o banco têm decorrido com intensidade nos últimos dias, mas ainda não haverá um entendimento sobre um candidato a CEO, que tem de passar o crivo de idoneidade do Banco de Portugal.

O Banco Montepio está desde fevereiro deste ano sem um presidente executivo em efetividade de funções. Desde o momento em que Carlos Tavares deixou de poder acumular o cargo de chairman e de CEO do Banco Montepio, e passou a ser Dulce Mota, a vice-presidente, a exercer o cargo de forma interina. Mas sabe-se há meses que o nome da gestora, que veio do grupo BCP, deixou de ser uma solução para Tavares, que o terá comunicado logo em abril a Tomás Correia e ao próprio Banco de Portugal.

Agora, é preciso escolher outro nome para presidente executivo, além de pelo menos três nomes para administrador não executivo, para garantir uma maioria de independentes dentro do conselho de administração.

O processo, de qualquer forma, não será rápido. Em média, os processos de fit and proper demoram cerca de três meses e, neste caso, dada a sensibilidade do tema, o departamento de supervisão prudencial é particularmente exigente na avaliação de idoneidade dos candidatos. Como sucedeu com Pedro Alves, dado como um facto por Tomás Correia e Carlos Tavares.

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“Onde vais estar no próximo novembro?”. Web Summit começa a vender bilhetes para 2020

Maior conferência de empreendedorismo e tecnologia do mundo coloca à venda esta quinta-feira os bilhetes para a 10.ª edição. Primeiros compradores têm 50% de desconto.

Uma semana depois do encerramento da 9.ª edição, o Web Summit coloca esta quinta-feira, às 16h00, à venda os bilhetes para a edição do próximo ano. “Onde vais estar no próximo novembro?”, pergunta a organização da maior conferência de empreendedorismo e tecnologia do mundo, via email, aos assistentes que, este ano, estiveram presentes na conferência.

Como já é habitual, depois das tradicionais palavras de despedida de Paddy Cosgrave, no encerramento do evento, os assistentes receberam de imediato um aviso de que a empresa iria começar a vender os bilhetes para a próxima edição em breve e, com direito a desconto.

Na véspera de colocar à venda os 1.000 bilhetes 2 por 1, a organização da conferência enviou uma comunicação aos participantes, dando conta de que a venda arranca esta quinta-feira e que terão direito a um código de desconto de 50% na compra das entradas.

A venda de bilhetes para o Web Summit 2020 acontece numa altura em que a organização ainda não revelou quaisquer oradores a marcar presença no evento do próximo ano. Na última edição, a empresa vendeu bilhetes a vários preços e em vários momentos. Por regra, quanto mais cedo foram comprados, menos os participantes têm de pagar. Por exemplo, a promoção “2 por 1” permite comprar dois bilhetes por 850 euros, ou seja, 425 euros por bilhete. Este foi o preço mais baixo que os participantes comuns puderam pagar para assistirem ao Web Summit, ainda que a promoção tenha obrigado a comprar um mínimo de dois bilhetes.

Nesta edição, a 4.ª em Portugal e a nona na história do evento, estiveram na conferência 70.469 assistentes, o valor mais alto de participantes desde a sua criação. Estima-se que o impacto do evento na economia portuguesa ronde os 300 milhões de euros por ano.

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5 coisas que vão marcar o dia

O INE divulga os dados sobre o crescimento económico no terceiro trimestre. Governo aprova salário mínimo no dia em que termina a primeira ronda de negociações sobre o OE2020.

Todas as atenções viradas para o Instituto Nacional de Estatística no dia em que serão conhecidos os dados relativos ao crescimento económico no terceiro trimestre. Destaque ainda para, no dia em que o Governo aprova o novo salário mínimo nacional, o fecho da primeira ronda de negociações com os partidos à esquerda sobre o Orçamento do Estado. A nível internacional, o Parlamento Europeu questiona os novos comissários indigitados pela Hungria, Roménia e França, para substituir os que foram chumbados pelo Parlamento Europeu.

Afinal, como está a economia portuguesa?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga esta quinta-feira a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais, ou seja, os números sobre a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) entre julho e setembro. No primeiro trimestre deste ano, a economia portuguesa cresceu 2,1%, já no segundo semestre o crescimento foi de 1,9%. Economistas consultados pela Lusa, antecipam que a economia portuguesa tenha crescido, em média, 2% no terceiro trimestre, na comparação homóloga.

E a alemã?

Esta quinta-feira o instituto de estatísticas alemão vai revelar se o principal motor da economia da Zona Euro entrou ou não em recessão. No segundo trimestre a economia alemã registou uma contração de 0,1%. As perspetivas não são as melhores tendo em conta o prolongamento da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, com consequente abrandamento da economia mundial, ao qual acresce a incerteza em torno do Brexit. Os “cinco sábios” do conselho assessor do Governo alemão já reviram em baixa as previsões — a Alemanha vai crescer apenas 0,5% este ano e 0,9% em 2020.

Terminam as negociações sobre o Orçamento do Estado

O Governo termina esta quinta-feira a primeira ronda de conversações com os partidos à esquerda do PS sobre o Orçamento do Estado para 2020. Depois de PAN, PEV, Bloco de Esquerda e PCP terem sido ouvidos, é a vez do Livre se reunir com o primeiro-ministro, em São Bento. Sem maioria parlamentar, o Governo procura encontrar junto destes partidos apoio para aprovar o documento que deverá ser entregue na Assembleia da República até 15 de dezembro.

Jerónimo Martins assinala 30 anos na bolsa de Lisboa

A retalhista Jerónimo Martins está há 30 anos na bolsa de Lisboa. Para assinalar a efeméride haverá um toque de sino no edifício da Euronext em Lisboa, já depois do fecho do mercado, bem como, uma intervenção do Presidente do Conselho de Administração da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos.

Parlamento Europeu questiona futuros Comissários

Depois de o Parlamento Europeu ter chumbado os candidatos propostos pela Hungria, Roménia e França é a vez de os novos nomes responderem às perguntas dos eurodeputados. As audições começam às 8h00 com Olivér Várhelyi, comissário proposto pela Hungria para a pasta da Política de Vizinhança e Alargamento; seguido de Adina Vălean, indigitada pela Roménia com a tutela dos Transportes; e terminam com Thierry Breton, comissário nomeado por França para o Mercado Interno. A Comissão Europeia deveria ter entrado em funções a 1 de novembro.

(Artigo atualizado às 8h52, a REN apresenta os seu resultados na sexta-feira e não hoje. Aos visados e aos nossos leitores pedimos desculpa pelo lapso)

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Singles’ Day. 5 curiosidades sobre o maior dia de compras do ano

No Dia dos Solteiros - a Black Friday chinesa - a Alibaba gerou os primeiros mil milhões de dólares em vendas ao fim de... um minuto e oito segundos. Conheça outras curiosidades do fenómeno.

A campanha do Dia dos Solteiros voltou a ter direito a um evento especial em Xangai, onde atuou a artista pop Taylor Swift.EPA/NIU JING CHINA OUT

A segunda-feira de 11 de novembro foi mais uma vez marcada pelas campanhas de descontos em muitas das lojas mais populares do país, um fenómeno criado pelos chineses do AliExpress para assinalar o Dia dos Solteiros (Singles’ Day). Foi a 11.ª vez que se “celebrou” este feriado não oficial em todo o mundo, que rapidamente se tornou no dia com maior volume de compras enquanto não chega a Black Friday, que se assinala no próximo dia 29.

Milhões de pessoas em todo o mundo aproveitaram a loucura das promoções para arrebatarem produtos, desde smartwatches a televisões, passando por pequenos acessórios, na esmagadora maioria dos casos importados da China. Mas, para entender a real dimensão que o Dia dos Solteiros já ganhou no setor do comércio eletrónico mundial, eis algumas curiosidades:

  • O grupo Alibaba, que detém o AliExpress, organiza sempre um evento para dar o tiro de partida ao Dia dos Solteiros. Este ano, contou com uma atuação exclusiva da artista norte-americana Taylor Swift, em Xangai (China).
  • Vários tambores foram instalados um pouco por toda a sede da Alibaba na cidade chinesa de Hangzhou. A ideia era os trabalhadores tocarem nos tambores sempre que uma meta de vendas fosse atingida. Na segunda-feira, os tambores não pararam de tocar durante todo o dia, segundo o WSJ (acesso pago).
  • Um minuto e oito segundos depois do início do Dia dos Solteiros, a campanha já tinha gerado vendas brutas de mil milhões de dólares, de acordo com a Forbes. Numa hora, este indicador alcançou os 12 mil milhões. Em 18 horas e 31 minutos, o número de encomendas ultrapassou o recorde de 1,042 mil milhões atingidos no ano passado.
  • Durante as 24 horas em que decorreu a promoção no AliExpress, a Alibaba obteve vendas recorde de 38,4 mil milhões de dólares, um crescimento de 26% face aos 30,8 mil milhões registados no Dia dos Solteiros de 2018. É metade das vendas líquidas da Amazon no último trimestre.
  • Apesar da guerra comercial entre EUA e China, os norte-americanos foram os segundos que mais compras fizeram na AliExpress no Dia dos Solteiros. A categoria de produtos mais populares foi a joalharia e outros acessórios.

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Viajar de avião é cada vez mais seguro, menos para as seguradoras

  • ECO Seguros
  • 14 Novembro 2019

Se o tráfego no ar está mais seguro, a saturação dos aeroportos em passageiros, máquinas e aviões aumenta os riscos em terra. As seguradoras continuam sem ganhar dinheiro com este negócio.

É cada vez mais seguro andar de avião, conclui a seguradora Allianz na apresentação do do relatório Aviation-Risk-Report-2020, que a sua filial AGCS realizou em associação com a Universidade de Aeronáutica Embry – Riddle, nos Estados Unidos da América. Contudo, isso não significa que este não seja um negócio com risco para o setor segurador. Há riscos e são cada vez mais onerosos.

Se entre os anos de 1959 e 2017 houve 29.298 mortos em 500 acidentes com aviões a jato, entre os anos 2008 e 2017, registaram-se 2.199 mortes em sete acidentes de passageiros, em voos comerciais, em todo o mundo, o que representa um decréscimo de 8% do total, desde 1959. No ano de 2017, pela primeira vez em 60 anos, não ocorreu nenhuma morte por queda de avião.

Aliás, o estudo, que resulta de uma análise a mais de 50 mil participações e queixas apresentadas a seguradoras entre 2013 e 2018, destaca o facto de os últimos anos terem sido “dos mais seguros” na história da aviação mundial. Segundo informação de 2017, do National Safety Council dos Estados Unidos mas usando estatísticas mundiais, a probabilidade de alguém morrer num desastre de avião é de 188.364 para um, mais improvável só ser vítima de um raio em que o risco é 218.106 para um. Morrer pelo ataque de um cão tem uma probabilidade de 115.111 para um, mas de ser atingido por uma arma de fogo é já de 8.527 e a praticar ciclismo 4.047. No entanto, o maior risco é andar de carro onde a probabilidade de morrer por acidente ao longo de uma vida é de 1 em apenas 103.

No entanto, Dave Warfel, chefe regional de aviação da América do Norte da Allianz Global Corporate and Specialty (AGCS), afirma no referido estudo que “o grande volume e magnitude das reclamações tratadas pelas seguradoras da aviação, são, geralmente, subestimados”. E adianta: “A todo o momento, a Allianz processa, sozinha, milhares de reclamações do setor da aviação, incluindo aeroportos e fabricantes. Muitas das queixas dizem respeito a escorregões e quedas mas, mesmo essas, podem ser muito caras”.

Apesar da análise de vários acidentes aéreos, como o da companhia Lion Air, em final de outubro de 2018 e, o da Ethiopian Airlines, em março passado, que registaram um total de 346 mortes, o relatório aponta para uma diminuição dos acidentes aéreos fatais.

Vários pontos positivos são apontados para o aumento da segurança em voo. Os aviões estão mais confiáveis, a cultura e sistemas de segurança melhoraram significativamente, muitos aperfeiçoamentos de design, incluindo aerodinâmicos e melhorias na instrumentação presente no cockpit tiveram um efeito enorme na redução de acidentes.

O estudo dá indicações das grandes realidades:

  • Estima-se que em 2037 o número de passageiros a nível global seja de 8 mil milhões por ano, o dobro do que é hoje.
  • 10 mil milhões de dólares por ano é o custo de incidentes em aeroportos.
  • 360.000 dólares é o custo médio da reparação de uma colisão de um pássaro com um avião.
  • As principais causas de participações ou queixas a seguradoras deveram-se 57% em valor a colisões ou quedas, 12% de defeitos de manutenção ou de mão-de-obra e 6% a falha mecânica.
  • Nos anos mais recentes, os custos com indemnizações têm custado mais às seguradoras do que estas recebem de prémios das companhias aéreas.

Relativamente a queixas e participações a seguradoras, as tendências para 2020, segundo o estudo a AGCS, são:

  • Maior volume e magnitude de reparações e indemnizações: Os motores têm maior necessidade de reparação e os seus custos são superiores. Outras causas são danos causados por objetos exteriores, acidentes no solo, escorregões e quedas de pessoas e erros de abastecimento de combustível.
  • Maior número de colisões, quedas e incidentes de voo: Inclui aterragens forçadas, colisão com pássaros e incidentes na pista em descolagem ou aterragem. Em 10 anos foram 470 as incursões pelo fim da pista.
  • Aeronaves mais sofisticadas: Os motores são mais complexos e existem muitos materiais compósitos, como camadas de fibras de carbono coladas com resina que são leves e fortes, melhorando a eficiência do combustível, mas são mais caras e demoradas de reparar. Tudo é mais dispendioso que as tradicionais ligas metálicas.
  • Paragens de modelos de aviões mais custosas: A maior complexidade de design, tecnologia e fabrico está a levar a paragens de frotas inteiras como foi o caso do Boeing 787 Dreamliner em 2013 ou a mais recente paragem dos Boeing 737 Max. Para além do tempo de diagnóstico e solução para problemas, existe ainda um tempo longo para recolocar as frotas em operação. A aviação civil e as autoridades aeronáuticas estão cada vez mais exigentes em normas de segurança.
  • Responsabilidade civil por passageiro está a aumentar: Uma bateria de advogados especializados na captação de indemnizações por vítimas de incidentes estão a alargar o tipo de queixas face à diminuição do número de sinistros. O potencial de indemnizações por passageiro ultrapassa o milhão de dólares pelo que, no total, um grande acidente aéreo pode custar mil milhões de dólares.
  • Colisões com objetos estranhos mais frequentes: Só em 2018 foram reportadas 14.600 colisões com aves e, destas, nos últimos 5 anos as seguradoras receberam mil queixas, principalmente de embates de aves nos para-brisas dos aviões ou sugadas pelos motores. A média do custo de cada incidente reportado foi de 360 mil dólares, mas só uma chegou a custar 16 milhões.
  • Troca de tipo de combustível: Não é tão raro quanto se possa pensar, os diferentes tipos de combustíveis e aditivos usados causam confusões nas equipas em terra e provocam avarias longas e dispendiosas, com motores danificados e sistemas de alimentação a necessitarem serem substituídos, em resultado de enganos no abastecimento das aeronaves. No limite, este erro pode causar grandes problemas como a paragem brusca de motores em pleno voo.

Quais os grandes riscos que as seguradoras enfrentam:

  • Problemas causados pela falta de pilotos: Serão precisos mais 800 mil pilotos de aviões comerciais nos próximos 20 anos, o dobro dos que atualmente existem, devido ao maior número de aeronaves a operar, da procura por parte de passageiros e à existência de cargas horárias laborais mais restritas. Para já as escolas de aviação estão a registar uma procura crescente, com aeronaves de instrução mais sofisticadas e maior número de sinistros nas aterragens. As seguradoras estão atentas aos riscos que podem resultar de instrução pior e menos transparente de forma a dar resposta à procura e para contornar a fadiga dos pilotos.
  • Excesso de confiança nos sistemas automáticos: à medida que a tecnologia se torna mais complexa, mais ameaçadora se torna a confiança que os pilotos depositam nos sistemas de controlo da aeronave. O estudo recomenda que os pilotos devem ser mais bem preparados para, em casos raros, precisarem de pilotar sem apoios cibernéticos.
  • Alterações climáticas trazem turbulência: As rotas do Atlântico norte, utilizadas por 3 mil voos por dia, serão as mais afetadas pelo aumento da turbulência causado pelas alterações climáticas nos próximos anos. A turbulência extrema pode causar danos estruturais nas aeronaves e uma dispendiosa reparação, mas evitar essas zonas custou cerca de 100 milhões de dólares num ano às companhias aéreas nos Estados Unidos.
  • A febre dos drones: Com a regulação sempre atrás da inovação, os drones começam a ser problemas sérios de segurança. Até fevereiro de 2014 havia zero ocorrências com drones nos Estados Unidos, em junho de 2017 houve 250 casos. No Reino Unido, em 2018, foram 125 os incidentes. A entrada de um drone num motor pode custar até 10 milhões de dólares, adicionando a reparação a todos os custos relativos a uma aterragem de emergência.
  • Ciber riscos: Ataques de hackers, desligamento abrupto de sistemas e violação de dados, foram as ameaças mais consideradas por um inquérito realizado, a CEO de grandes empresas, pela Allianz no início deste ano. Confiando nas tecnologias de informação para reservas, emissão de bilhetes e operações de voo, a indústria aeronáutica está particularmente vulnerável a eventos eletrónicos sejam ataques maliciosos, erros humanos ou falhas técnicas. A gestão deste risco é muito diferente no setor da aviação, do bom ou mau, do muito ao pouco.
  • Acidentes no solo: A capacidade dos aeroportos começa a estar nos limites e muitos já estão a enfrentar problemas de saturação para as suas estruturas. Mais aviões significam maior tráfego também em terra e, só em 14 aeroportos alemães aconteceram 500 acidentes num ano, todos abrangidos por apólices de seguro, envolvendo tratores, trolleys de carga, escadas para aviões e sistemas de lavagem.

Estando o terrorismo fora desta equação, mais objetiva e previsível, o estudo da AGCS reforça a maior segurança que existe ao viajar de avião. Apesar de existirem menos probabilidades de acontecerem incidentes, como há mais aviões no ar e em terra, haverá maior número de ocorrências.

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Lloyd’s of London cria órgão único de governação

  • ECO Seguros
  • 13 Novembro 2019

O mercado londrino de referência continua em adaptação aos novos tempos, também a nível de governação. Um conselho de 15 membros com novo formato entrará em funções em junto de 2020.

O Lloyd’s of London anunciou a fusão do seu conselho e do “franchise board” num único órgão de governação. Esta decisão tem efeitos práticos a partir de 1 de junho de 2020.

Este anúncio, divulgado no site da instituição, surge após cinco meses de consultas em toda a rede Lloyd’s, tendo sido apoiado por mais de 90% dos membros.

O novo Conselho terá 15 membros: seis membros nomeados, seis indicados pelo mercado e três executivos. Segundo o comunicado o Comité de Nomeações e Governação do Lloyd’s está a trabalhar com o presidente para identificar a melhor combinação possível de membros entre os que estão atualmente no conselho e no “board” para continuarem como membros nomeados pelo conselho.

O mercado do Lloyd’s será convidado a participar no processo de eleição, a decorrer em abril ou maio de 2020, para os membros representativos do mercado do Conselho.

O presidente do Lloyd’s, Bruce Carnegie-Brown, afirmou que “através do futuro do Lloyd’s, estamos a construir um novo mercado inovador e que dá resposta às necessidades de seus clientes. Para fazer isso com eficiência, precisamos de tornar mais eficientes as nossas estruturas de governação.”

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Empresas chinesas interessadas em fornecer material circulante a Portugal, diz Governo

  • Lusa
  • 13 Novembro 2019

O ministro das Infraestruturas e Habitação adiantou que a renovação do material circulante em Portugal, principalmente nos metros de Lisboa e Porto, está a atrair empresas chinesas.

O investimento na renovação de material circulante, sobretudo nos metros de Lisboa e Porto, está a atrair empresas chinesas, revelou esta quarta-feira o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos.

Num discurso durante a 6.ª Gala da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa, no Casino Estoril, o governante falou dos planos para as áreas que tutela, referindo que, no caso da ferrovia, “o investimento passa necessariamente pela renovação do material circulante”.

Esta é uma oportunidade à qual as empresas chinesas já estão a responder, em particular para os metros de Lisboa e do Porto, e desejamos que assim o possam continuar a fazer”, declarou.

Pedro Nuno Santos disse ainda que “o investimento que Portugal já está a fazer na modernização e na expansão da rede ferroviária nacional tem de representar uma oportunidade para recuperar a sua capacidade industrial de material circulante ferroviário”.

Segundo o governante, o executivo está aberto “à criação de parcerias tecnológicas com empresas chinesas que operem neste setor, atraindo investimento, partilhando conhecimento e honrando os 40 anos de relações diplomáticas” entre os dois países”.

O ministro recordou que o executivo está “a trabalhar numa versão atualizada do documento estruturante das opções de investimento para a próxima década”, o Programa Nacional de Investimentos, que “dará prioridade ao transporte ferroviário”.

Pedro Nuno Santos destacou também que está a decorrer o concurso público internacional para a construção de um novo terminal de contentores no porto de Sines, o terminal Vasco da Gama, num investimento de 650 milhões de euros.

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